SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
Baixar para ler offline
Departamento de
                                Competitividade e Tecnologia



                 COSEMA
       Conselho Superior de Meio Ambiente




“Entraves para o desenvolvimento da Indústria”



                27 de Julho de 2010
1. A Importância da Indústria

2. Desafios Ambiente Competitivo



                                   2
1. A Importância da Indústria




                                3
Enquanto o crescimento de 0,66% da Indústria de Transformação faz a
economia crescer 1%. Em Serviços são necessários 1,14% de
crescimento do setor de serviços para a economia crescer 1%
Taxa de Crescimento da Ind. Transformação vs. Taxa de Crescimento do PIB (1975 – 2005)
     14
Crescimento médio do PIB da Indústria de



                                                                                                                                   Cingapura
                                                                                                                Malasia

                                      12
                                                                                                                Indonésia
      Transformação (1975 - 2005)




                                                                                                                                      Coréia do Sul   China
                                      10
                                                                                       Polônia
                                                                                                                                  Tailândia
                                                                                                                          Chile
                                           8                                                                Argentina
                                                                 Canadá
                                                                                                              Índia
                                           6                 Japão

                                                        África do Sul                          México
                                           4                                       Colômbia
                                                       Nova Zelândia
                                                                               Austrália                                          y = 1.5073x - 0.6546
                                           2                 Alemanha                                                                  R2 = 0.8375
                                                                          Brasil


                                           0
                                               0   1            2         3                4            5        6                7            8      9       10
                                                                        Crescimento médio do PIB (1975 - 2005)
Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP
Fonte:
       Banco Mundial. Elaboração DEPECON/FIESP
                                                                                                                                                               4
A Indústria de Transformação representava 35,9% do PIB em 1985.
Apesar de terem ocorrido mudanças no cálculo do PIB, observa-se uma
queda significativa da participação da Indústria na economia.


                             A despeito da Indústria ser o principal
                              A despeito da Indústria ser o principal
                             motor do crescimento econômico, ela está
                              motor do crescimento econômico, ela está
                             estagnada desde meados dos anos 1990
                              estagnada desde meados dos anos 1990




 Fonte: SCN/IBGE.                                                        5
A participação do Pessoal Ocupado e da Massa Salarial da
Indústria de Transformação na Economia decresceram em
relação aos anos 1980 e 1990.

                           O Pessoal Ocupado passou de 25,4%
                           em 1985, para 18,8% em 2007.
                           A Massa Salarial passou de 27,4% em
                           1985, para 18,5% em 2007.




                                                                 6
2. Desafios:
Ambiente Competitivo




                       7
Tributação, juros/crédito e mão de obra são os principais
obstáculos ao crescimento industrial.

  Os empresários assinalam a tributação, os juros/crédito e
  a qualificação da mão de obra como as três principais
  barreiras para o crescimento da indústria paulista.

     Ranking                   Barreiras                         Total Pequena Média Grande
       1º          Tributação                                     65%      64% 68%      64%
       2º          Juros e Crédito                                11%      15% 10%      10%
       3º          Mão de obra                                     9%      11%   9%      9%
       4º          Câmbio e comércio exterior                      4%       1%   4%      6%
       5º          Política industrial e inovação                  3%       3%   4%      4%
       6º          Energia / Telecomunicações                      2%       2%   3%      2%
       7º          Transportes                                     2%       1%   1%      2%
       8º          Ambiente legal / regulatório                    2%       2%   1%      2%
       9º          Meio ambiente                                   1%       1%   1%      2%
     Fonte: Extraído da Pesquisa “Barreiras para o crescimento da indústria paulista”. – FIESP.

                                                                                                  8
Carga Tributária

A Carga Tributária é apontada como a principal barreira para a
elevação dos negócios da indústria paulista.

                                                                                    Total Pequena Média Grande

Ranking                                 Tributação                                    65%    64%   68%     64%

    1º       Carga tributária                                                         69%    66%   71%     70%

    2º       A complexidade para pagamento de impostos                                  7%    9%    6%      7%

    3º       Substituição tributária                                                    7%    8%    8%      6%

    4º       Tributos cobrados sobre os investimentos                                   6%    6%    6%      5%

    5º       Acúmulo de crédito tributário                                              6%    5%    4%      7%

    6º       Concorrência com produtores de outros estados                              5%    6%    5%      4%

Fonte: Extraído da Pesquisa “Barreiras para o crescimento da indústria paulista”. – FIESP.
                                                                                                             9
A carga não condiz com a renda per capita dos brasileiros...

A carga tributária brasileira é elevada em relação à renda média do país.
Para estar alinhada à renda dos brasileiros, a carga tributária deveria estar em torno de
28% do PIB em 2008, ao invés dos 34,9% registrados.




                                                                                       10
     Fonte: IPEA/SCN; Moody´s Investor; World Bank. Elaboração: DECOMTEC/FIESP.
... além disso, a carga não corresponde a um IDH adequado para o
Brasil, ...
 O IDH do Brasil está abaixo da média mundial, o que nos coloca atrás de países
 como o Japão, a Coreia do Sul, o Chile, a Argentina, e o México, os quais
 apresentam cargas tributárias menores do que a brasileira.




     Fonte: IPEA; Moody´s Investor. Elaboração DECOMTEC/FIESP. Dados para 2007.   11
Embora o IDH tenha melhorado a partir de 1994, ele cresceu
menos do que a carga tributária no período.

Entre 1994 e 2007, o IDH cresceu 10,7%, enquanto a carga aumentou 24,4%.




                                                                           12
O crescimento da Carga afeta o desenvolvimento da indústria de
transformação, a qual tem perdido participação no PIB.


 Além da carga, a queda da participação da indústria de
 transformação na economia apresenta outros determinantes como,
 por exemplo, as oscilações do câmbio e as altas taxas de juros.




 Fonte: IPEA; IBGE. Elaboração: DECOMTEC/FIESP.                    13
A Indústria de Transformação é o setor que mais contribui
com a arrecadação de tributos, ...
De 2005 a 2009, a Indústria de Transformação contribuiu, em média, com 37,4% do
total de tributos arrecadados entre os 12 setores de atividade da economia.




     Fontes: RFB; CEF; Previdência Social; CNM; Confaz; IBGE. Elaboração: DECOMTEC/FIESP   14
... portanto, a carga na indústria de transformação é a maior dos
setores e . . .

Entre 2005 e 2009, a indústria de transformação apresentou, em média, carga tributária
de 59,8% do PIB industrial.
Essa relação é 2,24 vezes maior do que a carga tributária média dos setores, que foi
de 26,7% no mesmo período.




       Fontes:RFB, CONFAZ, IBGE. Elaboração DECOMTEC/FIESP..                        15
... não pára de crescer, ...


A carga tributária na indústria tem se elevado mais rapidamente do que o
seu PIB. Entre 2005 e 2008, as receitas tributária oriundas da indústria
cresceram 20,1%, no mesmo período o PIB industrial apresentou evolução
bem menos intensa, de 10,1%.




       Fontes:RFB, CONFAZ, IBGE. Elaboração DECOMTEC/FIESP..               16
... justamente no setor com maior impacto intersetorial


A indústria é o setor com maior impacto na economia, porém, carrega o maior
ônus tributário, impedindo um crescimento mais robusto do país.




