- O documento discute o processo de modificação do significado da sigla MPB ao longo do tempo, desde sua origem como música politicamente engajada até sua atual aceitação de influências estrangeiras.
- Aborda a relação da MPB com a indústria cultural, desde uma postura inicial de aversão até um casamento conturbado, e sua despolitização gradual.
- Também analisa a percepção do público sobre o que define a MPB, se existe uma "Nova MPB", e a influência de figuras com autoridade no meio musical.
Seminário sobre a historia da música brasileiraJaiza Nobre
O trabalho com a música popular brasileira permitirá à turma reconhecer que a produção cultural tem relação com o contexto histórico de um grupo. Para isso, a turma fará pesquisas com diferentes focos dentro do tema Música Popular Brasileira. A busca de informações, as discussões e a socialização das pesquisas serão momentos importantes para a reflexão sobre o contexto sócio-cultural em que estamos inseridos.
Seminário sobre a historia da música brasileiraJaiza Nobre
O trabalho com a música popular brasileira permitirá à turma reconhecer que a produção cultural tem relação com o contexto histórico de um grupo. Para isso, a turma fará pesquisas com diferentes focos dentro do tema Música Popular Brasileira. A busca de informações, as discussões e a socialização das pesquisas serão momentos importantes para a reflexão sobre o contexto sócio-cultural em que estamos inseridos.
Movimento muito importante para a cultura brasileira que nasceu no período da ditadura militar, mas não foi um momento político, teve inicio no final da década de 1950 e inicio de 1960 com a ajuda dos meios de comunicação que estava se popularizando na época, tendo como principal influenciador o rock americano, que inspirou a crianção de um programa de Tv Jovem Guarda, que foi apresentado por três grandes artistas, ícones da época: Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderleia, que conquistou jovens e foi ganhando espaço no sociedade se tornando o sucesso avassalador dos anos 60, que até os dias de hoje possuem muitos artistas e musicas que estão guardadas na memoria e no coração de todo Brasil.
Aula interativa sobre som, música e ruído, produzida por Renan Moutinho e Marcos Feitosa, alunos de música da UNIRIO, como trabalho final para a matéria DIDÁTICA, professora Rachel Colacique.
O movimento Rap difunde, atualmente, um processo amplo de significação e ressignificação
cultural. Inserido num contexto das grandes cidades, o Rap se propagou aliado a ferramentas
tipicamente dos meios de comunicação de massa. Este trabalho tem o intuito de analisar o
processo de apropriação do movimento cultural tipicamente periférico, foi realizado pelos meios
de comunicação de massa. Através de análise de determinados marcos midiáticos que deram
visibilidade ao movimento e como foi interpretado pela sociedade de forma geral. A partir desse
objetivo, faz-se necessário analisar o processo histórico do Rap, bem como sua relação complexa
com os meios de comunicação de massa. Assim iremospesquisar através do grupo focal, como
os apreciadores avaliam essa visibilidade midiáticae quais os reflexos no Rap e em suas vidas de
uma maneira geral, e o que possibilitou essa visibilidade midiática.
Aula sobre Tropicalismo, voltada para o 3º ano do Ensino Médio. Nela faz-se uma ponte entre a Antropofagia Oswasldiana, passando pela Concretismo, Bossa Nova, Tropicalismo até chegar a Arnaldo Antunes e Chico Scince.
Metal além da capital: música pesada no Interior de Pernambucowilfredgadelha
Relatório da pesquisa "Metal além da capital: música pesada no Interior de Pernambuco", viabilizado por Funcultura/Fundarpe. Um pequeno relato do que aconteceu/acontece nas "brenhas" pernambucanas. Servirá como base também para o livro que vamos escrever. Obrigado a todos os que colaboraram. E segunda-feira, fiquem atentos, que postaremos os vídeos que fizemos a respeito do assunto. Valeu!
