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Moldado
Por Deus
MAX LUCADO
Proclamação
Tradução:
Marisa Veiga Lobato
Título original: On the Anvil
Edição original por Tyndale House Publishers, Inc. © 2002, por Max Lucado
Copyright da tradução © Editora Proclamação Ltda 2010
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Nunhuma parte deste livro pode ser
utilizada, reproduzida ou armazenada em qualquer forma ou meio, seja mecânico ou
eletrônico, fotocópia, gravação etc. sem a premissão por escrito da editora.
Supervisão Editorial: Oliver Conovalov
Tradução: Marisa Veiga Lobato
Revisão: João Félix
Capa: Roger Conovalov
Projeto Gráfico e diagramação: Roger Conovalov
Foto da Capa: Arthur S. Aubry/ Getty Images.
Todos os direitos reservados.
As citações bíblicas foram extraídas da versão brasileira:
A Bíblia Sagrada (Antigo e Novo Testamento),Traduzida em português por
João Ferreira de Almeida, Revista e atualizada no Brasil – 3a edição.
Catalogação na Fonte do Departamento Nacional do Livro
(Fundação Biblioteca Nacional, Brasil)
Lucado, Max.
Moldado por Deus: quando Deus começa a nos moldar à sua imagem/
Max Lucado; tradução de Marisa Veiga Lobato - São Paulo: Editora Procla-
mação Ltda, 2010.
Tradução de: On the Anvil
ISBN: 85-86261-02-5
1. Auto Ajuda
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São Caetano do Sul - SP - Cep: 09550-170
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www.editoraproclamacao.com.br
Para a minha mãe e meu pai.
Duas pessoas que têm a coragem de um
gigante e o coração de uma criança.
Sumário
Agradecimentos
Prefácio
introdução: A Loja do Ferreiro
parte um: A pilha de ferramentas quebradas
A pilha de ferramentas quebradas
Estou muito cansado
Agora, não perca o controle!
Uvas azedas
Billie se resigna
Pelo amor de um estranho
e pela falta de um nome
Misericórdia, não sacrifício
Quem é justo?
Esperança para Leo?
Judas, o homem que nunca soube
A esperança que foi ignorada
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ouvidos que nunca ouvem
Vinho novo é para pele nova
parte dois: Na bigorna
Na bigorna
A hora da bigorna
Pegadas de Satanás
Provação – explosão,
provação – explosão
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.........................................viii
.......................................................ix
Quem empurra seu balanço?
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Sara
O detector de peixes
Triunfante. . . Para sempre!
A criação de um movimento
conclusão: Emergindo da bigorna
Fora da bigorna
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........................................................143
...............................145
.....................149
..............153
......................................157
Agradecimentos
Com a mais terna apreciação para:
Doug e Carol –
por três inesquecíveis anos
dourados na Costa.
Stanley, London e Liynn –
pela ajuda em transformar a palavr
a em um verbo de ação
.
Steve e Cheryl –
por sua inextinguível lealdade.
Fern, Sue e Laurie –
por manter os seus olhos na minha gramática e os
seus dedos na minha máquina de escrever.
E, mais que tudo, minha eterna parceira, Denalyn.
Se todo homem tivesse uma esposa como você,
quão doce esse mundo seria!
Prefácio
Trilhar por meio das páginas deste livro traz-me uma en-
chente de memórias de onde eu estava quando as palavras
foram escritas. A maioria dos artigos foi escrita quando eu
era um ministro associado de uma igreja em Miami, Flórida,
há alguns anos.
Uma das minhas tarefas era a de escrever um artigo se-
manal para o boletim da igreja. Muitos ministros temem tal
tédio. Mas cresci para apreciar a tarefa. Quando eu era sol-
teiro, ficava em meu escritório até tarde da noite, escrevendo
e reescrevendo os artigos. O boletim era pequeno, então os
meus artigos eram curtos. Eu não imaginava que eles pudes-
sem ser lidos fora da igreja, o que explica o porquê de muitas
das ilustrações serem locais.
Mas os artigos eram lidos fora de Miami. Comecei a
receber cartas de pessoas em todo o país requisitando uma
cópia deles. Eu estava exposto ao poder da palavra escrita.
