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NOVOS CLIENTES?
NOVOS MERCADOS?
PRODUTOS MELHORES A CUSTOS
MAIS BAIXOS?
VENDER MAIS SEM PRECISAR
REDUZIR O PREÇO DO PRODUTO?
SER MELHOR PERCEBIDO NO
MERCADO?
NOVOS PRODUTOS?
NOVA MARCA?
NOVO POSICIONAMENTO?
LUCRAR MAIS?
VALORIZAR O SEU NEGÓCIO?
SE VOCÊ JÁ SABE
O QUE QUER PARA
A SUA EMPRESA,
COMO PRETENDE
FAZER ISSO
ACONTECER?
VOCÊ JÁ
CONSIDEROU
INCLUIR DESIGN
COMO PARTE DESSA
ESTRATÉGIA DE
NEGÓCIOS
?
3
ESTAS EMPRESAS JÁ
Grupo Vinícola
Famiglia Zanlorenzi
Henry
4
sAIBA COMO ELAS FIZERAM ISSO E
OS RESULTADOS QUE OBTIVERAM
Poly Play Condor Montana
Agriculture
5
Suco de Uva Campo Largo
O PROBLEMA O mercado de sucos de uva e de
alimentos funcionais está em expansão no Brasil.
Cada vez mais, os consumidores buscam produtos
com propriedades benéficas à saúde. O número de
concorrentes aumentou nos últimos anos e muitas
vinícolas passaram a enxergar o mercado como po-
tencial. O desafio era dar mais destaque ao Suco de
Uva Campo Largo no ponto de venda, uma vez que
o produto apresentava sabor e composição que já
agradavam aos consumidores, conforme comprova-
do em pesquisas.
O PROJETO O rótulo já havia passado por mu-
danças, mas ainda eram detectadas dificuldades por
parte do consumidor em identificar as di-
ferentes marcas, uma vez que as gar-
rafas de sucos de várias marcas eram
iguais. A solução proposta pela em-
presa Blu Design e Comunicação
foi o desenvolvimento de uma
garrafa exclusiva para o produ-
to, com design inspirado nas
proporções humanas, para re-
forçar a relação com a saúde. Os
designers propuseram também
um hotsite, ampliando a experiência e o contato do
produto e da marca com o consumidor.
O RESULTADO A solução foi um novo recipien-
te do Suco de Uva com desenho limpo, agradável,
inovador e ergonômico, incorporando o slogan do
produto à garrafa: “Uva e nada mais”. No contrarró-
tulo, foi aplicado um código QR Code para o hotsite
do fabricante. A pega, mais ergonômica que as de-
mais, facilita o manuseio da garrafa. Sua estética e
praticidade acabaram influenciando o consumidor,
que passou a reconhecer e dar preferência à marca.
Os novos atributos também levaram o consumidor a
reutilizar a embalagem para o acondicionamento de
outros líquidos.
O IMPACTOCom o novo design hou-
ve redução de 4% no peso da garrafa,
diminuindo custos de transporte. O
projeto também contribuiu para um
aumento de 69,6% no volume de
vendas e de 92% no faturamento
do produto. Houve ainda fortale-
cimento da marca no segmento,
abertura de novos canais de ven-
da e conquista de novos clientes.
Garrafas e rótulos antigos e depois de reformulados
Empresa:Vinícola Campo Largo
Design: Blu Comunicação integrada
6
Henry Equipamentos e Sistemas
O PROBLEMA A Henry produzia dois modelos bá-
sicos de catraca Balcão – Inox e Epóxi. Funcionalmente,
eles eram eficientes. No entanto, não tinham um dife-
rencial em relação a outras catracas existentes, o que
limitava sua competitividade. Um dos clientes da Henry
chegou a declarar que não compraria as catracas devido
à estética, o que fez a Henry solicitar o desenvolvimento
de uma nova catraca – tão funcional quanto a anterior,
porém, mais bonita.
O PROJETO Para modernizar as catracas de design
ultrapassado e sem muita qualidade de acabamento, foi
preciso rever o processo de trabalho da metalúrgica que
fornecia produtos para a Henry, sem modificar o ferra-
mental utilizado na fabricação. Para tanto, foi necessário
que os designers da Dangelo DI desenvolvessem o
projeto em parceria com as áreas de
produção e engenharia.
O RESULTADO Os
designers exploraram
a mistura do aço inox
com a pintura epóxi,
criando um contras-
te visual, que realça as
formas da peça – ao
mesmo tempo elegante
e robusta. Nas laterais, lu-
zes difusas customizáveis.
A mudança da chapa su-
perior inox tornou a catraca compatível às tecnologias
oferecidas pela Henry, não sendo necessárias alterações
físicas no produto, o que diminuiu os custos e o tempo
de fabricação.
O IMPACTO O lançamento da nova linha Lumen
criou uma nova identidade de produtos para a Henry
e fez as vendas superarem as expectativas. O projeto
de design reduziu custos do novo produto (o novo
cubo, por exemplo, é R$ 40 mais barato que o anti-
go), o que representou uma economia de R$ 20 mil
mensais para a empresa, considerando a produção
média de 500 catracas ao mês. O novo produto abriu,
ainda, canais de exportação, passando a ser forneci-
do para quatro países.
“A inovação de nossos
produtos por meio do
design apresentou exce-
lentes resultados, como
a redução de custos de
produção e o aumento
das vendas. A Dangelo
DI foi responsável por
esses resultados positi-
vos e pelo crescimento
da empresa.”
Paulo Henrique Tareszkiewicz,
fundador da Henry Equipa-
mentos e Sistemas.
Catraca Lumen
Empresa: Henry
Design: Dangelo Di
7
Condor S.A.
O PROBLEMA A Condor precisava fazer o re-
design dos seus produtos mais populares, acom-
panhando a evolução do mercado que, com o
aumento do poder aquisitivo da classe C, provo-
cou a migração de consumo desse público para
produtos mais elaborados. Os objetivos do projeto
repassados para a agência Inove Design, de Curiti-
ba, foram: ganhar mercado; modernizar e revitalizar
os produtos; melhorar o desempenho e a ergono-
mia dos produtos existentes; incremento mínimo
no custo de fabricação (para poder concorrer com
as novas escovas do mesmo segmento); trazer um
novo conceito para itens“populares”; além de criar
uma escova popular adulta ao custo máximo de
R$ 1, e uma variação para modelo infantil.
O PROJETO O desafio foi tornar a escova mais
atraente e ergonômica, sem, no entanto, onerar
seu custo de produção – isto é, usando a mesma
quantidade de matéria-prima. Durante a pesqui-
sa de campo, foi feita uma análise do consumidor
e de sua higiene dental para entender sua relação
com o produto. Apesar de ser um produto voltado
ao segmento econômico, o objetivo era demons-
trar que a escova Plus tem mais qualidade (per-
cepção de valor) se comparada às concorrentes
do mesmo segmento popular/low price.
