O documento descreve a volta do autor ao Grupo União de Alcoólicos Anônimos após alguns anos. Ele começa a ajudar no grupo que estava com poucos membros e passa a frequentar reuniões regularmente. O autor também começa a dar palestras sobre alcoolismo para mendigos, ajudando centenas a pararem de beber. Com a morte de seu padrinho no AA, o grupo fica dividido e o autor se afasta.
MOCIVALE
Um Canal de Comunicação para as Mocidades Espíritas do Vale do Paraíba!
Equipe:
André Mohor
Denis Aguiar
Lívia Ribeiro
Paulo Cortez
Roni Couto
Simara Afonso
Talitha Komatsu
www.mocivale.net
comunicacao@mocivale.net
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Este livro é o retrato dos acontecimentos que vem dificultando muitos pastores de ter sucesso em seus ministérios, ha uma investida muito forte de satanás para deformar as ovelhas da casa do senhor e com isso cada vez mais ovelhas perdem-se do rebanho, dificultando assim o pastoreio e as que não se perdem do rebanho se perdem no rebanho, ovelhas que estão no rebanho mais não querem ouvir a voz do pastor,oro a Deus que pela graça alcance essas ovelhas e as transformem enquanto ha tempo.
Desde pequenos, somos forjados dentro de uma linha de montagem que
nos apresenta um único modelo de vida: estudar, se formar, arrumar
um emprego e comprar uma casa financiada em trinta anos por um
banco do governo. Se tudo der certo, será nessa casa que passaremos a
nossa velhice ao receber a aposentadoria do INSS. O mundo mudou, o
modelo tradicional de emprego entrou em declínio e pouca gente
percebeu isso. Estabilidade não existe.
Inverno no Rincão - Um Lugar para Recomeçar Publica Livros
“Inverno no Rincão” fala sobre vencer a dor e o medo e recomeçar com uma mente renovada.
Apresenta pensamentos muitos comuns em momentos de reflexão como esse, portanto, é sobre solidão, angústia, perda, amor, felicidade, superação, paixão, esperança e espiritualidade. Muitas páginas falam sobre minhas próprias experiências, além de tratar casos de pessoas anônimas que riem ou choram, às vezes desamparadas, outras vezes cheias de alegria e vigor, mas que possuem em seus corações a sede de viver e sonhar.
Foi pensando em pessoas anônimas, mas que enfrentam experiências como a que eu mesmo enfrentei, e que por um ato divino e não coincidências possam estar lendo esse livro, é que escrevi “Inverno no Rincão”.
Esse pequeno livro é para pessoas que anseiam reescrever sua história ou mesmo possam estar buscando alento para o coração cansado, e através de uma auto análise de suas vidas possam encontrar esperança para essa longa caminhada que chamamos de VIDA.
Leia mais em : www.dracaena.com.br
Este livro é o retrato dos acontecimentos que vem dificultando muitos pastores de ter sucesso em seus ministérios, ha uma investida muito forte de satanás para deformar as ovelhas da casa do senhor e com isso cada vez mais ovelhas perdem-se do rebanho, dificultando assim o pastoreio e as que não se perdem do rebanho se perdem no rebanho, ovelhas que estão no rebanho mais não querem ouvir a voz do pastor,oro a Deus que pela graça alcance essas ovelhas e as transformem enquanto ha tempo.
Desde pequenos, somos forjados dentro de uma linha de montagem que
nos apresenta um único modelo de vida: estudar, se formar, arrumar
um emprego e comprar uma casa financiada em trinta anos por um
banco do governo. Se tudo der certo, será nessa casa que passaremos a
nossa velhice ao receber a aposentadoria do INSS. O mundo mudou, o
modelo tradicional de emprego entrou em declínio e pouca gente
percebeu isso. Estabilidade não existe.
Inverno no Rincão - Um Lugar para Recomeçar Publica Livros
“Inverno no Rincão” fala sobre vencer a dor e o medo e recomeçar com uma mente renovada.
Apresenta pensamentos muitos comuns em momentos de reflexão como esse, portanto, é sobre solidão, angústia, perda, amor, felicidade, superação, paixão, esperança e espiritualidade. Muitas páginas falam sobre minhas próprias experiências, além de tratar casos de pessoas anônimas que riem ou choram, às vezes desamparadas, outras vezes cheias de alegria e vigor, mas que possuem em seus corações a sede de viver e sonhar.