E me dei conta de que a caneta falaria a pessoas que eu não
conhecia, em lugares que eu talvez nunca vá, de maneira que
talvez nunca possa saber. Eu estava maravilhado.
Então recebi uma carta de Randy Mayeux,um amigo que
na época vivia na Costa Oeste. “Você deveria pensar em es-
crever para uma publicação”,disse ele.Eu o agradeci,arquivei a
carta e não pensei muito a respeito dessa ideia. Não porque eu
não estivesse interessado. Eu simplesmente não tinha tempo.
Estava ocupado me preparando para um casamento e para uma
mudança para o Brasil. Onde encontraria tempo para rever os
artigos, colocá-los em um livro e enviá-los para as editoras?
A resposta? Encontrei o tempo no Brasil. Quando De-
nalyn e eu nos mudamos para o Brasil, em 1983, gastávamos
muitas horas por dia estudando a língua local. À noite, a últi-
ma coisa que eu queria fazer era falar português. Eu precisava
fazer alguma coisa em inglês.
Então me lembrei dos artigos. O que eu tinha a perder?
Passei várias semanas reescrevendo e elaborando-os em for-
ma de manuscritos. Sem conhecer o nome de uma única edi-
tora, fui até a minha biblioteca e anotei o endereço de quinze
diferentes editoras e enviei uma cópia para cada uma delas.
Seis delas enviaram os envelopes de volta sem abri-los.
As outras seis abriram o envelope, mas disseram não, obri-
gado.Três mostraram interesse, e uma dessas três, a Tyndale
House (Editora Tyndale), me enviou um contrato. Eu esta-
va maravilhado. Serei sempre grato ao Sr. Wendell Hawley
e à família da Editora Tyndale por assumirem um risco por
mim e publicarem o meu primeiro livro, que o intitularam
de Na bigorna.
Agora chamado Moldado por Deus, este livro pré-data
muitos esforços mais conhecidos como: Seu nome é Salvador,
Não é de admirar que o chamem assim e Ele ainda remove pedras.
Este é o livro que escrevo como sendo único.Na verdade, este
é o único livro que escrevi antes de ter filhos. Se me lembro
corretamente, recebi o contrato no mesmo dia em que De-
nalyn e eu t fomos informados da primeira gravidez dela.
É também o único livro que meu pai chegou a ver. Ele
morreu logo após a sua publicação inicial.
Nunca sonhei em ser um autor. Nunca. As palavras no li-
vro não são aquelas de um escritor ambicioso.Ao ler Moldado
por Deus,você estará lendo os pensamentos de um jovem mis-
sionário que escreve diretamente da sua alma. O estilo não é
tão bom como o que deveria ser. Algumas partes são muito
abruptas, outras são muito discursivas, mas este é o meu pri-
meiro livro, e ele tem um lugar especial em meu coração. E
ainda que pudesse, eu não mudaria uma única palavra dele.
Obrigado mais uma vez à Editora Tyndale por aceitar
o desafio. Obrigado ao Dr. Wendell Hawley e ao Sr. Mark
Carpenter por visualizarem o potencial. E obrigado a você
por adquirir esta edição.
Introdução:
a loja do ferreiro
Na loja de um ferreiro existem três tipos de ferramentas. Na
pilha de lixo existem ferramentas:
ultrapassadas,
quebradas,
sem corte,
enferrujadas.
Elas são colocadas num canto, cobertas por teias de aranha,
sem uso para o seu mestre e suas utilidades são esquecidas.
Na bigorna existem ferramentas:
derretidas,
fundidas,
moldáveis,
alteráveis.
Elas ficam na bigorna, sendo modeladas pelo seu mestre,
aceitando o seu desígnio.
Existem ferramentas de muita utilidade:
afiadas,
preparadas,
definidas,
movíveis.
Elas ficam prontas na caixa de ferramentas do ferreiro, dispo-
níveis para o seu mestre, cumprindo o seu desígnio.
Algumas pessoas ficam sem uso:
vidas quebradas,
desperdiçando talentos,
fogo apagado,
sonhos destruídos.
Elas são rendidas como os fragmentos de ferro, em desespe-
rada necessidade de reparos, sem noção de propósito.
Outras ficam na bigorna:
corações abertos,
famintos para mudar,
ferimentos sendo curados,
visões tornando-se claras.