O RESULTADO A nova escova, chamada escova
dental Condor Plus, foi inspirada nas curvas das folhas,
permitindo o encaixe exato da mão, com as cerdas
tanto para cima quanto para baixo. A aplicação estra-
tégica de curvas e calotas no desenho permitiu uma
redução significativa de peso, se comparada a outras
escovas de mesmo tamanho e categoria. Seu dese-
nho, além de permitir boa pega, proporciona melhor
estruturação e rigidez com o uso de um mínimo de
material. Sua versão infantil prevê um cabo mais lar-
go, para se ajustar melhor à pega das crianças, e usa
a proporção e a linguagem dos cartoons para reforçar
o apelo lúdico.
O IMPACTO O impacto comercial do novo pro-
duto foi extremamente positivo. O número de uni-
dades de escovas adultas vendidas cresceu 12% e o
faturamento aumentou 18% (dados de 2010 com-
parados aos de 2009).
Condor Plus
Empresa: Condor
Design: Inove Design
8
O PROBLEMA A Poly Play tinha como objetivo am-
pliar a cartela de produtos para lavanderias residenciais.
Para isso, contratou a empresa Nódesign, especializada
em inovação e design thinking.
O PROJETO A estratégia do projeto foi buscar
compreender a forma de pensar e agir dos usuários
por meio da observação de seus hábitos e, assim,
identificar problemas e oportunidades. Com base na
rotina das lavanderias residenciais, identificou-se
um problema: a falta de espaço de varal para se-
cagem de roupas. Para aumentar a capacidade
do varal, a solução foi pendurar as roupas em
cabides, mas o desafio era mantê-los no lugar,
sem que escorregassem pelo fio. Durante
o desenvolvimento do projeto fo-
ram realizados testes com
diversos protótipos, até
que peças-piloto fossem produzidas com as soluções
mais adequadas.
O RESULTADO A solução apresentada para a seca-
gem de roupa foi o cabide-pregador Quará. O projeto
de design garantiu um produto de fabricação simples
– um único processo de montagem, que encaixa uma
pequena mola a uma só peça de polipropileno. O uso
desse tipo de cabide aumenta a capacidade do varal
em até cinco vezes e melhora o processo de seca-
gem sem marcar as roupas, dispensando, muitas
vezes, o uso do ferro de passar para acabamento.
O IMPACTO “Enquanto a concorrência ven-
de cinco cabides por R$ 1, o nosso custa R$ 4,99 o
par. O faturamento subiu de R$ 250 mil para
R$ 1 milhão em pouco mais de
três anos”, relata Marcos
Toma, sócio da Poly Play.
Poly play
Cabide Quará
Empresa: Poly Play
Design: Nódesign
Fonte: Gestão do Design de Brigitte Borja de Mozota,
Cássia Klopsch e Filipe da Costa. Ed. Bookman.
9
Montana Indústria de
Máquinas Agrícolas
O PROBLEMA Em 2000, a Montana identificou que
não havia nenhum pulverizador agrícola automotriz
adequado às condições das lavouras brasileiras. Idea-
lizou, então, um equipamento de tração própria, que
aliasse conforto e segurança durante a atividade.
O PROJETO Com base nos dados fornecidos pelo
público-alvo, foi feito um briefing que direcionou o
desenvolvimento do produto. Entre os requisitos do
projeto, ênfase na robustez, eficácia e comodidade, fa-
cilidade de operação e alta qualidade técnica. O MFC,
escritório de design de Curitiba selecionado para de-
senvolver o produto, fez um estudo de conceitos para o
projeto. A Montana decidiu mesclar dois deles, ambos
com design agressivo e linhas acentuadas, transmitin-
do noções de força e aerodinâmica.
O RESULTADO Apesar de contar com apenas três
meses para o desenvolvimento, o resultado foi um
equipamento de grande eficiência, batizado Parruda,
que atendia os objetivos do projeto equilibrando tec-
nologia, estilo e conforto.
10
O IMPACTO No lançamento,
realizado na feira Agrishow, foram
vendidas oito unidades do novo
pulverizador, quantidade que re-
presentava a capacidade de produ-
ção da indústria para os sete meses
seguintes. Em 2001, foram comer-
cializadas outras 25 unidades; em
2002, 49; em 2003, 250; em 2004,
323. Com o sucesso de vendas e o
retorno financeiro do investimento
em design comprovado, a Mon-
tana decidiu, em 2005, partir para
uma nova geração do pulverizador. O novo projeto de-
veria incluir dois tipos de pulverizadores menores e um
modelo exclusivo para a cultura da cana-de-açúcar.
O NOVO PROJETO Criado pelo escritório Design
Inverso, de Joinville (SC), o projeto da nova geração do
Parruda incorporou novidades, como sistema de aber-
tura de porta mais ergonômico; aumento da sensação
de espaço interno na cabine; viabili-
zação de espaços para abrigar ferra-
mentas, CD player, garrafa térmica.
O NOVO IMPACTO Em 2008,
o pulverizador conquistou os prê-
mios IDEA/Brasil Ouro e o IDEA/
EUA Bronze, na categoria produtos
industriais e comerciais. A credibili-
dade alcançada pelo Parruda fez a
Montana aumentar o faturamento
de R$ 10 milhões para R$ 100 mi-
lhões em dez anos.
Os projetos contaram com consul-
toria do Centro de Design, que atuou como facilitador
da relação empresa/escritório. Segundo o diretor-pre-
sidente da Montana, Gilberto Zancopé, essa parceria
permitiu a ligação direta da instituição com o merca-
do de designers: “Esse auxílio evitou erros e possíveis
desencontros com o escritório de design, que tem um
ritmo diferente da indústria”.
Pulverizador Parruda
Empresa: Montana Agriculture
Design: Design Inverso
11
SE VOCÊ JÁ SABE O QUE QUER
PARA SUA EMPRESA, O DESIGN PODE
AJUDÁ-LO A ATINGIR ESSE OBJETIVO.
12
COMO O DESIGN PODE
IMPACTAR SEUS NEGÓCIOS?
Cuidado! Esse impacto só é possível se o processo
de design...
... estiver focado nas necessidades e desejos do usuário.
... for devidamente gerenciado.
... contar com suporte da liderança da empresa.
... estiver de acordo com os objetivos do negócio.
VALOR DA EMPRESA
Por meio da valorização
da marca e da melhoria
da capacidade interna
de inovação e
desenvolvimento
de produtos e
serviços.
INOVAÇÃO
A adoção de um
processo de design auxi-
lia a empresa a transformar
ideias e conceitos em
produtos vendá-
veis.
NOVOS
MERCADOS E EXPORTAÇÃO
Esse posicionamento depende
da melhoria do que já é produzido
pela empresa e do desenvol-
vimento de novas ideias,
associado também a um
desenvolvimento
da imagem da
empresa.
CRESCIMENTO
A empresa cresce
com a maior demanda
pelos novos produtos e
por mais lançamen-
tos.
VENDAS
O aumento
nas vendas está
condicionado ao
desenvolvimento de
produtos mais funcionais,
de aparência desejável e com
maior reconhecimento pelos
clientes.
MARGEM DE LUCRO
O lucro cresce de duas
maneiras: adicionando
valor aos produtos
e reduzindo
custos de fa-
bricação.
