O documento relata o caso de uma paciente de 41 anos que inicialmente apresentou hipotireoidismo e foi tratada com levotiroxina. Após oito meses de tratamento, os níveis de TSH caíram mesmo após a suspensão da medicação, indicando hipertireoidismo. Análises mostraram altos níveis de anticorpos e captação difusa da glândula, sugerindo uma evolução atípica do hipotireoidismo para o hipertireoidismo possivelmente devido a fatores autoimunes.
O INDIVÍDUO QUE APRESENTA HIPERTIREOIDISMO SUBCLÍNICO RARAMENTE EVOLUI PARA H...Van Der Häägen Brazil
O documento discute a história natural do hipertireoidismo subclínico, afirmando que:
1) Apenas uma pequena porcentagem dos pacientes com hipertireoidismo subclínico desenvolvem hipertireoidismo clínico.
2) A condição é definida por níveis baixos ou indetectáveis de TSH com T4 e T3 dentro dos limites normais.
3) As taxas de regressão ao estado normal da tireóide variam de 17% aos 2 anos até 36% aos 7 anos.
1) O documento apresenta diretrizes para o diagnóstico e tratamento do hipertireoidismo no Brasil, discutindo abordagem clínica inicial, investigação etiológica e opções terapêuticas.
2) As manifestações clínicas mais comuns do hipertireoidismo incluem nervosismo, sudorese excessiva, intolerância ao calor e palpitações, enquanto sinais como taquicardia, bócio e tremor são frequentes.
3) A avaliação inicial de pacientes com suspeita de tire
O documento discute as diretrizes do Projeto Diretrizes para o diagnóstico e tratamento do hipertiroidismo. O Projeto Diretrizes tem como objetivo padronizar condutas médicas através de informações da área. As recomendações incluem testes hormonais e anticorpos para diagnóstico, tratamento medicamentoso com drogas antitireoidianas ou radioiodo, e orientações para acompanhamento do paciente.
Função tireoidea em lactentes submetidas a cx cardíaca com cecgisa_legal
O documento analisa as concentrações dos hormônios tireóideos triiodotironina (T3), tetraiodotironina (T4) e tireotrofina (TSH) em lactentes submetidos à cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea (CEC). Os resultados mostraram que as concentrações de T3, T4 e TSH variaram significativamente durante o estudo, com declínio progressivo de T3 e menores níveis de T3 e T4 coincidindo com maiores níveis de hemoglobina e hematócrito. Isso sugere a pre
O paciente, um homem de 78 anos residente em instituição de cuidados prolongados, apresentava tosse e confusão. Foi diagnosticado clinicamente com pneumonia e tratado com ceftriaxona sem melhora. Exames mostraram pneumonia grave e bactéria resistente a múltiplos antibióticos. Foi tratado com sucesso com meropenem.
O documento discute a disfunção erétil em homens diabéticos. Resume que a prevalência de disfunção erétil é maior em diabéticos, especialmente acima dos 40 anos de idade, e que o diabetes causa danos vasculares e neurológicos que prejudicam a ereção. O tratamento inclui controle glicêmico, mudanças no estilo de vida, medicações orais ou injeções intracavernosas e, em casos mais graves, próteses penianas.
O documento fornece informações sobre a avaliação laboratorial pré-terapia hormonal de reposição em mulheres na menopausa, incluindo estágios da transição menopáusica, fatores que influenciam o envelhecimento ovariano, exames hormonais, metabólicos e ósseos relevantes, e considerações sobre riscos e benefícios da terapia hormonal.
Perimenopausa menopausa obesidade abdominal tpm hipotireoidismo e diagnósti...Van Der Häägen Brazil
A produção irregular de estrogênio e/ou progesterona pode causar hipoglicemia ou hiperglicemia temporária. Outro tipo de desequilíbrio hormonal envolve quedas íngremes nos níveis de estrogênio após a ovulação e na menstruação. O estrogênio tem dois picos e ainda mais quando os ciclos se tornam irregulares perto da menopausa, ou por causa de hipertireoidismo ou hipotireoidismo subclínico não tratados.
O INDIVÍDUO QUE APRESENTA HIPERTIREOIDISMO SUBCLÍNICO RARAMENTE EVOLUI PARA H...Van Der Häägen Brazil
O documento discute a história natural do hipertireoidismo subclínico, afirmando que:
1) Apenas uma pequena porcentagem dos pacientes com hipertireoidismo subclínico desenvolvem hipertireoidismo clínico.
2) A condição é definida por níveis baixos ou indetectáveis de TSH com T4 e T3 dentro dos limites normais.
3) As taxas de regressão ao estado normal da tireóide variam de 17% aos 2 anos até 36% aos 7 anos.
1) O documento apresenta diretrizes para o diagnóstico e tratamento do hipertireoidismo no Brasil, discutindo abordagem clínica inicial, investigação etiológica e opções terapêuticas.