Elas dão boas-vindas às dolorosas pancadas do martelo do
ferreiro, desejando serem refeitas, suplicando para serem uti-
lizadas.
Outras repousam nas mãos do seu Mestre:
bem-sintonizadas,
determinadas,
polidas,
produtivas.
Elas respondem de antemão ao seu Mestre, sem pedir nada,
entregando tudo.
Todos nós nos encontramos em algum lugar da loja do fer-
reiro. Ou nós estamos na pilha (monte) de fragmentos, ou
na bigorna das mãos do Mestre, ou na caixa de ferramentas.
(Alguns de nós nos encontramos nos três lugares.)
Nesta coleção de escritos,faremos um passeio pela “loja”.Nós
examinaremos todas as ferramentas e olharemos em todos os
cantos. Desde as prateleiras até a bancada de trabalho; desde
a água até o fogo...
E tenho certeza de que você se verá em algum lugar.
Descobriremos o que Paulo quis dizer quando falou em se
tornar “um instrumento para nobres propósitos”. E que se
tornar é isto: a pilha de lixo de ferramentas quebradas, a bi-
gorna de refundição, as mãos do Mestre – esta é uma viagem
simultaneamente prazerosa e dolorosa.
Para você que faz a viagem – que deixa a pilha (monte) e
entra no fogo, ousa-se a ser martelado na bigorna de Deus,
e obstinadamente procura descobrir o seu propósito –, tenha
coragem, pois você aguarda pelo privilégio de ser chamado
“instrumento escolhido de Deus.”

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Moldado por Deus

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  • 4. Título original: On the Anvil Edição original por Tyndale House Publishers, Inc. © 2002, por Max Lucado Copyright da tradução © Editora Proclamação Ltda 2010 Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Nunhuma parte deste livro pode ser utilizada, reproduzida ou armazenada em qualquer forma ou meio, seja mecânico ou eletrônico, fotocópia, gravação etc. sem a premissão por escrito da editora. Supervisão Editorial: Oliver Conovalov Tradução: Marisa Veiga Lobato Revisão: João Félix Capa: Roger Conovalov Projeto Gráfico e diagramação: Roger Conovalov Foto da Capa: Arthur S. Aubry/ Getty Images. Todos os direitos reservados. As citações bíblicas foram extraídas da versão brasileira: A Bíblia Sagrada (Antigo e Novo Testamento),Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, Revista e atualizada no Brasil – 3a edição. Catalogação na Fonte do Departamento Nacional do Livro (Fundação Biblioteca Nacional, Brasil) Lucado, Max. Moldado por Deus: quando Deus começa a nos moldar à sua imagem/ Max Lucado; tradução de Marisa Veiga Lobato - São Paulo: Editora Procla- mação Ltda, 2010. Tradução de: On the Anvil ISBN: 85-86261-02-5 1. Auto Ajuda Todos os direitos reservados à Editora Proclamação Ltda Rua Rafael Sampaio Vidal, 291 - Barcelona São Caetano do Sul - SP - Cep: 09550-170 Fone: (11) 4221-8215 e-mail: contato@editoraproclamacao.com.br www.editoraproclamacao.com.br
  • 5. Para a minha mãe e meu pai. Duas pessoas que têm a coragem de um gigante e o coração de uma criança.