   Fonte: RFB; CONFAZ; CEF; IBGE. Elaboração: DECOMTEC/FIESP.. Dados relativos a 2007.   17
Influências da Carga nas decisões de investimentos



    A carga tributária retira recursos que poderiam ser
    investidos, limitando o crescimento e reduzindo a geração
    de renda no País:

    • 64% dos empresários apontam a carga tributária como limitadora
      dos investimentos, e 59% dos empresários assinalam a carga
      como o principal obstáculo à inovação.

    • além de ser o principal obstáculo ao investimento, a carga
      tributária reduz a competitividade dos produtos nacionais no
      comércio internacional.



                                                                       18
Repercussões da carga tributária nos preço

SIUP (que é utilizado em grande medida pela IT) em conjunto com a
indústria de transformação têm os maiores reflexos nos preços.




  Fonte: IRFB, CONFAZ, IBGE. Elaboração: DECOMTEC/FIESP.. Dados relativos a 2007.   19
O esforço que a carga tributária infringe à indústria aumenta a
necessidade de capital de giro, cujo custo é elevado devido aos juros e
ao spread. Para um PIB igual ao do Brasil os juros seriam de 13,1%a.a




                                                                          20
Se os juros brasileiros fossem iguais aos dos principais países
concorrentes, ao invés dos R$ 94,4bi, seriam pagos R$ 44,0 bi em
despesas financeiras (2007), recursos que poderiam ter sido reinvestidos
pelo setor produtivo
Despesas Financeiras da Indústria - Capital de Giro (2007)
(Cálculo para os outros países com base nas suas respectivas taxa de juros básicas e para empréstimo)

                  94,4
     Custo do
      Spread
     bancário     26,3




                                 57,8            57,0
                                  13,4           11,4
                                                              41,0          39,7
   Custo dos                                                                               36,3
                                                              8,9
Juros básicos     68,6                                                       10,3           6,7         31,4
                                                                                                         7,7
                                  44,4           45,6
                                                              32,1           29,4          29,6
                                                                                                        23,7



                 Brasil          India        Argentina      Chile         Rússia       Coréia do       China
Fontes: IBGE, FMI, BCB; Elaboração: DECOMTEC/FIESP                                         Sul
Dois grupos de países servirão como benchmark para
avaliar o ambiente competitivo.

GRUPOS - Composição
                               Países Selecionados
                               (renda similar à brasileira e que
    Q1 – Países Competitivos   avançaram em competitividade)

    Estados Unidos        1    Coreia do Sul                    9
    Japão                 2    República Checa                 23
    Noruega               3    Malásia                         25
    Suíça                 4    Hungria                         26
    Suécia                5    China                           27
    Holanda               6    Rússia                          30
    Hong Kong             7    Polônia                         32
    Alemanha              8    Tailândia                       34
    Coreia do Sul         9    Filipinas                       40
    Israel               10    Turquia                         41
    Cingapura            11    Índia                           42
                                                                    22
A alta e crescente carga tributária, os juros elevados e o
spread limitam o crédito e desestimulam os investimentos
na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF).
 AMBIENTE DE NEGÓCIOS
                                           Carga Tributária (% PIB)
             Crédito depósito (% Tributária
             Carga p/bancárioCargap.) PIB) (% PIB)
             Consumo do Governo (%(% doPIB)
             Investimento fixoPrivado
             Spread ao Setor (% do a.)
             Juros Tributária 36- FBCF do PIB)
                               (p. a.
                                           36                            BRA 35,8
                                                                         BRA 35,8
               70
               36
               24
               30
               160
                                           32
                                           32
                                                                           Q1 31,1
                                           28
                                                                           Q1 31,1                                                Investimento fixo (% PIB)
                                                                                                                                   Brasil 35,8
                                                                                                                                  Investimento - FBCF (% PIB)
                                           28
Cons. do Governo (% PIB)                                                                                                           Q1 140,5
                                                                                                                                  30
         28
Cons. do Governo (% PIB)                   24
                                           24                             SEL 25,4                                                30
24             60                                                         SEL 25,4                                                                              SEL 24,9
                                                                                                                                                                SEL 24,9
24             30              BRA 20,2
                                           20
                                           20
                                                                                                                                   25
                                                                                                                             Selecionados 24,9
                                                                                                                                   25                            Q1 21,6
20             26              BRA 20,2         97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08
                                                97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08                                               20                             Q1 21,6
                                                                                                                                  20
20             32
               120              Q1 17,7                                                                                                Brasil 20,2
                                                                                                                                       Q1 31,1
               50               Q1 17,7                                                                                           15                            BRA 19,0
16
16
               24              SEL 13,8    Juros p/ depósito (% a.a.)
                                           Juros p/ depósito (% a.a.)
                                                                                                                                  15                            BRA 19,0
               20              SEL 13,8                                                                                           10
                                                                                                                                  10
12
               22                          30
                                                                                                                                         Q1 21,6
                                                                                                                                       97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08
                                                                                                                                       97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08
12
               40
     97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08
               20
     97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08
                                           30

                                           20
               28
               2080                        20                            BRA 12,4
                                                                         BRA 12,4                                Selecionados17,7
                                                                                                                          Q1 68,8
                                           10                             SEL 6,5     Crédito ao setor priv. (% PIB)    Brasil 19,0
               30                          10                             SEL 6,5                                       Brasil 26,6
               18                           0                               Q1 2,8
                                                                            Q1 2,8    160                       Selecionados 25,4
                                                                                                            Q1 140,5
                                                                                                                        Brasil 12,4
                                            0
                                                97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08
               16                               97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08   120
               16
               20
               10                                                                                                    SEL 68,8
                                                                                                                                   Brasil 41,5
                                                                                       80
               2440                        Spread bancário (p.p.)
                                           Spread bancário (p.p.)                      40                                  Selecionados 6,5
                                                                                                                     BRA 41,5
                                                                                                                          Selecionados 13,8
               14                          70
                                           70
               10                          60                                           0
               12
                                           60
                                           50                                                                                Selecionados 2,8
                                                                                            97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08       Q1 3,7
                                           50
                                           40
                                           40                            BRA 26,6
                                           30                            BRA 26,6
               10
               20
               120
                0
                                           30
                                           20                                                                                              Q1 3,1
                                           20                              SEL 3,7
                                           10                              SEL 3,7
                                           10
                       1997 1998 1999 2000 2001 2002
                        1997 1998 1999 2000 2001 2002
                                            0
                                            0
                                                                            Q1 3,1
                                                                            Q1 3,1    2003
                                                                                      2003        2004
                                                                                                  2004        2005
                                                                                                              2005        2006
                                                                                                                          2006     2007        2008
                                                97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08
                                                97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08


Fontes: Banco Mundial, FMI, SCN e BCB; elaboração FIESP.                                                                                                              23
Qualificação da Mão de Obra
A melhora recente nos investimentos em educação ainda não se refletiu em um
proporcional aumento da alfabetização e escolaridade, comprometendo a
qualidade da mão de obra do país.

