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Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto
Licenciatura em Comunicação Empresarial
Introdução à Gestão
Docente: Susana Bernardino
Trabalho De Investigação sobre a Função de Gestão: Planeamento na
empresa Toyota Caetano Portugal S.A
Membros: Carlos Neto 2170333
Paulo Machado 2170762
Índice
Introdução..................................................................................................................................... 3
Apresentação e Historia da Empresa............................................................................................ 4
Missão: .......................................................................................................................................... 6
Valores........................................................................................................................................... 6
Visão da Empresa.......................................................................................................................... 6
Filosofia da Empresa ..................................................................................................................... 6
Estrutura do Grupo ....................................................................................................................... 7
Objetivos Globais .......................................................................................................................... 8
Objetivos para 2017...................................................................................................................... 8
Análise Interna e Externa.............................................................................................................. 9
Teoria ........................................................................................................................................ 9
Análise PEST á Toyota Caetano Portugal .................................................................................... 10
Analise Externa........................................................................................................................ 10
Variáveis Politico-Legais...................................................................................................... 10
Variáveis Socioculturais....................................................................................................... 11
Variáveis económicas.......................................................................................................... 12
Variáveis Tecnológicas ........................................................................................................ 12
Do ponto de vista interno: ...................................................................................................... 13
Análise SWOT .............................................................................................................................. 14
Análise SWOT do ponto de vista Externo................................................................................ 14
Do ponto de vista Interno ....................................................................................................... 15
Pontos fracos:...................................................................................................................... 15
Pontos fortes:...................................................................................................................... 16
Lista de veículos da marca Toyota comercializados em Portugal pela empresa e respectiva
importância. ................................................................................................................................ 17
Ciclo de vida de um produto:...................................................................................................... 18
Estratégias................................................................................................................................... 19
Planos.......................................................................................................................................... 20
Conclusão.................................................................................................................................... 21
Bibliografia / Webgrafia .............................................................................................................. 22
Introdução
O presente trabalho foi-nos proposto no âmbito da disciplina de Introdução à Gestão e
tem como objetivo fazer uma análise ao Planeamento da empresa Toyota Caetano
Portugal como um todo. Neste trabalho vamos aplicar os conhecimentos adquiridos
em contexto de sala de aula e aplica-los num caso prático de sucesso, como é o caso
da Toyota Caetano Portugal, e provar a importância do planeamento no sucesso de
uma empresa.
Ao longo deste trabalho irão ser abordados as várias fases do planeamento
estratégico tendo por base o mercado extremamente competitivo em que a Toyota
Caetano Portugal opera que é o setor automóvel.
A empresa que é objeto de estudo faz parte do Grupo Salvador Caetano SGPS, ao
mesmo tempo que é composta por várias subsidiárias essenciais ao funcionamento da
empresa e satisfação dos seus clientes, que é um fator fundamental no mercado em
que a empresa exerce as suas atividades devido a elevada competitividade e constante
mutação.
No entanto é de salientar que é no Planeamento da Toyota Caetano, propriamente
dita, que o trabalho se centra, não obstante, o mencionar desta estrutura em que a
empresa em questão se insere, e ao mesmo tempo é composta, é importante para a
melhor compreensão do mercado e do funcionamento da mesma bem como das
próprias estratégias da empresa
Assim sendo, é na elaboração dos planos da empresa e respetivas etapas em que o
trabalho se centra.
Apresentação e Historia da Empresa
A Toyota Caetano Portugal é uma empresa do ramo automóvel que se dedica á montagem,
importação e distribuição de veículos Toyota, bem como á construção de autocarros e
carroçarias em Portugal com a sua própria marca, e respetiva distribuição e comercialização. A
empresa dedica-se ainda á distribuição peças e prestação de serviços de assistência pós-venda
em Portugal e nos países em que esta presente dos veículos da marca Toyota e da sua própria
marca. Estas tarefas estão distribuídas em diferentes localizações.
Em Vila Nova de Gaia, onde é feita e tratada a importação de veículos, peças e prestação de
serviços de assistência técnica e serviços de pós-venda. Em Ovar é feita a montagem de
veículos e incorporação de componentes nos veículos e por fim no Carregado onde é feito
essencialmente a prestação de serviços e comercialização de veículos em larga escala. A
empresa possui outros colaboradores e fabricas espalhadas pelo país.
A empresa foi fundada em 1946 por Salvador Caetano e dedica-se a construção de carroçarias
para autocarros. A empresa foi pioneira, em Portugal, na implementação da técnica mista de
construção, utilizando madeira e aço, sendo que, em 1955, passa a construir carroçarias
inteiramente em metal. A década de 60 traz um clima constante de crescimento, a empresa
passa a fornecer autocarros á STCP- Sociedade de Transportes Coletivos do Porto e, em 1967,
dão-se as primeiras exportações para Inglaterra. Em 1968, a empresa passa a ser o
representante exclusivo da Toyota em Portugal e começa importar veículos Toyota para
Portugal e abre uma linha de montagem de veículos desta marca em 1971 em Ovar. Em 1973
são produzidos os primeiros reabastecedores para aviões.
A partir de 1985, a empresa inicia uma nova fase de crescimento e, especialmente, de
alargamento da gama de produtos e mercados, ainda mais forte que a anterior, usufruindo das
melhorias do ambiente económico que a década de 80 trouxe para Portugal, inclusive da
integração na CEE, a empresa envia a primeira encomenda de autocarros PRIMUS para a Grã-
Bretanha e no ano seguinte a exportação d autocarros para Espanha e em 1987 inicia a
exportação de autocarros para a Finlândia. No ano seguinte, em 1988, inicia-se a exportação
de autocarros para a Alemanha, Áustria, Bélgica, Holanda e Luxemburgo (BENELUX). Ainda
antes do fim da década, em 1989, é criada a filial da empresa no país vizinho, a Salvador
Caetano (Espanha) SA.
A última década do século XX, começa com o inicio da construção do autocarro COBUS
destinado a plataformas de aeroportos. Esta década fica marcada pelos esforços de
modernização dos processos produtivos da empresa com vista a melhorar a eficiência e
eficácia da empresa bem como posicionar-se melhor no mercado português e nos restantes
mercados em que a empresa opera, recebendo inclusive certificados de qualidade da própria
UE. Estes esforços foram sendo reconhecidos ainda mesma década por várias instituições e
organismos institucionais como o Governo, a Toyota Europa e a própria União Europeia. A
empresa continuou a adquirir empresas de menor dimensão mas cujo o seu potencial poderia
trazer mais valias para o grupo português, foi também nesta década, que a empresa pôs em
prática o seu próprio plano ambiental, “Empresa Verde” em 1997. A década não terminaria
sem a empresa se expandir para o mercado britânico através da aquisição integral da
CoachbuildersLimited.
No ano 2000, transição para o novo século, a empresa contava já com 400000 veículos de
vendas acumuladas e terminam as importações diretas do Japão face ao desenvolvimento da
empresa quer a nível nacional e da própria Toyota Europa. Ainda neste ano dá-se a introdução
do primeiro Híbrido em Portugal o Toyota Prius. No ano seguinte dá-se inicio ao plano de
requalificação da Rede de Concessionários da Toyota em Portugal.
Na primeira década do século XXI foi importante para a empresa. Em 2002 dá-se o inicio da
exportação da carrinha Dyna montada em Portugal e em 2005 a empresa Integra a rede de
distribuição de peças da Toyota Europa e logo no ano seguinte começa a distribuição de peças
para o mercado espanhol. Em 2007 a empresa muda a sua denominação social de Salvador
Caetano IMTV para Toyota Caetano Portugal SA.
Em 2011, o seu fundador Salvador Caetano morre deixando um grupo com quase 150
empresas, mais de 7000 colaboradores e uma fortuna de mais de 630 milhões de euros.
Missão:
A Toyota Caetano Portugal tem como objetivo possuir sempre um posicionamento de líder do
mercado em todas as áreas em que opera.
É uma Empresa estratega que, assentando na preocupação com os seus colaboradores e
clientes, será reconhecida como entidade íntegra na relação com o ambiente e comunidade,
empenhada na melhoria constante, e na permanente satisfação das necessidades do cliente.
Valores
As pessoas, o respeito pelo ambiente e o crescimento económico são pilares do nosso grupo.
Orientação permanente para a satisfação do Cliente.
Servir o maior número de pessoas respeitando a individualidade e dignidade de cada um.
Procurar o crescimento através da eficiência e eficácia da gestão.
Desenvolver uma cultura empresarial assente em princípios de equidade e justiça, da ética e
da moral.
Criar relações duradouras com parcerias a nível internacional.
Visão da Empresa
A Toyota Caetano Portugal será sempre uma referência em todas as áreas em que atua pela
sua capacidade de inovar, de responder a desafios e pela sua diversificação nos serviços que
oferece.
Filosofia da Empresa
A Filosofia que a Toyota Caetano Portugal SA usa e tem desenvolvido com os restantes
colaboradores quer do seu grupo empresarial, quer, com os restantes colaboradores da Toyota
a nível mundial tem sido com o objetivo de eliminar perdas, desigualdades e sobrecargas com
o objetivo de conseguir produzir com qualidade e a preços cada vez mais competitivos. O
sistema de produção é sempre ajustado para a produção, utilizando processos de simplificação
no trabalho, materiais e mão-de-obra tão eficientes quanto possível. Desta forma é utilizada
uma forma de produção que gere de forma integrada equipamentos, materiais e pessoas de
forma mais eficiente enquanto promove a saúde e segurança no trabalho.
Estrutura do Grupo
O Gerente Geral é o CEO da empresa, na hierarquia não existe nenhum superior. É o
responsável máximo de toda a empresa.
O Gerente de Pós-Venda é o responsável pela gestão deste departamento. Tem como
funções a encomenda de peças para automóveis e a fiscalização do trabalho.
O Gerente Comercial é o responsável máximo da venda de automóveis. É ele quem
delega funções aos inferiores hierárquicos.
O Gerente de Administração e Finanças é o responsável pela economia da empresa. É
ele quem aprova relatórios de contas.
O Coordenador CDC/F&I (Gestor de negócios) é responsável pelo financiamento ao
cliente.
O Gerente de Seminovos é o responsável por toda a atividade comercial de veículos
seminovos e usados.
O Coordenador de Recursos Humanos é o responsável pela contratação e demissão de
colaboradores, pagamento de salários e processos de reforma.
Objetivos Globais
Como principais objetivos globais a empresa presa acima de tudo pela satisfação dos seus
clientes através da colocação de veículos no mercado cada vez mais evoluídos, quer em
termos tecnológicos, quer em termos eficiência e sempre ao melhor preço possível.