2) As manifestações clínicas mais comuns do hipertireoidismo incluem nervosismo, sudorese excessiva, intolerância ao calor e palpitações, enquanto sinais como taquicardia, bócio e tremor são frequentes.
3) A avaliação inicial de pacientes com suspeita de tire
O documento discute as diretrizes do Projeto Diretrizes para o diagnóstico e tratamento do hipertiroidismo. O Projeto Diretrizes tem como objetivo padronizar condutas médicas através de informações da área. As recomendações incluem testes hormonais e anticorpos para diagnóstico, tratamento medicamentoso com drogas antitireoidianas ou radioiodo, e orientações para acompanhamento do paciente.
Função tireoidea em lactentes submetidas a cx cardíaca com cecgisa_legal
O documento analisa as concentrações dos hormônios tireóideos triiodotironina (T3), tetraiodotironina (T4) e tireotrofina (TSH) em lactentes submetidos à cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea (CEC). Os resultados mostraram que as concentrações de T3, T4 e TSH variaram significativamente durante o estudo, com declínio progressivo de T3 e menores níveis de T3 e T4 coincidindo com maiores níveis de hemoglobina e hematócrito. Isso sugere a pre
O paciente, um homem de 78 anos residente em instituição de cuidados prolongados, apresentava tosse e confusão. Foi diagnosticado clinicamente com pneumonia e tratado com ceftriaxona sem melhora. Exames mostraram pneumonia grave e bactéria resistente a múltiplos antibióticos. Foi tratado com sucesso com meropenem.
O documento discute a disfunção erétil em homens diabéticos. Resume que a prevalência de disfunção erétil é maior em diabéticos, especialmente acima dos 40 anos de idade, e que o diabetes causa danos vasculares e neurológicos que prejudicam a ereção. O tratamento inclui controle glicêmico, mudanças no estilo de vida, medicações orais ou injeções intracavernosas e, em casos mais graves, próteses penianas.
O documento fornece informações sobre a avaliação laboratorial pré-terapia hormonal de reposição em mulheres na menopausa, incluindo estágios da transição menopáusica, fatores que influenciam o envelhecimento ovariano, exames hormonais, metabólicos e ósseos relevantes, e considerações sobre riscos e benefícios da terapia hormonal.
Perimenopausa menopausa obesidade abdominal tpm hipotireoidismo e diagnósti...Van Der Häägen Brazil
A produção irregular de estrogênio e/ou progesterona pode causar hipoglicemia ou hiperglicemia temporária. Outro tipo de desequilíbrio hormonal envolve quedas íngremes nos níveis de estrogênio após a ovulação e na menstruação. O estrogênio tem dois picos e ainda mais quando os ciclos se tornam irregulares perto da menopausa, ou por causa de hipertireoidismo ou hipotireoidismo subclínico não tratados.
Projeto diretrizes hipotireoidismo congenito 2005Arquivo-FClinico
1) O Projeto Diretrizes tem como objetivo padronizar condutas médicas para auxiliar na tomada de decisão clínica, considerando evidências da literatura médica.
2) O documento discute hipotireoidismo congênito, suas causas, estratégias de triagem neonatal e recomendações para diagnóstico e tratamento.
3) O tratamento de escolha é a administração de levotiroxina sódica na dose de 10-15 μg/kg/dia.
A glândula tireoide produz os hormônios T3 e T4, que controlam o metabolismo. O hipertireoidismo ocorre quando há produção excessiva desses hormônios, enquanto o hipotireoidismo é causado por baixa produção, levando a diversos sintomas. Os documentos descrevem as causas, sinais e tratamentos dessas condições.
1. O documento descreve as diretrizes do Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina para o diagnóstico e tratamento do hipertireoidismo.
2. As opções de tratamento incluem drogas antitireoidianas, cirurgia e iodo radioativo, sendo este último considerado frequentemente a primeira escolha por ser definitivo e seguro.
3. As drogas antitireoidianas são geralmente usadas por 12 a 18 meses, enquanto o iodo radioativo e a cirurgia são considerados terapi
Preste atenção no desastre anunciado privação do sono e obesidadeVan Der Häägen Brazil
O suporte básico para a relação entre o estresse crônico, alterações na atividade do eixo HPA- eixo hipotálamo- pituitária-adrenal, e obesidade. Embora modelos animais forneçam evidências da associação de estresse, atividade do eixo HPA - eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, e doenças metabólicas, estudos em humanos demonstraram ser mais desafiador com mudanças mais discretas na atividade do eixo HPA- eixo hipotálamo-pituitária-adrenal.
Este documento discute o hipotireoidismo, incluindo sua epidemiologia, etiologia, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento. A principal causa é a tireoidite de Hashimoto, que pode ser classificada como clássico ou subclínico com base nos níveis de T4L e TSH. Os sintomas incluem fadiga, sensibilidade ao frio e ganho de peso, enquanto o tratamento envolve principalmente a reposição do hormônio T4.
