O documento discute conceitos fundamentais de turismo no Brasil, incluindo a segmentação do turismo em diferentes categorias como ecoturismo, turismo cultural e turismo de negócios. Ele também fornece detalhes sobre os tipos de turismo náutico, como turismo fluvial e marítimo, e sobre o subsegmento de cruzeiros marítimos. Finalmente, discute o turismo de aventura, definindo-o como atividades recreativas não competitivas.
3. Segmentação
• Forma de organizar o turismo para
fins de planejamento, gestão e
mercado.
• "Segmentos turísticos" podem ser
estabelecidos a partir dos
elementos de identidade da oferta
e também das características e
variáveis da demanda.
Turismo
Social
Ecoturismo
Turismo
Cultural
Turismo de
Estudos e
Intercâmbio
Turismo
de
Esportes
Turismo
de Pesca
Turismo
Náutico
Turismo
de
Aventura
Turismo
de Sol e
Praia
Turismo de
Negócios e
Eventos
Turismo
Rural
Turismo
de Saúde
4. Turismo Náutico
• Turismo Náutico caracteriza-se pela utilização de embarcações
náuticas como finalidade da movimentação turística.
• Apesar de possuir um litoral de 7.367 quilômetros de extensão, 35.000
quilômetros de vias internas navegáveis, 9.260 quilômetros de
margens de reservatórios de água doce, como hidroelétricas, lagos e
lagoas, além do clima ameno, o Brasil ainda não aproveita seu grande
potencial para o Turismo Náutico.
5. Turismo Náutico
• Limitações!
– O pequeno desenvolvimento do Turismo Náutico no país se deu em parte
pela proibição até 1995 da navegação de cabotagem no país para navios de
bandeira estrangeira.
– Tal restrição inibia a inclusão do Brasil nas rotas de viagem dos armadores
estrangeiros. Somente com a publicação da Emenda Constitucional nº
7/1995, sob intensa atuação da EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo,
foi liberada a navegação de cabotagem para embarcações de turismo no
litoral brasileiro.
– Os portos começaram a dedicar áreas especiais para terminais de passageiros
e o segmento passou a ser objeto das políticas de turismo e outras correlatas.
6. Turismo Náutico
• O Turismo Náutico pode ser caracterizado como:
– Turismo Fluvial
– Turismo em Represas
– Turismo Lacustre
– Turismo Marítimo
7. Turismo Náutico
• Finalidade da movimentação turística (a utilização de embarcações
náuticas pode se dar sob dois enfoques):
– Como "finalidade" da movimentação turística: toda a prática de navegação
considerada turística que utilize os diferentes tipos de embarcação, cuja
motivação do turista e finalidade do deslocamento seja a embarcação em si, e
considerando o tempo de permanência a bordo.
– Como "meio" da movimentação turística: o transporte náutico é utilizado
especialmente para fins de deslocamento, para o consumo de outros
produtos ou segmentos turísticos, o que não caracteriza o segmento.
8. Turismo Náutico
• Embarcações Náuticas
– Entende-se por embarcação a construção sujeita à inscrição na autoridade
marítima e suscetível de se locomover na água, por meios próprios ou não,
transportando pessoas (...).
9. Turismo Náutico
• Classificação das embarcações, segundo Marinha do Brasil:
• Embarcação de grande porte ou iate
– Comprimento igual ou maior do que 24 metros
• Embarcação de médio porte
– Comprimento inferior a 24 metros, exceto as miúdas
• Embarcações miúdas
– Comprimento inferior a cinco metros ou com comprimento superior a cinco metros que apresentem
as seguintes características:
» Convés aberto; convés fechado sem cabine habitável e sem propulsão mecânica fixa e que, caso
utilizem motor de popa, este não exceda 30 HP.
10. Cruzeiros Marítimos
• Sub-segmento? Cruzeiros marítimos
– A exploração e o desenvolvimento dessa modalidade turística se amparam
em três eixos:
• O Cruzeiro de Cabotagem turística, com 70% das viagens, conjugando três requisitos –
embarque inicial de passageiros em portos brasileiros, navegação exclusiva entre portos
nacionais e desembarque também em portos nacionais;
• O Cruzeiro Internacional, que se inicia no Exterior ou mesmo no Brasil, percorre águas
internacionais, atracando em portos nacionais ou estrangeiros e com desembarque
final no local de origem;
• O Cruzeiro de longo curso que se inicia em qualquer porto internacional e termina
também em qualquer porto.
11. Cruzeiros Marítimos
• Sub-segmento? Cruzeiros marítimos
• Características deste mercado: faixa etária: 25 a 85 anos; motivação:
custo/benefício (transporte + entretenimento + serviços +
comodidade/convenivência + segurança); diversificação dos roteiros;
cruzeiros temáticos (segmentação): Cruzeiros gastronômicos, passeios
para solteiros, show com artistas de renome, festas comandadas por
DJs famosos e até roteiros temáticos, como os de fitness;
acessibilidade; exotismo e diversidade cultural em uma mesma viagem
(portos de parada); alta qualidade; sonho realizado (desejo x
necessidade).
12. Cruzeiros Marítimos
• Sub-segmento? Cruzeiros marítimos
• Pesquisa encomendada pela ABREMAR mostra que a atividade finca
sólidas raízes nas águas oceânicas do país.
– A faixa etária entre 41 a 50 anos (28,2%) lidera a demanda nos Cruzeiros,
seguida das faixas de 51 a 65 anos (25,4%) e a de 31 a 40 anos (22,1%).
– Os Cruzeiros são mais preferidos por quem já conhece o mundo. A pesquisa
mostra que quase 60% dos turistas que optam por Cruzeiros costumam viajar
para o exterior. E que 73% deles não trocariam uma viagem de Cruzeiro por
outra ao exterior.
13. Cruzeiros Marítimos
• Sub-segmento? Cruzeiros marítimos
• Pesquisa ABREMAR (continuação):
– 94% dos que preferem Cruzeiros realizam outras viagens pelo país, enquanto
84% não trocariam essa modalidade por outra viagem pelo país.
– Já 79% não trocariam a viagem por uma estada em resorts, na demonstração
inequívoca de que os Cruzeiros Marítimos exercem um fascínio próprio, não
concorrendo com outros nichos turísticos.
14. Turismo de Aventura
• Turismo de Aventura compreende os movimentos turísticos
decorrentes da prática de atividades de aventura de caráter recreativo
e não competitivo.
• O conceito de Turismo de Aventura fundamenta-se em aspectos que
se referem à atividade turística e ao território em relação à motivação
do turista, e pressupõem o respeito nas relações institucionais, de
mercado, entre os praticantes e com o ambiente.
15. Turismo de Aventura
• Prática de atividades de aventura de caráter recreativo e não
competitivo!
• Atividades de Aventura: As atividades denominadas esportivas, sejam
de aventura ou não, quando entendidas como competições são
definidas como modalidades esportivas e tratadas no âmbito do
segmento denominado Turismo de Esportes.
16. Turismo de Aventura
• A prática de atividades de aventura aqui abordadas como o atrativo
principal que identifica o segmento de Turismo de Aventura podem
ocorrer em quaisquer espaços: natural, construído, rural, urbano,
estabelecido como área protegida ou não.
17. Turismo de Aventura
• O segmento de Turismo de Aventura deve contemplar, em sua prática,
comportamentos e atitudes que possam evitar e minimizar possíveis
impactos negativos ao ambiente, ressaltando o respeito e a
valorização das comunidades receptoras.