Este documento contém poemas e excertos de autores portugueses que abordam temas relacionados ao período antes e depois do 25 de Abril de 1974, quando ocorreu a Revolução dos Cravos em Portugal. Os poemas falam sobre a ditadura de Salazar, a luta pela liberdade, a revolução e a esperança de um novo começo para o país.
O documento apresenta excertos de uma "entrevista imaginária" com Luís de Camões, onde as respostas do poeta são versos de seus próprios poemas. Através de suas respostas líricas, Camões revela ter vivido uma vida difícil, marcada pela tristeza, má sorte e desterro, mas que também acreditava na transformação constante do mundo.
O poeta português Fernando Pessoa era introvertido e questionava os limites da realidade através de sua poesia. Embora seguisse modelos tradicionais portugueses, explorava temas como identidade perdida e tensão entre sinceridade e fingimento. Sua obra também se caracterizava por musicalidade, uso de símbolos e exploração de estados negativos como solidão e angústia.
1) O poema "Ode Triunfal" celebra a modernidade e o triunfo da civilização industrial e técnica.
2) O poeta deseja sentir todas as sensações de forma intensa e delirante, identificando-se com as máquinas e aspectos marginais da sociedade.
3) A linguagem é caótica e expressiva, refletindo a perturbação do poeta perante o mundo moderno.
O discurso defende os direitos humanos universais e a igualdade de oportunidades para todos, criticando a desigualdade social e a distribuição injusta da riqueza mundial entre poucos. O orador pede união para redistribuir os recursos de forma equitativa e construir um mundo de paz, justiça e solidariedade onde os direitos de todos sejam respeitados.
Este poema de Cesário Verde descreve uma mulher bela, porém fria e altiva. Ao longo de cinco estrofes, o poeta usa comparações e figuras de estilo para retratar a atração fatal que sente por ela, apesar de saber que ela só ama a si mesma. A estrutura do poema é decassilábica com rima interpolada seguindo o esquema abba.
Pessoa sente uma profunda nostalgia e saudade da sua infância em Lisboa, marcada por uma forte relação com a sua mãe. Ele refugia-se nessa infância imaginada para escapar das insatisfações do presente. Vários poemas ilustram esta fascinação pelo passado perdido, como "Pobre velha música" onde evoca memórias musicais da mãe, e "Não sei, ama, onde era" que representa um diálogo sobre a fugacidade da felicidade infantil.
Este documento discute a nostalgia da infância na obra de Fernando Pessoa. A infância representa um período de felicidade inconsciente em oposição à vida adulta, marcada pela reflexão e fragmentação da identidade. Vários poemas expressam a saudade do tempo passado e a impossibilidade de seu retorno, deixando apenas a memória e a dor da perda.
O documento apresenta excertos de uma "entrevista imaginária" com Luís de Camões, onde as respostas do poeta são versos de seus próprios poemas. Através de suas respostas líricas, Camões revela ter vivido uma vida difícil, marcada pela tristeza, má sorte e desterro, mas que também acreditava na transformação constante do mundo.
O poeta português Fernando Pessoa era introvertido e questionava os limites da realidade através de sua poesia. Embora seguisse modelos tradicionais portugueses, explorava temas como identidade perdida e tensão entre sinceridade e fingimento. Sua obra também se caracterizava por musicalidade, uso de símbolos e exploração de estados negativos como solidão e angústia.
1) O poema "Ode Triunfal" celebra a modernidade e o triunfo da civilização industrial e técnica.
2) O poeta deseja sentir todas as sensações de forma intensa e delirante, identificando-se com as máquinas e aspectos marginais da sociedade.
3) A linguagem é caótica e expressiva, refletindo a perturbação do poeta perante o mundo moderno.
O discurso defende os direitos humanos universais e a igualdade de oportunidades para todos, criticando a desigualdade social e a distribuição injusta da riqueza mundial entre poucos. O orador pede união para redistribuir os recursos de forma equitativa e construir um mundo de paz, justiça e solidariedade onde os direitos de todos sejam respeitados.
Este poema de Cesário Verde descreve uma mulher bela, porém fria e altiva. Ao longo de cinco estrofes, o poeta usa comparações e figuras de estilo para retratar a atração fatal que sente por ela, apesar de saber que ela só ama a si mesma. A estrutura do poema é decassilábica com rima interpolada seguindo o esquema abba.
Pessoa sente uma profunda nostalgia e saudade da sua infância em Lisboa, marcada por uma forte relação com a sua mãe. Ele refugia-se nessa infância imaginada para escapar das insatisfações do presente. Vários poemas ilustram esta fascinação pelo passado perdido, como "Pobre velha música" onde evoca memórias musicais da mãe, e "Não sei, ama, onde era" que representa um diálogo sobre a fugacidade da felicidade infantil.
Este documento discute a nostalgia da infância na obra de Fernando Pessoa. A infância representa um período de felicidade inconsciente em oposição à vida adulta, marcada pela reflexão e fragmentação da identidade. Vários poemas expressam a saudade do tempo passado e a impossibilidade de seu retorno, deixando apenas a memória e a dor da perda.
O poema estabelece uma comparação entre a natureza e os olhos da mulher amada, descrevendo um cenário bucólico com campos verdes onde pasta um rebanho. O sujeito poético encontra na natureza elementos que o fazem lembrar da beleza da amada, alimentando assim a saudade do seu amor através das recordações.
1. O poema descreve a deambulação noturna do sujeito poético pela cidade, sentindo os efeitos opressivos do ambiente citadino.
2. A quarta estrofe contrasta com as demais, referindo-se a um forjador e ao cheiro a pão, remetendo para ideias de vitalidade associadas ao campo.
3. O sujeito poético deseja escrever um livro que desperte interesse através da observação da realidade e da sua análise crítica.
Cesário Verde - Análise do poema "Contrariedades"Carlos Pina
O poema "Contrariedades" de Cesário Verde retrata a humilhação do sujeito poético e de uma engomadeira tuberculosa às mãos de uma sociedade corrupta e injusta. Através de uma linguagem realista e irónica, o poema critica a marginalização dos doentes e artistas pela imprensa e sociedade da época.
O poema descreve a morte trágica de um jovem soldado em um campo abandonado. Apesar de ter sido atingido por duas balas, ele ainda segura a cigarreira que sua mãe lhe deu. O lenço branco sob seu corpo representa sua inocência perdida. A mãe espera em casa pela volta de seu "menino", sem saber que ele já morreu longe dela.
