Construcao Sustentavel OE Seminario ApresentaçãO Alexandre Fernandes 19 Maio 2009
1. Portugal Eficiência 2015
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética
Resolução do Conselho de Ministros Nº80/2008
2008
Coordenação : Apoio :
2. Forte inversão da intensidade energética nos 2 últimos anos
No entanto, a intensidade energética nacional continua significativamente acima da média europeia
Intensidade Energética de Portugal e média europeia
Energia final / PIB
(Toneladas Equivalentes de Petróleo por milhão de euros de PIB)
150
148
143
138 +28
+11
130 +23
127
Portugal
120 120
Média EU-27
110
X Desvio
90
1997 2005 2007 (E)
NOTA: PIB a preços constantes de 2000
Fonte: Eurostat; Balanços Energéticos (DGEG); Análise ADENE/DGEG
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 2
3. A inversão verificada não alterou a posição relativa de Portugal
Portugal tem vindo desde 1997 a piorar a sua posição relativa no contexto europeu
Intensidade energética Intensidade energética Intensidade energética
(1997) (2000) (2005)
R o mé nia n.d. R o mé nia 714
B ulgá ria 626
B ulgá ria B ulgá ria 569
750 R o mé nia 556 Le t ó nia
Le t ó nia 615 3 75
E s lo v á quia 477
E s t ó nia E s lo v á quia 3 70
58 6 E s t ó nia 3 87 E s t ó nia
Lit uâ nia 295
474 Le t ó nia 3 85 R e públic a C he c a
R e públic a C he c a 28 4
43 9 R e públic a C he c a 3 64 H ungria
E s lo v á quia 270
429 H ungria 3 03 P o ló nia 268
P o ló nia 3 57 Lit uâ nia 3 03 E s lo v é nia
H ungria 226
28 0 P o ló nia 297 Lit uâ nia 226
E s lo v é nia 20 7 E s lo v é nia 210 F inlâ ndia
F inlâ ndia 172
20 4 F inlâ ndia 18 3 Luxe m burgo 169
Luxe m burgo 18 7 C hipre 162 P o rt uga l
C hipre 148 #15
171 Luxe m burgo P o rt uga l
161 143
M a lt a 159 2007
G ré c ia 147 C hipre 141
B é lgic a 158 B é lgic a 147 G ré c ia 13 6
S ué c ia 150 #12
P o rt uga l 143 B é lgic a 13 4
G ré c ia 147 S ué c ia S ué c ia 128
13 1
P o rt uga l 13 8 #10 E s pa nha
E s pa nha 126 125
H o la nda 13 7 M a lt a
H o la nda 120 124
E s pa nha 125 Á us t ria
Á us t ria 110 122
R e ino Unido 121 H o la nda
A le m a nha 116
10 6
Á us t ria 117 It á lia
F ra nç a 10 6 10 6
A le m a nha 115 A le m a nha
It á lia 10 5
10 3
F ra nç a 113 F ra nç a
Irla nda 10 2
10 2
Irla nda 10 9 Irla nda 90
M a lt a 97
It á lia R e ino Unido 90
10 3 R e ino Unido 96
D ina m a rc a D ina m a rc a 81
94 D ina m a rc a 84
0 200 400 600 800 0 200 400 600 800
0 200 400 600 800
Média EU-27: 127 Média EU-27: 121 Média EU-27: 120
NOTA: PIB a preços constantes de 2000
Fonte: Eurostat; Balanços Energéticos (DGEG); Análise ADENE/DGEG
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 3
4. No último quinquénio Portugal conseguiu desacelerar de forma
significativa o consumo de energia
Tendo nos dois últimos anos invertido a relação entre crescimento económico e energético
Evolução do consumo de energia final e do PIB
ktep % Variação PIB e Energia
20 000
9,5%
TCMA (1)
18 000
8,5% ‘90-’95 ‘95-’00 ‘00-’05 ‘05-’07
16 000
7,5% Outros (2) 3,0% -2,1% -0,4%
14 000 6,5%
Serviços 6,7% 10,8% 6,8%
12 000 5,5%
Doméstico 1,0%. 2,8%. 1,9%.
