SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
FORMAÇÃO DE
CATEQUISTAS
PARÓQUIA
DE SÃO SEBASTIÃO
- TANQUE -
A vocação do
Catequista
Ser, saber
e saber-fazer
QUEM É O
CATEQUISTA?
É aquele que guarda e
alimenta a memória de
Deus; guarda-a em si
mesmo e sabe despertá-
la nos outros.
Papa Francisco
Uma introdução ...
O povo de Deus recebeu a vocação e a consagração de
anunciar e testemunhar o Evangelho. Nesta vocação
comum, o Senhor escolhe alguns para o serviço da
catequese. Portanto, os catequistas são convocados por
Deus mediante a Igreja, para desempenhar a missão
evangelizadora da educação na fé.
A fim de que estes agentes pastorais possam
desempenhar de maneira responsável e qualitativa o seu
ministério, devem prestar uma particular atenção às suas
competências, entre as quais está o serviço à Palavra de
Deus e à Igreja.
A formação integral dos catequistas,
delineada no Diretório Geral para a
Catequese numa tríplice dimensão: ser,
saber e saber fazer, procura tornar os
catequistas capazes de desempenhar de
forma mais consciente a sua tarefa na
comunidade eclesial.
A FORMAÇÃO
A finalidade destas três características
educativas consiste em acompanhar
progressiva e permanentemente o agente
pastoral da catequese, a fim de que ele
possa desenvolver a própria
personalidade cristã, aonde confluem os
valores e a sabedoria humana, a síntese
da fé e o compromisso pastoral.
Este programa didascálico comporta o
conhecimento da Bíblia e da teologia, da
pedagogia e da comunicação, da liturgia e
da espiritualidade. Tudo isto não diz
respeito de maneira exclusiva a um simples
saber intelectual, mas sim a um
conhecimento a nível de testemunho, ou
seja, a uma profunda experiência de
comunhão, de misericórdia e de certeza do
amor de Deus, que consiga fazer do
catequista um autorizado educador na fé.
SERVIDOR DA
PALAVRA
A atitude típica do cristão consiste em praticar na sua
própria existência o projeto de vida do Mestre, expresso
de forma categórica, com as seguintes expressões: Com
efeito, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas
para servir e dar a sua vida em resgate por muitos
(Mc 10, 45). Por conseguinte, é mediante a participação
no Mistério pascal de Cristo que cada um dos batizados
se une à vontade do Pai, mas de maneira ainda mais
específica aqueles que desempenham um determinado
ministério no seio da comunidade eclesial.
Consequentemente, a espiritualidade do
catequista impõe uma escuta participativa
da Palavra em ordem a uma
interiorização, a um confronto e a uma
resposta existencial. Consciente do seu
papel a desempenhar na Igreja, ele tem
necessidade de uma familiaridade com a
Sagrada Escritura para acompanhar os
irmãos na intimidade com o Verbo do Pai.
Da meditação fiel da Bíblia, como uma
consequência lógica, o catequista
poderá iluminar, encorajar e instruir
os catequizandos a não se deixarem
desanimar pelas dificuldades, a não se
submeterem aos critérios
secularizadores, hoje predominantes na
sociedade, e a não venderem a sua
dignidade de filhos de Deus.
Os livros sagrados forjam a mente e o coração do
catequista, tornando-o capaz do martírio, ou seja, de dar
testemunho da fé, onde se manifesta a sabedoria bíblica,
porque conquista o domínio da Sagrada Escritura;
inquietude missionária, porque adquire a consciência do
incansável zelo missionário evangelizador de Jesus,
caminha no seguimento dos seus passos para alcançar
todas as pessoas com amor salvífico; caridade veemente,
porque segundo o exemplo do Senhor se inclina diante do
sofrimento do homem para dar alívio e infundir
esperança, sinais evidentes de que o seu agir constitui um
eco do novo mandamento:
«Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração,
com toda a tua alma e com toda a tua mente. Este é o
maior e o primeiro manda mento.
O segundo é semelhante a este: amarás ao teu próximo
como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem
toda a Lei e os Profetas» (Mt 22, 37-40).
