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O Livro dos EspO Livro dos Espííritosritos
nono
contexto do scontexto do sééculo XIXculo XIX
AlvaroAlvaro ChrispinoChrispino
20082008
ObjetivosObjetivos
• Apresentar aos espíritas o meio científico,
tecnológico e cultural em que vivia Allan
Kardec.
• Apresentar a qualidade dos interlocutores
da ciência, tecnologia e cultura que
conviviam com Allan Kardec.
• Apresentar a opinião de pesquisadores
contemporâneos sobre a importância da
figura e da atuação pessoal de Allan
Kardec no sucesso do Espiritismo.
A visão dosA visão dos
EspEspííritosritos
... pairava na psicosfera cultural da França e do mundo,
algo de extraordinário que deveria acontecer para
alterar completamente e por definitivo a conduta
religiosa que se debatia nos estertores da obstinação
medieval, sobrevivente a todos os avançados passos
do conhecimento existente. Eram os prenúncios da
chegada do Espiritismo, cujos missionários
responsáveis pelo ministério já se encontravam
reencarnados uns, enquanto os outros preparavam a
instalação da Nova Era.
Vianna de Carvalho
Em Homenagem a Kardec
In Reconhecimento a Allan Kardec
O perO perííodo visto pelos historiadores daodo visto pelos historiadores da
CiênciaCiência
Quando enviou a Napoleão Bonaparte uma cópia do seu
trabalho “A Mecânica Celeste”, o matemático Laplace foi
questionado pelo imperador sobre como organizava uma
teoria a respeito do assunto sem citar Deus. Laplace
respondeu: “Não necessito dessa hipótese”. Com tal
resposta, ele rompia com outros cientistas que defendiam a
ligação do Cosmo com a figura de Deus, tal como Galileu e
Newton
Esse rompimento com a história da ciência satisfazia, no século
XVIII, os princípios da Revolução Francesa e a ciência que
dela derivou, que bania a Deus e a Igreja, bem ao gosto de
Bernard de Fontenelle (1657-1757). Sobre ele, escreve
Kneller: “o seu papel foi herdado por Voltaire, que rotulouo seu papel foi herdado por Voltaire, que rotulou
a religião cristã de ilusão e afirmou que o caminho para aa religião cristã de ilusão e afirmou que o caminho para a
verdade era atravverdade era atravéés da Ciência. Assim, com oss da Ciência. Assim, com os
Enciclopedistas, o mundo passou a ser visto como umaEnciclopedistas, o mundo passou a ser visto como uma
mmááquina funcionando de acordo com leis permanentesquina funcionando de acordo com leis permanentes
que não necessitam de intervenque não necessitam de intervençção divinão divina”.
Kneller, George F.
A Ciência como atividade humana, 1980.
AcontecimentosAcontecimentos
gerais (I)gerais (I)
• A França, no século XIX, foi
marcada pela coroação de
Napoleão Bonaparte no início
do século e, na sua segunda
metade, pelo surgimento de
Luis Bonaparte como
imperador da França.
• Neste mesmo século
enfrentou duas revoluções
(1830 e 1848) e viu o
surgimento da Terceira
República (1875).
• Nos Estados Unidos da América,
surgem a figura de Lincoln e a
conhecida guerra civil americana. Na
América do sul, a figura de Simon
Bolívar – que viveu algum tempo em
Paris – alimenta os processo de
independência das colônias
espanholas.
• No Brasil, temos a figura de Dom Pedro
I e vivemos, neste século, a
Independência do Brasil, a libertação
dos escravos e a Proclamação da
República.
Acontecimentos gerais (II)Acontecimentos gerais (II)
•Em 1845, Karl Marx é expulso da
França, radicando-se em Bruxelas e
participando de movimentos
clandestinos de operários e exilados.
No ano da revolução em França
(1848), ele e Engels publicaram O
Manifesto Comunista, que esboçava a
teoria marxista. Em 1867, Marx
publicou o primeiro volume da sua
obra mais conhecida, O Capital.
Ciências sociais e Filosofia (I)Ciências sociais e Filosofia (I)
• Em 1857, morre Augusto
Comte, figura maior do
Positivismo, que defendia que
o fato é divino, denotando uma
função eminentemente
descritiva dos fenômenos, e
contrapondo-se à doutrina do
idealismo, que buscava uma
explicação, uma unificação da
experiência mediante a razão.
Ciências sociais e Filosofia (II)Ciências sociais e Filosofia (II)
Ciências sociais e Filosofia (III)Ciências sociais e Filosofia (III)
• Além destes conhecidos
nomes das ciências sociais e
da filosofia, são deste século
Schopenhauer, Hegel,
Lamennais e Lacordaire, estes
dois últimos participando, com
mensagens, de O Evangelho
Segundo o Espiritismo.
