O documento descreve a arquitetura brasileira ao longo dos séculos, desde a arquitetura indígena pré-colonial até os estilos ecleséticos do século XX. Detalha os principais estilos religiosos e militares dos períodos colonial e imperial, como o maneirista, barroco, rococó e neoclássico. Também discute a evolução urbana de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo no século XIX com a chegada do capital inglês e do ecletismo no século XX.
4. Pré
-colonial
Grande variedade de soluções arquitetônicas para a
moradia .
A forma mais comum de assentamentos indígenas
são as aldeias formadas por varias construções
(conjunto de 04 a 10 ocas
5. Pré
-colonial
Adaptação em
relação à região
climática na qual está
inserida: materiais
semelhantes, porém
diferentes em sua
composição natural.
(Amarração,
aberturas)
8. Arq. Militar Os projetos e especificações seguiam
as recomendações de dois manuais,
utilizados como verdadeiras bíblias
de construção de fortificações em
todas as colônias portuguesas ao
redor do mundo .
10. Arq. Militar
Forte dos Três Reis Magos, Natal , 1598 / Forte do Mattos, Santa Catarina, 1586
11. Arq. Religiosa
J. Anchieta e M. Nóbrega na cabana de Pindobuçu - Croqui
de Benedito Calixto
Colégios: Ler, escrever e rezar.
Não aceitavam religião e cultura nativa.
Teatro; Artesanato; Construções
13. Arq. Religiosa
- SéculoX
V
I– “colonial”tardo-renascentistaoumaneirista
Simplicidade
Fachadas templo
Torre sineira: caminho da
transcendência
Planta ideal para manter a
atenção para a capela -
mor
Pau-a-pique /taipa de pilão
/ Pedra caiada
A carência de meios
materiais e recursos humanos,
não nos permitiram grandes
estruturas arquitetônicas aos
“moldes europeus” .
15. Arq. Religiosa
- SéculoX
V
II- substituiçãoporigrejasmaisimponentes
Mestres em diversos
ofícios da construção.
(Francisco Dias)
Catedral Basílica Primacial de São Salvador e Colégio
dos Jesuítas (1572). Salvador.
Ordens financiaram
igrejas
16. Arq. Religiosa
- SéculoX
V
III- elementosbarrocos
Quebravam a linearidade e a rigidez do estilo renascentista
Decoração dramática e exuberante
Entalhes: cachos de uva, pássaros, flores tropicais e anjos.
Interior de grande riqueza e expressividade,que contrasta
totalmente com o exterior
Pinturas “ilusionistas”
Simplicidade exterior x Rica decoração = a virtude de
recolhimento, requisito necessário à alma cristã.
Igreja e Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro ( 1633 e
1691)
Nordeste - Rio de Janeiro - Minas Gerais
17. Arq. Religiosa
- SéculoX
V
III- B
arroco
O frontispício é totalmente
revestido de esculturas
em calcário ( imitação dos
retábulos)
Ordem Terceira de São
Francisco (1702), em
Salvador
19. Arq. Religiosa
- SéculoX
V
III(1760) evoluçãodonovoestilo,oR
ococó.
Autenticidade na produção;
Arquitetura em planos circulares;
Templos mais intimistas;
Uso de pedra -sabão;
Decoração requintada;
Torres “coroadas”;
Igreja de Nossa Senhora do Rosário
dos Pretos. Ouro Preto
20. Arq. Religiosa
- SéculoX
IX
:N
eoclássico
Igreja de nossa Senhora de
Candelária, RJ.
materiais nobres
linhas ortogonais
uso de cúpulas, m arcadas pela m onum entalidade;
interiores organizados segundo critérios geom étricos;
Pórticos colunados;
Frontões triangulares;
Decoração de caráter estrutural;
21. Século XIX: Neoclássico Grandjean de Montigny
Pç do Comércio do RJ 1820 / Sede da Alfândega (Casa França-Brasil) / Senado do Império 1848 / Biblioteca Imperial 1841
22. SP/ Primeiras Reformas: Casas com soluções mais atualizadas e programas complexos
No século XIX, o capital
inglês tomou -se ainda mais
presente na economia
brasileira, especialmente
no Rio de Janeiro e em São
Paulo, com investimentos
na construção de
ferrovias, portos e no
transporte urbano. A
feição dos centros urbanos
se modificou, contando
com mais
estabelecimentos
comerciais, bancos,
iluminação, telégrafos ,
um novo traçado das ruas
e, já no final do século XIX,
a presença de bondes
elétricos, em substituição
aos de tração animal.
Século XX: Ecletismo
23. SP/ Primeiras Reformas: Casas com soluções mais atualizadas e programas complexos
Postal n. 27, mostra a avenida Paulista e seus palacetes em direção a Consolação
Século XX: Ecletismo
24. afastamento frontal –
m istura de tipologia
Urbana com as chácaras.
busca de
grandiosidade,
expressividade, luxo e
em otividade distinta
do Neoclássico
Casarão Franco de Mello,
1919
Século XX: Ecletismo
25. O prédio ainda em construção nos anos 1920.
Acervo/Estadão
“São Paulo não é um a grande cidade, m as
um am ontoado de pequenas cidades
construídas um a ao lado da outra e
um a dentro da outra, um a cidade que
está em vias de se transform ar em
cidade grande, e a única coisa
grandiosa nela é seu futuro” HESSE-
WARTEGG, Ernest Von. 1955.
