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Colcheia: indica duração igual a 1/8 da semibreve;
Semicolcheia: indica duração igual a 1/16 da semibreve;
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São sinais que indicam a duração do silêncio. As pausas mais usadas na
escrita musical moderna são sete também, correspondentes aos seus
valores:
Valor
Pausa
Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 4
Claves
São sinais que dão nome as notas indicando o seu exato grau de
entonação. São oito, representando-se com três figuras:
Sol Fá Do
aparece na 2ª linha pode aparecer nas 3ª, 4ª
e 5ª linhas
pode aparecer na 1ª, 2ª,
3ª e 4ª linhas
Vejamos alguns exemplos de utilização das claves:
Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 5
Compasso
É a divisão da música em séries regulares de tempos. Compasso é pois
uma reunião de tempos.
Fórmula do compasso
São dois números, que indicam: a unidade de tempo e o número de
tempos do compasso.
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São movimentos que fixam a duração absoluta dos valores
Modo de indicação da fórmula do compasso
Os compassos são formulados com números sobrepostos ou com letras.
O numero superior da formula do compasso indica a quantidade e o
inferior qualidade dos valores
Quantidade
Nos compassos simples, indica-se a quantidade com os números:
2 binário
3 ternário
4 quaternário
5 quinário
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Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 6
Qualidade
Tanto no compasso simples como no composto
1 2 4 8 16 32 64
Compasso simples Compasso composto
Quando cada tempo é indicado por um
valor simples, dando uma subdivisão
binária em seus tempos.
É uma reunião de tempos ternários, isto
é, aquele que tem como unidade de
tempo um valor composto.
Tempos binários ou simples Tempos ternários ou compostos
Quando são indicados por um valor
simples, resultando uma subdivisão
binária.
Quando são indicados por um valor
composto, resultando uma subdivisão
ternária.
Unidade de tempo
No compasso simples é o valor que indica a qualidade.
Tempos fortes Tempos fracos
São os mais acentuados São os que recebem menor acentuação
Acentuação dos Compassos
Compasso 1º Tempo 2º Tempo 3º Tempo 4º Tempo
Binário Forte Fraco
Ternário Forte Fraco Fraco
Quaternário Forte Fraco Meio Forte Fraco
Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 7
Barras de compasso
São barras verticais inseridas na pentagrama para identificação do
compasso. Podendo ser:
SSIIMMPPLLEESS
É uma barra fina que
serve apenas para
identificar o compasso
DDUUPPLLAASS São duas barras finas
que servem para
identificar alguma
mudança na partitura
RRIITTOORRNNEELLLLOO
É uma barra fina e uma
espessa com dois
pontos que servem para
repetir um ou mais
compassos
FFIINNAALLIIZZAAÇÇÃÃOO É uma barra fina e uma
barra espessa, usado
para finalizar uma
partitura.
Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 8
Ponto de aumento
É o sinal colocado ao lado de um valor para indicar o aumento de
metade de sua duração.
Duplo ponto de aumento
Um segundo ponto indica aumento igual a metade do valor do primeiro
ponto.
Obs.: o ponto de aumento e o duplo ponto de aumento também é
acrescentado às pausas.
Ponto de diminuição
Um ponto acima ou abaixo de um valor indica subtração de metade,
na duração desse valor na sua execução
Obs.: o ponto de diminuição é usado somente para as figuras de notas.
Grupos alterados ou quiálteras
São grupos de figuras que se apresentam
modificando as proporções
estabelecidas pela subdivisão dos
valores
Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 9
Síncope
É a articulação de um som num
movimento fraco do compasso,
prolongando-se para o movimento forte
seguinte.
Contra tempo
É a articulação de um som num
movimento fraco do compasso,
antecedido de pausas.
Ligação ou ligadura
É um sinal de forma semicircular, que se coloca acima ou abaixo das
figuras de notas.
