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ALCOÓLICOS ANÔNIMOS é uma irmandade de homens e
   mulheres que compartilham suas experiências, forças e
   esperanças a fim de resolver o seu problema comum e
       ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo.
  O único requisito para se tornar membro é o desejo de
 parar de beber. Para ser membro de A.A. não há taxas ou
  mensalidades; somos auto-suficientes graças às nossas
                    próprias contribuições.
 A.A. não esta ligado a nenhuma seita ou religião, nenhum
  movimento político, nenhuma organização ou instituição;
   não deseja entrar em qualquer controvérsia; não apóia
              nem combate quaisquer causas.
Nosso propósito primordial é mantermo-nos sóbrios e ajudar
       outros alcoólicos a alcançarem a sobriedade.“
   "Humildemente rogamos a Ele que nos livre de
    nossas imperfeições.“

       OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 62

   O assunto da humildade é um dos mais
    difíceis. Humildade não é pensar menos do que
    deveria de mim mesmo; humildade é
    reconhecer que eu faço bem certas coisas, é
    aceitar cortesmente um elogio.
   Deus pode somente fazer para mim o que
    Ele pode fazer através de mim. Humildade é
    o resultado de saber que Deus é quem faz,
    não eu. Na luz desta percepção, como posso
    ter orgulho de minhas realizações? Sou um
    instrumento, e qualquer trabalho que pareça
    estar fazendo, está sendo feito por Deus
    através de mim. Peço a Deus diariamente
    que remova minhas imperfeições, para que
    possa mais livremente continuar meus
    assuntos de A.A. de amor e serviço".
Viver sóbrio
História do livro “Viver Sóbrio”
“Viver Sóbrio,” publicado em 1975, teve uma
  história tortuosa. No ano de 1968, a Junta
  viu a necessidade de um folheto para os
  veteranos sóbrios, e a necessidade de
  apontar as “armadilhas” ou os “sinais de
  perigo.” Membros do CL foram chamados a
  dar suas opiniões.
Daí surgiu a proposta de uma literatura a ser
  desenvolvida sobre o tópico,”Como Nos
  Mantemos Sóbrios.” Em outubro de 69, foi
  encomendado a um escritor que fazia parte
  de uma revista de prestígio nacional. Após
  quase dois anos de trabalho, ele entregou
   Que foi logo rejeitado. Sentiram a
    necessidade de uma revisão drástica e que
    deveria ser começada de novo por um novo
    autor. Barry L., um experimentado, hábil
    escritor e consultor para o G.S.O. foi
    encarregado da tarefa. Bob H. Diretor Geral
    do G.S.O. negociou o valor do projeto. Após
    quatro anos e meio organizando o material e
    escrevendo, Barry apresentou um manual
    simples e prático de como desfrutar de uma
    vida alegre e produtiva sem a bebida. Não era
    espiritual nem continha nada sobre como
    alcançar a sobriedade, mas focalizado no tipo
    de sugestões que um recém-chegado poderia
    receber de um padrinho. “Viver Sóbrio” foi
    escrito em um estilo diferente de qualquer
    outra literatura de A.A.: coloquial e informal ;
A respeito do Autor
Quando já tinha vendido
 aproximadamente 1milhão de cópias,
 Barry L. sentiu que deveria ser mais
 generosamente recompensado e deveria
 receber alguma espécie de royalty .
 Enviou uma carta para todos os
 Custódios e membros do Staff do G.S.O.
 com os quais tivera contato, para
 apoiarem seu reclamo. A Junta do
 AAWS e a Junta de Serviços Gerais
 considerou o seu caso, mas declinou de
 agir. Ele então ameaçou impetrar um
 recurso legal, mas talvez por
 compreender a fragilidade do seu caso,
. Em 1978.
Jack Bailey apertando
as mãos de Lois
Wilson no 43°
Aniversário de A.A. no
Dia dos Fundadores
em AkronLogo atrás de
Lois está Barry Leach,
usando óculos. Barry
era como um filho para
Lois e servia de
companhia para ela
quando viajava.
À respeito do título:
   Mesmo as palavras "ficar sóbrios" - quanto mais
    "viver" sóbrio - ofendiam muitos de nós quando as
    ouvíamos pela primeira vez - Embora tivéssemos
    bebido um bocado, jamais nos sentíamos
    bêbados e estávamos convencidos de que nem
    mesmo parecíamos embriagados. Muitos de nós
    nunca cambaleávamos, caíamos ou enrolávamos
    a língua;
   Muitos outros nunca cometeram desordens,
    nunca perderam um dia de trabalho ou
    positivamente, jamais foram internados em
    hospitais nem presos por embriaguez.