Frequencia de hipotireoidismo em pacientes com distúrbio bipolar tratados com...adrianomedico
O documento discute a influência do carbonato de lítio, usado no tratamento de transtorno bipolar, na função da tireóide. Ele mostra que o lítio pode causar hipotireoidismo sintomático ou subclínico, possivelmente devido à indução de tireoidite autoimune. O estudo encontrou uma prevalência geral de hipotireoidismo de 33,3% nos pacientes tratados com lítio, sendo maior entre as mulheres (41,9%) do que entre os homens (21,7%).
1. O documento descreve as diretrizes do Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina para o diagnóstico e tratamento do hipertireoidismo.
2. As opções de tratamento incluem drogas antitireoidianas, cirurgia e iodo radioativo, sendo este último considerado frequentemente a primeira escolha por ser definitivo e seguro.
3. As drogas antitireoidianas são geralmente usadas por 12 a 18 meses, enquanto o iodo radioativo e a cirurgia são considerados terapi
Este documento apresenta o caso de um menino de 2 anos e 8 meses diagnosticado com hipertireoidismo associado à tireoidite de Hashimoto. Ele apresentou sintomas de hipertireoidismo por quase um ano, mas o diagnóstico correto não foi considerado. Seus sintomas gastrintestinais e cardíacos foram tratados isoladamente, sem reconhecer que o hipertireoidismo poderia estar afetando múltiplos sistemas. Infelizmente, apesar de iniciar tratamento, o menino faleceu devido a complicações.
O documento discute hipotireoidismo e hipertireoidismo, incluindo suas definições, causas, sintomas e abordagens de tratamento. Hipotireoidismo subclínico pode ter impactos cardiovasculares e cognitivos, mas o tratamento com levotiroxina ainda é controverso. A doença de Graves é a causa mais comum de hipertireoidismo, enquanto nódulos autônomos são responsáveis pela maioria dos casos de hipertireoidismo subclínico.
Fisiopatologia síndrome metabólica resistência insulina papéis etiológicos ce...Van Der Häägen Brazil
O aumento de armazenamento de energia no tecido adiposo em obesidade resulta no aumento do fluxo de FAT FREE ACID para outros tecidos e aumento de armazenamento de triglicérides nestes tecidos, que promovem a resistência à insulina e outras efeitos adversos. O tecido adiposo visceral acumulado produz e segrega um número de adipocitocinas, tais como TNF-α e IL-6, que induzem o desenvolvimento de hipertensão.
A tireóide é uma glândula endócrina que produz os hormônios tireoidianos T3 e T4, que regulam inúmeras funções do corpo como metabolismo e crescimento. Ela origina-se na base da língua e migra para o pescoço, onde se divide em dois lobos. Doenças autoimunes como a Doença de Hashimoto e de Graves podem afetar a função da tireóide.
O documento discute um erro de editoração em um volume do Projeto Diretrizes sobre hipotireoidismo e fornece informações sobre o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com hipotireoidismo.
O documento resume as principais informações sobre a tireoide e o hipotireoidismo. Descreve o que é a tireoide, sua histologia, fisiologia, produção de hormônios, transporte, exames laboratoriais e causas, sintomas e tratamento do hipotireoidismo. Fornece detalhes sobre as inter-relações entre a tireoide e o ovário e como o estrogênio pode afetar a função tireoidiana.
HIPOTIREOIDISMO CENTRAL PODE LEVAR CRIANÇA,JUVENIL-INSUFICIÊNCIA HIPOTÁLAMO/H...Van Der Häägen Brazil
Quando se suspeita de hipotireoidismo, pode ser confirmado com exames de sangue que dosa o hormônio estimulante da tireóide (TSH) e a tiroxina. Entretanto, o hipotireoidismo central tem características peculiares importantes, o hipotireoidismo central é definido como o hipotireoidismo devido à estimulação insuficiente da glândula tireóide pelo TSH. Tem uma prevalência estimada de cerca de 1 para 80.000 a 1 para 120.000.
Estresse obesidade obesidade abdominal papel do eixo hipotálamo hipófise-adre...Van Der Häägen Brazil
Fornecer evidência para a relação entre o estresse crônico, alterações na atividade Eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), e obesidade. Entender essas associações e suas interações com outros fatores serão importantes para o desenvolvimento de tratamentos eficazes para a obesidade e doenças metabólicas relacionadas. A prevalência da obesidade tem aumentado dramaticamente em todo o mundo nas últimas décadas.
O documento discute o tratamento do hipertireoidismo na infância e adolescência. A Doença de Graves é a causa mais comum, responsável por mais de 90% dos casos, sendo causada por anticorpos estimuladores do receptor de TSH. O tratamento inicial é feito com drogas antitireoidianas para restaurar o eutireoidismo, e o tratamento definitivo pode ser drogas de longo prazo, tireoidectomia ou iodo radioativo, embora nenhuma opção seja perfeitamente segura e efetiva.
