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Bárbara Rioga
Daiana Souza
Isabela Ramos
Lídia Gonçalves
Lorrayne Alvarenga
Matheus Garcia
Maycon Fabriano
Prof. Dr. Bruno Trópia
 Em 1960, o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – SPHAN
(hoje Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN) inicia
uma “fase moderna” da instituição, sob direção de Renato Soeiro, “[...]
marcada pela descentralização da polícia preservacionista para os
estados e munícipios da federação e pela implantação do Programa
Integrado de Reconstrução das Cidades Históricas – PHC, lançado em
1973 (SIVIERO, s.d., p. 9). Em Ouro Preto, por iniciativa de artistas e
intelectuais de destaque no intenso movimento cultural local e
nacional, foi criada em 1968 a Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP,
vinculada à Secretaria de Estado de Cultura do Governo do Estado de
Minas Gerais, único braço do governo estadual sediado no interior.
 A FAOP tem como missão de valorizar a arte em todas as suas
dimensões e promover a preservação do patrimônio cultural com foco
no desenvolvimento humano, atuando no município de Ouro Preto
desde sua criação e em todo o país por meio de políticas públicas,
parcerias sociais, comunitárias e educativas, realizando ações que
fortalecem sua vocação cultural genuína: tratar da conservação, da
restauração, dos fazeres tradicionais e da arte contemporânea em
seus mais diversificados suportes e linguagens.
 Residência pertencente a Pedro Aleixo, importante figura pública
do século XX. A casa foi doada à Fundação de Arte de Ouro
Preto- FAOP por um dos seus herdeiros, o Padre José Carlos
Brandi Aleixo, para criar um memorial descritivo do seu pai.
 Pedro Aleixo nasceu em Mariana em 1901, tendo vivido em Ouro
Preto sua infância e parte de sua juventude. Estudou engenharia
na Escola de Minas em Ouro Preto. Porém não se identificou com
o curso e passou a fazer faculdade de direito em Belo Horizonte.
 Fundou o jornal Estado de Minas (1928) e o Correio do Brasil
(1953). Exerceu diversos cargos políticos em Minas Gerais,
chegando ao êxito como presidente da República. Aleixo só
exerceu o cargo de presidente uma vez em abril de 1968, por
quatro dias.
 Faleceu em Belo Horizonte no dia 3 de março de 1975.
 Em 1997 ganhou um memorial em sua homenagem na sua
própria residência.
 No Século XIX foi residência de Pedro Aleixo e sua família
 Na primeira metade do século XX, foi residência do pintor
Alberto da Veiga Guinard
 Em 1964 foi criado O Núcleo de Arte da Fundação de Arte de
Ouro Preto. Mantendo a configuração inicial da edificação, e
adicionando dois anexos independentes na parte posterior do
terreno que liga à Rua Alagoas.
 Em 1997 foi instalado O Memorial Pedro Aleixo com o objetivo
de divulgar a vida e a obra do advogado, professor, jornalista e
político, contendo um vasto acervo dos objetos de Aleixo e de
sua família.
 Ano: Em 2007 e 2008
 Responsável: Fundação de Arte de Ouro Preto
 Intervenção: Conservação de elementos arquitetônicos.
 A residência se encontrava com problemas maiores nos
revestimentos e com patogenias como rachaduras. A estrutura
autônoma encontrava-se em bom estado assim como as peças
da cobertura. A obra se baseou na conservação de alvenarias,
carpintaria e das instalações elétricas e sanitárias.
 Figura x. Restauração das fachadas. Fonte: Caderno de ofícios
 Figura x. Estudo e diagnóstico das fachadas. Fonte: Caderno de ofícios
Figura x. Fachada voltada à rua da Conceição Figura x. Fachada voltada à rua Alagoas
Figura x. Estrutura Pau-a-pique Figura x. Estrutura Pau-a-pique
 Estrutura autônoma em madeira, tramada em esteios madres e
barrotes, e vedação em pau-a-pique. Este é o sistema construtivo
que predomina na edificação nos dois pavimentos acima do nível
da rua, suportados pelo porão, com sua estrutura e pilares em
pedra argamassada.
Figura x. Parede estrutural em pedra Figura x. Base da edificação em pedra
Figura x. Pátio com vedação de pedras Figura x. Parede de vedação porão
Figura x. Parede de alvenaria de vedação, acesso à parte traseira do Núcleo.
 Praticamente, todo o piso é tabuado. Com características recentes,
são mais estreitos e com largura homogênea, diferentes dos
usualmente encontrados no período colonial. O porão hoje possui
piso em laje de pedra regular, provavelmente, sendo primeiro em
terra batida.
Figura x. Piso tabuado Figura x. Piso em laje de pedra regular
Figura x. Piso em pedra Figura x. Piso do mezanino
 No interior do sobrado, os forros são em tabuado tipo saia e
camisa, e os principais salões apresentam acabamento
diferenciado e requintado. No térreo, o salão frontal também possui
forro em madeira com pintura artística integrada, e, no salão
principal do segundo pavimento, o forro é engamelado.