DESIGN
COMPETITIVIDADE
Fornecendo produtos
que atendam às
necessidades do usuário
e que se destaquem em suas
expectativas.
13
O que é design?
Para quem vai contratar uma consultoria ou escritório de design pela primeira vez, é
importante definir o design como um processo de melhoria. Ele se inicia com a iden-
tificação e a definição de um problema ou uma oportunidade, e é concluído quando
se chega a uma solução original e eficaz (um design!), que atenda às necessidades
do usuário.
Design é uma sequência de ações de pesquisa, definição e desenvolvimento de
ideias até que se encontre a melhor solução possível, que pode ser aplicada a produ-
tos, comunicação, serviços, websites, espaços e sistemas.
Design não é...
Quando se fala em design, alguns equívocos de conceituação acabam impedindo o
seu uso efetivo pela indústria. Esses enganos são, principalmente, baseados em in-
formações que reduzem o design apenas a um rótulo de produtos elitistas ou muito
caros. A decorrência disso é que, por vezes, todo um projeto de desenvolvimento
de design acaba sendo julgado por sua aparência e não pelo seu desempenho ou
totalidade, o que associa a profissão de design a uma atividade de caráter decorativo
e superficial.
Design não é “maquiagem”, mas melhoria efetiva de produtos, serviços e processos
para atender à demanda e ao desejo do usuário.
Como design é um termo muito usado, isso pode desgastar o seu conceito e pro-
vocar uma confusão, uma vez que a palavra serve para descrever tanto uma ação
quanto um resultado. Somente quando uma empresa vê os benefícios que o design
pode trazer, é que se percebe o real valor desse tipo de investimento.
Por que você precisa de design?
Design é desenvolver produtos competitivos, focados nas necessidades do usuário
final. O processo de design determina o desempenho, o apelo, a facilidade de utiliza-
ção, os custos de fabricação e o posicionamento de um produto. Portanto, não é sur-
presa que as empresas que usam design de uma maneira eficaz tendem a ser mais
competitivas e lucrativas. O sucesso no mercado e a experiência acumulada levam
ao uso estratégico do design, que ajuda a desenvolver produtos novos e melhores
de uma forma sistematizada.
E aqui está o que você
precisa saber sobre design
14
Ação do designer
Um processo de design ideal deve reunir o conhecimento de todas as pessoas que
possam ser envolvidas ou afetadas pelo novo produto: desde clientes até equipe de
vendas, distribuidores, fornecedores, executivos, equipe de produção e engenheiros.
O designer é o profissional que vai investigar e facilitar todos os pontos de vista,
desejos e expectativas em insights úteis, que deverão auxiliar no processo de desen-
volvimento do produto.
Um bom designer deve ser hábil em várias técnicas de pesquisa, criatividade, apre-
sentação, engenharia e prototipagem.
Planejando um projeto de design
Antes de se colocar em prática um projeto de design, você precisa planejar. Conheça
os fatores que devem ser observados:
• 	 Quais são os objetivos do projeto de design? Eles se alinham com os objetivos estratégi-
cos da empresa?
• 	 Quem vai fazer o trabalho de design?
• 	 Que competências são necessárias?
• 	 Como o novo produto será comercializado?
• 	 Como o projeto será testado e avaliado?
• 	 Onde o produto será fabricado?
• Existem pontos de controle e decisão no processo?
E também...
• Prazos – estabeleça uma data realista ou um evento de referência para o lança-
mento do novo produto.
• Orçamento – identifique os diferentes itens de custos, impostos, materiais, produção.
• Administração – códigos internos de custos, contratos, regulamentos.
Com o planejamento nas mãos, é preciso fazer o briefing – um docu-
mento que contém a descrição do problema proposto no projeto, junto
de uma breve apresentação da empresa, seus objetivos e requisitos de
projeto. Esse primeiro esboço do briefing pode sofrer alterações ao
longo do processo de consultoria, mas é fundamental para a defini-
ção do projeto e para servir de base para o contrato.
“Designnãoéapenasaaparênciadeum
produto.Designéaformacomoelefunciona.”
Steve Jobs
Cadeira Lua Nova
Empresa: Brisa Móveis
Design: Asa Design
15
Selecionando um escritório de design
O processo de design começa já na seleção dos profissionais habilitados para desen-
volver cada projeto. Por isso, conheça as disciplinas de design que podem atuar e
contribuir para o projeto com habilidades específicas:
Design gráfico
Design de produto
Design de embalagens
Design de serviços
Design de interação
Design de moda
Design de interiores
Design de games
Design de informação
Web design, entre outros.
A seleção dos profissionais adequados é fundamental para o sucesso do projeto e
sua continuidade dentro da empresa. A seleção deve ser feita com base nas habilida-
des e na credibilidade do profissional ou da equipe de um escritório de design. Além
disso, também deve ser levada em conta a empatia entre as equipes, o que facilita
diálogo – necessário para o desenvolvimento de ideias e novos conceitos.
Para começar, considere o tipo de consultoria de design que o seu projeto precisa.
Ou seja, determine o volume de trabalho e a abrangência da consultoria, que disci-
plinas e habilidades a empresa deve ter.
Faça uma lista de cinco consultorias de design que você considera que atendem aos
requisitos básicos de sua empresa e se organize para visitá-los. Aqui estão algumas
dicas para tirar o máximo proveito da visita inicial a essas consultorias:
•	 Vá para a reunião com um colega de equipe que também terá contato com a consultoria
de design durante o trabalho.
•	 Peça para ver o antes e o depois de projetos anteriores. Isso ajudará a demonstrar o po-
tencial de impacto que essa consultoria pode desenvolver nos projetos de seus clientes.
Pergunte, por exemplo, qual foi o impacto comercial desses projetos para os negócios dos
clientes anteriores.
•	 Se possível, peça para ver versões diferentes de um mesmo trabalho, prestando especial
Perfect Sun
Empresa: Apex
Design: Brainbox Design Estratégico
16
atenção ao acabamento e aos detalhes – esses são aspectos que revelam muito da com-
petência técnica dos designers.
•	 Como os projetos são estruturados e planejados? O processo é adequado para os requisi-
tos de seus produtos?
•	 Existem exemplos em que o trabalho de pesquisa influenciou o resultado do projeto?
•	 Quais são as condições contratuais em relação à propriedade intelectual dos projetos? Isso
pode ser negociado?
•	 Faça uma visita às instalações: parece ser uma organização bem administrada?“Informali-
dade criativa”é bom, bagunça é ruim.
•	 Fale com os designers da equipe, pois são eles que vão conduzir o seu projeto.
•	 Boas consultorias fazem muitas perguntas sobre a sua empresa e sobre o projeto propos-
to, com o intuito de se prepararem melhor.
Depois de cada visita, converse com seu colega e façam anotações. Considere al-
guns pontos:
• 	 Houve empatia com a equipe da consultoria? Vocês conseguem imaginar a sua empresa
colaborando de forma aberta e construtiva com essa equipe?
• 	 A consultoria tem a capacidade técnica necessária para desenvolver seus produtos e dia-
logar com seus técnicos e engenheiros? Se o seu produto for de natureza altamente téc-
nica, é recomendável que a consultoria externa também tenha forte habilidade técnica, a
fim de colaborar com seus engenheiros.