Da recepção humilde e obediente da Palavra revelada, o
catequista dispõe-se a servir a comunidade eclesial para a
edificar na comunhão, na diaconia e na
missionariedade.
.
O ministério do catequista nasce, vive e
realiza-se no seio da Igreja; por isso, ele
pode ser considerado plena e justamente
animador da comunidade eclesial,
promotor da educação, da alimentação e do
amadurecimento da sua fé, além de
testemunha daquilo em que o povo de Deus
acredita, daquilo que o mesmo celebra, vive
e reza.
SERVIDOR DA
IGREJA
Uma das finalidades específicas da catequese
consiste em iniciar os catecúmenos na vida
comum, onde se vive a experiência de amar e
louvar a Deus, de se ajudarem uns aos outros e de
se aperfeiçoarem fraternamente, de com
partilharem as tribulações e as alegrias, de
oferecerem a própria disponibilidade, tolerância,
paciência e prudência nos relacionamentos
interpessoais, de tal maneira que, em qualquer
situação, a Igreja se apresente como ícone da
Santíssima Trindade.
Nesta altura, é necessário relevar a
importância do relacionamento de
colaboração entre os catequistas e os
pastores, em vista de realizar conjuntamente
a programação pastoral da catequese, para
que ela possa corresponder de maneira
constante à sua natureza no contexto da
missão evangelizadora da Igreja.
Por sua vez, os pastores que se interessam
sinceramente pela preparação dos catequistas,
cuidam da sua competência doutrinal e
metodológica, enquanto se dedicam à orientação
espiritual e virtuosa destes agentes pastorais. E
tudo isto, sempre para servir e edificar a Igreja de
Deus, na certeza de que cada um dos ministérios
encontra a sua gênese na confiante chamada
divina. "Não fostes vós que me escolhestes; fui Eu
que vos escolhi a vós e que vos destinei para irdes
e dardes fruto, e que o vosso fruto permaneça" (Jo
15, 16).
Através de uma análise da realidade social
contemporânea, evidencia-se o afastamento de tantos
batizados da Igreja, porque os valores que no passado
orientavam o comportamento humano, atualmente são
ameaçados por uma mentalidade ateia; por conseguinte, é
necessária uma séria e qualificada catequese em que a
Palavra de Deus seja apresentada orgânica e
unitariamente, mediante a sua linguagem narrativa dos
acontecimentos salvíficos e através do seu impetuoso
poder de redenção.
O SERVIÇO ECLESIAL À
PALAVRA
Não com menos urgência, é necessário demonstrar
a identidade apostólica da igreja, onde o
catequista desempenha o seu serviço em particular
sintonia e comunhão com ela. Quanto mais forem
evidenciados o amor e a responsabilidade em
relação à comunidade eclesial, tanto mais os
catequizandos se sentirão como verdadeiros filhos
da igreja, orientados pelas Sagradas
Escrituras.
O perfil do catequista é um ideal a ser
conquistado, olhando para Jesus,
modelo de Mestre, de servidor e de
catequista. Sendo fiel a esse modelo, é
importante desenvolver as diversas
dimensões: ser, saber, saber fazer em
comunidade (cf. DGC 238ss)
1. Pessoa que AMA VIVER e se sente realizada;
2. Pessoa de MATURIDADE HUMANA e de
equilíbrio psicológico;
3. Pessoa de ESPIRITUALIDADE, que quer crescer
em santidade;
4. Pessoa que sabe ler a PRESENÇA DE DEUS nas
atividades humanas;
5. Pessoa INTEGRADA NO SEU TEMPO e
identificada com sua gente;
6. Pessoa que busca, constantemente, CULTIVAR SUA
FORMAÇÃO;
7. PESSOA DE COMUNICAÇÃO, capaz de construir
comunhão.
“já que o catequista respira a alegria de ser missionário,
que nunca deixa de ser discípulo, sabe que Jesus
caminha com ele, fala com ele, respira com ele, trabalha
com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio da tarefa
missionária. Se uma pessoa não o descobre presente no
coração mesmo da entrega missionária, depressa perde o
entusiasmo e deixa de estar seguro do que transmite,
falta-lhe força e paixão. E uma pessoa que não está
convencida, entusiasmada, segura, enamorada, não
convence ninguém” (n.266).
“A alegria do Evangelho - Papa Francisco
Obrigada!
Equipe Diocesana de Catequese

