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ESTUDO DE CASO 
EDIFÍCIO ROCHAVERÁ 
Corporate Towers 
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIP 
DISCENTES: Amanda Minari 
Fábio Oliveira 
Gustavo Ferrari 
Isadora Buchala 
Luis Vinicius Dian 
Mariana Chapadeiro 
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, 2012
FICHA TÉCNICA 
Período da Obra: 2002 - 2012 
Situação: Em Execução 
Área Construída: 224.600 m² 
Cliente: Autonomy Investimentos 
Realização: Aflalo & Gasperini Arquitetos. Pamela Burton & 
Company - Arquitetura e Paisagismo. 
Construtora: Tishman Speyer Método 
Projeto: Julio Kassoy e Mário Franco 
Localização: Av. das Nações Unidas,14195 – St. Amaro, São Paulo/SP
Localização 
EDIFÍCIO ROCHAVERÁ
Estudo de Caso 
Empreendimento da categoria Triple A; 
Empreendimento da categoria Triple A; 
Formado por quatro torres com mais de 120 mil m² de área útil de 
escritórios; 
Formado por quatro torres com mais de 120 mil m² de área útil de 
escritórios; 
Possui praça de caráter semipúblico; 
Possui praça de caráter semipúblico; 
Atende a requisitos de sustentabilidade que lhe garantiram uma 
das primeiras certificações Leed do Brasil; 
Atende a requisitos de sustentabilidade que lhe garantiram uma 
das primeiras certificações Leed do Brasil; 
Quatro premissas: redução do consumo de energia e dos custos 
operacionais e de manutenção; diminuição do uso de recursos 
ambientais não renováveis; melhoria da qualidade interna do ar; e 
ganhos de qualidade de vida e da saúde dos usuários; 
Quatro premissas: redução do consumo de energia e dos custos 
operacionais e de manutenção; diminuição do uso de recursos 
ambientais não renováveis; melhoria da qualidade interna do ar; e 
ganhos de qualidade de vida e da saúde dos usuários; 
Sistema próprio de cogeração de energia elétrica, capaz de 
atender a 100% da carga de todo o complexo. 
Sistema próprio de cogeração de energia elétrica, capaz de 
atender a 100% da carga de todo o complexo.
Certificações 
 Leadership in Energy and Environmental Design (Leed) 
categoria Gold, do United States Green Building 
(USGB); 
 Prêmio Asbea na categoria edifícios de serviços; 
 Prix d’Excellence como projeto sustentável, 
concedido pela Federação Internacional da 
Profissões Imobiliárias (Fiabci).
Estudos para Implantação 
Sequência de estudos realizados até a configuração final adotada no Rochaverá
CROQUIS
Implantação
CORTE GERAL
CORTE EM PERSPECTIVA 3D
TORRES 
 Construídas em 3 fases: 1ª) Torres A e B, praça de 
acesso e central; 2ª) Torre D e demais subsolos; 3ª) Torre 
C , edifício-garagem e grande praça entre as 
unidades A e D; 
 As torres A e B, possuem basicamente o mesmo 
projeto, com 16 pavimentos-tipo, fachas inclinadas e 
lajes maiores nos andares superiores. A principal 
diferença entre elas está nas plantas, que são 
espelhadas; 
 A torre D é a menor de todas com apenas 7 
pavimentos-tipo; 
 A torre C é a maior com 30 pavimentos-tipo.
PROJETO ARQUITETÔNICO TORRE A E B
PROJETO ARQUITETÔNICO TORRE A E B
PROJETO ARQUITETÔNICO TORRE A E B
PROJETO ARQUITETÔNICO TORRE A E B
PROJETO ARQUITETÔNICO TORRE A E B
PROJETO ARQUITETÔNICO TORRE C
PROJETO ARQUITETÔNICO TORRE C
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PROJETO ARQUITETÔNICO TORRE D
PROJETO ARQUITETÔNICO TORRE D
PROJETO ARQUITETÔNICO TORRE D
Fachada Torre A e B 
As duas primeiras torres exibem fachadas que conjugam habilmente 
simplicidade e impacto visual, características que intencionalmente evitam a 
obsolescência precoce e dão maior longevidade ao empreendimento. 
Os planos inclinados das fachadas criam ilusão de ótica e se 
confundem com a perspectiva, de modo que não podem ser percebidos sem 
o auxílio de um referencial pelos observadores que estão posicionados 
frontalmente e muito próximos dos prédios.