• 	 Essa consultoria tem potencial para exceder às suas expectativas?
• 	 A consultoria visitada fez questionamentos que desafiaram – construtivamente – a pro-
posta inicial do projeto?
Muitas vezes a seleção pode ser baseada em intuição e percepção. Isso é perfeita-
mente aceitável. Pode ser mais produtivo trabalhar com alguém com quem haja
empatia e engajamento.
Trikke Pon-e
Empresa:Trikke
Design: Prospera Comercial
“Estudos realizados pela CNI indicam
que 75% das empresas que investiram
recentemente em design registraram
aumentos em suas vendas. Dessas, 41%
também conseguiram reduzir
seus custos.”
A Importância do Design para sua Empresa
Confederação Nacional da Indústria - CNI
17
Conhecer as etapas de um típico processo de design é importante para a melhor
gerência e, consequentemente, para a obtenção de resultados melhores. Não existe
um processo definitivo. As etapas variam de acordo com o tipo de projeto, com os
recursos disponíveis e com a proposta de cada escritório de design.
De uma maneira ou de outra, é importante que você (contratante) tenha pontos
no processo para tomadas de decisão e controle. Às vezes, é conveniente relacionar
esses pontos a parcelas de pagamento, no caso de trabalhar com empresas de con-
sultoria em design terceirizadas.
Quanto antes os problemas de projeto forem identificados, menor o impacto nega-
tivo no financeiro e no resultado final. Por isso, a importância de modelos, protótipos
e simulações para teste de ideias e propostas durante todo o projeto.
O fluxograma ao lado apresenta um processo genérico, com algumas das atividades
que podem acontecer em cada etapa. Aplica-se tanto para projetos com escritórios
de design terceirizados quanto para departamentos de design internos em uma em-
presa.
É importante ressaltar que o processo de design nem sempre acontece de forma
linear. Algumas etapas podem precisar ser repetidas de acordo com o resultado de
testes e processo de validação.
O Processo de Design
18
PREPARAÇÃO
•	 Pesquisa de
mercado
•	 Pesquisa de
dados
•	 Pesquisa de
concorrentes
•	 Pesquisa
etnográfica
•	 Observação do
usuário
•	 Imersão
CONCEITUAÇÃO
•	 Desenvolvimento
de ideias
•	 Geração de
conceitos
•	 Testes
•	 Análise de
viabilidade
DESENVOLVI-
MENTO
•	 Detalhamento
•	 Engenharia
•	 Análise de
viabilidade
•	 Análise de custos
•	 Materiais e
processos de
fabricação
•	 Modelos,
mockups, layout
TESTES
•	 Protótipos
•	 Arte-final
•	 Testes com
usuários
•	 Validação
LANÇAMENTO
E PRODUÇÃO
•	 Distribuição
•	 Promoção
•	 Marketing
Conhecer as etapas de um típico processo de design é
importante para a melhor gerência e, consequentemente,
para a obtenção de resultados melhores.
19
Gerenciando design
Design é um processo que precisa ser planejado e gerenciado, a fim de trazer retor-
no para o seu investimento. A gestão de design implica coordenação dos recursos
(cronograma, orçamento e profissionais), para garantir o cumprimento dos objetivos
originais estabelecidos no briefing do projeto.
Para gestores que estão embarcando em um projeto de design pela primeira vez, é
importante considerar as dificuldades com a integração do projeto na empresa, no
portfólio de produtos e na gerência de cronograma e custos. Gerenciar a complexi-
dade de um projeto de design é diferente de outros negócios, mas existem alguns
princípios que podem auxiliar nesse processo:
Liderança: as decisões tomadas sobre o projeto vão impactar diretamente nos pro-
dutos e serviços oferecidos pela empresa. Portanto, eles são estratégicos. Tais deci-
sões são fundamentais e, assim, o projeto deve ser tratado em nível gerencial.
Briefing: para que o projeto de design seja bem-sucedido, ele deve ser guiado pelo
briefing de projeto. Essa ferramenta deve estabelecer claramente o problema a ser
solucionado e as expectativas de resultado para o projeto.
Dessa maneira, o documento alinha o projeto de design aos objetivos do negócio,
aumentando o potencial de sucesso comercial do projeto.
Criatividade: motor que impulsiona o projeto de design. A criatividade é a fonte de
ideias originais e onde o valor é criado. Apesar de um designer ser capaz de perceber
seu negócio e seus produtos sob novos ângulos, a criatividade não é exclusividade
desse profissional. Há uma série de ferramentas e métodos que podem facilitar o
pensamento criativo entre sua equipe e encorajar novas ideias que são próprias de
quem trabalha diretamente com um produto ou com a empresa em si. Para um
gerente, é importante saber encorajar a criatividade na sua equipe, a fim de criar um
ambiente propício à inovação.
Flexibilidade: no ambiente multifacetado de um negócio, a gestão do design tem
de ser flexível, mas sempre com foco na realização de um objetivo claro.
O designer no processo: quando o design é inserido no processo de desenvolvi-
mento de produtos apenas no final do ciclo, seu impacto fica limitado às atividades
de acabamento e imagem do produto. Limitado também fica o potencial de retorno
de investimento nessa atividade. Portanto, quanto mais cedo o designer for integra-
do ao processo de desenvolvimento de ideias e produtos, os resultados tendem a ser
mais inovadores e significativos.
20
Antecipação de barreiras: como em todo ciclo, podem aparecer bar-
reiras que dificultam a entrega de um projeto de design. Em uma pri-
meira experiência com projetos desse tipo, elas podem ser signi-
ficativas e muitas vezes só são identificadas quando se tornam
problemas. Um projeto bem gerenciado deve antecipar e prever
planos de contingência, como revisões de orçamento, prazos,
cultura interna, distanciamento do briefing original e aceitação. Há uma solução para
cada uma dessas barreiras, a habilidade está em antecipá-las.
Investimento em design: medir o retorno sobre o investimento em design é
diferente do cálculo feito sobre outros tipos de investimentos. Devido à natureza
complexa do projeto de design e da inovação, devem ser estabelecidos objetivos
e indicadores de desempenho específicos para demonstrar o retorno sobre o in-
vestimento. Por exemplo, oportunidades de mercado criadas, economia realizada,
racionalização de componentes, redução de resíduos, valor da marca etc.
O fenômeno da Apple
Uma das referências mais comuns de bom design é a empresa Apple e os
seus produtos. O design é um dos fatores mais reconhecidos do seu suces-
so. Os produtos diferenciam-se da concorrência em termos de qualidade de
construção, apelo estético, facilidade de uso, originalidade, serviço e inova-
ção. Embora a Apple seja uma boa referência em negócios, sabe-se que é
preciso tempo e dedicação para alcançar esse nível de capacidade, tornando
o sucesso de design parte integrante da estratégia da empresa e da cultura
de trabalho. É por isso que é tão importante para as empresas envolvidas em
design pela primeira vez entenderem suas limitações imediatas, garantindo,
assim, uma experiência positiva e bem-sucedida de design.
