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PREÂMBULO DE AA
   ALCOÓLICOS ANÔNIMOS é uma irmandade de homens e
     mulheres que compartilham suas experiências, forças e
     esperanças a fim de resolver o seu problema comum e
        ajudarem outros a se recuperarem do alcoolismo.
O único requisito para se tornar membro é o desejo de parar de
    beber. Para ser membro de AA não há necessidade de se
  pagar taxas nem mensalidades somos auto-suficientes graças
                 às nossas próprias contribuições.
   AA não esta ligado a nenhuma seita ou religião, nenhum
  movimento político, nenhuma organização ou instituição não
     deseja entrar em qualquer controvérsia; não apóia nem
                    combate quaisquer causas.
 Nosso propósito primordial é mantermo-nos sóbrios e ajudar
          outros alcoólicos a alcançarem a sobriedade."
PRECE DA SERENIDADE

   Concedei-nos, Senhor,
  a Serenidade necessária
    para aceitar as coisas
que não podemos modificar,
  Coragem para modificar
   aquelas que podemos,
 e Sabedoria para distinguir
     umas das outras.
Reflexão do dia 16 de Março
COMO NÓS O ENTENDEMOS
• Meu amigo, então, sugeriu o que me pareceu
  uma idéia original ... "Por que não escolhes teu
  próprio conceito de Deus?" Esta pergunta atingiu-
  me fortemente. Derreteu a montanha de gelo
  intelectual, à sombra da qual eu havia vivido
  durante muitos anos. Enfim, ergueria o rosto para
  o sol! Era só me dispor a crer em um Poder
  Superior a mim. Para começar, aquilo bastava.
                   • ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 35
• Lembro-me das vezes que olhava para o céu e refletia
  sobre quem e como começou tudo isso. Quando
  cheguei em A.A., um entendimento da dimensão
  espiritual tornou-se um auxilio necessário para uma
  sobriedade estável. Após ler sobre a grande explosão
  (big bang), optei para a simplicidade e supondo que o
  Deus do meu entendimento foi o Grande Poder que
  tornou a explosão possível. Com a vastidão do universo
  sob Seu comando. Ele seria, sem dúvida, capaz de guiar
  meu pensamento e ações se eu estivesse preparado
  para aceitar a Sua orientação. Mas não posso esperar
  ajuda, se virar as costas a esta ajuda e continuar à
  minha própria maneira. Tornei-me disposto a acreditar
  e já tenho 26 anos de sobriedade estável e satisfatória.
"Para ser membro de A.A., o único
requisito é o desejo de parar de beber. "
Nós sempre dizemos para aquele que chega
 e que possa ter problema com a bebida:
• Você será um membro de AA se assim o quiser.
• Você pode declarar-se dentro da Irmandade; ninguém poderá
  mantê-lo de fora.
• Quem quer que você seja, por mais baixo que tenha
  chegado, por mais graves que sejam as suas complicações
  emocionais - até mesmo os seus crimes - não poderemos
  negar-lhe A.A.
• Não queremos que fique de fora.
• Não tememos nem um pouco que você nos faça mal, por
  mais perverso e violento que você seja.
• Queremos apenas ter certeza de que você terá a mesma
  oportunidade de chegar à sobriedade que nós tivemos.
• De modo que você será um membro de Alcoólicos Anônimos
  no instante em que assim se declarar.
No começo o AA era muito frágil.
• Estabelecer esse princípio de filiação foi obra de muitos
  anos de experiência sofrida.
• Dificilmente um alcoólico por nós abordado, dava-nos
  qualquer atenção; aqueles que se juntavam a nós eram
  como que velas resistindo aos ventos. Suas chamas
  incertas se apagavam (recaiam) e não podiam mais ser
  acesas. Nosso pensamento constante era: "Qual dentre
  nós será o próximo?"
• Em dada época, cada grupo de AA tinha numerosas
  regras de ingresso. Todos temiam que alguém ou
  alguma coisa fizesse virar o barco, fazendo todos
  voltarem a beber.
• O escritório da nossa Fundação “pediu a cada
  grupo que enviasse sua lista de regras
  'protetoras’. A lista total era quilométrica. Se
  todas aquelas regras vigorassem realmente em
  toda parte, ninguém teria conseguido ingressar
  em AA, tamanha era a nossa ansiedade e os
  nossos temores.”