A empresa preza, ainda, pela sua autonomia financeira, sendo que, desta forma, a eficiência
financeira é uma das prioridades da Toyota Caetano.
Continuar na vanguarda tecnológica dos veículos híbridos em Portugal e continuara a aposta
em desenvolver esforços no sentido de aumentar as vendas deste tipo de veículos num futuro
muito próximo.
A empresa esta também consciente da sua responsabilidade ambiental, por isso tem também
como objetivo a rigorosa implementação de das políticas internas ambientais e o cumprimento
das normas legais em vigor na área.
O bom aproveitamento de todos os recursos disponíveis com o objetivo de melhorar a
eficiência, eficácia e satisfazer os clientes e os próprios colaboradores.
A satisfação dos seus colaboradores e dos recursos humanos é também um objetivo claro para
a empresa, pessoal motivada contribui para o sucesso da empresa.
Objetivos para 2017
Segundo o Relatório De Contas 2016 a empresa cresceu a todos os níveis, sendo que os
objetivos para o ano de e2017 são:
Capitalizar os modelos mais representativos em termos de vendas - Yaris e Auris,
baseado no lançamento do Novo Yaris e no lançamento de uma série especial Auris;
Lançamento do Novo Modelo C-HR, que representa o alargamento da gama Toyota
ao importante segmento C-Crossover, (oferta única motorização híbrida neste
segmento) um dos segmentos com maior crescimento nos últimos anos.
Potenciar as vendas ao Cliente Empresa (segmento mais representativo do mercado
automóvel);
Reforçar a imagem e valor da Marca através da Inovadora Tecnologia
Híbrida,sustentada pelo lançamento da Nova Geração Prius Plug-in e do Novo Modelo
C-HR.
Potenciar a gama de comerciais, renovada em 2016 com as Novas Gerações dos
modelos Proace e Hilux.
Reforçar o posicionamento de inovação, alavancado na oferta alargada e exclusiva de
viaturas híbridas com design avançado;
Análise Interna e Externa
Teoria
Obedecendo as regras do planeamento estratégico, depois de serem estabelecidas a
missão, os objetivos genéricos e a filosofia da empresa, é necessário passar á segunda
fase do planeamento estratégico que consiste na análise do ambiente, quer interno
quer externo da organização. Nesta fase o trabalho dos gestores é entender o
ambiente geral, isto é o conjunto de forças que a empresa não consegue, ou não pode,
controlar. No entanto este conjunto de fatores e variáveis são extremamente
importantes, pois normalmente exercem uma força que muitas vezes as empresas não
estão preparadas para suportar da melhor maneira. Porém, a evolução da Gestão ao
longo dos tempos, principalmente durante o último século, tem provado que uma
análise correta do ambiente externo em que a empresa está inserida permite preparar
melhor a organização para possíveis choques do ambiente geral. Assim a correta
identificação desses fatores variáveis que normalmente são de rápida, ou pelo menos
de fácil, mutação, quer para melhor ou para pior permite criar, por exemplo,
procedimentos caso algo corra mal ou que não estava previsto. Podemos dar alguns
exemplos, a atividade económica as taxas de juros cobradas pelos bancos, queda do
consumo privado ou publico entre muitas outras. Como é óbvio a análise do ambiente
externo não passa só pela identificação de riscos, também inclui a identificação de
oportunidades do ambiente externo, por exemplo, aumento dos níveis de confiança
dos consumidores, aumento do rendimento disponível da famílias ou as facilidades de
crédito a taxas de juro mais baixos que permitam uma maior liquidez da empresa.
Tendo em conta estas variáveis externas a empresa terá de fazer uma análise interna
e perceber quais são os seus pontos fortes e os seus pontos fracos. Isto em relação ao
que o mercado pede e ao que a concorrência possui, ou não.
Uma correta análise do ambiente interno e externo é essencial para o estabelecimento
de objetivos específico realista, mas ao mesmo tempo ambiciosos. Permite também á
empresa obter um feedback correto de si mesmo e ao mesmo tempo da concorrência.
Desta forma a analise PEST e SWOT que foram desenvolvidos ao longo do século
passado com o objetivo de permitirem aos Gestores deduzir de forma relativamente
fácil e eficaz as potencialidades e perigos quer do ambiente geral quer do ambiente
interno. A análise PEST consiste na análise do ambiente externo da empresa tendo em
conta as variáveis políticas, económicas, socioculturais e tecnológicas, inclui ainda uma
análise interna a da empresa tendo em conta muitos fatores relevantes dependendo
do tamanho, da carteira de negócios e respetiva variedade. Para isso aborda alguns
fatores tais como a tecnologia usada nos modos de produção, avalia os próprios estilos
de gestão dos Gestores entre outros aspetos. A análise SWOT consiste na análise,
igualmente interna e externa empresa mas tendo em conta os pontos fortes da
empresa (strengts), pontos fracos (weakenesses), oportunidades (opportunities) e
ameaças (threats).
Análise PEST á Toyota Caetano Portugal
Analise Externa
Variáveis Politico-Legais.
Ao analisarmos as variáveis politico-legais podemos referir que a Toyota Caetano
Portugal, no mercado português, usufrui de um ambiente político relativamente
estável nos últimos anos. Desde as crises de 2007/2008 e de 2011 os governos em
Portugal tem sido relativamente estáveis não tendo havido crises políticas que
abalassem os Governos ao ponto de estes ficarem sem condições para governar e
lançaram o país para um período incerteza política que normalmente implicam sempre
um conjunto de fatores negativos na economia e nos mercados. Principalmente desde
2015 com o atual Governo, que de forma surpreendente e inédita na História da
democracia portuguesa, conseguiu formar um Governo com um acordo de apoio
parlamentar, mesmo que o partido que esteja no poder ter sido “apenas” o segundo
mais votado nas respetivas eleições. O governo anterior, embora um pouco mais
atribulado devido a grave situação do país também deu os eu contributo apara a
estabilidade atual pois face a uma situação socioeconómica mais grave “sobreviveu”
(para o bem do país e da economia).
Do ponto de vista legal, o Estado português ainda é um Estado burocrático, no
entanto nos últimos anos temos assistido a algumas medidas no sentido de o
desburocratizar, através da eliminação de alguns processos e descentralização de
outros que tem facilitado os processos de atividade das empresas. No que toca a
legislação laboral desde as crises de 2007/2008 e de 2011/2012 sofrem grandes
transformações, por exemplo nessa altura foi facilitado o processo de despedimento,
mas a verdade é que desde essa altura a legislação laboral em Portugal não sofreu
grandes alterações, ainda que o Governo atual tenha tomado algumas medidas no
sentido de proteger mais os direitos dos trabalhadores e de não ceder numa redução
mais acentuada dos impostos sobre as empresas.
Do ponto de vista fiscal, o sistema fiscal português tem vindo a sofrer grandes
alterações, praticamente desde o inicio do século que os impostos tinham vindo a
subir, com particular ênfase entre 2011 e 2013. Porém nos últimos anos temos
assistido a uma redução dos impostos diretos, isto é que são cobrados de forma direta
as empresas e aos cidadãos, mas ao mesmo tempo a um aumento gradual dos
impostos indiretos através do aumento de taxas já existentes e através da criação de
outras, em muitos destes impostos indiretos estão incluídos impostos relacionados
com os setor automóvel, imposto único de circulação ou impostos sobre a compra de
carros. Esta subida de impostos no setor não tem, no entanto, afetado a sua tendência
de crescimento. No entanto, a prioridade em matérias de descidas de impostos por
parte do atual governo tem sido os impostos sobre as famílias, que no entanto, não
deixa de ser uma potencialidade devido ao maior rendimento disponível.
Do ponto de vista ambiental, podemos considerar que o Estado Português tem sido
cada vez mais duro em questões desta matéria e tem incentivado as empresas a
cumprirem estas normas. Normas que, ou advêm de iniciativas do poder politico
português ou normas comunitárias (que existem em todos os estados da UE) bem
como, Acordos Internacionais (Quioto, ou mais recentemente, Paris). Possíveis acordos
que Portugal assine de âmbito internacional, ou vontade política, podem ter
implicações na empresa, porém, as próprias empresas tem-se consciencializado cada
vez mais sobre questões ambientais. As multas por incumprimento são relativamente
elevadas.
Do ponto de vista comercial, Portugal como membro da União Europeia (UE), possui
uma legislação muito parecida aos restantes Estados-membros, muito por força do
cariz comercial que UE, isto permite que empresas como a Toyota Caetano Portugal,
que se dedicam á montagem e comercialização de veículos, que, ou são importados,
ou as suas componentes importadas e montadas em fabricas dos Grupo Toyota Europa
espalhadas por países da UE para Portugal. Assim a empresa usufrui da livre circulação
de capitais, bens, serviços e pessoas nos Estados do Espaço Schengen, no qual Portugal
faz parte.
Variáveis Socioculturais
Ao nível sociocultural, Portugal encontra-se numa situação em que a sociedade ainda
esta a “sarar” algumas “feridas” abertas durante o período de ajustamento que as
contas publicas e a economia no geral passaram nos últimos anos. No entanto, ainda é
possível verificar que em termos socioeconómicos a economia ainda não esta aos
níveis pré-crise. De uma maneira geral, a população portuguesa esta envelhecer cada
vez mais, o número total de residentes baixou significativamente, segundo dados do
Instituto Nacional de Estatística a população residente tem vindo a baixar pelo que isso
se traduz numa redução do mercado potencial, e a tendência é de queda, tal como na
maioria dos países desenvolvidos. Em relação aos rendimentos disponíveis das famílias
sofreram uma forte queda nos últimos anos encontrando-se atualmente em
recuperação, exemplos disso tem sido o aumento do salário mínimo e médio,
atualmente nos 557 euros e 846 euros respetivamente. A redução dos impostos sobre
as famílias e particulares que traduz, na teoria, num aumento dos rendimentos
disponíveis, no entanto, os níveis de poupança da economia portuguesa tem
permanecido particularmente baixos o que não é alheio ao aumento do consumo e da
concessão de crédito a particulares evidenciados pelos dados do INE e da PORDATA. Se
é verdade que os rendimentos das famílias aproxima-se dos valores pré-crise também
é verdade que a sua distribuição é muito desigual a comprovar isso é o índice de Gini,
que em Portugal se situa nos 33,5%, segundo dados da PORDATA o que mostra uma
grande disparidade entre os que mais ganham e os que menos ganham. O elevado
endividamento das famílias e as maiores dificuldades ao crédito também podem ter
muito peso na hora de decidir comprar carro. As projeções apontam para uma
tendência de aumento do consumo, o que se traduz num aumento das oportunidades
de negócio.