AMBIENTE EDUCACIONAL
           Alfabetização média (anos)PIB)
           Gasto em Educação população)
           Escolaridade (% da (% do Escolaridade
                                                 (número médio de anos de escola)
           5,5                                    12,0
           12,0                                                                 Q1 10,3        FORMAÇÃO DE
           100                                                                                           Q1 99,5
                                                   9,0                                         ENGENHEIROS
                                                                                 SEL 8,0                 Q1 10,3
           5,0
                                                   6,0
                                                                                                    (2005)
                                                                                                 Brasil 4,9
                                                                                 BRA 6,1
          96
Gasto em Educação (% do PIB)                       3,0
Gasto em Educação (% do PIB)
           9,0                                                                                          Q1 4,7
                                                         97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07
           4,5                                                                                Selecionados 93,2
                                                                                            BRASIL
5,5
5,5                                                                                            Selecionados 8,0
5,0
5,0
                              BRA 4,9
                              BRA 4,9                                                           30 mil formados
4,5
4,5         92                  Q1 4,7                                                          8% dos formandos
                                Q1 4,7
4,0        4,0                                    Alfabetização                                Selecionados 10 mil hab.
                                                                                                1,6 a cada 4,1
4,0                                                                                                    Brasil 6,1
                               SEL 4,1
                               SEL 4,1            (% da pop. acima de 15 anos)                        Brasil 90,0
3,5
3,5          6,0
3,0
3,0                                               100                            Q1 99,5    CHINA
             88
      97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07
      97 98 3,500 01 02 03 04 05 06 07
            99                                                                                  600 mil formados
                                                   96
                                                                               SEL 93,2         40% dos formandos
                                                   92
                                                                                                4,6 a cada 10 mil hab.
                                                   88                          BRA 90,0
           3,0
            84
             3,0
                                                   84
                   1997
                   1997 1998
                    1997 1998 1999
                          1998 1999 2000 972001 00 2002 03 2003 06 07
                                1999 2000
                                      2000 2001
                                            2001 2002 04 05
                                            98 99   2002 2003 2004
                                                   01 02    2003 2004
                                                                    2004                    2005
                                                                                             2005   2006
                                                                                                    2006   2007
                                                                                                           2007


Fonte: Banco Mundial, UNESCO e PNUD; elaboração FIESP.                                                                    24
Ambiente Tecnológico
O investimento em P&D, apesar de ser maior do que o dos países selecionados, é
ineficiente na geração de patentes e na produção de resultados comerciais.


 AMBIENTE TECNOLÓGICO
             Saldo em não residentes
             Patentes, ServiçosdoTecnologia habitantes)
             Exportações de Alta PIB)10 mil (% do PIB)
             Gasto em residentes (por (por 10Residentes
                       P&D (% Tecnológicos mil do PIB)
                                   Patentes de (% habitantes)                                      Exportação de Alta-Tecnologia
                                                 (por 10 mil hab)                                  (% do PIB)
               4,5
              10,0
              3,0
              24                                  10,0
                                                  10,0                                             24                             Q1 20,8
                                                   8,0
                                                   8,0                           Q1 7,1
                                                                                 Q1 7,1            20                  Q1 2,7 SEL
               9,0                                                                                 16                  Q1 20,8        20,1
                                                   6,0
                                                   6,0
          2,5
          20                                                                                       12                 Q1 7,7
           8,0                                     4,0
                                                   4,0                           SEL 3,0
                                                                                 SEL 3,0            8                 Q1 20,1BRA
                                                                                                                         2,92         5,8
           3,0                                     2,0
                                                   2,0
                                                                                                            Selecionados 7,1
                                                                                                                     Q1
                                                                                 BRA 0,2
                                                                                 BRA 0,2            4
           7,0
Gasto em P&D (% do PIB)                            0,0
                                                   0,0                                              0
          2,0
          16
 3,0                                                     97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07
                                                         97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07                 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07
           6,0
2,5                            Q1 2,7
2,0
               1,5
               5,0
              1,5
              12
1,5                          BRA 1,11
1,0                                              Patentes de Não-Residentes                                     Brasil 1,11
                                                                                                   Saldo de Serviços Tecnológicos
0,5
                4,0           SEL 1,03
                                                 (por 10 mil hab)                                  (% do PIB)
                                                                                                         Selecionados 3,0
0,0           1,0
                8
                3,0
      97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07            10,0
                                                  10,0                                              4,5              Brasil 5,8
                                                                                                            Selecionados 1,03
               0,0                                 8,0
                                                   8,0                           Q1 7,7
                                                                                 Q1 7,7                            Brasil -0,34 Q1 2,92
                2,0                                                                                 3,0
              0,5                                                                                            Selecionados 1,2
                4                                  6,0
                                                   6,0
                                                                                                    1,5    Selecionados -0,46
                1,0                                4,0
                                                   4,0
                                                                                                                    Brasil 0,2 BRA -0,34
                                                   2,0
                                                   2,0                           SEL 1,2
                                                                                  SEL 1,2           0,0              Brasil 1,1
                                                                                 BRA 1,1
                                                                                 BRA 1,1                                        SEL -0,46
              -1,5
               0,0
              0,0
               0                                   0,0
                                                   0,0                                             -1,5
                       1997 1998 1999
                       1997 1998 1999
                             1998 1999
                      1997 1998
                     1997         1999            2000 98 2001 01 022002 052003
                                                  2000 98 2001 01 022002 05 2003
                                                   2000 99 00
                                                   2000 99 00
                                                      97
                                                      97   2001 2002
                                                           2001 2002 03 04
                                                                     03 04  06 07
                                                                            06 07
                                                                            2003
                                                                            2003            2004
                                                                                            2004     2005 98 99 00 01 022007 05 06 07
                                                                                                       97
                                                                                                     2005 20062006       03 04



 Fonte: Banco Mundial, FMI, IMD e WIPO; elaboração FIESP.
                                                                                                                                             25
Se o nível de corrupção percebida no Brasil fosse igual
  à cesta de países Selecionados:
  O PIB per capita brasileiro teria sido, em média no período (1990-
2008), US$9.184, um aumento de 15,5% (equivalente a 1,36% ao ano)
  Isto significa um custo médio anual de R$ 41,5 bilhões
(equivalente a 1,38% do PIB, valores 2008)
                                                                                                      Parcela do Custo
                                                                                                      da Corrupção nas
                                                                                                      Contas Brasileiras
                      Investimento (FBCF) Total                                                                            7,40%
                                                 1
                      Investimento (FBCF) Público                                                                         60,21%
                      Consumo Final Famílias                                                                               2,29%
                      Consumo Final do Setor Público                                                                       7,06%
                                                 2*
                      Gasto Público em Educação                                                                           27,08%
                                                       3**
                      Gasto em P&D (Público e Privado)                                                                   127,09%
                                             4*
                      Gasto Público em Saúde                                                                              38,91%
                                                  5**
                      Gasto Público em Segurança                                                                         105,00%
Fontes: Ipeadata (IBGE/SCN 2000), 1 Gobetti (2010), 2 Inep (dados de 2007), 3 MCT (dado preliminar, 2008), 4 Datasus (2006), 5 Anuário do Fórum
Brasileiro de Segurança Pública (2008) . * Gasto do Governo Federal, Estadual e Municipal. ** Gasto do Governo Federal e Estadual. Países Selecionados:
Coreia do Sul, Costa Rica, Japão, Chile, Espanha, Irlanda, EUA, Alemanha, Austrália, Canadá, Cingapura e Finlândia. Elaboração: DECOMTEC/FIESP.
                                                                                                                                                       26
Se o nível de burocracia no Brasil fosse igual à cesta de
 países Selecionados:
  O PIB per capita brasileiro teria sido, em média no período (1990-
2008), US$9.147, um aumento de 16,9% (equivalente a 1,45% ao ano)
  Isto significa um custo médio anual de R$ 46,3 bilhões
(equivalente a 1,47% do PIB, valores 2009)
                                            Parcela do Custo da
                                           Burocracia nas Contas
                                                Brasileiras
          Investimento (FBCF) Privado*1                                                                                       10,14%