Tecnologia (I)Tecnologia (I)
Dentre os acontecimentos no
campo da tecnologia que
marcaram aquele século,
podemos enumerar:
• a invenção da dinamite por
Alfred Nobel
• a invenção do telégrafo por
Morse
o navio a vapor de Fulton
a primeira locomotiva sobre trilhos
a introdução da aspirina
Tecnologia (II)Tecnologia (II)
• o cinema dos irmãos
Lumière
• as primeiras
perfurações de petróleo
nos EUA
Tecnologia (III)Tecnologia (III)
... a invenção da fotografia, a fabricação
industrial do sabão, a vulcanização da
borracha, o cimento armado, a primeira
ligação ferroviária francesa, o carburador
e o motor a diesel, o primeiro cabo
telegráfico submarino, o motor elétrico, o
telefone, o microfone e outros aparatos
tecnológicos e técnicas que mudaram o
rumo da sociedade e do consumo.
Tecnologia (IV)Tecnologia (IV)
Ciências Naturais (I)Ciências Naturais (I)
• Louis Pasteur, em 1847,
completa seus estudos de
doutorado na Escola de
Física e Química em Paris e,
posteriormente, anuncia
suas primeiras descobertas
sobre assimetria dos
cristais, iniciando os estudos
sobre a fermentação láctea
e o processo que seria
conhecido como
pasteurização.
• No ano de 1859,
Charles Darwin publica
o livro A Origem das
Espécies, que gerou
debates e muita
controvérsia à época,
enfrentando até hoje
resistência de
segmentos religiosos.
Ciências Naturais (II)Ciências Naturais (II)
• A história contempla Darwin
mas Alfred Russel Wallace,
naturalista conhecido, era
também defensor da idéia e
chegou a publicar essas
idéias.
• É também descoberto o
pitecantropo, em Java,
trazendo ares de
confirmação ao elo de
ligação proposto na evolução
Ciências Naturais (III)Ciências Naturais (III)
• Mendeleiev e Meyer iniciam
a sistematização da Tabela
Periódica dos elementos
químicos.
• Michael Faraday descobre
os fundamentos da indução
eletromagnética para, logo
a seguir, apresentar ao
mundo as leis da eletrólise.
Ciências Naturais (IV)Ciências Naturais (IV)
Ciências Naturais (II)Ciências Naturais (II)
• Gustav Kirchoff apresenta suas análises sobre a
constituição química do Sol.
• Antoine Becquerel descobre a célula fotovoltaica.
• Carnot lança as bases da importante teoria da
termodinâmica.
• James C. Maxwell expõe a teoria eletromagnética
da luz e reúne as leis do eletromagnetismo nas
conhecidas equações de Maxwell.
• São contemporâneas as pesquisas como as
desenvolvidas por Ohm, Plücker, Geissler, Henry,
Oensted, Lorentz, Milikan, Ampère, Planck, Joule,
Hess, Bunsen, Angstron, Canizzaro, Dalton,
Proust Gay-Lussac, Kelvin, Crookes e
Flammarion.
Literatura (I)Literatura (I)
• Julio Verne, radicado em
Paris, apresenta ao público,
em 1862, a obra Cinco
Semanas em um Balão, que
se tornou um sucesso na
França e, depois, no mundo.
Após, vieram, principalmente,
Viagem ao centro da Terra, Da
Terra a Lua, A volta ao mundo
em oitenta dias, Vinte mil
léguas submarinas e Paris no
Século XX (uma obra de visão
prospectiva cujo manuscrito foi
descoberto em 1989).
Literatura (II)Literatura (II)
Victor Hugo
Alexandre Dumas
Leon Tolstoi
Honore de
Balzac
Goethe
Literatura (III)Literatura (III)
Castro Alves
José de Alencar Machado de Assis
Eça de Queiroz
Franz Kafka
Dostoievski
Artes (I)Artes (I)
• O compositor francês,
Georges Bizet, autor da
ópera Carmem, nasceu em
Paris em 1838. Após obter a
primeira colocação em piano
e órgão e ganhar o prêmio
Offenbach com uma ópera
(1857), recebeu, neste
mesmo ano, o grande prêmio
de Roma pela cantata Clovis
e Clotilde.
São contemporâneos:
• Wagner
• Beethoven
• Rossini
• Delacroix
• Renoir
• Cézanne
• Goya
• Manet
• Debret, dentre outros.
Artes (II)Artes (II)
Van Gogh
Chopin
Coubert
A ciência e a importância de DeusA ciência e a importância de Deus
“a maioria dos membros da Royal Society [de Londres]
eram profundamente religiosos e acreditavam que a
ciência, como a teologia, era um modo de provar a
existência e a generosidade de Deus. Newton, por
exemplo, procurou mostrar que Deus estava "ativo"
no mundo. Sustentou que o universo e seus corpos
constituintes consistiam principalmente em espaço
vazio através dos quais a gravidade e outras forças
atuam instantaneamente. Afirmou que, na ausência
de um veículo material para transportá-las, os efeitos
dessas forças tinham que ser transmitidos por
intermédio do próprio Deus. (...)
