2. “ver um cavalo”
» PERCEÇÕES = CONTEÚDOS (OBJETOS, MATERIAIS) DA MENTE
• perceções = nome geral para qualquer objeto ou material presente às nossas mentes
• a mente só tem perceções; há dois tipos de materiais na mente: impressões + ideias
[ MENTE = PERCEÇÕES = IMPRESSÕES + IDEIAS ]
• todos facilmente percebem a diferença entre observar+sentir (impressões) & pensar (ideias)
• o critério (universal) que as diferencia é qualitativo: intensidade, vivacidade e nitidez
[ as impressões (ou perceções originais) são intensas, vívidas e nítidas ; as ideias são cópias das impressões]
• argumento (defesa da distinção impressões/ideias): cego de nascença não tem a ideia de cor azul
• até as ideias mais abstratas têm origem nas impressões (são cópias diretas ou são composições)
– tudo começa nos sentidos; razão e imaginação limitadas: operam sobre o material que recebem das
impressões – operações mentais: “compor, transpor, aumentar ou diminuir [materiais das impressões]”
• só há um fundamento ou base (de justificação) para o conhecimento = impressões
– HUME = fundacionalista (conhecimento do mundo tem uma base) + empirista (base=experiência)
impressões EXTERNAS
(sensações dos sentidos)
impressões INTERNAS
(sentimentos, desejos)
“sentir medo
de cavalos”
ideias SIMPLES
(origem: memória)
ideias COMPLEXAS
(orig.: imaginação)
“pensar num cavalo”
“pensar na cor azul”
“pensar num
cavalo azul”
(cavalo+azul)
impressões = materiais diretamente impressos na
mente (representações mentais dos objetos)
princípio da cópia = as ideias são cópias
(menos fortes e menos nítidas) das impressões
IMPRESSÕES IDEIAS
3. PERCEÇÕES (conteúdos mentais)
IMPRESSÕES IDEIAS
SENSAÇÃO
EXTERNA
SENTIMENTO
INTERNO
IDEIA
SIMPLES
IDEIA
COMPLEXA
1. Cheira (aqui) a café. X
2. Ontem bebi um café saboroso. X
3. Penso em sereias. X
4. Tenho medo. X
5. Apetece-me comer. X
6. Estou apaixonad@. X
7. Esta maçã é vermelha. X
8. Lembro-me da prof.ª da primária. X
9. Há vendedores de asas angélicas. X
10. Ouço ruídos. X
4. » FORQUILHA DE HUME = RELAÇÕES DE IDEIAS + QUESTÕES DE FACTO
• Se todas as nossas ideias têm origem empírica [experiência, sentidos], então
não há conhecimento a priori do mundo
• Por outras palavras, todo o conhecimento do mundo é a posteriori
– Ninguém conseguiria descobrir as propriedades explosivas da pólvora, argumenta
Hume, apenas pelo raciocínio ou pensamento, sem experimentar a pólvora
• Mas o que dizer destas proposições: “o dobro de dois é quatro”; são V e a priori?
– Hume responde: sim, isso é V e só uso a razão, mas isso nada me diz sobre o mundo
• Segundo Hume, todo o conhecimento humano (ou tudo o que pode ser
investigado e conhecido pelos humanos) reduz-se a duas categorias:
– QUESTÕES DE FACTO (são sobre como o mundo é [factos do mundo])
• “Lisboa é a capital de Portugal”; “estudo no St. Peter’s”; “o calor dilata os corpos”
• conhecimento (efetivo) acerca do mundo – áreas: ciências da natureza + quotidiano
– RELAÇÕES DE IDEIAS (são sobre o modo como usamos os nossos conceitos [ideias])
• “os triângulos são polígonos com 3 lados”; “2 mais 2 é 4”; “os solteiros são não casados”
• conhecimento (relacional) acerca dos nossos conceitos – áreas: lógica + matemática
• Chama-se a esta divisão: “bifurcação ou forquilha de Hume” (porque divide ou bifurca tudo
o que pode constituir conhecimento em dois géneros; fora destes não há conhecimento)
– possível crítica: a própria forquilha de Hume exprime uma Qf ou Ri? A forquilha refuta-se a si mesma?