Figura x. Forro em madeira com pintura artística Figura x. Detalhe forro
Figura x. Forro da escada. 1º/2ºPav. Figura x. Forro do anexo
Figura x. Forro do segundo Pavimento
Figura x. Vista do mezanino Figura x. Janela Guilhotina
Figura x. Sequências de Janelas Figura x. Guarda corpo escada
Figura x. Porta 1º Pavimento
Figura x. Entelhamento
Figura x. Entelhamento durante as obras
Figura x. Lances escada em “U” Figura x. Escada porão Figura x. Escada em “L” tabuada
Figura x. Armário para livros Figura x. Armário 2º Pav. Figura x. Armário de uso comum
Figura x. Restauração da pintura Figura x. Pintura conservada
Figura x. Pintura em pano Figura x. Jardim
Figura x. Sala de exposições Figura x. Jardim
Figura x. Pátio Figura x. Sala de aulas Figura x. Pintura teto da escada
Produzido por Maycon Fabriano
MAPA 04: FAOP ROSÁRIO
Figura xx. Obras de conservação, final da década de 60.
Figura xx. Fachada frontal FAOP (Rosário).
Figura xx. Fachada posterior FAOP (Rosário)
Figura xx. Detalhes construtivos na recepção.
 O imóvel do Núcleo de Conservação e Restauração Escola de Arte
Rodrigo Melo Franco de Andrade EARMFA/ Fundação de Arte de
Ouro Preto, localizada no Rosário, é um sobrado colonial brasileiro
do século XIX e faz parte do conjunto tombado da cidade de Ouro
Preto.
 Não existe nenhum documento com sua data de origem, e diante
sua descrição tipológica e dos sistemas construtivos, presume-se
que foi erguido a partir da metade dos anos oitocentos.
 Foi sede do Ginásio Mineiro no século 19, até sua transferência para
a nova capital, Belo Horizonte.
 Até 2006, esta edificação foi sede da FAOP, instituição criada em
1968 pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Acolhe hoje uma
Escola de Conservação e Restauração.
 O prédio apresenta três pavimentos: subsolo, térreo e pavimento
superior. A planta do térreo estrutura-se em uma área central, na qual se
encontra a recepção, a escada que dá acesso os pavimentos inferior e
superior;
Planta baixa primeiro pavimento
 A planta do pavimento superior, estruturada como a do térreo,
compreende a administração da escola, a diretoria, a sala dos
professores e duas salas de aula. No subsolo funciona a cantina, o
almoxarifado, o atelier de escultura, o acervo e o laboratório. No
prédio anexo, implantado nos fundos do lote, funciona o atelier de
papel.
 No prédio principal, o sistema estrutural é misto e composto por
espessa alvenaria de pedra no subsolo que se eleva, conformando
as paredes externas do pavimento térreo (lateral e frontal) e a
parede lateral direta do pavimento superior.
 As outras paredes do prédio principal, assim como as paredes
internas são de pau-a-pique.
 O telhado é de duas águas, telhas cerâmicas curvas, cumeeira
paralela à via, estrutura em madeira e cimalha.
Planta baixa primeiro pavimento
 A fachada frontal apresenta duas janelas e uma porta no térreo, e
cinco portas-janelas no pavimento superior.
 As janelas e as portas do nível térreo são compostas de folhas
maciças, marcos em cantaria com verga e sobre verga.
 As janelas apresentam, ainda, um fechamento inferior constituído
de um xadrez de madeira pintada de branco, o qual remete ao
muxarabi.
 As portas-janelas do pavimento superior apresentam sacada em
pedra com guarda corpo em ferro batido cuja composição
apresenta um desenho elaborado. Os vãos apresentam verga e
sobreverga pintadas, respectivamente, de azul e de vermelho.
 A porta possui bandeira fixa e duas folhas com caixilho de madeira
pintado de branco e envidraçado. A fachada é rebocada e pintada
em branco, com cunhais salientes nas extremidades revestidas de
pedra até a altura do pavimento superior.
 Na edificação predomina piso em tabuado de madeira corrido,
paredes rebocadas e forração em saia-e-camisa, ambos pintados
de branco.
 A fachada posterior apresenta janelas guilhotinadas com caixilho
de madeira pintada de branco envidraçado, com verga em arco
rebaixado. Além disso, há uma escada que dá acesso a área
externa com corrimão de madeira e guarda-corpo em ferro batido.
 O sobrado encontra-se bem preservado nas suas características
originais, ainda mantendo partido, sistemas construtivos e
revestimentos.
 Implantação de banheiros no nível térreo;
 Alocação de divisões internas no porão para atender a função de
ateliês e salas;
 Construção de um anexo, nos fundos do lote;
 Entre a última década do século XX e os primeiros anos do século
XXI:
 Pequenas intervenções como, manutenção da cobertura e algumas
outras adaptações.
 Projeto de Intervenção de Conservação:
 2006 e 2007;
 Restauração
 Problemas de coexistência da função escolar e edificação;
 propostas de intervenção,mantendo sua unidade potencial intacta
Figura x: Troca do barroteamento. Relocação, restauração e substituição das tábuas do piso.
Figura xx: Remoção das camadas de repintura das esquadrias em madeira e aplicação de pintura sobre forros
e paredes.
Figura x: Substituição dos barrotes-enxerto dos balaustres. Execução em verga de madeira.
Figura xx: Sobrado colonial e entorno, Rua Getúlio Vargas, Rosário, década de 1940.
Produzido por Matheus Garcia
Casa Bernardo de Guimarães antes da restauração. Fonte:
Caderno de Ofícios: Casa Bernardo Guimarães. Pátio interno demonstrando as ligações. Foto de Matheus Garcia.