4,5%
10 000
3,5% Transportes 5,3% 7,3% 0,7%
8 000
2,5% Indústria 1,3% 4,1% -0,2%
6 000
1,5%
% var. PIB 2,4% 4,1% 0,6% 1,5%
4 000
0,5%
% var. energia 3,0% 5,3% 1,3% -0,3%
2 000 final
-0,5%
0 -1,5%
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
• A desaceleração do consumo de energia não deixa
de estar associada a um contexto de arrefecimento
económico
(3) TCMA = Taxa de Crescimento Médio Anual • Apesar deste contexto, o sector dos Serviços
(4) Agricultura e Pescas, Indústrias Extractivas, Construção e Obras Públicas
Nota: exclui consumo de petróleo não energético
mantém taxas de crescimento elevadas
Fonte: Balanços Energéticos (DGGE);INE; Análise ADENE/DGEG
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 4
5. Os Serviços apresentaram forte incremento da intensidade
energética, ao invés da tendência europeia
Contribuição do sector dos Serviços
para a intensidade energética nacional Energia consumida por VAB produzido Peso dos Serviços no PIB
(energia final Serviços/PIB) (energia final Serviços/VAB Serviços) (VAB Serviços/PIB)
25 40 +6,1% 75% +0,6%
+1,2%
+7,4% 31 -0,7% 56% 55% 57%
20 17 -0,1% 51%
30 25 24 50%
14 14 20
15
10
10 = 20
x
25%
10
5
0 0 0%
Portugal EU-27 Portugal EU-27 Portugal EU-27
Contribuição do sector da Indústria
para a intensidade energética nacional Energia consumida por VAB produzido Peso da Indústria no PIB
(energia final Indústria/PIB)
(energia final Indústria/VAB Indústria) (VAB Indústria/PIB)
-1,8% +0,8%
30%
60 400 339 -2,5%
52 318 -2,1%
-1,5%
45 +0,5%
300 20% 18%
38 16%
40 34 210 219 15%
= 200 x 13%
10%
20
100
0 0 0%
Portugal EU-27 Portugal EU-27 Portugal EU-27
1997 2005 TCMA
NOTA: PIB e VAB a preços constantes de 2000; TCMA = taxa de crescimento médio anual
Fonte: Eurostat; Balanços Energéticos (DGEG); Análise ADENE/DGEG
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 5
6. Sectores de Transportes e Residencial em convergência com a
intensidade energética europeia
Não compensada pela convergência do PIB per capita
Contribuição do sector dos Transportes
para a intensidade energética nacional Energia per capita
(energia final Transportes/PIB) (energia final Transportes/milhares de habitantes)
+1,7% 1 000
+1,3%
60 56 +3,1%
800 737
49 +0,2% 667 663
37 37 600 523
40
= 400 PIB per capita
20 (mil euros por habitante)
200 30
+1,1%
0 0
20
Portugal EU-27 Portugal EU-27 20 18
+1,4%
12
Contribuição do sector Residencial
: 10
11
para a intensidade energética nacional
Energia per capita
(energia final Residencial/PIB)
(energia final Residencial/milhares de habitantes)
0
50 800 +0,3%
Portugal EU-27
-0,8% 617 632
40 34
+0,4% 32 600
30 25 25 +1,8%
20
= 400
265
304
10 200
0 0
Portugal EU-27 Portugal EU-27
1997 2005 TCMA
NOTA: PIB e VAB a preços constantes de 2000; TCMA = taxa de crescimento médio anual
Fonte: Eurostat; Balanços Energéticos (DGEG); Análise ADENE/DGEG
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 6
7. Abordagem estratégica à eficiência energética
Em 2 vertentes: equipamentos e comportamentos
Tipo de medidas Alavancas
Adopção Organização /
Inovação • Adopção de novas Infraestruturas
Tecnológicas
tecnologias • Redesenhar processos
• “Mesmos bens, menos e adaptar infra-estruturas
consumo” às novas tecnologias
• Ex. Lâmpadas CFL, • “Mesmas necessidades,
Obrigação / obrigação solar outros bens/serviços”
Legislação térmico • Ex: Simplex
Valores / Sustentabilidade
Comportamentais
Incentivos/ Acção • Reconfigurar o conceito
Fiscalidade • Identificar soluções, de energia, alterar