   Conhecíamos muitas pessoas que bebiam mais
    do que nós e outras totalmente incapazes de
    controlar a bebida. Nós não éramos assim. Por
    isso, a sugestão de que talvez devêssemos "ficar
À respeito do título:
 Além disso, parecia desnecessariamente
  drástica. Como poderíamos viver assim?
  Certamente nada de mal poderia haver
  nuns dois aperitivos no almoço de negócios
  ou antes do jantar. A gente não tem o
  direito de tranqüilizar-se com uns tragos ou
  algumas cervejas antes de dormir?
 Contudo, depois que aprendemos algumas
  realidades sobre a doença chamada
  alcoolismo, mudamos de opinião. Nossos
  olhos abriram-se para o fato de que, ao que
  parece, milhões de pessoas são portadoras
  da doença do alcoolismo.
À respeito do título:
 A ciência médica não explica sua
  "causa", mas os médicos especialistas em
  alcoolismo garantem que um só gole traz
  contratempo ao alcoólico ou bebedor-
  problema. E nossa experiência confirma
  isso com exuberância.
 Desta maneira, não beber nada - isto
  é, ficar sóbrio – torna-se a base da
  recuperação do alcoolismo. E repetimos
  para frisar bem: viver sóbrio não é
  absolutamente desagradável, aborrecido e
  desconfortável como prevíamos;
  é, sobretudo, algo que começamos a
  desfrutar e a considerar mais excitante do
Porque "não beber?"
 Nós, membros de Alcoólicos Anônimos,
  encontramos a resposta a esta pergunta quando
  olhamos honestamente para nossa vida
  passada. Nossa experiência prova claramente
  que a menor dose causa dificuldade ao alcoólico
  ou bebedor-problema. Nas palavras da
  Associação Médica Americana:
 "O álcool, além de sua propriedade viciante,
  possui também um efeito psicológico que
  modifica o pensamento e o raciocínio”. Uma só
  dose pode mudar o processo mental de um
  alcoólico, de modo que ele acha que pode
  agüentar outra, outra e outra...
 O alcoólico pode aprender a controlar
  inteiramente a sua doença, mas a enfermidade
  não pode ser curada de modo que ele possa
retirado de uma publicação
    oficial de 31/07/1964
 Para surpresa nossa, ficar sóbrio não é a
  experiência horrível e enfadonha que
  prevíamos! Quando bebíamos, viver sem
  o álcool parecia não ser vida. Mas, para a
  maioria dos membros de A.A., viver sóbrio
  é realmente viver - uma experiência
  repleta de alegria e que achamos muito
  melhor do que os problemas que tínhamos
  quando bebíamos.
 Uma observação a mais: qualquer pessoa
  pode parar de beber e ficar sóbria. Todos
  nós já fizemos isso uma porção de vezes.
  A arte é permanecer "e viver" sóbrio.
                 É disso que trata este livro.
Algumas sugestões para viver
     sóbrio:
   1- O uso deste livro                          17- Prevenir-se contra a euforia
   2- Evitar o primeiro gole                      excessiva
   3- O plano das 24 horas                       18- "Vá com Calma"
   4- Lembrar que o alcoolismo é uma             19- Ser agradecido
    doença progressiva, incurável e fatal         20- Lembrar-se de sua última bebedeira
   5- "Viver e Deixar Viver"                     21- Evitar substâncias químicas que
   6- Entrar em atividade                         alteram o humor
   7- A prática da Oração da Serenidade          22- Eliminar a auto-piedade
   8- A mudança dos velhos hábitos               23- Procurar assistência especializada
   9- Comer ou beber algo - geralmente           24- Manter-se livre de envolvimentos
    doce                                           emocionais
   10- Utilizar-se da "terapia do telefone"      25- Fugir da armadilha do "se"
   11- Valer-se de um padrinho                   26- Desconfiar das oportunidades de
                                                   beber
   12- Repousar bastante
                                                  27- Abandonar as velhas idéias
   13- "Primeiro as Coisas Primeiras"
                                                  28- Ler a mensagem de A.A.
   14- Combater a solidão
                                                  29- Freqüência às reuniões de A.A.