08 de junho de 2018
Pela Rua Alvarenga da FAOP Bernardo de Guimarães pós
restauração. Foto de Matheus Garcia. 08 de junho de
2018.
Fachada pela Rua Irmãos Keneddy da FAOP Bernardo Guimarães pós restauração.
Fonte: Caderno de Ofícios: Casa Bernardo Guimarães
 A Fundação de Arte de Ouro Preto, localizada no bairro do
Cabeças é o núcleo de Ofícios, ou seja, é onde funciona os cursos
da instituição, como pedreiro, carpinteiro, instalador, estucador,
pintor, ferreiro, todos voltados para a formação do Oficial
Restaurador.
 A casa Bernardo Guimarães é uma construção do século XIX, que
recebe esse nome devido ao poeta ter vivido nesse local,
 A autoria do projeto e responsabilidade de execução é
desconhecida, tanto que não foram identificados em pesquisa
realizada pela Fundação João Pinheiro em 1974.
 Segundo Fátima Guido, Diretora de Planejamento e Finanças da
FAOP, a unidade do Cabeças foi um asilo, o que se confirma na
bibliografia consultada, já que em 1955.
 Em 2004, a propriedade foi cedida pelo Estado a FAOP, quando o
asilo se muda para o endereço em frente.
 Ao longo desses anos, foram anexadas outras construções, em
que a configuração original, embora preservada, sofreu alterações.
Há hoje um conjunto de quatro edificações interligadas por um
pátio central.
 Segundo o livro Caderno de Ofícios: Casa Bernardo Guimarães,
esse prédio não possui tombamento individual pelo Patrimônio
Histórico Artístico Nacional – IPHAN, mas está compreendido no
acervo arquitetônico e paisagístico da cidade.
 O prédio ao longo dos séculos teve como destino original o uso
residencial, sendo ainda incerteza suas origens iniciais. Pertenceu
ao escritor Bernardo Joaquim da Silva Guimarães, que nasceu e
viveu no Brasil no século XIX, sendo assim historiadores
consideram a possibilidade de ter sido de sua família, já que o pai
do escritor, Joaquim da Silva Guimarães, era deputado e alto
funcionário da Província.
 A edificação, além de seu valor arquitetônico próprio, tem
importância por seu realce no quadro urbano paisagístico. Manuel
Bandeira chama atenção para "o imenso e solitário casarão", "velho
sobrado, última casa do bairro das Cabeças", divisando "nos longes
da paisagem", a partir de um dos ângulos de visão mais
interessantes de Ouro Preto: a "mureta da rua Padre Rolim"
 O prof. Alfredo Viana de Lima, em seu levantamento dos prédios
de maior expressão arquitetônica da cidade, destacou entre eles a
Casa Bernardo Guimarães, acentuando que "se trata de um belo
exemplar da arquitetura de Ouro Preto"
 Também Sylvio de Vasconcellos deteve sua atenção no prédio,
especialmente quanto à singularidade do acesso do 1º para o 2º
pavimento, que não obedece ao modelo genérico de outras
construções locais: "É claro que exceções se verificam à
transversalidade das escadas, algumas apresentando-se
longitudinais, sem seguimento ao patamar de entrada, como na
casa que pertenceu a Bernardo Guimarães na rua Alvarenga nº 96"
(VASCONCELLOS, 1951)
 Bernardo Guimarães (1825-1884)
nasceu na cidade de Ouro Preto.
 Foi jornalista, professor de latim,
francês, retórica e poética.
 Estreou como poeta com "Cantos da
Solidão", mas foi como romancista
que seu nome ganhou destaque. Foi
considerado o criador do romance
sertanejo e regional, ambientado em
Minas Gerais e Goiás.
 Seu romance mais popular foi "A
Escrava Isaura", publicado em 1875,
que conta o amor de Isaura, uma
escrava branca, e Álvaro um jovem
abolicionista e republicano.
 Bernardo Joaquim da Silva Guimarães
faleceu no dia 10 de março de 1884,
em Ouro Preto, Minas gerais.
Disponível em https://www.ebiografia.com/bernardo_guimaraes/.
Acesso em 16 jun. 2018. Adaptado,
Bernardo Guimarães. Disponível em:
<http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/di
v_iconografia/icon960827/icon960827_031.jpg>.
Acesso em: 16 jun. 2018.
Como o prédio da FAOP
Cabeças ocupa um espaço
que cruza três ruas: Irmãos
Keneddy, Rua Alvarenga e
Rua Dr. Fortunato de
Menezes, podíamos escolher
três tipologias de fachadas
diferentes. Optamos por
escolher a da Rua Irmãos
Keneddy como principal, pois
é por essa Rua que se tem
acesso ao prédio da FAOP.
As aberturas encontradas
nas outras ruas são de
acesso restrito ao público.
O acervo fotográfico a seguir está na bibliografia, como
também na parte escrita com mais detalhes
 De acordo com dados obtidos no arquivo da FAOP O conjunto de
edificações está inserido em terreno com área de 1.394,68m² e
possui área construída de 1.711,10m², segundo informações da
Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - Diretoria Central
de Patrimônio Edificado. O Casarão possui área de 579,70m²,
distribuídos em dois pavimentos com pé direito alto. A entrada
principal se dava pela Rua Alvarenga, onde tinha acesso ao
pavimento inferior, constituído por lojas e o hall da escada que
conduz ao pavimento superior. Havia uma segunda escada que faz
a ligação do pavimento superior com o quinta do pavimento
inferior. Esta escada não existe hoje. Em substituição a esta foi
construída uma escada interna que sai da circulação do pavimento
inferior em forma de L, alcança o pavimento superior na circulação
atrás do cômodo que parece ter tido o uso de despensa. Esta
escada encontra-se hoje fechada por alçapão no pavimento
superior. Uma quarta escada conduz do pavimento superior para o
telhado. As escadas são em madeira possuindo corrimão também
em madeira.