          Gasto Privado em P&D**                                                                                             293,53%
          Receita Líquida da Indústria de
                                                                                                                                2,84%
          Transformação***
          Consumo Final Famílias*                                                                                               2,35%
*Dado de 2009. **Dado de 2008. ***Dado de 2007. 1 Os dados de investimento (FBCF) privado foram obtidos como resíduo da Formação Bruta de Capital Fixo total
menos o investimento (FBCF) público (exceto estatais federais) em Gobetti (2010). Fontes: Ipeadata (IBGE/SCN 2000), Gobetti (2010), MCT e PIA (IBGE).Países
Selecionados: Coreia do Sul, Costa Rica, Japão, Chile, Espanha, Irlanda, EUA, Alemanha, Austrália, Canadá, Cingapura e Finlândia Elaboração: DECOMTEC/FIESP.
                                                                                                                                                               27
Obrigado!

Departamento de Competitividade e Tecnologia - DECOMTEC
Renato Corona Fernandes
www.fiesp.com.br/competitividade




                                                          28

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apresentação institucional 3_t12_new
Apresentação institucional 3_t12_newApresentação institucional 3_t12_new
Apresentação institucional 3_t12_newArezzori
 
Apresentação roadshow de targeting
Apresentação   roadshow de targetingApresentação   roadshow de targeting
Apresentação roadshow de targetingBraskem_RI
 
Apresentação da companhia 3 t11
Apresentação da companhia 3 t11Apresentação da companhia 3 t11
Apresentação da companhia 3 t11Arteris S.A.
 
Resultados 9 m11 apimec
Resultados 9 m11   apimecResultados 9 m11   apimec
Resultados 9 m11 apimecArteris S.A.
 
Março 2012 - apresentação institucional - maio de 2012
Março 2012 - apresentação institucional - maio de 2012Março 2012 - apresentação institucional - maio de 2012
Março 2012 - apresentação institucional - maio de 2012Arezzori
 
Apresentação APIMEC-SP 2007
Apresentação APIMEC-SP 2007Apresentação APIMEC-SP 2007
Apresentação APIMEC-SP 2007Providência
 
Profarma apimec 4t09
Profarma apimec 4t09Profarma apimec 4t09
Profarma apimec 4t09Profarma
 
8 anexo aula 7 pesquisa força de trabalho towers
8 anexo aula 7 pesquisa força de trabalho towers8 anexo aula 7 pesquisa força de trabalho towers
8 anexo aula 7 pesquisa força de trabalho towersJanaina Ferreira
 
Maio 2011 - apresentação institucional - maio de 2011
Maio 2011 - apresentação institucional - maio de 2011Maio 2011 - apresentação institucional - maio de 2011
Maio 2011 - apresentação institucional - maio de 2011Arezzori
 
Iochpe-Maxion - Apresentação da Iochpe-Maxion Fevereiro 2003
Iochpe-Maxion - Apresentação da Iochpe-Maxion Fevereiro 2003Iochpe-Maxion - Apresentação da Iochpe-Maxion Fevereiro 2003
Iochpe-Maxion - Apresentação da Iochpe-Maxion Fevereiro 2003Iochpe-Maxion
 
Estácio: Apresentação Institucional da Reunião Pública APIMEC SP 2011
Estácio: Apresentação Institucional da Reunião Pública APIMEC SP 2011Estácio: Apresentação Institucional da Reunião Pública APIMEC SP 2011
Estácio: Apresentação Institucional da Reunião Pública APIMEC SP 2011Estácio Participações
 
Dezembro 2011 - apresentação institucional - março de 2012
Dezembro 2011 - apresentação institucional - março de 2012Dezembro 2011 - apresentação institucional - março de 2012
Dezembro 2011 - apresentação institucional - março de 2012Arezzori
 
Electricity Day
Electricity DayElectricity Day
Electricity DayCPFL RI
 
Dezembro 2011 - apresentação institucional - dezembro de 2011
Dezembro 2011 - apresentação institucional - dezembro de 2011Dezembro 2011 - apresentação institucional - dezembro de 2011
Dezembro 2011 - apresentação institucional - dezembro de 2011Arezzori
 

Mais procurados (16)

Informe Conjuntural | Economia brasileira 2012
Informe Conjuntural | Economia brasileira 2012Informe Conjuntural | Economia brasileira 2012
Informe Conjuntural | Economia brasileira 2012
 
Apresentação institucional 3_t12_new
Apresentação institucional 3_t12_newApresentação institucional 3_t12_new
Apresentação institucional 3_t12_new
 
Por.Apimec 2 T07
Por.Apimec 2 T07Por.Apimec 2 T07
Por.Apimec 2 T07
 
Apresentação roadshow de targeting
Apresentação   roadshow de targetingApresentação   roadshow de targeting
Apresentação roadshow de targeting
 
Apresentação da companhia 3 t11
Apresentação da companhia 3 t11Apresentação da companhia 3 t11
Apresentação da companhia 3 t11
 
Resultados 9 m11 apimec
Resultados 9 m11   apimecResultados 9 m11   apimec
Resultados 9 m11 apimec
 
Março 2012 - apresentação institucional - maio de 2012
Março 2012 - apresentação institucional - maio de 2012Março 2012 - apresentação institucional - maio de 2012
Março 2012 - apresentação institucional - maio de 2012
 
Apresentação APIMEC-SP 2007
Apresentação APIMEC-SP 2007Apresentação APIMEC-SP 2007
Apresentação APIMEC-SP 2007
 
Profarma apimec 4t09
Profarma apimec 4t09Profarma apimec 4t09
Profarma apimec 4t09
 
8 anexo aula 7 pesquisa força de trabalho towers
8 anexo aula 7 pesquisa força de trabalho towers8 anexo aula 7 pesquisa força de trabalho towers
8 anexo aula 7 pesquisa força de trabalho towers
 
Maio 2011 - apresentação institucional - maio de 2011
Maio 2011 - apresentação institucional - maio de 2011Maio 2011 - apresentação institucional - maio de 2011
Maio 2011 - apresentação institucional - maio de 2011
 
Iochpe-Maxion - Apresentação da Iochpe-Maxion Fevereiro 2003
Iochpe-Maxion - Apresentação da Iochpe-Maxion Fevereiro 2003Iochpe-Maxion - Apresentação da Iochpe-Maxion Fevereiro 2003
Iochpe-Maxion - Apresentação da Iochpe-Maxion Fevereiro 2003
 
Estácio: Apresentação Institucional da Reunião Pública APIMEC SP 2011
Estácio: Apresentação Institucional da Reunião Pública APIMEC SP 2011Estácio: Apresentação Institucional da Reunião Pública APIMEC SP 2011
Estácio: Apresentação Institucional da Reunião Pública APIMEC SP 2011
 
Dezembro 2011 - apresentação institucional - março de 2012
Dezembro 2011 - apresentação institucional - março de 2012Dezembro 2011 - apresentação institucional - março de 2012
Dezembro 2011 - apresentação institucional - março de 2012
 