“Design agrega valor mais rapidamente do
que aumenta o custo.”
Joel Spolsky
Banco R-540
Design e produção: Fetiche Design para Casa
21
Etapa 1:
utilização do design
de maneira incipiente
Etapa 2:
o design atua
principalmente para
resolver aspectos
estéticos
Etapa 3:
o design é integra-
do no processo de
desenvolvimento de
produtos
Experiência: a experiência no gerenciamento de design é específica para cada em-
presa. É um conhecimento conquistado ao longo do tempo, que deve ser incorpora-
do. Para deixar de ser uma empresa sem qualquer capacidade de projeto e tornar-se
uma inovadora líder de mercado, identifique as fases pelas quais uma empresa pode
passar:
Etapa 1: design é aplicado de maneira reativa e descontinuada, com pouco conheci-
mento disponível para lidar com as atividades do setor. As etapas de projeto tendem
a ser imprevisíveis e o rendimento de resultados inconsistente.
Etapa 2: design é negligenciado como ferramenta para a inovação de produtos. Em
vez disso, é usado como auxiliar de marketing, que agrega valor por meio do aspecto
do produto, embalagem ou identidade visual. Há pouca ou nenhuma colaboração
entre departamentos e coordenação das atividades de design.
Etapa 3: um indivíduo ou departamento tem a responsabilidade formal de fazer
a gestão de design. Ele atua como uma interface para designers e outros departa-
mentos, bem como para gestores na empresa. A fim de encurtar os ciclos de de-
senvolvimento, o design é aplicado de forma proativa e torna-se uma característica
permanente do desenvolvimento de novos produtos.
Etapa 4: essas empresas têm o design como referencial e se destacam por investi-
rem em estratégias de diferenciação focadas em design. A alta administração e ou-
tros departamentos estão intimamente envolvidos com o design, que faz parte da
estratégia de negócios da empresa.
Etapa 4:
design é parte da
cultura da empresa
“Um bom design não custa. Ele vale.”
Richard H. Driehaus
LinhaWebstation Integrada
Design e produção: Flevix
22
23
Inovação
O design, considerado como processo de melhoria, pode conduzir ideias originais ou
novas tecnologias e transformá-las em produtos e serviços prontos para o mercado.
As atividades de design, incluindo pesquisa, desenvolvimento criativo, prototipagem
e teste de usuários são importantes no processo de transformação, pois fazem com
que a inovação atenda às necessidades do público e conquiste valor no mercado.
Inovação em design não se limita ao desenvolvimento de novas tecnologias (ino-
vação radical). O mais comum é vê-lo aplicado na resolução de problemas e no
aperfeiçoamento dos produtos existentes (inovação incremental). Essa é uma rota
de inovação de muito sucesso para as empresas que já estabeleceram seu portfólio
de produtos e seus nichos de mercado. Nesses casos, ferramentas de design podem
ser usadas para chegar a insights sobre os hábitos e as preferências dos clientes da
empresa.
Sustentabilidade
Apesar de existir a ideia de que investimento em sustentabilidade agrega custos ao
projeto, há evidências de que esses custos são recuperados em longo ou até mes-
mo em médio prazo. Na verdade, ao se reduzir o impacto sobre o meio ambiente, é
possível também reduzir os custos de produção e de distribuição do produto. A eco-
nomia é geralmente feita na redução da perda de material durante a fabricação, nos
métodos de produção mais eficientes e nos custos de transporte reduzidos. A em-
balagem também é um item com grandes possibilidades de redução de materiais,
de custos e, consequentemente, de impacto ambiental. Para atingir esse objetivo, é
necessário efetuar uma revisão completa do projeto e desenvolver um“redesign”de
um produto ou serviço existente.
Atualmente, todo designer deve considerar o impacto ambiental de seus projetos.
No entanto, é sempre importante reforçar esses parâmetros na etapa de briefing –
caso seja uma preocupação da empresa.
E TAMBÉM...
“Inovação diferencia os líderes
de mercado dos seguidores.”
Steve Jobs
24
“Bom design é design sustentável.”
Em uma fase inicial do processo de design, pode ser feito o cálculo do poten-
cial de economia, para adequar o projeto a conceitos mais sustentáveis. Além
da economia na produção, é possível definir as economias ambientais a serem
feitas. A assessoria de especialistas pode ajudar a determinar o real impacto am-
biental de um produto, assim como os custos associados. Isso medirá o impacto
em termos de uso de água, produção de carbono, quantidade de resíduos, con-
sumo de energia. Esse tipo de estudo vai destacar áreas prioritárias no processo
de desenvolvimento do design.
Brand e Marca
Brand/marca é a percepção que as pessoas têm da sua empresa e dos valores
que ela comunica. É um aspecto poderoso em influenciar a decisão de compra
do consumidor.
A percepção de uma marca é criada no primeiro – e em
cada contato posterior – que a empresa tem com um
potencial cliente. Pode ser por meio do uso de um de
seus produtos, experimentando o seu serviço, da lei-
tura de material impresso, marketing ou navegando
no seu website. Toda experiência visual e tátil entre
a empresa e o cliente pode reforçar ou enfraquecer
os valores que você gostaria que as pessoas asso-
ciassem à sua empresa.
Brand design ou design de marca trata da identificação
dos valores de sua empresa (ou o que você quer comunicar)
e da comunicação desses valores em todos os potenciais pontos de contato.
Ferramentas de design podem ser usadas para entender como os clientes per-
cebem a sua marca/empresa – informação que pode ser útil na identificação de
associações a serem potencializadas ou combatidas.
As representações visuais (gráficas) da marca devem ser consideradas
pontos de contato entre a empresa e o cliente. Website, logotipo, ti-
pologia, cores, slogan, materiais impressos e marketing são elementos
a serem planejados para reforçar a marca. Designers podem ajudá-lo
a definir os valores da sua empresa em elementos de marca a serem
usados para toda a comunicação.
Brand design ou design de marca é uma gestão cuidadosa e deliberada de todas
as formas que uma organização chega até o cliente – a fim de melhorar a sua
percepção e posicioná-la de forma mais clara, destacada e competitiva contra os
concorrentes.
Empresa: Head Engenharia
Design: Straub Design
Valores
Produtos
Serviços
Impressos
Website
etc.
BRAND
MARCA
Clientes
25
Design thinking
Design thinking é um termo usado para descrever uma abordagem cujo objetivo é
encontrar soluções criativas para problemas. Essa abordagem teve origem em práti-
cas de design, mas foi adaptada a ferramentas comuns para que todos possam usá-
-las. Elas podem ser agrupadas em dois tipos de objetivos: a definição do problema
(pesquisa) e a solução de problemas (criatividade).
O design thinking requer uma abordagem holística para a compreensão do pro-
blema, com o objetivo de construir uma imagem completa e de todos os fatores
que o influenciam. Os instrumentos de pesquisa visam reunir informações sobre o
contexto do problema e as demandas dos diferentes usuários de um produto ou
serviço. O objetivo é obter uma compreensão profunda dos hábitos do usuário ou
das causas profundas de um problema e articulá-los para as necessidades e expecta-
tivas do usuário. As ferramentas incluem técnicas de observação, mood boards, diá-
rios, personas, pontos de contato, mapa mental, diagrama de afinidade, entre outros.