Foi pensando em pessoas anônimas, mas que enfrentam experiências como a que eu mesmo enfrentei, e que por um ato divino e não coincidências possam estar lendo esse livro, é que escrevi “Inverno no Rincão”.
Esse pequeno livro é para pessoas que anseiam reescrever sua história ou mesmo possam estar buscando alento para o coração cansado, e através de uma auto análise de suas vidas possam encontrar esperança para essa longa caminhada que chamamos de VIDA.
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Dal riciclo ai biopolimeri le fibre sintetiche sostenibili per lo sport RadiciGroup
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Filippo Servalli - Direttore Corporate Marketing RadiciGroup
Sostenibilità, innovazione e performance. Il tessile per lo sport fra evoluzione tecnologica e nuovi scenari di mercato - Tex Club Tec
26 Giugno 2014 - Grand Hotel Villa Torretta - Sesto S. Giovanni (MI)
Resolución Viceministerial, que aprueba la norma para la elaboración y aprobación del cuadro de distribución de horas pedagógicas en las I.E. públicas del NIvel de educación secundaria.
"Para ser membro de A.A., o único requisito é o desejo de parar de beber. "
Esta tradição é plena de significado.
Nós sempre dizemos para aquele que chega e que possa ter problema com a bebida:
• Você será um membro de AA se assim o quiser.
• Você pode declarar-se dentro da Irmandade; ninguém poderá mantê-lo de fora.
• Quem quer que você seja, por mais baixo que tenha chegado, por mais graves que sejam as suas complicações emocionais - até mesmo os seus crimes - não poderemos negar-lhe A.A.
• Não queremos que fique de fora.
“Cada grupo deve ser autônomo, salvo em assunto que digam respeito a outros grupos ou a A.A. em seu conjunto.”
Cada grupo cuida de suas próprias atividades à sua maneira, salvo quando A.A. em seu conjunto esteja ameaçado. É perigosa tamanha liberdade? O grupo, tanto quanto o indivíduo, é finalmente obrigado a aderir a princípios que garantam a sobrevivência. Dois avisos de tempestade – um grupo não deve fazer nada que possa ferir A.A. em seu conjunto, nem se filiar a entidades alheias. Um exemplo, o “Centro de A.A.” que fracassou.
"Somente uma autoridade preside, em última análise, ao nosso propósito comum - um Deus amantíssimo que Se manifesta em nossa consciência coletiva. Nossos líderes são apenas servidores de confiança; não têm poderes para governar.”
Parte I. O QUE É CO-DEPENDÊNCIA, E QUEM
ATEM? 23
1. A História de Jessica 25
2. Outras Histórias 32
3. Co-dependência 44
4. Características do Co-dependente 54
Parte II. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO CUIDADO
PRÓPRIO 71
5. Desligamento 73
6. Não se Deixe Levar por Qualquer Vento 85
7. Liberte-se 95
8. Acabe com a Vítima 105
9. Em-dependência 121
10. Viva Sua Própria Vida 138
8 MELODY BEATTIE
11. Tenha um Caso de Amor com Você Mesmo 145
12. Aprenda a Arte da Aceitação 155
13. Sinta Suas Próprias Emoções 169
14. Raiva 180
15. Sim, Você Pode Pensar 193
16. Estabeleça Seus Próprios Objetivos 199
17. Comunicação 207
18. Faça o Programa de Doze Passos 217
19. Pedaços e Bocados 242
20. Aprendendo a Viver e a Amar de Novo 265
EPÍLOGO 273
NOTAS 275
BIBLIOGRAFIA 283
Quando o autor do livro de Eclesiastes decidiu determinar seu propósito de vida, ele começou acumulando uma grande quantia de dinheiro e acabou descobrindo que isso não proporcionava o sentido que ele esperava. Então buscou poder, conse-guiu-o e descobriu que isso também não o satisfazia. Em seguida, veio uma escandalosa busca por prazer. Depois por fama e notoriedade. Finalmente, quando todos os seus esforços chegaram ao fim, ele disse suas famosas palavras: "Vaidade, vaidade, tudo é vaidade". Ou, como diz outra tradução: "Tudo isso é como correr atrás do vento". Não fomos criados para correr atrás do vento. Fomos criados para nos unir a Deus em uma missão. Algumas pessoas pensam em Deus como alguém que está à toa em algum lugar, além das extremidades do universo, ouvindo uma música de adoração realmente boa. A Bíblia vê isso de um modo muito diferente. Ela ensina que Deus está agindo 24 horas por dia, por todo o mundo, enchendo seus seguidores de graça, misericórdia e poder para que reivindiquem, redimam e consertem este planeta falido.