clarificar vantagens e hábitos
facilitar adopção • “Mudar necessidades e
• “Evitar desperdício” sua valorização”
Informação/
• Ex. Taxa lâmpadas, • Ex. “small is beautiful”
Sensibili-
“minuto verde”
zação
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 7
8. 12 grandes Programas do Portugal Eficiência 2015
Com incidência em diferentes alavancas de eficiência energética
Transportes Residencial e Serviços Indústria Estado
Renove Casa & Sistema Eficiência E3: Eficiência
1 Renove Carro 4 Escritório 7 Indústria 8 Energética Estado
Sistema Eficiência
2 Mobilidade Urbana 5 Edifícios
Tecno-
logias
Sistema Eficiência Renováveis na Hora e
3 Transportes
6 Programa Solar
Comportamentos
9 Programa Mais 10 Operação E
Fiscalidade
Compor-
11 Fiscalidade Verde
tamentos
Incentivos e Financiamento
Fundo de Eficiência
12 Energética
Alavancas Adopção Acção Organização Valores
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 8
9. Programas do Portugal Eficiência 2015 (I/II)
Principais medidas e objectivos
Transportes
Reduzir em 20% o parque de veículos ligeiros com mais de 10 anos
•
1 Programa Renove Carro Reduzir em mais de 20% as emissões médias de CO2 dos veículos novos vendidos
•
anualmente (143g/km em 2005 para 110g/km) .
Programa Mobilidade
20% do parque automóvel com equipamentos de monitorização (computador de bordo, GPS,
•
2 Urbana cruise control ou verificação automática de pneus) .
Criação de plataforma inovadora de gestão de tráfego com rotas optimizadas por GPS
•
Sistema de Eficiência Criação de planos de mobilidade urbana para capitais de distrito e centros empresariais com
3 Energética Transportes •
mais de 500 trabalhadores
Transferência modal de 5% do transporte individual para colectivo.
•
20% do comércio internacional de mercadorias transferido do modo rodoviário para marítimo.
•
Residencial e Serviços
Programa Renove Casa Programa de incentivo à reabilitação urbana sustentável, com o objectivo de ter 1 em cada
•
4 & Escritório 15 lares com classe energética optimizada (superior ou igual a B-) .
Programa de renovação de 1 milhão de grandes electrodomésticos
•
Sistema de Eficiência
5 Energética nos Edifícios Substituição de 5 milhões de lâmpadas por CFL
•
75 mil lares electroprodutores (165MW potência instalada).
•
Renováveis na Hora e
6 Programa Solar 1 em cada 15 edifícios com Água Quente Solar.
•
Indústria
Sistema de Eficiência Acordo com a indústria transformadora para a redução de 8% do consumo energético.
•
7 Energética na Indústria
Criação do Sistema de Gestão de Consumos Intensivos de Energia com alargamento às
•
médias empresas (> 500 tep) e incentivos à implementação das medidas identificadas
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 9
10. Programas do Portugal Eficiência 2015 (II/II)
Principais medidas e objectivos
Estado
Certificação energética de todos os edifícios do Estado
•
Programa E3: Eficiência 20% dos edifícios do Estado com classe igual ou superior a B-
8
•
Energética no Estado 20% da frota de veículos do Estado com emissões de CO2 inferiores a 110 g/km
•
Phase-out da iluminação pública ineficiente
•
20% da semaforização de trânsito com iluminação eficiente (LED )
•
Comportamentos
Lançamento do “Prémio Mais Eficiência” para premiar a excelência ao nível das várias
9 •
Programa Mais
vertentes (ex. empresas, edifícios, escolas, entre outros).
Conceito “Mais Eficiência Energética”: “selo”/credenciação para identificar boas práticas em