Iluminação 
O projeto de luminotécnica ficou a cargo de Gunter Parschalk, 
que já assinava a iluminação dos lobbies: À noite, a praça ganha 
iluminação suave, pois conta com a intensa luz branca dos lobbies. 
Nas cascatas, as luzes são azuis.
Telhado Verde 
Outro ponto que contribuiu para a conquista da certificação Leed é 
o telhado verde, pois ajuda a melhorar a qualidade do ar da cidade, 
captura dióxido de carbono (CO2) da atmosfera, aprimora a climatização 
do prédio, a drenagem de águas de chuvas e a biodiversidade urbana.
Jardim 
A paisagista norte-americana Pamela Burton enviou os croquis, 
A paisagista norte-americana Pamela Burton enviou os croquis, 
indicando as passagens e os desníveis, com uma vegetação típica dos 
Estados Unidos. As plantas nativas brasileiras foram escolhidas pelo paisagista 
Sergio Santana, que “tropicalizou” o jardim, mas mantendo os efeitos da 
proposta original. 
indicando as passagens e os desníveis, com uma vegetação típica dos 
Estados Unidos. As plantas nativas brasileiras foram escolhidas pelo paisagista 
Sergio Santana, que “tropicalizou” o jardim, mas mantendo os efeitos da 
proposta original.
Sustentabilidade 
Interface dos múltiplos projetos complementares de instalação de sistemas 
de reúso e captação de água, teto verde, cobertura branca reflexiva 
(para a não-absorção dos raios solares) e do estacionamento, que incluiu 
um bicicletário com vestiário. 
Interface dos múltiplos projetos complementares de instalação de sistemas 
de reúso e captação de água, teto verde, cobertura branca reflexiva 
(para a não-absorção dos raios solares) e do estacionamento, que incluiu 
um bicicletário com vestiário. 
a construção da fachada 
translúcida, feita com 
placas especiais de vidro 
de alta eficiência 
energética. Elas cobrem 
41% da fachada, fazendo 
uma barreira ao calor, o 
que exige menos do sistema 
de ar condicionado e, em 
consequência, reduz o 
consumo de energia 
elétrica. 
O destaque ficou para a 
construção da fachada 
translúcida, feita com 
placas especiais de vidro 
de alta eficiência 
energética. Elas cobrem 
41% da fachada, fazendo 
uma barreira ao calor, o 
que exige menos do sistema 
de ar condicionado e, em 
consequência, reduz o 
consumo de energia 
elétrica.
Autossuficiência com Sistema de 
Cogeração de Energia 
O sistema, que demandou investimento inicial próximo a R$ 
28 milhões, foi concebido para atender às quatro torres do 
complexo. A tecnologia permite o atendimento de 100% da 
demanda interna, alimentando sistemas de climatização e energia 
de forma ininterrupta. 
O sistema funciona diariamente, inclusive nos horários de 
pico, momento em que o consumo de energia chega a até seis 
vezes mais. Além do retorno econômico, o abastecimento de 
cogeração de energia a gás proporciona confiabilidade uma vez 
que, nesses horários, parte das concessionárias de energia elétrica 
está com o sistema de distribuição congestionado. 
No processo de cogeração, é possível obter aproveitamento 
de até 85% do gás empregado no processo, enquanto que em uma 
termoelétrica, a eficiência gira em torno de 45%, segundo os 
entrevistados.
O sistema de cogeração é responsável por atender toda a 
capacidade do complexo em refrigeração e climatização. 
A mesma água utilizada para resfriar o gás serve para 
abastecer as edificações 
Sistema
Sistema 
Todo o sistema tem capacidade para atender uma 
demanda total de 4 megawatts de potência. Por conta da entrega 
da quarta torre a usina está sendo ampliada para dobrar sua 
capacidade de fornecimento de energia
Obras da Torre A 
Construção
Referências Bibliográficas 
PINI WEB - Complexo comercial em São Paulo consegue autossuficiência com sistema de 
cogeração de energia. Disponível em: 
http://www.piniweb.com.br/construcao/tecnologia-materiais/complexo-comercial-em-sao- 
paulo-consegue-autossuficiencia-com-sistema-de-224943-1.asp. Acesso 16 ago 2012 
ARCO WEB – Edifícios de escritório Rochaverá, São Paulo. Disponível em: 
http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/aflalo-amp-gasperini-arquitetos-edificios-de-02- 
07-2009.html. Acesso 16 ago 2012 
SKYSCRAPERCITY - (SP) São Paulo, Rochaverá Corporate Towers, Marginal Pinheiros. 