Semelhante a De volta ao grupo união casa do alcoolatra (20)
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1. De volta ao Grupo União,
Com saudades do meu padrinho simbólico.
Foi em meados de agosto de 2000 quando voltei
ao Grupo União de Alcoólicos Anônimos. Em
algumas visitas anteriores percebi que o grupo,
apesar de bem arrumado aspecto físico, estava quase
sem reuniões por falta de membros e me pré-dispus,
mais ou menos nesta data, a fazer algo para melhorar
a freqüência.
Fui ingressado no Grupo Tarde Azul de
Alcoólicos Anônimos, no centro de Belo Horizonte -
Mg e com alguns dias , talvez menos de sessenta dias
comecei por convite do companheiro Chafic a
freqüentar o Grupo União. Na oportunidade, lembro-
me bem de ser apresentado ao companheiro
OTACÍLIO e com alguns dias , quis comprar uma
caixa de ferramentas para um fusquinha ( volks) que
eu havia adquirido. Foi onde alguns companheiros
numa conversa de pé de ouvido disseram: “Este cara
não vale Nada .”- Desisti da compra e o companheiro
Chafic acabou que em poucos meses por desistir e
abandonou o cargo de Secretário do Grupo União.
Tinha como já disse adquirido um fusquinha
amarelo e as mulheres principalmente as mais
1
2. maduras sempre pediam carona. Sempre havia um
convite para uma festa uma visita ou um passeio.
Uma ou Outra às vezes usavam de audácia para se
aproximar mais . Como sou (era) experiente com
mulheres apesar de na época ter 27/28 anos , sempre
soube sair bem dos convites e assédios.
Ocorre que passei após 03 três meses a fazer
uma freqüência regular no Grupo União e via o
trabalho exagerado do OTACÍLIO para manter uma
certa organização no Grupo. Sempre combatido pelos
companheiros em especial. Waldemar Agnelo e
Manoel de Carvalho e sempre elogiado pelo
companheiro José Alberto.
José Alberto era Gay e encostado pelo antigo
INPS, muito atencioso para com a minha pessoa,
começou em pouco tempo a trabalhar comigo em
meu Escritório de Contabilidade também no Centro
de BH e começou a orientar-me dizendo quem era
quem no AA. como funcionava. Acabou por me
indicar como Secretário de Correspondência do
Grupo União .- Sou o único Secretário de
Correspondência do A A que nunca mandou e nem
recebeu qualquer carta. O José Alberto fazia tudo em
meu lugar. Conheceu minha esposa e meus filhos e
começou a defender-me das mulheres exageradas do
AA. E, pela informação do José Alberto e pela luta
do fundador do Grupo, Sr OTACÍLIO, percebi que
muita injustiça e exageros são cometidos - “Não
2
3. Intencionalmente”, mas quem criticava o
responsável pelo Grupo na época, estava sendo
injusto.
Cheguei para o OTACILIO e disse: -Isto não é justo,
-Estou com você ! - Mesmo não entendendo quase
nada, comecei a prestar meus serviços ao Grupo
União. - Lembro-me da época quando cheguei; o
Grupo era muito feio, pequeno e desconfortável.
Lembro-me também que aumentamos o tamanho do
Grupo. Coloquei alguns anúncios no Jornal. - O
Wanderley me admirava, mas ficava em cima do
muro. Foi quando o Sr Fulgêncio numa das Reuniões
foi a cabeceira de Mesa e sem citar meu nome faltou
me chamar de santo, o resto ele chamou. Tudo isto
porque segundo ele, não podia colocar anúncio de
AA no jornal.- Porém na época achei esquisito pois
havia escutado do companheiro ILÍDIO
(companheiro que trouxe o AA para Belo Horizonte)
que ele havia lido um anúncio numa revista. Foi ao
Rio de Janeiro, pegou algumas literaturas e em sua
sapataria teria iniciado o A A em nossa Terra. - Se
ele havia lido numa Revista, porque eu não poderia
colocar o anúncio num Jornal ? - O jeito era esperar
para ver. Nesta altura já tinha consciência que
alcoolismo era uma doença, apesar de não admitir
que era um doente, comecei a trabalhar com
OTACÍLIO num planejamento de um Grupo melhor.