O documento descreve o herói romântico na obra Amor de Perdição, com foco em Simão como protagonista. Simão é caracterizado como um jovem apaixonado cujo destino é marcado pela fatalidade, lutando contra as normas sociais e guiando suas ações por ideais como liberdade e justiça.
O episódio "O Adamastor" nos Lusíadas é considerado importante por sua simbologia e por abordar o Maravilhoso, Viagem e História de Portugal. Nele, uma figura gigante aparece e faz profecias sobre as dificuldades que os portugueses enfrentarão em suas navegações, identificando-se como o Adamastor e contando sua trágica história. O episódio representa os perigos marítimos enfrentados por Portugal.
O poeta expressa sentimentos disfóricos sobre o dia em que nasceu através de uma maldição apocalíptica. Ele deseja que o dia nunca tenha acontecido e que, se voltar a ocorrer, seja acompanhado por fenômenos extraordinários como eclipses e monstros para que todos saibam que nele nasceu a pessoa mais desgraçada.
O poema de Eugénio de Andrade enfatiza a urgência do amor, da destruição de palavras como ódio e solidão, e da invenção da alegria. O poema de Manuel Alegre questiona o vento sobre notícias do país, expressando mágoas sobre os sonhos perdidos e a pátria. O poema de Florbela Espanca descreve ser poeta como ser maior do que os homens, tendo fome de infinito e amando perdidamente, condensando o mundo num grito.
O documento apresenta uma análise do poema "Orfeu Rebelde" de Miguel Torga. Apresenta uma breve biografia do autor e do mito de Orfeu, caracterizando o eu lírico como um "Orfeu rebelde". Analisa os recursos expressivos, a conceção de poesia e a estrutura formal do poema através de três sextilhas com rimas irregulares. Conclui que o poema problematiza as limitações humanas como o tempo e a morte através de um desespero humanista.
A dimensão trágica em _Frei Luís de Sousa_.pptxCecliaGomes25
O documento descreve elementos característicos da tragédia presentes na obra Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. A obra apresenta concentração de tempo, espaço e personagens, indícios trágicos como números e datas simbólicas, e observa elementos da tragédia como hybris, ágon, peripécia, anagnorisis e catástrofe. A dimensão trágica está assim presente na simplicidade da estrutura da obra, semelhante às tragédias gregas antigas.
O poeta faz um balanço autobiográfico da sua vida desventurada, atribuindo a culpa aos seus erros, má sorte e amor, que se conjuraram contra ele. Apesar de ter passado por muitas dificuldades, mantém viva a dor das experiências passadas, o que o leva a não querer mais ter esperanças ou ser feliz.
Erros meus, má fortuna, amor ardente - Trabalho de PortuguêsFrancisco Vitorino
O poema descreve o sofrimento de um sujeito poético devido aos seus erros, má sorte e amor ardente. Estes fatores conjuraram-se para trazer desgraça para sua vida. Apesar de ter superado tudo, o sujeito ainda sente intensa dor pelas coisas do passado, que o ensinaram a nunca mais ser feliz. Ele lamenta ter errado durante toda a sua vida e dado motivo para que a má sorte castigasse suas esperanças. Do amor, só viu enganos passageiros.
Este poema descreve uma ceifeira cantando enquanto trabalha e a reação do poeta à sua canção. A canção da ceifeira é alegre mas o poeta vê a triste realidade por detrás da sua inconsciência. Ele apela à ceifeira para continuar cantando e pede aos elementos da natureza que o transformem para que possa ter a mesma alegria inconsciente.
1) Miguel Torga foi um escritor português nascido em 1907 que se destacou por sua vasta obra literária que inclui poesia, ficção e diários.
2) Ele passou parte de sua juventude no Brasil trabalhando em uma fazenda antes de se tornar médico e se estabelecer em Portugal.
3) Torga foi um prolífico escritor que publicou diversos livros ao longo de sua vida e recebeu vários prêmios literários.
Este soneto descreve a beleza da natureza, mas explica que sem a presença da amada tudo parece sem graça. A primeira parte descreve a paisagem harmoniosa, mas na segunda parte o poeta diz que sem ver a amada tudo o aborrece e vive na tristeza, mesmo nas alegrias.
Este poema descreve a última viagem do rei D. Sebastião e sua nau, levando o pendão do Império português. A nau nunca retornou e seu destino permanece um mistério. O poeta evoca a visão da nau desaparecida entre a névoa, mantendo vivo o sonho do Império.
Este documento descreve o movimento literário conhecido como Realismo em Portugal no século XIX, que surgiu como uma reação contra o Ultra-romantismo. A Geração de 70, liderada por intelectuais como Antero de Quental, foi fundamental para esta mudança, promovendo novas ideias através do Cenáculo e das Conferências do Casino. O Realismo passou a enfatizar a observação da realidade em vez do sentimentalismo.
O poema descreve o estado de cansaço e desilusão do sujeito poético perante o mundo e a vida. Ao longo do poema, o sujeito tenta definir o que sente, negando ser cansaço mas depois aceitando-o. Faz uma reflexão sobre a monotonia da existência humana e a solidão perante os outros. Finalmente, um momento de fuga para a música na rua é interrompido e o cansaço é assumido.
O texto apresenta um poema do autor Tomás Antônio Gonzaga extraído de sua obra "Marília de Dirceu". O eu lírico se encontra em um estado de sofrimento e se dirige a dois interlocutores: Amor e Marília. Ele pede a Amor que vá até Marília para contar sobre seu estado e ver se ela chora por sua dor.
Este documento descreve a evolução e estrutura da União Europeia. Detalha os seis alargamentos da UE desde a sua fundação em 1957 até 2007, assim como as instituições principais como o Parlamento Europeu, Conselho de Ministros, Comissão Europeia e outras instituições como o Tribunal de Justiça e Banco Central Europeu.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
O poema estabelece uma comparação entre a natureza e os olhos da mulher amada, descrevendo um cenário bucólico com campos verdes onde pasta um rebanho. O sujeito poético encontra na natureza elementos que o fazem lembrar da beleza da amada, alimentando assim a saudade do seu amor através das recordações.
1. O poema descreve a deambulação noturna do sujeito poético pela cidade, sentindo os efeitos opressivos do ambiente citadino.
2. A quarta estrofe contrasta com as demais, referindo-se a um forjador e ao cheiro a pão, remetendo para ideias de vitalidade associadas ao campo.
3. O sujeito poético deseja escrever um livro que desperte interesse através da observação da realidade e da sua análise crítica.