A tireóide é uma glândula endócrina que produz os hormônios tireoidianos T3 e T4, que regulam inúmeras funções do corpo. Origina-se na base da faringe e migra para a região anterior do pescoço, onde se divide em dois lobos laterais. Doenças como hipertireoidismo e tireoidites podem afetar o funcionamento da glândula.
Este documento descreve a técnica de hipotermia terapêutica para tratar recém-nascidos com encefalopatia hipóxico-isquêmica. Vários estudos mostraram que a hipotermia reduz a mortalidade e sequelas neurológicas nestes bebês. O protocolo descrito resfria o corpo inteiro do paciente para 33,5°C por 72 horas, monitorando sinais vitais e exames, após o que o aquecimento é feito lentamente. A hipotermia age inibindo mecanismos de lesão cerebral sec
Este documento descreve as principais síndromes paraneoplásicas que acometem cães e gatos, incluindo osteopatia hipertrófica, febre e síndromes gastrointestinais e endócrinas. A caquexia do câncer é discutida em detalhe, com foco nos mecanismos fisiopatológicos, incluindo a liberação de citocinas e neuropeptídeos que levam à perda de peso. O documento também aborda o metabolismo anormal das células tumorais e o impacto no
O documento discute a hipertrofia benigna da próstata (HBP), incluindo sua epidemiologia, etiopatogenia e sintomatologia. A HBP é uma condição comum em homens idosos, afetando até 90% acima dos 85 anos. Sua causa envolve fatores como envelhecimento e hormônios androgênicos. Os principais sintomas incluem dificuldade para urinar, jato fraco e sensação de esvaziamento incompleto.
Projeto diretrizes hipotireoidismo congenito 2005Arquivo-FClinico
1) O Projeto Diretrizes tem como objetivo padronizar condutas médicas para auxiliar na tomada de decisão clínica, considerando evidências da literatura médica.
2) O documento discute hipotireoidismo congênito, suas causas, estratégias de triagem neonatal e recomendações para diagnóstico e tratamento.
3) O tratamento de escolha é a administração de levotiroxina sódica na dose de 10-15 μg/kg/dia.
A glândula tireoide produz os hormônios T3 e T4, que controlam o metabolismo. O hipertireoidismo ocorre quando há produção excessiva desses hormônios, enquanto o hipotireoidismo é causado por baixa produção, levando a diversos sintomas. Os documentos descrevem as causas, sinais e tratamentos dessas condições.
1. O documento descreve as diretrizes do Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina para o diagnóstico e tratamento do hipertireoidismo.
2. As opções de tratamento incluem drogas antitireoidianas, cirurgia e iodo radioativo, sendo este último considerado frequentemente a primeira escolha por ser definitivo e seguro.
3. As drogas antitireoidianas são geralmente usadas por 12 a 18 meses, enquanto o iodo radioativo e a cirurgia são considerados terapi
Preste atenção no desastre anunciado privação do sono e obesidadeVan Der Häägen Brazil
O suporte básico para a relação entre o estresse crônico, alterações na atividade do eixo HPA- eixo hipotálamo- pituitária-adrenal, e obesidade. Embora modelos animais forneçam evidências da associação de estresse, atividade do eixo HPA - eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, e doenças metabólicas, estudos em humanos demonstraram ser mais desafiador com mudanças mais discretas na atividade do eixo HPA- eixo hipotálamo-pituitária-adrenal.
Este documento discute o hipotireoidismo, incluindo sua epidemiologia, etiologia, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento. A principal causa é a tireoidite de Hashimoto, que pode ser classificada como clássico ou subclínico com base nos níveis de T4L e TSH. Os sintomas incluem fadiga, sensibilidade ao frio e ganho de peso, enquanto o tratamento envolve principalmente a reposição do hormônio T4.
Frequencia de hipotireoidismo em pacientes com distúrbio bipolar tratados com...adrianomedico
O documento discute a influência do carbonato de lítio, usado no tratamento de transtorno bipolar, na função da tireóide. Ele mostra que o lítio pode causar hipotireoidismo sintomático ou subclínico, possivelmente devido à indução de tireoidite autoimune. O estudo encontrou uma prevalência geral de hipotireoidismo de 33,3% nos pacientes tratados com lítio, sendo maior entre as mulheres (41,9%) do que entre os homens (21,7%).
1. O documento descreve as diretrizes do Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina para o diagnóstico e tratamento do hipertireoidismo.
2. As opções de tratamento incluem drogas antitireoidianas, cirurgia e iodo radioativo, sendo este último considerado frequentemente a primeira escolha por ser definitivo e seguro.
3. As drogas antitireoidianas são geralmente usadas por 12 a 18 meses, enquanto o iodo radioativo e a cirurgia são considerados terapi
Este documento apresenta o caso de um menino de 2 anos e 8 meses diagnosticado com hipertireoidismo associado à tireoidite de Hashimoto. Ele apresentou sintomas de hipertireoidismo por quase um ano, mas o diagnóstico correto não foi considerado. Seus sintomas gastrintestinais e cardíacos foram tratados isoladamente, sem reconhecer que o hipertireoidismo poderia estar afetando múltiplos sistemas. Infelizmente, apesar de iniciar tratamento, o menino faleceu devido a complicações.