 As esquadrias são de madeira de excelente qualidade, possuindo
em sua maioria ferragens ainda originais. O enquadramento dos
vãos, também em madeira, possuindo vergas variando entre retas
e em arco abatido.
 A estrutura autônoma da edificação está assentada em alicerces
de alvenaria de pedra e parte de concreto, o resultado de
alterações posteriores. Os cunhais são parte em madeira e parte
em massa.
 As paredes estruturais são em alvenaria de tijolo, alvenaria de
adobe e alvenaria de pedra, enquanto as vedações são e tijolo e
pau-a-pique, com revestimento em reboco liso. Em algumas
paredes é possível ver vestígios de pintura decorativa sob as
repinturas lisas.
 Os beirais são em cachorros e cimalha. A cobertura é em telha
cerâmica do tipo capa a bica.
 Na fachada principal à rua Alvarenga, há nove sacadas do tijolo
isolada, com piso em madeira e parapeito em madeira torneada ou
ferro fundido. Hoje várias delas encontram-se sem esses
elementos.
 Os pisos se alteram entre tabuado largo e estreito, com incidência
de material mais moderno em alguns cômodos - ladrilho hidráulico
e taco. Nestes cômodos foram introduzidas lajes de concreto para
adaptação de áreas molhadas.
 Os forros variam entre tabuado largo e saia e camisa.
 Já os anexos possuem pé direito mais baixo e esquadrias de
menor proporção. A estrutura é em concreto e as alvenarias de
vedação em tijolo comum. Os acabamentos são mais simples. Os
pisos são em taco, cerâmicas, cimentado liso. Os anexos somam
uma área de 1.062,40m²
 Deve-se salientar a existência de pintura decorada de paredes e
forros em alguns cômodos e de uma capela, sobre cuja época de
construção não foram, porém, localizados elementos documentais.
Segundo Fátima Guido, os pisos da
instituição são de ladrilhos hidráulicos
e permanecem em grande parte os
originais. Há também os pisos de
madeira, que foram restaurados.
Fachada à rua Alvarenga
Fachada à rua Irmãos Kennedy
Fachada à rua Furtado de Menezes
Realiza ações destinadas à promoção do
patrimônio artístico e cultural, oferecendo
diversos cursos à população ouro-pretana e da
região na área artística, principalmente voltada
ao restauro e conservação de obras de artes
da área arquitetônica, paisagística, carpintaria,
marcenaria, cantaria e outros
Mobiliário antigo da casa
Curso de restauração de imagens sacras
Produzido por Lorrayne Alvarenga
 Com o presente trabalho pudemos aprofundar sobre a Fundação
de Arte de Ouro Preto, sobre sua história e caminho ao longo do
tempo, sobre suas edificações, que antes de acolherem as FAOP’s,
tiveram outras histórias e significados. Dessa forma, aprendemos
mais sobre a história de Ouro Preto e sobre a tamanha importância
destas três edificações dentro do conjunto arquitetônico da
cidade.
 Além disso pudemos perceber a importância do patrimônio que
essas edificações representam para Ouro Preto, como também a
dificuldade que ainda há para conseguirmos material sobre esses
prédios trabalhados. E mínimo o material disponível na internet e
em livros. Tanto que uma das funcionárias do local disse que ainda
carece de pesquisa histórica sobre as casas que hoje a FAOP
ocupa.
 Como futuros arquitetos e urbanistas, reafirmamos a importância
de se preservar o patrimônio cultural destes bens, visto a
importância histórica e cultural que se transformam em valores
imensuráveis.
 MASCARENHAS, Alexandre; MIGUEL, Sebastião (Org.). Casa Bernardo
Guimarães. Ouro Preto: Faop, 2008. (Cadernos de Ofícios). Fundação de Arte
de Ouro Preto.
 CARVALHO, César Teixeira de; ALVES, Heloísa Helena Davino; RANGEL,
Gabriela Lopes de Moura. Ensino de Arte, Restauro e Ofícios dentro da Escola
de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade da Fundação de Arte de Ouro
Preto|FAOP. 2010. Disponível em:
<http://www.ppgdesign.udesc.br/confaeb/comunicacoes/cesar_teixeira.pdf>.
Acesso em: 30 maio 2018.
 FRAZÃO, Dilva. Bernardo Guimarães: Escritor brasileiro. Disponível em:
<https://www.ebiografia.com/bernardo_guimaraes/>. Acesso em: 15 jun. 2018.
 GERAIS, Portal Minas. FAOP. Disponível em:
<http://www.minasgerais.com.br/pt/atracoes/faop>. Acesso em: 5 jun. 2018.
 Caderno 7 Ofícios: Obras de Conservação - Secretaria de Estado de Cultura de
Minas Gerais;
 Inventário de Proteção do Acervo Cultural - IPAC: Fundação de Arte de Ouro
Preto
 Arquivo histórico da Fundação de Arte de Ouro Preto localizado na FAOP
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 VASCONCELLOS, Silvio. Arquitetura Particular em Vila Rica, 1951.