Cesário Verde - Análise do poema "Contrariedades"Carlos Pina
O poema "Contrariedades" de Cesário Verde retrata a humilhação do sujeito poético e de uma engomadeira tuberculosa às mãos de uma sociedade corrupta e injusta. Através de uma linguagem realista e irónica, o poema critica a marginalização dos doentes e artistas pela imprensa e sociedade da época.
O poema descreve a morte trágica de um jovem soldado em um campo abandonado. Apesar de ter sido atingido por duas balas, ele ainda segura a cigarreira que sua mãe lhe deu. O lenço branco sob seu corpo representa sua inocência perdida. A mãe espera em casa pela volta de seu "menino", sem saber que ele já morreu longe dela.
O documento descreve o herói romântico na obra Amor de Perdição, com foco em Simão como protagonista. Simão é caracterizado como um jovem apaixonado cujo destino é marcado pela fatalidade, lutando contra as normas sociais e guiando suas ações por ideais como liberdade e justiça.
O episódio "O Adamastor" nos Lusíadas é considerado importante por sua simbologia e por abordar o Maravilhoso, Viagem e História de Portugal. Nele, uma figura gigante aparece e faz profecias sobre as dificuldades que os portugueses enfrentarão em suas navegações, identificando-se como o Adamastor e contando sua trágica história. O episódio representa os perigos marítimos enfrentados por Portugal.
O poeta expressa sentimentos disfóricos sobre o dia em que nasceu através de uma maldição apocalíptica. Ele deseja que o dia nunca tenha acontecido e que, se voltar a ocorrer, seja acompanhado por fenômenos extraordinários como eclipses e monstros para que todos saibam que nele nasceu a pessoa mais desgraçada.
O poema de Eugénio de Andrade enfatiza a urgência do amor, da destruição de palavras como ódio e solidão, e da invenção da alegria. O poema de Manuel Alegre questiona o vento sobre notícias do país, expressando mágoas sobre os sonhos perdidos e a pátria. O poema de Florbela Espanca descreve ser poeta como ser maior do que os homens, tendo fome de infinito e amando perdidamente, condensando o mundo num grito.
O documento apresenta uma análise do poema "Orfeu Rebelde" de Miguel Torga. Apresenta uma breve biografia do autor e do mito de Orfeu, caracterizando o eu lírico como um "Orfeu rebelde". Analisa os recursos expressivos, a conceção de poesia e a estrutura formal do poema através de três sextilhas com rimas irregulares. Conclui que o poema problematiza as limitações humanas como o tempo e a morte através de um desespero humanista.
A dimensão trágica em _Frei Luís de Sousa_.pptxCecliaGomes25
O documento descreve elementos característicos da tragédia presentes na obra Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. A obra apresenta concentração de tempo, espaço e personagens, indícios trágicos como números e datas simbólicas, e observa elementos da tragédia como hybris, ágon, peripécia, anagnorisis e catástrofe. A dimensão trágica está assim presente na simplicidade da estrutura da obra, semelhante às tragédias gregas antigas.
O poeta faz um balanço autobiográfico da sua vida desventurada, atribuindo a culpa aos seus erros, má sorte e amor, que se conjuraram contra ele. Apesar de ter passado por muitas dificuldades, mantém viva a dor das experiências passadas, o que o leva a não querer mais ter esperanças ou ser feliz.
Erros meus, má fortuna, amor ardente - Trabalho de PortuguêsFrancisco Vitorino
O poema descreve o sofrimento de um sujeito poético devido aos seus erros, má sorte e amor ardente. Estes fatores conjuraram-se para trazer desgraça para sua vida. Apesar de ter superado tudo, o sujeito ainda sente intensa dor pelas coisas do passado, que o ensinaram a nunca mais ser feliz. Ele lamenta ter errado durante toda a sua vida e dado motivo para que a má sorte castigasse suas esperanças. Do amor, só viu enganos passageiros.
Este poema descreve uma ceifeira cantando enquanto trabalha e a reação do poeta à sua canção. A canção da ceifeira é alegre mas o poeta vê a triste realidade por detrás da sua inconsciência. Ele apela à ceifeira para continuar cantando e pede aos elementos da natureza que o transformem para que possa ter a mesma alegria inconsciente.
1) Miguel Torga foi um escritor português nascido em 1907 que se destacou por sua vasta obra literária que inclui poesia, ficção e diários.
2) Ele passou parte de sua juventude no Brasil trabalhando em uma fazenda antes de se tornar médico e se estabelecer em Portugal.
3) Torga foi um prolífico escritor que publicou diversos livros ao longo de sua vida e recebeu vários prêmios literários.
Este soneto descreve a beleza da natureza, mas explica que sem a presença da amada tudo parece sem graça. A primeira parte descreve a paisagem harmoniosa, mas na segunda parte o poeta diz que sem ver a amada tudo o aborrece e vive na tristeza, mesmo nas alegrias.
Este poema descreve a última viagem do rei D. Sebastião e sua nau, levando o pendão do Império português. A nau nunca retornou e seu destino permanece um mistério. O poeta evoca a visão da nau desaparecida entre a névoa, mantendo vivo o sonho do Império.
Este documento descreve o movimento literário conhecido como Realismo em Portugal no século XIX, que surgiu como uma reação contra o Ultra-romantismo. A Geração de 70, liderada por intelectuais como Antero de Quental, foi fundamental para esta mudança, promovendo novas ideias através do Cenáculo e das Conferências do Casino. O Realismo passou a enfatizar a observação da realidade em vez do sentimentalismo.
O poema descreve o estado de cansaço e desilusão do sujeito poético perante o mundo e a vida. Ao longo do poema, o sujeito tenta definir o que sente, negando ser cansaço mas depois aceitando-o. Faz uma reflexão sobre a monotonia da existência humana e a solidão perante os outros. Finalmente, um momento de fuga para a música na rua é interrompido e o cansaço é assumido.
O texto apresenta um poema do autor Tomás Antônio Gonzaga extraído de sua obra "Marília de Dirceu". O eu lírico se encontra em um estado de sofrimento e se dirige a dois interlocutores: Amor e Marília. Ele pede a Amor que vá até Marília para contar sobre seu estado e ver se ela chora por sua dor.
