Este documento discute a evolução da Terceira Tradição de Alcoólicos Anônimos, que estabelece que a única condição para se tornar membro é o desejo de parar de beber. Relata como no início o AA tinha muitas regras rígidas para aceitar novos membros, mas experiências mostraram que a abertura e inclusão eram essenciais para o sucesso do programa.
“Cada grupo deve ser autônomo, salvo em assunto que digam respeito a outros grupos ou a A.A. em seu conjunto.”
Cada grupo cuida de suas próprias atividades à sua maneira, salvo quando A.A. em seu conjunto esteja ameaçado. É perigosa tamanha liberdade? O grupo, tanto quanto o indivíduo, é finalmente obrigado a aderir a princípios que garantam a sobrevivência. Dois avisos de tempestade – um grupo não deve fazer nada que possa ferir A.A. em seu conjunto, nem se filiar a entidades alheias. Um exemplo, o “Centro de A.A.” que fracassou.
Literatura publicada por A. A. World Services, Inc. é um recurso para o alcoólatra em recuperação e para quem quer saber mais sobre Alcoólicos Anônimos, a sua história e como ele funciona.
Literatura de serviço Conferência Geral aprovado reflete a consciência de grupo da Irmandade de AA e inclui o livro Alcoólicos Anônimos (carinhosamente conhecido pelos membros como o Big Book); Reflexões diárias, uma compilação de reflexões espirituais contribuíram por membros; livros escritos por um dos co-fundadores do AA (tais como Doze Passos e as Doze Tradições e Como Bill vê); e uma grande variedade de panfletos e cartilhas que tratam dos Três Legados de Alcoólicos Anônimos: Recuperação, Unidade e Serviço.
A.A.W.S. publica literatura em três idiomas, Inglês, Espanhol e Francês, que refletem as três línguas principais faladas na estrutura Conferência de Serviços Gerais dos Estados Unidos e do Canadá. Também publicamos e traduções de licença do Livro Big e outras literaturas em línguas e países ao redor do mundo, muito do que está disponível no catálogo de literatura publicada pela AA World Services, Inc.
“Cada grupo deve ser autônomo, salvo em assunto que digam respeito a outros grupos ou a A.A. em seu conjunto.”
Cada grupo cuida de suas próprias atividades à sua maneira, salvo quando A.A. em seu conjunto esteja ameaçado. É perigosa tamanha liberdade? O grupo, tanto quanto o indivíduo, é finalmente obrigado a aderir a princípios que garantam a sobrevivência. Dois avisos de tempestade – um grupo não deve fazer nada que possa ferir A.A. em seu conjunto, nem se filiar a entidades alheias. Um exemplo, o “Centro de A.A.” que fracassou.
Literatura publicada por A. A. World Services, Inc. é um recurso para o alcoólatra em recuperação e para quem quer saber mais sobre Alcoólicos Anônimos, a sua história e como ele funciona.
Literatura de serviço Conferência Geral aprovado reflete a consciência de grupo da Irmandade de AA e inclui o livro Alcoólicos Anônimos (carinhosamente conhecido pelos membros como o Big Book); Reflexões diárias, uma compilação de reflexões espirituais contribuíram por membros; livros escritos por um dos co-fundadores do AA (tais como Doze Passos e as Doze Tradições e Como Bill vê); e uma grande variedade de panfletos e cartilhas que tratam dos Três Legados de Alcoólicos Anônimos: Recuperação, Unidade e Serviço.
A.A.W.S. publica literatura em três idiomas, Inglês, Espanhol e Francês, que refletem as três línguas principais faladas na estrutura Conferência de Serviços Gerais dos Estados Unidos e do Canadá. Também publicamos e traduções de licença do Livro Big e outras literaturas em línguas e países ao redor do mundo, muito do que está disponível no catálogo de literatura publicada pela AA World Services, Inc.
Há muito tempo acredito nas seguintes afirmações: "Tudo o que é preciso saber me é revelado", "Tudo o que necessito vem a mim" e "Tudo está bem em meu mundo". Não existem novos conhecimentos, tudo é antiquíssimo e infinito. É para mim motivo de alegria e prazer reunir a sabedoria e o conhecimento em benefício dos que estão no caminho da cura. Dedico meu trabalho a todos os que me ensinaram o que sei: meus clientes, colegas na área da metafísica, mestres e a Divina e Infinita Inteligência, que me usou como canal para transmitir o que outros precisam saber.