•
10 Operação E cinco vertentes: Casa, Autarquia, Empresa, Escola e Equipamentos.
Aumento da consciencialização para a eficiência energética e mudança de comportamentos
•
através de campanhas de comunicação e sensibilização (até 2 milhões de euros/ano)
Fiscalidade
Novo regime de tributação automóvel e fiscalidade sobre os combustíveis industriais
•
11 Fiscalidade Verde
Regime de amortizações aceleradas para equipamentos e viaturas eficientes
•
Incentivos fiscais à micro-produção e alinhamento progressivo da fiscalidade com o Sistema
•
de Certificação Energética dos Edifícios (ex. benefício em IRS a habitações classe A/A+)
Incentivos e financiamento
Incentivo à eficiência no consumo eléctrico - incentivo aos clientes de maior consumo por
•
Fundo de Eficiência
12 Energética
contrapartida de prémio aos de menor consumo e do Fundo de Eficiência Energética
Cheque eficiência: Prémio equivalente a 10% ou 20% dos gastos em electricidade durante 2
•
anos em caso de redução verificada de 10% ou 20% do consumo de electricidade
Crédito bonificado: €250M/ano para investimentos em eficiência (enfoque reabilitação urbana)
•
Dinamização de Empresas de Serviços de Energia através de incentivos à sua criação
•
(QREN), concursos para auditorias no Estado e regulamentação do “Contrato Eficiência”
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 10
11. Incentivos à eficiência no sector residencial & serviços
Com forte enfoque na substituição de electrodomésticos e reabilitação urbana
Crédito eficiência Cheque Programa Renove+
Eficiência
Crédito Pessoal Benefício na
Bonificado para troca de um
financiamento de Prémio por redução efectiva do electrodoméstico
medidas eficiência consumo de electricidade para antigo por novo A+ ou A++
investir em medidas eficiência
• Acordo com bancos até • €50 por um A+
-Cheque de valor igual a10% •€100 por um A++
€250M/ano (bonificação
~€10M/ano) do gasto anual de electricidade
Requer entrega de electro-
• Redução de 4% na taxa durante 2 anos, se reduzir 10%
doméstico antigo para
para créditos até 8% s/ reciclagem
garantias - Cheque de valor igual a 20%
• Elegíveis para medidas do gasto anual de electricidade
seleccionadas durante 2 anos, se reduzir 20%
Forte enfoque no financiamento da reabilitação urbana
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 11
12. Potencial para dinamizar a reabilitação urbana
Parque residencial de 5,5 milhões de fogos, dos quais menos de 2/3 estão em bom estado de conservação
Conservação (milhares fogos)
2%
• Medida Janela Eficiente
5500 4%
9% 124
5000
229 - Incentivo à substituição de superfícies vidradas
23% 511
4500
não eficientes
4000 1.231 - Envolvendo a reabilitação de cerca de 200 mil
62%
3500 fogos até 2015
3000
Vago; 11%
5.456
2500
Sazonal;
2000 18%
3.360
1500
1000 Residencia;
500
71%
• Medida Isolamento Térmico
0 - Incentivo ao isolamento térmico
Bom estado Nec.reparações Nec.reparações Nec.reparações Muito Total
menores médias grandes degradado
- 100 mil fogos reabilitados até 2015
• 62% dos fogos em bom estado de conservação
• 1,2 milhões a necessitar de pequenas reparações
•Medida Calor Verde
• Quase 800 mil a necessitarem de médias ou grandes reparações
- Programa de instalação de 200 mil sistemas de
• Parque sazonal representa quase 1/5 do total aquecimento de ambiente eficientes
- recuperadores de calor a biomassa
- bombas de calor COP maior ou igual a 4
Fonte: INE Census 2001 (Parque e perfil de conservação) / INE 2005 (Parque)
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 12
13. Dinamização de Empresas de Serviços de Energia
Concursos, Incentivos à criação de Empresas de Serviços de Energia (ESCOs) e contrato Eficiência
Incentivos à
Contrato Eficiência Crédito Eficiência
criação de ESCOs
Concursos para
eficiência - Estado Contrato regulamentado por
portaria(1)
-Obrigatório para o Estado
€2 M/ano para ESCOs: Concursos para criação de -Canaliza 50% a 75% das
Estado - Auditorias e
ESCOs com base no reduções na factura para
