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Voo da Gaivota.
Adeli Bacchi faz um tributo
à Vera Alvim pelo tantos anos
dedicados à Gaivota, seu trabalho
incansável e sem precedentes.
Minha Despedida da Gaivota.
Vera Alvim relembra sua trajetória
como redatora da Gaivota nos mais de
vinte anos à frente do nosso Jornal e
deixa uma mensagem.
Passando a Borracha.
Rinalva Cassiano Silva faz um paralelo
entre o seu uso corrente e a questão do
perdão em nossa caminhada cristã.
Páscoa, tempo de reflexão e preparação,Páscoa, tempo de reflexão e preparação,
significado dos símbolos e coressignificado dos símbolos e cores
• Memórias da SMM com Sarah Duarte Tole-
do Veiga, a mais antiga sócia.............. p.5
• Você é importante com Luciana Baggio
Alvim................................................ p.8
• O que eu gosto de cantar com Wilma Bag-
gio Câmara da Silva........................... p.9
• Resenha. Filme, Os Croods, uma visão de
família, por Ivone Tavernard............ p. 10
• Dia Mundial de Oração....................... p. 8
• Dia Internacional da Mulher ............. p. 10
• Umas e outras, por Inayá Ometto..... p. 11
• Nesse período litúrgico do Ciclo Pascal, está
acontecendo na Igreja a ação, o Templo de
Portas Abertas, tempo de preparo, p. 9, e
a narrativa sobre Páscoa, símbolos e cores,
p. 6 e 7, na busca por informação aos leito-
res e uma oportunidade de utilização destes
paraocrescimentocomocristãos.Boaleitura!
Ano 22 • Março – Abril / 2014 • nº 177
2• GAIVOTA • Março/Abril • 2014
EXPEDIENTE
É o órgão oficial de comunicação da Sociedade Metodista
de Mulheres da Catedral Metodista de Piracicaba.
Rosália Ometto, Adeli Bacchi, Rinalva Cassiano, Inayá Ometto e Cloris Alessi.
Corpo Editorial
EDITORA Rosália Toledo Veiga Ometto
rosaliaometto@uol.com.br
REDATORA Adeli Bacchi
CORPO EDITORIAL Cloris Alessi
Inayá Toledo Veiga Ometto
Rinalva Cassiano Silva
DIAGRAMAÇÃO Genival Cardoso
PRODUÇÃO Audaxia Agência Gráfica (2532-4415)
Diretoria da SMM
Vera Lígia, Inayá Ometto, Cinira Cirillo, Sílvia Rolim, Nicéia Ramos e Carla Segabinazzi.
PRESIDENTE Inayá Toledo Veiga Ometto
VICE Vera Lígia Lavoura carvalho
SECRETÁRIA DE ATA Carla Barroso Segabinazzi
SEC. CORREPONDENTES Nicéia N. Ramos de Souza
TESOUREIRA Sílvia Novaes Rolim
AGENTE DA VOZ MISSIONÁRIA Cinira Cirillo Cesar
N
o princípio do ano, Vera me chamou para uma conversa
e me comunicou que estaria deixando o seu cargo de
redatora da Gaivota. Apresentou vários argumentos que
justificavam sua decisão e, na sua opinião, o de maior peso era
o de que havia chegada a hora de uma renovação. Afinal ela já
estava à frente da Gaivota por vinte e dois anos!
Fiquei bastante apreensiva, pois essa era uma função bem
específica que iria requerer total envolvimento, disponibilidade de
tempo e muita dedicação.
Será que eu encon-
traria alguém com dis-
posição de ocupar esse
cargo de tanta respon-
sabilidade? Será que eu
conseguiria levar avante
tal empreitada?
Compartilhando
com Rosália essa minha
preocupação, cheguei a
cogitar o encerramento do
nosso jornal. Rosália foi
taxativa em não concordar
com essa ideia e imediata-
mente, apesar do seu pouco tempo livre, se colocou à minha dispo-
sição para auxiliar na tarefa de continuar a publicação da Gaivota.
Atendendo minhas orações Deus colocou também, em
meu auxílio, Adeli Bacchi, que se prontificou a me ajudar em
tudo o que fosse necessário.
Com essas adesões, somadas a Rinalva, Clóris e comigo
mesma, já integrantes do corpo editorial, me animei e passei a
acreditar em que juntas daremos conta do recado.
Genival Cardoso, que faz a diagramação do jornal, tam-
bém não titubeou: “Contem comigo. Estou pronto a colaborar
no que for preciso!”
Portanto, a partir deste número a Gaivota passar a ter um
novo formato, contaremos com uma editora, Rosália Ometto e
uma redatora Adeli Bacchi, além do corpo editorial.
Entretanto, este é um tempo de transição e aprendizado e
para tanto contamos com
o apoio e compreensão
de todos.
Todavia, não pode-
mos deixar de mencionar
a participação de Gustavo
Alvim. Ele esteve presente
em todos os momentos
da Gaivota e desde o seu
começo, trabalhou nos
bastidores, sempre dispo-
nível. Era o conselheiro,
usando sua experiência
para ajudar Vera na fina-
lização de cada número.
Ao querido casal Vera e Gustavo, nossa eterna gratidão
pelo tempo que estiveram à frente da Gaivota. Foram anos e
mais anos de trabalho, empenho, compromisso e dedicação rea-
lizados incansavelmente.
Fica aqui registrado nos anais da Gaivota o nosso apreço e
o nossos mais sinceros agradecimentos. Que Deus lhes abençoe
e lhes guarde.
P A L A V R A D A
Presidente
ROSÁLIAOMETTO
ORLANDOGUIMAROJR.
Ninguém me pediu que eu escrevesse sobre o assunto.
Também não pedi permissão para tanto. Apenas senti no cora-
ção um desejo enorme de expressar esses meus pensamentos
e quase como num ímpeto incontrolável, sentei-me e comecei
a escrever.
Era uma manhã linda, ensolarada e num clima ameno
estávamos fraternalmente, como sempre, reunidas na chácara
da Inayá. Dona Marshlea era a presidente da Sociedade de
Senhoras (hoje Sociedade Metodista de Mulheres) e discutía-
mos a criação de um jornalzinho da Sociedade. Todas concor-
dávamos com a necessidade de termos um veículo de comu-
nicação que pudesse noticiar os nossos eventos, os eventos
da igreja e nossos pensamentos cristãos. Esse jornalzinho
precisava de um nome e assim, com o mesmo ímpeto que
hoje escrevo, tive a ousadia de, rapidamente e em alto e bom
som, dizer o nome é: “A Gaivota!” Que pretensão a minha!
Entretanto, com a mesma rapidez com que surgiu o nome foi,
unanimemente, aceito.
Passaram-se anos e o que era o jornalzinho da Sociedade
de Senhoras passou a ser o muito respeitado Jornal. A Gaivota
alçou voo. Como ave de bons presságios ela circulou por várias
plagas, sempre levando boas novas.
Vera Baggio Alvim, por 22 anos à frente da Gaivota, uma
vida inteira dedicada à ela. Hoje ela se afasta. Muito justamente,
sente que é chegado o momento de passar o bastão. Assume
Rosália, que era ainda uma jovenzinha solteira, quando Vera ini-
ciou seu trabalho de redatora. Vera foi, durante todo esse tem-
po, a alma, o coração, o pulmão da Gaivota. Nunca poderemos
agradecer o suficiente essa sua dedicação e trabalho. Incansá-
vel guerreira sempre lutou bravamente e mesmo em momentos
mais difíceis, que levam ao desânimo qualquer ser humano, a
nossa Vera não esmoreceu. Ela me disse: “acho que chegou a
minha hora de parar, mas tenha certeza, esse foi um trabalho
que me preocupou muitas vezes, porém, mais que tudo, me
trouxe grandes alegrias!”
Ficamos nós, todos os leitores de A Gaivota, apreensivos!
E agora? Será que vamos ter que interromper essa publicação
tão querida e importante para todos nós? Não, disse Rosália à
Inayá, temos que seguir adiante.
Foi assim, então, que surgiu o novo corpo editorial. Hoje,
unidas em torno de um só propósito, nos comprometemos a dar
continuidade a esse trabalho tão importante. Só nos resta pedir
a Deus forças e sabedoria para tamanha empreitada e pedir,
também, a compreensão dos leitores para com, possíveis falhas
do nosso início de carreira.
Vera, preciso aqui dizer: você foi e será sempre nossa líder
e queremos nos espelhar em você em tudo o que fizermos no fu-
turo. Esta não é uma despedida é um tributo que lhe prestamos!
Adeli Bacchi,
sócia da SMM, aluna da classe Esperança; ex-vereadora; professora e
diretora da escola de idiomas PARTNERS.
Voo da
Gaivota!
GAIVOTA • Março/Abril • 2014 • 3
Vera Baggio Alvim, por 22 anos à frente da Gaivota, uma
vida inteira dedicada à ela. Hoje ela se afasta. Muito justamente,
sente que é chegado o momento de passar o bastão. Assume
Rosália, que era ainda uma jovenzinha solteira, quando Vera ini-
ciou seu trabalho de redatora. Vera foi, durante todo esse tem-
alma o coração, o pulmão da Gaivota. Nunca poderemos
te essa sua dedicação e trabalho. Incansá-
te e mesmo em momentos
humano, a
GAIVOTA •
H
á algum tempo, venho pensando em deixar de participar
do grupo editorial da “Gaivota”, ao qual pertenço desde
que o jornal foi criado em 1979, com exceção do período
de aproximadamente 13 anos, entre 1989 e 2003, em que ela
deixou de circular, por motivos financeiros e por falta de quem
assumisse a redação. Foram publicadas 176 edições, durante es-
ses 21 anos de atividade no jornal, inclusive ocupando, durante
boa parte desse tempo, o cargo de redatora. Simultaneamente,
também exerci a presidência da SMM, até dezembro de 2011.
A “Gaivota” nasceu para atender pedido de um grupo de
sócias, muitas das quais não tinham, por causa de enfermidade
ou idade avançada, possibilidade de frequentar as reuniões e,
assim, se manterem informadas do que se passava na SMM,
e poderem se sentir parte do grupo. O primeiro número teve
apenas quatro páginas e foi editado artesanalmente. Os textos
eram datilografados, os títulos montados a partir de letras recor-
tadas de revistas e jornais ou mesmo manuscritos, com ilustra-
ções também oriundas dessas fontes.A reprodução era feita em
máquinas xerox. A Gaivota foi muito bem recebida e aplaudida,
ganhou o apoio de pastores e autoridades da igreja, graças às
suas matérias de alta qualidade, com temas atrativos, colabo-
radores renomados, informações importantes, o que fez crescer
rapidamente o número de leitores.