Variáveis económicas
Em termos macroeconómicos a economia portuguesa encontra-se na melhor fase da
última década, segundo o Banco de Portugal o PIB deve avançar 2,5% este ano e 2% no
próximo ano. Em termos de capacidade e financiamento pode-se considerar que o
momento é relativamente favorável, segundo dados da PORDATA, os juros cobrados
pelos bancos nos empréstimos quer a particulares e as empresas, sendo que estas
ultima beneficiam de juros ainda mais baixos, em parte isto é explicado pela
reestruturação e recuperação do sistema financeiro português outro fator é a politica
atual de Banco Central Europeu, que praticamente não cobra juros aos bancos que se
financiam junto desta instituição o que tem ajudado as empresas a financiarem-se a
juros mais baixos. O aumento do rendimento disponível das famílias que tem
aumentado bem como o salário médio e salário mínimo. Importante também o
aumento do numero de pessoas com trabalho, isto é redução da taxa de desemprego
que já esta em níveis pré-crise. A taxa de inflação é muito baixa e acima de tudo está
controlada á décadas, o consumo de energia tem vindo a recuperar o que no geral se
traduz num aumento das atividades económicas. O custo da energia aumentou muitos
nos últimos anos, porem a tendência atual é para uma certa estabilização.
Variáveis Tecnológicas
O mundo está cada vez mais globalizado e as tecnologias foram, são e vão continuar
ser uma base de um mundo cada vez mais globalizado. Qualquer que seja a empresa
não poderá por de lado essas variáveis para um correto planeamento estratégico.
Segundo os dados do, INE/PORDATA, as empresas portuguesas gastaram 2,3 mil
milhões de euros em I&D enquanto o Estado tinha alocados para 2017, 1,8 mil milhões
de euros no neste indicador. De uma forma muito geral ao todo, em Portugal, são
investidos em I&D quase 3 mil milhões antes da crise de 2011. A estes valores ainda se
somam alguns fundos comunitários para estes fins. Por outro lado tem-se assistido a
um esforço por parte das empresas e do Governo em apoiar o desenvolvimento de
tecnologia no país.
Os esforços tecnológicos do país pode também ser comprovado através do registo de
patentes, quer por nacionais, quer por estrangeiros, que tem disparado nos últimos 15
anos, em 2016 foram, mais de 800.
Dados do INE/PORDATA mostram que a economia portuguesa apresenta um nível
extremamente elevado de computação em 2017 98,7% das empresas tinham
computador.
Do ponto de vista interno:
É uma empresa que continua a apostar nos automóveis híbridos e no seu
desenvolvimento tecnológico, sendo essa a sua principal preocupação de âmbito
tecnológico, com vista torná-los mais acessíveis e massificar as suas vendas, para isso,
conta com colaboração da Toyota Motor Europe. A empresa representa 4,1% do
mercado de veículos ligeiros e 30% do mercado de veículos industriais, as viaturas
Lexus representam 0,7% do mercado. A empresa utiliza as maquinarias de montagem
sofisticadas capazes de ombrear a nível europeu, isto é, a empresa utiliza maquinaria
de montagem ao mesmo nível das empresas que colaboram com a Toyota Motor
Europe no resto do continente.
Possui ainda, politicas de motivação múltiplas, que consistem em prémios trimestrais
por cumprimento de objetivos de vários tipos. Cada vendedor pode receber por
exemplo, até uma percentagem de 12% das receitas por cada financiamento
conseguido para a venda de um veículo, dependendo do número de financiamentos.
Existem ainda, prémios de produtividade que podem ascender aos 3000 euros caso o
vendedor venda 27 veículos num trimestre, sendo que o valor mínimo é 150 euros,
caso venda no mínimo 9 veículos num trimestre. A empresa possui ainda prémios de
formação.
Apesar de a faturação da empresa ter ascendido aos 337 milhões de euros em 2016 e
de ter uma autonomia financeira de 46,3%, a verdade é que a empresa possui um
passivo que de acordo com o Relatório de Contas de 2016 ascendia aos 245 milhões de
euros e um prejuízo de 2,3 milhões o que no entanto se deveu a necessidades de
investimento industrial e transporte da empresa. A Toyota Caetano continua ser a
única empresa com o monopólio da importação de veículos da marca Toyota em
território nacional, por outro lado possui instalações de montagem em Ovar para esse
efeito com a mais alta tecnologia Toyota Motor Europe. É preciso salientar que
empresa possui concessionários espalhados por todos os distritos do país que
comercializam todas as marcas á exceção da Ford, por outro lado a empresa esta
presente noutros mercados como Cabo Verde, Espanha, França, Alemanha e Reino
Unido, ao mesmo tempo, que estabeleceu contratos com outras empresas em
mercados que não está presente de forma assídua, o que lhe permitiu por exemplo,
que autocarros da sua marca circulem em estradas chinesas.
Análise SWOT
A Toyota Caetano Portugal está inserida num mercado extremamente competitivo,
todos os anos saem novos modelos cada vez mais sofisticados que põem á prova a
capacidade de inovar por parte da empresa. No entanto, a história recente da empresa
tem provado que esta soube sempre impor, com sucesso, os seus produtos no
mercado.
Com certeza que, para tal sucesso alcançado, foi necessário ser inovador, paciente,
não ter medo de arriscar e possuir uma excelente noção do mercado e ao mesmo
tempo da empresa como um todo, que lhe permitisse perceber o que a empresa tinha
de igual, ou melhor, que os concorrentes mais próximos e o que estava menos bem em
relação aos mesmos.
A análise SWOT, encaixa-se perfeitamente nas necessidades de visão de mercado e
visão interna da empresa que a empresa necessita de possuir para conseguir manter e
aumentar a confiança do mercado.
Análise SWOT do ponto de vista Externo.
Do ponto de vista externo, existem um conjunto de forças que a empresa não pode
controlar, estas podem afetar as empresas de forma positiva oi negativa que por sua
vez podem refletir-se em desvios positivos ou negativos. Obedecendo as regras da
análise SWOT.
Ao analisarmos o ambiente externo podemos identificar Oportunidades, fatores que
a empresa deve aproveitar para potencializar os seus pontos fortes e minimizar os seus
pontos fracos. Ameaças, isto é, fatores que podem prejudicar o desempenho da
empresa ao ponto de anular, ou pelo menos prejudicar, os pontos fortes da empresa e
por, ainda mais em evidencia os pontos fracos.
Do ponto de vista das Oportunidades, podemos identificar algumas oportunidades,
em primeiro lugar, segundo o relatório de contas da empresa o mercado espectável de
vendas de veículos para o ano de 2017 terá um aumento de 1% e continua com
perspetivas de aumento.
Aumentos do mercado de veículos híbridos, no qual a Toyota é líder em Portugal, as
vendas de veículos híbridos ligeiros já representam 25% das vendas totais da empresa.
A que se soma o facto de os veículos eléctricos com uma autonomia minimamente
razoável ainda serem relativamente caros para grande parte da sociedade portuguesa,
ao mesmo tempo que os combustíveis de origem fóssil terem subido muito nos
últimos 15 anos. Desta forma os veículos híbridos parecem conquistar os seus lugares
no mercado português e são cada vez mais importantes para a empresa
Aumento espectável da indústria automóvel em Portugal e das exportações destes
produtos, segundo a AICEP, que pode traduzir-se num aumento de produção das
linhas de montagem da Toyota Caetano Portugal e respetivas peças.
Como ameaças podemos identificar o risco constante de novos produtos, isto é,
veículos cada vez mais sofisticados e eficientes por parte da concorrência, o que obriga
a empresa a um constante esforço pela inovação, tal facto justifica porque é que,
normalmente, periodicamente saem para o mercado novos veículos das diferentes
marcas concorrentes da Toyota Caetano Portugal.
Aumentos de impostos sobre a compra de veículos novos que pode desincentivar o
interesse de potenciais clientes.
Uma outra ameaça é a maior dificuldade de acesso ao crédito nos dias que correm, é
verdade que á relativamente pouco tempo as dificuldades eram maiores do que são
hoje, no entanto os juros são mais elevados que antes da crise, aliado aos constantes
aumentos de impostos sobre a compra e circulação de veículos pode fazer com que
muitos particulares, famílias e até empresas pensem duas vezes antes de optar pela
compra de veículos novos.
Do ponto de vista Interno
Pontos fracos:
Como pontos fracos da empresa talvez seja a baixa quota de mercado que a empresa
possui comparativamente com outras marcas como a Renault ou a Peugeot e até
mesmo a Mercedes-Benz ou a BMW que são marcas mais caras.
O elevado passivo que segundo o relatório de contas de 2016 ascendia aos 245
milhões de euros o que obviamente tem implicações negativas nas contas da empresa,
pois limita o seu orçamento, investimentos e de uma forma geral a tranquilidade
financeiras da empresa devido aos muitos cuidados com a sua ter com a sua gerência e
prazos para saldar esses compromissos financeiros e os recursos que consome. No ano
de 2016, a empresa acabou o ano com capitais próprios negativos. No relatório de
contas da empresa é possível verificar uma certa preocupação da empresa com a sua
exposição á variações das taxas de câmbio, de juro e risco de crédito em muito devido
aos programas de financiamento que a empresa promove. As variações de juros
também são uma constante preocupação da empresa devido ao seu elevado passivo,
ainda que a empresa tenha um departamento especializado que acompanha a par e
passo as ações financeiras da empresa. O risco da Taxa de cambio, é outra
preocupação porque é uma empresa que esta presente em vários mercados. Neste
caso, os mercados Britânico e cabo-verdiano estão mais relacionados com este
problema devido ao facto de não pertencerem á Zona Euro. São moedas muito mais
suscetíveis a variações bruscas de mercado.
Pontos fortes:
Talvez o primeiro ponto forte que deve ser mencionado é a longa e larga experiencia
no mercado automóvel que a Toyota Caetano Portugal possui, são mais de 70 anos de
atividade. A larga experiencia e a antiguidade da empresa é respeitável e como tal isso
tem implicações na motivação dos seus elementos em querer fazer mais e melhor. Em
seguida o facto de empresa estar distribuída por todos os distritos do país e ser o único
importador português autorizado a importar veículos da marca Toyota para Portugal
dá, á empresa, retira-lhe de certa forma alguma concorrência no mercado português.
Por outro lado, o grupo variou as áreas em que esta inserido, e adquiriu ao longo do
tempo vários concessionários distribuídos pelo país autorizados a comercializar
veículos de outras marcas, rentabilizando assim, a sua experiencia, ao mesmo tempo
que lhe permitiu aumentar a sua no setor.
Por outro lado, grande parte dos pontos fracos que foram aqui mencionados a
empresa possui mecanismos de controlo desses riscos. Em relação ao controlo de
crédito concedido a particulares para comprar veículos da marca, a empresa possui
mecanismos de controlo nomeadamente, seguros, cartas de crédito e um
departamento especializado na área. Em relação aos riscos decorrentes das possíveis
variações taxas de câmbio a empresa a empresa cobre esses riscos, pelo menos de
forma parcial, com derivados financeiros.