Por ser uma aula mais conceitual, sugiro trabalhar com 9o e o Ensino Médio. Dá para trabalhar uma infinidades de coisas mediante pesquisa do próprio professor e ainda penetrar nos códigos cotidianos dos alunos sempre reconhecendo que se trata de uma troca já que os alunos tem mais a oferecer e
nós docentes, mediar este campo agregando o conceito de memória e corpo. no final pode gerar um debate interessante mediante pesquisa prévia dos alunos estabelecidas pelo professor.
Uma breve apresentação com a descrição do que era a música portuguesa. Esta apresentação serviu de apoio a um trablho escrito que descrevia as fases da música portuguesa e a sua evolução desde a música popular até ao poprock, durante o século XX em Portugal.
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livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisValéria Shoujofan
Aula voltada para alunos do Ensino Médio focando nos processos de Independência da América Latina a partir dos antecedentes até a consolidação dos Estados Nacionais.
1. FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS
CENTRO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO DE
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DO BRASIL - CPDOC
ESTUDANDO A MPB
Reflexões sobre a MPB, Nova MPB e o
que o público entende por isso
Autor: RAFAEL MACHADO SALDANHA
Orientador: Fernando Lattman-Weltman
Rio de Janeiro, 2008
3. OBJETIVO
• Estudar o processo de modificação do
significado da sigla MPB, bem como o
processo de institucionalização desta dentro
do campo musical brasileiro.
• Descobrir pistas do que define esse estilo
musical que hoje conhecemos como MPB.
4. SUMÁRIO
• Primeiro capítulo:
– busca pistas na história, na evolução dos usos da
sigla através dos tempos.
• Segundo Capítulo:
– procura entender a MPB através da Nova MPB:
procurando o que as diferencia, tenta-se chegar àquilo
que as define.
• Terceiro capítulo:
– busca ouvir também alguns indivíduos que estão
na outra ponta do processo, pessoas que
consomem o produto final da MPB.
6. 1- A busca de uma brasilidade na música: de
uma manifestação tipicamente branca europeizada, ao
longo das décadas, acompanhando a construção da
própria identidade nacional, a música brasileira
incorpora elementos da tradição, do folclore e do
cotidiano, assumindo uma roupagem abrasileirada, ainda
que com a contribuição de gêneros internacionais,
fomentado pela indústria cultural e numa perspectiva
elitista e artificial de brasilidade, cujo marco inicial de
emancipação é o Modernismo e sua evolução ímpar no
• Imprecisão do conceito no qual a tradição surge como
território brasileiro, de “identidade nacional”
• Busca por uma identidade
elemento transgressor. nacional
• O índio como símbolo da nacionalidade
• O negro como símbolo da nacionalidade
• Identidade nacional elitista
• Lampejos de nacionalismo em uma música colonizada
• Ascensão de uma música genuinamente brasileira
• O papel da indústria cultural na configuração de um nacionalismo
musical
• MPB como símbolo de nacionalidade
7. • Construção artificial da brasilidade
• A Bossa Nova como veículo de idéias nacionalistas
• O movimento nacionalista da Bossa Nova na direção da MPB
• O Tropicalismo na contramão do ultra-nacionalismo bossanovista
• Redemocratização do país
• Legitimação popular de uma estética musical elitista
• Invenção elitista da música tradicional e da cultura popular
• Aspecto elitista da MPB herdado da Bossa Nova
• A MPB como representante de uma classe média e de uma elite
intelectual
• O modernismo como marco da emancipação musical brasileira
• A MPB surge como fruto da transição entre Modernidade e Pós-
Modernidade