“Hoje, a teoria da evolução é aceita pela grande maioria dos
cientistas religiosos e a Religião e a Ciência são consideradas,
em geral, interpretações complementares e não conflitantes da
natureza. A Ciência, nesse ponto de vista, investiga o mundo
físico, enquanto que a Religião imprime um significado à vida do
homem. Na verdade, quando leio História, observo que o
pensamento científico tem sistematicamente muito em comum
com a teologia. As maiores teorias da Ciência foram
cosmológicas – isto é, interessadas na natureza última do
universo como um todo – e alguns dos maiores cientistas em
tempos recentes (como testemunharam Faraday, Maxwell,
Planck e Einstein) foram homens religiosos, na mais ampla
acepção desta palavra.”
Kneller, George F. A Ciência como atividade humana, 1980
A ciência e a importância de Deus (II)A ciência e a importância de Deus (II)
Ainda sobre Deus...Ainda sobre Deus...
• Einstein escreve a Max Born que “a teoria [quântica]
explica muita coisa mas não nos avizinha dos
segredos do Velhote. De qualquer forma, estou
convencido de que Ele não joga dados”. Mais tarde
diria a Niels Bohr: “DeusDeus éé refinado, mas nãorefinado, mas não éé
maliciosomalicioso”.
• Mas a verdadeira síntese entre Ciência e Religião pode
ser obtida pela frase de Max Planck que, além de físico
notável, era companheiro de Einstein na música de
câmara que, ao violino, acompanhava Planck ao piano:
“A Ciência empenha-se em aproximar-se de Deus,
porque ela busca os absolutos por Ele criados”.
• Começamos agora a vislumbrar que Allan Kardec tinha
motivos para marcar o início da seqüência de perguntas
de O Livro dos Espíritos com a celebre pergunta: Que é
Deus? visto que era possuidor do conhecimento da
ciência de seu tempo numa visão ampla, posições
essas que o tempo demonstrou serem acertadas.
O que dizem os pesquisadores deO que dizem os pesquisadores de
hojehoje
• A fim de melhor esclarecer esta posição, gostaríamos de
evocar a opinião de pesquisadores do campo das
ciências sociais que, recentemente, se debruçaram em
estudos sobre o Espiritismo e sobre a maneira como a
Doutrina Espírita se originou e se multiplica,
especialmente no Brasil.
• Dentre os muitos pesquisadores, escolhemos Emerson
Giumbelli, Sandra Stoll e Fábio Luiz da Silva, que, ao
escreverem sobre os temas que os motivam, apresentam
estudos e opiniões sobre Allan Kardec e O Livro dos
Espíritos, cujo recorte nos utilizaremos.
• Além destes, recorreremos aos autores Marion Aubreé e
François Laplantine, cuja obra sempre referida, se dedica
a estudar o surgimento do Espiritismo na França e seu
desdobramento no Brasil.
EricEric HobsbawnHobsbawn
(Paz e Terra, 1982)(Paz e Terra, 1982)
• O conhecido historiador escreverá que é
nesse momento “que a Igreja passa a ser
vista como ameaça ao progresso e os
membros da sociedade procuravam
formas de religiosidade que atendessem
ao afetivo (negligenciado pela ciência) e
ao racional (desprezado pela religião)”
EricEric HobsbawnHobsbawn (Paz e Terra, 1982)(Paz e Terra, 1982)
• Escreve ainda Hobsbawm que “a
impressionante popularidade do
espiritualismo, que teve sua primeira voga na
década de 1850, é talvez provavelmente
devida a essa tendência. Suas afinidades
políticas e ideológicas se faziam com o
progresso, a reforma e a esquerda radical e
não menos com a emancipação feminina,
(...) tinha a vantagem considerável de colocar
a sobrevivência após a morte dentro de um
contexto da ciência experimental, talvez
mesmo (como a nova arte da fotografia
poderia demonstrar) no de uma imagem
objetiva”.
FFáábio Silvabio Silva (EDUEL, 2005)(EDUEL, 2005)
• As chamadas matrizes para o
estabelecimento do Espiritualismo
Moderno, encontram-se no século anterior,
personificadas nas figuras de Emmanuel
Swedenborg e Kaspar Lavater.
• O primeiro, professor de teologia na
Universidade de Uspsala (Suécia), esteve
envolvido em experiências místicas e
recebeu mensagens espirituais
anunciando uma Nova Revelação.
• O segundo, Kaspar Lavater (*) , foi pastor
em Zurique, realizando diversos trabalhos
sobre a condição da alma, inclusive sobre
a possibilidade de comunicação entre
chamados vivos e ditos mortos.