Século XX: Verticalização: 1930 Martineli (25 andares)
28. Caixilho situado na parte superior de portas e janelas, destinado a melhorar a iluminação e ventilação no
interior do edifício.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Bandeira
29. Óculo ou fresta aberta em paredes ou bandeiras de portas para iluminar o interior do edifício.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Luneta
30. Qualquer tipo de moldura ou arremate que contorne uma peça ou elemento da construção.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Cercadura
31. Moldura colocada nas fachadas sobre as vergas das janelas e portas, realçando -as e protegendo-as das
águas da chuva.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Sobreverga
32. Peça em balanço, usualmente de pedra, madeira ou tijolo, que sustenta as bacias dos balcões ou os beirais
dos telhados.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Cachorro
33. Faixa vertical saliente nas extremidades de paredes, em geral abrange da base ao coroamento da
construção.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Cunhal
34. Elemento de coroamento da fachada, em forma triangular ou em arco, situado na parte superior do
edifício ou sobre portais.
Petrópolis RJ
Pelotas RS
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Frontão
35. Abertura em geral gradeada, disposta no embasamento do edifício para ventilação de porões.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Gateira
36. Elemento que forma uma saliência no paramento da parede, bacia dos balcões em balanço.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Sacada
37. Qualquer tipo de grade, feita de madeira ou ferro, que vede parcialmente um elemento da construção. É
usado com o proteção ou anteparo.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Gradil
38. Pequena coluna de sustentação de travessa ou corrimão, em geral disposta de modo a equivaler
aproxim adam ente a distância entre os elem entos vazios e cheios.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Balaústre
39. Elemento no alto das fachadas, coroando a parede externa do prédio, formando uma espécie de mureta
que esconde as águas dos telhados e eventualm ente serve de proteção em terraços.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Platibanda
40. Arremate emoldurado formando saliências na superfície de uma parede. Em geral sobre as guarnições de
portas e janelas e abaixo do beiral do telhado, parte superior da cornija.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Cimalha
41. Parte superior do edifício, pode ser composto por um ou mais elementos decorativos e construtivos.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Coroamento
42. Inscrição feita em um elemento do edifício, em local destacado, com boa visibilidade.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Epígrafe
43. Peça metálica disposta na face externa das portas de acesso, que, por meio de batidas, serve para fazer as
pessoas serem atendidas.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Aldrava
44. Luminária fixada na parede, possibilitando a iluminação pontual ou indireta.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Arandela
45. Ornato composto de linhas curvas e geométricas que se entrelaçam, inspirado na arquitetura árabe.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Arabesco
46. Ornato esculpido ou pintado na forma de um brasão ou de armas (Armoriado).
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Brasão
47. Ornato oval ou circular, em baixo ou alto relevo, com figuras representativas, monogramas com as iniciais
dos proprietários ou datas da construção da edificação residencial.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Medalhão
48. Pequeno cano situado principalmente sob balcões ou terraços e nas calhas, com a função de escoar as
águas destes elem entos.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Buzinote
49. Cara ou cabeça, geralmente disforme, ou ornato que representa por meio figurativo e simbólico uma
ideia, personagem ou um fato.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Carranca ou Alegoria
52. Cobertura, em geral estreita e em balanço, formando saliência externa no corpo da edificação .
Frequentem ente é disposta sobre o pavim ento térreo de edifício com ercial protegendo os transeuntes
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Marquise
53. Anteparo composto por uma série de placas estreitas e compridas colocadas em fachadas para reduzir a
ação direta do sol.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Brise
56. Exploração no Local Designado:
● Devem explorar a região central de Santos em busca de edifícios ou elementos
arquitetônicos. Eles devem procurar sinais de degradação, falta de manutenção e
características históricas.
Observações e Registros:
Enquanto exploram, devem tirar fotos das estruturas que chamam sua atenção e fazer
anotações detalhadas sobre:
● Sinais de degradação, como rachaduras, descascamento, corrosão etc.
● Indícios de falta de manutenção, como pintura descascada, vidros quebrados,
sujeira acumulada etc.
● Elementos que sugerem valor histórico, como arquitetura antiga, detalhes
ornamentais, características únicas etc.
57. Reflexão e Análise:
● Qual é a importância da manutenção e conservação de edifícios?
● Como a degradação afeta a estética e a funcionalidade de uma estrutura?
● Por que é importante preservar elementos arquitetônicos com valor histórico?
● Quais são as possíveis ações que podem ser tomadas para preservar ou revitalizar
estruturas degradadas?
Atividade de Síntese:
● Como tarefa complementar, elaborem um breve relatório escrito ou uma apresentação
visual sobre sua estrutura escolhida. Devem incluir as fotos tiradas, suas observações,
reflexões sobre os conceitos discutidos e possíveis soluções para a melhoria ou
preservação da estrutura.