Jesus nos convida sempre a despertar nosso “Eu Divino”: "Vós sois deuses. podereis fazer tudo o que faço e muito mais. Vós sois o sal da terra. Vós sois a luz do mundo. Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus."
Apresentação de slides na Entrega de certificados aos integrantes da sala digital Caia na Rede da Paróquia São José no Bairro Fragata,Pelotas RS (Dez/2009).
"Somente uma autoridade preside, em última análise, ao nosso propósito comum - um Deus amantíssimo que Se manifesta em nossa consciência coletiva. Nossos líderes são apenas servidores de confiança; não têm poderes para governar.”
Há muito tempo acredito nas seguintes afirmações: "Tudo o que é preciso saber me é revelado", "Tudo o que necessito vem a mim" e "Tudo está bem em meu mundo". Não existem novos conhecimentos, tudo é antiquíssimo e infinito. É para mim motivo de alegria e prazer reunir a sabedoria e o conhecimento em benefício dos que estão no caminho da cura. Dedico meu trabalho a todos os que me ensinaram o que sei: meus clientes, colegas na área da metafísica, mestres e a Divina e Infinita Inteligência, que me usou como canal para transmitir o que outros precisam saber.
Jesus nos convida sempre a despertar nosso “Eu Divino”: "Vós sois deuses. podereis fazer tudo o que faço e muito mais. Vós sois o sal da terra. Vós sois a luz do mundo. Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus."
Apresentação de slides na Entrega de certificados aos integrantes da sala digital Caia na Rede da Paróquia São José no Bairro Fragata,Pelotas RS (Dez/2009).
"Somente uma autoridade preside, em última análise, ao nosso propósito comum - um Deus amantíssimo que Se manifesta em nossa consciência coletiva. Nossos líderes são apenas servidores de confiança; não têm poderes para governar.”
Vi centenas de famílias tomarem o caminho que verdadeiramente leva a algum lugar. Vi as situações domésticas mais difíceis serem reajustadas,inimizades e rancores de todos os tipos serem eliminados. Vi homens saírem de hospícios e reassumirem posições vitais em suas famílias . Homens e mulheres recuperarem seus padrões de vida. Praticamente não existe, entre nós, qualquer forma de problema ou miséria que não tenha sido superada. Encontramo-nos freqüentemente, a fim de que os recém-chegados possam encontrar a solidariedade que procuram. Estamos crescendo em número e em força.
Bill W, co-fundador de AA
As más companhias têm sido a causa de destruição de muitas vidas que a princípio eram inocentes e ingênuas. Aqui são apontados, especialmente como conselho aos pais em relação aos seus filhos ainda em idade de formação do caráter qual é o cuidado que se deve ter com a escolha de companhias para os mesmos.
Se você ama a DEUS, e tem ele como o guia da sua vida não tem porque nem pra quê dar ouvidos ao que meros mortais insistem em falar.
DEUS, OLHA O QUE O QUE REALMENTE INTERESSA, O HOMEM NÃO!
Texto Base: Samuel 16:7
Jel
LIBERTOS - Liderança
Ministério de Jovens e Adolescentes
Há mais de duas décadas milhares de leitores têm confiado na orientação e nas palavras incentivadoras de Melody Beattie, justamente porque ela tem conhecimento sobre o que essas pessoas passaram. Melody sobreviveu ao abandono, ao abuso sexual, às drogas e ao álcool, ao divórcio e à perda de um filho.
Jornalista e escritora, também são de sua autoria os sucessos: Para além da codependência, Pare de se maltratar, Assuma o controle da sua vida, A linguagem da liberdade e Ouça o seu coração.