Ligadura de valor Ligadura de portamento Ligadura de frase
Indica a união de dois ou
mais valores da mesma
altura
Entre duas ou mais notas
de diferente altura, indica
a execução muito unida,
acentuando a primeira
nota e destacando a
segunda.
Indica o fraseado, ligando
dois ou mais compassos
Fermata ou Coroa
É um sinal de forma semicircular, que se
coloca acima ou abaixo das figuras de
notas, e indica a duração indeterminada
de um valor ou de uma pausa
Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 10
Escala
É uma sucessão de sons em graus conjuntos
Escala Diatônica
É uma sucessão de oito sons, separados em tonos e semitonos. Contém
cinco tonos e 2 semitonos.
Tono
É a unidade de medida que serve
para calcular o espaço existente
entre dois ou mais sons.
Semitono
É a metade de
um tono.
Função dos graus da Escala Diatônica
I Grau chama-se Tônica
II Grau chama-se Supertônica
III Grau chama-se Mediante
IV Grau chama-se Subdominante
V Grau chama-se Dominante
VI Grau chama-se Superdominante
VII Grau chama-se Sensível
VIII Grau volta da Tônica
Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 11
Separação em Tonos e Semitonos da Escala Diatônica
Vejamos a grafia musical para separação de tonos e semitonos:
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de piano como se
aplicariam os tonos e
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Entendendo graficamente como se distribui os tonos e semitonos:
Sinais de Alteração ou acidentes
São sinais que indicam alteração na entonação.
= sustenido que eleva 1 semitono
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Os sinais de alteração denominam-se:
Fixos Ocorrentes De Precaução
Quando fazem parte
da armação da
clave, durando o seu
efeito em todo o
trecho
Quando aparecem no
decorrer de um trecho
dominando somente no
compasso em que se
acharem.
Obs.: A alteração de
uma nota final de
compasso ligada à inicial
do compasso seguinte,
afeta também essa nota.
Quando
aparecem a fim
de evitar erros na
leitura rápida. É
usado entre
parênteses
Escala cromática
É uma sucessão de doze sons, eqüidistantes em semitonos.
Semitonos
Diatônico Cromático
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Tetracorde
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Escalas constituídas com sustenidos
Tomando como Tônica de uma nova escala, a primeira nota do
segundo tetracorde da escala de Dó.
Mediante a alteração ascendente de meio tono no sétimo grau dessa
nova escala, teremos a escala de Sol, constituída com 1 sustenido.
Com a constituição desta operação, isto é, principiando-se a nova
escala com a primeira nota do segundo tetracorde da escala
precedentemente constituída, teremos sucessivamente as escala de:
Ré constituída com 2 sustenidos (Fá e Dó)
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Lá constituída com 3 sustenidos (Fá, Dó e Sol)
Mi constituída com 4 sustenidos (Fá, Dó, Sol e Ré)
Si constituída com 5 sustenidos (Fá, Dó, Sol, Ré e Lá)
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Escalas constituídas de bemóis
Tomando o tetracorde inferior da escala de Dó, em sucessão
descendente, como tetracorde superior de uma nova escala, teremos:
a escala de Fá, constituída com 1 bemol.
Assim procedendo-se sucessivamente, isto é, principiando-se a nova
escala com a primeira nota do tetracorde inferior, na sucessão
descendente da escala precedentemente construída, teremos:
Si constituída com 2 bemóis (Si e Mi)
Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 16
Mi constituída com 3 bemóis (Si, Mi e Lá)
La constituída com 4 bemóis (Si, Mi, Lá e Ré)
Ré constituída com 5 bemóis (Si, Mi, Lá, Ré e Sol)
Sol constituída com 6 bemóis (Si, Mi, Lá, Ré, Sol e Dó)
Do constituída com 7 bemóis (Si, Mi, Lá, Ré, Sol, Dó e Fá)
Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 17
Circulo das Quintas
O círculo de quintas é um espaço geométrico circular que descreve as
relações entre as doze notas da escala cromática.