• Estávamos decididos a admitir a entrada em AA
  de apenas aquelas pessoas a quem chamávamos
  "alcoólicos puros" que bebem exageradamente
  com suas lamentáveis consequências, não
  podiam os alcoólicos ter outras complicações.
“Construímos uma cerca de malha fina
          em torno de AA.”
• De modo então que os
  mendigos, vadios, débeis
  mentais, encarcerados, homossexuais, adoida
  dos e as mulheres decaídas, decididamente
  não tinham lugar em AA.
• Sim, senhores, cuidávamos apenas dos
  alcoólicos puros e respeitáveis! Quaisquer
  outros seriam destruição certa para nós.
  Ademais, se admitíssemos essa gente
  indefinida, que diriam de nós as pessoas de
  bem?
Isto agora talvez pareça cômico.
• "Talvez pensem que nós, os velhos, éramos
  deveras intolerantes. Garanto-
  lhes, porém, que naquele tempo a situação
  não era nada engraçada. Éramos impiedosos
  porque percebíamos que nossas vidas e
  nossos lares estavam ameaçados.
  Intolerantes, dirão? Bem, tínhamos medo.
  Naturalmente começáramos a agir como a
  maior parte das pessoas quando têm medo.
  Afinal, não será o temor a verdadeira base da
  intolerância?
A visão do futuro
• Como poderíamos então adivinhar que todos
  aqueles temores não teriam fundamentos?
• Como poderíamos saber que milhares daquelas
  pessoas por vezes assustadoras teriam espantosas
  recuperações e se transformariam em nossos
  maiores colaboradores e mais íntimos amigos?
• Seria acreditável que A.A. fosse apresentar uma
  incidência de divórcios bem abaixo da média?
  (reestabelecimento da família)
• Poderíamos àquela altura prever que indivíduos
  perturbadores se tornariam nossos principais
  mestres na arte da paciência e da tolerância?
• Poderia então alguém imaginar uma sociedade
  incluindo todos os tipos possíveis de pessoas e
  superando todas as barreiras raciais, religiosas, políticas
  e linguísticas com facilidade?
• Por que terá afinal AA abandonado todas as suas regras
  de afiliação?
• Por que deixamos a cada recém-chegado a tarefa de
  decidir por si mesmo se era um alcoólico e deveria
  juntar-se a nós?
• Por que ousamos dizer que não puniríamos nem
  cancelaríamos a inscrição de qualquer membro de AA?
• Que jamais deveríamos obrigar alguém a pagar o que
  quer que seja, acreditar no que quer que seja ou
  aceitar o que quer que seja?
A resposta, evidenciada agora na Terceira
Tradição, é a simplicidade propriamente dita.
• A experiência ensinou-nos afinal que privar o alcoólico
  de uma plena oportunidade, equivale por vezes a
  pronunciar a sua sentença de morte e, amiúde, a
  condená-lo a um estado de interminável miséria.
• Quem se atreveria a ser o juiz, o júri e o carrasco do seu
  irmão doente?
• Enquanto cada vez mais grupos foram dando-se conta
  destas possibilidades, as regras de ingresso foram
  deixadas de lado. Sucessivas experiências dramáticas
  firmaram tal resolução até que ela se transformou em
  nossa tradição universal.
Primeira história
• No segundo ano de AA. um estranho apareceu
  num dos grupos (existiam dois), bateu à porta e
  pediu para entrar. Falou francamente ao membro
  mais velho daquele grupo. Provou que o seu caso
  era desesperador e que, acima de tudo, queria
  ficar bom. Mas, perguntou ele, "o senhor
  permitirá que eu faça parte do seu grupo? Sou
  vítima de outra dependência ainda mais
  estigmatizante do que o próprio alcoolismo e o
  senhor poderá não me querer entre os seus."
Lá estava o dilema. O que deveria fazer o
                 grupo?
• O membro mais antigo convocou dois colegas
  (consciência coletiva)
  e, confidencialmente, colocou-lhes nas mãos
  aquela carga explosiva, dizendo: "Bem, e
  agora? Se recusarmos este homem, ele cedo
  morrerá. Se permitirmos que entre, só Deus
  sabe os problemas que irá criar. Que resposta
  lhe daremos - sim ou não?"