• A Modernidade brasileira incorporou a tradição
• A tradição brasileira surge como um elemento de transgressão ao
colonialismo
8. 2- A geração dos pioneiros: a primeira geração
se constituiu no eixo RJ-SP; a segunda contou com
representantes nordestinos; e a terceira adentrou o
reduto universitário como seu público, dentre eles havia
um grupo marginal bem avaliado, mas pouco comercial,
todos eles porta-vozes da inovação musical, sendo a
segunda geração mais duramente criticada por pouca
originalidade
• As 3 primeiras gerações de emepebistas
• Os marginais da MPB e a rejeição popular
9. 3- Sentidos atribuídos à sigla MPB: os sentidos
variam de uma polissemia estética apenas ideologicamente
delimitada até a reivindicação de um sentido próprio como
gênero musical que incorpora elementos estéticos de
outros estilos, sendo aí compreendida como sinônimo de boa
música
• Sentido amplo de MPB
• Sentido ideológico de MPB
• Sentido elitista de MPB
• Polissemia do conceito de MPB
• Sentido restrito de MPB
• Sentido ideológico da MPB
• A polissemia estética da MPB
• A ampliação do conceito de MPB pelo Tropicalismo
• A Tropicália como reformadora da MPB
10. • Sentido amplo de MPB
• A reforma tropicalista da MPB se deu de forma diferente pelo Brasil
• Nova ampliação do conceito de MPB, que incorpora o BRock
• Representantes da MPB se rendem aos encantos do Rock
• Rockeiros assumem uma identidade emepebista
• A MPB se distancia do Rock
• O conceito de MPB sofre uma retração de suas fronteiras
• A MPB reivindica um sentido próprio e incorpora elementos de
outros estilos em novas leituras
• MPB como sinônimo de refinamento e maturidade
• A novidade da Bossa Nova na direção do experimentalismo
emepebista
• O acolhimento popular do Tropicalismo como MPB
• A MPB se consolida como sinônimo de ‘boa música’, mas perde
mercado
11. 4- O romance proibido da MPB com a
indústria cultural: a relação evolui de uma
arrogante aversão, politicamente orientada, até um
casamento conturbado, quando ela se rende aos encantos
da cultura pop e se consolida como sinônimo de boa música
com pretensa autonomia criativa
• Industrialização da MPB
• A consolidação do compromisso entre MPB e indústria
fonográfica
• A MPB se rende ao mercado e à cultura pop
• A repressão militar recrudesce, o mercado se encolhe e a MPB
se ressente
• A MPB recupera mercado
• A MPB assume definitivamente seu romance com a indústria
fonográfica e a cultura pop
• Pretensa autonomia em relação ao mercado, possibilitada
pelas facilidades tecnológicas
12. 5- A despolitização gradual da música:
surgido dentro de um movimento de politização da Bossa
Nova como uma manifestação cultural politicamente
engajada, a MPB se opõe ao Rock e à Jovem Guarda, mas aos
poucos perde seu engajamento, fenômeno que se inicia com a
Tropicália e estaciona na ‘Nova’-MPB na déc de 90.
• A MPB afrouxa seu engajamento político e assume uma identidade
mais camp
• Atitudes adesistas de representantes da MPB
• A redução do engajamento político da MPB
• Os ataques da esquerda a uma MPB insípida
• A música como veículo e aparelho ideológico do Estado
• A Jovem Guarda como sinônimo de música alienada
• O pop, o kitsch e o camp tropicalista versus o engajamento político
e o paroditismo da MPB
• O descompromisso político tropicalista
• A MPB surge como contraponto à Jovem Guarda
• O engajamento político da Bossa Nova
• A MPB como música politicamente engajada
13. 6- Colonização à americana: liberta do
colonialismo europeu e do ultranacionalismo dos
idos iniciais de seu surgimento, principalmente
com a Tropicália, a MPB se abre para o exterior
e se rende aos encantos da música norte
americana.