O documento discute hipotireoidismo e hipertireoidismo, incluindo suas definições, causas, sintomas e abordagens de tratamento. Hipotireoidismo subclínico pode ter impactos cardiovasculares e cognitivos, mas o tratamento com levotiroxina ainda é controverso. A doença de Graves é a causa mais comum de hipertireoidismo, enquanto nódulos autônomos são responsáveis pela maioria dos casos de hipertireoidismo subclínico.
Fisiopatologia síndrome metabólica resistência insulina papéis etiológicos ce...Van Der Häägen Brazil
O aumento de armazenamento de energia no tecido adiposo em obesidade resulta no aumento do fluxo de FAT FREE ACID para outros tecidos e aumento de armazenamento de triglicérides nestes tecidos, que promovem a resistência à insulina e outras efeitos adversos. O tecido adiposo visceral acumulado produz e segrega um número de adipocitocinas, tais como TNF-α e IL-6, que induzem o desenvolvimento de hipertensão.
A tireóide é uma glândula endócrina que produz os hormônios tireoidianos T3 e T4, que regulam inúmeras funções do corpo como metabolismo e crescimento. Ela origina-se na base da língua e migra para o pescoço, onde se divide em dois lobos. Doenças autoimunes como a Doença de Hashimoto e de Graves podem afetar a função da tireóide.
O documento discute um erro de editoração em um volume do Projeto Diretrizes sobre hipotireoidismo e fornece informações sobre o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com hipotireoidismo.
O documento resume as principais informações sobre a tireoide e o hipotireoidismo. Descreve o que é a tireoide, sua histologia, fisiologia, produção de hormônios, transporte, exames laboratoriais e causas, sintomas e tratamento do hipotireoidismo. Fornece detalhes sobre as inter-relações entre a tireoide e o ovário e como o estrogênio pode afetar a função tireoidiana.
HIPOTIREOIDISMO CENTRAL PODE LEVAR CRIANÇA,JUVENIL-INSUFICIÊNCIA HIPOTÁLAMO/H...Van Der Häägen Brazil
Quando se suspeita de hipotireoidismo, pode ser confirmado com exames de sangue que dosa o hormônio estimulante da tireóide (TSH) e a tiroxina. Entretanto, o hipotireoidismo central tem características peculiares importantes, o hipotireoidismo central é definido como o hipotireoidismo devido à estimulação insuficiente da glândula tireóide pelo TSH. Tem uma prevalência estimada de cerca de 1 para 80.000 a 1 para 120.000.
Estresse obesidade obesidade abdominal papel do eixo hipotálamo hipófise-adre...Van Der Häägen Brazil
Fornecer evidência para a relação entre o estresse crônico, alterações na atividade Eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), e obesidade. Entender essas associações e suas interações com outros fatores serão importantes para o desenvolvimento de tratamentos eficazes para a obesidade e doenças metabólicas relacionadas. A prevalência da obesidade tem aumentado dramaticamente em todo o mundo nas últimas décadas.
O documento discute o tratamento do hipertireoidismo na infância e adolescência. A Doença de Graves é a causa mais comum, responsável por mais de 90% dos casos, sendo causada por anticorpos estimuladores do receptor de TSH. O tratamento inicial é feito com drogas antitireoidianas para restaurar o eutireoidismo, e o tratamento definitivo pode ser drogas de longo prazo, tireoidectomia ou iodo radioativo, embora nenhuma opção seja perfeitamente segura e efetiva.
A tireóide é uma glândula endócrina que produz os hormônios tireoidianos T3 e T4, que regulam inúmeras funções do corpo. Origina-se na base da faringe e migra para a região anterior do pescoço, onde se divide em dois lobos laterais. Doenças como hipertireoidismo e tireoidites podem afetar o funcionamento da glândula.
Este documento descreve a técnica de hipotermia terapêutica para tratar recém-nascidos com encefalopatia hipóxico-isquêmica. Vários estudos mostraram que a hipotermia reduz a mortalidade e sequelas neurológicas nestes bebês. O protocolo descrito resfria o corpo inteiro do paciente para 33,5°C por 72 horas, monitorando sinais vitais e exames, após o que o aquecimento é feito lentamente. A hipotermia age inibindo mecanismos de lesão cerebral sec
Este documento descreve as principais síndromes paraneoplásicas que acometem cães e gatos, incluindo osteopatia hipertrófica, febre e síndromes gastrointestinais e endócrinas. A caquexia do câncer é discutida em detalhe, com foco nos mecanismos fisiopatológicos, incluindo a liberação de citocinas e neuropeptídeos que levam à perda de peso. O documento também aborda o metabolismo anormal das células tumorais e o impacto no
O documento discute a hipertrofia benigna da próstata (HBP), incluindo sua epidemiologia, etiopatogenia e sintomatologia. A HBP é uma condição comum em homens idosos, afetando até 90% acima dos 85 anos. Sua causa envolve fatores como envelhecimento e hormônios androgênicos. Os principais sintomas incluem dificuldade para urinar, jato fraco e sensação de esvaziamento incompleto.
