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BIOLOGIA E CONTROLE
DE CARRAPATOS
CARRAPATOS
CARACTERISTICAS


São Artrópodes
ectoparasitas,da classe
Arachnida, de distribuição
mundial,parasitando
vertebrados terrestres,
anfíbios, répteis, aves e
mamíferos.



Alimentam-se principalmente
de sangue.



No Brasil são transmissores
de doenças, como Febres
Maculosas e Doença de Lyme.


CARACTERÍSTICAS


Possuem 4 pares de patas e
ausência de antena, corpo
fundido e giboso



Aparelho bucal picador sugador



As fêmeas colocam cerca de
5.000 a 8.000



As ninfas e adultos sobem pela
vegetação a espera da
passagem dos hospedeiros
CARACTERÍSTICAS


Sugadores de sangue de
quase todos os vertebrados,
inclusive o homem



Ectoparasitas



Quando arrancados, deixam
suas peças bucais dentro da
hepiderme



Hemimetábolos
ALGUMAS ESPÉCIES


Amblyomma cajennense.
(CARRAPATO ESTRELA)



VETORES DA FEBRE MACULOSA



Aspectos epidemiológicos: a Febre
Maculosa é uma doença febril aguda,
de gravidade variável, causada por
bactéria e transmitida por carrapatos
infectados chamada Rickettsia
rickettsii
ALGUMAS ESPÉCIES
 Rhipicephalus sanguineus – carrapato do cão
 O R. sanguineus completa muitas vezes o seu ciclo com um
único cão
 Pode transmitir doenças como a babesiose
ALGUMAS ESPÉCIES
Rhipicephalus sanguineus



Babesiose:



Enfermidades parasitárias causadas pelos hemoprotozoários
Babesia sp
Destruição eritrocítica (dos glóbulos vermelhos)
Este patógeno ocasiona anemia hemolítica, icterícia hemolítica,
determinando alta mortalidade em cães e pode acidentalmente
ser transmitido ao homem




Babesia canis
em esfregaço
sanguíneo de
um cão
doméstico
FEBRE MACULOSA
SINÔNIMOS


Febre Maculosa das Montanhas
Rochosas (onde foi descoberta, mas
raramente ocorre)



Febre Maculosa de São Paulo



Febre Maculosa do Novo Mundo



Tifo Transmitido por Carrapatos
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS


Doença Bacteriana (Rickettisia rickettsii )



Vetorada por carrapatos (ectoparasitos) do Gênero
Dermacentor ou Amblyomma



Precisando o Vetor ficar em contato com o hospedeiro por
pelo menos 04 horas



O Homem infecta-se pela picada do vetor ou por
contaminação de lesões cutâneas (secreção da glândula
coxal)
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Uma outra forma de transmissão é pelo esmagamento
do animal entre os dedos
O Transmissor típico dessa patologia é o carrapato
Amblyomma cajenense
Esse aracnídeo possui tropismo por eqüinos quando
está em idade adulta. Em fase imatura (larvas e ninfas)
apresenta-se menos restrito em relação ao seu
hospedeiro
O Carrapato é também o reservatório dessa patologia,
uma vez que, pode perpetuar o ciclo da patologia através
da transmissão transovarina
Diversos outros animais também
contribuem para a manutenção
do Ciclo
O VETOR!

Carrapato transmissor de febre maculosa (Amblyomma
cajennense). A: vista superior. B: vista inferior
Fonte: Mem. Inst. Oswaldo Cruz. 59(2): 115-130 - Jul., 1961
A DOENÇA


Conhecida no Brasil há mais de 70 anos



Período de Incubação entre 03 e 14 dias



Ocorrência de Vasculite (inflamação dos vasos), o que
poderia levar a uma vasta gama de sinais e sintomas
pelo corpo do paciente



Presença da Tríade: Febre, Cefaléia e Exantema
Máculopapular (daí o nome maculosa) que aparece por
volta do terceiro dia