Este documento descreve a evolução e estrutura da União Europeia. Detalha os seis alargamentos da UE desde a sua fundação em 1957 até 2007, assim como as instituições principais como o Parlamento Europeu, Conselho de Ministros, Comissão Europeia e outras instituições como o Tribunal de Justiça e Banco Central Europeu.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
Este documento apresenta uma coleção de poemas, citações e excertos que refletem sobre a história e cultura de Portugal, com ênfase no período após a Revolução dos Cravos de 1974. Alguns trechos celebram a liberdade e democracia conquistadas, enquanto outros criticam o passado autoritário e exploratório do país. A coleção transmite a esperança e as lutas do povo português por meio da literatura e da arte.
O documento apresenta poemas e reflexões sobre temas como a noite, a loucura, os sonhos e a liberdade. Em três frases ou menos, o documento explora diferentes perspectivas sobre esses temas de forma poética e filosófica.
1) O documento é uma coleção de poemas escritos por Carlos Drummond de Andrade em 1940.
2) Um dos poemas descreve um operário caminhando firmemente, carregando segredos em seu corpo, indo em direção ao mar.
3) Outro poema fala sobre um menino chorando sozinho na noite, com sua dor ecoando através da parede e da rua.
O navio negreiro e outros poema castro alvesWagner Costa
O documento apresenta um poema de Castro Alves intitulado "A canção do africano" que descreve em 3 estrofes a saudade de um escravo africano de sua terra natal. A primeira estrofe apresenta o escravo sentado junto ao braseiro em sua senzala cantando e lembrando de seu país, enquanto uma escrava com seu filho no colo o escuta. Nas estrofes seguintes, o escravo descreve saudosamente a beleza e o calor de sua terra distante "lá bem long
This document provides a summary of Sílvio Mendes' 2010 work. It includes an index, three sections on sowing and reaping man, the city, and words. There is a note from the author and publication details.
1) O documento apresenta poemas do autor Mario Quintana traduzidos para o italiano.
2) Os poemas tratam de temas como solidão, passagem do tempo, amor e morte.
3) Um dos poemas descreve a morte de Leon Tolstoi fugindo de casa aos oitenta anos e indo morrer sozinho na estação de trem de Astapovo.
O documento discute a importância da poesia e da arte para a vida humana. Em três poemas curtos, fala sobre como a poesia abre portas internas e ajuda as pessoas a experimentar novas perspectivas. Também reflete sobre como a literatura pode ser uma forma de grito de socorro e de reciclar-se diante das ilusões da vida.
Acre 004 (ago set-out de 2014) e-book revista de arte e poesia em geral circ...AMEOPOEMA Editora
Versão em E-Book da 3ª edição do Suplemento Acre (Agosto a Outubro de 2014)
Nesta edição: Carl Solomon, Joannes Jesus, Maria Apparecida S. Coquemala, Paçoca Psicodélica, Abílio Dantas, Naíma Silva, José Callado, Ana Maria Ferreira, Tom Zé, Robson Letiere, Sarah Ferreira, Flávio Ferreira, Bárbara Zul, Rômulo Ferreira, Conrado Gonçalves, Thiago de Mello, Brasil Barreto, Luiz Fernandes da Silva, Giovani Bafô, Beatriz Azavedo, Alexandre Nodari, Henrique Santos, Intervenções AMEOPOEMA, Faça você mesmo sua página, Luisa Condé, Lívia Uchôa, Ricardo Moreno
Nota Importante Aos Participantes:
Quem optar pela versão impressa (montada e com acabamento em stencil e impressa em papel artesanal), poderá solicitar via email, ou mensagem (www.facebook.com/ameopoema), ao custo de (*vide tabela abaixo).
(correio incluso para todo Brasil)
Participe da 4ª edição, envie seu trabalho (gravura, desenho, poema, conto, foto, prosa, etc...) para::
outrasdimensoes@gmail.com no assunto coloque ACRE 04. (IMPORTANTE COLOCAR O ASSUNTO)
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(o dinheiro arrecadado, garante a circulação em dia da revista e proporciona maior alcance de circulação, podendo, colabore!)
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Dois exemplares >>>>> 10,00
Três exemplares >>>>> 15,00
Quatro exemplares >>> 20,00
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Seis exemplares >>>>> 30,00
Sete exemplares >>>>> 35,00
Oito exemplares >>>>> 40,00
Nove exemplares >>>> 45,00
Dez exemplares >>>>> 50,00
20 exemplares >>>>>>>85,00
Este documento contém 3 poemas e um conto sobre temas como a violência em Gaza, a homenagem a escritores como Francisco Inácio Peixoto e a morte de um irmão.
O documento resume os principais aspectos do Romantismo na literatura brasileira, incluindo suas características, cronologia e representantes importantes como Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo e Castro Alves. Aborda temas como nacionalismo, natureza, sentimentalismo e a temática do amor e da morte na segunda geração romântica.
A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andradevestibular
O documento apresenta a biografia do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade em 3 frases:
Nascido em 1902 em Itabira, Minas Gerais, Drummond trabalhou como funcionário público no Rio de Janeiro e publicou diversas obras de poesia entre 1930-1996 que abordavam temas como o cotidiano, o amor e reflexões existenciais através do uso de formas poéticas variadas. Seu poema "Áporo" é considerado um resumo de sua obra que buscava resolver o impasse poético e existencial atrav
O documento apresenta a biografia do poeta Carlos Drummond de Andrade em 3 frases:
1) Drummond nasceu em Itabira em 1902 e publicou suas primeiras obras na década de 1930, mudando-se para o Rio de Janeiro em 1934 onde trabalhou no Ministério da Educação.
2) Sua obra mais conhecida, "A Rosa do Povo", foi publicada em 1945 durante o Estado Novo quando também dirigiu o jornal comunista "Tribuna Popular".
3) Drummond abordou temas como a poesia social,
O documento resume o Romantismo no Brasil, incluindo suas características, cronologia e principais autores. A poesia romântica é dividida em três gerações. A primeira geração focou no nacionalismo e indianismo, a segunda no mal do século e pessimismo, e a terceira no abolicionismo e temas sociais e políticos.
O documento resume o Romantismo no Brasil, incluindo suas características, cronologia e principais autores. A poesia romântica é dividida em três gerações. A primeira geração enfatizou o nacionalismo. A segunda geração explorou temas como o "mal do século" e a morte. A terceira geração focou em temas sociais e políticos como a abolição da escravatura.
O documento resume o Romantismo no Brasil, incluindo suas características, cronologia e principais autores. A poesia romântica é dividida em três gerações. A primeira geração enfatizou o nacionalismo. A segunda geração explorou temas como o "mal do século" e a morte. A terceira geração focou em temas sociais e políticos como a abolição da escravatura.