Em relação aos possíveis riscos de liquidez, face ao elevado passivo a empresa, esta
faz a sua gestão através de um planeamento sólido, consistente e sistemático que
passa por horizontes temporais que vão desde o horizonte semanal até ao plurianual.
Outra estratégia é diversificação das fontes de financiamento e das maturidades de
pagamento de modo a evitar que que haja picos de pagamentos e distribuindo a divida
ao longo tempo facilitando assim a sua gestão e respectivo pagamento. Permite, ainda,
diminuir o seu peso nas contas anuais da empresa e facilita o planeamento financeiro.
A empresa recorre ainda a outras operações financeiras como divida de curto prazo,
contratação de Bancos ou papel comercial. A Toyota Caetano Portugal registou
também um aumento de 13,9% em vendas de acessórios, ascende a milhões de euros
o que corresponde a uma fonte de receita extra. Por fim, de salientar a quota de
mercado de 30% em veículos industriais o que lhe permite se o que lhe permite se lide
deste mercado em Portugal.
Lista de veículos da marca Toyota comercializados em Portugal pela empresa
e respectiva importância.
Híbridos: 40%
Yaris: 30%
Auris: 35%
Prius: 5%
RAV4: 5%
C-HR: 25%
Motores de combustão:60%
Aygo: 10%
Yaris: 20%
Auris: 30%
Corolla: 5%
Verso: 2%
Avensis: 10%
GT86: 1%
RAV4: 5%
C-HR: 5%
Land Cruiser: 1%
Hilux: 6%
PROACE: 5%
Ciclo de vida de um produto:
O ciclo vida de um produto consiste, de uma forma genérica, ao comportamento das
vendas de um produto no mercado. Por norma esse comportamento passa por quatro
fases distintas a fase de introdução, crescimento, maturidade e declínio.
A fase de introdução consiste no choque do produto com o mercado, geralmente as
empresas apostam na divulgação e este tem vendas relativamente reduzidas.
Empresas como a Toyota apostam muito no marketing para divulgar os seus novos
modelos, daí o facto da quantidade de anúncios a novos modelos feitas pelos
concorrentes nos diferentes modelos, especialmente os novos. De seguida,
normalmente, segue-se uma fase de aceitação de do produto e as vendas começam a
a crescer, muitas vezes, no setor automóvel, os veículos costumam ganhar prémios em
diversas categorias, sendo que muitas as empresas, deste setor apoiam-se nisso como
uma estratégia para impor os novos modelos no mercado. Esta é uma fase em que é
necessário continuar a investir no produto. A fase que se segue é fase da maturidade
aqui os produtos já tem uma quota de mercado mais desenvolvida e as suas receitas
são extremamente importantes para a empresa. Nesta fase o crescimento das vendas
estagna e atinge o seu máximo. Por fim, regra geral, segue-se uma fase de declínio em
que por força de vários motivos o produto deixa de satisfazer o mercado.
No setor automóvel este ciclo de vida dos produtos verifica-se de forma muito
acentuada. Fazendo uma analogia com o setor automóvel, a fase da introdução
corresponderia á entrada de novos modelos no mercado, a fase de crescimento
corresponde ao seu crescimento em volume de unidades e de certa forma á tendência
de escolha dos consumidores, os veículos que melhor satisfazerem as tendências e
necessidades do mercado conquistarão o seu lugar. A fase se maturidade corresponde
assim ao período de maiores vendas e faturação. O declínio corresponde ao fim de
vida do produto e é nesta altura que normalmente surgem os novos modelos, embora
hoje em dia o mais comum é surgirem versões mais modernas e tecnologicamente
mais avançadas dos modelos já existentes.
Figura 1: Modelo de ciclo de vida.
Estratégias
A empresa Toyota Caetano Portugal S.A define estratégias num ramo de negócio
específico, neste caso o setor automóvel. São várias as estratégias adotadas pela
empresa, todas elas com âmbitos diferentes.
No âmbito das estratégias globais, com foco no crescimento por concentração de
desenvolvimento de produto, a empresa aposta na venda de automóveis híbridos, os
quais considera ideias para um crescimento num futuro muito próximo tendo em
conta o facto de o automóvel híbrido ser a melhor solução no que toca á eficiência das
deslocações visto que os custos com combustível são bastante reduzidos em relação
aos automóveis que possuem apenas motor de combustão. Para além disso, os
automóveis híbridos enquadram-se na defesa do meio ambiente, visto que produzem
muito menos emissões de CO2 que os restantes veículos o que vai de encontro às
políticas de defesa ambiental da empresa o que pode ser considerado, também, uma
estratégia de diferenciação de produto. A marca Toyota desenvolve motores híbridos
desde 1997 daí os automóveis serem de grande fiabilidade. Apesar da experiência no
desenvolvimento destes produtos, o mercado ainda não está a esse nível visto que só
a relativamente pouco tempo os automóveis híbridos começaram a ser vendidos em
massa. No entanto, a empresa crê que a perspetiva de mercado vá mudar já que
existem vários incentivos à compra de carros híbridos plug-in, como por exemplo a
dedução de impostos.
Em termos de integração vertical, a empresa tem, ao longo da sua história adquirido
varias empresas do mesmo ramo (Baviera, Fernando Simão e filhos Lda.)
Para além da importação e venda de automóveis (novos, seminovos e usados), a
empresa dispõe ainda de serviços de manutenção certificados, abrangendo assim a
totalidade do setor automóvel o que se enquadra nas estratégias de áreas de negócios
nomeadamente estratégias de foco, neste caso no produto, já comercializado e na
satisfação do próprio cliente.
Quando o negócio mergulha numa fase negativa, a empresa precisa de uma estratégia
de turnaround. Para esse efeito, a redução dos preços dos automóveis é utilizada para
combater essa má fase. Existem duas maneiras de reduzir os preços: a primeira passa-
se numa fase em que é necessário escoar o stock daí serem feitas campanhas de
descontos agressivas; a segunda passa pelos veículos de cortesia – veículos que são
utilizados pelos colaboradores da empresa num prazo máximo de 6 meses e que
depois são colocados no mercado a preços muito mais baixos visto que têm um
estatuto de seminovos.
O facto de a Toyota Caetano Portugal S.A ser importadora oficial da marca Toyota em
Portugal faz com que a empresa atinga a liderança pelo custo, visto que a mesma
fornece os veículos de marca Toyota para todos os concessionários do país e para além
disso, tira partido da condição de importadora, conseguindo assim maiores margens
de lucro nos automóveis.
É de salientar também o facto de a Toyota Caetano Portugal S.A apostar na expansão
da empresa, estando sempre à procura de novas oportunidades de negócio – a
aquisição de concessões de novas marcas de automóveis é um exemplo disso.
Planos
Os gestores operacionais na Toyota Caetano Portugal S.A cumprem procedimentos
estipulados pela empresa no que toca aos automóveis usados. Por exemplo, quando
um cliente no ato da compra de um automóvel deixa o seu automóvel usado para
retoma, o gestor operacional tem de atribuir um valor comercial ao veículo mediante
uma avaliação profunda sem necessitar da intervenção de um superior hierárquico.
Os planos orçamentais abrangem todos os níveis da gestão na atribuição de
recompensas de trabalho, mais concretamente comissões por realização de objetivos
previamente estipulados.
Os planos contingentes desta empresa são os serviços pós-venda. Isto é, a assistência
ao automóvel depois de este ser vendido ao cliente. O pós-venda é uma espécie de
recurso que a empresa tem para manter uma margem de lucro quando o setor
automóvel está em baixo.
Nos planos políticos apresenta-se a situação do desconto feito ao cliente por parte da
empresa. É algo predefinido que tem duas variantes: a primeira é o desconto a um
privado, isto é, a qualquer pessoa que compre um automóvel; a segunda é o desconto
a uma empresa que compra um grande número de veículos e que obviamente terá
uma margem de desconto maior.
Conclusão
Neste trabalho abordámos o tema “Planeamento da empresa Caetano Toyota Portugal
S.A” e concluímos que o planeamento desta empresa foi e continua a ser muito bem
conseguido já que os resultados do mesmo têm sido, ao longo dos anos, muito
satisfatórios. Se o propósito de uma boa gestão é a obtenção de grandes resultados, a
Caetano Toyota Portugal S.A é um dos melhores exemplos disso.
Não foi possível cumprir na totalidade os objetivos a que nos propusemos. Apesar de
muita pesquisa e a ajuda de um colaborador da empresa, não foi possível recolher
todas as informações, visto que algumas delas são confidenciais.
Este trabalho foi muito importante para o aprofundamento deste tema; apesar de esta
temática já ter sido lecionada nas aulas, é sempre bom desenvolver as nossas
competências no que toca ao planeamento e nada melhor do que uma atividade
prática para consolidar conhecimentos.