Electricity Day
Electricity DayElectricity Day
Electricity Day
 
Dezembro 2011 - apresentação institucional - dezembro de 2011
Dezembro 2011 - apresentação institucional - dezembro de 2011Dezembro 2011 - apresentação institucional - dezembro de 2011
Dezembro 2011 - apresentação institucional - dezembro de 2011
 

Destaque

Onebuild Mobiliario Urbano
Onebuild  Mobiliario UrbanoOnebuild  Mobiliario Urbano
Onebuild Mobiliario UrbanoONEBUILD Angola
 
2014 Buick Encore
2014 Buick Encore2014 Buick Encore
2014 Buick EncoreStradablog
 
US Adds 204,000 Jobs in October Despite Shutdown
US Adds 204,000 Jobs in October Despite ShutdownUS Adds 204,000 Jobs in October Despite Shutdown
US Adds 204,000 Jobs in October Despite ShutdownEd Dolan
 
O Uso dos Sistemas de Informação no Apoio ao Planeamento e Controlo Corporativo
O Uso dos Sistemas de Informação no Apoio ao Planeamento e Controlo CorporativoO Uso dos Sistemas de Informação no Apoio ao Planeamento e Controlo Corporativo
O Uso dos Sistemas de Informação no Apoio ao Planeamento e Controlo CorporativoAlberto Zenkner
 
US Q3 GDP: Good News in the Headlines but Bad News in the Details
US Q3 GDP: Good News in the Headlines but Bad News in the DetailsUS Q3 GDP: Good News in the Headlines but Bad News in the Details
US Q3 GDP: Good News in the Headlines but Bad News in the DetailsEd Dolan
 

Destaque (9)

Custo Brasil e Taxa de Câmbio na Indústria de Transformação 2013
Custo Brasil e Taxa de Câmbio na Indústria de Transformação 2013Custo Brasil e Taxa de Câmbio na Indústria de Transformação 2013
Custo Brasil e Taxa de Câmbio na Indústria de Transformação 2013
 
Sq linjection
Sq linjectionSq linjection
Sq linjection
 
Kuldvillak 7 kl
Kuldvillak 7 klKuldvillak 7 kl
Kuldvillak 7 kl
 
Onebuild Mobiliario Urbano
Onebuild  Mobiliario UrbanoOnebuild  Mobiliario Urbano
Onebuild Mobiliario Urbano
 
Two baskets
Two basketsTwo baskets
Two baskets
 
2014 Buick Encore
2014 Buick Encore2014 Buick Encore
2014 Buick Encore
 
US Adds 204,000 Jobs in October Despite Shutdown
US Adds 204,000 Jobs in October Despite ShutdownUS Adds 204,000 Jobs in October Despite Shutdown
US Adds 204,000 Jobs in October Despite Shutdown
 
O Uso dos Sistemas de Informação no Apoio ao Planeamento e Controlo Corporativo
O Uso dos Sistemas de Informação no Apoio ao Planeamento e Controlo CorporativoO Uso dos Sistemas de Informação no Apoio ao Planeamento e Controlo Corporativo
O Uso dos Sistemas de Informação no Apoio ao Planeamento e Controlo Corporativo
 
US Q3 GDP: Good News in the Headlines but Bad News in the Details
US Q3 GDP: Good News in the Headlines but Bad News in the DetailsUS Q3 GDP: Good News in the Headlines but Bad News in the Details
US Q3 GDP: Good News in the Headlines but Bad News in the Details
 

Semelhante a Entraves para o Desen

Apimec 2015
Apimec 2015Apimec 2015
Apimec 2015Cteep_ri
 
Carlos hamilton relatório_inflação_ 22-12-2011
Carlos hamilton relatório_inflação_ 22-12-2011Carlos hamilton relatório_inflação_ 22-12-2011
Carlos hamilton relatório_inflação_ 22-12-2011renatorouse
 
Apresentação institucional 1_t11_port_final
Apresentação institucional 1_t11_port_finalApresentação institucional 1_t11_port_final
Apresentação institucional 1_t11_port_finalAES Eletropaulo
 
Lima Gilane Projeto CNI Desenvolvimiento Territorial Panorama Pernambuco
Lima Gilane Projeto CNI Desenvolvimiento Territorial Panorama PernambucoLima Gilane Projeto CNI Desenvolvimiento Territorial Panorama Pernambuco
Lima Gilane Projeto CNI Desenvolvimiento Territorial Panorama PernambucoFOMINDEL
 
Lima gilane del pernambuco
Lima gilane del pernambucoLima gilane del pernambuco
Lima gilane del pernambucoFOMINDEL
 
Apresentação Abiquim
Apresentação AbiquimApresentação Abiquim
Apresentação AbiquimFatoseDados
 
"Proposta de Estrutura para a Indústria do Gás Natural no Brasil"
"Proposta de Estrutura para a Indústria do Gás Natural no Brasil" "Proposta de Estrutura para a Indústria do Gás Natural no Brasil"
"Proposta de Estrutura para a Indústria do Gás Natural no Brasil" Petrobras
 
Industria e Competitividade - GERDAU
Industria e Competitividade - GERDAUIndustria e Competitividade - GERDAU
Industria e Competitividade - GERDAURapport Assessoria
 
Guia praticode gestaodaindustriatextilevestuario
Guia praticode gestaodaindustriatextilevestuarioGuia praticode gestaodaindustriatextilevestuario
Guia praticode gestaodaindustriatextilevestuarioMarilia Teixeira
 
4120 isa-cteep-release-1 t20-final
4120 isa-cteep-release-1 t20-final4120 isa-cteep-release-1 t20-final
4120 isa-cteep-release-1 t20-finalRenanDantasdosSantos
 
Apresentação cpfl para previ 08jun15
Apresentação cpfl para previ   08jun15Apresentação cpfl para previ   08jun15
Apresentação cpfl para previ 08jun15ersa_ri
 
Apresentação CPFL - Evento organizado pela PREVI
Apresentação CPFL - Evento organizado pela PREVIApresentação CPFL - Evento organizado pela PREVI
Apresentação CPFL - Evento organizado pela PREVICPFL RI
 
Iochpe-Maxion - Apresentação dos Resultados 1T09
Iochpe-Maxion - Apresentação dos Resultados 1T09Iochpe-Maxion - Apresentação dos Resultados 1T09
Iochpe-Maxion - Apresentação dos Resultados 1T09Iochpe-Maxion
 
Apresentação Institucional TIM - 2T19
Apresentação Institucional TIM - 2T19Apresentação Institucional TIM - 2T19
Apresentação Institucional TIM - 2T19TIM RI
 
Tendências, diretrizes e desafios governamentais em pesquisa, desenvolvimento...
Tendências, diretrizes e desafios governamentais em pesquisa, desenvolvimento...Tendências, diretrizes e desafios governamentais em pesquisa, desenvolvimento...
Tendências, diretrizes e desafios governamentais em pesquisa, desenvolvimento...senaimais
 

Semelhante a Entraves para o Desen (20)

Apimec 2015
Apimec 2015Apimec 2015
Apimec 2015
 
Carlos hamilton relatório_inflação_ 22-12-2011
Carlos hamilton relatório_inflação_ 22-12-2011Carlos hamilton relatório_inflação_ 22-12-2011
Carlos hamilton relatório_inflação_ 22-12-2011
 
Apresentação institucional 1_t11_port_final
Apresentação institucional 1_t11_port_finalApresentação institucional 1_t11_port_final
Apresentação institucional 1_t11_port_final
 
