Fernando Pessoa é considerado um dos maiores poetas portugueses do século XX. Ele criou vários heterônimos, incluindo Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos, que representam diferentes estilos e visões de mundo. O documento apresenta poemas de Pessoa e seus heterônimos, explorando temas como saudosismo, metafísica, classicismo e futurismo.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
1) A exposição de pintura abstrata de Maria Sobral Mendonça inaugura no Convento de São Paulo e integra-se na missão da fundação de preservar o convento.
2) A pintora usa a abstração para transmitir sugestões e encorajar os visitantes na elevação espiritual através da arte.
3) A fundação busca preservar a igreja do convento como uma ruína viva através de manifestações culturais como a exposição.
Livro de poemas dos alunos do 8º Ano C e D, do BartolomeuPaulo Sérgio
O documento é uma coleção de poemas escritos por alunos de 8o ano sobre temas como amizade, natureza, alegria, vida e amor. Muitos poemas exaltam a terra natal e o quanto é bom estar com amigos e família. Um poema reflete sobre a importância de aprender a amar a si mesmo para poder amar os outros.
O documento apresenta vários poemas sobre o amor e as relações humanas. Em três frases, o resumo é:
O documento reúne poemas de diferentes autores tratando sobre temas como o amor, a saudade, a amizade e o dia de São Valentim, expressando sentimentos como paixão, carinho e alegria na conexão entre as pessoas. Muitos poemas descrevem de forma sensível os sentimentos gerados pelo amor e pela perda do objeto amado.
O poema descreve a visão do narrador como um pastor que observa e aprecia a natureza de forma tranquila e contemplativa, sem ambições ou desejos além de simplesmente "estar". Ele se sente parte da natureza e compreende seus mistérios sem precisar pensar ou filosofar sobre eles.
José Gomes Ferreira foi um poeta português nascido no Porto que se mudou para Lisboa na infância. Dedicou sua vida à poesia e à literatura, publicando diversos livros e colaborando com revistas. Sua obra reflete seu compromisso social e político contra injustiças.
Este poema é uma coleção de pensamentos e reflexões sobre a vida, morte e amor. Expressa sentimentos de perda, solidão e a busca por respostas. Fala também sobre a brevidade da vida e a dificuldade da existência humana. Por fim, reflete sobre a beleza da primavera e momentos de felicidade.
Uma viagem por 800 anos da Poesia Portuguesacaxibiblioteca
Este documento fornece um resumo de vários poetas e poemas portugueses. Inclui biografias curtas de Camões e outros, bem como exemplos de sonetos e outros poemas com temas como amor, natureza e saudade.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
1) A exposição de pintura abstrata de Maria Sobral Mendonça inaugura no Convento de São Paulo e integra-se na missão da fundação de preservar o convento.
2) A pintora usa a abstração para transmitir sugestões e encorajar os visitantes na elevação espiritual através da arte.
3) A fundação busca preservar a igreja do convento como uma ruína viva através de manifestações culturais como a exposição.
Livro de poemas dos alunos do 8º Ano C e D, do BartolomeuPaulo Sérgio
O documento é uma coleção de poemas escritos por alunos de 8o ano sobre temas como amizade, natureza, alegria, vida e amor. Muitos poemas exaltam a terra natal e o quanto é bom estar com amigos e família. Um poema reflete sobre a importância de aprender a amar a si mesmo para poder amar os outros.
O documento apresenta vários poemas sobre o amor e as relações humanas. Em três frases, o resumo é:
O documento reúne poemas de diferentes autores tratando sobre temas como o amor, a saudade, a amizade e o dia de São Valentim, expressando sentimentos como paixão, carinho e alegria na conexão entre as pessoas. Muitos poemas descrevem de forma sensível os sentimentos gerados pelo amor e pela perda do objeto amado.
O poema descreve a visão do narrador como um pastor que observa e aprecia a natureza de forma tranquila e contemplativa, sem ambições ou desejos além de simplesmente "estar". Ele se sente parte da natureza e compreende seus mistérios sem precisar pensar ou filosofar sobre eles.
José Gomes Ferreira foi um poeta português nascido no Porto que se mudou para Lisboa na infância. Dedicou sua vida à poesia e à literatura, publicando diversos livros e colaborando com revistas. Sua obra reflete seu compromisso social e político contra injustiças.
