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Aula 2: Gêneros textuais e modalidades discursivas
Profa: Soninha www.profasoninha.weebly.com
TIPOS TEXTUAIS: O MATERIAL DE QUE SE COMPÕEM OS GÊNEROS
DESCRITIVO:
 Descrever é criar uma imagem,
seja de um espaço, objeto ou
personagem
 Há neste tipo de texto o
predomínio de substantivos,
adjetivos e verbos de ligação
Existem duas formas de descrição:
 Descrição objetiva: acontece
quando o que é descrito apresenta-
se de forma direta, simples,
concreta, como realmente é.
 Descrição subjetiva: ocorre
quando há emoção por parte de
quem descreve.
http://www.youtube.com/watch?v=7Gxu06TPiJY
http://www.youtube.com/watch?v=UjRwuGsugdE
Cabelos Compridos
_ Coitada da Das Dores, tão boazinha...
Das Dores é isso, só isso – boazinha. Não possui outra qualidade. É feia, é
desengraçada, é inteligente, é magérrima, não tem seios, nem cadeiras, nem
nenhuma rotundidade posterior; é pobre de bens e de espírito; é filha daquele
Joaquim da Venda, ilhéu de burrice ebúrnea – isto é, dura como o marfim. Moça que
não tem por onde se lhe pegue fica sendo apenas isso – boazinha.
_ Coitada da  Das Dores, tão boazinha...
Só tem uma coisa a mais que as outras – cabelo. A fita da sua trança toca-lhe a barra
da saia. Em compensação, suas idéias medem-se por frações de milímetro, tão
curtinhas são. Cabelos compridos, idéias curtas – já o dizia Schopenhauer.
A natureza pôs-lhe na cabeça um tablóide homeopático de inteligência, um grânulo de
memória, uma pitada de raciocínio – e plantou a cabeleira por cima. Essa
mesquinhez por dentro. Por fora ornou-lhe a asa do nariz com um grão de ervilha,
que ela modestamente denomina verruga, arrebitou-lhes as ventas, rasgou-lhe  boca
de dimensões comprometedoras e deu-lhe uns pés...Nossa Senhora, que pés! E
tantas outras pirraças lhe fez que ao vê-la todos dizem comiserados:
_ Coitada da Das Dores, tão boazinha...
(Monteiro Lobato)
TIPOS TEXTUAIS: O MATERIAL DE QUE SE COMPÕEM OS GÊNEROS
NARRATIVO:
 Narrar é relatar um fato, dando-
lhe movimento, ação.
No texto narrativo há
predomínio de verbos nocionais
(ação), que dão movimento, como
em um filme.
 Os textos narrativos podem ser
simplesmente um relato, ou conter
conflito e caracterizar-se como a
narração propriamente dita.
POEMA TIRADO DE UMA NOTÍCIA
DE JORNAL
JOÃO GOSTOSO era carregador de
feira livre e morava no morro da
Babilônia num barracão sem
número.
Uma noite ele chegou no bar Vinte
de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de
Freitas e morreu afogado.
(Manuel Bandeira).
http://www.youtube.com/watch?v=9qr0378vrXA
TIPOS TEXTUAIS: O MATERIAL DE QUE SE COMPÕEM OS GÊNEROS
ARGUMENTATIVO:
 Argumentar é defender uma
ideia, persuadir o leitor sobre uma
posição (tese).
 Nesta modalidade discursiva
prevalecem palavras que
transmitem uma ideia
(preposições e principalmente
conjunções).
 O texto argumentativo pode
aparecer nos mais variados
gêneros textuais.
Soneto de fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu
canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem
vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
A infância e a adolescência na internet: quais serão as novas formas de
adoecer?
Estamos perante as primeiras gerações de crianças e jovens que
crescem, utilizando quotidianamente a internet. A rede é cada vez mais utilizada
para satisfazer um maior número de necessidades. À vertente de investigação e de
conhecimento, soma-se ainda a vertente de consumo, publicidade, lazer e ainda de
convivialidade. Esta disseminação é fomentada por ministérios da educação de
diversos países, não sendo acompanhada pela correspondente necessidade de
formação.
Muitas ideias que nos parecem sólidas e evidentes, estão em profunda
mutação. Citamos um pouco ao acaso: a ideia de autoria, uma vez que o texto está
on-line a sua propriedade não é imediatamente evidente; a ideia de privacidade,
pois colocar imagens ou pequenos filmes na net é quase um gesto maquinal; a
ideia de amizade e de relacionamento afectivo que pode, do nada, transformar-se
em algo muito intenso sem que as pessoas se conheçam a nível físico.
Os desenhos animados dos mais novos existem on-line e disponibilizam
pequenas actividades. As redes sociais disputam também este público mais jovem
com jogos dirigidos às suas idades. Para os adolescentes, a tudo isso somam-se
as já tradicionais salas de chat ou programas de troca de mensagem instantânea
como os vários messenger existentes no mercado.
GÊNEROS TEXTUAIS:
 Toda e qualquer forma de
expressão através da linguagem
constitui um gênero textual.