Codependencia Nunca Mais - Melody BeattieEdnaPedrosa1
EDIÇÕES VIVA LIVROS Codependência nunca mais Melody Beattie nasceu em Minnesota, Estados Unidos, em 1948. É uma dasautoras de autoajuda mais admiradas de seu país e um nome familiar noscírculos de recuperação de dependentes químicos. Seu best-seller Codependência nunca mais , que já vendeu mais de 5 milhões de exemplares,apresentou ao mundo o termo “codependência”, em 1986. Há mais de duasdécadas milhares de leitores têm confiado na orientação e nas palavrasincentivadoras de Melody Beattie, justamente porque ela tem conhecimentosobre o que essas pessoas passaram. Melody sobreviveu ao abandono, aoabuso sexual, às drogas e ao álcool, ao divórcio e à perda de um filho.Jornalista e escritora, também são de sua autoria os sucessos: Para além dacodependência , Pare de se maltratar , Assuma o controle da sua vida , Alinguagem da liberdade e Ouça o seu coração.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
3. PREÂMBULO DE AA
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS é uma irmandade de homens e
mulheres que compartilham suas experiências, forças e
esperanças a fim de resolver o seu problema comum e
ajudarem outros a se recuperarem do alcoolismo.
O único requisito para se tornar membro é o desejo de parar de
beber. Para ser membro de AA não há necessidade de se
pagar taxas nem mensalidades somos auto-suficientes graças
às nossas próprias contribuições.
AA não esta ligado a nenhuma seita ou religião, nenhum
movimento político, nenhuma organização ou instituição não
deseja entrar em qualquer controvérsia; não apóia nem
combate quaisquer causas.
Nosso propósito primordial é mantermo-nos sóbrios e ajudar
outros alcoólicos a alcançarem a sobriedade."
4. PRECE DA SERENIDADE
Concedei-nos, Senhor,
a Serenidade necessária
para aceitar as coisas
que não podemos modificar,
Coragem para modificar
aquelas que podemos,
e Sabedoria para distinguir
umas das outras.
5. Reflexão do dia 16 de Março
COMO NÓS O ENTENDEMOS
• Meu amigo, então, sugeriu o que me pareceu
uma idéia original ... "Por que não escolhes teu
próprio conceito de Deus?" Esta pergunta atingiu-
me fortemente. Derreteu a montanha de gelo
intelectual, à sombra da qual eu havia vivido
durante muitos anos. Enfim, ergueria o rosto para
o sol! Era só me dispor a crer em um Poder
Superior a mim. Para começar, aquilo bastava.
• ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 35
6. • Lembro-me das vezes que olhava para o céu e refletia
sobre quem e como começou tudo isso. Quando
cheguei em A.A., um entendimento da dimensão
espiritual tornou-se um auxilio necessário para uma
sobriedade estável. Após ler sobre a grande explosão
(big bang), optei para a simplicidade e supondo que o
Deus do meu entendimento foi o Grande Poder que
tornou a explosão possível. Com a vastidão do universo
sob Seu comando. Ele seria, sem dúvida, capaz de guiar
meu pensamento e ações se eu estivesse preparado
para aceitar a Sua orientação. Mas não posso esperar
ajuda, se virar as costas a esta ajuda e continuar à
minha própria maneira. Tornei-me disposto a acreditar
e já tenho 26 anos de sobriedade estável e satisfatória.
7. "Para ser membro de A.A., o único
requisito é o desejo de parar de beber. "
8. Nós sempre dizemos para aquele que chega
e que possa ter problema com a bebida:
• Você será um membro de AA se assim o quiser.
• Você pode declarar-se dentro da Irmandade; ninguém poderá
mantê-lo de fora.
• Quem quer que você seja, por mais baixo que tenha
chegado, por mais graves que sejam as suas complicações
emocionais - até mesmo os seus crimes - não poderemos
negar-lhe A.A.
• Não queremos que fique de fora.
• Não tememos nem um pouco que você nos faça mal, por
mais perverso e violento que você seja.
• Queremos apenas ter certeza de que você terá a mesma
oportunidade de chegar à sobriedade que nós tivemos.
• De modo que você será um membro de Alcoólicos Anônimos
no instante em que assim se declarar.
9. No começo o AA era muito frágil.
• Estabelecer esse princípio de filiação foi obra de muitos
anos de experiência sofrida.
• Dificilmente um alcoólico por nós abordado, dava-nos
qualquer atenção; aqueles que se juntavam a nós eram
como que velas resistindo aos ventos. Suas chamas
incertas se apagavam (recaiam) e não podiam mais ser
acesas. Nosso pensamento constante era: "Qual dentre
nós será o próximo?"
• Em dada época, cada grupo de AA tinha numerosas
regras de ingresso. Todos temiam que alguém ou
alguma coisa fizesse virar o barco, fazendo todos
voltarem a beber.