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Formação de Catequistas da paróquia de São Sebastiao Tanque

Palestra encontro de catequistas 2015
Palestra encontro de catequistas 2015Palestra encontro de catequistas 2015
Palestra encontro de catequistas 2015Catequista Verinha
 
Carta pastoral ano da fé
Carta pastoral ano da féCarta pastoral ano da fé
Carta pastoral ano da fénuvemluminosa
 
Vocação e missão do catequista1396034653vocacaoemissaodocatequista 1396034653
Vocação e missão do catequista1396034653vocacaoemissaodocatequista 1396034653Vocação e missão do catequista1396034653vocacaoemissaodocatequista 1396034653
Vocação e missão do catequista1396034653vocacaoemissaodocatequista 1396034653Alexandre Alves Rocha
 
Catequistas: missão na comunidade
Catequistas: missão na comunidadeCatequistas: missão na comunidade
Catequistas: missão na comunidadeFábio Vasconcelos
 
Como formar Discípulos Missionários para jesus.pptx
Como formar Discípulos Missionários para jesus.pptxComo formar Discípulos Missionários para jesus.pptx
Como formar Discípulos Missionários para jesus.pptxNuno Melo
 
Ecumenismo apres..pptx
Ecumenismo apres..pptxEcumenismo apres..pptx
Ecumenismo apres..pptxlyle909697
 
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre NadaiRodrigo Catini Flaibam
 
nossa igreja em estado de missão permanente
nossa igreja em estado de missão permanentenossa igreja em estado de missão permanente
nossa igreja em estado de missão permanentefreivalentimpesente
 
sdsdsdsddsdsdsdsdssdsdsdsdsddsdsdsdsdsdsd
sdsdsdsddsdsdsdsdssdsdsdsdsddsdsdsdsdsdsdsdsdsdsddsdsdsdsdssdsdsdsdsddsdsdsdsdsdsd
sdsdsdsddsdsdsdsdssdsdsdsdsddsdsdsdsdsdsdleandroandrade607647
 
Pastoral doutrina-espírito-santo
Pastoral doutrina-espírito-santoPastoral doutrina-espírito-santo
Pastoral doutrina-espírito-santoPaulo Dias Nogueira
 
O papel da paróquia na formação dos seus agentes
O papel da paróquia na formação dos seus agentesO papel da paróquia na formação dos seus agentes
O papel da paróquia na formação dos seus agentesLuís Miguel Rodrigues
 
DIRETÓRIO para avaliação (sacramentos).pdf
DIRETÓRIO para avaliação (sacramentos).pdfDIRETÓRIO para avaliação (sacramentos).pdf
DIRETÓRIO para avaliação (sacramentos).pdfMaricleusaSilva1
 
Ano Vocacional 2023.pptx
Ano Vocacional 2023.pptxAno Vocacional 2023.pptx
Ano Vocacional 2023.pptxDELSOCORREIA
 
Espiritualidade sacerdotal ii
Espiritualidade sacerdotal iiEspiritualidade sacerdotal ii
Espiritualidade sacerdotal iiWagner Silva
 
Querigma parte por parte
Querigma parte por parteQuerigma parte por parte
Querigma parte por parteCassio Felipe
 

Semelhante a Formação de Catequistas da paróquia de São Sebastiao Tanque (20)

Palestra encontro de catequistas 2015
Palestra encontro de catequistas 2015Palestra encontro de catequistas 2015
Palestra encontro de catequistas 2015
 