• A princípio os veteranos só viam objeções. disseram
  eles: "Só lidamos com alcoólicos. Não seria o caso de
  sacrificarmos esta pessoa em benefício das demais?"
  E a discussão se prolongava enquanto o destino do
  recém-chegado ficava pendente na balança.
  Afinal, um dos três falou com entonação
  diferente, disse: "Aquilo que realmente tememos é a
  perda da nossa reputação. Temos muito mais receio
  dos comentários que poderiam surgir do que dos
  problemas que este bêbado poderá trazer. Ao longo
  desta nossa conversa, quatro palavrinhas me
  passaram pela mente. Algo não cessa de repetir para
  mim: 'O que faria o Mestre?' Não se disse mais
  nada. Na verdade, o que mais se poderia dizer?
• Exultante, o recém-chegado entregou-se às
  tarefas do Décimo Segundo Passo.
  Incansavelmente, apresentou a mensagem de
  AA a dezenas de pessoas. Como se tratava de
  um grupo bem antigo, essas dezenas de
  pessoas hoje ascendem à casa dos milhares.
  Ele jamais incomodou quem quer que fosse
  com o seu outro problema. AA tinha dado o
  primeiro passo no sentido da formulação da
  Terceira Tradição.
Segunda história
• Um grupo recebeu em seu seio um vendedor que aqui
  chamaremos de Ed. Tratava-se de um indivíduo ativo e
  petulante, como costumam ser os vendedores. Ele
  tinha pelo menos uma ideia por minuto de como
  “melhorar” o AA. Tais ideias ele as vendia aos colegas
  com o mesmo entusiasmo que punha na venda de cera
  para polimento de automóveis. Mas uma de suas ideias
  não era muito vendável. Ed era ateu. Sua obsessão
  predileta era a de que A.A. poderia funcionar muito
  melhor sem aquela "tolice de Deus". Ele incomodava a
  todos e a expectativa geral era de que logo se
  embebedaria pois na ocasião, entenda-se, A.A. era um
  antro de carolice. Deveria haver, dizia-se, um pesado
  castigo para os blasfemos. Para decepção geral, Ed
  manteve-se sóbrio.
• Chegou afinal o momento em que deveria falar
  numa reunião. Trememos todos, pois sabíamos o
  que estava por vir. Ed rendeu tributo à
  Irmandade, contou como a sua família se havia
  reencontrado, exaltou a virtude da
  honestidade, relembrou os prazeres do trabalho
  do Décimo Segundo Passo e, por fim, soltou em
  altos brados: "Não tolero essa história de Deus!
  Não passa de uma tolice de gente fraca. Nosso
  grupo não precisa disso. Não quero saber dessa
  história! Chega dessa bobagem!"
• Uma grande onda de revolta apossou-se dos
  presentes e todos foram levados conjuntamente
  a esta resolução: "Fora com ele!"
• Os veteranos disseram-lhe reservadamente com firmeza:
  "Você não pode falar dessa maneira à nossa gente. Pare ou vá
  embora." Com grande sarcasmo, Ed voltou à carga:
  "Bem, digam-me: É assim mesmo?" Esticou o braço e
  apanhou numa prateleira um maço de papéis. No topo estava
  o prólogo do livro Alcoólicos Anônimos, então em
  preparação. A seguir leu em voz alta: "A única exigência para
  o ingresso em A.A. é o desejo de parar de beber." Sem dar
  tréguas, prosseguiu: "Quando escreveram essa frase, vocês
  estavam ou não sendo sinceros?"
• Desanimados, os mentores se entreolharam, pois sabiam ter
  sido apanhados desprevenidos. O resultado é que Ed ficou.
• Ed não apenas ficou, mas permaneceu sóbrio durante longos
  meses. Quanto mais tempo ficava a seco, tanto mais
  vociferava contra Deus. O grupo ficou de tal forma angustiado
  que toda a caridade fraterna desapareceu. Comentavam
  entre si os homens: "Quando, meu Deus, quando, esse sujeito
  irá encher a cara?"