SandraSandra StollStoll (EDUSP, 2003)(EDUSP, 2003)
• O século XIX forneceu a essa sociedade uma forma de
religiosidade que preenchia suas expectativas e que ele
chamou de “Espiritualismo moderno”, que “pretendia
absorver os valores da modernidade, da ciência e da
tradição cristã”. Nessa busca, a sociedade de então
encontrou dois grandes movimento filosóficos de origens
diversas, a Teosofia, de Helena Blavatsky, e o
Espiritismo, codificado por Allan Kardec.
•• O êxito que caracteriza o Espiritismo se deve,O êxito que caracteriza o Espiritismo se deve,
certamente,certamente, àà origem espiritual das informaorigem espiritual das informaçções mas,ões mas,
tambtambéém, ao carm, ao carááter metter metóódico e sistemdico e sistemáático quetico que StollStoll
(2003) atribui(2003) atribui àà aaçção particular de Allan Kardecão particular de Allan Kardec.
Helena Blavatsky
AubreAubreéé ee LaplantineLaplantine (1990)(1990)
• Afirmam os autores “que Allan
Kardec se tornara um best-seller da
França do Segundo Império. Dizem
eles que sua primeira obra, O Livro
dos Espíritos, eclipsou todos os
outros livros que, à época, tratavam
do tema da comunicação entre vivos
e mortos".
• Allan Kardec transformou os
fenômenos surgidos em Nova York
em uma doutrina sistêmica baseada
na reencarnação e no progresso
social ou, melhor dizendo, no
progresso social pela reencarnação.
Em sEm sííntese...ntese...
• Silva (2005) escreve sobre a necessidade de
realização de estudos sobre o Espiritismo e
diz que para “Giumbelli, a literatura
antropológica, sociológica e historiográfica
dedicada ao Espiritismo é insuficiente diante
da importância cultural e sociológica do
fenômeno” e que, para Sandra Stoll, há “uma
lacuna nos estudos sobre religiosidade” em
torno do tema Espiritismo (...), completando
que “o Espiritismo, portanto, ainda é terreno
fértil e quase intocado pelos historiadores”.
AndrAndréé LuizLuiz (FEB, 1965)(FEB, 1965)
Apesar disso, ainda ouvimos de alguns
espíritas a expressão – que se esvazia
frente aos fatos – de que “Kardec está
superado”! Parece que os
pesquisadores atuais não pensam
assim...
A esta convocação a novas pesquisas,
une-se a voz do espírito André Luiz,
nos idos de 1965 quando, na
introdução da obra “Estude e Viva”,
conclama os espíritas a uma grande
tarefa:
“Estamos defrontados no EspiritismoEstamos defrontados no Espiritismo
por uma tarefa urgente:por uma tarefa urgente:
desentranhar o pensamento vivo dedesentranhar o pensamento vivo de
Allan Kardec dos princAllan Kardec dos princíípios que lhepios que lhe
constituem a codificaconstituem a codificaççãoão
doutrindoutrinááriaria...”
Reconhecimento aReconhecimento a
Allan KardecAllan Kardec
Só agora podemos entender melhor as
palavras de Leon Denis, ao dirigir-se
ao Apostolo de Lyon em forma de
agradecimento. Façamos nossas suas
palavras e digamos, em uníssono:
Kardec, ““nnóós, os beneficis, os beneficiááriosrios
dada vossa sabedoria, agradecemos,vossa sabedoria, agradecemos,
emocionados, e pedimosemocionados, e pedimos
humildemente: ore por nhumildemente: ore por nóós,s, vvóós ques que
jjáá estais no reino dos cestais no reino dos cééus!us!””
Página psicografada em francês e de trás para frente (especular) pelo
médium Divaldo P. Franco em Paris, França, por ocasião da
abertura solene do 4º Congresso Espírita Mundial, em 02/10/04.
Bibliografia citadaBibliografia citada
• Aubrée, Marion e Laplantine, François. La table, le Livre et les Esprits.
Éditions Jean-Claude Lattés, 1990.
• Chrispino, Alvaro. O Trabalho de Allan Kardec e o impacto de O Livro
dos Espíritos: o que dizem as pesquisas contemporâneas. Presença
Espírita, março/abril, 2007, p. 46-49.
• Giumbelli, Emerson. O Cuidado dos mortos: uma história da condenação
e legitimação do espiritismo. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1997.
• Hobsbawm, Eric J. A era do capital. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
• Horta, Marcio Rodrigues. O impacto do manuscrito de Wallace de 1858.
http://scientiaestudia.org.br/revista/PDF/01_02_06_Marcio.pdf
• Kneller, George F. A Ciência como atividade humana. Rio de Janeiro:
Zahar; São Paulo: EDUSP, 1980.
• Lantier, Jacques. O Espiritismo. Lisboa: Edições 70, 1980.
• Pugliesse, Adilton e Chrispino, Alvaro (orgs.) Reconhecimento a Allan
Kardec. Salvador: LEAL, 2007.
• Silva, Fábio L. da. Espiritismo: história e poder (1938-1949). Londrina:
Eduel, 2005.