O documento resume o Romantismo no Brasil, incluindo suas características, cronologia e principais autores. A poesia romântica é dividida em três gerações. A primeira geração focou no nacionalismo e indianismo, a segunda no mal do século e pessimismo, e a terceira no abolicionismo e temas sociais. Autores como Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo e Castro Alves são destacados.
O documento resume os principais aspectos do Romantismo na literatura brasileira no século XIX, incluindo seus períodos, características, poetas representativos e obras. Aborda a primeira geração indianista de Gonçalves Dias, a segunda geração do ultra-romantismo com Álvares de Azevedo e temas de amor e morte, e a terceira geração pré-realista condoreira de Castro Alves sobre escravidão.
Este documento descreve o regulamento da 16a edição do Concurso Nacional de Leitura na fase escolar, que inclui uma prova escrita e oral para estudantes do 1o ao 12o ano. Os alunos serão avaliados em itens de seleção múltipla, respostas curtas e uma pergunta aberta na prova escrita, e na apresentação oral de um livro. Dois alunos de cada nível serão selecionados para competir na próxima fase do concurso.
Os reinos de Sunrise e Sunset estavam em guerra. No entanto, o príncipe Elliot de Sunset e a princesa Sonya de Sunrise apaixonaram-se e fugiram juntos. Mais tarde, casaram-se secretamente e tornaram-se reis de uma terra mágica protegida por dragões bondosos, pondo fim à guerra entre os dois reinos.
Os reinos de Sunrise e Sunset estavam em guerra. No entanto, o príncipe Elliot de Sunset e a princesa Sonya de Sunrise apaixonaram-se e fugiram juntos. Mais tarde, casaram-se secretamente e tornaram-se reis de uma terra mágica protegida por dragões bondosos, pondo fim à guerra entre os dois reinos.
Over 5 million people have fled Ukraine and more than 6.5 million have been displaced internally while hundreds of thousands remain trapped as the war enters its fourth month. Both refugees and those still in Ukraine desperately need humanitarian aid, especially food, hygiene supplies, medical aid and medicine. A school in Portugal is collecting single food items to donate to displaced Ukrainians, noting that while some have already contributed, the war continues to destroy Ukraine and those remaining have extreme needs, so any small donation would collectively make a significant impact.
O documento descreve o filme A Lista de Schindler, baseado no livro de Thomas Keneally. O filme conta a história real de Oskar Schindler, um empresário alemão que lucrou inicialmente com o trabalho forçado de judeus durante o Holocausto, mas que acabou por salvar mais de mil deles das câmaras de gás nazistas, mantendo-os empregados em sua fábrica.
O documento descreve a ascensão dos regimes totalitários na Europa no século XX, especialmente na Alemanha nazista e Itália fascista, e o impacto destes regimes na França, incluindo a ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial e a resistência francesa. O filme Au Revoir Les Enfants retrata a deportação de crianças judias de um colégio católico na França ocupada.
O documento descreve a história de Oskar Schindler, um empresário alemão que salvou mais de 1.000 judeus da morte nos campos de concentração nazistas durante o Holocausto. Schindler inicialmente usou trabalhadores judeus em sua fábrica para enriquecer durante a guerra, mas acabou arriscando sua própria vida para protegê-los dos horrores do regime nazista. O filme A Lista de Schindler, de Steven Spielberg, conta essa história real de coragem e compaixão em meio ao maior
O documento descreve a ascensão dos regimes totalitários na Europa no século XX, particularmente na Alemanha nazista e França durante a Segunda Guerra Mundial. Detalha a invasão alemã da França em 1940, a ocupação de Paris e o estabelecimento do governo colaboracionista de Vichy, contra o qual surgiu a resistência francesa liderada por Charles de Gaulle. Também fornece sinopses do filme "Au Revoir Les Enfants", que retrata a deportação de crianças judias de um internato
Este documento fornece informações sobre uma atividade de literacia dos média para estudantes do ensino profissional. A atividade envolve a criação de um relatório sobre fake news. Os estudantes devem pesquisar sobre o tema, selecionar 5 tópicos para desenvolver e estruturar o relatório seguindo instruções específicas. A atividade visa ajudar os estudantes a aplicar conhecimentos sobre pesquisa e produção de documentos digitais.
Este documento descreve a história de Elzéard Bouffier, um homem que dedicou sua vida a plantar árvores e transformar uma região desolada em uma floresta. Ao longo de décadas, ele plantou milhares de árvores sozinho, enfrentando dificuldades, mas persistindo em seu trabalho. Isso eventualmente levou à transformação completa da paisagem e da qualidade de vida dos moradores locais.
Este documento conta a história de Elzéard Bouffier, um homem que começou a plantar árvores em uma região deserta. Em três anos, ele plantou 100 mil árvores, das quais 20 mil nasceram. Apesar da guerra, ele continuou seu trabalho solitário e plantou tantas árvores que criou uma floresta de 11 km de comprimento. Sua ação transformou completamente a região, fazendo com que regatos secos voltassem a ter água.
O documento fornece instruções para escrever uma página de diário escolar, incluindo a data, referência a uma lição de classe, sonhos para preservar o planeta e uma despedida. Ele também lista palavras-chave como "floresta", "água", "respeito" e "biodiversidade" que devem ser incorporadas no texto diarístico.
O pastor solitário acolhe um viajante e oferece-lhe água e comida no deserto. O viajante observa como o pastor cuidadosamente seleciona bolotas para plantar, contando cem bolotas perfeitas antes de dormir. No dia seguinte, o viajante descansa na casa do pastor e o acompanha até o vale, onde o pastor começa a plantar bolotas.
A história conta a jornada de duas irmãs. Uma delas, a mais velha chamada Maria, recebe um chapelinho vermelho de sua avó e ajuda bondosamente quem pede água, recebendo o dom de deitar flores pela boca. Sua irmã mais nova trata mal quem pede ajuda e passa a deitar sapos pela boca. No final, Maria casa-se com um príncipe enquanto sua irmã permanece amaldiçoada.
O documento fornece instruções para identificar os sentimentos das personagens no conto "A Menina do Chapelinho Vermelho" através de citações-chave. Ele lista "famílias de sentimentos" como amor, alegria, confiança e medo para ajudar na análise e pede que as citações sejam sublinhadas no texto.
A história conta a jornada de uma menina com um chapelinho vermelho para entregar um bolo à sua avó. No caminho, ela encontra um lobo que diz que chegará primeiro à casa da avó. Quando a menina chega, descobre que o lobo se fez passar pela avó para comê-la, mas a avó, uma fada, salva a menina e transforma o lobo.