Este poema é uma coleção de pensamentos e reflexões sobre a vida, morte e amor. Expressa sentimentos de perda, solidão e a busca por respostas. Fala também sobre a brevidade da vida e a dificuldade da existência humana. Por fim, reflete sobre a beleza da primavera e momentos de felicidade.
Uma viagem por 800 anos da Poesia Portuguesacaxibiblioteca
Este documento fornece um resumo de vários poetas e poemas portugueses. Inclui biografias curtas de Camões e outros, bem como exemplos de sonetos e outros poemas com temas como amor, natureza e saudade.
O documento é um prefácio para o livro "Poemas Malditos" de Álvares de Azevedo. Nele, o autor defende a inclusão de poemas mais realistas e eróticos para contrabalancear o sentimentalismo que dominava a poesia da época. Ele também explica que os poetas são humanos e podem abordar diferentes temas ao longo de suas carreiras, como amor, sarcasmo e descrença. Por fim, o prefácio contém um aviso irônico ao leitor sobre o conteúdo potencialmente controver
Este documento contém poemas e excertos de autores portugueses que abordam temas relacionados ao período antes e depois do 25 de Abril de 1974, quando ocorreu a Revolução dos Cravos em Portugal. Os poemas falam sobre a ditadura de Salazar, a luta pela liberdade, a revolução e a esperança de um novo começo para o país.
O poema épico Os Lusíadas é apresentado em três frases. O autor convoca as musas para contar a epopeia dos navegadores portugueses que expandiram o império português para além do mar Mediterrâneo. A dedicatória é feita ao jovem rei Sebastião, esperança do aumento da fé cristã, temido inimigo dos mouros. O poema celebrará os grandes feitos heroicos dos portugueses em perigosos mares nunca antes navegados.
O poema épico Os Lusíadas é apresentado em três frases. O autor invoca as musas para lhe darem inspiração para cantar os feitos heroicos dos portugueses. A obra é dedicada ao rei Sebastião, cujo império se estendia por todo o mundo conhecido na época. O poema narrará as navegações ousadas dos portugueses para além do oceano e suas batalhas contra inimigos para expandir a fé cristã e o império português.
O poema épico Os Lusíadas é apresentado em três frases. O autor invoca as musas para lhe darem inspiração para cantar os feitos heroicos dos portugueses. A obra é dedicada ao rei Sebastião, cujo império se estendia por todo o mundo conhecido na época. O poema narrará as navegações ousadas dos portugueses para além do oceano e suas batalhas contra mouros e gentios.
Desejos obscuros livro III- A intocávelRaquel Alves
O documento apresenta três poemas curtos que exploram temas como dor, perda, liberdade e transformação. A autora descreve sentimentos de solidão, medo e busca por respostas em meio a sombras do passado.
1. O documento descreve a vida como uma máscara de falsidade onde as pessoas escondem suas verdadeiras personalidades. Fala também sobre como a verdade machuca as almas e como a autora sofre por viver de acordo com a verdade.
2. Contém vários poemas curtos falando sobre temas como sofrimento, solidão, amor, feminilidade e morte.
3. Os poemas expressam sentimentos de tristeza, mágoa e questionamentos sobre a vida e a condição humana.
Este documento apresenta um poema de Florbela Espanca intitulado "Livro de Mágoas". O poema descreve o livro como um livro de mágoas e sofrimentos destinado aos desventurados. Pede para que os irmãos na dor chorem com a autora a sua grande mágoa, lendo o livro cheio apenas de mágoas.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
Este documento apresenta trechos de poemas e pensamentos de diversos autores brasileiros famosos. Em menos de três frases, resume-se que o documento contém excertos curtos de obras poéticas de renomados poetas e escritores brasileiros que abordam temas variados sobre a vida, o amor e a natureza humana.
O documento apresenta um calendário do mês de maio de 2010 com poemas, citações e pensamentos de diversos autores como Vinícius de Morais, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa e Gabriel García Márquez.
O documento contém várias poesias curtas sobre temas como amizade, infância, amor e natureza. A maioria das poesias são de autores desconhecidos, com exceção de alguns poemas assinados por Cecília Meireles, Vinicius de Moraes e Mario Quintana.