• Stoll, Sandra J. Espiritismo à Brasileira. São Paulo: EDUSP, 2003.
• Xavier, Francisco C. e Vieira, Waldo/ André Luiz. Estude e Viva. Rio de
Janeiro: FEB, 1965, introdução.

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( Espiritismo) # - alvaro chirispino - o livro dos espiritos no contexto do seculo xix

  • 1. O Livro dos EspO Livro dos Espííritosritos nono contexto do scontexto do sééculo XIXculo XIX AlvaroAlvaro ChrispinoChrispino 20082008
  • 2. ObjetivosObjetivos • Apresentar aos espíritas o meio científico, tecnológico e cultural em que vivia Allan Kardec. • Apresentar a qualidade dos interlocutores da ciência, tecnologia e cultura que conviviam com Allan Kardec. • Apresentar a opinião de pesquisadores contemporâneos sobre a importância da figura e da atuação pessoal de Allan Kardec no sucesso do Espiritismo.
  • 3. A visão dosA visão dos EspEspííritosritos ... pairava na psicosfera cultural da França e do mundo, algo de extraordinário que deveria acontecer para alterar completamente e por definitivo a conduta religiosa que se debatia nos estertores da obstinação medieval, sobrevivente a todos os avançados passos do conhecimento existente. Eram os prenúncios da chegada do Espiritismo, cujos missionários responsáveis pelo ministério já se encontravam reencarnados uns, enquanto os outros preparavam a instalação da Nova Era. Vianna de Carvalho Em Homenagem a Kardec In Reconhecimento a Allan Kardec
  • 4. O perO perííodo visto pelos historiadores daodo visto pelos historiadores da CiênciaCiência Quando enviou a Napoleão Bonaparte uma cópia do seu trabalho “A Mecânica Celeste”, o matemático Laplace foi questionado pelo imperador sobre como organizava uma teoria a respeito do assunto sem citar Deus. Laplace respondeu: “Não necessito dessa hipótese”. Com tal resposta, ele rompia com outros cientistas que defendiam a ligação do Cosmo com a figura de Deus, tal como Galileu e Newton Esse rompimento com a história da ciência satisfazia, no século XVIII, os princípios da Revolução Francesa e a ciência que dela derivou, que bania a Deus e a Igreja, bem ao gosto de Bernard de Fontenelle (1657-1757). Sobre ele, escreve Kneller: “o seu papel foi herdado por Voltaire, que rotulouo seu papel foi herdado por Voltaire, que rotulou a religião cristã de ilusão e afirmou que o caminho para aa religião cristã de ilusão e afirmou que o caminho para a verdade era atravverdade era atravéés da Ciência. Assim, com oss da Ciência. Assim, com os Enciclopedistas, o mundo passou a ser visto como umaEnciclopedistas, o mundo passou a ser visto como uma mmááquina funcionando de acordo com leis permanentesquina funcionando de acordo com leis permanentes que não necessitam de intervenque não necessitam de intervençção divinão divina”. Kneller, George F. A Ciência como atividade humana, 1980.
  • 5. AcontecimentosAcontecimentos gerais (I)gerais (I) • A França, no século XIX, foi marcada pela coroação de Napoleão Bonaparte no início do século e, na sua segunda metade, pelo surgimento de Luis Bonaparte como imperador da França. • Neste mesmo século enfrentou duas revoluções (1830 e 1848) e viu o surgimento da Terceira República (1875).
  • 6. • Nos Estados Unidos da América, surgem a figura de Lincoln e a conhecida guerra civil americana. Na América do sul, a figura de Simon Bolívar – que viveu algum tempo em Paris – alimenta os processo de independência das colônias espanholas. • No Brasil, temos a figura de Dom Pedro I e vivemos, neste século, a Independência do Brasil, a libertação dos escravos e a Proclamação da República. Acontecimentos gerais (II)Acontecimentos gerais (II)
  • 7. •Em 1845, Karl Marx é expulso da França, radicando-se em Bruxelas e participando de movimentos clandestinos de operários e exilados. No ano da revolução em França (1848), ele e Engels publicaram O Manifesto Comunista, que esboçava a teoria marxista. Em 1867, Marx publicou o primeiro volume da sua obra mais conhecida, O Capital. Ciências sociais e Filosofia (I)Ciências sociais e Filosofia (I)
  • 8. • Em 1857, morre Augusto Comte, figura maior do Positivismo, que defendia que o fato é divino, denotando uma função eminentemente descritiva dos fenômenos, e contrapondo-se à doutrina do idealismo, que buscava uma explicação, uma unificação da experiência mediante a razão. Ciências sociais e Filosofia (II)Ciências sociais e Filosofia (II)
  • 9. Ciências sociais e Filosofia (III)Ciências sociais e Filosofia (III) • Além destes conhecidos nomes das ciências sociais e da filosofia, são deste século Schopenhauer, Hegel, Lamennais e Lacordaire, estes dois últimos participando, com mensagens, de O Evangelho Segundo o Espiritismo.