Carta pastoral ano da fé
Carta pastoral ano da féCarta pastoral ano da fé
Carta pastoral ano da fé
 
Perfil do catequista
Perfil do catequistaPerfil do catequista
Perfil do catequista
 
METODOLOGIA.ppt
METODOLOGIA.pptMETODOLOGIA.ppt
METODOLOGIA.ppt
 
Vocação e missão do catequista1396034653vocacaoemissaodocatequista 1396034653
Vocação e missão do catequista1396034653vocacaoemissaodocatequista 1396034653Vocação e missão do catequista1396034653vocacaoemissaodocatequista 1396034653
Vocação e missão do catequista1396034653vocacaoemissaodocatequista 1396034653
 
Catequistas: missão na comunidade
Catequistas: missão na comunidadeCatequistas: missão na comunidade
Catequistas: missão na comunidade
 
Natureza,finalidade e tarefas da catequese
Natureza,finalidade e tarefas da catequeseNatureza,finalidade e tarefas da catequese
Natureza,finalidade e tarefas da catequese
 
Como formar Discípulos Missionários para jesus.pptx
Como formar Discípulos Missionários para jesus.pptxComo formar Discípulos Missionários para jesus.pptx
Como formar Discípulos Missionários para jesus.pptx
 
Ecumenismo apres..pptx
Ecumenismo apres..pptxEcumenismo apres..pptx
Ecumenismo apres..pptx
 
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai
 
nossa igreja em estado de missão permanente
nossa igreja em estado de missão permanentenossa igreja em estado de missão permanente
nossa igreja em estado de missão permanente
 
sdsdsdsddsdsdsdsdssdsdsdsdsddsdsdsdsdsdsd
sdsdsdsddsdsdsdsdssdsdsdsdsddsdsdsdsdsdsdsdsdsdsddsdsdsdsdssdsdsdsdsddsdsdsdsdsdsd
sdsdsdsddsdsdsdsdssdsdsdsdsddsdsdsdsdsdsd
 
Pastoral doutrina-espírito-santo
Pastoral doutrina-espírito-santoPastoral doutrina-espírito-santo
Pastoral doutrina-espírito-santo
 
Formação de catequistas
Formação de catequistasFormação de catequistas
Formação de catequistas
 
O papel da paróquia na formação dos seus agentes
O papel da paróquia na formação dos seus agentesO papel da paróquia na formação dos seus agentes
O papel da paróquia na formação dos seus agentes
 
DIRETÓRIO para avaliação (sacramentos).pdf
DIRETÓRIO para avaliação (sacramentos).pdfDIRETÓRIO para avaliação (sacramentos).pdf
DIRETÓRIO para avaliação (sacramentos).pdf
 
Ano Vocacional 2023.pptx
Ano Vocacional 2023.pptxAno Vocacional 2023.pptx
Ano Vocacional 2023.pptx
 
Retiro com catequistas
Retiro com catequistasRetiro com catequistas
Retiro com catequistas
 
Espiritualidade sacerdotal ii
Espiritualidade sacerdotal iiEspiritualidade sacerdotal ii
Espiritualidade sacerdotal ii
 
Querigma parte por parte
Querigma parte por parteQuerigma parte por parte
Querigma parte por parte
 

Último

O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .natzarimdonorte
 
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxFormação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxVivianeGomes635254
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfJacquelineGomes57
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusVini Master
 
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................CarlosJnior997101
 
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaFormação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaMarcoTulioMG
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
Oração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosOração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosNilson Almeida
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaSessuana Polanski
 
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAInsituto Propósitos de Ensino
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19PIB Penha
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfnatzarimdonorte
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuaisG6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuaisFilipeDuartedeBem
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.LucySouza16
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).natzarimdonorte
 

Último (20)

Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina EspíritaMediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
 
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxFormação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
 
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
 
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaFormação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
Oração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosOração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos Refugiados
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
 
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuaisG6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
 