Zé Alberto ia falando sobre os 12 passos de AA e eu
3
4. fui me encaixando, graças a DEUS e ao Trabalho, as
experiências de meus colegas de Grupo e ao
entusiasmo por estar conseguindo abandonar os
hábitos da bebida, fui dominando meu vício e com 02
(dois ) anos de A A já admitia que era um alcoólatra
e que tinha perdido o domínio da minha vida.
Disse ao conhecer ao OTACÍLIO que a maioria
dos mendigos eu achava que era proveniente do
alcoolismo. Se eles tivessem a chance de ouvir a
mensagem do A A, assim como eu estava tendo,
“Recuperando minha vida” eles também poderiam
fazer.- Qual foi minha surpresa quando o OTACÍLIO
disse que arrumara um lugar pra eu falar aos
mendigos. Surpreso, fiquei emocionado comecei com
a ajuda de alguns companheiros e amigos a fazer
palestras sobre alcoolismo na Fraternidade espírita
IRMÃO GLAUCO - Rua Henrique Gorceix 30 padre
Eustáquio -BH/MG.
OTACÍOLIO era um cara legal. A gente errava
junto e mesmo assim dava certo. No primeiro dia da
Palestra em 27.10.1984 , chegamos a fazer o ingresso
de 12 (doze) mendigos no AA. - Com o tempo,
percebemos que não adiantaria pois as salas enchiam
de derrotados entusiasmados a melhorar de vida e as
Reuniões sendo só uma vez por semana e a maioria
sem família para ampará-los quase todos voltaram a
beber.- Enquanto estávamos reunidos no salão no
2O.andar, tudo bem mas, quando fomos transferidos
4
5. para uma sala pequena , chegamos a ficar reunidos
com 50(cinqüenta) mendigos em local apertado, aí o
bicho pegou: - Não seria possível mais fazer palestras
sem que eles tomassem banho, cortasse o cabelo e
trocasse de roupas tudo isto oferecido pela
fraternidade e algumas vezes pelo Coutinho . Como
tudo na vida tem os metidos a esperto pois queriam
ganhar e não participar da Reunião. Foi então criado
pelo Hugo, administrador da fraternidade, a
Evangelização, ou seja, a preferência para almoçar a
sopa era para quem ouvisse a palestra do AA ou
Evangelização. Com isto acabou-se com toda
discórdia entre mendigos que se fazia na porta da
Fraternidade.
Curiosamente enquanto fazia as palestras,
consegui dinheiro emprestado com minha irmã
Amália “e meu irmão Emanuel e com a venda de
uma linha Telefônica, consegui dar entrada em um
Apartamento no bairro Alto Barroca e posteriormente
mudei com minha família para lá - Após passado
alguns meses, como meu casamento era muito
conturbado. Parte pelo meu alcoolismo parte por
inexpressão maternal de minha esposa, pensei -“vou
comprar mais dois apartamentos financiados pelo
B.N.H. Daqui 15, 20 ou 25 anos meus filhos terão
pelo menos um lugar para morar e poderei me
despreocupar..- Assim, coloquei um anúncio no
Jornal “Compro Apartamento financiado pelo BNH,
5
6. pago à vista.- Pra que . Era tanta gente querendo ficar
livre da prestação do imóvel que o telefone não
parava . - Tinha ganhado uns blocos de mecanografia
do Chafic, amarelos, e grandes e fui anotando as
ofertas de venda com tipo do Imóvel local nome e
endereço do proprietário. - Aí pensei: „o que vou
fazer com isto, não tenho condições nem de pagar as
prestações dos dois que pretendia, quanto mais de
uma centena de Imóveis “- Então conclui que teria
chance se vendesse algum para alguém e assim
tentei.- Anunciei no jornal que vendia imóveis
financiados. É curioso já no primeiro negócio que fiz,
comprei uma moto do meu sobrinho torto “Durvalino
“. ele pode ser feio mas a moto era linda linda.- Já na
segunda venda, ganhei Cinco mil Cruzeiros . isto eu
não ganhava como Contador nem trabalhando o ano
inteiro. Aumentei a publicidade e pensei: - “Agora
largo os mendigos e racho de ganhar dinheiro, vou
trabalhar aos sábados (dia que fazia as palestras)
.Quando depois da palestra que seria a última, olhei
para traz, os vi sentadinhos e arrumadinhos e pensei
de novo : - Quem vai cuidar deles ? - Sem outra
opção, voltei sentei na minha cadeira numa mesa de
frente para Eles e fui agradecer por ter parado com
bebida alcoólica e poder ajudar meu próximo -
Lembro-me sempre dos 10 (dez) doentes que JESUS
curou. Um deles voltou e agradeceu.
