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LIBERTISMO
F I L O S O F I A
Ana Fernandes n°2, Clara Nogueira n°3, Matilde Godinho n°19, Rita Rodrigues n°22, Lara Rosa n°30
Conceitos
Tese fundamental
Livre-arbítrio
No libertismo existe livre-arbitrio e
algumas ações humanas são livres.
É a capacidade de gerir a
liberdade de escolha e/ou decisão.
Consiste na ideia permanente de liberdade de escolha não
influênciada.
O libertismo considera que o determinismo​e o livre-
arbítrio são incompatíveis.​
Se uma ação humana tem causas anteriores ​
e está
submetida às leis da natureza, não é ​
uma ação livre.
Este é um ponto em comum entre as duas teses, mas
há divergência​quanto à existência ou não de livre-
arbítrio. ​
O libertismo é incompatibilista?
Libertismo
Os libertistas completam o argumento da consequência do seguinte
modo:
(1) Se não tivéssemos livre-arbítrio, não seríamos moralmente
responsáveis por nada daquilo que fazemos (nem poderíamos
louvar ou censurar fosse quem fosse pelas suas ações).
(2) Somos claramente responsáveis por algumas das coisas que
fazemos.
(3) Logo, temos livre-arbítrio e nem tudo está determinado.
Defesa da permissa
Os libertistas argumentam que a sensação de livre-arbítrio é
inegável para nós, pois parece que fazemos escolhas e agimos
independentemente.
Mesmo que reconheçamos que as nossas decisões são
influenciadas por vários fatores, acreditamos que dependem da
nossa livre vontade.
Eles veem isso como um forte indício a favor da existência do livre-
arbítrio, sugerindo que é mais plausível assumir que essa sensação
decorre da realidade do livre-arbítrio do que de um erro persistente
de nossa parte.
Queaçõessãolivres?
Jean-PaulSartre,filósofofrancês,consideraaliberdade
comoessencialparaaexistênciahumana.Eledefende
queossereshumanosnãopossuemumaessência
predefinida,sendosuaexistênciaanterioràsuaessência.
Issoimplicaqueaspessoasdevemfazerescolhasativas
paradeterminarquemsãoecomoagir.Sartredestaca
quealiberdadevemcomaresponsabilidadedeescolher,
mesmoemsituaçõesdifíceis,eosindivíduossão
totalmenteresponsáveisporsuasvidaseações.Aideiade
"condenadosàliberdade"destacaainevitabilidadeda
responsabilidadepelasescolhasfeitas.Essaperspectiva
influenciouafilosofiaexistencialista,destacandoa
importânciadaliberdadeedaresponsabilidade
individual.
Sartre
Paraolibertismo,algumasescolhas​
humanasnão estão constrangidas ​
domesmomodoqueosoutros ​
acontecimentos do mundo.​
Existemaçõesquenãosão​
determinadasporcausasanteriores​
àsdecisõeseescolhasdoagente​
–eporissosãoações livres.​
Argumentos a favor do libertismo
Argumento da experiência Argumento da responsabilidade
O pressuposto de que temos livre-arbítrio está
profundamente enraizado nas nossas formas
habituais de pensar. Ao reagir a outras pessoas,
não conseguimos deixar de as ver como autoras
das suas acções. Consideramo-las responsáveis,
censurando-as caso se tenham comportado
mal e admirando-as caso se tenham
comportado bem. Para que estas reacções
estejam justificadas, parece necessário que as
pessoas tenham livre-arbítrio.
Podemos começar com a ideia de que sabemos
que somos livres porque cada um de nós apercebe-
se imediatamente de ser livre cada vez que faz uma
escolha consciente. Pense novamente no que está a
fazer neste momento: ler uma página que está
diante de si. Pode continuar a ler ou parar de ler. O
que irá fazer? Pense na sensação que tem agora,
enquanto pondera estas opções. Não sente
constrangimentos. Nada o impede de seguir numa
direcção nem o força a fazê-lo. A decisão é sua. A
experiência de liberdade, poder-se-á dizer, é a
melhor prova que podemos ter.
Objeções ao libertismo
Objeção da responsabilidade moral Objeção da aleatoriedade
Os libertistas sustentam que para que as nossas
escolhas sejam genuinamente livres, não
podem ser determinadas pelos acontecimentos
anteriores e pelas leis da natureza. Mas uma
escolha que não seja determinada por
acontecimentos anteriores é simplesmente
aleatória, fruto do acaso, pelo que também não é
livre, dado que o acaso é algo que não podemos
controlar. A única alternativa seria considerar
que uma escolha pode ser livre apesar de ser
determinada pelos acontecimentos anteriores,
mas isso daria razão ao compatibilista e não ao
libertista.
Um dos maiores desafios que se colocam perante o
determinismo é o problema da responsabilidade
moral. Dado que grande parte dos nossos
comportamentos quotidianos (como a admiração, a
censura, o louvor e a culpa) pressupõe que, de facto,
somos moralmente responsáveis pelo menos por
algumas das coisas que fazemos e que o
determinismo implica que nenhum de nós pode
realmente agir de modo diferente daquele como
age. Por conseguinte, se nenhum de nós é
moralmente responsável por nada do que faz,
temos de aceitar que muitos dos nossos
comportamentos são simplesmente absurdos, caso
contrário somos forçados racionalmente a rejeitar o
determinismo.