Formação de Catequistas da paróquia de São Sebastiao Tanque

  • 2. A vocação do Catequista Ser, saber e saber-fazer
  • 3. QUEM É O CATEQUISTA? É aquele que guarda e alimenta a memória de Deus; guarda-a em si mesmo e sabe despertá- la nos outros. Papa Francisco
  • 4. Uma introdução ... O povo de Deus recebeu a vocação e a consagração de anunciar e testemunhar o Evangelho. Nesta vocação comum, o Senhor escolhe alguns para o serviço da catequese. Portanto, os catequistas são convocados por Deus mediante a Igreja, para desempenhar a missão evangelizadora da educação na fé. A fim de que estes agentes pastorais possam desempenhar de maneira responsável e qualitativa o seu ministério, devem prestar uma particular atenção às suas competências, entre as quais está o serviço à Palavra de Deus e à Igreja.
  • 5. A formação integral dos catequistas, delineada no Diretório Geral para a Catequese numa tríplice dimensão: ser, saber e saber fazer, procura tornar os catequistas capazes de desempenhar de forma mais consciente a sua tarefa na comunidade eclesial. A FORMAÇÃO
  • 6. A finalidade destas três características educativas consiste em acompanhar progressiva e permanentemente o agente pastoral da catequese, a fim de que ele possa desenvolver a própria personalidade cristã, aonde confluem os valores e a sabedoria humana, a síntese da fé e o compromisso pastoral.
  • 7. Este programa didascálico comporta o conhecimento da Bíblia e da teologia, da pedagogia e da comunicação, da liturgia e da espiritualidade. Tudo isto não diz respeito de maneira exclusiva a um simples saber intelectual, mas sim a um conhecimento a nível de testemunho, ou seja, a uma profunda experiência de comunhão, de misericórdia e de certeza do amor de Deus, que consiga fazer do catequista um autorizado educador na fé.
  • 8. SERVIDOR DA PALAVRA A atitude típica do cristão consiste em praticar na sua própria existência o projeto de vida do Mestre, expresso de forma categórica, com as seguintes expressões: Com efeito, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos (Mc 10, 45). Por conseguinte, é mediante a participação no Mistério pascal de Cristo que cada um dos batizados se une à vontade do Pai, mas de maneira ainda mais específica aqueles que desempenham um determinado ministério no seio da comunidade eclesial.
  • 9. Consequentemente, a espiritualidade do catequista impõe uma escuta participativa da Palavra em ordem a uma interiorização, a um confronto e a uma resposta existencial. Consciente do seu papel a desempenhar na Igreja, ele tem necessidade de uma familiaridade com a Sagrada Escritura para acompanhar os irmãos na intimidade com o Verbo do Pai.
  • 10. Da meditação fiel da Bíblia, como uma consequência lógica, o catequista poderá iluminar, encorajar e instruir os catequizandos a não se deixarem desanimar pelas dificuldades, a não se submeterem aos critérios secularizadores, hoje predominantes na sociedade, e a não venderem a sua dignidade de filhos de Deus.
  • 11. Os livros sagrados forjam a mente e o coração do catequista, tornando-o capaz do martírio, ou seja, de dar testemunho da fé, onde se manifesta a sabedoria bíblica, porque conquista o domínio da Sagrada Escritura; inquietude missionária, porque adquire a consciência do incansável zelo missionário evangelizador de Jesus, caminha no seguimento dos seus passos para alcançar todas as pessoas com amor salvífico; caridade veemente, porque segundo o exemplo do Senhor se inclina diante do sofrimento do homem para dar alívio e infundir esperança, sinais evidentes de que o seu agir constitui um eco do novo mandamento:
  • 12. «Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente. Este é o maior e o primeiro manda mento. O segundo é semelhante a este: amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas» (Mt 22, 37-40). Da recepção humilde e obediente da Palavra revelada, o catequista dispõe-se a servir a comunidade eclesial para a edificar na comunhão, na diaconia e na missionariedade. .