Disponível em: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1252009. Acesso 16 
ago 2012 
ECOD - Telhado Verde é um dos itens que mais contribuem para a certificação Leed. 
Disponível em: 
http://canais.ecodesenvolvimento.org/conteudo/posts/2011/marco/parceria-busca-popularizar- 
os-telhados-verdes-no?canal=corredores-verdes-reduzem-mais-a-poluicao-do- 
que. Acesso 16 ago 2012 
PURARQUITETURA – Rochaverá Coporate Towers. Disponível em: 
http://www.purarquitetura.arq.br/projeto.php?id=4. Acesso 17 ago 2012

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ESTUDO DE CASO ROCHAVERÁ

  • 1. ESTUDO DE CASO EDIFÍCIO ROCHAVERÁ Corporate Towers ARQUITETURA E URBANISMO - UNIP DISCENTES: Amanda Minari Fábio Oliveira Gustavo Ferrari Isadora Buchala Luis Vinicius Dian Mariana Chapadeiro SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, 2012
  • 2. FICHA TÉCNICA Período da Obra: 2002 - 2012 Situação: Em Execução Área Construída: 224.600 m² Cliente: Autonomy Investimentos Realização: Aflalo & Gasperini Arquitetos. Pamela Burton & Company - Arquitetura e Paisagismo. Construtora: Tishman Speyer Método Projeto: Julio Kassoy e Mário Franco Localização: Av. das Nações Unidas,14195 – St. Amaro, São Paulo/SP
  • 4. Estudo de Caso Empreendimento da categoria Triple A; Empreendimento da categoria Triple A; Formado por quatro torres com mais de 120 mil m² de área útil de escritórios; Formado por quatro torres com mais de 120 mil m² de área útil de escritórios; Possui praça de caráter semipúblico; Possui praça de caráter semipúblico; Atende a requisitos de sustentabilidade que lhe garantiram uma das primeiras certificações Leed do Brasil; Atende a requisitos de sustentabilidade que lhe garantiram uma das primeiras certificações Leed do Brasil; Quatro premissas: redução do consumo de energia e dos custos operacionais e de manutenção; diminuição do uso de recursos ambientais não renováveis; melhoria da qualidade interna do ar; e ganhos de qualidade de vida e da saúde dos usuários; Quatro premissas: redução do consumo de energia e dos custos operacionais e de manutenção; diminuição do uso de recursos ambientais não renováveis; melhoria da qualidade interna do ar; e ganhos de qualidade de vida e da saúde dos usuários; Sistema próprio de cogeração de energia elétrica, capaz de atender a 100% da carga de todo o complexo. Sistema próprio de cogeração de energia elétrica, capaz de atender a 100% da carga de todo o complexo.
  • 5. Certificações  Leadership in Energy and Environmental Design (Leed) categoria Gold, do United States Green Building (USGB);  Prêmio Asbea na categoria edifícios de serviços;  Prix d’Excellence como projeto sustentável, concedido pela Federação Internacional da Profissões Imobiliárias (Fiabci).
  • 6. Estudos para Implantação Sequência de estudos realizados até a configuração final adotada no Rochaverá
  • 11. TORRES  Construídas em 3 fases: 1ª) Torres A e B, praça de acesso e central; 2ª) Torre D e demais subsolos; 3ª) Torre C , edifício-garagem e grande praça entre as unidades A e D;  As torres A e B, possuem basicamente o mesmo projeto, com 16 pavimentos-tipo, fachas inclinadas e lajes maiores nos andares superiores. A principal diferença entre elas está nas plantas, que são espelhadas;  A torre D é a menor de todas com apenas 7 pavimentos-tipo;  A torre C é a maior com 30 pavimentos-tipo.
  • 23. Fachada Torre A e B As duas primeiras torres exibem fachadas que conjugam habilmente simplicidade e impacto visual, características que intencionalmente evitam a obsolescência precoce e dão maior longevidade ao empreendimento. Os planos inclinados das fachadas criam ilusão de ótica e se confundem com a perspectiva, de modo que não podem ser percebidos sem o auxílio de um referencial pelos observadores que estão posicionados frontalmente e muito próximos dos prédios.
  • 24. Iluminação O projeto de luminotécnica ficou a cargo de Gunter Parschalk, que já assinava a iluminação dos lobbies: À noite, a praça ganha iluminação suave, pois conta com a intensa luz branca dos lobbies. Nas cascatas, as luzes são azuis.