Desculpem-me, pois não era meu objetivo contar a sua
história, porém não resisti à tentação de fazê-lo. Bastou-me
pensar nela e a saudade bateu. É preciso dizer que não foi fá-
cil manter a “Gaivota” durante todos esses anos. Tanto isso é
verdade que a “Gaivota”, como mencionado acima, deixou de
ser veiculada durante 13 anos! Quando ressurgiu, foi possível
utilizar novas tecnologias, que tornaram sua editoração mais
fácil, propiciando, também, diagramação mais moderna e mais
bonita, com grande número de fotos, algumas vezes coloridas,
além de contar com seleto grupo de articulistas. E não deixou de
aproveitar os meios eletrônicos que permitiram, graças à inter-
net, fazê-lachegar a lugares longínquos do planeta.
Tudo isso não aconteceu por acaso. O segredo do sucesso
da “Gaivota” está no trabalho realizado em equipe ao longo
desses anos. Aproveito dessa oportunidade para deixar regis-
trado o meu caloroso agradecimento às integrantes dos diver-
sos corpos editoriais, bem como às redatoras, diagramadores,
fotógrafos (as), articulistas, colaboradores (as), distribuidoras e
jornalista responsável pela colaboração voluntária que nunca
negaram.
Meu esposo costuma dizer que a vida é uma sucessão de ci-
clos. Ciclos que se abrem, outros que se fecham ou se sobrepõem.
Sinto que o ciclo da “Gaivota” para mim já se findou. Chegou a
hora de desocupar o lugar para que novas lideranças assumam o
jornal. Felizmente, a presidente e a diretoria da SMM compreen-
deram a minha decisão, que vale a partir desta edição. Como po-
dem ver na página dois já há uma nova direção a postos.
Perpassa meu coração, nesse momento, um sentimento
indescritível, mescla de melancolia, alívio, nostalgia, ansiedade,
mas acima de tudo, de dever
cumprido, e, principalmente,
sinto que Deus esteve co-
migo durante toda a longa
gestão, tanto nos momentos
de alegria e vitórias como
nos de dificuldades. Preten-
do acompanhar a “Gaivota”,
colaborando eventualmente
e, sobretudo, continuar em
oração rogando pelo sucesso
do novo grupo diretivo e do
próprio periódico.
Vera Baggio Dias Alvim,
Minha
despedida
da Gaivota
sócia da SMM, ex-presidente da SMM, ex-redatora da Gaivota, aluna da
Classe Esperança da ED, ex-coordenadora da Educação Infantil do Colégio
Piracicabano, pedagoga.
INAYÁOMETTO
4• GAIVOTA • Março/Abril • 2014
Memórias da SMM
*
* Entrevista concedida à sua neta Rosália e sua filha Inayá Ometto em 16.02.2014.
Iniciamos esta coluna com a sócia mais antiga da
SMM – Sociedade Metodista de Mulheres, Sarah Duarte
Toledo Veiga, que narrou tempos de saudosa memória,
em especial os trabalhos na década de 1960.
Foi professora da Escola Dominical do departamento in-
fantil da IMC – Igreja Metodista Central de Piracicaba (lembra-
se de sua aluna Marzil Marcos), foi agente da Voz Missionária,
e, como sua mãe Joanna, foi presidente da SMS – Sociedade
Metodista de Senhoras (nome daquela época).
A década de 1960 foi a divisora de
águas, determinada pela chegada da Ma-
ria Amélia Pasqualin Villara, instituindo o
Bazar de Final de Ano junto com o Sr. Se-
rafim dos Santos, que fazia todos os arte-
sanatos em madeira. O primeiro bazar foi
no Salão Nobre do Colégio Piracicabano.
Maria Amélia dinamizou os departamen-
tos de ação social, de visitação e de cultivo
espiritual.
Lembra-se muito de D. Julia Micheluc-
chi, D. Branca Marcondes D. Eunice Manfri-
nato Hahn, D. Dirce Freitas, D.Ana Mariano,
D. Mirce Lavoura, D. Alvina Leitão, D. Nize
de Moraes, Elza Novembre. Narra, que os
melhores cozinheiros dessa época eram a
D. Eunice e o Sr. Elias de Freitas que fazia uma feijoada memorá-
vel para os fundos da SMS.
As senhoras costuravam na Igreja,fazendo enxovais de bebê.
Muitas levavam os trabalhos para terminar em casa. Nessa ativida-
de se destacavam: D. Eliza Metzer e D. Zilda Quintana César.
Todos os dias no período da tarde, ela ia à Igreja, tomando
parte e ajudando em tudo o que se fazia necessário. Participava
de todos os congressos da Sociedade.
Sarah destaca um trabalho que promovia uma verdadeira
transformação na casa de pessoas carentes e para tanto contavam
com a ajuda do Sr. Joao Mariano, pedreiro caprichoso, marido de
D. Ana Mariano. Dentre as casas das famílias carentes que eram
assistidas pela SMS uma era escolhida. Antes do início do traba-
lho era feita uma inspeção para determinar o que seria realiza-
do. Fazia-se campanha para angariar todo o material necessário,
como roupas, colchões, travesseiros, cobertores, berços, enxovais
de bebe, comida, etc. Sr. João arrumava o que era possível. Pintava
a casa por fora e por dentro. Feito isso, passava-se ao mutirão de
limpeza.Sarah se lembra que quando chegava o dia desse mutirão,
os donos da casa saiam e só voltavam no final da tarde, quando
o serviço já estava concluído. Tais trabalhos contavam com a aju-
da dos juvenis e muitas vezes seu filho, Jairzinho, ia junto e era
o responsável pela matança das baratas que surgiam. Sarah, em
geral, ficava na cozinha e muitas vezes tinha que raspar o fogão
com colher de tanta sujeira acumulada e ainda areava as panelas.
Lembra-se de uma vez em que D. Ada Sucasas, mulher do pastor,
foi arrumar um dos quartos e abriu o guarda roupas, encontrando
embaixo do paletó uma porção de baratas.Era muita pobreza uma
situação deprimente. Quando a família chegava, as senhoras da-
vam banho nas crianças,mandavam o marido
e a mulher fazerem o mesmo.Todos recebiam
roupas novas e as crianças ganhavam brin-
quedos. No fogão já estava um caldeirão de
sopa esperando por todos da família.
Frequentemente acompanhavam grá-
vidas, dando o suporte necessário, forne-
cendo inclusive todo o enxoval de bebê .
Nesse período da década de 1960,
construíram os banheiros da Igreja e fizeram
a reforma da cozinha, compraram o fogão
industrial que até hoje se utiliza, as pane-
las, os pratos, os talheres, tudo o que havia
de mais moderno na época. Para alcançar
esse objetivo arrecadaram fundos fazendo
feijoadas, pasteizinhos, almoços. Toda essa
estrutura permanece até os dias de hoje.
Às quartas-feiras à noite tinham reuniões mensais, com
ata, prestação de contas da tesouraria e com devocionais. As
sócias levavam à essas reuniões um quilo de mantimento.
Toda a entrevista foi dada com um sorriso no rosto e algu-
mas risadas, características de Sarah, recordando gostosamente
daquela época afirmando que “o viver e o conviver das coisas
eram muito diferentes”.
Sempre contou muito com a ajuda de seu marido Jair, que,
muitas vezes, colocou dinheiro do próprio bolso para fazer o
acerto das contas, especialmente da Voz Missionária, narra isso
tudo rindo...
Finalmente,ela deixa a seguinte mensagem para as mulhe-
res de hoje: “Que a Sociedade de Senhoras (hoje de mulheres)
brilhe sempre, como quando começou a brilhar naquele tempo
e como continua até hoje. Que não deixe de brilhar, ainda mais
tendo minha filha como presidente”. O segredo é ter alguém
que tenha jeito para correr atrás das coisas e arrumar compa-
nheiras boas para ajudar.Assim “o negócio” vai.
Sarah Duarte Toledo Veiga,
95 anos, é a sócia mais antiga da SMM da CMP e ex-presidente da SMM.
ROSÁLIATOLEDOVEIGAOMETTO
Iniciamos esta coluna com a sócia
SMM – Sociedade Metodista de Mulhere
Toledo Veiga, que narrou tempos de s
em especial os trabalhos na década de 1
EN
TREV
ISTA
GAIVOTA • Março/Abril • 2014 • 5
Páscoa, época que nos remete à maravilhosa Graça de
Deus, através do sacrifício de Jesus por nós e pela promessa
do seu Reino e para transmitir a grandeza da palavra de Deus.
Através dos tempos, as pessoas se utilizaram de mensagens ver-
bais e não verbais (sendo esta forma a que tem o maior poder
de fixação entre as pessoas); em virtude disso dá-se destaque
à importância de conhecer os símbolos e as cores relacionadas
aos tempos litúrgicos, para que tudo faça sentido e aproveitemos
mais as múltiplas mensagens, em especial as deste Ciclo Pascal.
Ensina Luiz Carlos Ramos que o emprego das cores nos
cultos com o tempo deixou de ser realizado aleatoriamente pas-
sando a ser utilizada com critérios estéticos e teológicos e narra
que a partir do Renascimento, as cores foram relacionadas da
seguinte forma: branco – luz, amarelo – terra, verde – água,
azul – ar, vermelho – fogo e preto – trevas (Leonardo Da Vinci).
Esses mesmos critérios são observados até hoje.
Interessante destacar que a Igreja estabeleceu para os
cristãos um calendário litúrgico, para facilitar o entendimento e
para que as celebrações tenham maior significado. Ele é dividido
em três tempos: o Ciclo do Natal, o tempo comum (1ª e 2ª par-
te) e o Ciclo Pascal (composto pela Quaresma, Semana Santa,
Período de Páscoa e se encerra no Pentecostes).
1 - A Quaresma é o período entre a quarta-feira de cinzas e o
Domingo de Ramos. Nesse período, enfatiza-se a contrição, o
preparo e a conversão. Ele é oportuno para se refletir sobre o
sentido da confissão e o valor do perdão de Deus, com des-
taque na história bíblica (antigo e novo testamento), como os
quarenta dias de Moisés no Monte Sinai e os quarenta anos do
povo no deserto e a vida de Jesus. Dá-se ênfase ao jejum, arre-
pendimento, oração, conversão e mudança de vida. Sugerem-se
as seguintes leituras bíblicas: Ex 16.35; Ex 34.28; 1Rs 19.8; Ez
18.32; Jn 3.1-10; Mt 4.2; Mc 1.14-15 e Lc 4.1-13.