  • 13. O ministério do catequista nasce, vive e realiza-se no seio da Igreja; por isso, ele pode ser considerado plena e justamente animador da comunidade eclesial, promotor da educação, da alimentação e do amadurecimento da sua fé, além de testemunha daquilo em que o povo de Deus acredita, daquilo que o mesmo celebra, vive e reza. SERVIDOR DA IGREJA
  • 14. Uma das finalidades específicas da catequese consiste em iniciar os catecúmenos na vida comum, onde se vive a experiência de amar e louvar a Deus, de se ajudarem uns aos outros e de se aperfeiçoarem fraternamente, de com partilharem as tribulações e as alegrias, de oferecerem a própria disponibilidade, tolerância, paciência e prudência nos relacionamentos interpessoais, de tal maneira que, em qualquer situação, a Igreja se apresente como ícone da Santíssima Trindade.
  • 15. Nesta altura, é necessário relevar a importância do relacionamento de colaboração entre os catequistas e os pastores, em vista de realizar conjuntamente a programação pastoral da catequese, para que ela possa corresponder de maneira constante à sua natureza no contexto da missão evangelizadora da Igreja.
  • 16. Por sua vez, os pastores que se interessam sinceramente pela preparação dos catequistas, cuidam da sua competência doutrinal e metodológica, enquanto se dedicam à orientação espiritual e virtuosa destes agentes pastorais. E tudo isto, sempre para servir e edificar a Igreja de Deus, na certeza de que cada um dos ministérios encontra a sua gênese na confiante chamada divina. "Não fostes vós que me escolhestes; fui Eu que vos escolhi a vós e que vos destinei para irdes e dardes fruto, e que o vosso fruto permaneça" (Jo 15, 16).
  • 17. Através de uma análise da realidade social contemporânea, evidencia-se o afastamento de tantos batizados da Igreja, porque os valores que no passado orientavam o comportamento humano, atualmente são ameaçados por uma mentalidade ateia; por conseguinte, é necessária uma séria e qualificada catequese em que a Palavra de Deus seja apresentada orgânica e unitariamente, mediante a sua linguagem narrativa dos acontecimentos salvíficos e através do seu impetuoso poder de redenção. O SERVIÇO ECLESIAL À PALAVRA
  • 18. Não com menos urgência, é necessário demonstrar a identidade apostólica da igreja, onde o catequista desempenha o seu serviço em particular sintonia e comunhão com ela. Quanto mais forem evidenciados o amor e a responsabilidade em relação à comunidade eclesial, tanto mais os catequizandos se sentirão como verdadeiros filhos da igreja, orientados pelas Sagradas Escrituras.
  • 19.
  • 20. O perfil do catequista é um ideal a ser conquistado, olhando para Jesus, modelo de Mestre, de servidor e de catequista. Sendo fiel a esse modelo, é importante desenvolver as diversas dimensões: ser, saber, saber fazer em comunidade (cf. DGC 238ss)
  • 21. 1. Pessoa que AMA VIVER e se sente realizada; 2. Pessoa de MATURIDADE HUMANA e de equilíbrio psicológico; 3. Pessoa de ESPIRITUALIDADE, que quer crescer em santidade; 4. Pessoa que sabe ler a PRESENÇA DE DEUS nas atividades humanas; 5. Pessoa INTEGRADA NO SEU TEMPO e identificada com sua gente; 6. Pessoa que busca, constantemente, CULTIVAR SUA FORMAÇÃO; 7. PESSOA DE COMUNICAÇÃO, capaz de construir comunhão.
  • 22. “já que o catequista respira a alegria de ser missionário, que nunca deixa de ser discípulo, sabe que Jesus caminha com ele, fala com ele, respira com ele, trabalha com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio da tarefa missionária. Se uma pessoa não o descobre presente no coração mesmo da entrega missionária, depressa perde o entusiasmo e deixa de estar seguro do que transmite, falta-lhe força e paixão. E uma pessoa que não está convencida, entusiasmada, segura, enamorada, não convence ninguém” (n.266). “A alegria do Evangelho - Papa Francisco