  • 10. Tecnologia (I)Tecnologia (I) Dentre os acontecimentos no campo da tecnologia que marcaram aquele século, podemos enumerar: • a invenção da dinamite por Alfred Nobel • a invenção do telégrafo por Morse
  • 11. o navio a vapor de Fulton a primeira locomotiva sobre trilhos a introdução da aspirina Tecnologia (II)Tecnologia (II)
  • 12. • o cinema dos irmãos Lumière • as primeiras perfurações de petróleo nos EUA Tecnologia (III)Tecnologia (III)
  • 13. ... a invenção da fotografia, a fabricação industrial do sabão, a vulcanização da borracha, o cimento armado, a primeira ligação ferroviária francesa, o carburador e o motor a diesel, o primeiro cabo telegráfico submarino, o motor elétrico, o telefone, o microfone e outros aparatos tecnológicos e técnicas que mudaram o rumo da sociedade e do consumo. Tecnologia (IV)Tecnologia (IV)
  • 14. Ciências Naturais (I)Ciências Naturais (I) • Louis Pasteur, em 1847, completa seus estudos de doutorado na Escola de Física e Química em Paris e, posteriormente, anuncia suas primeiras descobertas sobre assimetria dos cristais, iniciando os estudos sobre a fermentação láctea e o processo que seria conhecido como pasteurização.
  • 15. • No ano de 1859, Charles Darwin publica o livro A Origem das Espécies, que gerou debates e muita controvérsia à época, enfrentando até hoje resistência de segmentos religiosos. Ciências Naturais (II)Ciências Naturais (II)
  • 16. • A história contempla Darwin mas Alfred Russel Wallace, naturalista conhecido, era também defensor da idéia e chegou a publicar essas idéias. • É também descoberto o pitecantropo, em Java, trazendo ares de confirmação ao elo de ligação proposto na evolução Ciências Naturais (III)Ciências Naturais (III)
  • 17. • Mendeleiev e Meyer iniciam a sistematização da Tabela Periódica dos elementos químicos. • Michael Faraday descobre os fundamentos da indução eletromagnética para, logo a seguir, apresentar ao mundo as leis da eletrólise. Ciências Naturais (IV)Ciências Naturais (IV)
  • 18. Ciências Naturais (II)Ciências Naturais (II) • Gustav Kirchoff apresenta suas análises sobre a constituição química do Sol. • Antoine Becquerel descobre a célula fotovoltaica. • Carnot lança as bases da importante teoria da termodinâmica. • James C. Maxwell expõe a teoria eletromagnética da luz e reúne as leis do eletromagnetismo nas conhecidas equações de Maxwell. • São contemporâneas as pesquisas como as desenvolvidas por Ohm, Plücker, Geissler, Henry, Oensted, Lorentz, Milikan, Ampère, Planck, Joule, Hess, Bunsen, Angstron, Canizzaro, Dalton, Proust Gay-Lussac, Kelvin, Crookes e Flammarion.
  • 19. Literatura (I)Literatura (I) • Julio Verne, radicado em Paris, apresenta ao público, em 1862, a obra Cinco Semanas em um Balão, que se tornou um sucesso na França e, depois, no mundo. Após, vieram, principalmente, Viagem ao centro da Terra, Da Terra a Lua, A volta ao mundo em oitenta dias, Vinte mil léguas submarinas e Paris no Século XX (uma obra de visão prospectiva cujo manuscrito foi descoberto em 1989).
  • 20. Literatura (II)Literatura (II) Victor Hugo Alexandre Dumas Leon Tolstoi Honore de Balzac Goethe
  • 21. Literatura (III)Literatura (III) Castro Alves José de Alencar Machado de Assis Eça de Queiroz Franz Kafka Dostoievski
  • 22. Artes (I)Artes (I) • O compositor francês, Georges Bizet, autor da ópera Carmem, nasceu em Paris em 1838. Após obter a primeira colocação em piano e órgão e ganhar o prêmio Offenbach com uma ópera (1857), recebeu, neste mesmo ano, o grande prêmio de Roma pela cantata Clovis e Clotilde.
  • 23. São contemporâneos: • Wagner • Beethoven • Rossini • Delacroix • Renoir • Cézanne • Goya • Manet • Debret, dentre outros. Artes (II)Artes (II) Van Gogh Chopin Coubert
  • 24. A ciência e a importância de DeusA ciência e a importância de Deus “a maioria dos membros da Royal Society [de Londres] eram profundamente religiosos e acreditavam que a ciência, como a teologia, era um modo de provar a existência e a generosidade de Deus. Newton, por exemplo, procurou mostrar que Deus estava "ativo" no mundo. Sustentou que o universo e seus corpos constituintes consistiam principalmente em espaço vazio através dos quais a gravidade e outras forças atuam instantaneamente. Afirmou que, na ausência de um veículo material para transportá-las, os efeitos dessas forças tinham que ser transmitidos por intermédio do próprio Deus. (...)