Lima Gilane Projeto CNI Desenvolvimiento Territorial Panorama Pernambuco
Lima Gilane Projeto CNI Desenvolvimiento Territorial Panorama PernambucoLima Gilane Projeto CNI Desenvolvimiento Territorial Panorama Pernambuco
Lima Gilane Projeto CNI Desenvolvimiento Territorial Panorama Pernambuco
 
Lima gilane del pernambuco
Lima gilane del pernambucoLima gilane del pernambuco
Lima gilane del pernambuco
 
Apresentação Abiquim
Apresentação AbiquimApresentação Abiquim
Apresentação Abiquim
 
"Proposta de Estrutura para a Indústria do Gás Natural no Brasil"
"Proposta de Estrutura para a Indústria do Gás Natural no Brasil" "Proposta de Estrutura para a Indústria do Gás Natural no Brasil"
"Proposta de Estrutura para a Indústria do Gás Natural no Brasil"
 
Industria e Competitividade - GERDAU
Industria e Competitividade - GERDAUIndustria e Competitividade - GERDAU
Industria e Competitividade - GERDAU
 
AAAA 24
AAAA 24AAAA 24
AAAA 24
 
Guia praticode gestaodaindustriatextilevestuario
Guia praticode gestaodaindustriatextilevestuarioGuia praticode gestaodaindustriatextilevestuario
Guia praticode gestaodaindustriatextilevestuario
 
ANETIE - MISSÃO BRASIL'09
ANETIE - MISSÃO BRASIL'09ANETIE - MISSÃO BRASIL'09
ANETIE - MISSÃO BRASIL'09
 
Madrid
MadridMadrid
Madrid
 
AAAA24
AAAA24AAAA24
AAAA24
 
4120 isa-cteep-release-1 t20-final
4120 isa-cteep-release-1 t20-final4120 isa-cteep-release-1 t20-final
4120 isa-cteep-release-1 t20-final
 
Apresentação cpfl para previ 08jun15
Apresentação cpfl para previ   08jun15Apresentação cpfl para previ   08jun15
Apresentação cpfl para previ 08jun15
 
Apresentação CPFL - Evento organizado pela PREVI
Apresentação CPFL - Evento organizado pela PREVIApresentação CPFL - Evento organizado pela PREVI
Apresentação CPFL - Evento organizado pela PREVI
 
Iochpe-Maxion - Apresentação dos Resultados 1T09
Iochpe-Maxion - Apresentação dos Resultados 1T09Iochpe-Maxion - Apresentação dos Resultados 1T09
Iochpe-Maxion - Apresentação dos Resultados 1T09
 
Apresentação Institucional TIM - 2T19
Apresentação Institucional TIM - 2T19Apresentação Institucional TIM - 2T19
Apresentação Institucional TIM - 2T19
 
Tendências, diretrizes e desafios governamentais em pesquisa, desenvolvimento...
Tendências, diretrizes e desafios governamentais em pesquisa, desenvolvimento...Tendências, diretrizes e desafios governamentais em pesquisa, desenvolvimento...
Tendências, diretrizes e desafios governamentais em pesquisa, desenvolvimento...
 
