O documento descreve o processo de galvanoplastia, que envolve revestir uma peça com uma camada de metal através de eletrólise. É necessário fornecer energia por meio de uma fonte de corrente contínua para que ocorra a deposição dos íons metálicos na superfície. O texto detalha os diferentes tipos de banhos eletrolíticos utilizados e os processos de limpeza, ativação e acabamento das peças.

1. 
Galvanoplastia

2.  Processo de transferência de íons a partir de um
metal imerso em um líquido, para outra superfície –
metálica ou não, através de eletrólise.

4.  As reações químicas não são espontâneas, é
necessário fornecer energia para que ocorra a
deposição dos elétrons.
 Para que a reação ocorra, o material que recebe o
revestimento é ligado ao pólo negativo de uma fonte
de corrente (retificador), enquanto o metal que dará
o revestimento é ligado ao pólo postivo desta fonte.

5.  Chama-se Galvanoplastia, o processo de revestir
por ELETRÓLISE, uma peça com uma camada de
metal, ou seja, dar-lhe um banho ELETROLÍTICO.

6. ELETRÓLISE
 Chama-se ELETRÓLISE o fenômeno que ocorre
quando uma corrente (contínua) passa através de
uma solução (líquido) sofrendo esta solução uma
decomposição metálica, indo ao encontro do Pólo
NEGATIVO.

7. RETIFICADOR DE CORRENTE
 A corrente elétrica aplicada em eletrólise é
proveniente de um aparelho, que tem a propriedade
de receber a corrente ALTERNADA, (corrente
normal) e transformá-la em CORRENTE
CONTÍNUA, nos permitindo banhar as peças.
 Têm em sua lateral duas saídas de corrente, são
barramentos de cobre sendo uma o pólo Negativo e
o outro o pólo Positivo, que são ligados aos tanques
dos banhos.

10. BANHOS DE GALVANOPLASTIA
 São produtos químicos dissolvidos em água
contendo certo teor metálico, conforme o tipo de
banho, por exemplo: banho de cobre contem cobre
metal, banho de níquel contem níquel metal, banho
de zinco contem zinco metal.

12. UTILIDADE DA GALVANOPLASTIA
 1º.) Proteger as peças contra a oxidação (ferrugem)
 2º.) Aumentar a resistência das peças (quanto a
desgastes)
 3º.) Melhoria de contato elétrico
 4º.) Para fins decorativos (embelezar)

13. TIPOS DE PROCESSOS
 ELETROLÍTICO: Através de eletrólise gerada por
retificador
 QUÍMICO: onde as reações são espontâneas,
dispensando o uso de corrente elétrica

14. BANHOS

15.  Para todo processo de Galvanoplastia, é
essencial que a limpeza do material seja feita
com eficácia, garantindo o depósito do banho
sem imperfeições
 Pré Limpeza
É o processo que se faz de remoção do excesso de
óleos e graxas existentes nas peças a serem
banhadas.

16. DESENGRAXANTE
 Produto usado na pré-limpeza de peças, são
líquidos altamente alcalinos, a base de soda
cáustica que usado a uma temperatura de 60°C, tem
o poder de limpar (derreter, diluir) óleos e graxas
existentes nas peças.

19.  ÁGUAS DE LAVAGEM
 É muito importante no setor de Galvanoplastia.
Os tanques devem ser de um bom volume de água e
esta água deve ser corrente, ou pelo menos,
efetuado a troca 3 vezes ao dia

21. DECAPAGEM
Chama-se decapagem a todo o processo sobre
superfícies metálicas que visa à remoção de
oxidações e impurezas inorgânicas, como as carepas
de laminação e recozimento, camadas de oxidação
(como a ferrugem), crostas de fundição e incrustações
superficiais.

23.  PROCESSOS
ESPECIAIS

24. Níquel
 É um banho que quando aplicado em uma superfície
polida sem manchas, deixa a peça com um brilho
espelhado, sendo um grande protetor contra a
corrosão (ferrugem) resistindo mais ainda se tiver
uma camada de cromo em cima.

26. Níquel
Sequencia Operacional
Base Ferro Base Cobre Latão e Ligas
Desengraxe Desengraxe
Lavagem Dupla Lavagem Dupla
Acido Clorídrico Decapagem Nítrica
Lavagem Lavagem
Níquel Ativação
Lavagem Dupla Lavagem
Secagem Níquel
Lavagem Dupla
Secagem

27. Níquel Químico
 O Níquel Químico é um processo de revestimento
que deposita ligas de níquel-fósforo. É um processo
que não utiliza corrente elétrica,e a camada
depositada, é extremamente uniforme. Por este
motivo, furos cegos, roscas, canais, reentrâncias ou
áreas internas recebem a mesma camada de
deposição que os cantos vivos ou superfícies
planas.