O Circulo das Quintas ou Ciclo das Quintas é a progressão das notas
separadas pelo intervalo de uma quinta justa ascendente e o Circulo
das Quartas ou Ciclo das Quartas é a progressão de uma quarta justa
ascendente. No entanto o Circulo das Quartas é visto como círculo de
quintas também, pois é a progressão da quinta justa descendente.
Sustenidos Bemóis
1º Está na nota Fá 1º Está na nota Si
2º Está na nota Dó 2º Está na nota Mi
3º Está na nota Sol 3º Está na nota Lá
4º Está na nota Ré 4º Está na nota Ré
5º Está na nota Lá 5º Está na nota Sol
6º Está na nota Mi 6º Está na nota Dó
7º Está na nota Si 7º Está na nota Fá
Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 18
Escala maior e a sua relativa
Cada escala maior tem a sua relativa menor. Denomina-se relativa, a
escala de um modo constituída com os graus de uma escala de um
outro modo. A relativa de uma escala maior tem a sua tônica no sexto
grau dessa escala
Escala menor natural
Tem os semitonos entre o segundo e terceiros graus, e entre o quinto e o
sexto graus.
Escala menor harmônica
Tem os semitonos entre o segundo e o terceiros graus, entre o quinto e
sextos graus, e entre o sétimo e oitavo graus.
Escala menor melódica
Tem os semitonos entre o segundo e terceiros graus, entre o sétimo e
oitavo graus na sucessão ascendente, tem os semitonos entre o sexto e
quinto graus, e entre o terceiro e segundo graus, na sucessão
descendente.
Escalas homônimas
São as escalas que têm o nome semelhante, só diferindo na
modalidade
Escalas Enharmônicas
São escalas que diferem na grafia sem diferir na entonação.
Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 19
Intervalo
Denomina-se intervalo a diferença de altura entre dois sons.
Simples Composto
Quando se acha
compreendido dentro
de uma oitava
Quando ultrapassa a
oitava
Podendo ser classificado também em:
Melódico Composto
Quando as notas são
ouvidas sucessivamente.
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ouvidas simultaneamente.
Quadro de Intervalos
Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 20
Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 21
Os intervalos aumentados acrescidos de ½ tono são chamados super-
aumentados; e, se subtrairmos ½ tono dos intervalos diminutos, serão
chamados de subdiminutos. Estes intervalos, porém, na prática não são
usados, são simplesmente teóricos.
Nos instrumentos temperados o intervalo de segunda diminuta é nulo,
ou seja, as duas notas que o formam têm o mesmo som, não havendo
por conseguinte intervalo, pois não se teria diferença de altura entre os
dois sons.
Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 22
Bibliografia
ARCHANJO, Samuel
Lições Elementares de Teoria Musical
Ricordi Brasileira
LACERDA, Osvaldo
Compêndio de Teoria Elementar de Música
Ricordi Brasileira
PRIOLLI, Maria Luisa de Mattos
Teoria Musical: Princípios Básicos da Música
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Introdução Teoria Musical Orquestra Filarmônica

  • 1. Elaborado para Orquestra Filarmônica lewi Pethrus Prof. Dalmir de Veras Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música
  • 2. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 2 Propriedades musicais do som Pautado Musical Pentagrama Linhas e espaços suplementares Pautado musical onde se escreve música, palavra grega: penta = cinco, grama = linha. Daí derivam-se as cinco linhas e por conseqüência quatro espaços. São linhas que servem para representar os sons mais graves e mais agudos que a pentagrama não permite. Estas linhas ou espaços suplementares chamam-se: Superiores - quando acima Inferiores - quando abaixo Música É a arte de manifestar os diversos afetos de nossa alma mediante o som. Som É tudo que impressiona o órgão auditivo, resulta do choque de dois ou mais corpos.