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Fundação de Arte de Ouro Preto: pesquisa histórica e arquitetônica

  • 1. Acadêmicos Bárbara Rioga Daiana Souza Isabela Ramos Lídia Gonçalves Lorrayne Alvarenga Matheus Garcia Maycon Fabriano Prof. Dr. Bruno Trópia
  • 2.  Em 1960, o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – SPHAN (hoje Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN) inicia uma “fase moderna” da instituição, sob direção de Renato Soeiro, “[...] marcada pela descentralização da polícia preservacionista para os estados e munícipios da federação e pela implantação do Programa Integrado de Reconstrução das Cidades Históricas – PHC, lançado em 1973 (SIVIERO, s.d., p. 9). Em Ouro Preto, por iniciativa de artistas e intelectuais de destaque no intenso movimento cultural local e nacional, foi criada em 1968 a Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura do Governo do Estado de Minas Gerais, único braço do governo estadual sediado no interior.  A FAOP tem como missão de valorizar a arte em todas as suas dimensões e promover a preservação do patrimônio cultural com foco no desenvolvimento humano, atuando no município de Ouro Preto desde sua criação e em todo o país por meio de políticas públicas, parcerias sociais, comunitárias e educativas, realizando ações que fortalecem sua vocação cultural genuína: tratar da conservação, da restauração, dos fazeres tradicionais e da arte contemporânea em seus mais diversificados suportes e linguagens.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.  Residência pertencente a Pedro Aleixo, importante figura pública do século XX. A casa foi doada à Fundação de Arte de Ouro Preto- FAOP por um dos seus herdeiros, o Padre José Carlos Brandi Aleixo, para criar um memorial descritivo do seu pai.  Pedro Aleixo nasceu em Mariana em 1901, tendo vivido em Ouro Preto sua infância e parte de sua juventude. Estudou engenharia na Escola de Minas em Ouro Preto. Porém não se identificou com o curso e passou a fazer faculdade de direito em Belo Horizonte.  Fundou o jornal Estado de Minas (1928) e o Correio do Brasil (1953). Exerceu diversos cargos políticos em Minas Gerais, chegando ao êxito como presidente da República. Aleixo só exerceu o cargo de presidente uma vez em abril de 1968, por quatro dias.  Faleceu em Belo Horizonte no dia 3 de março de 1975.  Em 1997 ganhou um memorial em sua homenagem na sua própria residência.
  • 7.  No Século XIX foi residência de Pedro Aleixo e sua família  Na primeira metade do século XX, foi residência do pintor Alberto da Veiga Guinard  Em 1964 foi criado O Núcleo de Arte da Fundação de Arte de Ouro Preto. Mantendo a configuração inicial da edificação, e adicionando dois anexos independentes na parte posterior do terreno que liga à Rua Alagoas.  Em 1997 foi instalado O Memorial Pedro Aleixo com o objetivo de divulgar a vida e a obra do advogado, professor, jornalista e político, contendo um vasto acervo dos objetos de Aleixo e de sua família.
  • 8.  Ano: Em 2007 e 2008  Responsável: Fundação de Arte de Ouro Preto  Intervenção: Conservação de elementos arquitetônicos.  A residência se encontrava com problemas maiores nos revestimentos e com patogenias como rachaduras. A estrutura autônoma encontrava-se em bom estado assim como as peças da cobertura. A obra se baseou na conservação de alvenarias, carpintaria e das instalações elétricas e sanitárias.
  • 9.  Figura x. Restauração das fachadas. Fonte: Caderno de ofícios
  • 10.  Figura x. Estudo e diagnóstico das fachadas. Fonte: Caderno de ofícios
  • 11.
  • 12. Figura x. Fachada voltada à rua da Conceição Figura x. Fachada voltada à rua Alagoas
  • 13. Figura x. Estrutura Pau-a-pique Figura x. Estrutura Pau-a-pique
  • 14.  Estrutura autônoma em madeira, tramada em esteios madres e barrotes, e vedação em pau-a-pique. Este é o sistema construtivo que predomina na edificação nos dois pavimentos acima do nível da rua, suportados pelo porão, com sua estrutura e pilares em pedra argamassada.
  • 15. Figura x. Parede estrutural em pedra Figura x. Base da edificação em pedra
  • 16. Figura x. Pátio com vedação de pedras Figura x. Parede de vedação porão
  • 17. Figura x. Parede de alvenaria de vedação, acesso à parte traseira do Núcleo.
  • 18.  Praticamente, todo o piso é tabuado. Com características recentes, são mais estreitos e com largura homogênea, diferentes dos usualmente encontrados no período colonial. O porão hoje possui piso em laje de pedra regular, provavelmente, sendo primeiro em terra batida.
  • 19. Figura x. Piso tabuado Figura x. Piso em laje de pedra regular Figura x. Piso em pedra Figura x. Piso do mezanino
  • 20.  No interior do sobrado, os forros são em tabuado tipo saia e camisa, e os principais salões apresentam acabamento diferenciado e requintado. No térreo, o salão frontal também possui forro em madeira com pintura artística integrada, e, no salão principal do segundo pavimento, o forro é engamelado.
