SlideShare uma empresa Scribd logo
Universidade Federal da Bahia
Instituto de Ciências da Saúde
Microbiologia Veterinária – ICS 028
Aluno: Camila Alice da C. Santos, Gilvan Ribeiro e Otimar Pereira
ESTUDO DIRIGIDO
A partir da leitura do artigo Papel da Bordetella bronchiseptica na etiologia da rinite
atrófica não-progressiva dos suínos, desenvolva as questões a seguir:
1) Morfologia e localização no hospedeiro da Bordetella bronchiseptica
R. É um pequeno coco-bacilo Gram-negativo, com aproximadamente 1,5 x 0,3 m de comprimento.
Apresenta mobilidade devido à presença de flagelos peritríquios. É aeróbica estrita, não fermenta
carboidratos, metaboliza citrato, é redutora de nitrato e produtora de urease e catalase.
A sua localização é no trato respiratório superior e tem predileção por células ciliadas da mucosa nasal.
2) Mecanismo oportunizador de infecções secundárias no suíno
A citotoxina traqueal, em particular, tem habilidade de causar ciliostase, levando ao acúmulo de muco
pela deficiência do mecanismo muco-ciliar, predispondo a ocorrência de tosse e oportunizando infecções
secundárias, como a causada pela P. multocida.
3) Fator de virulência provocador de mudanças severas no epitélio nasal
A toxina dermonecrótica é considerada como o principal fator de virulência da B. bronchiseptica e tem a
capacidade de induzir a formação de lesões ósseas e provocar mudanças inflamatórias, proliferativas e
degenerativas no epitélio nasal.
4) Formas de transmissão (B. bronchiseptica)
O ponto inicial da disseminação da infecção em um sistema de produção de suínos ocorre,
provavelmente, através da transmissão da B. bronchiseptica das mães para suas leitegadas na fase de
maternidade e nas fases subsequentes, como na creche, a transmissão ocorre frequentemente por contato
direto (focinho-focinho) ou por aerossóis.
5) Formas de diagnóstico da rinite atrófica
O diagnóstico definitivo só será possível pelo exame bacteriológico das secreções nasais.
6) Controle da rinite atrófica
O controle e/ou profilaxia da RANP compreende o uso de tratamento com antimicrobianos, utilização de
vacinas e correção de medidas de manejo, higiene e/ou controle ambiental praticados na granja.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

VíRus E Viroses 2010
VíRus E Viroses 2010VíRus E Viroses 2010
VíRus E Viroses 2010
katia queiroz
 
Virologia
VirologiaVirologia
Bactérias e Vírus
Bactérias e VírusBactérias e Vírus
Bactérias e Vírus
Isabel Lopes
 
Microbiologia: Bactérias Patogênicas de Interesse Médico
Microbiologia: Bactérias Patogênicas de Interesse MédicoMicrobiologia: Bactérias Patogênicas de Interesse Médico
Microbiologia: Bactérias Patogênicas de Interesse Médico
Nanaxara da Silva
 
Bacterioses
BacteriosesBacterioses
Bacterioses
celss
 
Jornal francine, isadora e maria eduarda.
Jornal  francine, isadora e maria eduarda.Jornal  francine, isadora e maria eduarda.
Jornal francine, isadora e maria eduarda.
Isadora
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
Valentina Queiroz
 
Aula de Microbiologia Clínica sobre Estrutura, Replicação e Classificação Viral
Aula de Microbiologia Clínica sobre Estrutura, Replicação e Classificação ViralAula de Microbiologia Clínica sobre Estrutura, Replicação e Classificação Viral
Aula de Microbiologia Clínica sobre Estrutura, Replicação e Classificação Viral
Jaqueline Almeida
 
Bacterias comedoras de carne primeira atividade de microbiologia Eder Pires
Bacterias comedoras de carne primeira atividade de microbiologia Eder PiresBacterias comedoras de carne primeira atividade de microbiologia Eder Pires
Bacterias comedoras de carne primeira atividade de microbiologia Eder Pires
Eder Pires Batista
 
Micobactérias Atípicas, de Crescimento Rápido, Não tuberculosa
Micobactérias Atípicas, de Crescimento Rápido, Não tuberculosaMicobactérias Atípicas, de Crescimento Rápido, Não tuberculosa
Micobactérias Atípicas, de Crescimento Rápido, Não tuberculosa
Euripedes A Barbosa
 
Fungos e Bactérias
Fungos e BactériasFungos e Bactérias
Fungos e Bactérias
Mariolina Rodrigues Oliveira
 
Aula bacterioses x viroses
Aula   bacterioses x virosesAula   bacterioses x viroses
Aula bacterioses x viroses
alunond
 