A cor litúrgica é o roxo-lilás, mistura da cor
quente, vermelho com a fria, azul, traduzin-
do uma tensão específica do período, a ex-
pectativa do “já” e do “ainda não” do Reino
de Deus. Essa cor que enfatiza a preparação, a expectativa, a
saudade, a contrição, o arrependimento e a realeza de Cristo.
Os símbolos característicos dessa fase, do período pascal, são,
entre outros, cinzas (arrependimento), ramos (entrada triunfal
de Jesus em Jerusalém), e, cravos (sofrimento de Cristo).
2 - A Semana Santa se inicia no domingo de Ra-
mos, momento da celebração de Cristo como Mes-
sias, rei dos humildes. Relembra-se a celebração
da saída do povo de Deus do Egito e os últimos
passos de Jesus até a sua Paixão, passando pela
instituição da Eucaristia, pelo lavapés, a traição, prisão e crucifi-
cação do Senhor. Momento propício para vigília de preparo para
a ressurreição de toda forma de vida criada por Deus.As leituras
bíblicas sugeridas são: Mt 26.17-30; Jo 13.1-17; Mt 26.36-46;
Mc 14.26-31; Mt 27; Mc 15; Lc 23; Jo 19.
A cor litúrgica é o roxo mas,especialmente,na
sexta-feira Santa usa-se o preto que é a cor
da morte e do luto. Entre os símbolos carac-
6• GAIVOTA • Março/Abril • 2014
terísticos da Páscoa, como a coroa e os cravos inclue-se, ainda, o
pelicano porque ele é uma ave,que na falta de alimento para seus
filhotes, fere-se para saciá-los com seu próprio sangue.
3 - A Páscoa é a festa da ressurreição e da libertação. Um
novo êxodo acontece, passando a humanidade do cativeiro
da morte para a vida. Para Luiz Carlos Ramos, o romper da
aurora no domingo é “quando Cristo é lembrado como o sol
da justiça que traz a luz da nova vida, na ressurreição”. Des-
tacam-se as seguintes leituras bíblicas: Ex 12; Sl 113 a 118
(cânticos pascais); Mt 28.1-20; Mc 16.1-8; Lc 24.1-12; Jo
20.1-18; Atos 1.1-14.
A cor litúrgica é o branco ou ama-
relo-ouro que representa a luz, a
glória, a alegria, a vitória e a divin-
dade. Os símbolos característicos
são, sobretudo, a cruz vazia, o túmulo vazio,
o ovo (as aves rompem o ovo que as aprisio-
na, assim como Cristo rompeu o túmulo e vive
para sempre), a borboleta (sinal de transfor-
mação da lagarta que rompe seu casulo para
a nova vida), o girassol (flor amarela que
expressa o ouro da realeza de Cristo e a
paz por ele conquistada, sendo que esta
se volta para o sol, como nós devemos
nos voltar para Cristo ressuscitado).
4 - E finalizando, para completar o ciclo, segue-se o período de
cinquenta dias após a Ressurreição até o dia de Pentecostes. Para
os hebreus, esse era o dia da festa das semanas, e na era cristã,
torna-se o último dia do ciclo pascal,quando se celebra a chegada
do Espírito Santo. E nas palavras de Luiz Car-
los Ramos, o Espírito Santo é quem “atualiza a
presença do ressuscitado entre nós, dando força
para que as comunidades sejam testemunhas
de Jesus na história”, inclusive destacando que
“a espiritualidade que nos orienta nesse perío-
do fala da presença consoladora do Espírito Santo que semeia nos
corações a esperança do Reino de Deus e nos impulsiona para a
missão”. Sugerem-se as seguintes leituras: Ex 34.22; Lv 23.15; Dt
16.9-12, Jo 16.7; Jo 20.22;At 2;At 20.16; ICo 16.8.
A cor litúrgica do Pentecostes é o vermelho, cor associada à ale-
gria, ao amor e ao poder (do Espírito), bem como, simboliza o
fogo e o sangue dos mártires. Destaca-se como símbolos caracte-
rísticos do Pentecostes: o vento, o ar, a água, o fogo, e a pomba.
Assim, esperamos e desejamos que, através dessas informações,
todos possam fazer com que esta Páscoa seja transformadora
na vida de cada um.
Rosália Toledo Veiga Ometto,
sócia da SMM, professora da classe Voo Livre da ED, ex-coordenadora do
Ministério do Trabalho com Crianças da CMP (2006-2013), advogada e
mestre em Direito (USP).
* Baseado nos textos: “O Calendário Litúrgico” Luis Carlos Ramos, Luciano José de Lima e Suely Xavier dos Santos, “Os Símbolos Litúrgicos”, “As Cores do Tempo
da Graça”, Luiz Carlos Ramos, todos do Anuário litúrgico da FATEO 2004; “Calendário”, “Você conhece os símbolos da Páscoa?” ambos do livro O Melhor do Recriar
a Escola Dominical, Igreja Metodista, 2001.
Cores e Símbolos*
GAIVOTA • Março/Abril • 2014 • 7
Iniciamos esta coluna de frente com:
Luciana Baggio Alvim
Luciana, conte-nos um pouco
sobre você. O que anda fazendo?
Quais as suas preocupações atuais?
Depois de dois anos mergulhada no Mestra-
do, neste ano quero me dedicar um pouco
mais à família e a Igreja, além do trabalho
que também faz parte do meu dia a dia.
Você acha difícil conciliar sua vida
de mãe, dona de casa e profissional?
Realmente, não é uma tarefa fácil. Mas se
cada um fizer sua parte (pai, mãe e filhos),
trabalhando em equipe, fica muito mais fácil.
O autor IçamiTiba tem um livro que eu gosto
muito, cujo título é “Família de Alta Perfor-
mance”, no qual ele defende exatamente
essa tese.
Qual etapa da vida de seus filhos você achou mais
difícil de entender?
Cada etapa tem suas alegrias, desafios e preocupações.
Quando são pequenos o trabalho é grande, pois são muito
dependentes, por outro lado, estão sempre por perto, em casa
ou na escola. Quando crescem, o trabalho diminui, mas as
preocupações aumentam, justamente por serem mais inde-
pendentes, saírem sozinhos e com amigos.
É difícil ser mãe de adolescentes?
Não.Acredito que,assim como em outras fases,
há desafios que podem ser superados quando
há diálogo e respeito entre pais e filhos.
Que conselho você daria à sua filha
pensando que um dia ela também
seria mãe?
Creio que seja importante ler bastante sobre
cada fase da criança para entender melhor
o que se passa e como lidar com cada si-
tuação. Mas o principal conselho seria pedir
sabedoria a Deus, diariamente.
O que você acharia importante que
seu filho soubesse para num futuro
ser um bom pai?
Que é muito importante ser presente, participar da educação,
além dos conselhos respondidos da questão anterior.
O que é preciso, em sua opinião,
para um jovem casal viver em harmonia?
Amor, diálogo, confiança e respeito à individualidade.
FÁBIOMENDES
Dia
Mundial
de
Oração
2014A celebração do Dia Mundial de Oração foi no dia 7 de
março, com um sugestivo programa elaborado pelas mulheres
do Egito. Edificante, acrescentou visões de mundo diferentes,
pois, a cada ano, um país fica com essa incumbência e todos os
participantes nesse dia realizam a mesma liturgia.
A pastora Romilde Santana dirigiu o culto e na saudação
aos presentes solicitou que em pé cada um se apresentasse in-
formando, ainda, a que denominação pertencia.
Os cânticos da programação ficaram a cargo do maravi-
lhoso violão de Paulo Caiuá e a mensagem trazida pela pastora
Márcia, foi baseada no texto de João 4.3-32, onde é narrado o
encontro de Jesus com a mulher samaritana.
Um momento fraterno no salão anexo ao templo comple-
tou aquela abençoada tarde.
Inayá Toledo Veiga Ometto,
presidente da SMM da CMP, aluna da Classe Esperança da ED.
A celebr
INAYÁOMETTO
Você é importante!
Luciana Baggio Dias Alvim,
sócia da SMM, professora da Classe Sementinhas de Jesus da ED,
assessora de marketing da UNIMEP e mestre em Administração (UNIMEP).
8• GAIVOTA • Março/Abril • 2014
OQueEuGostoDeCantar
O hino Segurança e Alegria é um dos mais conhecidos e
cantados de nossa hinologia. Possui também uma infinidade de
belos arranjos.
A autora da letra, Fanny Jane Crosby (1820-1915), cega
desde 2 meses de idade, escreveu cerca de 8.000 poemas.
Phoebe Palmer Knapp (1839-1908), compositora talento-
sa de muitos hinos e amiga de Fanny, visitava-a frequentemente
e escreveram juntas vários hinos importantes, inclusive esse.
O tradutor,Rev.George Benjamin Mind (1860-1932),pastor
metodista episcopal, esteve 10 anos em trabalho missionário, em
Pernambuco, Brasil. Mais tarde, nos Estados Unidos, trabalhou co-
mo missionário entre imigrantes portugueses.Auxiliou também na
confecção de um hinário da Igreja Metodista Episcopal.
Colaboração de
Demos início à esta coluna
surpreendendo Wilma Baggio
Câmara da Silva que narrou:
Gosto de todos os hinos. É muito
difícil escolher apenas um, mas fico
com o HE 341 porque esse hino
me traz recordações
muito boas.
Cantávamos nas
reuniões da mocidade
e nos congressos.
Ele me remete ao
tempo da minha
juventude.
HE 341. Segurança e Alegria
1. Que segurança! Tenho em Jesus,
Pois nele gozo paz, vida e luz!
Com Cristo herdeiro, Deus me aceitou,
Mediante o Filho, que me salvou.
Conto esta história, cantando assim:
Na Cruz foi Cristo morto por mim!
2. Inteiramente me submeti;
Plena alegria nele senti.
Anjos descendo, trazem dos Céus
Provas da graça que vem de Deus.
3. Firmado em Cristo, no seu amor,
Estou contente em meu Salvador;
Esperançoso, hei de viver,
Por Jesus Cristo, por seu poder!
Wilma Baggio Câmara da Silva,
sócia da SMM, ex-secretaria correspondente da SMM, pedagoga.