  • 25. “Hoje, a teoria da evolução é aceita pela grande maioria dos cientistas religiosos e a Religião e a Ciência são consideradas, em geral, interpretações complementares e não conflitantes da natureza. A Ciência, nesse ponto de vista, investiga o mundo físico, enquanto que a Religião imprime um significado à vida do homem. Na verdade, quando leio História, observo que o pensamento científico tem sistematicamente muito em comum com a teologia. As maiores teorias da Ciência foram cosmológicas – isto é, interessadas na natureza última do universo como um todo – e alguns dos maiores cientistas em tempos recentes (como testemunharam Faraday, Maxwell, Planck e Einstein) foram homens religiosos, na mais ampla acepção desta palavra.” Kneller, George F. A Ciência como atividade humana, 1980 A ciência e a importância de Deus (II)A ciência e a importância de Deus (II)
  • 26. Ainda sobre Deus...Ainda sobre Deus... • Einstein escreve a Max Born que “a teoria [quântica] explica muita coisa mas não nos avizinha dos segredos do Velhote. De qualquer forma, estou convencido de que Ele não joga dados”. Mais tarde diria a Niels Bohr: “DeusDeus éé refinado, mas nãorefinado, mas não éé maliciosomalicioso”. • Mas a verdadeira síntese entre Ciência e Religião pode ser obtida pela frase de Max Planck que, além de físico notável, era companheiro de Einstein na música de câmara que, ao violino, acompanhava Planck ao piano: “A Ciência empenha-se em aproximar-se de Deus, porque ela busca os absolutos por Ele criados”. • Começamos agora a vislumbrar que Allan Kardec tinha motivos para marcar o início da seqüência de perguntas de O Livro dos Espíritos com a celebre pergunta: Que é Deus? visto que era possuidor do conhecimento da ciência de seu tempo numa visão ampla, posições essas que o tempo demonstrou serem acertadas.
  • 27. O que dizem os pesquisadores deO que dizem os pesquisadores de hojehoje • A fim de melhor esclarecer esta posição, gostaríamos de evocar a opinião de pesquisadores do campo das ciências sociais que, recentemente, se debruçaram em estudos sobre o Espiritismo e sobre a maneira como a Doutrina Espírita se originou e se multiplica, especialmente no Brasil. • Dentre os muitos pesquisadores, escolhemos Emerson Giumbelli, Sandra Stoll e Fábio Luiz da Silva, que, ao escreverem sobre os temas que os motivam, apresentam estudos e opiniões sobre Allan Kardec e O Livro dos Espíritos, cujo recorte nos utilizaremos. • Além destes, recorreremos aos autores Marion Aubreé e François Laplantine, cuja obra sempre referida, se dedica a estudar o surgimento do Espiritismo na França e seu desdobramento no Brasil.
  • 28. EricEric HobsbawnHobsbawn (Paz e Terra, 1982)(Paz e Terra, 1982) • O conhecido historiador escreverá que é nesse momento “que a Igreja passa a ser vista como ameaça ao progresso e os membros da sociedade procuravam formas de religiosidade que atendessem ao afetivo (negligenciado pela ciência) e ao racional (desprezado pela religião)”
  • 29. EricEric HobsbawnHobsbawn (Paz e Terra, 1982)(Paz e Terra, 1982) • Escreve ainda Hobsbawm que “a impressionante popularidade do espiritualismo, que teve sua primeira voga na década de 1850, é talvez provavelmente devida a essa tendência. Suas afinidades políticas e ideológicas se faziam com o progresso, a reforma e a esquerda radical e não menos com a emancipação feminina, (...) tinha a vantagem considerável de colocar a sobrevivência após a morte dentro de um contexto da ciência experimental, talvez mesmo (como a nova arte da fotografia poderia demonstrar) no de uma imagem objetiva”.
  • 30. FFáábio Silvabio Silva (EDUEL, 2005)(EDUEL, 2005) • As chamadas matrizes para o estabelecimento do Espiritualismo Moderno, encontram-se no século anterior, personificadas nas figuras de Emmanuel Swedenborg e Kaspar Lavater. • O primeiro, professor de teologia na Universidade de Uspsala (Suécia), esteve envolvido em experiências místicas e recebeu mensagens espirituais anunciando uma Nova Revelação. • O segundo, Kaspar Lavater (*) , foi pastor em Zurique, realizando diversos trabalhos sobre a condição da alma, inclusive sobre a possibilidade de comunicação entre chamados vivos e ditos mortos.