  • 21. Figura x. Forro em madeira com pintura artística Figura x. Detalhe forro Figura x. Forro da escada. 1º/2ºPav. Figura x. Forro do anexo Figura x. Forro do segundo Pavimento
  • 22. Figura x. Vista do mezanino Figura x. Janela Guilhotina Figura x. Sequências de Janelas Figura x. Guarda corpo escada Figura x. Porta 1º Pavimento
  • 23. Figura x. Entelhamento Figura x. Entelhamento durante as obras
  • 24. Figura x. Lances escada em “U” Figura x. Escada porão Figura x. Escada em “L” tabuada
  • 25. Figura x. Armário para livros Figura x. Armário 2º Pav. Figura x. Armário de uso comum
  • 26. Figura x. Restauração da pintura Figura x. Pintura conservada
  • 27. Figura x. Pintura em pano Figura x. Jardim Figura x. Sala de exposições Figura x. Jardim
  • 28. Figura x. Pátio Figura x. Sala de aulas Figura x. Pintura teto da escada
  • 30.
  • 31. MAPA 04: FAOP ROSÁRIO
  • 32. Figura xx. Obras de conservação, final da década de 60.
  • 33. Figura xx. Fachada frontal FAOP (Rosário). Figura xx. Fachada posterior FAOP (Rosário)
  • 34. Figura xx. Detalhes construtivos na recepção.
  • 35.  O imóvel do Núcleo de Conservação e Restauração Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade EARMFA/ Fundação de Arte de Ouro Preto, localizada no Rosário, é um sobrado colonial brasileiro do século XIX e faz parte do conjunto tombado da cidade de Ouro Preto.  Não existe nenhum documento com sua data de origem, e diante sua descrição tipológica e dos sistemas construtivos, presume-se que foi erguido a partir da metade dos anos oitocentos.  Foi sede do Ginásio Mineiro no século 19, até sua transferência para a nova capital, Belo Horizonte.  Até 2006, esta edificação foi sede da FAOP, instituição criada em 1968 pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Acolhe hoje uma Escola de Conservação e Restauração.
  • 36.  O prédio apresenta três pavimentos: subsolo, térreo e pavimento superior. A planta do térreo estrutura-se em uma área central, na qual se encontra a recepção, a escada que dá acesso os pavimentos inferior e superior; Planta baixa primeiro pavimento
  • 37.  A planta do pavimento superior, estruturada como a do térreo, compreende a administração da escola, a diretoria, a sala dos professores e duas salas de aula. No subsolo funciona a cantina, o almoxarifado, o atelier de escultura, o acervo e o laboratório. No prédio anexo, implantado nos fundos do lote, funciona o atelier de papel.
  • 38.  No prédio principal, o sistema estrutural é misto e composto por espessa alvenaria de pedra no subsolo que se eleva, conformando as paredes externas do pavimento térreo (lateral e frontal) e a parede lateral direta do pavimento superior.  As outras paredes do prédio principal, assim como as paredes internas são de pau-a-pique.  O telhado é de duas águas, telhas cerâmicas curvas, cumeeira paralela à via, estrutura em madeira e cimalha.
  • 40.  A fachada frontal apresenta duas janelas e uma porta no térreo, e cinco portas-janelas no pavimento superior.  As janelas e as portas do nível térreo são compostas de folhas maciças, marcos em cantaria com verga e sobre verga.  As janelas apresentam, ainda, um fechamento inferior constituído de um xadrez de madeira pintada de branco, o qual remete ao muxarabi.  As portas-janelas do pavimento superior apresentam sacada em pedra com guarda corpo em ferro batido cuja composição apresenta um desenho elaborado. Os vãos apresentam verga e sobreverga pintadas, respectivamente, de azul e de vermelho.
  • 41.  A porta possui bandeira fixa e duas folhas com caixilho de madeira pintado de branco e envidraçado. A fachada é rebocada e pintada em branco, com cunhais salientes nas extremidades revestidas de pedra até a altura do pavimento superior.  Na edificação predomina piso em tabuado de madeira corrido, paredes rebocadas e forração em saia-e-camisa, ambos pintados de branco.  A fachada posterior apresenta janelas guilhotinadas com caixilho de madeira pintada de branco envidraçado, com verga em arco rebaixado. Além disso, há uma escada que dá acesso a área externa com corrimão de madeira e guarda-corpo em ferro batido.
  • 42.  O sobrado encontra-se bem preservado nas suas características originais, ainda mantendo partido, sistemas construtivos e revestimentos.  Implantação de banheiros no nível térreo;  Alocação de divisões internas no porão para atender a função de ateliês e salas;  Construção de um anexo, nos fundos do lote;  Entre a última década do século XX e os primeiros anos do século XXI:  Pequenas intervenções como, manutenção da cobertura e algumas outras adaptações.  Projeto de Intervenção de Conservação:  2006 e 2007;  Restauração  Problemas de coexistência da função escolar e edificação;  propostas de intervenção,mantendo sua unidade potencial intacta
  • 43. Figura x: Troca do barroteamento. Relocação, restauração e substituição das tábuas do piso.
  • 44. Figura xx: Remoção das camadas de repintura das esquadrias em madeira e aplicação de pintura sobre forros e paredes.
  • 45. Figura x: Substituição dos barrotes-enxerto dos balaustres. Execução em verga de madeira.