Uma bela jovem é expulsa de casa por sua mãe ciumenta e acaba morando com ladrões que a tratam bem. Após receber sapatos encantados de sua mãe, que a matam, ela é revivida pelo filho do rei, com quem se casa. Sua mãe tenta matá-la novamente, sem sucesso.
Este documento descreve as regras de um jogo de memória sobre o conto "Os três ursos" para desenvolver a concentração e motivar os alunos para o estudo. Cada aluno recebe um baralho com imagens do conto para encontrar pares em um tempo limite. O vencedor identifica personagens de histórias e relata detalhes para acumular pontos.
O documento apresenta um resumo de três passos para avaliar a compreensão da leitura de um aluno: 1) o examinador apresenta um texto com lacunas para preencher; 2) o aluno tem 2,5 minutos para ler o texto e preencher os espaços em branco; 3) a pontuação é calculada com base no número de respostas corretas e é usada para determinar o nível de compreensão do aluno.
O documento descreve a experiência de um jovem no gueto de Cracóvia e nos campos de concentração nazistas de Plaszów e Gross-Rosen durante a Segunda Guerra Mundial. Ele fala sobre as terríveis condições de vida, a crueldade dos guardas e a constante ameaça de morte que enfrentavam os prisioneiros nestes lugares.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
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Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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2. Antes e depois da Abril…
Página2
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
O Velho Abutre1
O velho abutre é sábio e alisa as suas penas
A podridão lhe agrada e seus discursos
Têm o dom de tornar as almas mais pequenas
In Livro Sexto, 1962
Sophia de Mello Breyner Andresen
1
Salazar
http://images.wook.pt/getresourcesservlet/GetResource?xby/7jBdtRGd/bqLZ8PSSqQdjX8EuTlh+sI3rtz9bi8=
3. Antes e depois da Abril…
Página3
CATARINA EUFÉMIA2
O primeiro tema da reflexão grega é a justiça
E eu penso nesse instante em que ficaste exposta
Estavas grávida porém não recuaste
Porque a tua lição é esta: fazer frente
Pois não deste homem por ti
E não ficaste em casa a cozinhar intrigas
Segundo o antiquíssimo método oblíquo das mulheres
Nem usaste de manobra ou de calúnia
E não serviste apenas para chorar os mortos
Tinha chegado o tempo
Em que era preciso que alguém não recuasse
E a terra bebeu um sangue duas vezes puro
Porque eras a mulher e não somente a fêmea
Eras a inocência frontal que não recua
Antígona poisou a sua mão sobre o teu ombro no instante em que morreste
E a busca da justiça continua
2
Catarina Efigénia Sabino Eufémia nasceu em Baleizão, no Alentejo, a 13 de fevereiro de 1928. Dedicou a sua vida ao trabalho rural, como ceifeira, analfabeta. Durante uma greve, a 19 de maio de 1954, foi baleada por
um tenente da Guarda Nacional Republicana. Tinha então 26 anos e carregava ao colo um filho de oito meses, no momento em que é assassinada.
Aquele… Poema dedicado a Salgueiro Maia
Revolução — Descobrimento
Revolução isto é: descobrimento
Mundo recomeçado a partir da praia pura
Como poema a partir da página em branco
— Katharsis emergir verdade exposta
Tempo terrestre a perguntar seu rosto
in O Nome das Coisas, 1977
Aquele que na hora da vitória
Respeitou o vencido
Aquele que deu tudo e não pediu a paga
Aquele que na hora da ganância
Perdeu o apetite
Aquele que amou os outros e por isso
Não colaborou com a sua ignorância ou vício
Aquele que foi «Fiel à palavra dada à ideia tida»
Como antes dele mas também por ele
Pessoa disse.
.Poe
4. Antes e depois da Abril…
Página4
NATÁLIA CORREIA
SONETO DE ABRIL
Evoé! de pâmpano os soldados
rompem do tempo em que Evoé! a terra
salvé rainha descruzando os braços
com seu pé de papiro pisa a fera.
Na écloga dos rostos despontados
onde dos corvos se retira a treva,
de beijo em beijo as ruas são bailados
mudam-se as casas para a primavera.
Evoé! o povo abre o touril
e sai o Sol perfeitamente Abril
maravilha da Pátria ressurrecta.
Evoé! evoé! Tágides minhas
outras vez prateadas campainhas
sois na cabeça em fogo do poeta.
(Inédito)
PoemAbril Antologia de autores organizada por Carlos Loures e Manuel Simões Fora do Texto - Cooperativa Editorial de Coimbra, CRL. Coimbra, 1994
http://2.bp.blogspot.com/Iu578SN6FC8/UjwxaA7v1LI/AAAAAAAABx0/HEh1LzNZl2I/s1600/Natalia_Correia.jpg
5. Antes e depois da Abril…
Página5
Cântico do País Emerso3
3
Entre 21 e 22 de Janeiro de 1961, o maior e melhor paquete da Companhia Colonial de Navegação, o ‘Santa Maria’ foi tomado de assalto pelo Directório Revolucionário Ibérico de Libertação (DRIL), chefiado pelo
capitão Henrique Galvão e por Jorge de Sottomayor, desencadeando a chamada ‘Operação Dulcineia’. O paquete foi então chamado de ‘Santa Liberdade’.
Os previdentes e os presidentes tomam de ponta
Os inocentes que têm pressa de voar
Os revoltados fazem de conta, fazem de conta...
Os revoltantes fazem as contas de somar.
Embebo-me na solidão como uma esponja
Por becos que me conduzem a hospitais.
O medo é um tenente que faz a ronda
E a ronda abre sepulcros fecha portais;
Os edifícios são malefícios da conjura
Municipal de um desalento e de uma Porta.
Salvo a ranhura para sair o funeral
Não há inquilinos nos edifícios vistos por fora
(…)
E essa ansiedade de mim mesma me virgula
Paula de pátria entressonhada. É um crisol.
E, o fruto agreste da linfa ardente que em mim circula
Sabe-me a sol. Sabe-me a pássaro. Pássaro ao sol.
Entre mim e a cidade se ateia a perspectiva
De uma angústia florida em narinas frementes.
Apalpo-me estou viva e o tacto subjectiva-me
a galope num sonho com espuma nos dentes.
E invoco-vos, irmãos, Capitães-Mores do Instinto!
Que me acenais do mar com um lenço cor da aurora
E com a tinta azulada desse aceno me pinto.