   15- Cuidado com a raiva e os
    ressentimentos                                30- Experimentar Os Doze Passos
   16- Ser bom para si mesmo                     31- Encontrar seu próprio caminho
Perguntas freqüentes de quem
     acaba de parar de beber:
   - Que é que eu digo e faço numa festa onde todos
    bebem?
   - Devo guardar bebida em casa?
   - Como explicar aos outros que não estou mais
    bebendo?
   - Que dizer de sexo?
   - E a insônia?
   - Que dizer dos sonhos com bebida?
   - Devo entrar em bares?
   - Que posso fazer quando me sinto Solitário?
   - Desde que eu esteja alegre, estarei seguro?
   - Devo procurar assistência especializada?
   - É preciso abandonar os velhos companheiros e
    os velhos hábitos?
1- O uso deste livro:
 Este livro não oferece um plano de recuperação
  do alcoolismo. Os Passos de Alcoólicos
  Anônimos,que resumem seu programa de
  recuperação, estão descritos minuciosamente nos
  livros "Alcoólicos Anônimos" e "Os Doze Passos"
  e "As Doze Tradições de A.A." Esses Passos não
  são interpretados aqui, nem os processos que
  eles tratam são discutidos nesta obra.
 Aqui, nós narramos apenas alguns métodos que
  usamos para viver sem beber. Você é bem vindo a
  todos eles, esteja ou não interessado em
  Alcoólicos Anônimos.
 Nosso beber estava ligado a muitos hábitos -
  grandes e pequenos. Alguns eram modos de
  pensar ou coisas que sentíamos dentro de nós.
  Outros eram hábitos de ação - coisas que
  fazíamos, ações que realizávamos.
 Para habituarmo-nos a não beber, achávamos
  necessário substituir os antigos hábitos.
 (Por exemplo, em vez de tomar o próximo gole
  - que já está na sua mão ou que você vem
  planejando; pode adiá-lo... até ler o início do
  capitulo 3? Tome um refrigerante ou suco de
  fruta em lugar de bebida alcoólica enquanto lê.
  Logo depois nós lhe explicaremos o que há
  por trás desta mudança de hábitos).
 Depois de termos praticado por alguns meses
  novos hábitos de sobriedade ou novas
  maneiras de pensar e agir; elas se tornam
  quase uma segunda natureza para nós, tal
  como era o álcool. Não beber tornou-se natural
  e fácil; não um combate longo e sombrio.
 Estes métodos fáceis, hora a hora, podem
  facilmente ser usados em casa, no trabalho ou nas
  reuniões sociais. Acham-se aqui incluídas também
  diversas coisas que aprendemos a não fazer ou a
  evitar. Eram coisas que, hoje vemos, nos tentavam
  a beber ou colocavam em perigo a nossa
  recuperação.
 Julgamos que você achará, muitas ou mesmo
  todas as sugestões aqui discutidas, valiosas para
  viver sóbrio, com bem-estar e tranqüilidade. Não há
  nada de significativo quanto à ordem em que o livro
  as apresenta. Podem ser redispostas da maneira
  que você julgar melhor. Não se trata de uma lista
  completa. Na prática, cada membro de A.A. que
  você encontrar pode dar-lhe pelo menos mais uma
  boa idéia que não se acha neste livro. E você,
  provavelmente, encontrará algumas inéditas que
  funcionam para você. Esperamos que as passe a
 A.A., como irmandade, não endossa
  formalmente nem recomenda para todos os
  alcoólicos todas as linhas de ação aqui
  incluídas. No entanto, cada prática citada já
  provou ser útil para alguns
  membros, podendo ser proveitosa para você.
 Este livro está planejado como um manual de
  fácil manutenção para ser consultado de vez
  em quando, não como algo que deva ser lido
  do começo ao fim de uma só vez
  e, depois, abandonado.
 Eis duas precauções que se mostraram
  necessárias:
A- Mantenha a mente aberta.
 É possível que algumas sugestões aqui oferecidas não o
  atraiam. Se for esse o caso, achamos que, em vez de
  rejeitá-las, é melhor pô-las de lado por enquanto. Se não
  fecharmos a mente de vez a elas, sempre podemos voltar
  mais tarde e experimentar idéias que antes
  desprezávamos. É só querer.
 Por exemplo, alguns de nós acham que, em nossos dias
  iniciais de abstenção, as sugestões e a camaradagem
  oferecidas por um padrinho A.A. ajudaram bastante a nos
  manter sóbrios. Outros esperaram até ter visitado muitos
  grupos e conhecido muitos membros de A.A. antes
  de, finalmente, solicitar a ajuda de um padrinho.