6
7. Nesta altura, fizemos um Grupo muito bonito.
Cadeiras azuis um barzinho para servir chá café e
biscoito, na parede um espelho e um quadro de
mendigo derrotado e ainda um crucifixo em arame,
lindo. Não mais fazíamos ingressos e sim
trabalhávamos como Grupo de Apoio- Aumentamos
para três Reuniões semanais e encaminhava os que
queriam parar de beber para os Grupos próximos ao
local onde eles ficavam. - Portanto de 1984 a 1989
fizemos palestras para mais de 5000 ( cinco mil )
mendigos. Centenas talvez milhares voltaram para
casa , para o serviço e para a sociedade. Chegamos ao
pondo de irmos Eu, Coutinho e OTACÍLIO e os
mendigos a almoçar no Carretão Gaucho na
Pampulha. O Garçom, meu conhecido, perguntou: -
São seus funcionários ?- Eu o chamei num canto e
disse : “São Mendigos.”- Ele só falou: Mentiroso ! ,
virou as costas e nos serviu com muita cordialidade.
A vaidade tomou conta de mim. O cansaço e a
necessidade de me reafirmar no patrimônio. A
quebradeira de l987, tinha me arrasado. Eu não
entendia porque estava quebrado financeiramente.
Tinha certeza que DEUS tinha me dado tanto, mais
tanto que só para ter uma base, cheguei a ter
15(quinze) veículos na porta de minha casa.
Trabalhava bem com os mendigos . Dava trabalho a
eles e os fazia se sentirem úteis (Como o OTACÍLIO
7
8. fez comigo no AA )-Não entendia . Só mais tarde
soube que DEUS estava me ajudando outra vez.
Na mesma época que fazia palestras, ajudava no
Grupo União e ainda freqüentava as Reuniões de
Sábado no Grupo Tarde Azul - todo sábado ia em três
reuniões de AA.
O Grupo União encheu. Freqüência ótima,
chegamos a fazer uma Reunião Festiva para 300
(trezentas) pessoas. O Nosso Grupo era funcional .
Pedi ao Otacílio que liberasse o cafezinho. Muita
gente chegava no AA com fome. Talvez um café com
biscoito ajudasse. Eu carregaria a mão. Gíria para por
mais dinheiro na sacola, e o café ficava livre. Como
havia muita reclamação do Otacílio, sugeri que
fizéssemos uma reunião mensal de serviços onde eu
que trabalhava para o Grupo União mas não fazia
parte do Comitê de Serviços geralmente coordenava
a Reunião. Foi triste quando numa reunião de
Serviços para eleger o secretário Geral, por vaidade
de um dos candidatos não deixou que o PIAUÍ ( ex
mendigo ) votasse, alegando que o mesmo não fazia
parte do Grupo. O Piauí saiu da sala , bebeu e voltou
no outro dia embriagado, depois sumiu , nunca mais
apareceu. Acho que morreu. - Quando ele (Piauí)
voltou ao primeiro Gole, vi a responsabilidade que
tinha o AA e a irresponsabilidade de alguns
membros.- Neste dia chorei o dia inteiro.
8
9. OTACÍLIO foi fazer uma limpeza nos ouvidos,
voltou e chegou a aconselhar-me a fazer uma limpeza
também, com o tempo voltou para o Hospital , não
sei se houve algum outro problema , mas houve uma
infecção hospitalar.
Meu Grande Companheiro de obra ajudou
centenas , talvez milhares de pessoas a paralisarem
com o alcoolismo. Quando ficou doente
pouquíssimas , mas pouquíssimas mesmo, pessoas de
AA foram visita-lo. Quando fui visita-lo, já era noite.