Quanto mais ferramentas forem usadas – e de forma eficaz –, mais abrangente será
o resultado da pesquisa.
Ferramentas de criatividade são aplicadas para incentivar ideias coletivas de uma
equipe. O grupo pode incluir clientes, fornecedores ou qualquer pessoa envolvida
com o produto ou serviço. As ferramentas de criatividade ajudam a olhar para um
problema, a partir de diferentes perspectivas, e encorajam o pensamento além dele.
As ferramentas incluem: brainstorming, seis chapéus, cocriação e prototipagem, en-
tre outras.
“O novo sempre os assusta, mas a inovação
é importante nas nossas vidas. É preciso
ousar pra poder vencer.”
Celso Malzotty
26
REALIZAÇÃO
FICHA TÉCNICA DA PUBLICAÇÃO
COORDENAÇÃO
CENTRO BRASIL DESIGN
DUCO DRIVING DESIGN STRATEGIES
PRODUÇÃO EDITORIAL E TEXTOS
IMAGENS
ARQUIVOCENTROBRASILDESIGN
AGRADECIMENTOS
BLU DESIGN E COMUNICAÇÃO
DANGELO DI
GRUPO CONDOR
MONTANA AGRICULTURE
QUESTTO|NÓ
STRAUB DESIGN
ODesignExportéumprogramaqueapoiaempresasbrasileirasno
desenvolvimentodesoluçõesinovadorasedebomdesignvoltadasàexportação.
ÉumprojetodaAgênciaBrasileiradePromoçãodeExportaçõeseInvestimentos
(Apex-Brasil)emparceriacomoCentroBrasilDesign.
AatuaçãodoDesignExport sedápormeiodeconsultoriasindividualizadasem
gestãododesignnasempresasobjetivando,nãoapenaso desenvolvimentode
soluçõesinovadorasedebomdesign,masespecialmente,acriaçãodeuma
culturaorganizacionaldeinovação,designeexportação.
Todos os direitos quanto ao conteúdo e design deste material são de titularidade exclusiva
do Centro Brasil Design – CBD, ressalvada sua divulgação desde que citada a fonte.

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  • 3. SE VOCÊ JÁ SABE O QUE QUER PARA A SUA EMPRESA, COMO PRETENDE FAZER ISSO ACONTECER? VOCÊ JÁ CONSIDEROU INCLUIR DESIGN COMO PARTE DESSA ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS ? 3
  • 4. ESTAS EMPRESAS JÁ Grupo Vinícola Famiglia Zanlorenzi Henry 4
  • 5. sAIBA COMO ELAS FIZERAM ISSO E OS RESULTADOS QUE OBTIVERAM Poly Play Condor Montana Agriculture 5
  • 6. Suco de Uva Campo Largo O PROBLEMA O mercado de sucos de uva e de alimentos funcionais está em expansão no Brasil. Cada vez mais, os consumidores buscam produtos com propriedades benéficas à saúde. O número de concorrentes aumentou nos últimos anos e muitas vinícolas passaram a enxergar o mercado como po- tencial. O desafio era dar mais destaque ao Suco de Uva Campo Largo no ponto de venda, uma vez que o produto apresentava sabor e composição que já agradavam aos consumidores, conforme comprova- do em pesquisas. O PROJETO O rótulo já havia passado por mu- danças, mas ainda eram detectadas dificuldades por parte do consumidor em identificar as di- ferentes marcas, uma vez que as gar- rafas de sucos de várias marcas eram iguais. A solução proposta pela em- presa Blu Design e Comunicação foi o desenvolvimento de uma garrafa exclusiva para o produ- to, com design inspirado nas proporções humanas, para re- forçar a relação com a saúde. Os designers propuseram também um hotsite, ampliando a experiência e o contato do produto e da marca com o consumidor. O RESULTADO A solução foi um novo recipien- te do Suco de Uva com desenho limpo, agradável, inovador e ergonômico, incorporando o slogan do produto à garrafa: “Uva e nada mais”. No contrarró- tulo, foi aplicado um código QR Code para o hotsite do fabricante. A pega, mais ergonômica que as de- mais, facilita o manuseio da garrafa. Sua estética e praticidade acabaram influenciando o consumidor, que passou a reconhecer e dar preferência à marca. Os novos atributos também levaram o consumidor a reutilizar a embalagem para o acondicionamento de outros líquidos. O IMPACTOCom o novo design hou- ve redução de 4% no peso da garrafa, diminuindo custos de transporte. O projeto também contribuiu para um aumento de 69,6% no volume de vendas e de 92% no faturamento do produto. Houve ainda fortale- cimento da marca no segmento, abertura de novos canais de ven- da e conquista de novos clientes. Garrafas e rótulos antigos e depois de reformulados Empresa:Vinícola Campo Largo Design: Blu Comunicação integrada 6
  • 7. Henry Equipamentos e Sistemas O PROBLEMA A Henry produzia dois modelos bá- sicos de catraca Balcão – Inox e Epóxi. Funcionalmente, eles eram eficientes. No entanto, não tinham um dife- rencial em relação a outras catracas existentes, o que limitava sua competitividade. Um dos clientes da Henry chegou a declarar que não compraria as catracas devido à estética, o que fez a Henry solicitar o desenvolvimento de uma nova catraca – tão funcional quanto a anterior, porém, mais bonita. O PROJETO Para modernizar as catracas de design ultrapassado e sem muita qualidade de acabamento, foi preciso rever o processo de trabalho da metalúrgica que fornecia produtos para a Henry, sem modificar o ferra- mental utilizado na fabricação. Para tanto, foi necessário que os designers da Dangelo DI desenvolvessem o projeto em parceria com as áreas de produção e engenharia. O RESULTADO Os designers exploraram a mistura do aço inox com a pintura epóxi, criando um contras- te visual, que realça as formas da peça – ao mesmo tempo elegante e robusta. Nas laterais, lu- zes difusas customizáveis. A mudança da chapa su- perior inox tornou a catraca compatível às tecnologias oferecidas pela Henry, não sendo necessárias alterações físicas no produto, o que diminuiu os custos e o tempo de fabricação. O IMPACTO O lançamento da nova linha Lumen criou uma nova identidade de produtos para a Henry e fez as vendas superarem as expectativas. O projeto de design reduziu custos do novo produto (o novo cubo, por exemplo, é R$ 40 mais barato que o anti- go), o que representou uma economia de R$ 20 mil mensais para a empresa, considerando a produção média de 500 catracas ao mês. O novo produto abriu, ainda, canais de exportação, passando a ser forneci- do para quatro países. “A inovação de nossos produtos por meio do design apresentou exce- lentes resultados, como a redução de custos de produção e o aumento das vendas. A Dangelo DI foi responsável por esses resultados positi- vos e pelo crescimento da empresa.” Paulo Henrique Tareszkiewicz, fundador da Henry Equipa- mentos e Sistemas. Catraca Lumen Empresa: Henry Design: Dangelo Di 7