• A internacionalização da música brasileira
• EUA: um novo modelo de colonialismo cultural
• A influência norte americana na MPB
• Internacionalização da Bossa Nova
14. 7- A nova cara da juventude brasileira: o
Rock poesia ganha espaço e recebe apoio da MPB. Ao final
da década de 80 ambos cedem para estilos musicais mais
dançantes, quando surge uma nova geração de
emepebistas menos comprometidos com ideologias políticas
• BRock como novo símbolo da juventude
• O BRock perde espaço para a Lambada, o Sertanejo, o Pagode
e o Axé
• Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown inauguram
uma nova fase
15. 8- A quarta geração de emepebistas: uma
suposta ruptura estética entre o novo e velho apenas
estabelece uma releitura de seus precursores se
caracterizando pelo descomprometimento político,
predomino feminino e um flerte com o ambiente
universitário sem grandes novidades
• A oposição ideológica entre ‘nova’ e ‘velha’ MPB
• Possibilidades de uma Nova MPB
• Ausência de ruptura legítima entre Nova e Velha MPB
• Completa frouxidão do engajamento político
• O flerte entre a MPB e o ambiente universitário
• A presença feminina
• Predomínio feminino como intérpretes de precursoras
• Pequena originalidade musical
17. • Abordagem qualitativa
• Aplicação do conceito de grupo focal em ambiente virtual
• Perfil dos respondentes:
– Faixa etária: 15-45 anos
– Escolaridade: Ensino Médio – Pós-Graduação
– Região geográfica: Sudeste, Nordeste, Sul e exterior
• Foi criado o “Grupo de Pesquisa - MPB” no Orkut,
restrito a inscritos (máx. 25)=>Laços fracos
• A apresentação dos resultados será ilustrada com os
comentários mais significativos e repetitivos.
18. • Convite realizado nas principais comunidades que discutem
MPB no Orkut (a maior delas, chamada “MPB – Música
Brasileira” conta com mais de 350.000 membros)
• Também foram enviados convites às comunidades de ódio
à MPB
• Dos 25 membros ativos da “Grupo de Pesquisa - MPB”,
20 responderam todas as enquetes.
• As respostas foram armazenadas, codificadas e categorizadas,
conforme a Análise de Conteúdo proposta por Bardin
• Foram seis discussões propostas ao longo de dois meses sobre
as seguintes questões:
19. Primeiro debate: qual o conceito de MPB?
• O que vocês acham? Concordam com alguma
destas alternativas? Se concorda, justifique. Se
não, como você definiria a MPB?
• Opção 1) Todo tipo de música popular que seja feita no
Brasil. Ou seja, ritmos e gêneros tradicionais como samba,
baião e choro e outros mais atuais e “globalizados”,
como rock, o funk e o sertanejo.
• Opção 2) Somente música de boa qualidade.
• Opção 3) Somente música ligada às tradições culturais
do Brasil, independente da qualidade.
• Opção 4) Uma sigla discriminatória que coloca em “guetos
do mau gosto” artistas com tendências mais “populares”
20. Segundo debate: como é a relação da MPB com
a mídia?
• Onde vocês procuram informações sobre a
MPB? A grande imprensa dá cobertura
adequada à MPB? O que vocês acham das
rádios especializadas nela? Quando ela é tema
dos cadernos culturais dos jornais ou das
revistas, o que vocês acham do tratamento a
ela dispensado?
21. Terceiro debate: MPB define música de boa
qualidade?
• Você acredita que ser classificado como MPB
faz um artista ser mais "respeitado"?
– Por exemplo: Concordando ou não com a
classificação, a banda carioca Los Hermanos
mudou de status depois que a grande
imprensa e boa parcela do público começou a
considerá-los um grupo de MPB ao invés de uma
banda de Rock?
22. Quarto debate: existe uma “Nova-MPB”?
• A partir do final dos anos 90, começa a se falar de uma
"Nova MPB", não como uma nova onda da MPB, mas
como algo isolado... surgem no cenário musical
nomes nunca ouvidos antes. Na nova MPB o som
não se restringe mais a apenas um toque do violão...
o processo de composição ora adotado incorpora
novas informações de forma rápida, ágil, numa
mistura de veículos, tendências, cores e sons. O que
definiria essa "Nova MPB"? Quais seriam as
principais diferenças (estéticas, temáticas, etc) dessa
em relação a MPB tradicional? Quais artistas fariam
parte dessa "Nova MPB"?