Nesta época estava muito atarefado nos negócios,
entrei de noite na Santa Casa , me perdi lá dentro, fui
perguntando até chegar na enfermaria e no leito. Ele
estava dormindo. Sentei ao lado de sua cama, fiquei
brincando dando toque no soro, daí ele acordou e
disse: -“Eu estou sonhando”- Conversamos bastante
. Eu o deixei a par das Reuniões porém com um
pouco de reservas para não incomoda-lo - Acho que
ele também cuidou do meu emocional pois até hoje
não tenho certeza de que ele morreu . Foi a última
vez que o vi vivo.
Com o falecimento de meu padrinho, ninguém se
entendia dentro do grupo, Tentei de todas as formas
me encaixar com o Waldemar que assumiu o
comando dos serviços. Porém toda reunião de
serviços dava bagunça ou quase briga, quando numa
reunião percebi que os novatos Pedro e Durval
estavam contra mim. Minha decepção foi grande. Só
9
10. sei que além dos novatos a turma da central de
serviços também estava lá. O Roberto chegou a me
ameaçar. Todos numa alta vaidade . Isto agora pra
mim é normal mas anteriormente foi um incômodo
muito grande. Então, percebendo que não existia
mais ambiente para mim no grupo, virei para o Pedro
e disse: Isto aqui não é o que você está pensando não.
Virei para o Waldemar e disse: Estou te entregando o
Grupo. - Fui embora e aproveitei para conhecer
outros grupos, outras pessoas, pouquíssimas vezes
dei palpite em outro grupo, mas sempre que
solicitado ajudei. Voltava vez em quando no União
mas não era a mesma coisa. Fui cuidar mais uma vez
da minha vida material. Depois dos anos 1990 até
2000 fui muito feliz na minha vida material. Até que
mais uma vez o strees me pegou e como o Grupo
estava fraco e Waldemar abandonou o Grupo, então
eu voltei. Fechei meu Escritório para não perder
dinheiro uma vez que o sistema que eu usava para
ganho estava inviável, e pude com a ajuda do
Pêzinho e do Churrasquinho, recomeçar e bem o
Grupo.
Só consegui trabalhar no Grupo no exercício de
2002. Ocorre que juntaram vários membros, a
maioria deles eu fizera de tudo da minha parte para
que paralisassem com seu alcoolismo e um descarado
fotriqueiro e mentiroso inventaram no exercício
anterior que não eram para votar no Coutinho que ele
10
11. abandonava o Cargo. Repito nunca trabalhei
anteriormente no Comitê de serviços. Fizeram uma
verdadeira Gang e me caluniaram. No exercício
seguinte mostrei meus dons e ganhei a eleição. Aí
começaram a persuadir os novatos para bagunçarem
o Grupo. Agüentei por 15 meses. Entreguei o Cargo,
resultado, endividaram o Grupo. Voltei em novembro
de 2003, sozinho ninguém quis enfrentar as
discórdias, também não aceitei as dívidas e elas
ficaram na responsabilidade do comitê anterior. Na
hora que fui eleito novamente, tinha um programa de
trabalho. Portanto só aceitei pegar o Grupo se o
programa fosse aprovado, e foi. Ocorre que mais uma
vez por vaidade de membros novatos que não
conhecem meu passado no Grupo, tentavam de todas
as formas me bloquearem. Então mais uma vez vendo
que aconteceria desavenças, entreguei o cargo e hoje
freqüento o grupo na condição de Veterano. O grupo
está se recuperando bem.
Passado alguns meses, fui convidado a reabrir o
grupo Lagoinha. e aceitei.
Passados um ano e pouco, fiquei sabendo que :
Não se fazem reuniões aos domingos pela manha, a
Televisão e o vídeo foram devolvidos, e ainda um
grupo que sempre teve reuniões diária agora só tem
quatro reuniões por semana.
Desde a época que começaram a endividar o
grupo, comecei a escrever e denunciar as
11
12. irregularidades. Também por ser altamente
apaixonado com o Grupo União e sendo discriminado
chegando ao ponto de fazerem uma falsa reunião para
cortarem minha cabeceira de mesa, comecei a
escrever tudo. Acho que já tenho um manuscrito de
dois livros e uma apostila.
AA é exatamente aquilo que cada membro
gosta de ser. Eu gosto de emoção, então tenho
quase todos os dias. Mesmo com várias
decepções com outros membros, consegui
paralisar com minha doença, fiz meu
patrimônio, consegui salvar meu casamento,
criei minha família, diga-se de passagem,
muito bem. E agora, sou um escritor de
mentirinha, mais sou.
Deus continue abençoando o AA.
Manoel Coutinho
12