  • 8. Condor S.A. O PROBLEMA A Condor precisava fazer o re- design dos seus produtos mais populares, acom- panhando a evolução do mercado que, com o aumento do poder aquisitivo da classe C, provo- cou a migração de consumo desse público para produtos mais elaborados. Os objetivos do projeto repassados para a agência Inove Design, de Curiti- ba, foram: ganhar mercado; modernizar e revitalizar os produtos; melhorar o desempenho e a ergono- mia dos produtos existentes; incremento mínimo no custo de fabricação (para poder concorrer com as novas escovas do mesmo segmento); trazer um novo conceito para itens“populares”; além de criar uma escova popular adulta ao custo máximo de R$ 1, e uma variação para modelo infantil. O PROJETO O desafio foi tornar a escova mais atraente e ergonômica, sem, no entanto, onerar seu custo de produção – isto é, usando a mesma quantidade de matéria-prima. Durante a pesqui- sa de campo, foi feita uma análise do consumidor e de sua higiene dental para entender sua relação com o produto. Apesar de ser um produto voltado ao segmento econômico, o objetivo era demons- trar que a escova Plus tem mais qualidade (per- cepção de valor) se comparada às concorrentes do mesmo segmento popular/low price. O RESULTADO A nova escova, chamada escova dental Condor Plus, foi inspirada nas curvas das folhas, permitindo o encaixe exato da mão, com as cerdas tanto para cima quanto para baixo. A aplicação estra- tégica de curvas e calotas no desenho permitiu uma redução significativa de peso, se comparada a outras escovas de mesmo tamanho e categoria. Seu dese- nho, além de permitir boa pega, proporciona melhor estruturação e rigidez com o uso de um mínimo de material. Sua versão infantil prevê um cabo mais lar- go, para se ajustar melhor à pega das crianças, e usa a proporção e a linguagem dos cartoons para reforçar o apelo lúdico. O IMPACTO O impacto comercial do novo pro- duto foi extremamente positivo. O número de uni- dades de escovas adultas vendidas cresceu 12% e o faturamento aumentou 18% (dados de 2010 com- parados aos de 2009). Condor Plus Empresa: Condor Design: Inove Design 8
  • 9. O PROBLEMA A Poly Play tinha como objetivo am- pliar a cartela de produtos para lavanderias residenciais. Para isso, contratou a empresa Nódesign, especializada em inovação e design thinking. O PROJETO A estratégia do projeto foi buscar compreender a forma de pensar e agir dos usuários por meio da observação de seus hábitos e, assim, identificar problemas e oportunidades. Com base na rotina das lavanderias residenciais, identificou-se um problema: a falta de espaço de varal para se- cagem de roupas. Para aumentar a capacidade do varal, a solução foi pendurar as roupas em cabides, mas o desafio era mantê-los no lugar, sem que escorregassem pelo fio. Durante o desenvolvimento do projeto fo- ram realizados testes com diversos protótipos, até que peças-piloto fossem produzidas com as soluções mais adequadas. O RESULTADO A solução apresentada para a seca- gem de roupa foi o cabide-pregador Quará. O projeto de design garantiu um produto de fabricação simples – um único processo de montagem, que encaixa uma pequena mola a uma só peça de polipropileno. O uso desse tipo de cabide aumenta a capacidade do varal em até cinco vezes e melhora o processo de seca- gem sem marcar as roupas, dispensando, muitas vezes, o uso do ferro de passar para acabamento. O IMPACTO “Enquanto a concorrência ven- de cinco cabides por R$ 1, o nosso custa R$ 4,99 o par. O faturamento subiu de R$ 250 mil para R$ 1 milhão em pouco mais de três anos”, relata Marcos Toma, sócio da Poly Play. Poly play Cabide Quará Empresa: Poly Play Design: Nódesign Fonte: Gestão do Design de Brigitte Borja de Mozota, Cássia Klopsch e Filipe da Costa. Ed. Bookman. 9
  • 10. Montana Indústria de Máquinas Agrícolas O PROBLEMA Em 2000, a Montana identificou que não havia nenhum pulverizador agrícola automotriz adequado às condições das lavouras brasileiras. Idea- lizou, então, um equipamento de tração própria, que aliasse conforto e segurança durante a atividade. O PROJETO Com base nos dados fornecidos pelo público-alvo, foi feito um briefing que direcionou o desenvolvimento do produto. Entre os requisitos do projeto, ênfase na robustez, eficácia e comodidade, fa- cilidade de operação e alta qualidade técnica. O MFC, escritório de design de Curitiba selecionado para de- senvolver o produto, fez um estudo de conceitos para o projeto. A Montana decidiu mesclar dois deles, ambos com design agressivo e linhas acentuadas, transmitin- do noções de força e aerodinâmica. O RESULTADO Apesar de contar com apenas três meses para o desenvolvimento, o resultado foi um equipamento de grande eficiência, batizado Parruda, que atendia os objetivos do projeto equilibrando tec- nologia, estilo e conforto. 10
  • 11. O IMPACTO No lançamento, realizado na feira Agrishow, foram vendidas oito unidades do novo pulverizador, quantidade que re- presentava a capacidade de produ- ção da indústria para os sete meses seguintes. Em 2001, foram comer- cializadas outras 25 unidades; em 2002, 49; em 2003, 250; em 2004, 323. Com o sucesso de vendas e o retorno financeiro do investimento em design comprovado, a Mon- tana decidiu, em 2005, partir para uma nova geração do pulverizador. O novo projeto de- veria incluir dois tipos de pulverizadores menores e um modelo exclusivo para a cultura da cana-de-açúcar. O NOVO PROJETO Criado pelo escritório Design Inverso, de Joinville (SC), o projeto da nova geração do Parruda incorporou novidades, como sistema de aber- tura de porta mais ergonômico; aumento da sensação de espaço interno na cabine; viabili- zação de espaços para abrigar ferra- mentas, CD player, garrafa térmica. O NOVO IMPACTO Em 2008, o pulverizador conquistou os prê- mios IDEA/Brasil Ouro e o IDEA/ EUA Bronze, na categoria produtos industriais e comerciais. A credibili- dade alcançada pelo Parruda fez a Montana aumentar o faturamento de R$ 10 milhões para R$ 100 mi- lhões em dez anos. Os projetos contaram com consul- toria do Centro de Design, que atuou como facilitador da relação empresa/escritório. Segundo o diretor-pre- sidente da Montana, Gilberto Zancopé, essa parceria permitiu a ligação direta da instituição com o merca- do de designers: “Esse auxílio evitou erros e possíveis desencontros com o escritório de design, que tem um ritmo diferente da indústria”. Pulverizador Parruda Empresa: Montana Agriculture Design: Design Inverso 11
  • 12. SE VOCÊ JÁ SABE O QUE QUER PARA SUA EMPRESA, O DESIGN PODE AJUDÁ-LO A ATINGIR ESSE OBJETIVO. 12
  • 13. COMO O DESIGN PODE IMPACTAR SEUS NEGÓCIOS? Cuidado! Esse impacto só é possível se o processo de design... ... estiver focado nas necessidades e desejos do usuário. ... for devidamente gerenciado. ... contar com suporte da liderança da empresa. ... estiver de acordo com os objetivos do negócio. VALOR DA EMPRESA Por meio da valorização da marca e da melhoria da capacidade interna de inovação e desenvolvimento de produtos e serviços. INOVAÇÃO A adoção de um processo de design auxi- lia a empresa a transformar ideias e conceitos em produtos vendá- veis. NOVOS MERCADOS E EXPORTAÇÃO Esse posicionamento depende da melhoria do que já é produzido pela empresa e do desenvol- vimento de novas ideias, associado também a um desenvolvimento da imagem da empresa. CRESCIMENTO A empresa cresce com a maior demanda pelos novos produtos e por mais lançamen- tos. VENDAS O aumento nas vendas está condicionado ao desenvolvimento de produtos mais funcionais, de aparência desejável e com maior reconhecimento pelos clientes. MARGEM DE LUCRO O lucro cresce de duas maneiras: adicionando valor aos produtos e reduzindo custos de fa- bricação. DESIGN COMPETITIVIDADE Fornecendo produtos que atendam às necessidades do usuário e que se destaquem em suas expectativas. 13