A coleção apresenta poemas e pinturas de diversos autores e estilos ao longo dos séculos. Embora de épocas e estilos diferentes, todas as obras compartilham a beleza e a capacidade de transcender o tempo.
Este documento apresenta três poemas de diferentes autores portugueses: "Impressão digital" de António Gedeão, que descreve como cada pessoa vê o mundo de forma única; "Pedra filosofal" também de António Gedeão, que descreve o sonho como uma constante da vida; e "Não posso adiar o amor para outro século" de António Ramos Rosa, que fala sobre a necessidade de viver o amor no presente, mesmo em tempos difíceis.
Este documento contém uma coletânea de poemas escritos por Leandro Vargas em 2006 e publicados no blog "Olhos Estranhos". Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança, crítica social e reflexões sobre a vida e a morte.
Este documento contém vários poemas de amor de autores portugueses. Os poemas expressam temas como a paixão, a dor da ausência do amado/amada, a beleza da pessoa amada e a natureza enigmática do amor.
Este documento apresenta uma coletânea de poemas escritos por Elvandro de Azevedo Burity intitulada "Gotas Poéticas". A introdução inclui uma foto e breves palavras do autor sobre sua motivação para escrever a coletânea. O índice lista os 32 poemas incluídos no livro, cada um com um título e a data de escrita.
1. O documento descreve o Modernismo português e seu principal expoente, Fernando Pessoa.
2. Pessoa criou vários heterônimos, personagens literárias com estilos e visões de mundo próprios, como Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos.
3. Cada heterônimo se destaca por uma abordagem particular: Caeiro exalta a natureza, Reis valoriza a cultura clássica e Campos celebra a modernidade.
Este documento apresenta poemas e excertos do escritor português Fernando Pessoa. Os poemas refletem sobre temas como a criação artística, a multiplicidade de identidades, a solidão e a condição humana. Pessoa defende que "viver não é necessário, o que é necessário é criar" e que deseja tornar a vida "grande" mesmo que isso custe a perda de si próprio.
O documento apresenta poemas e textos do escritor português Fernando Pessoa. Os poemas abordam temas como a solidão, a consciência, a criação artística e a identidade fragmentada do autor.
Este documento contém vários poemas e pensamentos do escritor português Fernando Pessoa. Os poemas refletem sobre temas como a solidão, a condição humana, a criação poética e a identidade. Pessoa também expressa reflexões filosóficas sobre a natureza do pensamento e da percepção.
O documento é um prefácio para o livro "Poemas Malditos" de Álvares de Azevedo. Nele, o autor defende a inclusão de poemas mais realistas e eróticos para contrabalancear o sentimentalismo que dominava a poesia da época. Ele também explica que os poetas são humanos e podem abordar diferentes temas ao longo de suas carreiras, como amor, sarcasmo e descrença. Por fim, o prefácio contém um aviso irônico ao leitor sobre o conteúdo potencialmente controver
Este documento contém poemas e excertos de autores portugueses que abordam temas relacionados ao período antes e depois do 25 de Abril de 1974, quando ocorreu a Revolução dos Cravos em Portugal. Os poemas falam sobre a ditadura de Salazar, a luta pela liberdade, a revolução e a esperança de um novo começo para o país.
O poema épico Os Lusíadas é apresentado em três frases. O autor convoca as musas para contar a epopeia dos navegadores portugueses que expandiram o império português para além do mar Mediterrâneo. A dedicatória é feita ao jovem rei Sebastião, esperança do aumento da fé cristã, temido inimigo dos mouros. O poema celebrará os grandes feitos heroicos dos portugueses em perigosos mares nunca antes navegados.
O poema épico Os Lusíadas é apresentado em três frases. O autor invoca as musas para lhe darem inspiração para cantar os feitos heroicos dos portugueses. A obra é dedicada ao rei Sebastião, cujo império se estendia por todo o mundo conhecido na época. O poema narrará as navegações ousadas dos portugueses para além do oceano e suas batalhas contra inimigos para expandir a fé cristã e o império português.
O poema épico Os Lusíadas é apresentado em três frases. O autor invoca as musas para lhe darem inspiração para cantar os feitos heroicos dos portugueses. A obra é dedicada ao rei Sebastião, cujo império se estendia por todo o mundo conhecido na época. O poema narrará as navegações ousadas dos portugueses para além do oceano e suas batalhas contra mouros e gentios.