Identificacao leveduras-interesse_medico.ppt
Identificacao leveduras-interesse_medico.pptIdentificacao leveduras-interesse_medico.ppt
Identificacao leveduras-interesse_medico.ppt
Marcos Alan
 
Vírus
VírusVírus
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera
Marcia Regina
 
Fungos de importância medicinal
Fungos de importância medicinalFungos de importância medicinal
Fungos de importância medicinal
Paulo Oliveira
 
Vírus e reino monera
Vírus e reino moneraVírus e reino monera
Vírus e reino monera
Roberto Bagatini
 
[Infectologia] cromoblastomicose
[Infectologia] cromoblastomicose[Infectologia] cromoblastomicose
[Infectologia] cromoblastomicose
Emanoel Rodrigues
 
viroses
virosesviroses
Picornavírus
PicornavírusPicornavírus
Picornavírus
Vanessa Paiva
 

Mais procurados (20)

VíRus E Viroses 2010
VíRus E Viroses 2010VíRus E Viroses 2010
VíRus E Viroses 2010
 
Virologia
VirologiaVirologia
Virologia
 
Bactérias e Vírus
Bactérias e VírusBactérias e Vírus
Bactérias e Vírus
 
Microbiologia: Bactérias Patogênicas de Interesse Médico
Microbiologia: Bactérias Patogênicas de Interesse MédicoMicrobiologia: Bactérias Patogênicas de Interesse Médico
Microbiologia: Bactérias Patogênicas de Interesse Médico
 
Bacterioses
BacteriosesBacterioses
Bacterioses
 
Jornal francine, isadora e maria eduarda.
Jornal  francine, isadora e maria eduarda.Jornal  francine, isadora e maria eduarda.
Jornal francine, isadora e maria eduarda.
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
Aula de Microbiologia Clínica sobre Estrutura, Replicação e Classificação Viral
Aula de Microbiologia Clínica sobre Estrutura, Replicação e Classificação ViralAula de Microbiologia Clínica sobre Estrutura, Replicação e Classificação Viral
Aula de Microbiologia Clínica sobre Estrutura, Replicação e Classificação Viral
 
Bacterias comedoras de carne primeira atividade de microbiologia Eder Pires
Bacterias comedoras de carne primeira atividade de microbiologia Eder PiresBacterias comedoras de carne primeira atividade de microbiologia Eder Pires
Bacterias comedoras de carne primeira atividade de microbiologia Eder Pires
 
Micobactérias Atípicas, de Crescimento Rápido, Não tuberculosa
Micobactérias Atípicas, de Crescimento Rápido, Não tuberculosaMicobactérias Atípicas, de Crescimento Rápido, Não tuberculosa
Micobactérias Atípicas, de Crescimento Rápido, Não tuberculosa
 
Fungos e Bactérias
Fungos e BactériasFungos e Bactérias
Fungos e Bactérias
 
Aula bacterioses x viroses
Aula   bacterioses x virosesAula   bacterioses x viroses
Aula bacterioses x viroses
 
Identificacao leveduras-interesse_medico.ppt
Identificacao leveduras-interesse_medico.pptIdentificacao leveduras-interesse_medico.ppt
Identificacao leveduras-interesse_medico.ppt
 
Vírus
VírusVírus
Vírus
 
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera
 
Fungos de importância medicinal
Fungos de importância medicinalFungos de importância medicinal
Fungos de importância medicinal
 
Vírus e reino monera
Vírus e reino moneraVírus e reino monera
Vírus e reino monera
 
[Infectologia] cromoblastomicose
[Infectologia] cromoblastomicose[Infectologia] cromoblastomicose
[Infectologia] cromoblastomicose
 
viroses
virosesviroses
viroses
 
Picornavírus
PicornavírusPicornavírus
Picornavírus
 

Destaque

113975 estudo dirigido parte 1 micro
113975 estudo dirigido parte 1 micro113975 estudo dirigido parte 1 micro
113975 estudo dirigido parte 1 micro
Maria Jaqueline Mesquita
 
71447491 microbiologia-aplicada-estudo-dirigido
71447491 microbiologia-aplicada-estudo-dirigido71447491 microbiologia-aplicada-estudo-dirigido
71447491 microbiologia-aplicada-estudo-dirigido
Maria Jaqueline Mesquita
 
Prova n2
Prova n2Prova n2
Prova n2
Rogger Wins
 
História e importância da microbiologia
História e importância da microbiologiaHistória e importância da microbiologia
História e importância da microbiologia
Francisco de Lima
 
Bacillus anthracis
Bacillus anthracisBacillus anthracis
Bacillus anthracis
Larissa Brasileiro
 
Questionário microbiologia
Questionário microbiologiaQuestionário microbiologia
Questionário microbiologia
Inês Santos
 
Veterinária
VeterináriaVeterinária
Imunologia
ImunologiaImunologia
Imunologia
Janine Rafael
 