Vera Quintanilha Cantoni,
sócia da SMM, professora, pianista e organista.
A intenção dessa coluna é deixar a sócia atualizada
com os acontecimentos que estão ocorrendo ou que ocorre-
rão na SMM e na Igreja, para que todas possam se organizar
e desfrutar de grandes momentos entre irmãs e irmãos, na
comunhão de Cristo.
Nada melhor para iniciar essa coluna do que narrar o
tempo da Quaresma e a possibilidade de nos prepararmos
para a Páscoa. Tempo propício para refletirmos sobre nos-
sas limitações e faltas, bem como, de repensar e de agir
profundamente em nosso ser, buscando sermos cristãs e
cristãos melhores, promotores de ações de vida e não ape-
nas de contemplação. De forma completa, a ação deve ser
física, emocional e espiritual para nos prepararmos para
a celebração da ressurreição de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo.
A Catedral Metodista de Piracicaba promove nesse
tempo de Quaresma a ação Portas Abertas, tempo de refle-
xão e oração, todos os dias das 7h30 às 8h30. Apoiamos e
convidamos a todas as sócias a estarem presentes.
Fique por dentro
Portas
Abertas
Por Rosália Ometto
INAYÁOMETTO
GAIVOTA • Março/Abril • 2014 • 9
Os Croods, animação que conta a história de uma família
de pessoas da caverna que vivem em um período que a terra
começa a entrar em colapso; os continentes estão se separando,
o que para os Croods, é “o fim do mundo”.
A família Croods é compos-
ta pelo pai, o protetor da família,
a mãe, o filho do meio, a filha ca-
çula, a sogra e a filha mais velha
“rebelde” e insubordinada, que
não aceita o modo de vida que o
pai deseja para a família. O com-
portamento de Eep causa mal es-
tar na relação pai e filha.
Apesar de serem pessoas do
tempo das cavernas, a conduta de
Eep é semelhante a dos jovens da pós-modernidade, que ca-
minham sempre na contra mão dos desejos e ideais proposto
pelos pais.
A regra número um para a sobrevivência da família é man-
ter-se sempre dentro da caverna, a casa deles, e sair apenas para
caçar o alimento. Momento partilhado por todos.
Em uma de suas escapadas (momento de desobediência),
ela conhece Guy, um menino que sabe fazer e tem domínio do
fogo. É um menino a frete de seu tempo, ao contrário da família
de Eep que é, literalmente falando, “homens da caverna”.
A chegada dos terremotos e a separação dos continentes
destrói o abrigo da família e assim eles têm que sair em uma
aventura a procura de uma nova caverna para morar. Guy, que
sabe sobre “o fim do mundo”, conduz a família de Eep a uma
montanha alta e longínqua, assim partem em uma aventura.
A longa jornada propícia que a família permaneça unida,
só assim poderão enfrentar os desafios que surgem. Em um da-
do momento um membro da família é separado do grupo, mas
ele fará de tudo para encontrar seus familiares, pois eles são o
seu bem mais precioso.
O filme é permeado de criatividade, traz à tona temas per-
tinente a família pós-moderna como, por exemplo, a relação con-
turbada entre pais e filhos; ciúmes; a super proteção dos pais; a
mãe que também é provedora; a relação entre o genro e a sogra;
etc.Não tem como as famílias não se verem em alguma das cenas.
O filme é contemporâneo, mostra que as famílias em todos
os tempos tiveram e sempre
terão problemas. Mas, é o
modo como lidamos com
eles é que faz toda diferen-
ça. Se cada um souber o seu
papel na família a proba-
bilidade de resolvermos os
problemas é muito grande.
Também trabalha a questão
de aceitarmos quem somos
e acreditamos que podemos
mudar o nosso contexto.
Convide sua família prepare a pipoca e bom filme!
Ivone Oliveira Tavernard,
professora do Ministério Infantil desde 1990, professora de Gestão Educa-
cional e Ensino Fundamental I, pedagoga, mestre em História e Filosofia da
Educação (UNIMEP).
FILME:
Os Croods
DIRIGIDO POR: Chris Sanders, Kirk De Micco
PARTICIPAÇÃO: Nicolas Cage, Ryan Reynolds, Emma Stone...
GÊNERO: Animação, Aventura, Comédia
LANÇADO EM:
22/ março/ 2013
DURAÇÃO:
1h38min.
NACIONALIDADE:
EUA
DIA INTERNACIONAL DA MULHER 2014
O dia internacional da mulher foi comemorado no dia 11
de março, durante a reunião de oração.Toda a programação foi
elaborada por Rinalva C. Silva (Ministério de Ação Docente).
A pastora Márcia fez um retrospecto (desde os primórdios)
deste evento, mostrando o porquê da importância desta come-
moração.
A reflexão ficou a cargo de Rinalva que enfocou sobre a
vida de duas valorosas mulheres bíblicas: Noemi e Rute.
Houve entrega de mimos – um vaso de lírio – para cada mu-
lher e também foram homenageados de forma especial: a aniver-
sariante do dia, Silvia Rolim; a pastora Márcia e o Junior Fondelo,
que amorosamente acompanhou,ao piano,o momento de louvor.
Uma bela mesa de pães, bolo e suco foi servida no mo-
mento de confraternização.
Inayá Ometto
INAYÁOMETTO
10• GAIVOTA • Março/Abril • 2014
A SMM presenteou a cozinha da Igreja
com uma bela geladeira novinha em folha.
Silvia Rolim, Zenaide Rebeque e Naly Guimarães
ficaram incumbidas da compra. Fizeram pesquisa de preços
e graças à habilidade nas negociações conseguiram
um excelente desconto no preço final.
Nota 10 para elas.
Em virtude do pedido
de afastamento do cargo de
secretária correspondente feito por
Joana D’Arc, foi convidada a assumir
a função, a sócia Nicéia R. de Souza,
que prontamente aceitou.
Agradecemos a Nicéia pela
efetiva colaboração.
A reunião de oração das 3ª feiras
tem sido uma benção na vida de todos.
É um espaço para o louvor, estudo da palavra,
pedidos e intercessões, através da oração e, sobretudo,
um espaço de compartilhar a amizade e o amor cristão.
Reserve esta tarde e venha participar conosco
desses momentos tão abençoados.
A pastora Márcia Célia
foi designada para acompanhar
a SMM em todas as suas atividades,
o que muito nos alegrou.
Seja bem-vinda pastora e que Deus
a fortaleça cada dia mais e mais.
Damos boas vindas
à editora da Gaivota
Rosália Ometto e também
à nova redatora Adeli Bacchi.
Que Deus as fortaleça no
cumprimento dessa nova missão.
Prezada sócia:
como é do conhecimento de todas,
a mensalidade da SMM é de R$ 7,00 (sete reais).
Procurem a tesoureira Silvia Rolim e façam os acertos.
Como todas sabemos, essa é uma
responsabilidade que assumimos
quando nos tornamos sócias da sociedade.
Cumprimentamos
a nossa sócia
Sheila de Matos Hussar
pela nova empreitada,
assumir a coordenação
do departamento infantil
da Escola Dominical.
Parabéns!
No dia 27 de fevereiro, a diretoria da SMM
e suas assessoras estiveram reunidas para
planejamento das atividades do 1º semestre de 2014.
A pastora Marcia fez uma breve reflexão baseada
no texto de 2ª Pedro 1.2.
O calendário está pronto, nos desafiando para cumpri-lo.
Para tanto contamos com a ajuda de Deus
para nos capacitar e nos encorajar.
ROSÁLIAOMETTOROSÁLIAOMETTO
Por Inayá Ometto
ORLANDOGUIMAROJUNIORORLANDOGUIMAROJR.
GAIVOTA • Março/Abril • 2014 • 11
Passando a Borracha
Q
uando cursávamos o primário, hoje ensino funda-
mental e básico, aprendíamos que quando erráva-
mos, tínhamos que passar a borracha em nossos
erros e fazer tudo de novo para acertar. Passar a
borracha era como que dizer: “está errado e não
pode continuar assim, é preciso apagar e tirar da memória o que
está errado” Dessa forma, íamos aprendendo e memorizando o
certo e apagando o errado. O lápis e a borracha eram instrumen-
tos indispensáveis ao estudante. Mais tarde, com o uso desde
cedo, da caneta e em especial a esferográfica, passou-se a usar
o corretivo, que de certa forma apaga também deixando, porém,
marcas. Entretanto, a borracha, mais eficiente, apaga tudo e o
espaço fica novamente limpo para um recomeço sem mácula. Por
isso dizemos quando perdoamos alguém que nos feriu:“não tem
importância, fique sossegado, já passei a borracha”.
Tenho a impressão que o apóstolo Paulo quando diz:
“tentar alcançar o alvo da soberana vocação”, queria dizer
“vamos passar a borracha nas coisas erradas”. Vamos tirar da
memória os nossos desacertos, pois Cristo morreu para nos
libertar dos erros e nos garantir vida nova.
Continuando Paulo diz: “Mas uma coisa eu faço; e
esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para
as que diante de mim estão, prossigo para o alvo” Esse alvo era
viver obedecendo a Deus e cumprindo sua missão e por isso
conclui:“para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo”
A oração dominical em MATEUS 6.12 diz:“Perdoa as nossas
dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores” e
ISAÍAS 43.25 tratando da misericórdia de Deus, escreve a pro-
messa do Pai: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas trans-
gressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lem-
bro” HEBREUS 8.12: “Pois, para com as suas iniquidades, usarei
de misericórdia e dos seus pecados jamais lembrarei” É como
se Deus nos estivesse dizendo: “Olha, já passei a borracha e
tudo foi apagado” Que grande privilégio saber que Deus apaga
as nossas faltas, os nossos erros e nos dá a segurança do seu
perdão. Se confessarmos nossos pecados Ele é fiel e justo para
nos perdoar de todas as nossas faltas. Ele passa a borracha e
apaga tudo, não deixando marcas. Ele não apaga com corretivo
que deixa vestígios.
Lições que podemos tirar dessa leitura:
- Deus é um Deus de perdão. Ele está no comando de
nossa vida e quer apenas que reconheçamos nossas faltas. Ele
as apaga;
- E nós em nossas vidas? Temos perdoado ou estamos
constantemente revivendo mágoas antigas?;
- Usar a borracha significa tomar uma nova atitude, corrigir
erros e tentar aprender o certo;
- Para usar a borracha, temos muitas vezes que jogar fora
nosso orgulho e aceitarmos que não somos auto-suficientes,
que precisamos uns dos outros;
- Usar a borracha pode ser perdoar, esquecer, limpar a casa
(vida nova).Tomar novas atitudes.