  • 25. Telhado Verde Outro ponto que contribuiu para a conquista da certificação Leed é o telhado verde, pois ajuda a melhorar a qualidade do ar da cidade, captura dióxido de carbono (CO2) da atmosfera, aprimora a climatização do prédio, a drenagem de águas de chuvas e a biodiversidade urbana.
  • 26. Jardim A paisagista norte-americana Pamela Burton enviou os croquis, A paisagista norte-americana Pamela Burton enviou os croquis, indicando as passagens e os desníveis, com uma vegetação típica dos Estados Unidos. As plantas nativas brasileiras foram escolhidas pelo paisagista Sergio Santana, que “tropicalizou” o jardim, mas mantendo os efeitos da proposta original. indicando as passagens e os desníveis, com uma vegetação típica dos Estados Unidos. As plantas nativas brasileiras foram escolhidas pelo paisagista Sergio Santana, que “tropicalizou” o jardim, mas mantendo os efeitos da proposta original.
  • 27. Sustentabilidade Interface dos múltiplos projetos complementares de instalação de sistemas de reúso e captação de água, teto verde, cobertura branca reflexiva (para a não-absorção dos raios solares) e do estacionamento, que incluiu um bicicletário com vestiário. Interface dos múltiplos projetos complementares de instalação de sistemas de reúso e captação de água, teto verde, cobertura branca reflexiva (para a não-absorção dos raios solares) e do estacionamento, que incluiu um bicicletário com vestiário. a construção da fachada translúcida, feita com placas especiais de vidro de alta eficiência energética. Elas cobrem 41% da fachada, fazendo uma barreira ao calor, o que exige menos do sistema de ar condicionado e, em consequência, reduz o consumo de energia elétrica. O destaque ficou para a construção da fachada translúcida, feita com placas especiais de vidro de alta eficiência energética. Elas cobrem 41% da fachada, fazendo uma barreira ao calor, o que exige menos do sistema de ar condicionado e, em consequência, reduz o consumo de energia elétrica.
  • 28. Autossuficiência com Sistema de Cogeração de Energia O sistema, que demandou investimento inicial próximo a R$ 28 milhões, foi concebido para atender às quatro torres do complexo. A tecnologia permite o atendimento de 100% da demanda interna, alimentando sistemas de climatização e energia de forma ininterrupta. O sistema funciona diariamente, inclusive nos horários de pico, momento em que o consumo de energia chega a até seis vezes mais. Além do retorno econômico, o abastecimento de cogeração de energia a gás proporciona confiabilidade uma vez que, nesses horários, parte das concessionárias de energia elétrica está com o sistema de distribuição congestionado. No processo de cogeração, é possível obter aproveitamento de até 85% do gás empregado no processo, enquanto que em uma termoelétrica, a eficiência gira em torno de 45%, segundo os entrevistados.
  • 29. O sistema de cogeração é responsável por atender toda a capacidade do complexo em refrigeração e climatização. A mesma água utilizada para resfriar o gás serve para abastecer as edificações Sistema
  • 30. Sistema Todo o sistema tem capacidade para atender uma demanda total de 4 megawatts de potência. Por conta da entrega da quarta torre a usina está sendo ampliada para dobrar sua capacidade de fornecimento de energia
  • 31. Obras da Torre A Construção
  • 32. Referências Bibliográficas PINI WEB - Complexo comercial em São Paulo consegue autossuficiência com sistema de cogeração de energia. Disponível em: http://www.piniweb.com.br/construcao/tecnologia-materiais/complexo-comercial-em-sao- paulo-consegue-autossuficiencia-com-sistema-de-224943-1.asp. Acesso 16 ago 2012 ARCO WEB – Edifícios de escritório Rochaverá, São Paulo. Disponível em: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/aflalo-amp-gasperini-arquitetos-edificios-de-02- 07-2009.html. Acesso 16 ago 2012 SKYSCRAPERCITY - (SP) São Paulo, Rochaverá Corporate Towers, Marginal Pinheiros. Disponível em: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1252009. Acesso 16 ago 2012 ECOD - Telhado Verde é um dos itens que mais contribuem para a certificação Leed. Disponível em: http://canais.ecodesenvolvimento.org/conteudo/posts/2011/marco/parceria-busca-popularizar- os-telhados-verdes-no?canal=corredores-verdes-reduzem-mais-a-poluicao-do- que. Acesso 16 ago 2012 PURARQUITETURA – Rochaverá Coporate Towers. Disponível em: http://www.purarquitetura.arq.br/projeto.php?id=4. Acesso 17 ago 2012