 Alguns acharam a oração formal uma forte ajuda para não
  beber, enquanto outros fugiam de qualquer coisa que
  sugerisse Religião. Mas todos nós somos livres para
  mudar a idéia, mais tarde, se assim o desejarmos.
 Muitos de nós acharam que, quanto mais cedo
  começássemos a trabalhar os Doze Passos sugeridos
  como um programa de recuperação no livro "Alcoólicos
 Outros já preferiram adiar essa iniciação até terem
  permanecido sóbrios por algum tempo.
 O fato é que não há nada prescrito por A.A. como
  "certo" ou "errado". Cada um de nós emprega o
  que julga melhor para si próprio - sem fechar a
  porta a outros tipos de ajuda que possa vir a achar
  valiosa. E cada um, igualmente, tenta respeitar os
  direitos que os outros têm de fazer as coisas
  diferentemente.
 Algumas vezes um membro de A.A. falará sobre a
  escolha de várias partes do programa no estilo dos
  restaurantes de self-service - vai pegando as
  coisas que gosta e deixando o que não quer. Pode
  ser que surjam outros e apanhem as partes
  deixadas. Pode ser também que o próprio membro
  volte mais tarde e tome algumas das idéias que
  antes havia rejeitado.
 Contudo, é bom lembrar a tentação de nada
  escolher além de uma porção de sobremesa,
  alimentos nutritivos, saladas ou outros de que
  gostamos de modo especial.
 Serve como um importante lembrete para que
  mantenhamos o equilíbrio em nossas vidas.
 Na recuperação do alcoolismo, achamos que é
  preciso uma dieta equilibrada de idéias, mesmo
  que algumas delas não pareçam, a princípio,
  tão saborosas.
 Tal como o bom alimento, as boas idéias
  nenhum bem nos trariam a menos que
  fizéssemos um uso inteligente delas. E isso nos
  leva à segunda precaução.
B- Use seu bom senso.
 Dia a dia, temos de usar tão-somente a
  inteligência ao aplicar as sugestões que
  seguem.Como quase todas as idéias, as
  sugestões deste livro podem ser mal-adotadas.
  Tomemos, por exemplo, a de comer doce.
  Obviamente, os alcoólicos com diabete,
  problemas de açúcar no sangue ou obesidade
  tiveram de encontrar substitutos para não
  prejudicar sua saúde.
 Enquanto, muitos outros puderam beneficiar- se
  da idéia de comer doce na recuperação do
  alcoolismo (Muitos nutricionistas preferem
  porções ricas em proteínas a doces, como
  prática geral). Mas não é bom exagerar neste
  remédio. Devemos comer refeições
  balanceadas, além de doces.
 Outro exemplo é o uso do slogan "Vá com Calma".
  Alguns chegaram a pensar que poderiam abusar
  desta noção sensata transformando-a numa
  desculpa para a morosidade a preguiça e a rudeza.
  Não é a isso, naturalmente que se destina o lema.
  Aplicado apropriadamente pode ser saudável: mal-
  aplicado. retarda nossa recuperação. Por isso,
  alguns acrescentam. "Vá com calma - mas vá!"
 É claro que devemos usar a inteligência ao seguir
  qualquer sugestão. Cada método aqui descrito
  precisa ser usado com bom senso.
 Uma coisa mais: A.A. não tem a pretensão de
  oferecer uma técnica científica para permanecer
  sóbrio. Podemos partilhar com você somente
  nossa experiência pessoal e não teorias e
  explicações científicas.
 Assim, estas páginas não oferecem quaisquer
  medidas médicas para parar de beber, se você
  ainda está bebendo, nem quaisquer segredos
  mágicos pode abreviar ou evitar uma ressaca.
 Às vezes, ficar sóbrio pode ser conseguido em sua
  própria casa; mas, freqüentemente a bebedeira
  prolongada tem causado problemas de saúde tão
  sérios que se torna mais aconselhável procurar
  assistência médica ou hospitalar para uma
  desintoxicação. Se você está de tal modo doente,
  poderá necessitar de cuidados profissionais antes
  de se interessar pelo que oferecemos aqui.
 Muitos de nós, que não estávamos tão doentes,
  contudo "suamos" a desintoxicação em companhia
  de outros membros de A.A. Como nós mesmos
  passamos por isso, podemos oferecer ajuda, como
  leigos, para aliviar um pouco a angústia e o
  sofrimento Pelo menos, entendemos. Já estivemos
   Desse modo este livro não é sobre não beber; (é
    mais do que parar de beber) é sobre como viver
    sóbrio.