  • 3. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 3 Valores indicadores da altura do som Os valores indicadores da altura do som são sete: DO, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI Valores indicadores da duração do som São sinais que indicam a duração dos sons. Os valores mais usados na escrita musical moderna são sete: Semibreve: é o maior valor de duração. Mínima: indica duração igual a 1/2 da semibreve; Semínima: indica duração igual a 1/4 da semibreve; Colcheia: indica duração igual a 1/8 da semibreve; Semicolcheia: indica duração igual a 1/16 da semibreve; Fusa: indica duração igual a 1/32 da semibreve; Semifusa: indica duração igual a 1/64 da semibreve. Pausas São sinais que indicam a duração do silêncio. As pausas mais usadas na escrita musical moderna são sete também, correspondentes aos seus valores: Valor Pausa
  • 4. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 4 Claves São sinais que dão nome as notas indicando o seu exato grau de entonação. São oito, representando-se com três figuras: Sol Fá Do aparece na 2ª linha pode aparecer nas 3ª, 4ª e 5ª linhas pode aparecer na 1ª, 2ª, 3ª e 4ª linhas Vejamos alguns exemplos de utilização das claves:
  • 5. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 5 Compasso É a divisão da música em séries regulares de tempos. Compasso é pois uma reunião de tempos. Fórmula do compasso São dois números, que indicam: a unidade de tempo e o número de tempos do compasso. Tempos São movimentos que fixam a duração absoluta dos valores Modo de indicação da fórmula do compasso Os compassos são formulados com números sobrepostos ou com letras. O numero superior da formula do compasso indica a quantidade e o inferior qualidade dos valores Quantidade Nos compassos simples, indica-se a quantidade com os números: 2 binário 3 ternário 4 quaternário 5 quinário 7 setenário
  • 6. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 6 Qualidade Tanto no compasso simples como no composto 1 2 4 8 16 32 64 Compasso simples Compasso composto Quando cada tempo é indicado por um valor simples, dando uma subdivisão binária em seus tempos. É uma reunião de tempos ternários, isto é, aquele que tem como unidade de tempo um valor composto. Tempos binários ou simples Tempos ternários ou compostos Quando são indicados por um valor simples, resultando uma subdivisão binária. Quando são indicados por um valor composto, resultando uma subdivisão ternária. Unidade de tempo No compasso simples é o valor que indica a qualidade. Tempos fortes Tempos fracos São os mais acentuados São os que recebem menor acentuação Acentuação dos Compassos Compasso 1º Tempo 2º Tempo 3º Tempo 4º Tempo Binário Forte Fraco Ternário Forte Fraco Fraco Quaternário Forte Fraco Meio Forte Fraco
  • 7. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 7 Barras de compasso São barras verticais inseridas na pentagrama para identificação do compasso. Podendo ser: SSIIMMPPLLEESS É uma barra fina que serve apenas para identificar o compasso DDUUPPLLAASS São duas barras finas que servem para identificar alguma mudança na partitura RRIITTOORRNNEELLLLOO É uma barra fina e uma espessa com dois pontos que servem para repetir um ou mais compassos FFIINNAALLIIZZAAÇÇÃÃOO É uma barra fina e uma barra espessa, usado para finalizar uma partitura.