Obesidade visceral doença hepática gordurosa não alcoólica dhgna sintomas,alt...Van Der Häägen Brazil
Durante o exame físico, não há sinais patognomônicos e as anormalidades mais comuns são obesidade e hepatomegalia, que tem sido relatada em até 50% dos indivíduos. Uma pequena fração dos pacientes apresentam sintomas indicativos de doença hepática mais grave, tais como ascite, icterícia e encefalopatia. A alteração laboratorial primária são os níveis elevados de aspartato de arginina-AST e alanina-aminotransferase-ALT séricas.
Perfil dos pacientes com hipertireoidismo submetidos a radiodoterapia com dos...adrianomedico
Este documento descreve um estudo sobre o perfil de pacientes com hipertireoidismo submetidos a tratamento com radioiodoterapia em uma clínica em Teresina, Piauí. A maioria dos pacientes eram mulheres jovens que já haviam recebido tratamento prévio, principalmente com drogas antitireoideanas. Os pacientes apresentavam sintomas clássicos de hipertireoidismo e receberam doses fixas de radioiodo de acordo com protocolos estabelecidos.
O documento discute hipotireoidismo em crianças, incluindo causas, sintomas, classificação e tratamento. O hipotireoidismo ocorre quando há deficiência na produção ou atuação dos hormônios tireoidianos, levando a atrasos no desenvolvimento e crescimento. O tratamento envolve a reposição dos hormônios tireoidianos, principalmente com levotiroxina, administrada uma vez ao dia.
Trabalho de SÍNDROME DE OVÁRIOS POLICÍSTICODEIZYSOUZA
1. O documento discute a Síndrome do Ovário Policístico (SOP), incluindo sua definição, etiologia, sintomas e tratamento.
2. A SOP é caracterizada por anovulação crônica, excesso de androgênios e ovários policísticos, e afeta de 5% a 10% das mulheres em idade reprodutiva.
3. A causa é complexa e envolve fatores genéticos e metabólicos como a resistência à insulina, e os sintomas incluem irregularidade menstrual
Semelhante a Diagnostico de hipertireoidismo após hipotireoidismo primário (20)
1) O documento apresenta uma série de cartas entre uma fonoaudióloga, Silvia Friedman, e um paciente que sofre de gagueira. 2) Silvia propõe um tratamento da gagueira por correspondência, focado em tornar o paciente consciente de seus pensamentos e da existência de fluência em sua fala. 3) A primeira tarefa proposta é observação da própria fala para notar momentos de fluência e pensamentos que reforçam a crença na gagueira.
O documento discute como a gagueira e as limitações impostas pela sociedade restringem a liberdade de expressão. A linguagem moderna e as novas tecnologias também contribuem para a comunicação "gaga", tornando as pessoas cada vez mais presas a uma falsa sensação de liberdade. Finalmente, o texto reflete sobre como as regras sociais continuam a censurar o que as pessoas podem falar publicamente.
[1] Medicamentos que bloqueiam a dopamina no cérebro, como o Risperdal, Zyprexa e Abilify, podem melhorar a gagueira, embora sejam tratamentos e não curas. [2] O Pagoclone, um agonista parcial do GABA-A, mostrou reduzir significativamente a gagueira e a ansiedade social em comparação com placebo em estudos clínicos. [3] Futuras pesquisas podem combinar Pagoclone com bloqueadores de dopamina ou fonoterapia.
O documento fornece orientações para pais de crianças que gaguejam, incluindo falar calmamente com a criança usando frases curtas, esperar antes de responder, e evitar comentários sobre a fala da criança. Também discute procurar ajuda de um fonoaudiólogo especializado se a gagueira for frequente ou incomodar a criança.
A gagueira é um distúrbio da fala caracterizado por interrupções na fluência verbal, como repetições ou prolongamentos de sons e sílabas. A família deve manter a tranquilidade ao lidar com a criança, pois isso ajuda no tratamento. Embora não tenha cura, a gagueira pode ser tratada considerando cada caso individualmente.
Problemas na fala atrapalham carreira de reis e plebeusadrianomedico
O documento discute como problemas de fala como gagueira podem afetar carreiras e como tratamento fonoaudiológico pode ajudar. Especialistas destacam que embora problemas de fala não afetem capacidade intelectual, podem impactar autoestima e desempenho profissional. Terapia fonoaudiológica pode melhorar habilidades comunicativas e ajudar na carreira.
Perfil de sujeitos gagos que participam de comunidades virtuais como apoio so...adrianomedico
1) O documento discute o perfil de sujeitos que gaguejam e participam de comunidades virtuais como apoio social, descrevendo estratégias discursivas e não-discursivas que servem como apoio.