Usar a borracha é dizer como disse o profeta Jeremias em
LAMENTAÇÕES 3.21-24: “Quero trazer à memória o que me pode
dar esperança.As misericórdias do SENHOR são a causa de não
sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;
renovam-se a cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha
porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto esperarei nele”.
Vamos, portanto, trazer à memória as coisas boas e
saudáveis, reconhecendo nossas faltas, mas, esquecendo nossas
frustrações e desilusões. Que Deus nos ajude e nos abençoe.
Rinalva Cassiano Silva,
sócia da SMM, coordenadora do Ministério de Ação Docente da CMP,
ex-vice-reitora acadêmica da UNIMED, ex-pró-reitora de graduação da UNI-
MEP, doutora em Educação (Vanderbilt University).
12• GAIVOTA • Março/Abril • 2014

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  • 1. Página 3 Página 4 Página 12 Voo da Gaivota. Adeli Bacchi faz um tributo à Vera Alvim pelo tantos anos dedicados à Gaivota, seu trabalho incansável e sem precedentes. Minha Despedida da Gaivota. Vera Alvim relembra sua trajetória como redatora da Gaivota nos mais de vinte anos à frente do nosso Jornal e deixa uma mensagem. Passando a Borracha. Rinalva Cassiano Silva faz um paralelo entre o seu uso corrente e a questão do perdão em nossa caminhada cristã. Páscoa, tempo de reflexão e preparação,Páscoa, tempo de reflexão e preparação, significado dos símbolos e coressignificado dos símbolos e cores • Memórias da SMM com Sarah Duarte Tole- do Veiga, a mais antiga sócia.............. p.5 • Você é importante com Luciana Baggio Alvim................................................ p.8 • O que eu gosto de cantar com Wilma Bag- gio Câmara da Silva........................... p.9 • Resenha. Filme, Os Croods, uma visão de família, por Ivone Tavernard............ p. 10 • Dia Mundial de Oração....................... p. 8 • Dia Internacional da Mulher ............. p. 10 • Umas e outras, por Inayá Ometto..... p. 11 • Nesse período litúrgico do Ciclo Pascal, está acontecendo na Igreja a ação, o Templo de Portas Abertas, tempo de preparo, p. 9, e a narrativa sobre Páscoa, símbolos e cores, p. 6 e 7, na busca por informação aos leito- res e uma oportunidade de utilização destes paraocrescimentocomocristãos.Boaleitura! Ano 22 • Março – Abril / 2014 • nº 177
  • 2. 2• GAIVOTA • Março/Abril • 2014 EXPEDIENTE É o órgão oficial de comunicação da Sociedade Metodista de Mulheres da Catedral Metodista de Piracicaba. Rosália Ometto, Adeli Bacchi, Rinalva Cassiano, Inayá Ometto e Cloris Alessi. Corpo Editorial EDITORA Rosália Toledo Veiga Ometto rosaliaometto@uol.com.br REDATORA Adeli Bacchi CORPO EDITORIAL Cloris Alessi Inayá Toledo Veiga Ometto Rinalva Cassiano Silva DIAGRAMAÇÃO Genival Cardoso PRODUÇÃO Audaxia Agência Gráfica (2532-4415) Diretoria da SMM Vera Lígia, Inayá Ometto, Cinira Cirillo, Sílvia Rolim, Nicéia Ramos e Carla Segabinazzi. PRESIDENTE Inayá Toledo Veiga Ometto VICE Vera Lígia Lavoura carvalho SECRETÁRIA DE ATA Carla Barroso Segabinazzi SEC. CORREPONDENTES Nicéia N. Ramos de Souza TESOUREIRA Sílvia Novaes Rolim AGENTE DA VOZ MISSIONÁRIA Cinira Cirillo Cesar N o princípio do ano, Vera me chamou para uma conversa e me comunicou que estaria deixando o seu cargo de redatora da Gaivota. Apresentou vários argumentos que justificavam sua decisão e, na sua opinião, o de maior peso era o de que havia chegada a hora de uma renovação. Afinal ela já estava à frente da Gaivota por vinte e dois anos! Fiquei bastante apreensiva, pois essa era uma função bem específica que iria requerer total envolvimento, disponibilidade de tempo e muita dedicação. Será que eu encon- traria alguém com dis- posição de ocupar esse cargo de tanta respon- sabilidade? Será que eu conseguiria levar avante tal empreitada? Compartilhando com Rosália essa minha preocupação, cheguei a cogitar o encerramento do nosso jornal. Rosália foi taxativa em não concordar com essa ideia e imediata- mente, apesar do seu pouco tempo livre, se colocou à minha dispo- sição para auxiliar na tarefa de continuar a publicação da Gaivota. Atendendo minhas orações Deus colocou também, em meu auxílio, Adeli Bacchi, que se prontificou a me ajudar em tudo o que fosse necessário. Com essas adesões, somadas a Rinalva, Clóris e comigo mesma, já integrantes do corpo editorial, me animei e passei a acreditar em que juntas daremos conta do recado. Genival Cardoso, que faz a diagramação do jornal, tam- bém não titubeou: “Contem comigo. Estou pronto a colaborar no que for preciso!” Portanto, a partir deste número a Gaivota passar a ter um novo formato, contaremos com uma editora, Rosália Ometto e uma redatora Adeli Bacchi, além do corpo editorial. Entretanto, este é um tempo de transição e aprendizado e para tanto contamos com o apoio e compreensão de todos. Todavia, não pode- mos deixar de mencionar a participação de Gustavo Alvim. Ele esteve presente em todos os momentos da Gaivota e desde o seu começo, trabalhou nos bastidores, sempre dispo- nível. Era o conselheiro, usando sua experiência para ajudar Vera na fina- lização de cada número. Ao querido casal Vera e Gustavo, nossa eterna gratidão pelo tempo que estiveram à frente da Gaivota. Foram anos e mais anos de trabalho, empenho, compromisso e dedicação rea- lizados incansavelmente. Fica aqui registrado nos anais da Gaivota o nosso apreço e o nossos mais sinceros agradecimentos. Que Deus lhes abençoe e lhes guarde. P A L A V R A D A Presidente ROSÁLIAOMETTO ORLANDOGUIMAROJR.
  • 3. Ninguém me pediu que eu escrevesse sobre o assunto. Também não pedi permissão para tanto. Apenas senti no cora- ção um desejo enorme de expressar esses meus pensamentos e quase como num ímpeto incontrolável, sentei-me e comecei a escrever. Era uma manhã linda, ensolarada e num clima ameno estávamos fraternalmente, como sempre, reunidas na chácara da Inayá. Dona Marshlea era a presidente da Sociedade de Senhoras (hoje Sociedade Metodista de Mulheres) e discutía- mos a criação de um jornalzinho da Sociedade. Todas concor- dávamos com a necessidade de termos um veículo de comu- nicação que pudesse noticiar os nossos eventos, os eventos da igreja e nossos pensamentos cristãos. Esse jornalzinho precisava de um nome e assim, com o mesmo ímpeto que hoje escrevo, tive a ousadia de, rapidamente e em alto e bom som, dizer o nome é: “A Gaivota!” Que pretensão a minha! Entretanto, com a mesma rapidez com que surgiu o nome foi, unanimemente, aceito. Passaram-se anos e o que era o jornalzinho da Sociedade de Senhoras passou a ser o muito respeitado Jornal. A Gaivota alçou voo. Como ave de bons presságios ela circulou por várias plagas, sempre levando boas novas. Vera Baggio Alvim, por 22 anos à frente da Gaivota, uma vida inteira dedicada à ela. Hoje ela se afasta. Muito justamente, sente que é chegado o momento de passar o bastão. Assume Rosália, que era ainda uma jovenzinha solteira, quando Vera ini- ciou seu trabalho de redatora. Vera foi, durante todo esse tem- po, a alma, o coração, o pulmão da Gaivota. Nunca poderemos agradecer o suficiente essa sua dedicação e trabalho. Incansá- vel guerreira sempre lutou bravamente e mesmo em momentos mais difíceis, que levam ao desânimo qualquer ser humano, a nossa Vera não esmoreceu. Ela me disse: “acho que chegou a minha hora de parar, mas tenha certeza, esse foi um trabalho que me preocupou muitas vezes, porém, mais que tudo, me trouxe grandes alegrias!” Ficamos nós, todos os leitores de A Gaivota, apreensivos! E agora? Será que vamos ter que interromper essa publicação tão querida e importante para todos nós? Não, disse Rosália à Inayá, temos que seguir adiante. Foi assim, então, que surgiu o novo corpo editorial. Hoje, unidas em torno de um só propósito, nos comprometemos a dar continuidade a esse trabalho tão importante. Só nos resta pedir a Deus forças e sabedoria para tamanha empreitada e pedir, também, a compreensão dos leitores para com, possíveis falhas do nosso início de carreira. Vera, preciso aqui dizer: você foi e será sempre nossa líder e queremos nos espelhar em você em tudo o que fizermos no fu- turo. Esta não é uma despedida é um tributo que lhe prestamos! Adeli Bacchi, sócia da SMM, aluna da classe Esperança; ex-vereadora; professora e diretora da escola de idiomas PARTNERS. Voo da Gaivota! GAIVOTA • Março/Abril • 2014 • 3 Vera Baggio Alvim, por 22 anos à frente da Gaivota, uma vida inteira dedicada à ela. Hoje ela se afasta. Muito justamente, sente que é chegado o momento de passar o bastão. Assume Rosália, que era ainda uma jovenzinha solteira, quando Vera ini- ciou seu trabalho de redatora. Vera foi, durante todo esse tem- alma o coração, o pulmão da Gaivota. Nunca poderemos te essa sua dedicação e trabalho. Incansá- te e mesmo em momentos humano, a GAIVOTA •