10. • O escritório da nossa Fundação “pediu a cada
grupo que enviasse sua lista de regras
'protetoras’. A lista total era quilométrica. Se
todas aquelas regras vigorassem realmente em
toda parte, ninguém teria conseguido ingressar
em AA, tamanha era a nossa ansiedade e os
nossos temores.”
• Estávamos decididos a admitir a entrada em AA
de apenas aquelas pessoas a quem chamávamos
"alcoólicos puros" que bebem exageradamente
com suas lamentáveis consequências, não
podiam os alcoólicos ter outras complicações.
11. “Construímos uma cerca de malha fina
em torno de AA.”
• De modo então que os
mendigos, vadios, débeis
mentais, encarcerados, homossexuais, adoida
dos e as mulheres decaídas, decididamente
não tinham lugar em AA.
• Sim, senhores, cuidávamos apenas dos
alcoólicos puros e respeitáveis! Quaisquer
outros seriam destruição certa para nós.
Ademais, se admitíssemos essa gente
indefinida, que diriam de nós as pessoas de
bem?
12. Isto agora talvez pareça cômico.
• "Talvez pensem que nós, os velhos, éramos
deveras intolerantes. Garanto-
lhes, porém, que naquele tempo a situação
não era nada engraçada. Éramos impiedosos
porque percebíamos que nossas vidas e
nossos lares estavam ameaçados.
Intolerantes, dirão? Bem, tínhamos medo.
Naturalmente começáramos a agir como a
maior parte das pessoas quando têm medo.
Afinal, não será o temor a verdadeira base da
intolerância?
13. A visão do futuro
• Como poderíamos então adivinhar que todos
aqueles temores não teriam fundamentos?
• Como poderíamos saber que milhares daquelas
pessoas por vezes assustadoras teriam espantosas
recuperações e se transformariam em nossos
maiores colaboradores e mais íntimos amigos?
• Seria acreditável que A.A. fosse apresentar uma
incidência de divórcios bem abaixo da média?
(reestabelecimento da família)
• Poderíamos àquela altura prever que indivíduos
perturbadores se tornariam nossos principais
mestres na arte da paciência e da tolerância?
14. • Poderia então alguém imaginar uma sociedade
incluindo todos os tipos possíveis de pessoas e
superando todas as barreiras raciais, religiosas, políticas
e linguísticas com facilidade?
• Por que terá afinal AA abandonado todas as suas regras
de afiliação?
• Por que deixamos a cada recém-chegado a tarefa de
decidir por si mesmo se era um alcoólico e deveria
juntar-se a nós?
• Por que ousamos dizer que não puniríamos nem
cancelaríamos a inscrição de qualquer membro de AA?
• Que jamais deveríamos obrigar alguém a pagar o que
quer que seja, acreditar no que quer que seja ou
aceitar o que quer que seja?
15. A resposta, evidenciada agora na Terceira
Tradição, é a simplicidade propriamente dita.
• A experiência ensinou-nos afinal que privar o alcoólico
de uma plena oportunidade, equivale por vezes a
pronunciar a sua sentença de morte e, amiúde, a
condená-lo a um estado de interminável miséria.
• Quem se atreveria a ser o juiz, o júri e o carrasco do seu
irmão doente?
• Enquanto cada vez mais grupos foram dando-se conta
destas possibilidades, as regras de ingresso foram
deixadas de lado. Sucessivas experiências dramáticas
firmaram tal resolução até que ela se transformou em
nossa tradição universal.
16. Primeira história
• No segundo ano de AA. um estranho apareceu
num dos grupos (existiam dois), bateu à porta e
pediu para entrar. Falou francamente ao membro
mais velho daquele grupo. Provou que o seu caso
era desesperador e que, acima de tudo, queria
ficar bom. Mas, perguntou ele, "o senhor
permitirá que eu faça parte do seu grupo? Sou
vítima de outra dependência ainda mais
estigmatizante do que o próprio alcoolismo e o
senhor poderá não me querer entre os seus."
17. Lá estava o dilema. O que deveria fazer o
grupo?
• O membro mais antigo convocou dois colegas
(consciência coletiva)
e, confidencialmente, colocou-lhes nas mãos
aquela carga explosiva, dizendo: "Bem, e
agora? Se recusarmos este homem, ele cedo
morrerá. Se permitirmos que entre, só Deus
sabe os problemas que irá criar. Que resposta
lhe daremos - sim ou não?"