  • 31. SandraSandra StollStoll (EDUSP, 2003)(EDUSP, 2003) • O século XIX forneceu a essa sociedade uma forma de religiosidade que preenchia suas expectativas e que ele chamou de “Espiritualismo moderno”, que “pretendia absorver os valores da modernidade, da ciência e da tradição cristã”. Nessa busca, a sociedade de então encontrou dois grandes movimento filosóficos de origens diversas, a Teosofia, de Helena Blavatsky, e o Espiritismo, codificado por Allan Kardec. •• O êxito que caracteriza o Espiritismo se deve,O êxito que caracteriza o Espiritismo se deve, certamente,certamente, àà origem espiritual das informaorigem espiritual das informaçções mas,ões mas, tambtambéém, ao carm, ao carááter metter metóódico e sistemdico e sistemáático quetico que StollStoll (2003) atribui(2003) atribui àà aaçção particular de Allan Kardecão particular de Allan Kardec. Helena Blavatsky
  • 32. AubreAubreéé ee LaplantineLaplantine (1990)(1990) • Afirmam os autores “que Allan Kardec se tornara um best-seller da França do Segundo Império. Dizem eles que sua primeira obra, O Livro dos Espíritos, eclipsou todos os outros livros que, à época, tratavam do tema da comunicação entre vivos e mortos". • Allan Kardec transformou os fenômenos surgidos em Nova York em uma doutrina sistêmica baseada na reencarnação e no progresso social ou, melhor dizendo, no progresso social pela reencarnação.
  • 33. Em sEm sííntese...ntese... • Silva (2005) escreve sobre a necessidade de realização de estudos sobre o Espiritismo e diz que para “Giumbelli, a literatura antropológica, sociológica e historiográfica dedicada ao Espiritismo é insuficiente diante da importância cultural e sociológica do fenômeno” e que, para Sandra Stoll, há “uma lacuna nos estudos sobre religiosidade” em torno do tema Espiritismo (...), completando que “o Espiritismo, portanto, ainda é terreno fértil e quase intocado pelos historiadores”.
  • 34. AndrAndréé LuizLuiz (FEB, 1965)(FEB, 1965) Apesar disso, ainda ouvimos de alguns espíritas a expressão – que se esvazia frente aos fatos – de que “Kardec está superado”! Parece que os pesquisadores atuais não pensam assim... A esta convocação a novas pesquisas, une-se a voz do espírito André Luiz, nos idos de 1965 quando, na introdução da obra “Estude e Viva”, conclama os espíritas a uma grande tarefa: “Estamos defrontados no EspiritismoEstamos defrontados no Espiritismo por uma tarefa urgente:por uma tarefa urgente: desentranhar o pensamento vivo dedesentranhar o pensamento vivo de Allan Kardec dos princAllan Kardec dos princíípios que lhepios que lhe constituem a codificaconstituem a codificaççãoão doutrindoutrinááriaria...”
  • 35. Reconhecimento aReconhecimento a Allan KardecAllan Kardec Só agora podemos entender melhor as palavras de Leon Denis, ao dirigir-se ao Apostolo de Lyon em forma de agradecimento. Façamos nossas suas palavras e digamos, em uníssono: Kardec, ““nnóós, os beneficis, os beneficiááriosrios dada vossa sabedoria, agradecemos,vossa sabedoria, agradecemos, emocionados, e pedimosemocionados, e pedimos humildemente: ore por nhumildemente: ore por nóós,s, vvóós ques que jjáá estais no reino dos cestais no reino dos cééus!us!”” Página psicografada em francês e de trás para frente (especular) pelo médium Divaldo P. Franco em Paris, França, por ocasião da abertura solene do 4º Congresso Espírita Mundial, em 02/10/04.
  • 36. Bibliografia citadaBibliografia citada • Aubrée, Marion e Laplantine, François. La table, le Livre et les Esprits. Éditions Jean-Claude Lattés, 1990. • Chrispino, Alvaro. O Trabalho de Allan Kardec e o impacto de O Livro dos Espíritos: o que dizem as pesquisas contemporâneas. Presença Espírita, março/abril, 2007, p. 46-49. • Giumbelli, Emerson. O Cuidado dos mortos: uma história da condenação e legitimação do espiritismo. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1997. • Hobsbawm, Eric J. A era do capital. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. • Horta, Marcio Rodrigues. O impacto do manuscrito de Wallace de 1858. http://scientiaestudia.org.br/revista/PDF/01_02_06_Marcio.pdf • Kneller, George F. A Ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar; São Paulo: EDUSP, 1980. • Lantier, Jacques. O Espiritismo. Lisboa: Edições 70, 1980. • Pugliesse, Adilton e Chrispino, Alvaro (orgs.) Reconhecimento a Allan Kardec. Salvador: LEAL, 2007. • Silva, Fábio L. da. Espiritismo: história e poder (1938-1949). Londrina: Eduel, 2005. • Stoll, Sandra J. Espiritismo à Brasileira. São Paulo: EDUSP, 2003. • Xavier, Francisco C. e Vieira, Waldo/ André Luiz. Estude e Viva. Rio de Janeiro: FEB, 1965, introdução.