Filosofia_determinismo_radical_10ano_libertismo_determinismo

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  • 1. LIBERTISMO F I L O S O F I A Ana Fernandes n°2, Clara Nogueira n°3, Matilde Godinho n°19, Rita Rodrigues n°22, Lara Rosa n°30
  • 2. Conceitos Tese fundamental Livre-arbítrio No libertismo existe livre-arbitrio e algumas ações humanas são livres. É a capacidade de gerir a liberdade de escolha e/ou decisão. Consiste na ideia permanente de liberdade de escolha não influênciada. O libertismo considera que o determinismo​e o livre- arbítrio são incompatíveis.​ Se uma ação humana tem causas anteriores ​ e está submetida às leis da natureza, não é ​ uma ação livre. Este é um ponto em comum entre as duas teses, mas há divergência​quanto à existência ou não de livre- arbítrio. ​ O libertismo é incompatibilista? Libertismo Os libertistas completam o argumento da consequência do seguinte modo: (1) Se não tivéssemos livre-arbítrio, não seríamos moralmente responsáveis por nada daquilo que fazemos (nem poderíamos louvar ou censurar fosse quem fosse pelas suas ações). (2) Somos claramente responsáveis por algumas das coisas que fazemos. (3) Logo, temos livre-arbítrio e nem tudo está determinado. Defesa da permissa Os libertistas argumentam que a sensação de livre-arbítrio é inegável para nós, pois parece que fazemos escolhas e agimos independentemente. Mesmo que reconheçamos que as nossas decisões são influenciadas por vários fatores, acreditamos que dependem da nossa livre vontade. Eles veem isso como um forte indício a favor da existência do livre- arbítrio, sugerindo que é mais plausível assumir que essa sensação decorre da realidade do livre-arbítrio do que de um erro persistente de nossa parte.
  • 3. Queaçõessãolivres? Jean-PaulSartre,filósofofrancês,consideraaliberdade comoessencialparaaexistênciahumana.Eledefende queossereshumanosnãopossuemumaessência predefinida,sendosuaexistênciaanterioràsuaessência. Issoimplicaqueaspessoasdevemfazerescolhasativas paradeterminarquemsãoecomoagir.Sartredestaca quealiberdadevemcomaresponsabilidadedeescolher, mesmoemsituaçõesdifíceis,eosindivíduossão totalmenteresponsáveisporsuasvidaseações.Aideiade "condenadosàliberdade"destacaainevitabilidadeda responsabilidadepelasescolhasfeitas.Essaperspectiva influenciouafilosofiaexistencialista,destacandoa importânciadaliberdadeedaresponsabilidade individual. Sartre Paraolibertismo,algumasescolhas​ humanasnão estão constrangidas ​ domesmomodoqueosoutros ​ acontecimentos do mundo.​ Existemaçõesquenãosão​ determinadasporcausasanteriores​ àsdecisõeseescolhasdoagente​ –eporissosãoações livres.​
  • 4. Argumentos a favor do libertismo Argumento da experiência Argumento da responsabilidade O pressuposto de que temos livre-arbítrio está profundamente enraizado nas nossas formas habituais de pensar. Ao reagir a outras pessoas, não conseguimos deixar de as ver como autoras das suas acções. Consideramo-las responsáveis, censurando-as caso se tenham comportado mal e admirando-as caso se tenham comportado bem. Para que estas reacções estejam justificadas, parece necessário que as pessoas tenham livre-arbítrio. Podemos começar com a ideia de que sabemos que somos livres porque cada um de nós apercebe- se imediatamente de ser livre cada vez que faz uma escolha consciente. Pense novamente no que está a fazer neste momento: ler uma página que está diante de si. Pode continuar a ler ou parar de ler. O que irá fazer? Pense na sensação que tem agora, enquanto pondera estas opções. Não sente constrangimentos. Nada o impede de seguir numa direcção nem o força a fazê-lo. A decisão é sua. A experiência de liberdade, poder-se-á dizer, é a melhor prova que podemos ter.
  • 5. Objeções ao libertismo Objeção da responsabilidade moral Objeção da aleatoriedade Os libertistas sustentam que para que as nossas escolhas sejam genuinamente livres, não podem ser determinadas pelos acontecimentos anteriores e pelas leis da natureza. Mas uma escolha que não seja determinada por acontecimentos anteriores é simplesmente aleatória, fruto do acaso, pelo que também não é livre, dado que o acaso é algo que não podemos controlar. A única alternativa seria considerar que uma escolha pode ser livre apesar de ser determinada pelos acontecimentos anteriores, mas isso daria razão ao compatibilista e não ao libertista. Um dos maiores desafios que se colocam perante o determinismo é o problema da responsabilidade moral. Dado que grande parte dos nossos comportamentos quotidianos (como a admiração, a censura, o louvor e a culpa) pressupõe que, de facto, somos moralmente responsáveis pelo menos por algumas das coisas que fazemos e que o determinismo implica que nenhum de nós pode realmente agir de modo diferente daquele como age. Por conseguinte, se nenhum de nós é moralmente responsável por nada do que faz, temos de aceitar que muitos dos nossos comportamentos são simplesmente absurdos, caso contrário somos forçados racionalmente a rejeitar o determinismo.