  • 4. H á algum tempo, venho pensando em deixar de participar do grupo editorial da “Gaivota”, ao qual pertenço desde que o jornal foi criado em 1979, com exceção do período de aproximadamente 13 anos, entre 1989 e 2003, em que ela deixou de circular, por motivos financeiros e por falta de quem assumisse a redação. Foram publicadas 176 edições, durante es- ses 21 anos de atividade no jornal, inclusive ocupando, durante boa parte desse tempo, o cargo de redatora. Simultaneamente, também exerci a presidência da SMM, até dezembro de 2011. A “Gaivota” nasceu para atender pedido de um grupo de sócias, muitas das quais não tinham, por causa de enfermidade ou idade avançada, possibilidade de frequentar as reuniões e, assim, se manterem informadas do que se passava na SMM, e poderem se sentir parte do grupo. O primeiro número teve apenas quatro páginas e foi editado artesanalmente. Os textos eram datilografados, os títulos montados a partir de letras recor- tadas de revistas e jornais ou mesmo manuscritos, com ilustra- ções também oriundas dessas fontes.A reprodução era feita em máquinas xerox. A Gaivota foi muito bem recebida e aplaudida, ganhou o apoio de pastores e autoridades da igreja, graças às suas matérias de alta qualidade, com temas atrativos, colabo- radores renomados, informações importantes, o que fez crescer rapidamente o número de leitores. Desculpem-me, pois não era meu objetivo contar a sua história, porém não resisti à tentação de fazê-lo. Bastou-me pensar nela e a saudade bateu. É preciso dizer que não foi fá- cil manter a “Gaivota” durante todos esses anos. Tanto isso é verdade que a “Gaivota”, como mencionado acima, deixou de ser veiculada durante 13 anos! Quando ressurgiu, foi possível utilizar novas tecnologias, que tornaram sua editoração mais fácil, propiciando, também, diagramação mais moderna e mais bonita, com grande número de fotos, algumas vezes coloridas, além de contar com seleto grupo de articulistas. E não deixou de aproveitar os meios eletrônicos que permitiram, graças à inter- net, fazê-lachegar a lugares longínquos do planeta. Tudo isso não aconteceu por acaso. O segredo do sucesso da “Gaivota” está no trabalho realizado em equipe ao longo desses anos. Aproveito dessa oportunidade para deixar regis- trado o meu caloroso agradecimento às integrantes dos diver- sos corpos editoriais, bem como às redatoras, diagramadores, fotógrafos (as), articulistas, colaboradores (as), distribuidoras e jornalista responsável pela colaboração voluntária que nunca negaram. Meu esposo costuma dizer que a vida é uma sucessão de ci- clos. Ciclos que se abrem, outros que se fecham ou se sobrepõem. Sinto que o ciclo da “Gaivota” para mim já se findou. Chegou a hora de desocupar o lugar para que novas lideranças assumam o jornal. Felizmente, a presidente e a diretoria da SMM compreen- deram a minha decisão, que vale a partir desta edição. Como po- dem ver na página dois já há uma nova direção a postos. Perpassa meu coração, nesse momento, um sentimento indescritível, mescla de melancolia, alívio, nostalgia, ansiedade, mas acima de tudo, de dever cumprido, e, principalmente, sinto que Deus esteve co- migo durante toda a longa gestão, tanto nos momentos de alegria e vitórias como nos de dificuldades. Preten- do acompanhar a “Gaivota”, colaborando eventualmente e, sobretudo, continuar em oração rogando pelo sucesso do novo grupo diretivo e do próprio periódico. Vera Baggio Dias Alvim, Minha despedida da Gaivota sócia da SMM, ex-presidente da SMM, ex-redatora da Gaivota, aluna da Classe Esperança da ED, ex-coordenadora da Educação Infantil do Colégio Piracicabano, pedagoga. INAYÁOMETTO 4• GAIVOTA • Março/Abril • 2014
  • 5. Memórias da SMM * * Entrevista concedida à sua neta Rosália e sua filha Inayá Ometto em 16.02.2014. Iniciamos esta coluna com a sócia mais antiga da SMM – Sociedade Metodista de Mulheres, Sarah Duarte Toledo Veiga, que narrou tempos de saudosa memória, em especial os trabalhos na década de 1960. Foi professora da Escola Dominical do departamento in- fantil da IMC – Igreja Metodista Central de Piracicaba (lembra- se de sua aluna Marzil Marcos), foi agente da Voz Missionária, e, como sua mãe Joanna, foi presidente da SMS – Sociedade Metodista de Senhoras (nome daquela época). A década de 1960 foi a divisora de águas, determinada pela chegada da Ma- ria Amélia Pasqualin Villara, instituindo o Bazar de Final de Ano junto com o Sr. Se- rafim dos Santos, que fazia todos os arte- sanatos em madeira. O primeiro bazar foi no Salão Nobre do Colégio Piracicabano. Maria Amélia dinamizou os departamen- tos de ação social, de visitação e de cultivo espiritual. Lembra-se muito de D. Julia Micheluc- chi, D. Branca Marcondes D. Eunice Manfri- nato Hahn, D. Dirce Freitas, D.Ana Mariano, D. Mirce Lavoura, D. Alvina Leitão, D. Nize de Moraes, Elza Novembre. Narra, que os melhores cozinheiros dessa época eram a D. Eunice e o Sr. Elias de Freitas que fazia uma feijoada memorá- vel para os fundos da SMS. As senhoras costuravam na Igreja,fazendo enxovais de bebê. Muitas levavam os trabalhos para terminar em casa. Nessa ativida- de se destacavam: D. Eliza Metzer e D. Zilda Quintana César. Todos os dias no período da tarde, ela ia à Igreja, tomando parte e ajudando em tudo o que se fazia necessário. Participava de todos os congressos da Sociedade. Sarah destaca um trabalho que promovia uma verdadeira transformação na casa de pessoas carentes e para tanto contavam com a ajuda do Sr. Joao Mariano, pedreiro caprichoso, marido de D. Ana Mariano. Dentre as casas das famílias carentes que eram assistidas pela SMS uma era escolhida. Antes do início do traba- lho era feita uma inspeção para determinar o que seria realiza- do. Fazia-se campanha para angariar todo o material necessário, como roupas, colchões, travesseiros, cobertores, berços, enxovais de bebe, comida, etc. Sr. João arrumava o que era possível. Pintava a casa por fora e por dentro. Feito isso, passava-se ao mutirão de limpeza.Sarah se lembra que quando chegava o dia desse mutirão, os donos da casa saiam e só voltavam no final da tarde, quando o serviço já estava concluído. Tais trabalhos contavam com a aju- da dos juvenis e muitas vezes seu filho, Jairzinho, ia junto e era o responsável pela matança das baratas que surgiam. Sarah, em geral, ficava na cozinha e muitas vezes tinha que raspar o fogão com colher de tanta sujeira acumulada e ainda areava as panelas. Lembra-se de uma vez em que D. Ada Sucasas, mulher do pastor, foi arrumar um dos quartos e abriu o guarda roupas, encontrando embaixo do paletó uma porção de baratas.Era muita pobreza uma situação deprimente. Quando a família chegava, as senhoras da- vam banho nas crianças,mandavam o marido e a mulher fazerem o mesmo.Todos recebiam roupas novas e as crianças ganhavam brin- quedos. No fogão já estava um caldeirão de sopa esperando por todos da família. Frequentemente acompanhavam grá- vidas, dando o suporte necessário, forne- cendo inclusive todo o enxoval de bebê . Nesse período da década de 1960, construíram os banheiros da Igreja e fizeram a reforma da cozinha, compraram o fogão industrial que até hoje se utiliza, as pane- las, os pratos, os talheres, tudo o que havia de mais moderno na época. Para alcançar esse objetivo arrecadaram fundos fazendo feijoadas, pasteizinhos, almoços. Toda essa estrutura permanece até os dias de hoje. Às quartas-feiras à noite tinham reuniões mensais, com ata, prestação de contas da tesouraria e com devocionais. As sócias levavam à essas reuniões um quilo de mantimento. Toda a entrevista foi dada com um sorriso no rosto e algu- mas risadas, características de Sarah, recordando gostosamente daquela época afirmando que “o viver e o conviver das coisas eram muito diferentes”. Sempre contou muito com a ajuda de seu marido Jair, que, muitas vezes, colocou dinheiro do próprio bolso para fazer o acerto das contas, especialmente da Voz Missionária, narra isso tudo rindo... Finalmente,ela deixa a seguinte mensagem para as mulhe- res de hoje: “Que a Sociedade de Senhoras (hoje de mulheres) brilhe sempre, como quando começou a brilhar naquele tempo e como continua até hoje. Que não deixe de brilhar, ainda mais tendo minha filha como presidente”. O segredo é ter alguém que tenha jeito para correr atrás das coisas e arrumar compa- nheiras boas para ajudar.Assim “o negócio” vai. Sarah Duarte Toledo Veiga, 95 anos, é a sócia mais antiga da SMM da CMP e ex-presidente da SMM. ROSÁLIATOLEDOVEIGAOMETTO Iniciamos esta coluna com a sócia SMM – Sociedade Metodista de Mulhere Toledo Veiga, que narrou tempos de s em especial os trabalhos na década de 1 EN TREV ISTA GAIVOTA • Março/Abril • 2014 • 5
  • 6. Páscoa, época que nos remete à maravilhosa Graça de Deus, através do sacrifício de Jesus por nós e pela promessa do seu Reino e para transmitir a grandeza da palavra de Deus. Através dos tempos, as pessoas se utilizaram de mensagens ver- bais e não verbais (sendo esta forma a que tem o maior poder de fixação entre as pessoas); em virtude disso dá-se destaque à importância de conhecer os símbolos e as cores relacionadas aos tempos litúrgicos, para que tudo faça sentido e aproveitemos mais as múltiplas mensagens, em especial as deste Ciclo Pascal. Ensina Luiz Carlos Ramos que o emprego das cores nos cultos com o tempo deixou de ser realizado aleatoriamente pas- sando a ser utilizada com critérios estéticos e teológicos e narra que a partir do Renascimento, as cores foram relacionadas da seguinte forma: branco – luz, amarelo – terra, verde – água, azul – ar, vermelho – fogo e preto – trevas (Leonardo Da Vinci). Esses mesmos critérios são observados até hoje. Interessante destacar que a Igreja estabeleceu para os cristãos um calendário litúrgico, para facilitar o entendimento e para que as celebrações tenham maior significado. Ele é dividido em três tempos: o Ciclo do Natal, o tempo comum (1ª e 2ª par- te) e o Ciclo Pascal (composto pela Quaresma, Semana Santa, Período de Páscoa e se encerra no Pentecostes). 