certificados Sistema de Incentivos à conta autónoma (ESCO)
- Financiamento
Inovação do QREN > vs. Factura média
medidas com contrato Acessível às
anos anteriores
eficiência • Enquadramento da ESCOs
> durante 3 a 5 anos
Portaria 1464/2007
(incluindo
• Aviso para Disponível para os implementação
PPEC(2) empreendedorismo particulares e ESCOs de medidas para
qualificado em serviços de o Estado)
Concursos para energia Inclui “seguro”
medidas de eficiência - 50% do prejuízo entre
Parti- investimento da ESCO e
energética •Avisos anuais com
culares ganhos do Contrato,
• €10M/ano para o plafond de €5M/ano
sector eléctrico cobertos pelo Fundo de
• A alargar a outras Eficiência Energética
fontes de energia(3) - €1 a 2M/ano
(1) Ao abrigo do artigo 33º do Decreto-Lei nº 172/2006
(2) Plano para a Promoção da Eficiência no Consumo de Electricidade (ERSE)
(3) Dimensão e critérios de elegibilidade dependentes da dimensão e critérios para medidas internas do Fundo Português de Carbono
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 13
14. Incentivos directos à eficiência energética
Incentivo Eficiência, Cheque Eficiência e Renove+
Consumo
Anual (kWh)
10000
Cheque Eficiência para gastar em medidas de
Prémio Eficiência: Incentivo de 5%
eficiência energética
Redução de 2,5% tarifa/kWh
8000 = 10% dos gastos com electricidade durante 2
tarifa/kWh - Excl. famílias numerosas
- Excl. 2as moradias e casas A/A+ anos (1)
• Se poupar 10% vs. Ano anterior
6000
= 20% dos gastos com electricidade durante 2
anos (1)
•Se poupar 20% vs. Ano anterior
4000
Cheque Renove +
2000
•€ 50 na aquisição de electrodoméstico A+
•€100 na aquisição de electrodoméstico A++
0
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Fundo Eficiência Energética
% clientes •Crédito Eficiência
•Seguro Contrato Eficiência
(1) No segundo ano apenas receberá o cheque eficiência se mantiver os níveis de consumo atingidos no ano anterior
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 14
15. Cerca de €30M de investimento anual adicional
Com um plano de financiamentos e aplicações definidos à partida
Fontes de financiamento Incentivos e aplicação de recursos
€M 8 30 1
30 2
5
25
16 5
20
12
15
10
6
2
5
3
0
Taxa Incentivo QREN Total Plataform a QREN Indústria QREN ESCOs Cheque Crédito Auditorias Prém io,
lâm padas/ Eficiência Gestão Eficiência / Eficiência e Estado Com unicação
DGEG Tráfego Renove+ Seguro e Coordenação
(Inovação) Contrato
Eficiência
Fundo Eficiência energética
Nota: não inclui incentivos fiscais
Fonte: Análise ADENE/DGEG
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 15
16. Meta de 10% de poupança até 2015
20% superior à meta solicitada na Directiva Europeia 2006/32/CE para 2015
Objectivo Nacional
Impacto das medidas de EE no consumo de energia em 2015 superior em 20% ao
(% de poupança vs. média ’01-’05) objectivo Europeu
0,3 0,1 9,8
0,9
1,7
8,0
2,9
3,8
Transportes Indústria Residencial Serviços Estado Outros sectores Total Objectivo EU
2015
Poupança (ktep) 706 536 318 166 49 16,3 1.792
% consumo do
10,3% 10,1%(1) 10,4% 8,9% 12,3% 1,8%
sector (’01-’05)
Poupança eléctrica (GWh) 4.777
% redução consumo
7%
eléctrico em 2015
(1) Incluindo os consumos das empresas no âmbito do PNALE e medidas retroactivas RGCE
Fonte: Balanços Energéticos DGEG 2001-05; Análise ADENE/DGEG
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 16
17. Forte aposta nas renováveis e eficiência energética
O Plano reduz o crescimento da factura energética em ~1%/ano
Meta de 31% de renováveis na A implementação do Plano permite reduzir em
energia final em 2020 ~1% o crescimento da factura energética
ktep Previsão de evolução do consumo final de energia em
Peso das renováveis na 25.000
cenário Business-as-Usual de crescimento do PIB(1)
energia final (%)
35
30 Bio-combustíveis Outros +1,6% 1792
20.000 +1,7% 639
25 Eólica +0,5%
Hidrica +1,1%
20
15 31,0
15.000 19.654 20.195
18.616 18535
10 20,5
5
0 10.000
2005 2020 2005 2007 2010 (P) 2015 (P)
A redução do consumo de energia final é também uma importante alavanca