Destaque (8)

113975 estudo dirigido parte 1 micro
113975 estudo dirigido parte 1 micro113975 estudo dirigido parte 1 micro
113975 estudo dirigido parte 1 micro
 
71447491 microbiologia-aplicada-estudo-dirigido
71447491 microbiologia-aplicada-estudo-dirigido71447491 microbiologia-aplicada-estudo-dirigido
71447491 microbiologia-aplicada-estudo-dirigido
 
Prova n2
Prova n2Prova n2
Prova n2
 
História e importância da microbiologia
História e importância da microbiologiaHistória e importância da microbiologia
História e importância da microbiologia
 
Bacillus anthracis
Bacillus anthracisBacillus anthracis
Bacillus anthracis
 
Questionário microbiologia
Questionário microbiologiaQuestionário microbiologia
Questionário microbiologia
 
Veterinária
VeterináriaVeterinária
Veterinária
 
Imunologia
ImunologiaImunologia
Imunologia
 

Semelhante a Estudo dirigido bordetella

Bacterias Comedoras de Carne
Bacterias Comedoras de CarneBacterias Comedoras de Carne
Bacterias Comedoras de Carne
ERLANE MARIA DA SILVA
 
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da bocaRepercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
Renato Varges - UFF
 
AULA 3 - BACTÉRIAS.pdf
AULA 3 - BACTÉRIAS.pdfAULA 3 - BACTÉRIAS.pdf
AULA 3 - BACTÉRIAS.pdf
JordniaMatias2
 
Apresentação SLIDES DE - Staphylococcus.pptx
Apresentação SLIDES DE - Staphylococcus.pptxApresentação SLIDES DE - Staphylococcus.pptx
Apresentação SLIDES DE - Staphylococcus.pptx
IngridEvelyn4
 
H influenzae e klebsiella
H influenzae e klebsiella   H influenzae e klebsiella
H influenzae e klebsiella
Eduarda P.
 
Criptococose pulmonar sbpt 2009
Criptococose pulmonar sbpt 2009Criptococose pulmonar sbpt 2009
Criptococose pulmonar sbpt 2009
Flávia Salame
 
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera
profatatiana
 
Treinamento - Monera e vírus super super med
Treinamento - Monera e vírus super super medTreinamento - Monera e vírus super super med
Treinamento - Monera e vírus super super med
emanuel
 
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
Flávio Henrique Ferreira Barbosa
 
Aula - referente ao conteúdo de bactérias
Aula - referente ao conteúdo de bactériasAula - referente ao conteúdo de bactérias
Aula - referente ao conteúdo de bactérias
RafaelNeves651350
 
Microbiologia: áreas de atuação no Brasil (segundo SBM)
Microbiologia: áreas de atuação no Brasil (segundo SBM)Microbiologia: áreas de atuação no Brasil (segundo SBM)
Microbiologia: áreas de atuação no Brasil (segundo SBM)
Profª. Zilka Nanes Lima - UEPB - Microbiologia e Imunologia
 
Manual de Zoonoses
Manual de ZoonosesManual de Zoonoses
Manual de Zoonoses
Sérgio Amaral
 
Microbiologia apostila3 2005c
Microbiologia apostila3 2005cMicrobiologia apostila3 2005c
Microbiologia apostila3 2005c
Sidna Regina Souza Souza
 
Botulismo
BotulismoBotulismo
Botulismo
Kamilla Souza
 
Staphylococcus Aureus Resistentes A Antimicrobianos Um Problema Para A SaúDe ...
Staphylococcus Aureus Resistentes A Antimicrobianos Um Problema Para A SaúDe ...Staphylococcus Aureus Resistentes A Antimicrobianos Um Problema Para A SaúDe ...
Staphylococcus Aureus Resistentes A Antimicrobianos Um Problema Para A SaúDe ...
Samira Mantilla
 
Bronquiectasia
BronquiectasiaBronquiectasia
Bronquiectasia
Mara Soares
 
Trabalho pronto
Trabalho prontoTrabalho pronto
Trabalho pronto
2° Ta - cotuca
 
Cocos de interesse em patologia humana
Cocos de interesse em patologia humanaCocos de interesse em patologia humana
Cocos de interesse em patologia humana
naiellyrodrigues
 
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde
 
Criptococose pulmonar
Criptococose pulmonarCriptococose pulmonar
Criptococose pulmonar
Flávia Salame
 

Semelhante a Estudo dirigido bordetella (20)

Bacterias Comedoras de Carne
Bacterias Comedoras de CarneBacterias Comedoras de Carne
Bacterias Comedoras de Carne
 
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da bocaRepercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
 