Bibliografia / Webgrafia
Relatório de contas da empresa Caetano Toyota Portugal referente ao ano de 2016
https://www.toyota.pt/index.json
http://www.toyotacaetano.pt/
https://www.pordata.pt/Portugal/Indicadores+de+envelhecimento+segundo+os+Cens
os++-525
https://www.pordata.pt/Portugal/%C3%8Dndice+de+Gini+(percentagem)-2166
https://www.pordata.pt/Portugal/Rendimento+m%C3%A9dio+dispon%C3%ADvel+das
+fam%C3%ADlias-2098
http://expresso.sapo.pt/economia/2017-12-15-Banco-de-Portugal-mais-otimista-
sobre-a-economia
https://www.pordata.pt/Portugal/Taxas+de+juro+sobre+novas+opera%C3%A7%C3%B
5es+de+empr%C3%A9stimos+(m%C3%A9dia+anual)+a+empresas+total+e+por+escal%
C3%A3o+de+cr%C3%A9dito-2847
https://www.pordata.pt/Portugal/Montantes+de+empr%C3%A9stimos+concedidos+n
o+ano+a+empresas+total+e+por+escal%C3%A3o+de+cr%C3%A9dito-2846
https://www.pordata.pt/Portugal/Taxas+de+juro+sobre+novas+opera%C3%A7%C3%B
5es+de+empr%C3%A9stimos+(m%C3%A9dia+anual)+a+particulares+total+e+por+tipo
+de+finalidade-2845
https://www.pordata.pt/Portugal/Dota%C3%A7%C3%B5es+or%C3%A7amentais+p%C
3%BAblicas+para+investiga%C3%A7%C3%A3o+e+desenvolvimento+(I+D)-1098
https://www.pordata.pt/Portugal/Despesas+em+actividades+de+investiga%C3%A7%C
3%A3o+e+desenvolvimento+(I+D)+total+e+do+sector+empresas-774
https://www.pordata.pt/Portugal/Inven%C3%A7%C3%B5es+patentes+pedidos+e+con
cess%C3%B5es+da+Via+Nacional-1206
https://www.pordata.pt/Subtema/Portugal/Sociedade+de+Informa%C3%A7%C3%A3o
+e+Telecomunica%C3%A7%C3%B5es-92
http://www.toyotacaetano.pt
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Gestão:Planeamento da Toyota Caetano Portugal

  • 1. Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto Licenciatura em Comunicação Empresarial Introdução à Gestão Docente: Susana Bernardino Trabalho De Investigação sobre a Função de Gestão: Planeamento na empresa Toyota Caetano Portugal S.A Membros: Carlos Neto 2170333 Paulo Machado 2170762
  • 2. Índice Introdução..................................................................................................................................... 3 Apresentação e Historia da Empresa............................................................................................ 4 Missão: .......................................................................................................................................... 6 Valores........................................................................................................................................... 6 Visão da Empresa.......................................................................................................................... 6 Filosofia da Empresa ..................................................................................................................... 6 Estrutura do Grupo ....................................................................................................................... 7 Objetivos Globais .......................................................................................................................... 8 Objetivos para 2017...................................................................................................................... 8 Análise Interna e Externa.............................................................................................................. 9 Teoria ........................................................................................................................................ 9 Análise PEST á Toyota Caetano Portugal .................................................................................... 10 Analise Externa........................................................................................................................ 10 Variáveis Politico-Legais...................................................................................................... 10 Variáveis Socioculturais....................................................................................................... 11 Variáveis económicas.......................................................................................................... 12 Variáveis Tecnológicas ........................................................................................................ 12 Do ponto de vista interno: ...................................................................................................... 13 Análise SWOT .............................................................................................................................. 14 Análise SWOT do ponto de vista Externo................................................................................ 14 Do ponto de vista Interno ....................................................................................................... 15 Pontos fracos:...................................................................................................................... 15 Pontos fortes:...................................................................................................................... 16 Lista de veículos da marca Toyota comercializados em Portugal pela empresa e respectiva importância. ................................................................................................................................ 17 Ciclo de vida de um produto:...................................................................................................... 18 Estratégias................................................................................................................................... 19 Planos.......................................................................................................................................... 20 Conclusão.................................................................................................................................... 21 Bibliografia / Webgrafia .............................................................................................................. 22
  • 3. Introdução O presente trabalho foi-nos proposto no âmbito da disciplina de Introdução à Gestão e tem como objetivo fazer uma análise ao Planeamento da empresa Toyota Caetano Portugal como um todo. Neste trabalho vamos aplicar os conhecimentos adquiridos em contexto de sala de aula e aplica-los num caso prático de sucesso, como é o caso da Toyota Caetano Portugal, e provar a importância do planeamento no sucesso de uma empresa. Ao longo deste trabalho irão ser abordados as várias fases do planeamento estratégico tendo por base o mercado extremamente competitivo em que a Toyota Caetano Portugal opera que é o setor automóvel. A empresa que é objeto de estudo faz parte do Grupo Salvador Caetano SGPS, ao mesmo tempo que é composta por várias subsidiárias essenciais ao funcionamento da empresa e satisfação dos seus clientes, que é um fator fundamental no mercado em que a empresa exerce as suas atividades devido a elevada competitividade e constante mutação. No entanto é de salientar que é no Planeamento da Toyota Caetano, propriamente dita, que o trabalho se centra, não obstante, o mencionar desta estrutura em que a empresa em questão se insere, e ao mesmo tempo é composta, é importante para a melhor compreensão do mercado e do funcionamento da mesma bem como das próprias estratégias da empresa Assim sendo, é na elaboração dos planos da empresa e respetivas etapas em que o trabalho se centra.
  • 4. Apresentação e Historia da Empresa A Toyota Caetano Portugal é uma empresa do ramo automóvel que se dedica á montagem, importação e distribuição de veículos Toyota, bem como á construção de autocarros e carroçarias em Portugal com a sua própria marca, e respetiva distribuição e comercialização. A empresa dedica-se ainda á distribuição peças e prestação de serviços de assistência pós-venda em Portugal e nos países em que esta presente dos veículos da marca Toyota e da sua própria marca. Estas tarefas estão distribuídas em diferentes localizações. Em Vila Nova de Gaia, onde é feita e tratada a importação de veículos, peças e prestação de serviços de assistência técnica e serviços de pós-venda. Em Ovar é feita a montagem de veículos e incorporação de componentes nos veículos e por fim no Carregado onde é feito essencialmente a prestação de serviços e comercialização de veículos em larga escala. A empresa possui outros colaboradores e fabricas espalhadas pelo país. A empresa foi fundada em 1946 por Salvador Caetano e dedica-se a construção de carroçarias para autocarros. A empresa foi pioneira, em Portugal, na implementação da técnica mista de construção, utilizando madeira e aço, sendo que, em 1955, passa a construir carroçarias inteiramente em metal. A década de 60 traz um clima constante de crescimento, a empresa passa a fornecer autocarros á STCP- Sociedade de Transportes Coletivos do Porto e, em 1967, dão-se as primeiras exportações para Inglaterra. Em 1968, a empresa passa a ser o representante exclusivo da Toyota em Portugal e começa importar veículos Toyota para Portugal e abre uma linha de montagem de veículos desta marca em 1971 em Ovar. Em 1973 são produzidos os primeiros reabastecedores para aviões. A partir de 1985, a empresa inicia uma nova fase de crescimento e, especialmente, de alargamento da gama de produtos e mercados, ainda mais forte que a anterior, usufruindo das melhorias do ambiente económico que a década de 80 trouxe para Portugal, inclusive da integração na CEE, a empresa envia a primeira encomenda de autocarros PRIMUS para a Grã- Bretanha e no ano seguinte a exportação d autocarros para Espanha e em 1987 inicia a exportação de autocarros para a Finlândia. No ano seguinte, em 1988, inicia-se a exportação de autocarros para a Alemanha, Áustria, Bélgica, Holanda e Luxemburgo (BENELUX). Ainda antes do fim da década, em 1989, é criada a filial da empresa no país vizinho, a Salvador Caetano (Espanha) SA. A última década do século XX, começa com o inicio da construção do autocarro COBUS destinado a plataformas de aeroportos. Esta década fica marcada pelos esforços de modernização dos processos produtivos da empresa com vista a melhorar a eficiência e eficácia da empresa bem como posicionar-se melhor no mercado português e nos restantes mercados em que a empresa opera, recebendo inclusive certificados de qualidade da própria UE. Estes esforços foram sendo reconhecidos ainda mesma década por várias instituições e
  • 5. organismos institucionais como o Governo, a Toyota Europa e a própria União Europeia. A empresa continuou a adquirir empresas de menor dimensão mas cujo o seu potencial poderia trazer mais valias para o grupo português, foi também nesta década, que a empresa pôs em prática o seu próprio plano ambiental, “Empresa Verde” em 1997. A década não terminaria sem a empresa se expandir para o mercado britânico através da aquisição integral da CoachbuildersLimited. No ano 2000, transição para o novo século, a empresa contava já com 400000 veículos de vendas acumuladas e terminam as importações diretas do Japão face ao desenvolvimento da empresa quer a nível nacional e da própria Toyota Europa. Ainda neste ano dá-se a introdução do primeiro Híbrido em Portugal o Toyota Prius. No ano seguinte dá-se inicio ao plano de requalificação da Rede de Concessionários da Toyota em Portugal. Na primeira década do século XXI foi importante para a empresa. Em 2002 dá-se o inicio da exportação da carrinha Dyna montada em Portugal e em 2005 a empresa Integra a rede de distribuição de peças da Toyota Europa e logo no ano seguinte começa a distribuição de peças para o mercado espanhol. Em 2007 a empresa muda a sua denominação social de Salvador Caetano IMTV para Toyota Caetano Portugal SA. Em 2011, o seu fundador Salvador Caetano morre deixando um grupo com quase 150 empresas, mais de 7000 colaboradores e uma fortuna de mais de 630 milhões de euros.
  • 6. Missão: A Toyota Caetano Portugal tem como objetivo possuir sempre um posicionamento de líder do mercado em todas as áreas em que opera. É uma Empresa estratega que, assentando na preocupação com os seus colaboradores e clientes, será reconhecida como entidade íntegra na relação com o ambiente e comunidade, empenhada na melhoria constante, e na permanente satisfação das necessidades do cliente. Valores As pessoas, o respeito pelo ambiente e o crescimento económico são pilares do nosso grupo. Orientação permanente para a satisfação do Cliente. Servir o maior número de pessoas respeitando a individualidade e dignidade de cada um. Procurar o crescimento através da eficiência e eficácia da gestão. Desenvolver uma cultura empresarial assente em princípios de equidade e justiça, da ética e da moral. Criar relações duradouras com parcerias a nível internacional. Visão da Empresa A Toyota Caetano Portugal será sempre uma referência em todas as áreas em que atua pela sua capacidade de inovar, de responder a desafios e pela sua diversificação nos serviços que oferece. Filosofia da Empresa A Filosofia que a Toyota Caetano Portugal SA usa e tem desenvolvido com os restantes colaboradores quer do seu grupo empresarial, quer, com os restantes colaboradores da Toyota a nível mundial tem sido com o objetivo de eliminar perdas, desigualdades e sobrecargas com o objetivo de conseguir produzir com qualidade e a preços cada vez mais competitivos. O sistema de produção é sempre ajustado para a produção, utilizando processos de simplificação no trabalho, materiais e mão-de-obra tão eficientes quanto possível. Desta forma é utilizada
  • 7. uma forma de produção que gere de forma integrada equipamentos, materiais e pessoas de forma mais eficiente enquanto promove a saúde e segurança no trabalho. Estrutura do Grupo O Gerente Geral é o CEO da empresa, na hierarquia não existe nenhum superior. É o responsável máximo de toda a empresa. O Gerente de Pós-Venda é o responsável pela gestão deste departamento. Tem como funções a encomenda de peças para automóveis e a fiscalização do trabalho. O Gerente Comercial é o responsável máximo da venda de automóveis. É ele quem delega funções aos inferiores hierárquicos. O Gerente de Administração e Finanças é o responsável pela economia da empresa. É ele quem aprova relatórios de contas. O Coordenador CDC/F&I (Gestor de negócios) é responsável pelo financiamento ao cliente. O Gerente de Seminovos é o responsável por toda a atividade comercial de veículos seminovos e usados. O Coordenador de Recursos Humanos é o responsável pela contratação e demissão de colaboradores, pagamento de salários e processos de reforma.