23. Quinto debate: existe apadrinhamento na MPB?
• Em muitas áreas de atuação, algumas figuras
atingem um tamanho grau de influência (ou
legitimidade) que uma palavra deles pode
servir para transferir um pouco dessa
legitimidade para o referido... Isso também
acontece na música brasileira e, sendo mais
específico, na MPB? Quem seriam essas figuras
com autoridade suficiente para abrirem a boca e
elevar ou acabar com um artista?...Não quis dizer
que seriam pessoas que influenciam vocês, e sim
figuras que influenciam o mercado em geral, o
público em geral.
24. Sexto debate: como é a relação entre música
brasileira e música estrangeira?
• O que vocês acham da influência estrangeira
sobre a música brasileira? É necessário tomar
alguma medida protecionista sobre ela? As
rádios tocam músicas estrangeiras demais? A
exposição a estes ritmos deturpa ou deforma
de alguma forma a música brasileira?
26. • Podemos então concluir que, na opinião da maioria, a
MPB deveria ser compreendida como o somatório de
todas as expressões musicais produzidas no Brasil por
brasileiros, mas que, no entanto, a sigla cada vez mais
é usada para designar um gênero específico de “boa”
música, havendo uma postura desconfiada quanto à
atuação da mídia:
– “Para mim MPB é a música que nosso povo cria. Quer
eu goste dela ou não. Se é influenciada pela tradição
ou pela tradução de influencias globalizadas tanto faz.
Quanto a isso, devo lembrar que os únicos que podem
dizer que fazem música brasileira "pura" são nossos
indígenas e faz muito que eles sumiram de nossas paradas
de sucesso...”
28. • Ao longo de sua história, MPB significou várias coisas
diferentes. Serviu para nomear a música engajada do
início dos anos 60, aceitou os experimentalismos do
tropicalismo, herdando seus artistas após o fim do
movimento. Se ampliou indefinidamente para aceitar
os roqueiros-poetas dos anos 80 até ser tomado
cada vez mais como um estilo musical definido,
que herda a brasilidade das tradições musicais
antigas, a sofisticação da Bossa Nova e o flerte
com o popular e com o pop principiado no
tropicalismo, ampliado nos anos 80 e retraído após os
anos 90, em um clima de elitismo e superioridade
• Dilema Tostines
30. • Não houve descrição do processo de categorização dos
resultados, apenas menção ao que foi feito, apresentação
de conclusões daí decorrentes e ilustração com falas
pertinentes e recorrentes nos debates.
• Não foi apresentado um quadro-síntese das categorias.
• A estrutura formal de um trabalho científico não foi
adotada:
– Elementos da metodologia foram apresentados numa mescla
com o que seria “Resultado”.
– O que seria “Conclusão” apareceu como “Resultado”
– A “Discussão” apareceu apenas ao final sem o devido
tratamento (“O fim?”)
31. Problematização
(BERNARDES, Antonio. QUANTO ÀS CATEGORIAS E AOS CONCEITOS. Revista Formação Online, n.
18, volume 2, p. 39-62 , jan./jun., 2011)
• “...Tanto para perspectiva oniposicional como para perspectiva
posicional as categorias indicam as essências, o ser do fenômeno, e,
os conceitos indicam as existências, o estar dos fenômenos. Elas são
definidas tendo em vista o método e a doutrina utilizada para
o desenvolvimento da pesquisa, assim como, principalmente, a
perspectiva de mundo desenvolvida, que é uma forte indicação
da postura do pesquisador, como ser-no-mundo...É nesse
entrevero que as categorias e os conceitos ganham relevância, pois
possuem um valor histórico como instrumentais teóricos para o
entendimento da realidade, mas, quando isolados do seu corpo
teórico podem perder todo o seu sentido...”
– Assim, seria a utilização dos juízes um meio verdadeiramente seguro
para se garantir a inequivocidade das categorias ou seria mera
estratégia para se reduzirem as chances de uma variabilidade
interpretativa, legitimando uma certa forma de se analisar
determinado conteúdo?