para o reforço do peso das renováveis
(1) Cenário central entre o cenário alto e cenário baixo de crescimento do PIB
Fonte: Balanços Energéticos (DGEG); CEEETA; Análise ADENE/DGEG
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 17
18. A coordenação do Portugal Eficiência 2015 deverá ser articulada com
o Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC)
Planeamento/
Aprovação das Portugal Programa Nacional Para
medidas Eficiência 2015 as Alteraçoes Climáticas (PNAC)
Plano
Acompanhamento
da implementação DGEG CECAC
das medidas
Coordenação Monitorização/ mapas
de seguimento ADENE
Medidas outros
Medidas MEI
Ministérios
Residencial
Indústria Transportes Estado
Operaciona- & Serviços
Operacio- lização dos
nalização programas
Comportamentos Fiscalidade
Fundo Eficiência Energética
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 18
19. Os Programas do Portugal Eficiência 2015
terão diferentes organismos coordenadores
Transportes Residencial e Serviços Indústria Estado
Renove Casa &
1 Renove Carro 4 Escritório Sistema Eficiência
7 Indústria
E3: Eficiência
8 Energética Estado
2 Mobilidade Urbana Sistema Eficiência
5 Edifícios
Equipa- Sistema Eficiência
3 Transportes Renováveis na Hora e
6 Programa Solar
mentos
ANCP (Agência Nacional
IMTT DGEG / ADENE DGEG / DGAE Compras Públicas)
/ ADENE / APA
Comportamentos
9 Programa Mais 10 Operação E ADENE
Fiscalidade
Compor- 11 Fiscalidade Verde DGCI / DGAIEC
tamentos
Incentivos e Financiamento
Fundo de Eficiência
12 Energética DGEG / ERSE / DG Tesouro
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 19
20. Os programas têm mapas de seguimento com indicadores de performance
Exemplo Renove Carro
Plano Nacional Acção Eficiência Energética
Programas e Medidas Impactos (tep) Metas
Cenário Cenário Cenário
Designação da Código da Indicadores Actual 2010 2015
Programa Descrição intermédio Alto Baixo
medida medida
2010 2015 2015 2015
Revitalização do
Redução do imposto automóvel na compra de automóvel % de veículos ligeiros do parque automóvel com
abate de veículos em T1M1 37% 35% 30%
fim de vida
ligeiro novo. mais de 10 anos
Tributação Verde - 57.772 231.056 234.832 227.280 Emissões de CO2 médias dos novos veículos
Acordos Voluntários Fabricantes (AutoOil). Incorporação 143 120 110
Revisão do regime vendidos.
T1M2 do factor de emissão de CO2 no cálculo do Imposto
de tributação de
Automóvel e no Imposto de Circulação.
veículos particulares
% de veículos híbridos no total do parque automóvel 3% 10%
Ligeiros de
Penetração de pneus de baixa resistência ao rolamento. 15% 25% 30%
passageiros
Acordo voluntário com marcas automóvel, para que as Penetração de pneus eficientes no
T1M3 versões standards dos veículos novos dos segmentos A, parque automóvel (Baixa
B e C passem a vir equipados com pneus de baixa Comerciais de
resistência ao rolamento) 5% 10% 15%
resistência ao rolamento (RR), verificação no IPV. passageiros
Renove Carro 16.843 27.401 27.849 26.953
Pneu verde e Ligeiros de
30% 20% 15%
eficiência fuel passageiros
Pressão certa. Reduzir para metade o parque de viaturas % viaturas com pressão incorrecta
T1M4
em circulação com pressão incorrecta nos pneus. nos pneus Comerciais de
30% 20% 15%
passageiros
Pesados 20% 15% 10%
Fluidos eficientes. Taxa de carbono sobre lubrificantes
T1M5 ineficientes e campanhas de informação e certificação de 6.079 12.962 13.174 12.750 % das vendas de lubrificantes eficientes 10% 15% 20%
lubrificantes e combustíveis quot;fuel efficientquot;.
4
Novos veículos mais Acordos voluntários com importadores de automóveis 3 % parque automóvel com sistemas de
quot;conscientesquot; para a para inclusão de equipamentos indutores de menor .
T1M6 10.200 26.769 27.206 26.331 monitorização (computador de Bordo, cruise control, n.d. 8% 20%
poupança de consumo (computadores de bordo, sistemas de 1
combustível verificação da pressão dos pneus,…) 1 GPS e quot;pneu-checkquot;)
5
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Versão para Consulta Pública 20