Podem aparecer petéquias e hemorragias
Sem Tratamento, a letalidade pode atingir 20%
UM POUCO MAIS DE INFORMAÇÃO
A mortalidade torna-se muito rara em pacientes tratados
precocemente com antibióticos
Um ataque, parece conferir algum grau de imunidade.
A distribuição da doença vai do Canadá ao Brasil
DIAGNÓSTICO
 É feito por exames sorológicos: Reação de aglutinação
de Weil-Felix , reação de fixação do complemento ou teste
de Anticorpos
 Coletas Sanguíneas recentes podem acusar falsos
negativos na maior partes dos pacientes, pelo fato da
existência de poucos anticorpos
ÁCAROS







Os ácaros não são insetos e sim aracnídeos Possuem 4 pares
de patas, diferenciando-se dos insetos que possuem 3
Possuem corpo fundido e giboso
Por serem minúsculos, podem colonizar micro-habitats
O corpo inteiro apresenta-se revestido por uma carapaça e
medem cerca de 400 micrômetros
Podem ser divididos em ácaros escavadores e não
escavadores
ÁCAROS - HÁBITOS


Alimentam-se de líquidos em geral e também de
comida sólida



Podem viver como parasitas ou em vida livre



Os escavadores caminham por dentro da pele e se
alimentam de células dérmicas



Só as fêmeas são escavadoras e os machos não, se
alimentando de detritos e pêlos



Os não escavadores ficam por cima da pele ou em
vida livre
ÁCAROS - CICLO BIOLÓGICO



Geralmente são ovíparos



Dos ovos nascem larvas hexápodes (6 pés) que
sofrem mudas para ninfas octópodes (8 pés)
e
destas para a forma de adultos



Os ácaros são encontrados em matéria orgânica em
decomposição, produtos alimentares, vegetais ou
sobre invertebrados ou vertebrados, parasitando-os
ESPÉCIES MAIS COMUNS DE
ÁCAROS










Acarus farinae: Espécie cosmopolita, que
vive em farináceos, queijos, frutos secos etc
Família Sarcoptidae: São ácaros que se
alimentam do sangue de animais de sangue
quente
Sarcoptes scabiei: Ácaros pequenos,
esbranquiçados
Demodex foliculorum: Encontrados nos
folículos pilososo e glândulas sebáceas. São
cosmopolitas (no mundo todo). Podem
produzir os cravos e espinhas
Demodex canis: Parasitam os cães
ÁCAROS – DANOS CAUSADOS


Escabiose, sarna



A escabiose é provocada por ácaros que
escavam
galerias
nas
camadas
mais
profundas da pele, principalmente à noite,
onde a fêmea deposita seus ovos



Alergias respiratórias e cutâneas



O macho não invade a pele e depois do
acasalamento, morre
ÁCAROS – PREVENÇÃO


Evitar roupas de uso comum



Evitar entrar em contato com um local onde esteve
alguém contaminado, em sofás, cadeiras e camas, por
ele usados



Os sofás, poltronas, carpetes, tapetes e assoalhos
devem ser limpos, para retirar pós, restos de comida,
cabelos, gorduras e células deixadas pela epiderme
humana, para que não sirvam de alimentos aos ácaros



Ao varrer um ambiente é necessário evitar levantar
poeira, passando-se pano úmido no chão e nos móveis
para retirar poeiras, mofos e umidades
CONTROLE


Enfocar tanto a fase parasitária quanto
a não parasitária do ciclo biológico



O controle dos ixodídeos envolve
métodos químicos e mecânicos



acaricidas químicos: sprays, injetáveis,
banho (com ou sem imersão), pó (p/
pulverização), coleiras impregnadas etc