  • 46. Figura xx: Sobrado colonial e entorno, Rua Getúlio Vargas, Rosário, década de 1940.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52. Casa Bernardo de Guimarães antes da restauração. Fonte: Caderno de Ofícios: Casa Bernardo Guimarães. Pátio interno demonstrando as ligações. Foto de Matheus Garcia. 08 de junho de 2018 Pela Rua Alvarenga da FAOP Bernardo de Guimarães pós restauração. Foto de Matheus Garcia. 08 de junho de 2018. Fachada pela Rua Irmãos Keneddy da FAOP Bernardo Guimarães pós restauração. Fonte: Caderno de Ofícios: Casa Bernardo Guimarães
  • 53.  A Fundação de Arte de Ouro Preto, localizada no bairro do Cabeças é o núcleo de Ofícios, ou seja, é onde funciona os cursos da instituição, como pedreiro, carpinteiro, instalador, estucador, pintor, ferreiro, todos voltados para a formação do Oficial Restaurador.  A casa Bernardo Guimarães é uma construção do século XIX, que recebe esse nome devido ao poeta ter vivido nesse local,  A autoria do projeto e responsabilidade de execução é desconhecida, tanto que não foram identificados em pesquisa realizada pela Fundação João Pinheiro em 1974.  Segundo Fátima Guido, Diretora de Planejamento e Finanças da FAOP, a unidade do Cabeças foi um asilo, o que se confirma na bibliografia consultada, já que em 1955.  Em 2004, a propriedade foi cedida pelo Estado a FAOP, quando o asilo se muda para o endereço em frente.
  • 54.  Ao longo desses anos, foram anexadas outras construções, em que a configuração original, embora preservada, sofreu alterações. Há hoje um conjunto de quatro edificações interligadas por um pátio central.  Segundo o livro Caderno de Ofícios: Casa Bernardo Guimarães, esse prédio não possui tombamento individual pelo Patrimônio Histórico Artístico Nacional – IPHAN, mas está compreendido no acervo arquitetônico e paisagístico da cidade.  O prédio ao longo dos séculos teve como destino original o uso residencial, sendo ainda incerteza suas origens iniciais. Pertenceu ao escritor Bernardo Joaquim da Silva Guimarães, que nasceu e viveu no Brasil no século XIX, sendo assim historiadores consideram a possibilidade de ter sido de sua família, já que o pai do escritor, Joaquim da Silva Guimarães, era deputado e alto funcionário da Província.
  • 55.  A edificação, além de seu valor arquitetônico próprio, tem importância por seu realce no quadro urbano paisagístico. Manuel Bandeira chama atenção para "o imenso e solitário casarão", "velho sobrado, última casa do bairro das Cabeças", divisando "nos longes da paisagem", a partir de um dos ângulos de visão mais interessantes de Ouro Preto: a "mureta da rua Padre Rolim"  O prof. Alfredo Viana de Lima, em seu levantamento dos prédios de maior expressão arquitetônica da cidade, destacou entre eles a Casa Bernardo Guimarães, acentuando que "se trata de um belo exemplar da arquitetura de Ouro Preto"  Também Sylvio de Vasconcellos deteve sua atenção no prédio, especialmente quanto à singularidade do acesso do 1º para o 2º pavimento, que não obedece ao modelo genérico de outras construções locais: "É claro que exceções se verificam à transversalidade das escadas, algumas apresentando-se longitudinais, sem seguimento ao patamar de entrada, como na casa que pertenceu a Bernardo Guimarães na rua Alvarenga nº 96" (VASCONCELLOS, 1951)
  • 56.  Bernardo Guimarães (1825-1884) nasceu na cidade de Ouro Preto.  Foi jornalista, professor de latim, francês, retórica e poética.  Estreou como poeta com "Cantos da Solidão", mas foi como romancista que seu nome ganhou destaque. Foi considerado o criador do romance sertanejo e regional, ambientado em Minas Gerais e Goiás.  Seu romance mais popular foi "A Escrava Isaura", publicado em 1875, que conta o amor de Isaura, uma escrava branca, e Álvaro um jovem abolicionista e republicano.  Bernardo Joaquim da Silva Guimarães faleceu no dia 10 de março de 1884, em Ouro Preto, Minas gerais. Disponível em https://www.ebiografia.com/bernardo_guimaraes/. Acesso em 16 jun. 2018. Adaptado, Bernardo Guimarães. Disponível em: <http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/di v_iconografia/icon960827/icon960827_031.jpg>. Acesso em: 16 jun. 2018.
  • 57.
  • 58. Como o prédio da FAOP Cabeças ocupa um espaço que cruza três ruas: Irmãos Keneddy, Rua Alvarenga e Rua Dr. Fortunato de Menezes, podíamos escolher três tipologias de fachadas diferentes. Optamos por escolher a da Rua Irmãos Keneddy como principal, pois é por essa Rua que se tem acesso ao prédio da FAOP. As aberturas encontradas nas outras ruas são de acesso restrito ao público.
  • 59.
  • 60.
  • 61. O acervo fotográfico a seguir está na bibliografia, como também na parte escrita com mais detalhes
  • 62.  De acordo com dados obtidos no arquivo da FAOP O conjunto de edificações está inserido em terreno com área de 1.394,68m² e possui área construída de 1.711,10m², segundo informações da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - Diretoria Central de Patrimônio Edificado. O Casarão possui área de 579,70m², distribuídos em dois pavimentos com pé direito alto. A entrada principal se dava pela Rua Alvarenga, onde tinha acesso ao pavimento inferior, constituído por lojas e o hall da escada que conduz ao pavimento superior. Havia uma segunda escada que faz a ligação do pavimento superior com o quinta do pavimento inferior. Esta escada não existe hoje. Em substituição a esta foi construída uma escada interna que sai da circulação do pavimento inferior em forma de L, alcança o pavimento superior na circulação atrás do cômodo que parece ter tido o uso de despensa. Esta escada encontra-se hoje fechada por alçapão no pavimento superior. Uma quarta escada conduz do pavimento superior para o telhado. As escadas são em madeira possuindo corrimão também em madeira.