 Por estarem inseridos na
sociedade, os gêneros pressupõem
uma INTERLOCUÇÃO (linguagem
adequada ao diálogo: locutor e
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 Quando produzimos um gênero
precisamos pensar em um
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  • 1. Aula 2: Gêneros textuais e modalidades discursivas Profa: Soninha www.profasoninha.weebly.com
  • 2. TIPOS TEXTUAIS: O MATERIAL DE QUE SE COMPÕEM OS GÊNEROS DESCRITIVO:  Descrever é criar uma imagem, seja de um espaço, objeto ou personagem  Há neste tipo de texto o predomínio de substantivos, adjetivos e verbos de ligação Existem duas formas de descrição:  Descrição objetiva: acontece quando o que é descrito apresenta- se de forma direta, simples, concreta, como realmente é.  Descrição subjetiva: ocorre quando há emoção por parte de quem descreve.
  • 5. Cabelos Compridos _ Coitada da Das Dores, tão boazinha... Das Dores é isso, só isso – boazinha. Não possui outra qualidade. É feia, é desengraçada, é inteligente, é magérrima, não tem seios, nem cadeiras, nem nenhuma rotundidade posterior; é pobre de bens e de espírito; é filha daquele Joaquim da Venda, ilhéu de burrice ebúrnea – isto é, dura como o marfim. Moça que não tem por onde se lhe pegue fica sendo apenas isso – boazinha. _ Coitada da  Das Dores, tão boazinha... Só tem uma coisa a mais que as outras – cabelo. A fita da sua trança toca-lhe a barra da saia. Em compensação, suas idéias medem-se por frações de milímetro, tão curtinhas são. Cabelos compridos, idéias curtas – já o dizia Schopenhauer. A natureza pôs-lhe na cabeça um tablóide homeopático de inteligência, um grânulo de memória, uma pitada de raciocínio – e plantou a cabeleira por cima. Essa mesquinhez por dentro. Por fora ornou-lhe a asa do nariz com um grão de ervilha, que ela modestamente denomina verruga, arrebitou-lhes as ventas, rasgou-lhe  boca de dimensões comprometedoras e deu-lhe uns pés...Nossa Senhora, que pés! E tantas outras pirraças lhe fez que ao vê-la todos dizem comiserados: _ Coitada da Das Dores, tão boazinha... (Monteiro Lobato)
  • 6. TIPOS TEXTUAIS: O MATERIAL DE QUE SE COMPÕEM OS GÊNEROS NARRATIVO:  Narrar é relatar um fato, dando- lhe movimento, ação. No texto narrativo há predomínio de verbos nocionais (ação), que dão movimento, como em um filme.  Os textos narrativos podem ser simplesmente um relato, ou conter conflito e caracterizar-se como a narração propriamente dita. POEMA TIRADO DE UMA NOTÍCIA DE JORNAL JOÃO GOSTOSO era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número. Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Dançou Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. (Manuel Bandeira).
  • 8. TIPOS TEXTUAIS: O MATERIAL DE QUE SE COMPÕEM OS GÊNEROS ARGUMENTATIVO:  Argumentar é defender uma ideia, persuadir o leitor sobre uma posição (tese).  Nesta modalidade discursiva prevalecem palavras que transmitem uma ideia (preposições e principalmente conjunções).  O texto argumentativo pode aparecer nos mais variados gêneros textuais. Soneto de fidelidade De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure
  • 9. A infância e a adolescência na internet: quais serão as novas formas de adoecer? Estamos perante as primeiras gerações de crianças e jovens que crescem, utilizando quotidianamente a internet. A rede é cada vez mais utilizada para satisfazer um maior número de necessidades. À vertente de investigação e de conhecimento, soma-se ainda a vertente de consumo, publicidade, lazer e ainda de convivialidade. Esta disseminação é fomentada por ministérios da educação de diversos países, não sendo acompanhada pela correspondente necessidade de formação. Muitas ideias que nos parecem sólidas e evidentes, estão em profunda mutação. Citamos um pouco ao acaso: a ideia de autoria, uma vez que o texto está on-line a sua propriedade não é imediatamente evidente; a ideia de privacidade, pois colocar imagens ou pequenos filmes na net é quase um gesto maquinal; a ideia de amizade e de relacionamento afectivo que pode, do nada, transformar-se em algo muito intenso sem que as pessoas se conheçam a nível físico. Os desenhos animados dos mais novos existem on-line e disponibilizam pequenas actividades. As redes sociais disputam também este público mais jovem com jogos dirigidos às suas idades. Para os adolescentes, a tudo isso somam-se as já tradicionais salas de chat ou programas de troca de mensagem instantânea como os vários messenger existentes no mercado.
  • 10. GÊNEROS TEXTUAIS:  Toda e qualquer forma de expressão através da linguagem constitui um gênero textual.  Por estarem inseridos na sociedade, os gêneros pressupõem uma INTERLOCUÇÃO (linguagem adequada ao diálogo: locutor e interlocutor)  Quando produzimos um gênero precisamos pensar em um PROPÓSITO e em um ambiente discursivo no qual nossa mensagem será propagada.