• Bem mais tarde, Ed conseguiu um emprego de vendedor
  que o obrigou a sair da cidade. Depois de poucos dias surgiu
  a novidade. Ele tinha mandado um telegrama pedindo
  dinheiro e todos sabiam o que aquilo significava! A seguir
  fez um chamado telefônico. Naquela época, costumávamos
  ir onde quer que fosse para executar um trabalho do
  Décimo Segundo Passo, por piores que fossem as
  perspectivas. Desta vez, porém, ninguém se mexeu. "Que
  fique sozinho! Que tente fazer as coisas por si; talvez
  aprenda uma lição!"
• Cerca de duas semanas mais tarde, Ed penetrou, à noite, na
  casa de um dos membros de A.A. e, sem que a família
  soubesse, meteu-se na cama. Ao amanhecer o dono da casa
  e outro amigo estavam a tomar o café matinal. Ouviu-se um
  barulho nas escadas. Para consternação de ambos, Ed
  apareceu. Com um sorriso enigmático nos lábios ele
  perguntou: "Vocês já fizeram a sua meditação desta
  manhã?" Súbito, os dois deram-se conta de que ele falava
  sério. Em fragmentos, a história lhes foi contada.
• Ed havia permanecido num hotel barato de um Estado
  vizinho. Ignorados todos os seus pedidos de ajuda, estas
  palavras começaram a assaltar-lhe a mente febril: "Eles me
  abandonaram. Fui abandonado pelos meus iguais. É o fim ...
  nada mais resta." Ao virar-se na cama, batera com a mão na
  escrivaninha ao lado e tocara num livro. Ed abriu e leu o livro.
  Era uma Bíblia de Gedeão. Nunca mais ele tornou a confessar
  o que viu e sentiu naquele quarto de hotel. Foi no ano de
  1938. Jamais Ed voltou a beber. Hoje em dia, quando os
  membros antigos que conhecem Ed. se reúnem, eles
  exclamam:
• “Se tivéssemos conseguido expulsar Ed por causa de suas
  blasfêmias, que teria sucedido a ele e a todos que ele ajudou
  posteriormente?"
• Foi assim que a mão da Providência muito cedo nos deu a
  entender que qualquer alcoólico é um membro da nossa
  Irmandade, desde o momento em que ele assim o afirme.
PARA REFLEXÃO
     O que dizer hoje de nossas ações e
     conduta, seja como membro de AA
         individual ou em Grupo?
•   Quais formas de peneirar (selecionar) os alcoólicos?
•   Quando acontece a seleção?
•   Usamos qualquer espécie de peneira?
•   Que tipo de alcoólico queremos em nosso meio?
•   Estamos discriminando algum tipo alcoólico?
•   Quanto à sua origem, ele nos incomoda?
•   Qual a importância dele para nós?
•   Teríamos sobrevivido 77 anos se usássemos algum tipo de peneira?
•   O que dizer das futuras gerações?
• Pela discriminação- aparência física, sexo, saúde e
  higiene
• Cor
• Etnia
• Condição sócio cultural
• Condição sócio financeira
• Atuação/crença Religiosa
• Idade
• outros problemas além do álcool
•   Lá fora
•   Na chegada
•   Aqui dentro
•   E depois
• Não usamos filtro.
• Muito pelo contrário, nos empenhamos em
  esclarecer toda dúvida que exista na mente do
  alcoólico e estabelecer uma relação de confiança.
• Procuramos fazer da vinda dele aqui uma
  verdadeira oportunidade de pratica dos nossos
  princípios
• É importante salientar que não forçamos
  ninguém a nada!
• Quando qualquer um, seja onde for....
• Não devíamos!
• Não deveria...
Qual a importância dele para nós?
• Se estivéssemos Lá fora, poderíamos estar
  igual ou pior que ele.
• Isso se ainda estivéssemos lá fora!
• Se descuidarmos do programa de ação
  podemos se juntar a eles de novo.
• Só existiríamos nos livros de história.
• O AA não é só para nós, o AA é para o outro
  também.
• Aquele que vai chegar, é aquele que vai abrir a
  porta do Grupo amanhã.
• Confiaremos a ele a chave e a manutenção do
  Grupo.