5. » FORQUILHA DE HUME = Ri + Qf (II)
CONHECIMENTO
sobre
questões de facto
sobre
relações de ideias
“o calor dilata o plástico”
(conheço este facto existente no mundo:
o calor repetidamente causa dilatações)
“nenhum casado é solteiro”
(relaciono o significado destas ideias,
mas não importa se existem solteiros ou não)
verdades contingentes
(poderiam ter sido falsas)
verdades necessárias
(não poderiam ter sido falsas)
conhecidas a posteriori
(pela experiência)
conhecidas a priori
(só pelo pensamento)
6. » FORQUILHA DE HUME = Ri + Qf (III)
• O que distingue as proposições que exprimem Qf das que exprimem Ri?
– a negação de uma proposição que exprime uma RELAÇÃO DE IDEIAS implica uma contradição
– a negação de uma propo. que exprime uma QUESTÃO DE FACTO não implica uma contradição
• vejamos duas negações: se dissermos que “3 vezes 5 não é igual a metade de 30”, estaremos a
contradizer-nos, a afirmar algo que é logicamente impossível; mas se dissermos que “o Sol
não vai nascer amanhã”, estaremos a afirmar algo que é logicamente possível e concebível
(apesar de nos parecer muitíssimo improvável) e, por isso, não envolve qualquer contradição
• Questões de facto (‘Qf’)
– a sua negação é concebível e LOGICAMENTE POSSÍVEL – não implica qualquer contradição
– CONHECIDAS A POSTERIORI (V ou F depende de como o mundo é; conhecidas com base no que
observamos ou sentimos, ou em memórias disso; conhecimento substancial [do mundo])
– no domínio das Qf conhecemos VERDADES CONTINGENTES (são V e poderiam ter sido F)
• envolvem RACIOCÍNIOS INDUTIVOS e PROVÁVEIS (probabilidade; do observável concluo o inobservável)
• Relações de ideias (‘Ri’)
– a sua negação é inconcebível e LOGICAMENTE IMPOSSÍVEL – implica uma contradição
– CONHECIDAS A PRIORI (V ou F é independente de como o mundo é; algumas são certas por intui-
ção, outras por dedução ou demonstração - sem experiência; conhecimento não-informativo)
– no domínio das Ri conhecemos VERDADES NECESSÁRIAS (são V e não poderiam ter sido F)
• envolvem RACIOCÍNIOS DEDUTIVOS e DEMONSTRATIVOS (certeza; de verdades deduzo outras verdades)
7. • Qf = “Pessoa nasceu em Lisboa” (era possível ter nascido noutro sítio qualquer); “o calor dilata os
corpos” (o calor poderia causar o efeito contrário); “o Sol vai nascer amanhã” (é possível que isso não
aconteça); “o calor e a luz são efeitos do fogo” (é concebível pensar noutra causa qualquer)
• Ri = “nenhum quadrado é redondo” (é impossível haver um quadrado-redondo); “3+2=5” (é impossível a
soma não dar 5, violaria os princípios da aritmética); ”nenhum casado é solteiro” (é inconcebível negar esta
proposição sem cair em contradição no uso das noções de casado e solteiro); “as solteiras são mulheres”
• O conhecimento a priori, apesar de absolutamente certo, não é acerca do mundo
– conhecimento a priori existe e é certo, mas não é substancial: nada nos diz sobre o que existe
fora da mente; não nos diz como são ou funcionam as coisas do mundo (é não-informativo);
sabemos que é certo sem precisar de observar o mundo (como o mundo efetivamente é)
– o conhecimento do mundo é todo a posteriori e a sua base ou fundamento é a experiência
• Será que as Qf se circunscrevem aos que observamos ou sentimos, aqui e agora?