  • 8. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 8 Ponto de aumento É o sinal colocado ao lado de um valor para indicar o aumento de metade de sua duração. Duplo ponto de aumento Um segundo ponto indica aumento igual a metade do valor do primeiro ponto. Obs.: o ponto de aumento e o duplo ponto de aumento também é acrescentado às pausas. Ponto de diminuição Um ponto acima ou abaixo de um valor indica subtração de metade, na duração desse valor na sua execução Obs.: o ponto de diminuição é usado somente para as figuras de notas. Grupos alterados ou quiálteras São grupos de figuras que se apresentam modificando as proporções estabelecidas pela subdivisão dos valores
  • 9. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 9 Síncope É a articulação de um som num movimento fraco do compasso, prolongando-se para o movimento forte seguinte. Contra tempo É a articulação de um som num movimento fraco do compasso, antecedido de pausas. Ligação ou ligadura É um sinal de forma semicircular, que se coloca acima ou abaixo das figuras de notas. Ligadura de valor Ligadura de portamento Ligadura de frase Indica a união de dois ou mais valores da mesma altura Entre duas ou mais notas de diferente altura, indica a execução muito unida, acentuando a primeira nota e destacando a segunda. Indica o fraseado, ligando dois ou mais compassos Fermata ou Coroa É um sinal de forma semicircular, que se coloca acima ou abaixo das figuras de notas, e indica a duração indeterminada de um valor ou de uma pausa
  • 10. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 10 Escala É uma sucessão de sons em graus conjuntos Escala Diatônica É uma sucessão de oito sons, separados em tonos e semitonos. Contém cinco tonos e 2 semitonos. Tono É a unidade de medida que serve para calcular o espaço existente entre dois ou mais sons. Semitono É a metade de um tono. Função dos graus da Escala Diatônica I Grau chama-se Tônica II Grau chama-se Supertônica III Grau chama-se Mediante IV Grau chama-se Subdominante V Grau chama-se Dominante VI Grau chama-se Superdominante VII Grau chama-se Sensível VIII Grau volta da Tônica
  • 11. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 11 Separação em Tonos e Semitonos da Escala Diatônica Vejamos a grafia musical para separação de tonos e semitonos: Vejamos num teclado de piano como se aplicariam os tonos e semitonos: Entendendo graficamente como se distribui os tonos e semitonos: Sinais de Alteração ou acidentes São sinais que indicam alteração na entonação. = sustenido que eleva 1 semitono = dobrado sustenido que eleva 1 tono = bemol que abaixa 1 semitono = dobrado bemol que abaixa 1 tono = bequadro que anula 1 sustenido ou 1 bemol
  • 12. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 12 Os sinais de alteração denominam-se: Fixos Ocorrentes De Precaução Quando fazem parte da armação da clave, durando o seu efeito em todo o trecho Quando aparecem no decorrer de um trecho dominando somente no compasso em que se acharem. Obs.: A alteração de uma nota final de compasso ligada à inicial do compasso seguinte, afeta também essa nota. Quando aparecem a fim de evitar erros na leitura rápida. É usado entre parênteses Escala cromática É uma sucessão de doze sons, eqüidistantes em semitonos. Semitonos Diatônico Cromático Quando separa duas notas de nomes diferentes Quando separa notas de nomes iguais Ex.: Mi e Fá Ex.: Fá e Fá#
  • 13. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 13 Tetracorde É uma sucessão de quatro notas: A escala diatônica compõe-se de dois tetracordes, com intervalos de: tono, tono e semitono, separados entre si pelo intervalo de tono. Escalas constituídas com sustenidos Tomando como Tônica de uma nova escala, a primeira nota do segundo tetracorde da escala de Dó. Mediante a alteração ascendente de meio tono no sétimo grau dessa nova escala, teremos a escala de Sol, constituída com 1 sustenido. Com a constituição desta operação, isto é, principiando-se a nova escala com a primeira nota do segundo tetracorde da escala precedentemente constituída, teremos sucessivamente as escala de: Ré constituída com 2 sustenidos (Fá e Dó)