  • 8. Objetivos Globais Como principais objetivos globais a empresa presa acima de tudo pela satisfação dos seus clientes através da colocação de veículos no mercado cada vez mais evoluídos, quer em termos tecnológicos, quer em termos eficiência e sempre ao melhor preço possível. A empresa preza, ainda, pela sua autonomia financeira, sendo que, desta forma, a eficiência financeira é uma das prioridades da Toyota Caetano. Continuar na vanguarda tecnológica dos veículos híbridos em Portugal e continuara a aposta em desenvolver esforços no sentido de aumentar as vendas deste tipo de veículos num futuro muito próximo. A empresa esta também consciente da sua responsabilidade ambiental, por isso tem também como objetivo a rigorosa implementação de das políticas internas ambientais e o cumprimento das normas legais em vigor na área. O bom aproveitamento de todos os recursos disponíveis com o objetivo de melhorar a eficiência, eficácia e satisfazer os clientes e os próprios colaboradores. A satisfação dos seus colaboradores e dos recursos humanos é também um objetivo claro para a empresa, pessoal motivada contribui para o sucesso da empresa. Objetivos para 2017 Segundo o Relatório De Contas 2016 a empresa cresceu a todos os níveis, sendo que os objetivos para o ano de e2017 são: Capitalizar os modelos mais representativos em termos de vendas - Yaris e Auris, baseado no lançamento do Novo Yaris e no lançamento de uma série especial Auris; Lançamento do Novo Modelo C-HR, que representa o alargamento da gama Toyota ao importante segmento C-Crossover, (oferta única motorização híbrida neste segmento) um dos segmentos com maior crescimento nos últimos anos. Potenciar as vendas ao Cliente Empresa (segmento mais representativo do mercado automóvel); Reforçar a imagem e valor da Marca através da Inovadora Tecnologia Híbrida,sustentada pelo lançamento da Nova Geração Prius Plug-in e do Novo Modelo C-HR. Potenciar a gama de comerciais, renovada em 2016 com as Novas Gerações dos
  • 9. modelos Proace e Hilux. Reforçar o posicionamento de inovação, alavancado na oferta alargada e exclusiva de viaturas híbridas com design avançado; Análise Interna e Externa Teoria Obedecendo as regras do planeamento estratégico, depois de serem estabelecidas a missão, os objetivos genéricos e a filosofia da empresa, é necessário passar á segunda fase do planeamento estratégico que consiste na análise do ambiente, quer interno quer externo da organização. Nesta fase o trabalho dos gestores é entender o ambiente geral, isto é o conjunto de forças que a empresa não consegue, ou não pode, controlar. No entanto este conjunto de fatores e variáveis são extremamente importantes, pois normalmente exercem uma força que muitas vezes as empresas não estão preparadas para suportar da melhor maneira. Porém, a evolução da Gestão ao longo dos tempos, principalmente durante o último século, tem provado que uma análise correta do ambiente externo em que a empresa está inserida permite preparar melhor a organização para possíveis choques do ambiente geral. Assim a correta identificação desses fatores variáveis que normalmente são de rápida, ou pelo menos de fácil, mutação, quer para melhor ou para pior permite criar, por exemplo, procedimentos caso algo corra mal ou que não estava previsto. Podemos dar alguns exemplos, a atividade económica as taxas de juros cobradas pelos bancos, queda do consumo privado ou publico entre muitas outras. Como é óbvio a análise do ambiente externo não passa só pela identificação de riscos, também inclui a identificação de oportunidades do ambiente externo, por exemplo, aumento dos níveis de confiança dos consumidores, aumento do rendimento disponível da famílias ou as facilidades de crédito a taxas de juro mais baixos que permitam uma maior liquidez da empresa. Tendo em conta estas variáveis externas a empresa terá de fazer uma análise interna e perceber quais são os seus pontos fortes e os seus pontos fracos. Isto em relação ao que o mercado pede e ao que a concorrência possui, ou não. Uma correta análise do ambiente interno e externo é essencial para o estabelecimento de objetivos específico realista, mas ao mesmo tempo ambiciosos. Permite também á empresa obter um feedback correto de si mesmo e ao mesmo tempo da concorrência. Desta forma a analise PEST e SWOT que foram desenvolvidos ao longo do século passado com o objetivo de permitirem aos Gestores deduzir de forma relativamente fácil e eficaz as potencialidades e perigos quer do ambiente geral quer do ambiente interno. A análise PEST consiste na análise do ambiente externo da empresa tendo em conta as variáveis políticas, económicas, socioculturais e tecnológicas, inclui ainda uma
  • 10. análise interna a da empresa tendo em conta muitos fatores relevantes dependendo do tamanho, da carteira de negócios e respetiva variedade. Para isso aborda alguns fatores tais como a tecnologia usada nos modos de produção, avalia os próprios estilos de gestão dos Gestores entre outros aspetos. A análise SWOT consiste na análise, igualmente interna e externa empresa mas tendo em conta os pontos fortes da empresa (strengts), pontos fracos (weakenesses), oportunidades (opportunities) e ameaças (threats). Análise PEST á Toyota Caetano Portugal Analise Externa Variáveis Politico-Legais. Ao analisarmos as variáveis politico-legais podemos referir que a Toyota Caetano Portugal, no mercado português, usufrui de um ambiente político relativamente estável nos últimos anos. Desde as crises de 2007/2008 e de 2011 os governos em Portugal tem sido relativamente estáveis não tendo havido crises políticas que abalassem os Governos ao ponto de estes ficarem sem condições para governar e lançaram o país para um período incerteza política que normalmente implicam sempre um conjunto de fatores negativos na economia e nos mercados. Principalmente desde 2015 com o atual Governo, que de forma surpreendente e inédita na História da democracia portuguesa, conseguiu formar um Governo com um acordo de apoio parlamentar, mesmo que o partido que esteja no poder ter sido “apenas” o segundo mais votado nas respetivas eleições. O governo anterior, embora um pouco mais atribulado devido a grave situação do país também deu os eu contributo apara a estabilidade atual pois face a uma situação socioeconómica mais grave “sobreviveu” (para o bem do país e da economia). Do ponto de vista legal, o Estado português ainda é um Estado burocrático, no entanto nos últimos anos temos assistido a algumas medidas no sentido de o desburocratizar, através da eliminação de alguns processos e descentralização de outros que tem facilitado os processos de atividade das empresas. No que toca a legislação laboral desde as crises de 2007/2008 e de 2011/2012 sofrem grandes transformações, por exemplo nessa altura foi facilitado o processo de despedimento, mas a verdade é que desde essa altura a legislação laboral em Portugal não sofreu grandes alterações, ainda que o Governo atual tenha tomado algumas medidas no sentido de proteger mais os direitos dos trabalhadores e de não ceder numa redução mais acentuada dos impostos sobre as empresas. Do ponto de vista fiscal, o sistema fiscal português tem vindo a sofrer grandes alterações, praticamente desde o inicio do século que os impostos tinham vindo a subir, com particular ênfase entre 2011 e 2013. Porém nos últimos anos temos
  • 11. assistido a uma redução dos impostos diretos, isto é que são cobrados de forma direta as empresas e aos cidadãos, mas ao mesmo tempo a um aumento gradual dos impostos indiretos através do aumento de taxas já existentes e através da criação de outras, em muitos destes impostos indiretos estão incluídos impostos relacionados com os setor automóvel, imposto único de circulação ou impostos sobre a compra de carros. Esta subida de impostos no setor não tem, no entanto, afetado a sua tendência de crescimento. No entanto, a prioridade em matérias de descidas de impostos por parte do atual governo tem sido os impostos sobre as famílias, que no entanto, não deixa de ser uma potencialidade devido ao maior rendimento disponível. Do ponto de vista ambiental, podemos considerar que o Estado Português tem sido cada vez mais duro em questões desta matéria e tem incentivado as empresas a cumprirem estas normas. Normas que, ou advêm de iniciativas do poder politico português ou normas comunitárias (que existem em todos os estados da UE) bem como, Acordos Internacionais (Quioto, ou mais recentemente, Paris). Possíveis acordos que Portugal assine de âmbito internacional, ou vontade política, podem ter implicações na empresa, porém, as próprias empresas tem-se consciencializado cada vez mais sobre questões ambientais. As multas por incumprimento são relativamente elevadas. Do ponto de vista comercial, Portugal como membro da União Europeia (UE), possui uma legislação muito parecida aos restantes Estados-membros, muito por força do cariz comercial que UE, isto permite que empresas como a Toyota Caetano Portugal, que se dedicam á montagem e comercialização de veículos, que, ou são importados, ou as suas componentes importadas e montadas em fabricas dos Grupo Toyota Europa espalhadas por países da UE para Portugal. Assim a empresa usufrui da livre circulação de capitais, bens, serviços e pessoas nos Estados do Espaço Schengen, no qual Portugal faz parte. Variáveis Socioculturais Ao nível sociocultural, Portugal encontra-se numa situação em que a sociedade ainda esta a “sarar” algumas “feridas” abertas durante o período de ajustamento que as contas publicas e a economia no geral passaram nos últimos anos. No entanto, ainda é possível verificar que em termos socioeconómicos a economia ainda não esta aos níveis pré-crise. De uma maneira geral, a população portuguesa esta envelhecer cada vez mais, o número total de residentes baixou significativamente, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística a população residente tem vindo a baixar pelo que isso se traduz numa redução do mercado potencial, e a tendência é de queda, tal como na maioria dos países desenvolvidos. Em relação aos rendimentos disponíveis das famílias sofreram uma forte queda nos últimos anos encontrando-se atualmente em
  • 12. recuperação, exemplos disso tem sido o aumento do salário mínimo e médio, atualmente nos 557 euros e 846 euros respetivamente. A redução dos impostos sobre as famílias e particulares que traduz, na teoria, num aumento dos rendimentos disponíveis, no entanto, os níveis de poupança da economia portuguesa tem permanecido particularmente baixos o que não é alheio ao aumento do consumo e da concessão de crédito a particulares evidenciados pelos dados do INE e da PORDATA. Se é verdade que os rendimentos das famílias aproxima-se dos valores pré-crise também é verdade que a sua distribuição é muito desigual a comprovar isso é o índice de Gini, que em Portugal se situa nos 33,5%, segundo dados da PORDATA o que mostra uma grande disparidade entre os que mais ganham e os que menos ganham. O elevado endividamento das famílias e as maiores dificuldades ao crédito também podem ter muito peso na hora de decidir comprar carro. As projeções apontam para uma tendência de aumento do consumo, o que se traduz num aumento das oportunidades de negócio. Variáveis económicas Em termos macroeconómicos a economia portuguesa encontra-se na melhor fase da última década, segundo o Banco de Portugal o PIB deve avançar 2,5% este ano e 2% no próximo ano. Em termos de capacidade e financiamento pode-se considerar que o momento é relativamente favorável, segundo dados da PORDATA, os juros cobrados pelos bancos nos empréstimos quer a particulares e as empresas, sendo que estas ultima beneficiam de juros ainda mais baixos, em parte isto é explicado pela reestruturação e recuperação do sistema financeiro português outro fator é a politica atual de Banco Central Europeu, que praticamente não cobra juros aos bancos que se financiam junto desta instituição o que tem ajudado as empresas a financiarem-se a juros mais baixos. O aumento do rendimento disponível das famílias que tem aumentado bem como o salário médio e salário mínimo. Importante também o aumento do numero de pessoas com trabalho, isto é redução da taxa de desemprego que já esta em níveis pré-crise. A taxa de inflação é muito baixa e acima de tudo está controlada á décadas, o consumo de energia tem vindo a recuperar o que no geral se traduz num aumento das atividades económicas. O custo da energia aumentou muitos nos últimos anos, porem a tendência atual é para uma certa estabilização. Variáveis Tecnológicas O mundo está cada vez mais globalizado e as tecnologias foram, são e vão continuar ser uma base de um mundo cada vez mais globalizado. Qualquer que seja a empresa não poderá por de lado essas variáveis para um correto planeamento estratégico.