O cais é a urgência. O embarque é agora.
Natália Correia
6. Antes e depois da Abril…
Página6
FERNANDO ASSIS PACHECO
Aqui [em Villanueva do silêncio/ del Fresno]4
Porque o mataram com um tiro
nas costas, em Villanueva.
Aqui, aqui - não fosse falar.
Porque o mataram em Villanueva,
isto é, longe. Ficou sem voz.
Os olhos parados, girassóis
na névoa. Breves pulsos
desatados. Em Villanueva,
com um tiro nas costas.
Não fosse falar, mover-se
pelas estradas - isto é, perto.
Em Villanueva del Fresno.
4
A 13 de Fevereiro de 1965, em Villanueva del Fresno, Humberto Delgado foi assassinado pela PIDE
http://www.livroscotovia.pt/fotos/autores/assispacheco_0723671001294165517.jpgEste
Olha o mapa. É aqui.
Este pequeno ponto
quase imperceptível.
Aqui, aqui - mostro
a quem quer ouvir-me.
No silêncio do Outono.
Em Villanueva do silêncio
del Fresno. Com um tiro.
Assim se mata longe, perto.
(Francisco Assis,Pacheco, Poemas Livres 3, Porto, Edição dos
Autores, 1968, 94 páginas. Coordenação dos Autores.
(Francisco Assis,Pacheco, Poemas Livres 3, Porto,
Edição dos Autores, 1968, 94 páginas.
Coordenação dos Autores. (s/ Depósito Legal; s/
ISBN)).
7. Antes e depois da Abril…
Página7
MIGUEL TORGA
Lamento
Pátria sem rumo, minha voz parada
Diante do futuro!
Em que rosa-dos-ventos há um caminho
Português?
Um brumoso caminho
De inédita aventura,
Que o poeta, adivinho,
Veja com nitidez
Da gávea da loucura?
HTTP://3.BP.BLOGSPOT.COM/_WZ4ANMKKCFE/TDY_VLAGTJI/AAAAAAAABZE/S79P5AQG62W/S1600/MIGUEL
+TORGA_THUMB%5B2%5D.JPG
Ah, Camões, que não sou, afortunado!
Também desiludido,
Mas ainda lembrado da epopeia...
Ah, meu povo traído,
Mansa colmeia
A que ninguém colhe o mel!...
Ah, meu pobre corcel
Impaciente,
Alado
E condenado
A choutar nesta praia do Ocidente...
Miguel Torga, in Diário XII, 136.(1975)
8. Antes e depois da Abril…
Página8
MANUEL ALEGRE
http://www.infopedia.pt/mostra_imagem.jsp?recid=12340
CRÓNICA DE ABRIL
(Segundo Fernão Lopes)
A rosa a espada o Tempo a lua cheia
entre Abril e Abril memória e ato
este oculto invisível coração.
E a trote dos cavalos os blindados
(quem me acorda no meio do meu sono?)
«Lisboa está tomada». A rosa e a espada.
Subitamente às três da madrugada.
Andando o Povo levantado andando
Álvaro Pais de rua em rua: «Acudam
ao Mestre cá ele é filho d’El-rei. D.
Pedro». Entre Abril e Abril. Memória e ato.
Verás florir as armas: lua cheia.
Saiu de Santarém o Capitão
já o Mestre matou o Conde Andeiro
e Álvaro Pais nas ruas cavalgando:
Matam o Mestre nos Paços da Rainha.
9. Antes e depois da Abril…
Página9
E o microfone às três e tal. E as gentes
que isto ouviram saíram pelas ruas
a ver que coisa era. E começando
a falar uns com outros começavam
a tomar armas. Aqui Posto de
Comando. E soavam vozes de arruído
pela cidade. E assim como viúva
que rei não tinha se moveram todos
com mão armada. E Álvaro Pais gritando:
Acudamos ao Mestre meus amigos
Acudamos que o matam porquê.
E o rouxinol cantou. Ouvi dizer
que na torre soaram badaladas.
O doce cheiro a terra. O respirar
da amada. «E sobre cada povo (Nietzche)
está suspensa uma tábua de valores».
Verás florir o Tempo. A rosa e a espada.
Nel mezzo del camin di nostra vita.
Subitamente às três da madrugada.
E começava a gente de juntar-se
e tanta que era estranha de se ver.
Não cabiam nas ruas principais
cada um desejando ser primeiro
e todos feitos d’um só coração.
Não sei se a História tem um fio se
não tem. Mas já de Santarém partiu
o Capitão. De negro vem vestido
em cima da Chaimite. Ouves? É o trote
das lagartas. Cavalos e cavalos.
O exército da noite e seus blindados.
Ó com quanto cuidado e diligência
escrever verdade sem outra mistura.
Andando o Povo levantando andando
um Major aos seus homens perguntando:
Adere ou não adere? É só. Mais nada.
E o segundo-sargento perfilando-se:
Há vinte anos que espero este momento.
10. Antes e depois da Abril…
Página10
Verás florir o Tempo. E as armas de-
sabrochadas: às três da madrugada.
Soem às vezes altos feitos ter
começo por pessoas cujo azo
nenhum povo podia imaginar.
E pois assim aveio que em Lisboa
um cidadão chamado Álvaro Pais:
Onde matam o Mestre? Que é do Mestre?
De cima não faltava quem gritasse
que o Mestre estava vivo e o Conde morto.
Mas isto já ninguém o queria crer.
Continuidade. Descontinuidade.
E o que é rutura? E a História? Um caos de acasos.
Kairos (dizem os gregos). Conjunturas
favoráveis.
Verás florir as armas.
E já o Capitão entra na Praça
andando o Povo levantado andando
apoiando a coluna quando avança
para cercar o Carmo às doze e trinta.
Traziam uns carqueja e outros lenha
alguns pediam escadas e bradavam
que viesse lume para porem fogo
e queimarem o traidor e a aleivosa.
E em tudo isto era o tumulto assim
tão grande que uns aos outros não se ouviam
e não determinavam coisa alguma.
E o trote dos cavalos os blindados.
(Quem te acorda no meio do teu sono?)
Verás florir o Tempo: rosa e espada.
Subitamente às três da madrugada.
11. Antes e depois da Abril…
Página11
De cortinas corridas está o Carmo.
Da torre da Chaimite uma rajada
saltam vidros e cal da frontaria
e o tempo vai correndo sem resposta.
E não parava gente de juntar-se.
Onde matam o Mestre? Que é do Mestre?
De cima não faltava quem gritasse
que o Mestre estava vivo e o Conde morto.