2) A gagueira é um tema polêmico que tem sido estudado de diferentes perspectivas teóricas, como a positivista e a linguístico-discursiva.
3) Muitos sujeitos que gaguejam buscam apoio social na internet, participando de comunidades virtuais para trocar experiências com outros na mes
Este artigo discute como a linguagem da escola moderna tende a "gaguejar" diante das diferenças, como as apresentadas por alunos com necessidades educacionais especiais. A autora analisa a linguagem da escola sob uma perspectiva moderna e pós-moderna, argumentando que a abordagem pós-moderna é mais inclusiva das diferentes linguagens. O artigo reflete sobre como a tendência da escola de falar apenas uma língua e escutar apenas o que compreende pode levar a exclusão.
Cientistas descobriram os primeiros três genes relacionados à gagueira. Eles identificaram mutações nesses genes em indivíduos na Inglaterra, Paquistão e Estados Unidos. Estima-se que cerca de 9% das pessoas que sofrem de gagueira tenham mutações em um desses três genes. A descoberta pode ampliar as possibilidades de tratamento para a perturbação da fala que afeta cerca de 1% da população mundial.
Este documento fornece orientações para professores sobre como lidar com alunos que gaguejam. Ele explica que a gagueira é mais comum do que se pensa e oferece dicas como ouvir atentamente os alunos, dar tempo para eles responderem e servir como um modelo de respeito para a classe. Além disso, encoraja os professores a encaminharem alunos que gaguejam para terapia o mais cedo possível.
O documento discute gagueira, um distúrbio de fluência da fala caracterizado por repetições, alongamentos ou bloqueios de sons. A gagueira geralmente começa na infância e, embora em muitos casos regrida espontaneamente, em outros pode se tornar crônica. Os pais não devem esperar para ver se passa, mas sim procurar um fonoaudiólogo especializado para avaliação e tratamento precoce, que é mais eficaz.
Discretas mutações em genes que regulam um processo celular básico estão por trás de mais de 3 milhões de casos de gagueira em todo o mundo. Estudos identificaram 10 mutações em 3 genes envolvidos no transporte de enzimas para lisossomos, afetando potencialmente neurônios específicos da fala. A descoberta revela a gagueira como um distúrbio biológico e abre caminho para novas pesquisas sobre sua origem e tratamentos.
A gagueira infantil é normalmente uma disfluência temporária que ocorre entre 2-6 anos, quando as crianças estão desenvolvendo sua fala. Somente algumas crianças desenvolvem uma gagueira patológica, que requer avaliação de um fonoaudiólogo. Os pais devem conversar devagar com a criança, esperar sua resposta e não corrigi-la para auxiliar no desenvolvimento adequado da fala.
Per Alm discute sua pesquisa sobre a relação entre gagueira e núcleos da base do cérebro. Ele propõe um modelo de dois sistemas pré-motores onde a gagueira está relacionada a um distúrbio no sistema medial dos núcleos da base, mas a fluência pode ser induzida quando o controle é transferido para o sistema lateral. Alm argumenta que seu modelo explica estratégias de indução de fluência como o efeito do metrônomo.
O documento discute gagueira e disfluência na fala, comparando as duas condições. Ele explica que a gagueira envolve interrupções permanentes na fluência da fala, enquanto a disfluência envolve interrupções temporárias que geralmente duram menos de 6 meses. O documento também lista fatores de risco para gagueira e fornece orientações para pais de crianças que gaguejam.
Este capítulo resume a gagueira como um distúrbio da fluência da fala caracterizado por repetições ou prolongamentos involuntários de sons, sílabas ou palavras, que pode ser classificada como fisiológica, primária ou secundária dependendo da idade de início. Discute as possíveis causas biológicas e psicológicas, e como a atitude da família e do meio pode influenciar no desenvolvimento da gagueira, podendo fixá-la ou não.
O documento discute três genes (GNPTAB, GNPTG e NAGPA) associados à gagueira. Estes genes estão relacionados ao mecanismo de endereçamento de enzimas aos lisossomos e mutações neles podem causar defeitos na reciclagem celular. O teste de sequenciamento destes genes pode ajudar no diagnóstico de pacientes com gagueira, especialmente aqueles com histórico familiar da condição.
A gagueira em crianças de até 2 anos e meio é normal e parte do desenvolvimento da fala e linguagem. Os pais não devem se desesperar ou forçar a criança a falar mais devagar, e sim devem escutá-la sem interrupções. Se a gagueira persistir por mais de 6 meses ou houver histórico familiar, uma avaliação com fonoaudiólogo é recomendada.