  • 13. Segundo os dados do, INE/PORDATA, as empresas portuguesas gastaram 2,3 mil milhões de euros em I&D enquanto o Estado tinha alocados para 2017, 1,8 mil milhões de euros no neste indicador. De uma forma muito geral ao todo, em Portugal, são investidos em I&D quase 3 mil milhões antes da crise de 2011. A estes valores ainda se somam alguns fundos comunitários para estes fins. Por outro lado tem-se assistido a um esforço por parte das empresas e do Governo em apoiar o desenvolvimento de tecnologia no país. Os esforços tecnológicos do país pode também ser comprovado através do registo de patentes, quer por nacionais, quer por estrangeiros, que tem disparado nos últimos 15 anos, em 2016 foram, mais de 800. Dados do INE/PORDATA mostram que a economia portuguesa apresenta um nível extremamente elevado de computação em 2017 98,7% das empresas tinham computador. Do ponto de vista interno: É uma empresa que continua a apostar nos automóveis híbridos e no seu desenvolvimento tecnológico, sendo essa a sua principal preocupação de âmbito tecnológico, com vista torná-los mais acessíveis e massificar as suas vendas, para isso, conta com colaboração da Toyota Motor Europe. A empresa representa 4,1% do mercado de veículos ligeiros e 30% do mercado de veículos industriais, as viaturas Lexus representam 0,7% do mercado. A empresa utiliza as maquinarias de montagem sofisticadas capazes de ombrear a nível europeu, isto é, a empresa utiliza maquinaria de montagem ao mesmo nível das empresas que colaboram com a Toyota Motor Europe no resto do continente. Possui ainda, politicas de motivação múltiplas, que consistem em prémios trimestrais por cumprimento de objetivos de vários tipos. Cada vendedor pode receber por exemplo, até uma percentagem de 12% das receitas por cada financiamento conseguido para a venda de um veículo, dependendo do número de financiamentos. Existem ainda, prémios de produtividade que podem ascender aos 3000 euros caso o vendedor venda 27 veículos num trimestre, sendo que o valor mínimo é 150 euros, caso venda no mínimo 9 veículos num trimestre. A empresa possui ainda prémios de formação. Apesar de a faturação da empresa ter ascendido aos 337 milhões de euros em 2016 e de ter uma autonomia financeira de 46,3%, a verdade é que a empresa possui um passivo que de acordo com o Relatório de Contas de 2016 ascendia aos 245 milhões de euros e um prejuízo de 2,3 milhões o que no entanto se deveu a necessidades de investimento industrial e transporte da empresa. A Toyota Caetano continua ser a
  • 14. única empresa com o monopólio da importação de veículos da marca Toyota em território nacional, por outro lado possui instalações de montagem em Ovar para esse efeito com a mais alta tecnologia Toyota Motor Europe. É preciso salientar que empresa possui concessionários espalhados por todos os distritos do país que comercializam todas as marcas á exceção da Ford, por outro lado a empresa esta presente noutros mercados como Cabo Verde, Espanha, França, Alemanha e Reino Unido, ao mesmo tempo, que estabeleceu contratos com outras empresas em mercados que não está presente de forma assídua, o que lhe permitiu por exemplo, que autocarros da sua marca circulem em estradas chinesas. Análise SWOT A Toyota Caetano Portugal está inserida num mercado extremamente competitivo, todos os anos saem novos modelos cada vez mais sofisticados que põem á prova a capacidade de inovar por parte da empresa. No entanto, a história recente da empresa tem provado que esta soube sempre impor, com sucesso, os seus produtos no mercado. Com certeza que, para tal sucesso alcançado, foi necessário ser inovador, paciente, não ter medo de arriscar e possuir uma excelente noção do mercado e ao mesmo tempo da empresa como um todo, que lhe permitisse perceber o que a empresa tinha de igual, ou melhor, que os concorrentes mais próximos e o que estava menos bem em relação aos mesmos. A análise SWOT, encaixa-se perfeitamente nas necessidades de visão de mercado e visão interna da empresa que a empresa necessita de possuir para conseguir manter e aumentar a confiança do mercado. Análise SWOT do ponto de vista Externo. Do ponto de vista externo, existem um conjunto de forças que a empresa não pode controlar, estas podem afetar as empresas de forma positiva oi negativa que por sua vez podem refletir-se em desvios positivos ou negativos. Obedecendo as regras da análise SWOT. Ao analisarmos o ambiente externo podemos identificar Oportunidades, fatores que a empresa deve aproveitar para potencializar os seus pontos fortes e minimizar os seus pontos fracos. Ameaças, isto é, fatores que podem prejudicar o desempenho da
  • 15. empresa ao ponto de anular, ou pelo menos prejudicar, os pontos fortes da empresa e por, ainda mais em evidencia os pontos fracos. Do ponto de vista das Oportunidades, podemos identificar algumas oportunidades, em primeiro lugar, segundo o relatório de contas da empresa o mercado espectável de vendas de veículos para o ano de 2017 terá um aumento de 1% e continua com perspetivas de aumento. Aumentos do mercado de veículos híbridos, no qual a Toyota é líder em Portugal, as vendas de veículos híbridos ligeiros já representam 25% das vendas totais da empresa. A que se soma o facto de os veículos eléctricos com uma autonomia minimamente razoável ainda serem relativamente caros para grande parte da sociedade portuguesa, ao mesmo tempo que os combustíveis de origem fóssil terem subido muito nos últimos 15 anos. Desta forma os veículos híbridos parecem conquistar os seus lugares no mercado português e são cada vez mais importantes para a empresa Aumento espectável da indústria automóvel em Portugal e das exportações destes produtos, segundo a AICEP, que pode traduzir-se num aumento de produção das linhas de montagem da Toyota Caetano Portugal e respetivas peças. Como ameaças podemos identificar o risco constante de novos produtos, isto é, veículos cada vez mais sofisticados e eficientes por parte da concorrência, o que obriga a empresa a um constante esforço pela inovação, tal facto justifica porque é que, normalmente, periodicamente saem para o mercado novos veículos das diferentes marcas concorrentes da Toyota Caetano Portugal. Aumentos de impostos sobre a compra de veículos novos que pode desincentivar o interesse de potenciais clientes. Uma outra ameaça é a maior dificuldade de acesso ao crédito nos dias que correm, é verdade que á relativamente pouco tempo as dificuldades eram maiores do que são hoje, no entanto os juros são mais elevados que antes da crise, aliado aos constantes aumentos de impostos sobre a compra e circulação de veículos pode fazer com que muitos particulares, famílias e até empresas pensem duas vezes antes de optar pela compra de veículos novos. Do ponto de vista Interno Pontos fracos: Como pontos fracos da empresa talvez seja a baixa quota de mercado que a empresa possui comparativamente com outras marcas como a Renault ou a Peugeot e até mesmo a Mercedes-Benz ou a BMW que são marcas mais caras.