   Achamos que, para nós, a recuperação começou
    com o não beber com o ficar sóbrio permanecer
    completamente livre do álcool em qualquer
    quantidade e sob qualquer forma
   Achamos também que precisamos nos manter
    longe de qualquer outra droga que afete a mente.
    Só poderemos voltar a uma vida plena e feliz se
    permanecêssemos sóbrios
   A sobriedade é a plataforma de lançamento para
    nossa recuperação.
   Em certo sentido, este livro trata da maneira de
    administrar a abstenção (anteriormente não
    podíamos administrá-la: e por isso bebíamos).

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Literária viver sóbrio para blog

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  • 3. ALCOÓLICOS ANÔNIMOS é uma irmandade de homens e mulheres que compartilham suas experiências, forças e esperanças a fim de resolver o seu problema comum e ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo. O único requisito para se tornar membro é o desejo de parar de beber. Para ser membro de A.A. não há taxas ou mensalidades; somos auto-suficientes graças às nossas próprias contribuições. A.A. não esta ligado a nenhuma seita ou religião, nenhum movimento político, nenhuma organização ou instituição; não deseja entrar em qualquer controvérsia; não apóia nem combate quaisquer causas. Nosso propósito primordial é mantermo-nos sóbrios e ajudar outros alcoólicos a alcançarem a sobriedade.“
  • 4.
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  • 6. "Humildemente rogamos a Ele que nos livre de nossas imperfeições.“  OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 62  O assunto da humildade é um dos mais difíceis. Humildade não é pensar menos do que deveria de mim mesmo; humildade é reconhecer que eu faço bem certas coisas, é aceitar cortesmente um elogio.
  • 7. Deus pode somente fazer para mim o que Ele pode fazer através de mim. Humildade é o resultado de saber que Deus é quem faz, não eu. Na luz desta percepção, como posso ter orgulho de minhas realizações? Sou um instrumento, e qualquer trabalho que pareça estar fazendo, está sendo feito por Deus através de mim. Peço a Deus diariamente que remova minhas imperfeições, para que possa mais livremente continuar meus assuntos de A.A. de amor e serviço".
  • 8.
  • 10. História do livro “Viver Sóbrio” “Viver Sóbrio,” publicado em 1975, teve uma história tortuosa. No ano de 1968, a Junta viu a necessidade de um folheto para os veteranos sóbrios, e a necessidade de apontar as “armadilhas” ou os “sinais de perigo.” Membros do CL foram chamados a dar suas opiniões. Daí surgiu a proposta de uma literatura a ser desenvolvida sobre o tópico,”Como Nos Mantemos Sóbrios.” Em outubro de 69, foi encomendado a um escritor que fazia parte de uma revista de prestígio nacional. Após quase dois anos de trabalho, ele entregou
  • 11. Que foi logo rejeitado. Sentiram a necessidade de uma revisão drástica e que deveria ser começada de novo por um novo autor. Barry L., um experimentado, hábil escritor e consultor para o G.S.O. foi encarregado da tarefa. Bob H. Diretor Geral do G.S.O. negociou o valor do projeto. Após quatro anos e meio organizando o material e escrevendo, Barry apresentou um manual simples e prático de como desfrutar de uma vida alegre e produtiva sem a bebida. Não era espiritual nem continha nada sobre como alcançar a sobriedade, mas focalizado no tipo de sugestões que um recém-chegado poderia receber de um padrinho. “Viver Sóbrio” foi escrito em um estilo diferente de qualquer outra literatura de A.A.: coloquial e informal ;
  • 12. A respeito do Autor Quando já tinha vendido aproximadamente 1milhão de cópias, Barry L. sentiu que deveria ser mais generosamente recompensado e deveria receber alguma espécie de royalty . Enviou uma carta para todos os Custódios e membros do Staff do G.S.O. com os quais tivera contato, para apoiarem seu reclamo. A Junta do AAWS e a Junta de Serviços Gerais considerou o seu caso, mas declinou de agir. Ele então ameaçou impetrar um recurso legal, mas talvez por compreender a fragilidade do seu caso,
  • 13. . Em 1978. Jack Bailey apertando as mãos de Lois Wilson no 43° Aniversário de A.A. no Dia dos Fundadores em AkronLogo atrás de Lois está Barry Leach, usando óculos. Barry era como um filho para Lois e servia de companhia para ela quando viajava.