18. • A princípio os veteranos só viam objeções. disseram
eles: "Só lidamos com alcoólicos. Não seria o caso de
sacrificarmos esta pessoa em benefício das demais?"
E a discussão se prolongava enquanto o destino do
recém-chegado ficava pendente na balança.
Afinal, um dos três falou com entonação
diferente, disse: "Aquilo que realmente tememos é a
perda da nossa reputação. Temos muito mais receio
dos comentários que poderiam surgir do que dos
problemas que este bêbado poderá trazer. Ao longo
desta nossa conversa, quatro palavrinhas me
passaram pela mente. Algo não cessa de repetir para
mim: 'O que faria o Mestre?' Não se disse mais
nada. Na verdade, o que mais se poderia dizer?
19. • Exultante, o recém-chegado entregou-se às
tarefas do Décimo Segundo Passo.
Incansavelmente, apresentou a mensagem de
AA a dezenas de pessoas. Como se tratava de
um grupo bem antigo, essas dezenas de
pessoas hoje ascendem à casa dos milhares.
Ele jamais incomodou quem quer que fosse
com o seu outro problema. AA tinha dado o
primeiro passo no sentido da formulação da
Terceira Tradição.
20. Segunda história
• Um grupo recebeu em seu seio um vendedor que aqui
chamaremos de Ed. Tratava-se de um indivíduo ativo e
petulante, como costumam ser os vendedores. Ele
tinha pelo menos uma ideia por minuto de como
“melhorar” o AA. Tais ideias ele as vendia aos colegas
com o mesmo entusiasmo que punha na venda de cera
para polimento de automóveis. Mas uma de suas ideias
não era muito vendável. Ed era ateu. Sua obsessão
predileta era a de que A.A. poderia funcionar muito
melhor sem aquela "tolice de Deus". Ele incomodava a
todos e a expectativa geral era de que logo se
embebedaria pois na ocasião, entenda-se, A.A. era um
antro de carolice. Deveria haver, dizia-se, um pesado
castigo para os blasfemos. Para decepção geral, Ed
manteve-se sóbrio.
21. • Chegou afinal o momento em que deveria falar
numa reunião. Trememos todos, pois sabíamos o
que estava por vir. Ed rendeu tributo à
Irmandade, contou como a sua família se havia
reencontrado, exaltou a virtude da
honestidade, relembrou os prazeres do trabalho
do Décimo Segundo Passo e, por fim, soltou em
altos brados: "Não tolero essa história de Deus!
Não passa de uma tolice de gente fraca. Nosso
grupo não precisa disso. Não quero saber dessa
história! Chega dessa bobagem!"
• Uma grande onda de revolta apossou-se dos
presentes e todos foram levados conjuntamente
a esta resolução: "Fora com ele!"
22. • Os veteranos disseram-lhe reservadamente com firmeza:
"Você não pode falar dessa maneira à nossa gente. Pare ou vá
embora." Com grande sarcasmo, Ed voltou à carga:
"Bem, digam-me: É assim mesmo?" Esticou o braço e
apanhou numa prateleira um maço de papéis. No topo estava
o prólogo do livro Alcoólicos Anônimos, então em
preparação. A seguir leu em voz alta: "A única exigência para
o ingresso em A.A. é o desejo de parar de beber." Sem dar
tréguas, prosseguiu: "Quando escreveram essa frase, vocês
estavam ou não sendo sinceros?"
• Desanimados, os mentores se entreolharam, pois sabiam ter
sido apanhados desprevenidos. O resultado é que Ed ficou.
• Ed não apenas ficou, mas permaneceu sóbrio durante longos
meses. Quanto mais tempo ficava a seco, tanto mais
vociferava contra Deus. O grupo ficou de tal forma angustiado
que toda a caridade fraterna desapareceu. Comentavam
entre si os homens: "Quando, meu Deus, quando, esse sujeito
irá encher a cara?"