Ações mecânicas: Catação, limpeza da
casa etc
CURIOSIDADES
Pertencem a família dos aracnídeos e embora se
alimentem de matéria orgânica encontrada na
poeira doméstica (fungos, partículas de
alimentos) a maior parte de sua dieta consiste de
pedaços de pele humana morta que é trocada
diariamente e que possui alto valor proteico
Em 1 g de poeira podem ser encontrados até
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Treinamento desenvolvido pelos Departamentos Técnico e de
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  • 3. CARACTERISTICAS  São Artrópodes ectoparasitas,da classe Arachnida, de distribuição mundial,parasitando vertebrados terrestres, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.  Alimentam-se principalmente de sangue.  No Brasil são transmissores de doenças, como Febres Maculosas e Doença de Lyme. 
  • 4. CARACTERÍSTICAS  Possuem 4 pares de patas e ausência de antena, corpo fundido e giboso  Aparelho bucal picador sugador  As fêmeas colocam cerca de 5.000 a 8.000  As ninfas e adultos sobem pela vegetação a espera da passagem dos hospedeiros
  • 5. CARACTERÍSTICAS  Sugadores de sangue de quase todos os vertebrados, inclusive o homem  Ectoparasitas  Quando arrancados, deixam suas peças bucais dentro da hepiderme  Hemimetábolos
  • 6. ALGUMAS ESPÉCIES  Amblyomma cajennense. (CARRAPATO ESTRELA)  VETORES DA FEBRE MACULOSA  Aspectos epidemiológicos: a Febre Maculosa é uma doença febril aguda, de gravidade variável, causada por bactéria e transmitida por carrapatos infectados chamada Rickettsia rickettsii
  • 7. ALGUMAS ESPÉCIES  Rhipicephalus sanguineus – carrapato do cão  O R. sanguineus completa muitas vezes o seu ciclo com um único cão  Pode transmitir doenças como a babesiose
  • 8. ALGUMAS ESPÉCIES Rhipicephalus sanguineus  Babesiose:  Enfermidades parasitárias causadas pelos hemoprotozoários Babesia sp Destruição eritrocítica (dos glóbulos vermelhos) Este patógeno ocasiona anemia hemolítica, icterícia hemolítica, determinando alta mortalidade em cães e pode acidentalmente ser transmitido ao homem   Babesia canis em esfregaço sanguíneo de um cão doméstico
  • 10. SINÔNIMOS  Febre Maculosa das Montanhas Rochosas (onde foi descoberta, mas raramente ocorre)  Febre Maculosa de São Paulo  Febre Maculosa do Novo Mundo  Tifo Transmitido por Carrapatos
  • 11. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS  Doença Bacteriana (Rickettisia rickettsii )  Vetorada por carrapatos (ectoparasitos) do Gênero Dermacentor ou Amblyomma  Precisando o Vetor ficar em contato com o hospedeiro por pelo menos 04 horas  O Homem infecta-se pela picada do vetor ou por contaminação de lesões cutâneas (secreção da glândula coxal)
  • 12. INFORMAÇÕES IMPORTANTES Uma outra forma de transmissão é pelo esmagamento do animal entre os dedos O Transmissor típico dessa patologia é o carrapato Amblyomma cajenense Esse aracnídeo possui tropismo por eqüinos quando está em idade adulta. Em fase imatura (larvas e ninfas) apresenta-se menos restrito em relação ao seu hospedeiro O Carrapato é também o reservatório dessa patologia, uma vez que, pode perpetuar o ciclo da patologia através da transmissão transovarina
  • 13. Diversos outros animais também contribuem para a manutenção do Ciclo
  • 14. O VETOR! Carrapato transmissor de febre maculosa (Amblyomma cajennense). A: vista superior. B: vista inferior Fonte: Mem. Inst. Oswaldo Cruz. 59(2): 115-130 - Jul., 1961
  • 15. A DOENÇA  Conhecida no Brasil há mais de 70 anos  Período de Incubação entre 03 e 14 dias  Ocorrência de Vasculite (inflamação dos vasos), o que poderia levar a uma vasta gama de sinais e sintomas pelo corpo do paciente  Presença da Tríade: Febre, Cefaléia e Exantema Máculopapular (daí o nome maculosa) que aparece por volta do terceiro dia   Podem aparecer petéquias e hemorragias Sem Tratamento, a letalidade pode atingir 20%