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  • 7. Sumário Agradecimentos Prefácio introdução: A Loja do Ferreiro parte um: A pilha de ferramentas quebradas A pilha de ferramentas quebradas Estou muito cansado Agora, não perca o controle! Uvas azedas Billie se resigna Pelo amor de um estranho e pela falta de um nome Misericórdia, não sacrifício Quem é justo? Esperança para Leo? Judas, o homem que nunca soube A esperança que foi ignorada Olhos que nunca veem; ouvidos que nunca ouvem Vinho novo é para pele nova parte dois: Na bigorna Na bigorna A hora da bigorna Pegadas de Satanás Provação – explosão, provação – explosão 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. ............21 ................................23 .....................25 ...............................................27 .........................................29 ............................31 .......................35 ...........................................37 .................................39 .............41 ...................43 .........................45 ....................49 .............................................53 ...................................55 ................................57 ..............................59 .........................................viii .......................................................ix
  • 8. Quem empurra seu balanço? Almoço com Juan A vida conforme a sala de imprensa O valor de um relacionamento Sem cortina! Você viu Jesus? Um bom coração, mas. . . O andarilho O dia em que meu pra to se quebrou Colocando sua Crença onde seu coração está Um dia “Deus, você não se importa?” O machado sem corte Dia de São Valentim, 1965 Esgotos abertos e pecados repentinos Quem é o responsável aqui? parte três: Um instrumento para nobres propósitos Um instrumento para nobres propósitos Hoje eu farei uma diferença O túnel testado O movimento que estava condenado a fracassar Comunicação é muito mais do que palavras Amor inegociável Ficar solteiro: erro ou missão A língua venenosa O dia da pergunta. A pergunta! Cinco votos de segurança A Oração do Matrimônio 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. .....................63 .....................................67 .........71 ..................73 ..............................................79 ..........................................81 .........................83 ..............................................85 .......89 ...............................91 ......................................................93 ....................95 ...............................97 .......................99 .....101 ....................107 ....................................111 ....................113 ........................................115 .............................119 ...............................123 ....................................127 ..................131 ...................................135 ..............137 .......................139 ......................141
  • 9. Sara O detector de peixes Triunfante. . . Para sempre! A criação de um movimento conclusão: Emergindo da bigorna Fora da bigorna 45. 46. 47. 48. 49. ........................................................143 ...............................145 .....................149 ..............153 ......................................157
  • 10. Agradecimentos Com a mais terna apreciação para: Doug e Carol – por três inesquecíveis anos dourados na Costa. Stanley, London e Liynn – pela ajuda em transformar a palavr a em um verbo de ação . Steve e Cheryl – por sua inextinguível lealdade. Fern, Sue e Laurie – por manter os seus olhos na minha gramática e os seus dedos na minha máquina de escrever. E, mais que tudo, minha eterna parceira, Denalyn. Se todo homem tivesse uma esposa como você, quão doce esse mundo seria!
  • 11. Prefácio Trilhar por meio das páginas deste livro traz-me uma en- chente de memórias de onde eu estava quando as palavras foram escritas. A maioria dos artigos foi escrita quando eu era um ministro associado de uma igreja em Miami, Flórida, há alguns anos. Uma das minhas tarefas era a de escrever um artigo se- manal para o boletim da igreja. Muitos ministros temem tal tédio. Mas cresci para apreciar a tarefa. Quando eu era sol- teiro, ficava em meu escritório até tarde da noite, escrevendo e reescrevendo os artigos. O boletim era pequeno, então os meus artigos eram curtos. Eu não imaginava que eles pudes- sem ser lidos fora da igreja, o que explica o porquê de muitas das ilustrações serem locais. Mas os artigos eram lidos fora de Miami. Comecei a receber cartas de pessoas em todo o país requisitando uma cópia deles. Eu estava exposto ao poder da palavra escrita. E me dei conta de que a caneta falaria a pessoas que eu não conhecia, em lugares que eu talvez nunca vá, de maneira que talvez nunca possa saber. Eu estava maravilhado. Então recebi uma carta de Randy Mayeux,um amigo que na época vivia na Costa Oeste. “Você deveria pensar em es- crever para uma publicação”,disse ele.Eu o agradeci,arquivei a carta e não pensei muito a respeito dessa ideia. Não porque eu não estivesse interessado. Eu simplesmente não tinha tempo.