• Apadrinharemos ele como se fosse nosso filho
  querido.
Entre em contato conosco e venha nos visitar.
        grupodeaaaracas@gmail.com
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     GRUPO ALCOÓLICOS ANÔNIMOS EM ARAÇÁS
     RUA: CARACAS, 103 - ARAÇAS, VILA VELHA – ES
                   CEP: 29103-019
 (PRÓXIMO AO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO MADERAUTO)
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LITERÁRIA - TERCEIRA TRADIÇÃO

  • 1.
  • 2.
  • 3. PREÂMBULO DE AA ALCOÓLICOS ANÔNIMOS é uma irmandade de homens e mulheres que compartilham suas experiências, forças e esperanças a fim de resolver o seu problema comum e ajudarem outros a se recuperarem do alcoolismo. O único requisito para se tornar membro é o desejo de parar de beber. Para ser membro de AA não há necessidade de se pagar taxas nem mensalidades somos auto-suficientes graças às nossas próprias contribuições. AA não esta ligado a nenhuma seita ou religião, nenhum movimento político, nenhuma organização ou instituição não deseja entrar em qualquer controvérsia; não apóia nem combate quaisquer causas. Nosso propósito primordial é mantermo-nos sóbrios e ajudar outros alcoólicos a alcançarem a sobriedade."
  • 4. PRECE DA SERENIDADE Concedei-nos, Senhor, a Serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, Coragem para modificar aquelas que podemos, e Sabedoria para distinguir umas das outras.
  • 5. Reflexão do dia 16 de Março COMO NÓS O ENTENDEMOS • Meu amigo, então, sugeriu o que me pareceu uma idéia original ... "Por que não escolhes teu próprio conceito de Deus?" Esta pergunta atingiu- me fortemente. Derreteu a montanha de gelo intelectual, à sombra da qual eu havia vivido durante muitos anos. Enfim, ergueria o rosto para o sol! Era só me dispor a crer em um Poder Superior a mim. Para começar, aquilo bastava. • ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 35
  • 6. • Lembro-me das vezes que olhava para o céu e refletia sobre quem e como começou tudo isso. Quando cheguei em A.A., um entendimento da dimensão espiritual tornou-se um auxilio necessário para uma sobriedade estável. Após ler sobre a grande explosão (big bang), optei para a simplicidade e supondo que o Deus do meu entendimento foi o Grande Poder que tornou a explosão possível. Com a vastidão do universo sob Seu comando. Ele seria, sem dúvida, capaz de guiar meu pensamento e ações se eu estivesse preparado para aceitar a Sua orientação. Mas não posso esperar ajuda, se virar as costas a esta ajuda e continuar à minha própria maneira. Tornei-me disposto a acreditar e já tenho 26 anos de sobriedade estável e satisfatória.
  • 7. "Para ser membro de A.A., o único requisito é o desejo de parar de beber. "
  • 8. Nós sempre dizemos para aquele que chega e que possa ter problema com a bebida: • Você será um membro de AA se assim o quiser. • Você pode declarar-se dentro da Irmandade; ninguém poderá mantê-lo de fora. • Quem quer que você seja, por mais baixo que tenha chegado, por mais graves que sejam as suas complicações emocionais - até mesmo os seus crimes - não poderemos negar-lhe A.A. • Não queremos que fique de fora. • Não tememos nem um pouco que você nos faça mal, por mais perverso e violento que você seja. • Queremos apenas ter certeza de que você terá a mesma oportunidade de chegar à sobriedade que nós tivemos. • De modo que você será um membro de Alcoólicos Anônimos no instante em que assim se declarar.
  • 9. No começo o AA era muito frágil. • Estabelecer esse princípio de filiação foi obra de muitos anos de experiência sofrida. • Dificilmente um alcoólico por nós abordado, dava-nos qualquer atenção; aqueles que se juntavam a nós eram como que velas resistindo aos ventos. Suas chamas incertas se apagavam (recaiam) e não podiam mais ser acesas. Nosso pensamento constante era: "Qual dentre nós será o próximo?" • Em dada época, cada grupo de AA tinha numerosas regras de ingresso. Todos temiam que alguém ou alguma coisa fizesse virar o barco, fazendo todos voltarem a beber.