  • 16. UM POUCO MAIS DE INFORMAÇÃO A mortalidade torna-se muito rara em pacientes tratados precocemente com antibióticos Um ataque, parece conferir algum grau de imunidade. A distribuição da doença vai do Canadá ao Brasil
  • 17. DIAGNÓSTICO  É feito por exames sorológicos: Reação de aglutinação de Weil-Felix , reação de fixação do complemento ou teste de Anticorpos  Coletas Sanguíneas recentes podem acusar falsos negativos na maior partes dos pacientes, pelo fato da existência de poucos anticorpos
  • 19.      Os ácaros não são insetos e sim aracnídeos Possuem 4 pares de patas, diferenciando-se dos insetos que possuem 3 Possuem corpo fundido e giboso Por serem minúsculos, podem colonizar micro-habitats O corpo inteiro apresenta-se revestido por uma carapaça e medem cerca de 400 micrômetros Podem ser divididos em ácaros escavadores e não escavadores
  • 20. ÁCAROS - HÁBITOS  Alimentam-se de líquidos em geral e também de comida sólida  Podem viver como parasitas ou em vida livre  Os escavadores caminham por dentro da pele e se alimentam de células dérmicas  Só as fêmeas são escavadoras e os machos não, se alimentando de detritos e pêlos  Os não escavadores ficam por cima da pele ou em vida livre
  • 21. ÁCAROS - CICLO BIOLÓGICO  Geralmente são ovíparos  Dos ovos nascem larvas hexápodes (6 pés) que sofrem mudas para ninfas octópodes (8 pés) e destas para a forma de adultos  Os ácaros são encontrados em matéria orgânica em decomposição, produtos alimentares, vegetais ou sobre invertebrados ou vertebrados, parasitando-os
  • 22. ESPÉCIES MAIS COMUNS DE ÁCAROS      Acarus farinae: Espécie cosmopolita, que vive em farináceos, queijos, frutos secos etc Família Sarcoptidae: São ácaros que se alimentam do sangue de animais de sangue quente Sarcoptes scabiei: Ácaros pequenos, esbranquiçados Demodex foliculorum: Encontrados nos folículos pilososo e glândulas sebáceas. São cosmopolitas (no mundo todo). Podem produzir os cravos e espinhas Demodex canis: Parasitam os cães
  • 23. ÁCAROS – DANOS CAUSADOS  Escabiose, sarna  A escabiose é provocada por ácaros que escavam galerias nas camadas mais profundas da pele, principalmente à noite, onde a fêmea deposita seus ovos  Alergias respiratórias e cutâneas  O macho não invade a pele e depois do acasalamento, morre
  • 24. ÁCAROS – PREVENÇÃO  Evitar roupas de uso comum  Evitar entrar em contato com um local onde esteve alguém contaminado, em sofás, cadeiras e camas, por ele usados  Os sofás, poltronas, carpetes, tapetes e assoalhos devem ser limpos, para retirar pós, restos de comida, cabelos, gorduras e células deixadas pela epiderme humana, para que não sirvam de alimentos aos ácaros  Ao varrer um ambiente é necessário evitar levantar poeira, passando-se pano úmido no chão e nos móveis para retirar poeiras, mofos e umidades
  • 25. CONTROLE  Enfocar tanto a fase parasitária quanto a não parasitária do ciclo biológico  O controle dos ixodídeos envolve métodos químicos e mecânicos  acaricidas químicos: sprays, injetáveis, banho (com ou sem imersão), pó (p/ pulverização), coleiras impregnadas etc  Ações mecânicas: Catação, limpeza da casa etc
  • 26. CURIOSIDADES Pertencem a família dos aracnídeos e embora se alimentem de matéria orgânica encontrada na poeira doméstica (fungos, partículas de alimentos) a maior parte de sua dieta consiste de pedaços de pele humana morta que é trocada diariamente e que possui alto valor proteico Em 1 g de poeira podem ser encontrados até 3000 ácaros
  • 27. FIM Treinamento desenvolvido pelos Departamentos Técnico e de Comunicação da Astral Franqueadora