  • 12. Estava ocupado me preparando para um casamento e para uma mudança para o Brasil. Onde encontraria tempo para rever os artigos, colocá-los em um livro e enviá-los para as editoras? A resposta? Encontrei o tempo no Brasil. Quando De- nalyn e eu nos mudamos para o Brasil, em 1983, gastávamos muitas horas por dia estudando a língua local. À noite, a últi- ma coisa que eu queria fazer era falar português. Eu precisava fazer alguma coisa em inglês. Então me lembrei dos artigos. O que eu tinha a perder? Passei várias semanas reescrevendo e elaborando-os em for- ma de manuscritos. Sem conhecer o nome de uma única edi- tora, fui até a minha biblioteca e anotei o endereço de quinze diferentes editoras e enviei uma cópia para cada uma delas. Seis delas enviaram os envelopes de volta sem abri-los. As outras seis abriram o envelope, mas disseram não, obri- gado.Três mostraram interesse, e uma dessas três, a Tyndale House (Editora Tyndale), me enviou um contrato. Eu esta- va maravilhado. Serei sempre grato ao Sr. Wendell Hawley e à família da Editora Tyndale por assumirem um risco por mim e publicarem o meu primeiro livro, que o intitularam de Na bigorna. Agora chamado Moldado por Deus, este livro pré-data muitos esforços mais conhecidos como: Seu nome é Salvador, Não é de admirar que o chamem assim e Ele ainda remove pedras. Este é o livro que escrevo como sendo único.Na verdade, este é o único livro que escrevi antes de ter filhos. Se me lembro corretamente, recebi o contrato no mesmo dia em que De- nalyn e eu t fomos informados da primeira gravidez dela. É também o único livro que meu pai chegou a ver. Ele morreu logo após a sua publicação inicial. Nunca sonhei em ser um autor. Nunca. As palavras no li- vro não são aquelas de um escritor ambicioso.Ao ler Moldado
  • 13. por Deus,você estará lendo os pensamentos de um jovem mis- sionário que escreve diretamente da sua alma. O estilo não é tão bom como o que deveria ser. Algumas partes são muito abruptas, outras são muito discursivas, mas este é o meu pri- meiro livro, e ele tem um lugar especial em meu coração. E ainda que pudesse, eu não mudaria uma única palavra dele. Obrigado mais uma vez à Editora Tyndale por aceitar o desafio. Obrigado ao Dr. Wendell Hawley e ao Sr. Mark Carpenter por visualizarem o potencial. E obrigado a você por adquirir esta edição.
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  • 15. Introdução: a loja do ferreiro Na loja de um ferreiro existem três tipos de ferramentas. Na pilha de lixo existem ferramentas: ultrapassadas, quebradas, sem corte, enferrujadas. Elas são colocadas num canto, cobertas por teias de aranha, sem uso para o seu mestre e suas utilidades são esquecidas. Na bigorna existem ferramentas: derretidas, fundidas, moldáveis, alteráveis. Elas ficam na bigorna, sendo modeladas pelo seu mestre, aceitando o seu desígnio. Existem ferramentas de muita utilidade: afiadas, preparadas, definidas, movíveis. Elas ficam prontas na caixa de ferramentas do ferreiro, dispo- níveis para o seu mestre, cumprindo o seu desígnio.
  • 16. Algumas pessoas ficam sem uso: vidas quebradas, desperdiçando talentos, fogo apagado, sonhos destruídos. Elas são rendidas como os fragmentos de ferro, em desespe- rada necessidade de reparos, sem noção de propósito. Outras ficam na bigorna: corações abertos, famintos para mudar, ferimentos sendo curados, visões tornando-se claras. Elas dão boas-vindas às dolorosas pancadas do martelo do ferreiro, desejando serem refeitas, suplicando para serem uti- lizadas. Outras repousam nas mãos do seu Mestre: bem-sintonizadas, determinadas, polidas, produtivas. Elas respondem de antemão ao seu Mestre, sem pedir nada, entregando tudo. Todos nós nos encontramos em algum lugar da loja do fer- reiro. Ou nós estamos na pilha (monte) de fragmentos, ou na bigorna das mãos do Mestre, ou na caixa de ferramentas. (Alguns de nós nos encontramos nos três lugares.)
  • 17. Nesta coleção de escritos,faremos um passeio pela “loja”.Nós examinaremos todas as ferramentas e olharemos em todos os cantos. Desde as prateleiras até a bancada de trabalho; desde a água até o fogo... E tenho certeza de que você se verá em algum lugar. Descobriremos o que Paulo quis dizer quando falou em se tornar “um instrumento para nobres propósitos”. E que se tornar é isto: a pilha de lixo de ferramentas quebradas, a bi- gorna de refundição, as mãos do Mestre – esta é uma viagem simultaneamente prazerosa e dolorosa. Para você que faz a viagem – que deixa a pilha (monte) e entra no fogo, ousa-se a ser martelado na bigorna de Deus, e obstinadamente procura descobrir o seu propósito –, tenha coragem, pois você aguarda pelo privilégio de ser chamado “instrumento escolhido de Deus.”