  • 14. À respeito do título:  Mesmo as palavras "ficar sóbrios" - quanto mais "viver" sóbrio - ofendiam muitos de nós quando as ouvíamos pela primeira vez - Embora tivéssemos bebido um bocado, jamais nos sentíamos bêbados e estávamos convencidos de que nem mesmo parecíamos embriagados. Muitos de nós nunca cambaleávamos, caíamos ou enrolávamos a língua;  Muitos outros nunca cometeram desordens, nunca perderam um dia de trabalho ou positivamente, jamais foram internados em hospitais nem presos por embriaguez.  Conhecíamos muitas pessoas que bebiam mais do que nós e outras totalmente incapazes de controlar a bebida. Nós não éramos assim. Por isso, a sugestão de que talvez devêssemos "ficar
  • 15. À respeito do título:  Além disso, parecia desnecessariamente drástica. Como poderíamos viver assim? Certamente nada de mal poderia haver nuns dois aperitivos no almoço de negócios ou antes do jantar. A gente não tem o direito de tranqüilizar-se com uns tragos ou algumas cervejas antes de dormir?  Contudo, depois que aprendemos algumas realidades sobre a doença chamada alcoolismo, mudamos de opinião. Nossos olhos abriram-se para o fato de que, ao que parece, milhões de pessoas são portadoras da doença do alcoolismo.
  • 16. À respeito do título:  A ciência médica não explica sua "causa", mas os médicos especialistas em alcoolismo garantem que um só gole traz contratempo ao alcoólico ou bebedor- problema. E nossa experiência confirma isso com exuberância.  Desta maneira, não beber nada - isto é, ficar sóbrio – torna-se a base da recuperação do alcoolismo. E repetimos para frisar bem: viver sóbrio não é absolutamente desagradável, aborrecido e desconfortável como prevíamos; é, sobretudo, algo que começamos a desfrutar e a considerar mais excitante do
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  • 19. Porque "não beber?"  Nós, membros de Alcoólicos Anônimos, encontramos a resposta a esta pergunta quando olhamos honestamente para nossa vida passada. Nossa experiência prova claramente que a menor dose causa dificuldade ao alcoólico ou bebedor-problema. Nas palavras da Associação Médica Americana:  "O álcool, além de sua propriedade viciante, possui também um efeito psicológico que modifica o pensamento e o raciocínio”. Uma só dose pode mudar o processo mental de um alcoólico, de modo que ele acha que pode agüentar outra, outra e outra...  O alcoólico pode aprender a controlar inteiramente a sua doença, mas a enfermidade não pode ser curada de modo que ele possa
  • 20. retirado de uma publicação oficial de 31/07/1964  Para surpresa nossa, ficar sóbrio não é a experiência horrível e enfadonha que prevíamos! Quando bebíamos, viver sem o álcool parecia não ser vida. Mas, para a maioria dos membros de A.A., viver sóbrio é realmente viver - uma experiência repleta de alegria e que achamos muito melhor do que os problemas que tínhamos quando bebíamos.  Uma observação a mais: qualquer pessoa pode parar de beber e ficar sóbria. Todos nós já fizemos isso uma porção de vezes. A arte é permanecer "e viver" sóbrio.  É disso que trata este livro.
  • 21. Algumas sugestões para viver sóbrio:  1- O uso deste livro  17- Prevenir-se contra a euforia  2- Evitar o primeiro gole excessiva  3- O plano das 24 horas  18- "Vá com Calma"  4- Lembrar que o alcoolismo é uma  19- Ser agradecido doença progressiva, incurável e fatal  20- Lembrar-se de sua última bebedeira  5- "Viver e Deixar Viver"  21- Evitar substâncias químicas que  6- Entrar em atividade alteram o humor  7- A prática da Oração da Serenidade  22- Eliminar a auto-piedade  8- A mudança dos velhos hábitos  23- Procurar assistência especializada  9- Comer ou beber algo - geralmente  24- Manter-se livre de envolvimentos doce emocionais  10- Utilizar-se da "terapia do telefone"  25- Fugir da armadilha do "se"  11- Valer-se de um padrinho  26- Desconfiar das oportunidades de beber  12- Repousar bastante  27- Abandonar as velhas idéias  13- "Primeiro as Coisas Primeiras"  28- Ler a mensagem de A.A.  14- Combater a solidão  29- Freqüência às reuniões de A.A.  15- Cuidado com a raiva e os ressentimentos  30- Experimentar Os Doze Passos  16- Ser bom para si mesmo  31- Encontrar seu próprio caminho
  • 22. Perguntas freqüentes de quem acaba de parar de beber:  - Que é que eu digo e faço numa festa onde todos bebem?  - Devo guardar bebida em casa?  - Como explicar aos outros que não estou mais bebendo?  - Que dizer de sexo?  - E a insônia?  - Que dizer dos sonhos com bebida?  - Devo entrar em bares?  - Que posso fazer quando me sinto Solitário?  - Desde que eu esteja alegre, estarei seguro?  - Devo procurar assistência especializada?  - É preciso abandonar os velhos companheiros e os velhos hábitos?