AULA 3 - BACTÉRIAS.pdf
AULA 3 - BACTÉRIAS.pdfAULA 3 - BACTÉRIAS.pdf
AULA 3 - BACTÉRIAS.pdf
 
Apresentação SLIDES DE - Staphylococcus.pptx
Apresentação SLIDES DE - Staphylococcus.pptxApresentação SLIDES DE - Staphylococcus.pptx
Apresentação SLIDES DE - Staphylococcus.pptx
 
H influenzae e klebsiella
H influenzae e klebsiella   H influenzae e klebsiella
H influenzae e klebsiella
 
Criptococose pulmonar sbpt 2009
Criptococose pulmonar sbpt 2009Criptococose pulmonar sbpt 2009
Criptococose pulmonar sbpt 2009
 
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera
 
Treinamento - Monera e vírus super super med
Treinamento - Monera e vírus super super medTreinamento - Monera e vírus super super med
Treinamento - Monera e vírus super super med
 
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
 
Aula - referente ao conteúdo de bactérias
Aula - referente ao conteúdo de bactériasAula - referente ao conteúdo de bactérias
Aula - referente ao conteúdo de bactérias
 
Microbiologia: áreas de atuação no Brasil (segundo SBM)
Microbiologia: áreas de atuação no Brasil (segundo SBM)Microbiologia: áreas de atuação no Brasil (segundo SBM)
Microbiologia: áreas de atuação no Brasil (segundo SBM)
 
Manual de Zoonoses
Manual de ZoonosesManual de Zoonoses
Manual de Zoonoses
 
Microbiologia apostila3 2005c
Microbiologia apostila3 2005cMicrobiologia apostila3 2005c
Microbiologia apostila3 2005c
 
Botulismo
BotulismoBotulismo
Botulismo
 
Staphylococcus Aureus Resistentes A Antimicrobianos Um Problema Para A SaúDe ...
Staphylococcus Aureus Resistentes A Antimicrobianos Um Problema Para A SaúDe ...Staphylococcus Aureus Resistentes A Antimicrobianos Um Problema Para A SaúDe ...
Staphylococcus Aureus Resistentes A Antimicrobianos Um Problema Para A SaúDe ...
 
Bronquiectasia
BronquiectasiaBronquiectasia
Bronquiectasia
 
Trabalho pronto
Trabalho prontoTrabalho pronto
Trabalho pronto
 
Cocos de interesse em patologia humana
Cocos de interesse em patologia humanaCocos de interesse em patologia humana
Cocos de interesse em patologia humana
 
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
 
Criptococose pulmonar
Criptococose pulmonarCriptococose pulmonar
Criptococose pulmonar
 

Estudo dirigido bordetella

  • 1. Universidade Federal da Bahia Instituto de Ciências da Saúde Microbiologia Veterinária – ICS 028 Aluno: Camila Alice da C. Santos, Gilvan Ribeiro e Otimar Pereira ESTUDO DIRIGIDO A partir da leitura do artigo Papel da Bordetella bronchiseptica na etiologia da rinite atrófica não-progressiva dos suínos, desenvolva as questões a seguir: 1) Morfologia e localização no hospedeiro da Bordetella bronchiseptica R. É um pequeno coco-bacilo Gram-negativo, com aproximadamente 1,5 x 0,3 m de comprimento. Apresenta mobilidade devido à presença de flagelos peritríquios. É aeróbica estrita, não fermenta carboidratos, metaboliza citrato, é redutora de nitrato e produtora de urease e catalase. A sua localização é no trato respiratório superior e tem predileção por células ciliadas da mucosa nasal. 2) Mecanismo oportunizador de infecções secundárias no suíno A citotoxina traqueal, em particular, tem habilidade de causar ciliostase, levando ao acúmulo de muco pela deficiência do mecanismo muco-ciliar, predispondo a ocorrência de tosse e oportunizando infecções secundárias, como a causada pela P. multocida. 3) Fator de virulência provocador de mudanças severas no epitélio nasal A toxina dermonecrótica é considerada como o principal fator de virulência da B. bronchiseptica e tem a capacidade de induzir a formação de lesões ósseas e provocar mudanças inflamatórias, proliferativas e degenerativas no epitélio nasal. 4) Formas de transmissão (B. bronchiseptica) O ponto inicial da disseminação da infecção em um sistema de produção de suínos ocorre, provavelmente, através da transmissão da B. bronchiseptica das mães para suas leitegadas na fase de maternidade e nas fases subsequentes, como na creche, a transmissão ocorre frequentemente por contato direto (focinho-focinho) ou por aerossóis. 5) Formas de diagnóstico da rinite atrófica O diagnóstico definitivo só será possível pelo exame bacteriológico das secreções nasais. 6) Controle da rinite atrófica O controle e/ou profilaxia da RANP compreende o uso de tratamento com antimicrobianos, utilização de vacinas e correção de medidas de manejo, higiene e/ou controle ambiental praticados na granja.