Se está vivo mostrai-o e vê-lo-emos.
E a gente não parava de juntar-se.
Quem fechou estas portas? perguntavam.
E já o blindado toma posição.
O Capitão olha o relógio e conta
e antes que diga três irrompem vivas.
Verás florir o Tempo: espada e rosa.
Já saiu a cavalo Álvaro Pais
já o Mestre matou o Conde Andeiro
está caído no Paço trespassado
ó Lisboa prezada venham ver
o Capitão em cima do blindado
Arraial Arraial. E então o Mestre
assomado à varanda a todos diz:
Amigos sossegai: estou vivo e são.
E o rouxinol cantou. Olhai as armas
desabrochadas. Cravo a cravo (ouvi
dizer). Andando o Povo levantado.
E não vereis na crónica senão
(sem falsidade) a certidão da História.
Manuel Alegre, Atlântico, 1981
12. Antes e depois da Abril…
Página12
TROVAS DO MÊS DE ABRIL
Foram dias foram anos a esperar por um só dia.
Alegrias. Desenganos. Foi o tempo que doía
Com seus riscos e seus danos. Foi a noite e foi o dia
Na esperança de um só dia.
Foram batalhas perdidas. Foram derrotas vitórias.
Foi a vida (foram vidas). Foi a História (foram histórias)
Mil encontros despedidas. Foram vidas (foi a vida)
Por um só dia vivida.
Foi o tempo que passava como nunca se passasse.
E uma flauta que cantava como se a noite rasgasse
Toda a vida e uma palavra: liberdade que vivia
Na esperança de um só dia.
Musa minha vem dizer o que nunca então disse
Esse morrer de viver por um dia em que se visse
um só dia e então morrer. Musa minha que tecias
um só dia dos teus dias.
Vem dizer o puro exemplo dos que nunca se cansaram
musa minha onde contemplo os dias que se passaram
sem nunca passar o tempo. Nesse tempo em que daria
a vida por um só dia.
Já muitas águas correram já muitos rios secaram
batalhas que se perderam batalhas que se ganharam.
Só os dias morreram em que era tão curta a vida
Por um só dia vivida.
E as quatros estações rolaram com seus ritmos e seus ritos.
Ventos do Norte levaram festas jogos brincos ditos.
E as chamas não se apagaram. Que na ideia a lenha ardia
Toda a vida por um dia.
Fogos-fátuos cinza fria. Musa minha que cantavas
A canção que se vestia com bandeiras nas palavras:
Armas que o tempo tecia. Minha vida toda a vida
Por um só dia vivida.
13. Antes e depois da Abril…
Página13
JORGE DE SENA
CANTIGA DE ABRIL
Às Forças Armadas e ao povo de Portugal
«Não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade»
J. de S.
Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.
Quase, quase cinquenta anos
reinaram neste pais,
e conta de tantos danos,
de tantos crimes e enganos,
chegava até à raiz.
Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.
Tantos morreram sem ver
o dia do despertar!
Tantos sem poder saber
com que letras escrever,
com que palavras gritar!
Qual a cor da liberdade?
http://2.bp.blogspot.com/4GaYrcw61DI/T1KW2HEknKI/AAAAAAAAAGo/4CEmcWXdkbQ/s1600/Jorge+de+Sena.jpg
14. Antes e depois da Abril…
Página14
É verde, verde e vermelha.
Essa paz de cemitério
toda prisão ou censura,
e o poder feito galdério.
sem limite e sem cautério,
todo embófia e sinecura.
Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.
Esses ricos sem vergonha,
esses pobres sem futuro,
essa emigração medonha,
e a tristeza uma peçonha
envenenando o ar puro.
Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.
Essas guerras de além-mar
gastando as armas e a gente,
esse morrer e matar
sem sinal de se acabar
por politica demente.
Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.
Esse perder-se no mundo
o nome de Portugal,
essa amargura sem fundo,
só miséria sem segundo,
só desespero fatal.
Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.
Quase, quase cinquenta anos
durou esta eternidade,
numa sombra de gusanos
e em negócios de ciganos,
entre mentira e maldade.
Qual a cor da liberdade?
E verde, verde e vermelha.
Saem tanques para a rua,
sai o povo logo atrás:
estala enfim altiva e nua,
com força que não recua,
a verdade mais veraz.
Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.
26-28(?)/4/1974
15. Antes e depois da Abril…
Página15
JOSÉ CARLOS ARY DOS SANTOS
http://2.bp.blogspot.com/-XINQXMdMhM8/UXFMzAJnQLI/AAAAAAAACOI/_U-WWBWjjaU/s400/arydossantos.jpg
É preciso dizer-se o que acontece
no meu país de sal
há gente que arrefece que arrefece
de sol a sol
de mal a mal.
É preciso dizer-se o que acontece
no meu país de sal.
Passando o Tejo para além da ponte
que não nos liga a nada
só se vê horizonte
horizonte
e tristeza queimada.
feita de pus no sangue
de lama na barriga
nasce da terra exangue e inimiga
16. Antes e depois da Abril…
Página16
É preciso dizer-se o que se passa
no meu país de treva:
uma fome tão grande que trespassa
o ventre de quem a leva.
É preciso dizer-se o que se passa
no meu país de treva:
mal finda a noite escurece logo o dia
e uma espessa energia
É o vapor da sede é o calor do medo.
a cama do ganhão
a casca do sobredo.
É o suor com pão que se come em segredo.
É preciso dizer-se o que nos dão
no meu país de boa lavra
aonde um homem morre como um cão
à míngua de palavra:
Por cada tronco desnudado um lado
do nosso orgulho ferido
e por cada sobreiro despojado
um homem esfomeado e mal parido.
Ah não, filhos da mãe!
Ah não, filhos da terra!
Os enjeitados também vão à guerra.
José Carlos Ary dos Santos, “Insofrimento in Sofrimento” (1969)
in Op. Cit., pág. 243-244.
17. Antes e depois da Abril…
Página17
O FUTURO
Isto vai meus amigos isto vai
um passo atrás são sempre dois em frente
e um povo verdadeiro não se trai
não quer gente mais gente que outra gente
Isto vai meus amigos isto vai
o que é preciso é ter sempre presente
que o presente é um tempo que se vai
e o futuro é o tempo resistente
Depois da tempestade há a bonança
que é verde como a cor que tem a esperança
quando a água de Abril sobre nós cai.
O que é preciso é termos confiança
se fizermos de maio a nossa lança
isto vai meus amigos isto vai