  • 23. 1- O uso deste livro:  Este livro não oferece um plano de recuperação do alcoolismo. Os Passos de Alcoólicos Anônimos,que resumem seu programa de recuperação, estão descritos minuciosamente nos livros "Alcoólicos Anônimos" e "Os Doze Passos" e "As Doze Tradições de A.A." Esses Passos não são interpretados aqui, nem os processos que eles tratam são discutidos nesta obra.  Aqui, nós narramos apenas alguns métodos que usamos para viver sem beber. Você é bem vindo a todos eles, esteja ou não interessado em Alcoólicos Anônimos.  Nosso beber estava ligado a muitos hábitos - grandes e pequenos. Alguns eram modos de pensar ou coisas que sentíamos dentro de nós. Outros eram hábitos de ação - coisas que fazíamos, ações que realizávamos.
  • 24.  Para habituarmo-nos a não beber, achávamos necessário substituir os antigos hábitos.  (Por exemplo, em vez de tomar o próximo gole - que já está na sua mão ou que você vem planejando; pode adiá-lo... até ler o início do capitulo 3? Tome um refrigerante ou suco de fruta em lugar de bebida alcoólica enquanto lê. Logo depois nós lhe explicaremos o que há por trás desta mudança de hábitos).  Depois de termos praticado por alguns meses novos hábitos de sobriedade ou novas maneiras de pensar e agir; elas se tornam quase uma segunda natureza para nós, tal como era o álcool. Não beber tornou-se natural e fácil; não um combate longo e sombrio.
  • 25.  Estes métodos fáceis, hora a hora, podem facilmente ser usados em casa, no trabalho ou nas reuniões sociais. Acham-se aqui incluídas também diversas coisas que aprendemos a não fazer ou a evitar. Eram coisas que, hoje vemos, nos tentavam a beber ou colocavam em perigo a nossa recuperação.  Julgamos que você achará, muitas ou mesmo todas as sugestões aqui discutidas, valiosas para viver sóbrio, com bem-estar e tranqüilidade. Não há nada de significativo quanto à ordem em que o livro as apresenta. Podem ser redispostas da maneira que você julgar melhor. Não se trata de uma lista completa. Na prática, cada membro de A.A. que você encontrar pode dar-lhe pelo menos mais uma boa idéia que não se acha neste livro. E você, provavelmente, encontrará algumas inéditas que funcionam para você. Esperamos que as passe a
  • 26.  A.A., como irmandade, não endossa formalmente nem recomenda para todos os alcoólicos todas as linhas de ação aqui incluídas. No entanto, cada prática citada já provou ser útil para alguns membros, podendo ser proveitosa para você.  Este livro está planejado como um manual de fácil manutenção para ser consultado de vez em quando, não como algo que deva ser lido do começo ao fim de uma só vez e, depois, abandonado.  Eis duas precauções que se mostraram necessárias:
  • 27. A- Mantenha a mente aberta.  É possível que algumas sugestões aqui oferecidas não o atraiam. Se for esse o caso, achamos que, em vez de rejeitá-las, é melhor pô-las de lado por enquanto. Se não fecharmos a mente de vez a elas, sempre podemos voltar mais tarde e experimentar idéias que antes desprezávamos. É só querer.  Por exemplo, alguns de nós acham que, em nossos dias iniciais de abstenção, as sugestões e a camaradagem oferecidas por um padrinho A.A. ajudaram bastante a nos manter sóbrios. Outros esperaram até ter visitado muitos grupos e conhecido muitos membros de A.A. antes de, finalmente, solicitar a ajuda de um padrinho.  Alguns acharam a oração formal uma forte ajuda para não beber, enquanto outros fugiam de qualquer coisa que sugerisse Religião. Mas todos nós somos livres para mudar a idéia, mais tarde, se assim o desejarmos.  Muitos de nós acharam que, quanto mais cedo começássemos a trabalhar os Doze Passos sugeridos como um programa de recuperação no livro "Alcoólicos
  • 28.  Outros já preferiram adiar essa iniciação até terem permanecido sóbrios por algum tempo.  O fato é que não há nada prescrito por A.A. como "certo" ou "errado". Cada um de nós emprega o que julga melhor para si próprio - sem fechar a porta a outros tipos de ajuda que possa vir a achar valiosa. E cada um, igualmente, tenta respeitar os direitos que os outros têm de fazer as coisas diferentemente.  Algumas vezes um membro de A.A. falará sobre a escolha de várias partes do programa no estilo dos restaurantes de self-service - vai pegando as coisas que gosta e deixando o que não quer. Pode ser que surjam outros e apanhem as partes deixadas. Pode ser também que o próprio membro volte mais tarde e tome algumas das idéias que antes havia rejeitado.