  • 14. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 14 Lá constituída com 3 sustenidos (Fá, Dó e Sol) Mi constituída com 4 sustenidos (Fá, Dó, Sol e Ré) Si constituída com 5 sustenidos (Fá, Dó, Sol, Ré e Lá) Fá constituída com 6 sustenidos (Fá, Dó, Sol, Ré, Lá e Mi) Dó constituída com 7 sustenidos (Fá, Dó, Sol, Ré, Lá, Mi e Si)
  • 15. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 15 Escalas constituídas de bemóis Tomando o tetracorde inferior da escala de Dó, em sucessão descendente, como tetracorde superior de uma nova escala, teremos: a escala de Fá, constituída com 1 bemol. Assim procedendo-se sucessivamente, isto é, principiando-se a nova escala com a primeira nota do tetracorde inferior, na sucessão descendente da escala precedentemente construída, teremos: Si constituída com 2 bemóis (Si e Mi)
  • 16. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 16 Mi constituída com 3 bemóis (Si, Mi e Lá) La constituída com 4 bemóis (Si, Mi, Lá e Ré) Ré constituída com 5 bemóis (Si, Mi, Lá, Ré e Sol) Sol constituída com 6 bemóis (Si, Mi, Lá, Ré, Sol e Dó) Do constituída com 7 bemóis (Si, Mi, Lá, Ré, Sol, Dó e Fá)
  • 17. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 17 Circulo das Quintas O círculo de quintas é um espaço geométrico circular que descreve as relações entre as doze notas da escala cromática. O Circulo das Quintas ou Ciclo das Quintas é a progressão das notas separadas pelo intervalo de uma quinta justa ascendente e o Circulo das Quartas ou Ciclo das Quartas é a progressão de uma quarta justa ascendente. No entanto o Circulo das Quartas é visto como círculo de quintas também, pois é a progressão da quinta justa descendente. Sustenidos Bemóis 1º Está na nota Fá 1º Está na nota Si 2º Está na nota Dó 2º Está na nota Mi 3º Está na nota Sol 3º Está na nota Lá 4º Está na nota Ré 4º Está na nota Ré 5º Está na nota Lá 5º Está na nota Sol 6º Está na nota Mi 6º Está na nota Dó 7º Está na nota Si 7º Está na nota Fá
  • 18. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 18 Escala maior e a sua relativa Cada escala maior tem a sua relativa menor. Denomina-se relativa, a escala de um modo constituída com os graus de uma escala de um outro modo. A relativa de uma escala maior tem a sua tônica no sexto grau dessa escala Escala menor natural Tem os semitonos entre o segundo e terceiros graus, e entre o quinto e o sexto graus. Escala menor harmônica Tem os semitonos entre o segundo e o terceiros graus, entre o quinto e sextos graus, e entre o sétimo e oitavo graus. Escala menor melódica Tem os semitonos entre o segundo e terceiros graus, entre o sétimo e oitavo graus na sucessão ascendente, tem os semitonos entre o sexto e quinto graus, e entre o terceiro e segundo graus, na sucessão descendente. Escalas homônimas São as escalas que têm o nome semelhante, só diferindo na modalidade Escalas Enharmônicas São escalas que diferem na grafia sem diferir na entonação.
  • 19. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 19 Intervalo Denomina-se intervalo a diferença de altura entre dois sons. Simples Composto Quando se acha compreendido dentro de uma oitava Quando ultrapassa a oitava Podendo ser classificado também em: Melódico Composto Quando as notas são ouvidas sucessivamente. Quando as notas são ouvidas simultaneamente. Quadro de Intervalos
  • 20. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 20
  • 21. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 21 Os intervalos aumentados acrescidos de ½ tono são chamados super- aumentados; e, se subtrairmos ½ tono dos intervalos diminutos, serão chamados de subdiminutos. Estes intervalos, porém, na prática não são usados, são simplesmente teóricos. Nos instrumentos temperados o intervalo de segunda diminuta é nulo, ou seja, as duas notas que o formam têm o mesmo som, não havendo por conseguinte intervalo, pois não se teria diferença de altura entre os dois sons.
  • 22. Introdução ao Estudo da Teoria Elementar da Música – Orquestra Filarmônica Lewi Pethrus – pg 22 Bibliografia ARCHANJO, Samuel Lições Elementares de Teoria Musical Ricordi Brasileira LACERDA, Osvaldo Compêndio de Teoria Elementar de Música Ricordi Brasileira PRIOLLI, Maria Luisa de Mattos Teoria Musical: Princípios Básicos da Música Rixordi Brasileira