  • 63.  As esquadrias são de madeira de excelente qualidade, possuindo em sua maioria ferragens ainda originais. O enquadramento dos vãos, também em madeira, possuindo vergas variando entre retas e em arco abatido.  A estrutura autônoma da edificação está assentada em alicerces de alvenaria de pedra e parte de concreto, o resultado de alterações posteriores. Os cunhais são parte em madeira e parte em massa.  As paredes estruturais são em alvenaria de tijolo, alvenaria de adobe e alvenaria de pedra, enquanto as vedações são e tijolo e pau-a-pique, com revestimento em reboco liso. Em algumas paredes é possível ver vestígios de pintura decorativa sob as repinturas lisas.  Os beirais são em cachorros e cimalha. A cobertura é em telha cerâmica do tipo capa a bica.
  • 64.  Na fachada principal à rua Alvarenga, há nove sacadas do tijolo isolada, com piso em madeira e parapeito em madeira torneada ou ferro fundido. Hoje várias delas encontram-se sem esses elementos.  Os pisos se alteram entre tabuado largo e estreito, com incidência de material mais moderno em alguns cômodos - ladrilho hidráulico e taco. Nestes cômodos foram introduzidas lajes de concreto para adaptação de áreas molhadas.  Os forros variam entre tabuado largo e saia e camisa.  Já os anexos possuem pé direito mais baixo e esquadrias de menor proporção. A estrutura é em concreto e as alvenarias de vedação em tijolo comum. Os acabamentos são mais simples. Os pisos são em taco, cerâmicas, cimentado liso. Os anexos somam uma área de 1.062,40m²  Deve-se salientar a existência de pintura decorada de paredes e forros em alguns cômodos e de uma capela, sobre cuja época de construção não foram, porém, localizados elementos documentais.
  • 65.
  • 66. Segundo Fátima Guido, os pisos da instituição são de ladrilhos hidráulicos e permanecem em grande parte os originais. Há também os pisos de madeira, que foram restaurados.
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  • 71.
  • 72. Fachada à rua Alvarenga Fachada à rua Irmãos Kennedy Fachada à rua Furtado de Menezes
  • 73. Realiza ações destinadas à promoção do patrimônio artístico e cultural, oferecendo diversos cursos à população ouro-pretana e da região na área artística, principalmente voltada ao restauro e conservação de obras de artes da área arquitetônica, paisagística, carpintaria, marcenaria, cantaria e outros Mobiliário antigo da casa Curso de restauração de imagens sacras
  • 74.
  • 75.
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  • 78.  Com o presente trabalho pudemos aprofundar sobre a Fundação de Arte de Ouro Preto, sobre sua história e caminho ao longo do tempo, sobre suas edificações, que antes de acolherem as FAOP’s, tiveram outras histórias e significados. Dessa forma, aprendemos mais sobre a história de Ouro Preto e sobre a tamanha importância destas três edificações dentro do conjunto arquitetônico da cidade.  Além disso pudemos perceber a importância do patrimônio que essas edificações representam para Ouro Preto, como também a dificuldade que ainda há para conseguirmos material sobre esses prédios trabalhados. E mínimo o material disponível na internet e em livros. Tanto que uma das funcionárias do local disse que ainda carece de pesquisa histórica sobre as casas que hoje a FAOP ocupa.  Como futuros arquitetos e urbanistas, reafirmamos a importância de se preservar o patrimônio cultural destes bens, visto a importância histórica e cultural que se transformam em valores imensuráveis.
  • 79.  MASCARENHAS, Alexandre; MIGUEL, Sebastião (Org.). Casa Bernardo Guimarães. Ouro Preto: Faop, 2008. (Cadernos de Ofícios). Fundação de Arte de Ouro Preto.  CARVALHO, César Teixeira de; ALVES, Heloísa Helena Davino; RANGEL, Gabriela Lopes de Moura. Ensino de Arte, Restauro e Ofícios dentro da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade da Fundação de Arte de Ouro Preto|FAOP. 2010. Disponível em: <http://www.ppgdesign.udesc.br/confaeb/comunicacoes/cesar_teixeira.pdf>. Acesso em: 30 maio 2018.  FRAZÃO, Dilva. Bernardo Guimarães: Escritor brasileiro. Disponível em: <https://www.ebiografia.com/bernardo_guimaraes/>. Acesso em: 15 jun. 2018.  GERAIS, Portal Minas. FAOP. Disponível em: <http://www.minasgerais.com.br/pt/atracoes/faop>. Acesso em: 5 jun. 2018.  Caderno 7 Ofícios: Obras de Conservação - Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais;  Inventário de Proteção do Acervo Cultural - IPAC: Fundação de Arte de Ouro Preto  Arquivo histórico da Fundação de Arte de Ouro Preto localizado na FAOP Rosário  VASCONCELLOS, Silvio. Arquitetura Particular em Vila Rica, 1951.