2. 1- Função emotiva (ou expressiva)
Centralizada no emissor, revelando sua opinião, sua
emoção. Nela prevalece a 1ª pessoa do singular, interjeições
e exclamações.
É a linguagem das biografias, memórias, poesias líricas e
cartas de amor (marcas de subjetividade).
“Porém meus olhos não perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério,
simples e forte./Quase não conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrás
dos óculos e do bigode.”
(Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade)
Funções de Linguagem
3. 2- Função referencial (ou denotativa)
Centralizada no referente, quando o emissor procura
oferecer informações da realidade. Objetiva, direta,
denotativa, prevalecendo a 3ª pessoa do singular.
Linguagem usada nas notícias de jornal e livros científicos.
“Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”.
FSP, 16 out.
4. 3- Função imperativa (ou conativa)
Centraliza-se no receptor; o emissor procura influenciar o
comportamento do receptor. É comum o uso de tu e você,
ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo.
Usada nos discursos, sermões e propagandas que se
dirigem diretamente ao consumidor.
Não perca a chance de ir ao cinema pagando menos!
5. 4- Função fática
Centralizada no canal, tendo como objetivo estabelecer ou
romper contato com o receptor.
Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.
Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos
ao nosso receptor “Está entendendo?”, estamos utilizando
este tipo de função ou quando atendemos o celular e
dizemos “Oi” ou “Alô”.
6. 5- Função poética
centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos
criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é
metafórica. Valorizam-se as palavras, suas combinações.
É a linguagem figurada apresentada em obras literárias,
letras de música, propagandas etc.
negócio/ego/ócio/cio/0
Epitáfio p
7. 6- Função metalinguística
centralizada no código, usando a linguagem para falar dela
mesma. A metalinguagem pode evitar a incompreensão de
textos variados.
Os dicionários são exemplos de repositórios de
metalinguagem.
“Pegue um jornal
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu
poema.
Recorte o artigo.”
Este trecho da poesia, intitulada “Para fazer um poema dadaísta” utiliza o código (poema) para
explicar o próprio ato de fazer um poema.