– NÃO: muitas vezes levam-nos além da nossa experiência: levam-nos a conclusões não-observadas
– ex. 1: encontramos um relógio numa ilha deserta e inferimos (concluímos) algo que não
observámos: que esteve (ou passou) alguém naquela ilha; ex. 2: vemos um amontoado de cinzas
e inferimos que alguém fez uma fogueira, mas não presenciámos tal evento
• Que género de raciocínio está na base destas inferências?
– não é demonstrativo: a V das premissa não garante a V da conclusão; conclusões apenas prováveis
– é indutivo = baseado na relação de causa e efeito: estes são efeitos de certas causas inobservadas
– a nossa mente associa ideias de várias formas: por SEMELHANÇA, CONTIGUIDADE (E-T) e CAUSA-E-EFEITO
• este retrato faz-me pensar na pessoa retratada; ao pensar no Cristo-Rei, penso no Tejo; a cicatriz veio dum golpe
» FORQUILHA DE HUME = Ri + Qf (IV)
8. [conhecimento humano, segundo Hume:] questão de facto relação de ideias
1. Joaquin Phoenix é um ator norte-americano. X
2. Existem doenças. X
3. Todos os irmãos não são filhos únicos.
4. Deus existe ou Deus não existe. [“D. não existir e existir” é
uma impossibilidade; dizer: [~(D v ~D)] implicaria contradição lógica]
X
X
5. Há filósofos. X
6. Os extraterrestres existem mesmo. X
7. Três maçãs são mais maçãs do que duas. X
8. O Sol vai nascer amanhã. X
9. As coisas velhas não são novas. X
10. Os planetas têm órbitas elípticas. X
9. • a base do raciocínio indutivo é a relação de causa e efeito (é o que nos leva além da experiência)
• mas como conhecemos causas e efeitos? qual é a base ou origem da causalidade?
– a causalidade (+ fazer previsões indutivas + conhecer leis da natureza) ultrapassa os sentidos
– alguém muito inteligente mas sem experiência seria incapaz de formular a priori relações causais
– não há qualquer impressão da causalidade (a relação entre causa e efeito não se vê no objeto; ex.:
não observo a própria conexão causal entre a gravidade e a queda da caneta, só vejo efeitos da G)
• não observamos relações causais, mas apenas a “conjunção [união, adição] constante”
entre objetos ou acontecimentos – é a isso que chamamos “causalidade”
– considere-se a relação causal entre os eventos A e B: segundo Hume, dizer que A causa B (ou que B
é efeito de A) significa dizer que coisas do género A estão constantemente conjugadas com coisas
do género B; ou seja, observámos até agora que a todos os eventos de tipo A se seguiram eventos
do tipo B – esta é a conjunção constante realmente observada por nós (ex.: fogo-cinzas; fogo-fumo)
– há uma tendência natural em nós para concluir que há uma relação de causalidade entre A e B,
com base na presença repetida entre A e B, ou seja, com base na observação dessa regularidade
• mas nada me garante (racional ou logicamente) que a conjunção constante observada
no passado se verifique no futuro; será que a “conexão necessária” garante isso?
– def.: há uma conexão necessária entre A e B quando é impossível que A ocorra sem que B ocorra
(dito doutra forma: a causa A produz inevitavelmente (obrigatória ou necessariamente) o efeito B)
– H.: a ideia de conexão necessária não resulta da nossa razão: as ideias são cópias das impressões
– H.: a ideia de conexão necessária não resulta dos nossos sentidos (impressões externas)
– H.: a ideia de conexão necessária resulta do hábito ou costume (sentimento interno, psicológico)
» CAUSALIDADE; CONJUNÇÃO CONSTANTE; CONEXÃO NECESSÁRIA
10. • Para além da experiência (dos nossos sentidos e memória)?