Desejos obscuros livro III- A intocávelRaquel Alves
O documento apresenta três poemas curtos que exploram temas como dor, perda, liberdade e transformação. A autora descreve sentimentos de solidão, medo e busca por respostas em meio a sombras do passado.
1. O documento descreve a vida como uma máscara de falsidade onde as pessoas escondem suas verdadeiras personalidades. Fala também sobre como a verdade machuca as almas e como a autora sofre por viver de acordo com a verdade.
2. Contém vários poemas curtos falando sobre temas como sofrimento, solidão, amor, feminilidade e morte.
3. Os poemas expressam sentimentos de tristeza, mágoa e questionamentos sobre a vida e a condição humana.
Este documento apresenta um poema de Florbela Espanca intitulado "Livro de Mágoas". O poema descreve o livro como um livro de mágoas e sofrimentos destinado aos desventurados. Pede para que os irmãos na dor chorem com a autora a sua grande mágoa, lendo o livro cheio apenas de mágoas.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
Este documento apresenta trechos de poemas e pensamentos de diversos autores brasileiros famosos. Em menos de três frases, resume-se que o documento contém excertos curtos de obras poéticas de renomados poetas e escritores brasileiros que abordam temas variados sobre a vida, o amor e a natureza humana.
O documento apresenta um calendário do mês de maio de 2010 com poemas, citações e pensamentos de diversos autores como Vinícius de Morais, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa e Gabriel García Márquez.
O documento contém várias poesias curtas sobre temas como amizade, infância, amor e natureza. A maioria das poesias são de autores desconhecidos, com exceção de alguns poemas assinados por Cecília Meireles, Vinicius de Moraes e Mario Quintana.
A coleção apresenta poemas e pinturas de diversos autores e estilos ao longo dos séculos. Embora de épocas e estilos diferentes, todas as obras compartilham a beleza e a capacidade de transcender o tempo.
Este documento apresenta três poemas de diferentes autores portugueses: "Impressão digital" de António Gedeão, que descreve como cada pessoa vê o mundo de forma única; "Pedra filosofal" também de António Gedeão, que descreve o sonho como uma constante da vida; e "Não posso adiar o amor para outro século" de António Ramos Rosa, que fala sobre a necessidade de viver o amor no presente, mesmo em tempos difíceis.
Este documento contém uma coletânea de poemas escritos por Leandro Vargas em 2006 e publicados no blog "Olhos Estranhos". Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança, crítica social e reflexões sobre a vida e a morte.
Este documento contém vários poemas de amor de autores portugueses. Os poemas expressam temas como a paixão, a dor da ausência do amado/amada, a beleza da pessoa amada e a natureza enigmática do amor.
Este documento apresenta uma coletânea de poemas escritos por Elvandro de Azevedo Burity intitulada "Gotas Poéticas". A introdução inclui uma foto e breves palavras do autor sobre sua motivação para escrever a coletânea. O índice lista os 32 poemas incluídos no livro, cada um com um título e a data de escrita.
1. O documento descreve o Modernismo português e seu principal expoente, Fernando Pessoa.
2. Pessoa criou vários heterônimos, personagens literárias com estilos e visões de mundo próprios, como Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos.
3. Cada heterônimo se destaca por uma abordagem particular: Caeiro exalta a natureza, Reis valoriza a cultura clássica e Campos celebra a modernidade.
Este documento apresenta poemas e excertos do escritor português Fernando Pessoa. Os poemas refletem sobre temas como a criação artística, a multiplicidade de identidades, a solidão e a condição humana. Pessoa defende que "viver não é necessário, o que é necessário é criar" e que deseja tornar a vida "grande" mesmo que isso custe a perda de si próprio.
O documento apresenta poemas e textos do escritor português Fernando Pessoa. Os poemas abordam temas como a solidão, a consciência, a criação artística e a identidade fragmentada do autor.
Este documento contém vários poemas e pensamentos do escritor português Fernando Pessoa. Os poemas refletem sobre temas como a solidão, a condição humana, a criação poética e a identidade. Pessoa também expressa reflexões filosóficas sobre a natureza do pensamento e da percepção.