23. • Bem mais tarde, Ed conseguiu um emprego de vendedor
que o obrigou a sair da cidade. Depois de poucos dias surgiu
a novidade. Ele tinha mandado um telegrama pedindo
dinheiro e todos sabiam o que aquilo significava! A seguir
fez um chamado telefônico. Naquela época, costumávamos
ir onde quer que fosse para executar um trabalho do
Décimo Segundo Passo, por piores que fossem as
perspectivas. Desta vez, porém, ninguém se mexeu. "Que
fique sozinho! Que tente fazer as coisas por si; talvez
aprenda uma lição!"
• Cerca de duas semanas mais tarde, Ed penetrou, à noite, na
casa de um dos membros de A.A. e, sem que a família
soubesse, meteu-se na cama. Ao amanhecer o dono da casa
e outro amigo estavam a tomar o café matinal. Ouviu-se um
barulho nas escadas. Para consternação de ambos, Ed
apareceu. Com um sorriso enigmático nos lábios ele
perguntou: "Vocês já fizeram a sua meditação desta
manhã?" Súbito, os dois deram-se conta de que ele falava
sério. Em fragmentos, a história lhes foi contada.
24. • Ed havia permanecido num hotel barato de um Estado
vizinho. Ignorados todos os seus pedidos de ajuda, estas
palavras começaram a assaltar-lhe a mente febril: "Eles me
abandonaram. Fui abandonado pelos meus iguais. É o fim ...
nada mais resta." Ao virar-se na cama, batera com a mão na
escrivaninha ao lado e tocara num livro. Ed abriu e leu o livro.
Era uma Bíblia de Gedeão. Nunca mais ele tornou a confessar
o que viu e sentiu naquele quarto de hotel. Foi no ano de
1938. Jamais Ed voltou a beber. Hoje em dia, quando os
membros antigos que conhecem Ed. se reúnem, eles
exclamam:
• “Se tivéssemos conseguido expulsar Ed por causa de suas
blasfêmias, que teria sucedido a ele e a todos que ele ajudou
posteriormente?"
• Foi assim que a mão da Providência muito cedo nos deu a
entender que qualquer alcoólico é um membro da nossa
Irmandade, desde o momento em que ele assim o afirme.
25.
26. PARA REFLEXÃO
O que dizer hoje de nossas ações e
conduta, seja como membro de AA
individual ou em Grupo?
• Quais formas de peneirar (selecionar) os alcoólicos?
• Quando acontece a seleção?
• Usamos qualquer espécie de peneira?
• Que tipo de alcoólico queremos em nosso meio?
• Estamos discriminando algum tipo alcoólico?
• Quanto à sua origem, ele nos incomoda?
• Qual a importância dele para nós?
• Teríamos sobrevivido 77 anos se usássemos algum tipo de peneira?
• O que dizer das futuras gerações?
27. • Pela discriminação- aparência física, sexo, saúde e
higiene
• Cor
• Etnia
• Condição sócio cultural
• Condição sócio financeira
• Atuação/crença Religiosa
• Idade
• outros problemas além do álcool
28. • Lá fora
• Na chegada
• Aqui dentro
• E depois
29. • Não usamos filtro.
• Muito pelo contrário, nos empenhamos em
esclarecer toda dúvida que exista na mente do
alcoólico e estabelecer uma relação de confiança.
• Procuramos fazer da vinda dele aqui uma
verdadeira oportunidade de pratica dos nossos
princípios
• É importante salientar que não forçamos
ninguém a nada!
36. Qual a importância dele para nós?
• Se estivéssemos Lá fora, poderíamos estar
igual ou pior que ele.
• Isso se ainda estivéssemos lá fora!
• Se descuidarmos do programa de ação
podemos se juntar a eles de novo.
38. • O AA não é só para nós, o AA é para o outro
também.
• Aquele que vai chegar, é aquele que vai abrir a
porta do Grupo amanhã.
• Confiaremos a ele a chave e a manutenção do
Grupo.
• Apadrinharemos ele como se fosse nosso filho
querido.
39.
40.
41. Entre em contato conosco e venha nos visitar.
grupodeaaaracas@gmail.com
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GRUPO ALCOÓLICOS ANÔNIMOS EM ARAÇÁS
RUA: CARACAS, 103 - ARAÇAS, VILA VELHA – ES
CEP: 29103-019
(PRÓXIMO AO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO MADERAUTO)
REUNIÕES: SEGUNDA, TERÇA, QUARTA E SEXTA ÀS 19:30h.