– Todas estas afirmações referem Qf – verdades contingentes e conhecidas a posteriori (experiência)
– O Sol vai nascer amanhã. PREVISÃO: afirmo algo que não foi observado (e nem sequer aconteceu)
– Todos os corvos têm penas. GENERALIZAÇÃO: não posso observar os corvos todos
– Esta caneta caiu por causa da gravidade. LEI NATURAL: não observo diretamente a causa: a gravidade
» RELAÇÃO DE CAUSA E EFEITO = RELAÇÃO DE CAUSALIDADE
DE ONDE VEM (COMO SE EXPLICA E JUSTIFICA)
A IDEIA DE CAUSALIDADE?
será uma relação de ideias?
não: da sua negação não resulta
qualquer contradição
parece tratar-se de uma questão de facto
(a justificação da causalidade, assim, só
pode estabelecer-se pela experiência)
argumento do Adão-sem-experiência
(causas e efeitos (das coisas) não são
conhecidas pela razão [por dedução])
mas a experiência não nos diz que
a gravidade causou a queda (não temos
impressão sensível (direta) da causa:
visão: “x caiu” e audição: “x fez barulho”)
temos “conjunção constante”
(experiência passada e repetida diz:
vemos dois eventos ou objetos
constantemente conjugados)
garantia
(regularidades
observáveis)
para
o futuro?
será conexão necessária?
(A nunca ocorre sem B:
A tem um poder (causa) que
produz inevitavelmente B (efeito))
é antes
“hábito da
mente”
(os sentidos não permitem ver nos objetos as causas
que os produziram nem os efeitos que delas resultam)
11. • A causalidade não passa de uma projeção da nossa mente no mundo, não
sendo correto afirmar que ela existe realmente (no mundo) – ceticismo!
– Ao observarmos repetidamente uma conjunção constante entre certos objetos ou
eventos, gera-se em nós a expectativa de que o mesmo ocorra no futuro, levando-nos a
pensar - acreditar - que um (cinzas) não pode ocorrer sem o outro (fogo).
– A nossa crença de que há uma conexão necessária entre objetos ou eventos decorre
simplesmente do hábito – uma espécie de sentimento interno ou tendência psicológica.
– É o hábito ou costume que leva a nossa mente a projetar no mundo a ideia de conexão
necessária entre objetos ou eventos (criando a ilusão de que a conexão é real).
– É uma conexão que existe apenas na mente; é algo que sentimos (expectativa interna) e é
este sentimento que produz a ideia de conexão – expectativa, hábito, projetar = termos psicológicos.
– Portanto, a causalidade, que supostamente nos permite compreender muito do que
acontece no mundo, não passa de algo que existe apenas na nossa mente e não algo
que possa ser observado no mundo (nas próprias coisas, fora das nossas mentes).
• É apenas o hábito (um instinto biológico; uma tendência psicológica natural; uma
sensibilidade para captar regularidades ou padrões) que nos leva a encarar a
conjunção constante como se de uma conexão necessária se tratasse.
– Fora da nossa mente só observamos regularidades = repetições, conjunções constantes
» CAUSALIDADE TEM ORIGEM NO HÁBITO (OU COSTUME)
12. » PROBLEMA DA INDUÇÃO
CLIPPING:
“truth like death comes for everyone”
(1) Até hoje todas as pessoas morreram.
Como se passa
de (1) para (2)?
(2) Logo, eu também morrerei.
É logicamente concebível que eu ou alguém não morra;
mas nós acreditamos realmente que (2) acontecerá!
Que razões temos para acreditar que
o futuro será como o passado?
Como se justifica
(2) a partir de (1)?
13. PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE DA NATUREZA :
» PROBLEMA DA INDUÇÃO
CLIPPING:
“truth like death comes for everyone”
(1) Até hoje todas as pessoas morreram.
(2) Logo, eu também morrerei.
Mas razões temos para acreditar no PUN?
O que justifica o PUN?
“A NATUREZA SERÁ NO FUTURO
COMO FOI NO PASSADO,
COMPORTANDO-SE DE FORMA
UNIFORME E REGULAR”
PUN!
Como se justifica
(2) a partir de (1)?
Ri (razão)
não é
Qf = indução
(experiência:
supõe PUN!)