Este documento apresenta poemas e textos de diferentes autores sobre temas como amor, saudade, natureza e reflexões sobre a vida. O documento inclui 15 entradas curtas com poemas ou pensamentos de autores como Florbela Espanca, Olavo Bilac, Adélia Prado e Nando Reis.
Fernando Pessoa foi um poeta português nascido em 1888 em Lisboa. Viveu na África do Sul entre 1895 e 1905 e retornou a Portugal, onde trabalhou como tradutor enquanto desenvolvia sua carreira literária. Criou vários heterônimos, personalidades poéticas distintas, incluindo Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Foi um dos maiores escritores de língua portuguesa, reconhecido internacionalmente.
Entre flores e claustros as poéticas de Florbela Espanca e Rosalía de CastroRenata Bomfim
O documento compara as poéticas de Florbela Espanca e Rosalía de Castro, duas poetisas portuguesa e espanhola do século XIX. Apresenta breves biografias de cada uma, citações de suas obras que refletem temas como solidão, dor, saudade e morte, e mostra como ambas expressaram a cultura e identidade de seus respectivos países através da poesia.
1) O poema descreve as reflexões de um sujeito poético sobre a sua vida vazia e sonhos frustrados, enquanto observa a rua e a tabacaria em frente ao seu quarto.
2) Ele se sente dividido entre a subjetividade dos seus sonhos e a realidade objetiva que o deixa desiludido.
3) No final, há um momento de aceitação da realidade quando o sujeito se despede de um homem que sai da tabacaria.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
O documento apresenta três poemas de diferentes autores portugueses. O primeiro poema, "Amar!", de Florbela Espanca, descreve o desejo de amar intensamente mas sem se apegar a ninguém. O segundo poema, "Ser poeta", também de Florbela Espanca, reflete sobre o que significa ser poeta. O terceiro poema, "Cântico negro", de José Régio, expressa o desejo de seguir seu próprio caminho independentemente da influência dos outros.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
Este documento é um calendário do mês de outubro contendo poemas e citações de diversos autores. Os textos abordam temas como memória, amor, solidão, esperança e autoconhecimento.
Este documento apresenta uma biografia e análise dos principais heterônimos de Fernando Pessoa: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Caeiro é descrito como o "Mestre dos Mestres", buscando a natureza de forma simples e sem misticismo. Reis é um poeta neoclássico inspirado pelas odes horacianas. Campos é um futurista moderno, inspirado pela cidade e máquinas. Juntos, eles representam diferentes visões do mundo absorvidas por Pessoa em seu projet
O documento apresenta trechos de poemas e pensamentos de diversos autores brasileiros, como Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Mário de Andrade. Os poemas abordam temas como amor, solidão, natureza e a condição humana.
Este documento apresenta excertos de poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e Vitorino Nemésio. Os poemas abordam temas como o amor, a poesia, Deus e o diabo.
1) O poema reflete sobre o corpo, a mente e a alma humana e sua relação.
2) Explora temas como a fragilidade da vida, a busca por significado e a finitude humana.
3) Expressa sentimentos de solidão, melancolia e esperança no amor como forma de dar sentido à existência.
1) O documento apresenta trechos de poesias e pensamentos de diversos autores brasileiros.
2) As obras abordam temas como amor, solidão, passagem do tempo e a condição humana.
3) Muitos trechos expressam sentimentos de forma sutil por meio de imagens e silêncios.
1) O documento apresenta trechos de poesias e pinturas de vários autores brasileiros.
2) As obras abordam temas como amor, natureza, solidão e reflexão sobre a vida e a existência.
3) Muitas das obras expressam sentimentos de forma sutil através da linguagem poética e imagens.
O documento discute o livro Mayombe de Pepetela, sobre a guerra civil em Angola. Apresenta exemplos de outros autores angolanos e questões raciais, educacionais, de machismo e tribalismo no país. Discute também o foco narrativo fragmentado em Mayombe, que reflete as diferentes perspectivas durante o conflito.
Este documento contém uma série de perguntas sobre charges, memes e imagens relacionadas a temas como livros infantis, autismo, profissores, amizade e viagens. As perguntas abordam tópicos como ironias, trocadilhos, críticas, conselhos e mensagens implícitas presentes nos materiais visuais.