1 - A Quaresma é o período entre a quarta-feira de cinzas e o Domingo de Ramos. Nesse período, enfatiza-se a contrição, o preparo e a conversão. Ele é oportuno para se refletir sobre o sentido da confissão e o valor do perdão de Deus, com des- taque na história bíblica (antigo e novo testamento), como os quarenta dias de Moisés no Monte Sinai e os quarenta anos do povo no deserto e a vida de Jesus. Dá-se ênfase ao jejum, arre- pendimento, oração, conversão e mudança de vida. Sugerem-se as seguintes leituras bíblicas: Ex 16.35; Ex 34.28; 1Rs 19.8; Ez 18.32; Jn 3.1-10; Mt 4.2; Mc 1.14-15 e Lc 4.1-13. A cor litúrgica é o roxo-lilás, mistura da cor quente, vermelho com a fria, azul, traduzin- do uma tensão específica do período, a ex- pectativa do “já” e do “ainda não” do Reino de Deus. Essa cor que enfatiza a preparação, a expectativa, a saudade, a contrição, o arrependimento e a realeza de Cristo. Os símbolos característicos dessa fase, do período pascal, são, entre outros, cinzas (arrependimento), ramos (entrada triunfal de Jesus em Jerusalém), e, cravos (sofrimento de Cristo). 2 - A Semana Santa se inicia no domingo de Ra- mos, momento da celebração de Cristo como Mes- sias, rei dos humildes. Relembra-se a celebração da saída do povo de Deus do Egito e os últimos passos de Jesus até a sua Paixão, passando pela instituição da Eucaristia, pelo lavapés, a traição, prisão e crucifi- cação do Senhor. Momento propício para vigília de preparo para a ressurreição de toda forma de vida criada por Deus.As leituras bíblicas sugeridas são: Mt 26.17-30; Jo 13.1-17; Mt 26.36-46; Mc 14.26-31; Mt 27; Mc 15; Lc 23; Jo 19. A cor litúrgica é o roxo mas,especialmente,na sexta-feira Santa usa-se o preto que é a cor da morte e do luto. Entre os símbolos carac- 6• GAIVOTA • Março/Abril • 2014 terísticos da Páscoa, como a coroa e os cravos inclue-se, ainda, o pelicano porque ele é uma ave,que na falta de alimento para seus filhotes, fere-se para saciá-los com seu próprio sangue. 3 - A Páscoa é a festa da ressurreição e da libertação. Um novo êxodo acontece, passando a humanidade do cativeiro da morte para a vida. Para Luiz Carlos Ramos, o romper da aurora no domingo é “quando Cristo é lembrado como o sol da justiça que traz a luz da nova vida, na ressurreição”. Des- tacam-se as seguintes leituras bíblicas: Ex 12; Sl 113 a 118 (cânticos pascais); Mt 28.1-20; Mc 16.1-8; Lc 24.1-12; Jo 20.1-18; Atos 1.1-14. A cor litúrgica é o branco ou ama- relo-ouro que representa a luz, a glória, a alegria, a vitória e a divin- dade. Os símbolos característicos são, sobretudo, a cruz vazia, o túmulo vazio, o ovo (as aves rompem o ovo que as aprisio- na, assim como Cristo rompeu o túmulo e vive para sempre), a borboleta (sinal de transfor- mação da lagarta que rompe seu casulo para a nova vida), o girassol (flor amarela que expressa o ouro da realeza de Cristo e a paz por ele conquistada, sendo que esta se volta para o sol, como nós devemos nos voltar para Cristo ressuscitado). 4 - E finalizando, para completar o ciclo, segue-se o período de cinquenta dias após a Ressurreição até o dia de Pentecostes. Para os hebreus, esse era o dia da festa das semanas, e na era cristã, torna-se o último dia do ciclo pascal,quando se celebra a chegada do Espírito Santo. E nas palavras de Luiz Car- los Ramos, o Espírito Santo é quem “atualiza a presença do ressuscitado entre nós, dando força para que as comunidades sejam testemunhas de Jesus na história”, inclusive destacando que “a espiritualidade que nos orienta nesse perío- do fala da presença consoladora do Espírito Santo que semeia nos corações a esperança do Reino de Deus e nos impulsiona para a missão”. Sugerem-se as seguintes leituras: Ex 34.22; Lv 23.15; Dt 16.9-12, Jo 16.7; Jo 20.22;At 2;At 20.16; ICo 16.8. A cor litúrgica do Pentecostes é o vermelho, cor associada à ale- gria, ao amor e ao poder (do Espírito), bem como, simboliza o fogo e o sangue dos mártires. Destaca-se como símbolos caracte- rísticos do Pentecostes: o vento, o ar, a água, o fogo, e a pomba. Assim, esperamos e desejamos que, através dessas informações, todos possam fazer com que esta Páscoa seja transformadora na vida de cada um. Rosália Toledo Veiga Ometto, sócia da SMM, professora da classe Voo Livre da ED, ex-coordenadora do Ministério do Trabalho com Crianças da CMP (2006-2013), advogada e mestre em Direito (USP). * Baseado nos textos: “O Calendário Litúrgico” Luis Carlos Ramos, Luciano José de Lima e Suely Xavier dos Santos, “Os Símbolos Litúrgicos”, “As Cores do Tempo da Graça”, Luiz Carlos Ramos, todos do Anuário litúrgico da FATEO 2004; “Calendário”, “Você conhece os símbolos da Páscoa?” ambos do livro O Melhor do Recriar a Escola Dominical, Igreja Metodista, 2001. Cores e Símbolos* GAIVOTA • Março/Abril • 2014 • 7
  • 7. Iniciamos esta coluna de frente com: Luciana Baggio Alvim Luciana, conte-nos um pouco sobre você. O que anda fazendo? Quais as suas preocupações atuais? Depois de dois anos mergulhada no Mestra- do, neste ano quero me dedicar um pouco mais à família e a Igreja, além do trabalho que também faz parte do meu dia a dia. Você acha difícil conciliar sua vida de mãe, dona de casa e profissional? Realmente, não é uma tarefa fácil. Mas se cada um fizer sua parte (pai, mãe e filhos), trabalhando em equipe, fica muito mais fácil. O autor IçamiTiba tem um livro que eu gosto muito, cujo título é “Família de Alta Perfor- mance”, no qual ele defende exatamente essa tese. Qual etapa da vida de seus filhos você achou mais difícil de entender? Cada etapa tem suas alegrias, desafios e preocupações. Quando são pequenos o trabalho é grande, pois são muito dependentes, por outro lado, estão sempre por perto, em casa ou na escola. Quando crescem, o trabalho diminui, mas as preocupações aumentam, justamente por serem mais inde- pendentes, saírem sozinhos e com amigos. É difícil ser mãe de adolescentes? Não.Acredito que,assim como em outras fases, há desafios que podem ser superados quando há diálogo e respeito entre pais e filhos. Que conselho você daria à sua filha pensando que um dia ela também seria mãe? Creio que seja importante ler bastante sobre cada fase da criança para entender melhor o que se passa e como lidar com cada si- tuação. Mas o principal conselho seria pedir sabedoria a Deus, diariamente. O que você acharia importante que seu filho soubesse para num futuro ser um bom pai? Que é muito importante ser presente, participar da educação, além dos conselhos respondidos da questão anterior. O que é preciso, em sua opinião, para um jovem casal viver em harmonia? Amor, diálogo, confiança e respeito à individualidade. FÁBIOMENDES Dia Mundial de Oração 2014A celebração do Dia Mundial de Oração foi no dia 7 de março, com um sugestivo programa elaborado pelas mulheres do Egito. Edificante, acrescentou visões de mundo diferentes, pois, a cada ano, um país fica com essa incumbência e todos os participantes nesse dia realizam a mesma liturgia. A pastora Romilde Santana dirigiu o culto e na saudação aos presentes solicitou que em pé cada um se apresentasse in- formando, ainda, a que denominação pertencia. Os cânticos da programação ficaram a cargo do maravi- lhoso violão de Paulo Caiuá e a mensagem trazida pela pastora Márcia, foi baseada no texto de João 4.3-32, onde é narrado o encontro de Jesus com a mulher samaritana. Um momento fraterno no salão anexo ao templo comple- tou aquela abençoada tarde. Inayá Toledo Veiga Ometto, presidente da SMM da CMP, aluna da Classe Esperança da ED. A celebr INAYÁOMETTO Você é importante! Luciana Baggio Dias Alvim, sócia da SMM, professora da Classe Sementinhas de Jesus da ED, assessora de marketing da UNIMEP e mestre em Administração (UNIMEP). 8• GAIVOTA • Março/Abril • 2014
  • 8. OQueEuGostoDeCantar O hino Segurança e Alegria é um dos mais conhecidos e cantados de nossa hinologia. Possui também uma infinidade de belos arranjos. A autora da letra, Fanny Jane Crosby (1820-1915), cega desde 2 meses de idade, escreveu cerca de 8.000 poemas. Phoebe Palmer Knapp (1839-1908), compositora talento- sa de muitos hinos e amiga de Fanny, visitava-a frequentemente e escreveram juntas vários hinos importantes, inclusive esse. O tradutor,Rev.George Benjamin Mind (1860-1932),pastor metodista episcopal, esteve 10 anos em trabalho missionário, em Pernambuco, Brasil. Mais tarde, nos Estados Unidos, trabalhou co- mo missionário entre imigrantes portugueses.Auxiliou também na confecção de um hinário da Igreja Metodista Episcopal. Colaboração de Demos início à esta coluna surpreendendo Wilma Baggio Câmara da Silva que narrou: Gosto de todos os hinos. É muito difícil escolher apenas um, mas fico com o HE 341 porque esse hino me traz recordações muito boas. Cantávamos nas reuniões da mocidade e nos congressos. Ele me remete ao tempo da minha juventude. HE 341. Segurança e Alegria 1. Que segurança! Tenho em Jesus, Pois nele gozo paz, vida e luz! Com Cristo herdeiro, Deus me aceitou, Mediante o Filho, que me salvou. Conto esta história, cantando assim: Na Cruz foi Cristo morto por mim! 2. Inteiramente me submeti; Plena alegria nele senti. Anjos descendo, trazem dos Céus Provas da graça que vem de Deus. 3. Firmado em Cristo, no seu amor, Estou contente em meu Salvador; Esperançoso, hei de viver, Por Jesus Cristo, por seu poder! Wilma Baggio Câmara da Silva, sócia da SMM, ex-secretaria correspondente da SMM, pedagoga. Vera Quintanilha Cantoni, sócia da SMM, professora, pianista e organista. A intenção dessa coluna é deixar a sócia atualizada com os acontecimentos que estão ocorrendo ou que ocorre- rão na SMM e na Igreja, para que todas possam se organizar e desfrutar de grandes momentos entre irmãs e irmãos, na comunhão de Cristo. Nada melhor para iniciar essa coluna do que narrar o tempo da Quaresma e a possibilidade de nos prepararmos para a Páscoa. Tempo propício para refletirmos sobre nos- sas limitações e faltas, bem como, de repensar e de agir profundamente em nosso ser, buscando sermos cristãs e cristãos melhores, promotores de ações de vida e não ape- nas de contemplação. De forma completa, a ação deve ser física, emocional e espiritual para nos prepararmos para a celebração da ressurreição de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Catedral Metodista de Piracicaba promove nesse tempo de Quaresma a ação Portas Abertas, tempo de refle- xão e oração, todos os dias das 7h30 às 8h30. Apoiamos e convidamos a todas as sócias a estarem presentes. Fique por dentro Portas Abertas Por Rosália Ometto INAYÁOMETTO GAIVOTA • Março/Abril • 2014 • 9