  • 10. • O escritório da nossa Fundação “pediu a cada grupo que enviasse sua lista de regras 'protetoras’. A lista total era quilométrica. Se todas aquelas regras vigorassem realmente em toda parte, ninguém teria conseguido ingressar em AA, tamanha era a nossa ansiedade e os nossos temores.” • Estávamos decididos a admitir a entrada em AA de apenas aquelas pessoas a quem chamávamos "alcoólicos puros" que bebem exageradamente com suas lamentáveis consequências, não podiam os alcoólicos ter outras complicações.
  • 11. “Construímos uma cerca de malha fina em torno de AA.” • De modo então que os mendigos, vadios, débeis mentais, encarcerados, homossexuais, adoida dos e as mulheres decaídas, decididamente não tinham lugar em AA. • Sim, senhores, cuidávamos apenas dos alcoólicos puros e respeitáveis! Quaisquer outros seriam destruição certa para nós. Ademais, se admitíssemos essa gente indefinida, que diriam de nós as pessoas de bem?
  • 12. Isto agora talvez pareça cômico. • "Talvez pensem que nós, os velhos, éramos deveras intolerantes. Garanto- lhes, porém, que naquele tempo a situação não era nada engraçada. Éramos impiedosos porque percebíamos que nossas vidas e nossos lares estavam ameaçados. Intolerantes, dirão? Bem, tínhamos medo. Naturalmente começáramos a agir como a maior parte das pessoas quando têm medo. Afinal, não será o temor a verdadeira base da intolerância?
  • 13. A visão do futuro • Como poderíamos então adivinhar que todos aqueles temores não teriam fundamentos? • Como poderíamos saber que milhares daquelas pessoas por vezes assustadoras teriam espantosas recuperações e se transformariam em nossos maiores colaboradores e mais íntimos amigos? • Seria acreditável que A.A. fosse apresentar uma incidência de divórcios bem abaixo da média? (reestabelecimento da família) • Poderíamos àquela altura prever que indivíduos perturbadores se tornariam nossos principais mestres na arte da paciência e da tolerância?
  • 14. • Poderia então alguém imaginar uma sociedade incluindo todos os tipos possíveis de pessoas e superando todas as barreiras raciais, religiosas, políticas e linguísticas com facilidade? • Por que terá afinal AA abandonado todas as suas regras de afiliação? • Por que deixamos a cada recém-chegado a tarefa de decidir por si mesmo se era um alcoólico e deveria juntar-se a nós? • Por que ousamos dizer que não puniríamos nem cancelaríamos a inscrição de qualquer membro de AA? • Que jamais deveríamos obrigar alguém a pagar o que quer que seja, acreditar no que quer que seja ou aceitar o que quer que seja?
  • 15. A resposta, evidenciada agora na Terceira Tradição, é a simplicidade propriamente dita. • A experiência ensinou-nos afinal que privar o alcoólico de uma plena oportunidade, equivale por vezes a pronunciar a sua sentença de morte e, amiúde, a condená-lo a um estado de interminável miséria. • Quem se atreveria a ser o juiz, o júri e o carrasco do seu irmão doente? • Enquanto cada vez mais grupos foram dando-se conta destas possibilidades, as regras de ingresso foram deixadas de lado. Sucessivas experiências dramáticas firmaram tal resolução até que ela se transformou em nossa tradição universal.
  • 16. Primeira história • No segundo ano de AA. um estranho apareceu num dos grupos (existiam dois), bateu à porta e pediu para entrar. Falou francamente ao membro mais velho daquele grupo. Provou que o seu caso era desesperador e que, acima de tudo, queria ficar bom. Mas, perguntou ele, "o senhor permitirá que eu faça parte do seu grupo? Sou vítima de outra dependência ainda mais estigmatizante do que o próprio alcoolismo e o senhor poderá não me querer entre os seus."
  • 17. Lá estava o dilema. O que deveria fazer o grupo? • O membro mais antigo convocou dois colegas (consciência coletiva) e, confidencialmente, colocou-lhes nas mãos aquela carga explosiva, dizendo: "Bem, e agora? Se recusarmos este homem, ele cedo morrerá. Se permitirmos que entre, só Deus sabe os problemas que irá criar. Que resposta lhe daremos - sim ou não?"