QREN
QRENQREN
QREN
 

Entraves para o Desen

  • 1. Departamento de Competitividade e Tecnologia COSEMA Conselho Superior de Meio Ambiente “Entraves para o desenvolvimento da Indústria” 27 de Julho de 2010
  • 2. 1. A Importância da Indústria 2. Desafios Ambiente Competitivo 2
  • 3. 1. A Importância da Indústria 3
  • 4. Enquanto o crescimento de 0,66% da Indústria de Transformação faz a economia crescer 1%. Em Serviços são necessários 1,14% de crescimento do setor de serviços para a economia crescer 1% Taxa de Crescimento da Ind. Transformação vs. Taxa de Crescimento do PIB (1975 – 2005) 14 Crescimento médio do PIB da Indústria de Cingapura Malasia 12 Indonésia Transformação (1975 - 2005) Coréia do Sul China 10 Polônia Tailândia Chile 8 Argentina Canadá Índia 6 Japão África do Sul México 4 Colômbia Nova Zelândia Austrália y = 1.5073x - 0.6546 2 Alemanha R2 = 0.8375 Brasil 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Crescimento médio do PIB (1975 - 2005) Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP Fonte: Banco Mundial. Elaboração DEPECON/FIESP 4
  • 5. A Indústria de Transformação representava 35,9% do PIB em 1985. Apesar de terem ocorrido mudanças no cálculo do PIB, observa-se uma queda significativa da participação da Indústria na economia. A despeito da Indústria ser o principal A despeito da Indústria ser o principal motor do crescimento econômico, ela está motor do crescimento econômico, ela está estagnada desde meados dos anos 1990 estagnada desde meados dos anos 1990 Fonte: SCN/IBGE. 5
  • 6. A participação do Pessoal Ocupado e da Massa Salarial da Indústria de Transformação na Economia decresceram em relação aos anos 1980 e 1990. O Pessoal Ocupado passou de 25,4% em 1985, para 18,8% em 2007. A Massa Salarial passou de 27,4% em 1985, para 18,5% em 2007. 6
  • 8. Tributação, juros/crédito e mão de obra são os principais obstáculos ao crescimento industrial. Os empresários assinalam a tributação, os juros/crédito e a qualificação da mão de obra como as três principais barreiras para o crescimento da indústria paulista. Ranking Barreiras Total Pequena Média Grande 1º Tributação 65% 64% 68% 64% 2º Juros e Crédito 11% 15% 10% 10% 3º Mão de obra 9% 11% 9% 9% 4º Câmbio e comércio exterior 4% 1% 4% 6% 5º Política industrial e inovação 3% 3% 4% 4% 6º Energia / Telecomunicações 2% 2% 3% 2% 7º Transportes 2% 1% 1% 2% 8º Ambiente legal / regulatório 2% 2% 1% 2% 9º Meio ambiente 1% 1% 1% 2% Fonte: Extraído da Pesquisa “Barreiras para o crescimento da indústria paulista”. – FIESP. 8
  • 9. Carga Tributária A Carga Tributária é apontada como a principal barreira para a elevação dos negócios da indústria paulista. Total Pequena Média Grande Ranking Tributação 65% 64% 68% 64% 1º Carga tributária 69% 66% 71% 70% 2º A complexidade para pagamento de impostos 7% 9% 6% 7% 3º Substituição tributária 7% 8% 8% 6% 4º Tributos cobrados sobre os investimentos 6% 6% 6% 5% 5º Acúmulo de crédito tributário 6% 5% 4% 7% 6º Concorrência com produtores de outros estados 5% 6% 5% 4% Fonte: Extraído da Pesquisa “Barreiras para o crescimento da indústria paulista”. – FIESP. 9
  • 10. A carga não condiz com a renda per capita dos brasileiros... A carga tributária brasileira é elevada em relação à renda média do país. Para estar alinhada à renda dos brasileiros, a carga tributária deveria estar em torno de 28% do PIB em 2008, ao invés dos 34,9% registrados. 10 Fonte: IPEA/SCN; Moody´s Investor; World Bank. Elaboração: DECOMTEC/FIESP.
  • 11. ... além disso, a carga não corresponde a um IDH adequado para o Brasil, ... O IDH do Brasil está abaixo da média mundial, o que nos coloca atrás de países como o Japão, a Coreia do Sul, o Chile, a Argentina, e o México, os quais apresentam cargas tributárias menores do que a brasileira. Fonte: IPEA; Moody´s Investor. Elaboração DECOMTEC/FIESP. Dados para 2007. 11
  • 12. Embora o IDH tenha melhorado a partir de 1994, ele cresceu menos do que a carga tributária no período. Entre 1994 e 2007, o IDH cresceu 10,7%, enquanto a carga aumentou 24,4%. 12
  • 13. O crescimento da Carga afeta o desenvolvimento da indústria de transformação, a qual tem perdido participação no PIB. Além da carga, a queda da participação da indústria de transformação na economia apresenta outros determinantes como, por exemplo, as oscilações do câmbio e as altas taxas de juros. Fonte: IPEA; IBGE. Elaboração: DECOMTEC/FIESP. 13
  • 14. A Indústria de Transformação é o setor que mais contribui com a arrecadação de tributos, ... De 2005 a 2009, a Indústria de Transformação contribuiu, em média, com 37,4% do total de tributos arrecadados entre os 12 setores de atividade da economia. Fontes: RFB; CEF; Previdência Social; CNM; Confaz; IBGE. Elaboração: DECOMTEC/FIESP 14
  • 15. ... portanto, a carga na indústria de transformação é a maior dos setores e . . . Entre 2005 e 2009, a indústria de transformação apresentou, em média, carga tributária de 59,8% do PIB industrial. Essa relação é 2,24 vezes maior do que a carga tributária média dos setores, que foi de 26,7% no mesmo período. Fontes:RFB, CONFAZ, IBGE. Elaboração DECOMTEC/FIESP.. 15
  • 16. ... não pára de crescer, ... A carga tributária na indústria tem se elevado mais rapidamente do que o seu PIB. Entre 2005 e 2008, as receitas tributária oriundas da indústria cresceram 20,1%, no mesmo período o PIB industrial apresentou evolução bem menos intensa, de 10,1%. Fontes:RFB, CONFAZ, IBGE. Elaboração DECOMTEC/FIESP.. 16
  • 17. ... justamente no setor com maior impacto intersetorial A indústria é o setor com maior impacto na economia, porém, carrega o maior ônus tributário, impedindo um crescimento mais robusto do país. Fonte: RFB; CONFAZ; CEF; IBGE. Elaboração: DECOMTEC/FIESP.. Dados relativos a 2007. 17
  • 18. Influências da Carga nas decisões de investimentos A carga tributária retira recursos que poderiam ser investidos, limitando o crescimento e reduzindo a geração de renda no País: • 64% dos empresários apontam a carga tributária como limitadora dos investimentos, e 59% dos empresários assinalam a carga como o principal obstáculo à inovação. • além de ser o principal obstáculo ao investimento, a carga tributária reduz a competitividade dos produtos nacionais no comércio internacional. 18
  • 19. Repercussões da carga tributária nos preço SIUP (que é utilizado em grande medida pela IT) em conjunto com a indústria de transformação têm os maiores reflexos nos preços. Fonte: IRFB, CONFAZ, IBGE. Elaboração: DECOMTEC/FIESP.. Dados relativos a 2007. 19
  • 20. O esforço que a carga tributária infringe à indústria aumenta a necessidade de capital de giro, cujo custo é elevado devido aos juros e ao spread. Para um PIB igual ao do Brasil os juros seriam de 13,1%a.a 20
  • 21. Se os juros brasileiros fossem iguais aos dos principais países concorrentes, ao invés dos R$ 94,4bi, seriam pagos R$ 44,0 bi em despesas financeiras (2007), recursos que poderiam ter sido reinvestidos pelo setor produtivo Despesas Financeiras da Indústria - Capital de Giro (2007) (Cálculo para os outros países com base nas suas respectivas taxa de juros básicas e para empréstimo) 94,4 Custo do Spread bancário 26,3 57,8 57,0 13,4 11,4 41,0 39,7 Custo dos 36,3 8,9 Juros básicos 68,6 10,3 6,7 31,4 7,7 44,4 45,6 32,1 29,4 29,6 23,7 Brasil India Argentina Chile Rússia Coréia do China Fontes: IBGE, FMI, BCB; Elaboração: DECOMTEC/FIESP Sul