29. Níquel Químico
Sequencia Operacional
Base Ferro Base Cobre Latão e Ligas Base em Alumino e Ligas
Desengraxe Desengraxe
Desengraxe
(especial para alumínio)
Lavagem Dupla Lavagem Dupla Lavagem Dupla
Acido Clorídrico Decapagem Nítrica Tri - Ácido
Lavagem Lavagem Lavagem Dupla
Níquel Químico Ativação Ativação Alumínio
Lavagem Dupla Lavagem Lavagem
Secagem
Níquel Químico
(peças em contato com ferro)
Níquel Químico
Lavagem Dupla Lavagem Dupla
Secagem Secagem

30. Zinco Alcalino
 É o processo mais comum em galvanoplastia, são
banhos que quase não dão problemas e seu
funcionamento é simples, trabalha em uma faixa de
concentração muito grande e o único cuidado é que
ele não caia fora de relação do teor metálico.

32. Zinco Alcalino
Sequência Operacional
Zincagem Azul Trivalente Zincagem Amarelo Trivalente
Desengraxe Desengraxe
Lavagem (3x) Lavagem (3x)
Decapagem Acida Decapagem Acida
Lavagem (3x) Lavagem (3x)
Zincagem Zincagem
Lavagem (3x) Lavagem (3x)
Ativação Acida ( 0,1 a 1%) Ativação Acida ( 0,1 a 1%)
Lavagem Lavagem
Cromato Azul Tri Cromato Amarelo Tri
Lavagem Lavagem Dupla
Secagem Secagem

33. Prata
 É um processo de prateação eletrolítico cianídrico
onde proporciona uma camada de Prata dura com
qualquer espessura de camada. É um depósito
totalmente técnico onde tem como principal objetivo
a melhoria de condutividade e não é recomendado
para proteção de materiais com base ferrosa. É
principalmente usada em componentes eletrônicos e
elétricos, também muito recomendada para
transmissão de alta corrente de centrais de
distribuição.

34. Prata
 Por se tratar de um metal precioso seus cuidados
são elevados e é tomado um maior cuidado com
desperdício e perdas no processo. As camadas são
mais rigorosas e com maiores controles, também
são fornecidas pelo cliente, onde é recomendado
que se use de 4 a 7 µm depósitos de componentes
eletrônicos e elétricos de baixa amperagem, de 10 a
12 µm materiais elétricos e acima de 30 µm contatos
elétricos de alta tensão.

36. Prata
Sequencia Operacional
Base Ferro Base Cobre Latão e Ligas
Desengraxe Desengraxe
Lavagem Dupla Lavagem Dupla
Acido Clorídrico Decapagem Nítrica
Cobreagem Lavagem
Lavagem Ativação
Prateação Lavagem
Lavagem Dupla Prateação
Passivação Lavagem Dupla
Secagem Passivação
Lavagem
Secagem

37. Polimento
 Polimento é todo o procedimento realizado com o
intuito de gerar ou reativar o brilho de quaisquer
superfícies. O Polimento químico é utilizado para
peças de cobre e latão de superfícies pequenas e
irregulares, proporcionando alto brilho e melhor
acabamento. Tem como finalidade um acabamento
visual sendo que as peças devem ser limpas e
decapadas anteriormente. Após o polimento o
material deve ser neutralizado, porém isso não
evitará a sua oxidação pois não é aplicado nenhum
tipo de revestimento sobre ele.

39. Polimento
Sequência Operacional
Base Cobre e Latão
Desengraxe
Lavagem Dupla
Decapagem Nítrica
Lavagem
Polimento Químico
Lavagem Dupla
Ativação
Lavagem
Neutralização
Lavagem
Secagem

40. Tamboreamento
 Este tratamento é recomendado para primeiramente
materiais com algum certo grau de rebarba onde ao
tamborear elimina-se estes cantos, também pode
ser aplicados como polimento em materiais que não
podem passar pelo polimento químico por serem de
algumas ligas específicas ou por conter materiais
variados acoplados as peças.

41. Tamboreamento
 Este tamboreamento com o intuito de quebra em
cantos deve ser adicionado de material abrasivo
denominado chips. Já o com objetivo de polimento
deve ser aplicado somente com água e um sabão
específico para o processo, deve-se observar a nota
de operação pois cada material base deve conter
instruções específicas.

43. Tamboreamento
Sequência Operacional
Base Cobre e Latão
Desengraxe
Lavagem Dupla
Decapagem
Lavagem
Tamboreamento
Lavagem Dupla
Neutralização
Lavagem
Secagem