O documento discute a representação e realidade dos negros na sociedade brasileira ao longo do século XX, abordando tópicos como escravidão, racismo, violência policial, desigualdade educacional e social. O documento também analisa obras literárias e musicais que retratam a vida nas periferias e a luta por representação e igualdade da população negra.
O documento descreve o movimento tropicalista no Brasil na década de 1960, incluindo seus principais artistas como Caetano Veloso e Gilberto Gil, suas influências do pop art e do happening, e canções emblemáticas como "Bat Macumba" que misturavam estilos musicais diferentes de forma revolucionária para a época.
Este documento apresenta trechos de poemas de diversos autores simbolistas brasileiros como Cruz e Souza, Camilo Peçanha e Eugênio de Castro. Também discute o movimento simbolista e sua influência do decadentismo francês, enfatizando a primazia dos sentidos e do subjetivismo na poesia.
O documento discute os elementos fundamentais da narrativa, como personagens, enredo, tempo e espaço. Também aborda as diferenças entre conto, novela e romance. Por fim, apresenta conceitos sobre o movimento romântico, como a idealização, o sentimentalismo e a ênfase nas paixões.
O documento apresenta uma série de imagens e perguntas sobre os conteúdos apresentados. As perguntas abordam tópicos como livros infantis, charges, memes, autismo, relacionamentos, saúde mental, entre outros. O objetivo é estimular a reflexão e discussão sobre esses diferentes temas.
O documento discute a representação de negros na mídia e sociedade brasileira, além de abordar a violência sofrida por jovens negros nas periferias. A obra literária "Quarto de Despejo" é citada como exemplo de literatura que retrata a vida nas favelas.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
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4. Dispersão
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
É com saudades de mim.
Passei pela minha vida
Um astro doido a sonhar.
Na ânsia de ultrapassar,
Nem dei pela minha vida...
Para mim é sempre ontem,
Não tenho amanhã nem hoje:
O tempo que aos outros foge
Cai sobre mim feito ontem.
(O Domingo de Paris
Lembra-me o desaparecido
Que sentia comovido
Os Domingos de Paris:
Porque um domingo é família,
5. É bem-estar, é singeleza,
E os que olham a beleza
Não têm bem-estar nem família).
O pobre moço das ânsias...
Tu, sim, tu eras alguém!
E foi por isso também
Que te abismaste nas ânsias.
A grande ave dourada
Bateu asas para os céus,
Mas fechou-as saciada
Ao ver que ganhava os céus.
Como se chora um amante,
Assim me choro a mim mesmo:
Eu fui amante inconstante
Que se traiu a si mesmo.
6. Mas recordo
A sua boca doirada
E o seu corpo esmaecido,
Em um hálito perdido
Que vem na tarde doirada.
(As minhas grandes saudades
São do que nunca enlacei.
Ai, como eu tenho saudades
Dos sonhos que não sonhei!...
E sinto que a minha morte
— Minha dispersão total
— Existe lá longe, ao norte,
Numa grande capital.
Vejo o meu último dia
Pintado em rolos de fumo,
E todo azul-de-agonia
Em sombra e além me sumo.
14. Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
"Navegar é preciso; viver não é preciso".
Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha
alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.
15. QUINTA / D. SEBASTIÃO, REI DE PORTUGAL
Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.
Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?
16. I. O INFANTE
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português..
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
17. X. MAR PORTUGUÊS
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
21. XX - O Tejo é mais Belo
O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus. O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
22. E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
23. XXXIX - O Mistério das Cousas
O mistério das cousas, onde está ele?
Onde está ele que não aparece
Pelo menos a mostrar-nos que é mistério?
Que sabe o rio disso e que sabe a árvore?
E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?
Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens
pensam delas,
Rio como um regato que soa fresco numa pedra. Porque o
único sentido oculto das cousas
É elas não terem sentido oculto nenhum,
É mais estranho do que todas as estranhezas
E do que os sonhos de todos os poetas
E os pensamentos de todos os filósofos,
Que as cousas sejam realmente o que parecem ser
E não haja nada que compreender. Sim, eis o que os meus
sentidos aprenderam sozinhos: —
As cousas não têm significação: têm existência.
As cousas são o único sentido oculto das cousas
27. Sofro, Lídia
Sofro, Lídia, do medo do destino.