  • 16. O elevado passivo que segundo o relatório de contas de 2016 ascendia aos 245 milhões de euros o que obviamente tem implicações negativas nas contas da empresa, pois limita o seu orçamento, investimentos e de uma forma geral a tranquilidade financeiras da empresa devido aos muitos cuidados com a sua ter com a sua gerência e prazos para saldar esses compromissos financeiros e os recursos que consome. No ano de 2016, a empresa acabou o ano com capitais próprios negativos. No relatório de contas da empresa é possível verificar uma certa preocupação da empresa com a sua exposição á variações das taxas de câmbio, de juro e risco de crédito em muito devido aos programas de financiamento que a empresa promove. As variações de juros também são uma constante preocupação da empresa devido ao seu elevado passivo, ainda que a empresa tenha um departamento especializado que acompanha a par e passo as ações financeiras da empresa. O risco da Taxa de cambio, é outra preocupação porque é uma empresa que esta presente em vários mercados. Neste caso, os mercados Britânico e cabo-verdiano estão mais relacionados com este problema devido ao facto de não pertencerem á Zona Euro. São moedas muito mais suscetíveis a variações bruscas de mercado. Pontos fortes: Talvez o primeiro ponto forte que deve ser mencionado é a longa e larga experiencia no mercado automóvel que a Toyota Caetano Portugal possui, são mais de 70 anos de atividade. A larga experiencia e a antiguidade da empresa é respeitável e como tal isso tem implicações na motivação dos seus elementos em querer fazer mais e melhor. Em seguida o facto de empresa estar distribuída por todos os distritos do país e ser o único importador português autorizado a importar veículos da marca Toyota para Portugal dá, á empresa, retira-lhe de certa forma alguma concorrência no mercado português. Por outro lado, o grupo variou as áreas em que esta inserido, e adquiriu ao longo do tempo vários concessionários distribuídos pelo país autorizados a comercializar veículos de outras marcas, rentabilizando assim, a sua experiencia, ao mesmo tempo que lhe permitiu aumentar a sua no setor. Por outro lado, grande parte dos pontos fracos que foram aqui mencionados a empresa possui mecanismos de controlo desses riscos. Em relação ao controlo de crédito concedido a particulares para comprar veículos da marca, a empresa possui mecanismos de controlo nomeadamente, seguros, cartas de crédito e um departamento especializado na área. Em relação aos riscos decorrentes das possíveis variações taxas de câmbio a empresa a empresa cobre esses riscos, pelo menos de forma parcial, com derivados financeiros. Em relação aos possíveis riscos de liquidez, face ao elevado passivo a empresa, esta faz a sua gestão através de um planeamento sólido, consistente e sistemático que
  • 17. passa por horizontes temporais que vão desde o horizonte semanal até ao plurianual. Outra estratégia é diversificação das fontes de financiamento e das maturidades de pagamento de modo a evitar que que haja picos de pagamentos e distribuindo a divida ao longo tempo facilitando assim a sua gestão e respectivo pagamento. Permite, ainda, diminuir o seu peso nas contas anuais da empresa e facilita o planeamento financeiro. A empresa recorre ainda a outras operações financeiras como divida de curto prazo, contratação de Bancos ou papel comercial. A Toyota Caetano Portugal registou também um aumento de 13,9% em vendas de acessórios, ascende a milhões de euros o que corresponde a uma fonte de receita extra. Por fim, de salientar a quota de mercado de 30% em veículos industriais o que lhe permite se o que lhe permite se lide deste mercado em Portugal. Lista de veículos da marca Toyota comercializados em Portugal pela empresa e respectiva importância. Híbridos: 40% Yaris: 30% Auris: 35% Prius: 5% RAV4: 5% C-HR: 25% Motores de combustão:60% Aygo: 10% Yaris: 20% Auris: 30% Corolla: 5% Verso: 2% Avensis: 10% GT86: 1% RAV4: 5% C-HR: 5% Land Cruiser: 1% Hilux: 6% PROACE: 5%
  • 18. Ciclo de vida de um produto: O ciclo vida de um produto consiste, de uma forma genérica, ao comportamento das vendas de um produto no mercado. Por norma esse comportamento passa por quatro fases distintas a fase de introdução, crescimento, maturidade e declínio. A fase de introdução consiste no choque do produto com o mercado, geralmente as empresas apostam na divulgação e este tem vendas relativamente reduzidas. Empresas como a Toyota apostam muito no marketing para divulgar os seus novos modelos, daí o facto da quantidade de anúncios a novos modelos feitas pelos concorrentes nos diferentes modelos, especialmente os novos. De seguida, normalmente, segue-se uma fase de aceitação de do produto e as vendas começam a a crescer, muitas vezes, no setor automóvel, os veículos costumam ganhar prémios em diversas categorias, sendo que muitas as empresas, deste setor apoiam-se nisso como uma estratégia para impor os novos modelos no mercado. Esta é uma fase em que é necessário continuar a investir no produto. A fase que se segue é fase da maturidade aqui os produtos já tem uma quota de mercado mais desenvolvida e as suas receitas são extremamente importantes para a empresa. Nesta fase o crescimento das vendas estagna e atinge o seu máximo. Por fim, regra geral, segue-se uma fase de declínio em que por força de vários motivos o produto deixa de satisfazer o mercado. No setor automóvel este ciclo de vida dos produtos verifica-se de forma muito acentuada. Fazendo uma analogia com o setor automóvel, a fase da introdução corresponderia á entrada de novos modelos no mercado, a fase de crescimento corresponde ao seu crescimento em volume de unidades e de certa forma á tendência de escolha dos consumidores, os veículos que melhor satisfazerem as tendências e necessidades do mercado conquistarão o seu lugar. A fase se maturidade corresponde assim ao período de maiores vendas e faturação. O declínio corresponde ao fim de vida do produto e é nesta altura que normalmente surgem os novos modelos, embora hoje em dia o mais comum é surgirem versões mais modernas e tecnologicamente mais avançadas dos modelos já existentes.
  • 19. Figura 1: Modelo de ciclo de vida. Estratégias A empresa Toyota Caetano Portugal S.A define estratégias num ramo de negócio específico, neste caso o setor automóvel. São várias as estratégias adotadas pela empresa, todas elas com âmbitos diferentes. No âmbito das estratégias globais, com foco no crescimento por concentração de desenvolvimento de produto, a empresa aposta na venda de automóveis híbridos, os quais considera ideias para um crescimento num futuro muito próximo tendo em conta o facto de o automóvel híbrido ser a melhor solução no que toca á eficiência das deslocações visto que os custos com combustível são bastante reduzidos em relação aos automóveis que possuem apenas motor de combustão. Para além disso, os automóveis híbridos enquadram-se na defesa do meio ambiente, visto que produzem muito menos emissões de CO2 que os restantes veículos o que vai de encontro às políticas de defesa ambiental da empresa o que pode ser considerado, também, uma estratégia de diferenciação de produto. A marca Toyota desenvolve motores híbridos desde 1997 daí os automóveis serem de grande fiabilidade. Apesar da experiência no desenvolvimento destes produtos, o mercado ainda não está a esse nível visto que só a relativamente pouco tempo os automóveis híbridos começaram a ser vendidos em massa. No entanto, a empresa crê que a perspetiva de mercado vá mudar já que existem vários incentivos à compra de carros híbridos plug-in, como por exemplo a dedução de impostos.
  • 20. Em termos de integração vertical, a empresa tem, ao longo da sua história adquirido varias empresas do mesmo ramo (Baviera, Fernando Simão e filhos Lda.) Para além da importação e venda de automóveis (novos, seminovos e usados), a empresa dispõe ainda de serviços de manutenção certificados, abrangendo assim a totalidade do setor automóvel o que se enquadra nas estratégias de áreas de negócios nomeadamente estratégias de foco, neste caso no produto, já comercializado e na satisfação do próprio cliente. Quando o negócio mergulha numa fase negativa, a empresa precisa de uma estratégia de turnaround. Para esse efeito, a redução dos preços dos automóveis é utilizada para combater essa má fase. Existem duas maneiras de reduzir os preços: a primeira passa- se numa fase em que é necessário escoar o stock daí serem feitas campanhas de descontos agressivas; a segunda passa pelos veículos de cortesia – veículos que são utilizados pelos colaboradores da empresa num prazo máximo de 6 meses e que depois são colocados no mercado a preços muito mais baixos visto que têm um estatuto de seminovos. O facto de a Toyota Caetano Portugal S.A ser importadora oficial da marca Toyota em Portugal faz com que a empresa atinga a liderança pelo custo, visto que a mesma fornece os veículos de marca Toyota para todos os concessionários do país e para além disso, tira partido da condição de importadora, conseguindo assim maiores margens de lucro nos automóveis. É de salientar também o facto de a Toyota Caetano Portugal S.A apostar na expansão da empresa, estando sempre à procura de novas oportunidades de negócio – a aquisição de concessões de novas marcas de automóveis é um exemplo disso. Planos Os gestores operacionais na Toyota Caetano Portugal S.A cumprem procedimentos estipulados pela empresa no que toca aos automóveis usados. Por exemplo, quando um cliente no ato da compra de um automóvel deixa o seu automóvel usado para retoma, o gestor operacional tem de atribuir um valor comercial ao veículo mediante uma avaliação profunda sem necessitar da intervenção de um superior hierárquico. Os planos orçamentais abrangem todos os níveis da gestão na atribuição de recompensas de trabalho, mais concretamente comissões por realização de objetivos previamente estipulados. Os planos contingentes desta empresa são os serviços pós-venda. Isto é, a assistência ao automóvel depois de este ser vendido ao cliente. O pós-venda é uma espécie de recurso que a empresa tem para manter uma margem de lucro quando o setor automóvel está em baixo.
  • 21. Nos planos políticos apresenta-se a situação do desconto feito ao cliente por parte da empresa. É algo predefinido que tem duas variantes: a primeira é o desconto a um privado, isto é, a qualquer pessoa que compre um automóvel; a segunda é o desconto a uma empresa que compra um grande número de veículos e que obviamente terá uma margem de desconto maior. Conclusão Neste trabalho abordámos o tema “Planeamento da empresa Caetano Toyota Portugal S.A” e concluímos que o planeamento desta empresa foi e continua a ser muito bem conseguido já que os resultados do mesmo têm sido, ao longo dos anos, muito satisfatórios. Se o propósito de uma boa gestão é a obtenção de grandes resultados, a Caetano Toyota Portugal S.A é um dos melhores exemplos disso. Não foi possível cumprir na totalidade os objetivos a que nos propusemos. Apesar de muita pesquisa e a ajuda de um colaborador da empresa, não foi possível recolher todas as informações, visto que algumas delas são confidenciais. Este trabalho foi muito importante para o aprofundamento deste tema; apesar de esta temática já ter sido lecionada nas aulas, é sempre bom desenvolver as nossas competências no que toca ao planeamento e nada melhor do que uma atividade prática para consolidar conhecimentos.
  • 22. Bibliografia / Webgrafia Relatório de contas da empresa Caetano Toyota Portugal referente ao ano de 2016 https://www.toyota.pt/index.json http://www.toyotacaetano.pt/ https://www.pordata.pt/Portugal/Indicadores+de+envelhecimento+segundo+os+Cens os++-525 https://www.pordata.pt/Portugal/%C3%8Dndice+de+Gini+(percentagem)-2166 https://www.pordata.pt/Portugal/Rendimento+m%C3%A9dio+dispon%C3%ADvel+das +fam%C3%ADlias-2098
  • 23. http://expresso.sapo.pt/economia/2017-12-15-Banco-de-Portugal-mais-otimista- sobre-a-economia https://www.pordata.pt/Portugal/Taxas+de+juro+sobre+novas+opera%C3%A7%C3%B 5es+de+empr%C3%A9stimos+(m%C3%A9dia+anual)+a+empresas+total+e+por+escal% C3%A3o+de+cr%C3%A9dito-2847 https://www.pordata.pt/Portugal/Montantes+de+empr%C3%A9stimos+concedidos+n o+ano+a+empresas+total+e+por+escal%C3%A3o+de+cr%C3%A9dito-2846 https://www.pordata.pt/Portugal/Taxas+de+juro+sobre+novas+opera%C3%A7%C3%B 5es+de+empr%C3%A9stimos+(m%C3%A9dia+anual)+a+particulares+total+e+por+tipo +de+finalidade-2845 https://www.pordata.pt/Portugal/Dota%C3%A7%C3%B5es+or%C3%A7amentais+p%C 3%BAblicas+para+investiga%C3%A7%C3%A3o+e+desenvolvimento+(I+D)-1098 https://www.pordata.pt/Portugal/Despesas+em+actividades+de+investiga%C3%A7%C 3%A3o+e+desenvolvimento+(I+D)+total+e+do+sector+empresas-774 https://www.pordata.pt/Portugal/Inven%C3%A7%C3%B5es+patentes+pedidos+e+con cess%C3%B5es+da+Via+Nacional-1206 https://www.pordata.pt/Subtema/Portugal/Sociedade+de+Informa%C3%A7%C3%A3o +e+Telecomunica%C3%A7%C3%B5es-92 http://www.toyotacaetano.pt Colaborador da empresa