“Inverno no Rincão” fala sobre vencer a dor e o medo e recomeçar com uma mente renovada.
Apresenta pensamentos muitos comuns em momentos de reflexão como esse, portanto, é sobre solidão, angústia, perda, amor, felicidade, superação, paixão, esperança e espiritualidade. Muitas páginas falam sobre minhas próprias experiências, além de tratar casos de pessoas anônimas que riem ou choram, às vezes desamparadas, outras vezes cheias de alegria e vigor, mas que possuem em seus corações a sede de viver e sonhar.
Foi pensando em pessoas anônimas, mas que enfrentam experiências como a que eu mesmo enfrentei, e que por um ato divino e não coincidências possam estar lendo esse livro, é que escrevi “Inverno no Rincão”.
Esse pequeno livro é para pessoas que anseiam reescrever sua história ou mesmo possam estar buscando alento para o coração cansado, e através de uma auto análise de suas vidas possam encontrar esperança para essa longa caminhada que chamamos de VIDA.
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5. Definições: Dicionário Aurélio
Rincão - Esconderijo ou lugar afastado ou longínquo; recanto, lugar de
descanso.
Recomeçar - v.t. Começar de novo; refazer depois de interrupção: recomeçar
um trabalho. / Retornar a fazer qualquer coisa: recomeçar a sorrir. / &151;
V.i. Começar a ser, a produzir-se novamente: recomeça a chuva.
9. Índice
Sobre o autor ................................................................................... 11
1a Parte – Um lugar para recomeçar
A cidade cinza ..............................................................................17
Autoestima? Tá difícil ................................................................. 19
Estrada nova ............................................................................... 21
O medo e a vergonha ............................................................... 23
E então, quando tudo parecia estar perfeito, o inesperado
acontece ...................................................................................... 27
Mudança de ares ........................................................................ 29
Um poema chamado vida ......................................................... 31
Transforma tua dor em poesia ................................................ 35
Entre ratos, desertos e best-sellers .......................................... 39
Aprendendo a valorizar ............................................................. 43
A verdadeira felicidade ............................................................... 51
Você não esta só nisso tudo ....................................................... 53
2ª Parte – Transforma tua dor em Poesia
Inverno no rincão ...................................................................... 59
Por sua causa, eu não desisti ..................................................... 61
Quem pode entender tua dor? .................................................. 63
Um homem e sua vida ................................................................ 65
29 ................................................................................................... 67
Aquarela ........................................................................................ 69
Avenidas ....................................................................................... 71
10. Verdadeira vida ............................................................................ 73
Concórdia ..................................................................................... 75
Depois da uma da manhã .......................................................... 77
Domingo ...................................................................................... 79
O homem na praça ...................................................................... 81
Eu não sou perfeito .................................................................... 83
Filha ............................................................................................... 85
Graça ............................................................................................. 87
Sem ter um lugar onde declinar a cabeça .................................. 91
Mãos dadas ................................................................................... 93
Nadja .............................................................................................. 95
O caminho de volta .................................................................... 97
O mundo gira ............................................................................... 99
Quando eu não tive fé o suficiente .......................................... 101
Força para suportar ................................................................... 103
Por uma estação ........................................................................ 105
Sonho ruim ................................................................................ 107
Dias de sol .................................................................................. 109
Das trevas para a luz ................................................................. 111
Uma canção sincera .................................................................. 113
Para se sentir vivo ...................................................................... 115
Estrada nova .............................................................................. 117
Perfeito ....................................................................................... 119
Criativo ........................................................................................ 121
És forte ...................................................................................... 123
Crianças sonhando .................................................................... 125
Se eu envelhecer sem ti ............................................................ 127
Dedicatória .................................................................................... 129
Agradecimentos ............................................................................ 131
11. Sobre o Autor
Léo Kades tem 33 anos e é casado com Francieli.
É empresário, escritor e agente literário.
Seus livros são um convite à reflexão sobre as coisas simples
da vida e buscam despertar o leitor para um entendimento maior
sobre fé, esperança, perdão e amor, além de oferecer alento aos
corações partidos e gerar oportunidades reais de meditação sobre
o sentido da vida.
Acredita que as adversidades da vida, ao serem partilhadas,
podem se transformar em um instrumento de consolo e esperança
na vida de outros. Também entende que o amor e a bondade
podem ser um valioso estilo de vida e que a busca por eles nos
aproximará de Deus e de Seu verdadeiro significado.
Mora em uma tranquila praia de Santa Catarina com sua esposa
Francieli e seus dois gatos Bigugo e Guiga.
12.
13. Lá fora a chuva caía escura e devagar.
Enquanto eu refletia sobre tudo o que havia passado,
eu fiz um passeio celestial através do silêncio.
Eu sabia que o momento havia chegado,
De matar o passado e voltar à vida.
Pink Floyd: Voltando à vida “Coming back to life”
17. Um lUgar para recomeçar
A cidade cinza
“É melhor começar a nadar ou você afundará como uma pedra.”
Bob Dylan
cresci em Uma cidade cinza, numa rua pequena chamada Otto
Tramontini. Minha casa era a de número 244. Era um bom lugar,
rodeado de gente boa, porém estranha. Bem, o que não parece
estranho na adolescência?
Nessa cidade em plenos anos 90, vivíamos a ascensão de uma
grande empresa que “mandava na cidade.” A maior coincidência
era que no colégio todos éramos filhos de empregados daquela
empresa e crescíamos tendo nossas mentes “preparadas” para
sermos futuros empregados da mesma.
Se chegasse aos 16 anos e você não estivesse no quadro de
funcionários, facilmente seria tachado de “vagabundo.” E foi
exatamente nessa época que eu comecei a dizer não!
Bem, a parte difícil é que tive a triste oportunidade de conhecer
o pior lado disso ao viver uma adolescência rebelde. Essa rebeldia
toda acabou incluindo uma vida de sexo, drogas, rock’n roll,
tortura, espancamento e prisão pelo uso de drogas tempos depois.
Agora, some a isso a separação dos pais e toda a revolta que
isso pode causar em plena adolescência. Como se pôde perceber,
foi tudo muito louco, um verdadeiro kit desgraça, porém eu sabia
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18. inverno no rincão
que eu poderia ser melhor que isso. Então, aos 21 anos, deixei as
drogas e iniciei uma nova fase em minha vida, mais exatamente
no dia 20 de setembro de 1998.
Tudo parecia estar dando certo até que descobri que ao meu
redor muitas pessoas continuavam viciadas em uma droga ainda
mais forte e perigosa. Uma droga que, até aquele momento, eu não
sabia que existia. Aquelas pessoas eram viciadas em “preconceito.”
O resultado foi descobrir o que em uma cidade do interior se
pensava sobre “ex-drogados” ou, se preferir, “ex-viciados.”
Sozinho, desamparado e sem amigos. Restava-me, porém, a
certeza de que dias melhores viriam e a crença de que um novo
capítulo se iniciava em minha vida. Perseverei e, com ajuda de
Deus, segui em frente, passo a passo.
Iniciou-se uma jornada difícil e solitária de alguns anos contra
o preconceito e a mediocridade.
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