  • 29.  Contudo, é bom lembrar a tentação de nada escolher além de uma porção de sobremesa, alimentos nutritivos, saladas ou outros de que gostamos de modo especial.  Serve como um importante lembrete para que mantenhamos o equilíbrio em nossas vidas.  Na recuperação do alcoolismo, achamos que é preciso uma dieta equilibrada de idéias, mesmo que algumas delas não pareçam, a princípio, tão saborosas.  Tal como o bom alimento, as boas idéias nenhum bem nos trariam a menos que fizéssemos um uso inteligente delas. E isso nos leva à segunda precaução.
  • 30. B- Use seu bom senso.  Dia a dia, temos de usar tão-somente a inteligência ao aplicar as sugestões que seguem.Como quase todas as idéias, as sugestões deste livro podem ser mal-adotadas. Tomemos, por exemplo, a de comer doce. Obviamente, os alcoólicos com diabete, problemas de açúcar no sangue ou obesidade tiveram de encontrar substitutos para não prejudicar sua saúde.  Enquanto, muitos outros puderam beneficiar- se da idéia de comer doce na recuperação do alcoolismo (Muitos nutricionistas preferem porções ricas em proteínas a doces, como prática geral). Mas não é bom exagerar neste remédio. Devemos comer refeições balanceadas, além de doces.
  • 31.  Outro exemplo é o uso do slogan "Vá com Calma". Alguns chegaram a pensar que poderiam abusar desta noção sensata transformando-a numa desculpa para a morosidade a preguiça e a rudeza. Não é a isso, naturalmente que se destina o lema. Aplicado apropriadamente pode ser saudável: mal- aplicado. retarda nossa recuperação. Por isso, alguns acrescentam. "Vá com calma - mas vá!"  É claro que devemos usar a inteligência ao seguir qualquer sugestão. Cada método aqui descrito precisa ser usado com bom senso.  Uma coisa mais: A.A. não tem a pretensão de oferecer uma técnica científica para permanecer sóbrio. Podemos partilhar com você somente nossa experiência pessoal e não teorias e explicações científicas.
  • 32.  Assim, estas páginas não oferecem quaisquer medidas médicas para parar de beber, se você ainda está bebendo, nem quaisquer segredos mágicos pode abreviar ou evitar uma ressaca.  Às vezes, ficar sóbrio pode ser conseguido em sua própria casa; mas, freqüentemente a bebedeira prolongada tem causado problemas de saúde tão sérios que se torna mais aconselhável procurar assistência médica ou hospitalar para uma desintoxicação. Se você está de tal modo doente, poderá necessitar de cuidados profissionais antes de se interessar pelo que oferecemos aqui.  Muitos de nós, que não estávamos tão doentes, contudo "suamos" a desintoxicação em companhia de outros membros de A.A. Como nós mesmos passamos por isso, podemos oferecer ajuda, como leigos, para aliviar um pouco a angústia e o sofrimento Pelo menos, entendemos. Já estivemos
  • 33. Desse modo este livro não é sobre não beber; (é mais do que parar de beber) é sobre como viver sóbrio.  Achamos que, para nós, a recuperação começou com o não beber com o ficar sóbrio permanecer completamente livre do álcool em qualquer quantidade e sob qualquer forma  Achamos também que precisamos nos manter longe de qualquer outra droga que afete a mente. Só poderemos voltar a uma vida plena e feliz se permanecêssemos sóbrios  A sobriedade é a plataforma de lançamento para nossa recuperação.  Em certo sentido, este livro trata da maneira de administrar a abstenção (anteriormente não podíamos administrá-la: e por isso bebíamos).