  • 18. • A princípio os veteranos só viam objeções. disseram eles: "Só lidamos com alcoólicos. Não seria o caso de sacrificarmos esta pessoa em benefício das demais?" E a discussão se prolongava enquanto o destino do recém-chegado ficava pendente na balança. Afinal, um dos três falou com entonação diferente, disse: "Aquilo que realmente tememos é a perda da nossa reputação. Temos muito mais receio dos comentários que poderiam surgir do que dos problemas que este bêbado poderá trazer. Ao longo desta nossa conversa, quatro palavrinhas me passaram pela mente. Algo não cessa de repetir para mim: 'O que faria o Mestre?' Não se disse mais nada. Na verdade, o que mais se poderia dizer?
  • 19. • Exultante, o recém-chegado entregou-se às tarefas do Décimo Segundo Passo. Incansavelmente, apresentou a mensagem de AA a dezenas de pessoas. Como se tratava de um grupo bem antigo, essas dezenas de pessoas hoje ascendem à casa dos milhares. Ele jamais incomodou quem quer que fosse com o seu outro problema. AA tinha dado o primeiro passo no sentido da formulação da Terceira Tradição.
  • 20. Segunda história • Um grupo recebeu em seu seio um vendedor que aqui chamaremos de Ed. Tratava-se de um indivíduo ativo e petulante, como costumam ser os vendedores. Ele tinha pelo menos uma ideia por minuto de como “melhorar” o AA. Tais ideias ele as vendia aos colegas com o mesmo entusiasmo que punha na venda de cera para polimento de automóveis. Mas uma de suas ideias não era muito vendável. Ed era ateu. Sua obsessão predileta era a de que A.A. poderia funcionar muito melhor sem aquela "tolice de Deus". Ele incomodava a todos e a expectativa geral era de que logo se embebedaria pois na ocasião, entenda-se, A.A. era um antro de carolice. Deveria haver, dizia-se, um pesado castigo para os blasfemos. Para decepção geral, Ed manteve-se sóbrio.
  • 21. • Chegou afinal o momento em que deveria falar numa reunião. Trememos todos, pois sabíamos o que estava por vir. Ed rendeu tributo à Irmandade, contou como a sua família se havia reencontrado, exaltou a virtude da honestidade, relembrou os prazeres do trabalho do Décimo Segundo Passo e, por fim, soltou em altos brados: "Não tolero essa história de Deus! Não passa de uma tolice de gente fraca. Nosso grupo não precisa disso. Não quero saber dessa história! Chega dessa bobagem!" • Uma grande onda de revolta apossou-se dos presentes e todos foram levados conjuntamente a esta resolução: "Fora com ele!"
  • 22. • Os veteranos disseram-lhe reservadamente com firmeza: "Você não pode falar dessa maneira à nossa gente. Pare ou vá embora." Com grande sarcasmo, Ed voltou à carga: "Bem, digam-me: É assim mesmo?" Esticou o braço e apanhou numa prateleira um maço de papéis. No topo estava o prólogo do livro Alcoólicos Anônimos, então em preparação. A seguir leu em voz alta: "A única exigência para o ingresso em A.A. é o desejo de parar de beber." Sem dar tréguas, prosseguiu: "Quando escreveram essa frase, vocês estavam ou não sendo sinceros?" • Desanimados, os mentores se entreolharam, pois sabiam ter sido apanhados desprevenidos. O resultado é que Ed ficou. • Ed não apenas ficou, mas permaneceu sóbrio durante longos meses. Quanto mais tempo ficava a seco, tanto mais vociferava contra Deus. O grupo ficou de tal forma angustiado que toda a caridade fraterna desapareceu. Comentavam entre si os homens: "Quando, meu Deus, quando, esse sujeito irá encher a cara?"