14. • Sendo cético acerca da causalidade, Hume também o é acerca da indução.
– Não tenho justificação racional para afirmar que as relações causais existem fora da minha mente
– Não tenho justificação racional para confiar nos raciocínios indutivos (na ‘validade’ das induções)
• INDUÇÃO = com base em muitas observações anteriores concluímos (inferimos) que o
que ocorreu no passado (que observámos) ocorrerá no futuro (algo que não observámos)
– 1. Até hoje o Sol nasceu todos os dias.
– 2. Logo, o Sol irá nascer amanhã.
[sumariza a minha experiência passada e repetida]
[prevê o que acontecerá no futuro imediato]
– É logicamente possível que o Sol não nasça amanhã; mas nós confiamos neste raciocínio indutivo!
– Que razões temos para acreditar que o futuro será como o passado? Como se passa de 1. para 2.?
• H.: só podemos confiar na indução se partirmos do princípio de que a natureza é
uniforme e regular, funcionando sempre da mesma maneira, sem surpresas.
– A indução só é fiável e justificável se apelarmos ao PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE DA NATUREZA [PUN]:
– “a natureza será no futuro como foi no passado, comportando-se de forma uniforme e regular”
– A V de 1. não garante a V de 2.; é preciso acrescentar (ao argumento) o PUN, o que resultaria:
– P1: PUN; P2: Se PUN é V, então (1→2); P3: (1→2) [por MP]; P4: 1 é V; Conclusão: 2 [por MP]
– Esta inferência é válida, mas a sua solidez depende da veracidade da P1 (PUN): mas onde fomos
buscar tal princípio? Que justificação temos para crer no PUN (natureza é uniforme e previsível)?
• H.: o PUN baseia-se na experiência do que aconteceu até hoje: tenho observado que a
natureza é sempre assim; aprendi isso por repetições, fui raciocinando indutivamente
– círculo vicioso: indução é justificada pelo PUN e para justificar o PUN suponho, recorro à indução
» PROBLEMA DA INDUÇÃO
15. • Justificar um tipo de raciocínio com base num raciocínio do mesmo tipo é andar aos
círculos; sendo circular, a justificação (da indução [via PUN]) nada justifica
– Todas as afirmações baseadas no raciocínio indutivo são injustificadas ; isto inclui previsões do
quotidiano e leis científicas, ou seja, não é correto afirmar que há conhecimento científico do m.
• Hume (além de cético em relação à causalidade) também argumenta que nem sequer temos
razões para acreditar que o mundo exterior existe (tudo o que não faz parte dos nossos
conteúdos mentais), dado que apenas temos acesso às perceções da nossa mente
(representações dos objetos) e não a qualquer objeto exterior (o próprio objeto)
• De acordo com Hume, o ceticismo é imbatível: em teoria, é impossível escapar-lhe
• Mas na prática não conseguimos viver como se o ceticismo fosse verdadeiro, pois o nosso
instinto de sobrevivência impede-nos de sermos céticos radicais (duvidando de tudo); por
isso, o ceticismo sistemático é impraticável: temos de acreditar para conseguirmos viver
• H. defende um ceticismo moderado (“mitigado”, suavizado) e não radical: sabemos muito
menos do que julgamos saber e, por isso, devemos proteger-nos contra dogmatismos,
decisões precipitadas e investigações demasiado especulativas, distantes da experiência
• CRÍTICAS (objeções) à posição empirista de David Hume:
– A bifurcação (ou forquilha) de Hume exprime uma Qf ou uma RI? A dicotomia parece autorrefutar-se
– Hume pressupõe que as ideias têm uma natureza (origem) física, ou seja, a mente é inteiramente física
– A mente (entre outros tons que já viu) talvez seja capaz de imaginar um certo tom de azul que nunca viu
– Parece mais racional aceitar que a causalidade existe no mundo do que supor repetições ao acaso
– Aprender uma língua parece implicar um conhecimento linguístico inato (saber representar regras)
» CETICISMO MITIGADO DE HUME & CRÍTICAS