A leve pedra que um momento ergue
As lisas rodas do meu carro, aterra
Meu coração. Tudo quanto me ameace de mudar-me
Para melhor que seja, odeio e fujo.
Deixem-me os deuses minha vida sempre
Sem renovar Meus dias, mas que um passe e outro
passe
Ficando eu sempre quase o mesmo, indo
Para a velhice como um dia entra
No anoitecer.
28. Nada Fica
Nada fica de nada. Nada somos.
Um pouco ao sol e ao ar nos atrasamos
Da irrespirável treva que nos pese
Da humilde terra imposta,
Cadáveres adiados que procriam.
Leis feitas, estátuas vistas, odes findas —
Tudo tem cova sua. Se nós, carnes
A que um íntimo sol dá sangue, temos
Somos contos contando contos, nada.
31. Tabacaria
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem
é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos
homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
32. Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado
da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida
apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos
na ida.
33. Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?
34. Lisbon Revisited
NÃO: Não quero nada.
Já disse que não quero nada.
Não me venham com conclusões!
A única conclusão é morrer.
Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!
Tirem-me daqui a metafísica!
Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) —
Das ciências, das artes, da civilização moderna!
Que mal fiz eu aos deuses todos?
Se têm a verdade, guardem-na!
Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica.
Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo.
Com todo o direito a sê-lo, ouviram?
Não me macem, por amor de Deus!
Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
35. Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?
Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço. Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja da companhia!
Ó céu azul — o mesmo da minha infância —
Eterna verdade vazia e perfeita!
Ó macio Tejo ancestral e mudo,
Pequena verdade onde o céu se reflete!
Ó mágoa revisitada, Lisboa de outrora de hoje!
Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.
Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo...
E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho
36. Não Tenho Pressa
Não tenho pressa. Pressa de quê?
Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.
Ter pressa é crer que a gente passa adiante das pernas,
Ou que, dando um pulo, salta por cima da sombra.
Não; não sei ter pressa.
Se estendo o braço, chego exactamente aonde o meu
braço chega -
Nem um centímetro mais longe.
Toco só onde toco, não aonde penso.
Só me posso sentar aonde estou.
E isto faz rir como todas as verdades absolutamente
verdadeiras,
Mas o que faz rir a valer é que nós pensamos sempre
noutra coisa,
E vivemos vadios da nossa realidade.
E estamos sempre fora dela porque estamos aqui.
38. Põe quanto És no Mínimo que Fazes
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive
40. Amo o que Vejo
Amo o que vejo porque deixarei
Qualquer dia de o ver.
Amo-o também porque é.
No plácido intervalo em que me sinto,
Do amar, mais que ser,
Amo o haver tudo e a mim.
Melhor me não dariam, se voltassem,
Os primitivos deuses,
Que também, nada sabem.
42. Aniversário
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há
séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma
religião qualquer.
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho... )
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da
casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme
através das minhas lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo
frio...
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos ...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de
manteiga nos dentes!
Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o
que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos
na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na
sombra debaixo do alçado,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha
causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Para, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira! ...
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...
44. Não Digas Nada!
Não digas nada!
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender —
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer
Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada.
46. Tenho Tanto Sentimento
Tenho tanto sentimento
Que é frequente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.
48. Eu Sou do Tamanho do que Vejo
Da minha aldeia veio quanto da terra se pode ver no
Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra
qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para
longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os
nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é
ver.
50. Estou Tonto
Estou tonto,
Tonto de tanto dormir ou de tanto
pensar,
Ou de ambas as coisas.
O que sei é que estou tonto
E não sei bem se me devo levantar
da cadeira
Ou como me levantar dela.
Fiquemos nisto: estou tonto.
Afinal
Que vida fiz eu da vida?
Nada.
Tudo interstícios,
Tudo aproximações,
Tudo função do irregular e do
absurdo,
Tudo nada.
É por isso que estou tonto ...
Agora
Todas as manhãs me levanto
Tonto ...
Sim, verdadeiramente tonto...
Sem saber em mim e meu nome,
Sem saber onde estou,
Sem saber o que fui,
Sem saber nada.
Mas se isto é assim, é assim.
Deixo-me estar na cadeira,
Estou tonto.
Bem, estou tonto.
Fico sentado
E tonto,
Sim, tonto,
Tonto...
Tonto.