Este documento apresenta um resumo de uma monografia sobre gagueira que tem como objetivo correlacionar a teoria e a prática do tratamento da gagueira, analisando as propostas de duas fonoaudiólogas. O resumo destaca que a monografia discute como diferentes concepções teóricas sobre a gagueira podem levar a abordagens clínicas diferentes, e que ao relacionar teoria e prática é possível evidenciar semelhanças e diferenças entre as propostas das duas autoras.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
2. 145
Diagnóstico de hipertireoidismo após hipotireoidismo primário. Relato de caso
qualquer terapêutica. Retornou posteriormente com os resul-
tados dos exames: TSH: 0,2 µUI/mL; T4
livre: 1,12 ng/dL e
TRAb: 12% e desde então permanece eutiróidea. Na tabela
1 podem ser vistos os resultados dos principais exames com-
plementares realizados.
DISCUSSÃO
No caso apresentado, dentre os fatores responsáveis pelo
hipertireoidismo após hipotireoidismo, não parece ter
ocorrido exposição a agentes bociogênicos, tampouco in-
gestão excessiva de iodo. A possibilidade de que um nódulo
pudesse ter sido estimulado pelos níveis elevados de TSH e
se tornado autônomo foi afastada pela ultra-sonografia e
pela captação homogênea de I131, à cintilografia.
Dentre os outros possíveis mecanismos, a maioria dos estu-
dos apresentam que após uma lesão inicial à tireóide, capaz
de causar hipotiroidismo, poderia ocorrer a recuperação da
glândula, possibilitando a ação de anticorpos estimuladores
(TSAb) com manifestação de hipertireoidismo1-4
. Com o
passar do tempo, o balanço entre destruição e estimulação
poderia modificar a função da glândula e, havendo predo-
mínio dos TSAb, a manifestação clínica seria o hipertireoi-
dismo5
. Alguns estudos sugerem que os anticorpos bloquea-
dores seriam responsáveis pela ausência de bócio na fase de
hipotiroidismo e que os anticorpos estimuladores estariam
relacionados, pelo menos em parte, com o aparecimento do
bócio e com o hipertireoidismo da doença de Graves1,5,6
. No
presente caso, em vigência do hipotireoidismo, não existia
bócio ao exame clínico e, com o aparecimento da tireotoxico-
se surgiu o bócio, elevaram-se os níveis do TRAb e a tireoide
se mostrou hipercaptante. A tireotoxicose descrita poderia
ser explicada pela presença de anticorpos estimuladores face
os níveis altos de TRAb e a elevada captação de I131.
CONCLUSÃO
No presente caso, foi possível confirmar os achados de ou-
tros estudos de que mesmo depois de firmado o diagnóstico
de hipotireoidismo, alguns pacientes podem desenvolver
quadro de hipertireoidismo. Diversos fatores podem estar
envolvidos na sua gênese, mas a não padronização dos mé-
todos diagnósticos dificulta a definição dos mecanismos
etiopatogênicos.
REFERÊNCIAS
1. Al-Sharafi BA, Khardori R. Hyperthyroidism after hy-
pothyroidism. South Med J, 2000;93:703-707.
2. Arteaga E, Campusano C, Michaud P. Basedow-
Graves disease development in 2 patients with primary
hypothyroidism: exceptional development of the auto-
immune thyroid disease. Rev Med Chil, 1993;121:1300-
1304.
3. Iitaka M, Kakinuma S, Yamanaka K, et al. Induction
of autoimmune hypothyroidism and subsequent hyper-
thyroidism by TSH receptor antibodies following sub-
acute thyroiditis: a case report. Endocr J, 2001;48:139-
142.
4. Alzahrani AS, Aldasouqi S, Salam SA, et al. Autoim-
mune thyroid disease with fluctuating thyroid function.
PLoS Med, 2005;2:e89.
5. Yamasaki H, Takeda K, Nakauchi Y, et al. Hypothy-
roidism preceding hyperthyroidism in a patient with
continuously positive thyroid stimulating antibody. In-
tern Med, 1995;34:247-250.
6. Dayan CM, Daniels GH. Chronic autoimmune thy-
roiditis. N Engl J Med, 1996;335:99-107.
Tabela 1 – Exames Complementares
Exames* Datas
22/09
2004
29/10
2004
22/04
2005
30/09
2005
08/03
2007†
26/04
2007
04/06
2007
25/07
2007
03/09
2007
18/01
2008
TSH (µUI/mL) 15,3 2,02 0,04 0,56 0,005 0,007 0,01 0,2 5,0 2,25
T4
total (µg/dL) 7,4
T4
livre (ng/dL) 2,38 2,15 1,13 1,12 0,79
T3
livre (ng/dL) 5,0 5,0 3,58 2,61 2,84
TRAb (%inibição) 14 19 12 5 5
Ac anti TPO (UI/mL) 173 196 2371 396
*Valores de referência: TSH: 0,40-5,00 µUI/mL; T4
total: 3,2-12,6 µg/dL; T4
livre: 0,7-1,8 ng/dL; T3
livre: 2,39-6,79 ng/dL; TR Ab: < 10%; Ac anti-TPO
< 35 UI/mL. † data de suspensão da LTX