  • 23. • Bem mais tarde, Ed conseguiu um emprego de vendedor que o obrigou a sair da cidade. Depois de poucos dias surgiu a novidade. Ele tinha mandado um telegrama pedindo dinheiro e todos sabiam o que aquilo significava! A seguir fez um chamado telefônico. Naquela época, costumávamos ir onde quer que fosse para executar um trabalho do Décimo Segundo Passo, por piores que fossem as perspectivas. Desta vez, porém, ninguém se mexeu. "Que fique sozinho! Que tente fazer as coisas por si; talvez aprenda uma lição!" • Cerca de duas semanas mais tarde, Ed penetrou, à noite, na casa de um dos membros de A.A. e, sem que a família soubesse, meteu-se na cama. Ao amanhecer o dono da casa e outro amigo estavam a tomar o café matinal. Ouviu-se um barulho nas escadas. Para consternação de ambos, Ed apareceu. Com um sorriso enigmático nos lábios ele perguntou: "Vocês já fizeram a sua meditação desta manhã?" Súbito, os dois deram-se conta de que ele falava sério. Em fragmentos, a história lhes foi contada.
  • 24. • Ed havia permanecido num hotel barato de um Estado vizinho. Ignorados todos os seus pedidos de ajuda, estas palavras começaram a assaltar-lhe a mente febril: "Eles me abandonaram. Fui abandonado pelos meus iguais. É o fim ... nada mais resta." Ao virar-se na cama, batera com a mão na escrivaninha ao lado e tocara num livro. Ed abriu e leu o livro. Era uma Bíblia de Gedeão. Nunca mais ele tornou a confessar o que viu e sentiu naquele quarto de hotel. Foi no ano de 1938. Jamais Ed voltou a beber. Hoje em dia, quando os membros antigos que conhecem Ed. se reúnem, eles exclamam: • “Se tivéssemos conseguido expulsar Ed por causa de suas blasfêmias, que teria sucedido a ele e a todos que ele ajudou posteriormente?" • Foi assim que a mão da Providência muito cedo nos deu a entender que qualquer alcoólico é um membro da nossa Irmandade, desde o momento em que ele assim o afirme.
  • 25.
  • 26. PARA REFLEXÃO O que dizer hoje de nossas ações e conduta, seja como membro de AA individual ou em Grupo? • Quais formas de peneirar (selecionar) os alcoólicos? • Quando acontece a seleção? • Usamos qualquer espécie de peneira? • Que tipo de alcoólico queremos em nosso meio? • Estamos discriminando algum tipo alcoólico? • Quanto à sua origem, ele nos incomoda? • Qual a importância dele para nós? • Teríamos sobrevivido 77 anos se usássemos algum tipo de peneira? • O que dizer das futuras gerações?
  • 27. • Pela discriminação- aparência física, sexo, saúde e higiene • Cor • Etnia • Condição sócio cultural • Condição sócio financeira • Atuação/crença Religiosa • Idade • outros problemas além do álcool
  • 28. Lá fora • Na chegada • Aqui dentro • E depois
  • 29. • Não usamos filtro. • Muito pelo contrário, nos empenhamos em esclarecer toda dúvida que exista na mente do alcoólico e estabelecer uma relação de confiança. • Procuramos fazer da vinda dele aqui uma verdadeira oportunidade de pratica dos nossos princípios • É importante salientar que não forçamos ninguém a nada!
  • 30. • Quando qualquer um, seja onde for....
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 36. Qual a importância dele para nós? • Se estivéssemos Lá fora, poderíamos estar igual ou pior que ele. • Isso se ainda estivéssemos lá fora! • Se descuidarmos do programa de ação podemos se juntar a eles de novo.
  • 37. • Só existiríamos nos livros de história.
  • 38. • O AA não é só para nós, o AA é para o outro também. • Aquele que vai chegar, é aquele que vai abrir a porta do Grupo amanhã. • Confiaremos a ele a chave e a manutenção do Grupo. • Apadrinharemos ele como se fosse nosso filho querido.
  • 39.
  • 40.
  • 41. Entre em contato conosco e venha nos visitar. grupodeaaaracas@gmail.com w w w. g r u p o d e a a a r a c a s . b l o g s p o t . c o m GRUPO ALCOÓLICOS ANÔNIMOS EM ARAÇÁS RUA: CARACAS, 103 - ARAÇAS, VILA VELHA – ES CEP: 29103-019 (PRÓXIMO AO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO MADERAUTO) REUNIÕES: SEGUNDA, TERÇA, QUARTA E SEXTA ÀS 19:30h.