  • 22. Dois grupos de países servirão como benchmark para avaliar o ambiente competitivo. GRUPOS - Composição Países Selecionados (renda similar à brasileira e que Q1 – Países Competitivos avançaram em competitividade) Estados Unidos 1 Coreia do Sul 9 Japão 2 República Checa 23 Noruega 3 Malásia 25 Suíça 4 Hungria 26 Suécia 5 China 27 Holanda 6 Rússia 30 Hong Kong 7 Polônia 32 Alemanha 8 Tailândia 34 Coreia do Sul 9 Filipinas 40 Israel 10 Turquia 41 Cingapura 11 Índia 42 22
  • 23. A alta e crescente carga tributária, os juros elevados e o spread limitam o crédito e desestimulam os investimentos na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF). AMBIENTE DE NEGÓCIOS Carga Tributária (% PIB) Crédito depósito (% Tributária Carga p/bancárioCargap.) PIB) (% PIB) Consumo do Governo (%(% doPIB) Investimento fixoPrivado Spread ao Setor (% do a.) Juros Tributária 36- FBCF do PIB) (p. a. 36 BRA 35,8 BRA 35,8 70 36 24 30 160 32 32 Q1 31,1 28 Q1 31,1 Investimento fixo (% PIB) Brasil 35,8 Investimento - FBCF (% PIB) 28 Cons. do Governo (% PIB) Q1 140,5 30 28 Cons. do Governo (% PIB) 24 24 SEL 25,4 30 24 60 SEL 25,4 SEL 24,9 SEL 24,9 24 30 BRA 20,2 20 20 25 Selecionados 24,9 25 Q1 21,6 20 26 BRA 20,2 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 20 Q1 21,6 20 20 32 120 Q1 17,7 Brasil 20,2 Q1 31,1 50 Q1 17,7 15 BRA 19,0 16 16 24 SEL 13,8 Juros p/ depósito (% a.a.) Juros p/ depósito (% a.a.) 15 BRA 19,0 20 SEL 13,8 10 10 12 22 30 Q1 21,6 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 12 40 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 20 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 30 20 28 2080 20 BRA 12,4 BRA 12,4 Selecionados17,7 Q1 68,8 10 SEL 6,5 Crédito ao setor priv. (% PIB) Brasil 19,0 30 10 SEL 6,5 Brasil 26,6 18 0 Q1 2,8 Q1 2,8 160 Selecionados 25,4 Q1 140,5 Brasil 12,4 0 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 16 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 120 16 20 10 SEL 68,8 Brasil 41,5 80 2440 Spread bancário (p.p.) Spread bancário (p.p.) 40 Selecionados 6,5 BRA 41,5 Selecionados 13,8 14 70 70 10 60 0 12 60 50 Selecionados 2,8 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 Q1 3,7 50 40 40 BRA 26,6 30 BRA 26,6 10 20 120 0 30 20 Q1 3,1 20 SEL 3,7 10 SEL 3,7 10 1997 1998 1999 2000 2001 2002 1997 1998 1999 2000 2001 2002 0 0 Q1 3,1 Q1 3,1 2003 2003 2004 2004 2005 2005 2006 2006 2007 2008 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 Fontes: Banco Mundial, FMI, SCN e BCB; elaboração FIESP. 23
  • 24. Qualificação da Mão de Obra A melhora recente nos investimentos em educação ainda não se refletiu em um proporcional aumento da alfabetização e escolaridade, comprometendo a qualidade da mão de obra do país. AMBIENTE EDUCACIONAL Alfabetização média (anos)PIB) Gasto em Educação população) Escolaridade (% da (% do Escolaridade (número médio de anos de escola) 5,5 12,0 12,0 Q1 10,3 FORMAÇÃO DE 100 Q1 99,5 9,0 ENGENHEIROS SEL 8,0 Q1 10,3 5,0 6,0 (2005) Brasil 4,9 BRA 6,1 96 Gasto em Educação (% do PIB) 3,0 Gasto em Educação (% do PIB) 9,0 Q1 4,7 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 4,5 Selecionados 93,2 BRASIL 5,5 5,5 Selecionados 8,0 5,0 5,0 BRA 4,9 BRA 4,9 30 mil formados 4,5 4,5 92 Q1 4,7 8% dos formandos Q1 4,7 4,0 4,0 Alfabetização Selecionados 10 mil hab. 1,6 a cada 4,1 4,0 Brasil 6,1 SEL 4,1 SEL 4,1 (% da pop. acima de 15 anos) Brasil 90,0 3,5 3,5 6,0 3,0 3,0 100 Q1 99,5 CHINA 88 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 97 98 3,500 01 02 03 04 05 06 07 99 600 mil formados 96 SEL 93,2 40% dos formandos 92 4,6 a cada 10 mil hab. 88 BRA 90,0 3,0 84 3,0 84 1997 1997 1998 1997 1998 1999 1998 1999 2000 972001 00 2002 03 2003 06 07 1999 2000 2000 2001 2001 2002 04 05 98 99 2002 2003 2004 01 02 2003 2004 2004 2005 2005 2006 2006 2007 2007 Fonte: Banco Mundial, UNESCO e PNUD; elaboração FIESP. 24
  • 25. Ambiente Tecnológico O investimento em P&D, apesar de ser maior do que o dos países selecionados, é ineficiente na geração de patentes e na produção de resultados comerciais. AMBIENTE TECNOLÓGICO Saldo em não residentes Patentes, ServiçosdoTecnologia habitantes) Exportações de Alta PIB)10 mil (% do PIB) Gasto em residentes (por (por 10Residentes P&D (% Tecnológicos mil do PIB) Patentes de (% habitantes) Exportação de Alta-Tecnologia (por 10 mil hab) (% do PIB) 4,5 10,0 3,0 24 10,0 10,0 24 Q1 20,8 8,0 8,0 Q1 7,1 Q1 7,1 20 Q1 2,7 SEL 9,0 16 Q1 20,8 20,1 6,0 6,0 2,5 20 12 Q1 7,7 8,0 4,0 4,0 SEL 3,0 SEL 3,0 8 Q1 20,1BRA 2,92 5,8 3,0 2,0 2,0 Selecionados 7,1 Q1 BRA 0,2 BRA 0,2 4 7,0 Gasto em P&D (% do PIB) 0,0 0,0 0 2,0 16 3,0 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 6,0 2,5 Q1 2,7 2,0 1,5 5,0 1,5 12 1,5 BRA 1,11 1,0 Patentes de Não-Residentes Brasil 1,11 Saldo de Serviços Tecnológicos 0,5 4,0 SEL 1,03 (por 10 mil hab) (% do PIB) Selecionados 3,0 0,0 1,0 8 3,0 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 10,0 10,0 4,5 Brasil 5,8 Selecionados 1,03 0,0 8,0 8,0 Q1 7,7 Q1 7,7 Brasil -0,34 Q1 2,92 2,0 3,0 0,5 Selecionados 1,2 4 6,0 6,0 1,5 Selecionados -0,46 1,0 4,0 4,0 Brasil 0,2 BRA -0,34 2,0 2,0 SEL 1,2 SEL 1,2 0,0 Brasil 1,1 BRA 1,1 BRA 1,1 SEL -0,46 -1,5 0,0 0,0 0 0,0 0,0 -1,5 1997 1998 1999 1997 1998 1999 1998 1999 1997 1998 1997 1999 2000 98 2001 01 022002 052003 2000 98 2001 01 022002 05 2003 2000 99 00 2000 99 00 97 97 2001 2002 2001 2002 03 04 03 04 06 07 06 07 2003 2003 2004 2004 2005 98 99 00 01 022007 05 06 07 97 2005 20062006 03 04 Fonte: Banco Mundial, FMI, IMD e WIPO; elaboração FIESP. 25
  • 26. Se o nível de corrupção percebida no Brasil fosse igual à cesta de países Selecionados: O PIB per capita brasileiro teria sido, em média no período (1990- 2008), US$9.184, um aumento de 15,5% (equivalente a 1,36% ao ano) Isto significa um custo médio anual de R$ 41,5 bilhões (equivalente a 1,38% do PIB, valores 2008) Parcela do Custo da Corrupção nas Contas Brasileiras Investimento (FBCF) Total 7,40% 1 Investimento (FBCF) Público 60,21% Consumo Final Famílias 2,29% Consumo Final do Setor Público 7,06% 2* Gasto Público em Educação 27,08% 3** Gasto em P&D (Público e Privado) 127,09% 4* Gasto Público em Saúde 38,91% 5** Gasto Público em Segurança 105,00% Fontes: Ipeadata (IBGE/SCN 2000), 1 Gobetti (2010), 2 Inep (dados de 2007), 3 MCT (dado preliminar, 2008), 4 Datasus (2006), 5 Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2008) . * Gasto do Governo Federal, Estadual e Municipal. ** Gasto do Governo Federal e Estadual. Países Selecionados: Coreia do Sul, Costa Rica, Japão, Chile, Espanha, Irlanda, EUA, Alemanha, Austrália, Canadá, Cingapura e Finlândia. Elaboração: DECOMTEC/FIESP. 26
  • 27. Se o nível de burocracia no Brasil fosse igual à cesta de países Selecionados: O PIB per capita brasileiro teria sido, em média no período (1990- 2008), US$9.147, um aumento de 16,9% (equivalente a 1,45% ao ano) Isto significa um custo médio anual de R$ 46,3 bilhões (equivalente a 1,47% do PIB, valores 2009) Parcela do Custo da Burocracia nas Contas Brasileiras Investimento (FBCF) Privado*1 10,14% Gasto Privado em P&D** 293,53% Receita Líquida da Indústria de 2,84% Transformação*** Consumo Final Famílias* 2,35% *Dado de 2009. **Dado de 2008. ***Dado de 2007. 1 Os dados de investimento (FBCF) privado foram obtidos como resíduo da Formação Bruta de Capital Fixo total menos o investimento (FBCF) público (exceto estatais federais) em Gobetti (2010). Fontes: Ipeadata (IBGE/SCN 2000), Gobetti (2010), MCT e PIA (IBGE).Países Selecionados: Coreia do Sul, Costa Rica, Japão, Chile, Espanha, Irlanda, EUA, Alemanha, Austrália, Canadá, Cingapura e Finlândia Elaboração: DECOMTEC/FIESP. 27
  • 28. Obrigado! Departamento de Competitividade e Tecnologia - DECOMTEC Renato Corona Fernandes www.fiesp.com.br/competitividade 28