  • 9. Os Croods, animação que conta a história de uma família de pessoas da caverna que vivem em um período que a terra começa a entrar em colapso; os continentes estão se separando, o que para os Croods, é “o fim do mundo”. A família Croods é compos- ta pelo pai, o protetor da família, a mãe, o filho do meio, a filha ca- çula, a sogra e a filha mais velha “rebelde” e insubordinada, que não aceita o modo de vida que o pai deseja para a família. O com- portamento de Eep causa mal es- tar na relação pai e filha. Apesar de serem pessoas do tempo das cavernas, a conduta de Eep é semelhante a dos jovens da pós-modernidade, que ca- minham sempre na contra mão dos desejos e ideais proposto pelos pais. A regra número um para a sobrevivência da família é man- ter-se sempre dentro da caverna, a casa deles, e sair apenas para caçar o alimento. Momento partilhado por todos. Em uma de suas escapadas (momento de desobediência), ela conhece Guy, um menino que sabe fazer e tem domínio do fogo. É um menino a frete de seu tempo, ao contrário da família de Eep que é, literalmente falando, “homens da caverna”. A chegada dos terremotos e a separação dos continentes destrói o abrigo da família e assim eles têm que sair em uma aventura a procura de uma nova caverna para morar. Guy, que sabe sobre “o fim do mundo”, conduz a família de Eep a uma montanha alta e longínqua, assim partem em uma aventura. A longa jornada propícia que a família permaneça unida, só assim poderão enfrentar os desafios que surgem. Em um da- do momento um membro da família é separado do grupo, mas ele fará de tudo para encontrar seus familiares, pois eles são o seu bem mais precioso. O filme é permeado de criatividade, traz à tona temas per- tinente a família pós-moderna como, por exemplo, a relação con- turbada entre pais e filhos; ciúmes; a super proteção dos pais; a mãe que também é provedora; a relação entre o genro e a sogra; etc.Não tem como as famílias não se verem em alguma das cenas. O filme é contemporâneo, mostra que as famílias em todos os tempos tiveram e sempre terão problemas. Mas, é o modo como lidamos com eles é que faz toda diferen- ça. Se cada um souber o seu papel na família a proba- bilidade de resolvermos os problemas é muito grande. Também trabalha a questão de aceitarmos quem somos e acreditamos que podemos mudar o nosso contexto. Convide sua família prepare a pipoca e bom filme! Ivone Oliveira Tavernard, professora do Ministério Infantil desde 1990, professora de Gestão Educa- cional e Ensino Fundamental I, pedagoga, mestre em História e Filosofia da Educação (UNIMEP). FILME: Os Croods DIRIGIDO POR: Chris Sanders, Kirk De Micco PARTICIPAÇÃO: Nicolas Cage, Ryan Reynolds, Emma Stone... GÊNERO: Animação, Aventura, Comédia LANÇADO EM: 22/ março/ 2013 DURAÇÃO: 1h38min. NACIONALIDADE: EUA DIA INTERNACIONAL DA MULHER 2014 O dia internacional da mulher foi comemorado no dia 11 de março, durante a reunião de oração.Toda a programação foi elaborada por Rinalva C. Silva (Ministério de Ação Docente). A pastora Márcia fez um retrospecto (desde os primórdios) deste evento, mostrando o porquê da importância desta come- moração. A reflexão ficou a cargo de Rinalva que enfocou sobre a vida de duas valorosas mulheres bíblicas: Noemi e Rute. Houve entrega de mimos – um vaso de lírio – para cada mu- lher e também foram homenageados de forma especial: a aniver- sariante do dia, Silvia Rolim; a pastora Márcia e o Junior Fondelo, que amorosamente acompanhou,ao piano,o momento de louvor. Uma bela mesa de pães, bolo e suco foi servida no mo- mento de confraternização. Inayá Ometto INAYÁOMETTO 10• GAIVOTA • Março/Abril • 2014
  • 10. A SMM presenteou a cozinha da Igreja com uma bela geladeira novinha em folha. Silvia Rolim, Zenaide Rebeque e Naly Guimarães ficaram incumbidas da compra. Fizeram pesquisa de preços e graças à habilidade nas negociações conseguiram um excelente desconto no preço final. Nota 10 para elas. Em virtude do pedido de afastamento do cargo de secretária correspondente feito por Joana D’Arc, foi convidada a assumir a função, a sócia Nicéia R. de Souza, que prontamente aceitou. Agradecemos a Nicéia pela efetiva colaboração. A reunião de oração das 3ª feiras tem sido uma benção na vida de todos. É um espaço para o louvor, estudo da palavra, pedidos e intercessões, através da oração e, sobretudo, um espaço de compartilhar a amizade e o amor cristão. Reserve esta tarde e venha participar conosco desses momentos tão abençoados. A pastora Márcia Célia foi designada para acompanhar a SMM em todas as suas atividades, o que muito nos alegrou. Seja bem-vinda pastora e que Deus a fortaleça cada dia mais e mais. Damos boas vindas à editora da Gaivota Rosália Ometto e também à nova redatora Adeli Bacchi. Que Deus as fortaleça no cumprimento dessa nova missão. Prezada sócia: como é do conhecimento de todas, a mensalidade da SMM é de R$ 7,00 (sete reais). Procurem a tesoureira Silvia Rolim e façam os acertos. Como todas sabemos, essa é uma responsabilidade que assumimos quando nos tornamos sócias da sociedade. Cumprimentamos a nossa sócia Sheila de Matos Hussar pela nova empreitada, assumir a coordenação do departamento infantil da Escola Dominical. Parabéns! No dia 27 de fevereiro, a diretoria da SMM e suas assessoras estiveram reunidas para planejamento das atividades do 1º semestre de 2014. A pastora Marcia fez uma breve reflexão baseada no texto de 2ª Pedro 1.2. O calendário está pronto, nos desafiando para cumpri-lo. Para tanto contamos com a ajuda de Deus para nos capacitar e nos encorajar. ROSÁLIAOMETTOROSÁLIAOMETTO Por Inayá Ometto ORLANDOGUIMAROJUNIORORLANDOGUIMAROJR. GAIVOTA • Março/Abril • 2014 • 11
  • 11. Passando a Borracha Q uando cursávamos o primário, hoje ensino funda- mental e básico, aprendíamos que quando erráva- mos, tínhamos que passar a borracha em nossos erros e fazer tudo de novo para acertar. Passar a borracha era como que dizer: “está errado e não pode continuar assim, é preciso apagar e tirar da memória o que está errado” Dessa forma, íamos aprendendo e memorizando o certo e apagando o errado. O lápis e a borracha eram instrumen- tos indispensáveis ao estudante. Mais tarde, com o uso desde cedo, da caneta e em especial a esferográfica, passou-se a usar o corretivo, que de certa forma apaga também deixando, porém, marcas. Entretanto, a borracha, mais eficiente, apaga tudo e o espaço fica novamente limpo para um recomeço sem mácula. Por isso dizemos quando perdoamos alguém que nos feriu:“não tem importância, fique sossegado, já passei a borracha”. Tenho a impressão que o apóstolo Paulo quando diz: “tentar alcançar o alvo da soberana vocação”, queria dizer “vamos passar a borracha nas coisas erradas”. Vamos tirar da memória os nossos desacertos, pois Cristo morreu para nos libertar dos erros e nos garantir vida nova. Continuando Paulo diz: “Mas uma coisa eu faço; e esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo” Esse alvo era viver obedecendo a Deus e cumprindo sua missão e por isso conclui:“para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo” A oração dominical em MATEUS 6.12 diz:“Perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores” e ISAÍAS 43.25 tratando da misericórdia de Deus, escreve a pro- messa do Pai: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas trans- gressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lem- bro” HEBREUS 8.12: “Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais lembrarei” É como se Deus nos estivesse dizendo: “Olha, já passei a borracha e tudo foi apagado” Que grande privilégio saber que Deus apaga as nossas faltas, os nossos erros e nos dá a segurança do seu perdão. Se confessarmos nossos pecados Ele é fiel e justo para nos perdoar de todas as nossas faltas. Ele passa a borracha e apaga tudo, não deixando marcas. Ele não apaga com corretivo que deixa vestígios. Lições que podemos tirar dessa leitura: - Deus é um Deus de perdão. Ele está no comando de nossa vida e quer apenas que reconheçamos nossas faltas. Ele as apaga; - E nós em nossas vidas? Temos perdoado ou estamos constantemente revivendo mágoas antigas?; - Usar a borracha significa tomar uma nova atitude, corrigir erros e tentar aprender o certo; - Para usar a borracha, temos muitas vezes que jogar fora nosso orgulho e aceitarmos que não somos auto-suficientes, que precisamos uns dos outros; - Usar a borracha pode ser perdoar, esquecer, limpar a casa (vida nova).Tomar novas atitudes. Usar a borracha é dizer como disse o profeta Jeremias em LAMENTAÇÕES 3.21-24: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se a cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto esperarei nele”. Vamos, portanto, trazer à memória as coisas boas e saudáveis, reconhecendo nossas faltas, mas, esquecendo nossas frustrações e desilusões. Que Deus nos ajude e nos abençoe. Rinalva Cassiano Silva, sócia da SMM, coordenadora do Ministério de Ação Docente da CMP, ex-vice-reitora acadêmica da UNIMED, ex-pró-reitora de graduação da UNI- MEP, doutora em Educação (Vanderbilt University). 12• GAIVOTA • Março/Abril • 2014