  • 14. O que é design? Para quem vai contratar uma consultoria ou escritório de design pela primeira vez, é importante definir o design como um processo de melhoria. Ele se inicia com a iden- tificação e a definição de um problema ou uma oportunidade, e é concluído quando se chega a uma solução original e eficaz (um design!), que atenda às necessidades do usuário. Design é uma sequência de ações de pesquisa, definição e desenvolvimento de ideias até que se encontre a melhor solução possível, que pode ser aplicada a produ- tos, comunicação, serviços, websites, espaços e sistemas. Design não é... Quando se fala em design, alguns equívocos de conceituação acabam impedindo o seu uso efetivo pela indústria. Esses enganos são, principalmente, baseados em in- formações que reduzem o design apenas a um rótulo de produtos elitistas ou muito caros. A decorrência disso é que, por vezes, todo um projeto de desenvolvimento de design acaba sendo julgado por sua aparência e não pelo seu desempenho ou totalidade, o que associa a profissão de design a uma atividade de caráter decorativo e superficial. Design não é “maquiagem”, mas melhoria efetiva de produtos, serviços e processos para atender à demanda e ao desejo do usuário. Como design é um termo muito usado, isso pode desgastar o seu conceito e pro- vocar uma confusão, uma vez que a palavra serve para descrever tanto uma ação quanto um resultado. Somente quando uma empresa vê os benefícios que o design pode trazer, é que se percebe o real valor desse tipo de investimento. Por que você precisa de design? Design é desenvolver produtos competitivos, focados nas necessidades do usuário final. O processo de design determina o desempenho, o apelo, a facilidade de utiliza- ção, os custos de fabricação e o posicionamento de um produto. Portanto, não é sur- presa que as empresas que usam design de uma maneira eficaz tendem a ser mais competitivas e lucrativas. O sucesso no mercado e a experiência acumulada levam ao uso estratégico do design, que ajuda a desenvolver produtos novos e melhores de uma forma sistematizada. E aqui está o que você precisa saber sobre design 14
  • 15. Ação do designer Um processo de design ideal deve reunir o conhecimento de todas as pessoas que possam ser envolvidas ou afetadas pelo novo produto: desde clientes até equipe de vendas, distribuidores, fornecedores, executivos, equipe de produção e engenheiros. O designer é o profissional que vai investigar e facilitar todos os pontos de vista, desejos e expectativas em insights úteis, que deverão auxiliar no processo de desen- volvimento do produto. Um bom designer deve ser hábil em várias técnicas de pesquisa, criatividade, apre- sentação, engenharia e prototipagem. Planejando um projeto de design Antes de se colocar em prática um projeto de design, você precisa planejar. Conheça os fatores que devem ser observados: • Quais são os objetivos do projeto de design? Eles se alinham com os objetivos estratégi- cos da empresa? • Quem vai fazer o trabalho de design? • Que competências são necessárias? • Como o novo produto será comercializado? • Como o projeto será testado e avaliado? • Onde o produto será fabricado? • Existem pontos de controle e decisão no processo? E também... • Prazos – estabeleça uma data realista ou um evento de referência para o lança- mento do novo produto. • Orçamento – identifique os diferentes itens de custos, impostos, materiais, produção. • Administração – códigos internos de custos, contratos, regulamentos. Com o planejamento nas mãos, é preciso fazer o briefing – um docu- mento que contém a descrição do problema proposto no projeto, junto de uma breve apresentação da empresa, seus objetivos e requisitos de projeto. Esse primeiro esboço do briefing pode sofrer alterações ao longo do processo de consultoria, mas é fundamental para a defini- ção do projeto e para servir de base para o contrato. “Designnãoéapenasaaparênciadeum produto.Designéaformacomoelefunciona.” Steve Jobs Cadeira Lua Nova Empresa: Brisa Móveis Design: Asa Design 15
  • 16. Selecionando um escritório de design O processo de design começa já na seleção dos profissionais habilitados para desen- volver cada projeto. Por isso, conheça as disciplinas de design que podem atuar e contribuir para o projeto com habilidades específicas: Design gráfico Design de produto Design de embalagens Design de serviços Design de interação Design de moda Design de interiores Design de games Design de informação Web design, entre outros. A seleção dos profissionais adequados é fundamental para o sucesso do projeto e sua continuidade dentro da empresa. A seleção deve ser feita com base nas habilida- des e na credibilidade do profissional ou da equipe de um escritório de design. Além disso, também deve ser levada em conta a empatia entre as equipes, o que facilita diálogo – necessário para o desenvolvimento de ideias e novos conceitos. Para começar, considere o tipo de consultoria de design que o seu projeto precisa. Ou seja, determine o volume de trabalho e a abrangência da consultoria, que disci- plinas e habilidades a empresa deve ter. Faça uma lista de cinco consultorias de design que você considera que atendem aos requisitos básicos de sua empresa e se organize para visitá-los. Aqui estão algumas dicas para tirar o máximo proveito da visita inicial a essas consultorias: • Vá para a reunião com um colega de equipe que também terá contato com a consultoria de design durante o trabalho. • Peça para ver o antes e o depois de projetos anteriores. Isso ajudará a demonstrar o po- tencial de impacto que essa consultoria pode desenvolver nos projetos de seus clientes. Pergunte, por exemplo, qual foi o impacto comercial desses projetos para os negócios dos clientes anteriores. • Se possível, peça para ver versões diferentes de um mesmo trabalho, prestando especial Perfect Sun Empresa: Apex Design: Brainbox Design Estratégico 16
  • 17. atenção ao acabamento e aos detalhes – esses são aspectos que revelam muito da com- petência técnica dos designers. • Como os projetos são estruturados e planejados? O processo é adequado para os requisi- tos de seus produtos? • Existem exemplos em que o trabalho de pesquisa influenciou o resultado do projeto? • Quais são as condições contratuais em relação à propriedade intelectual dos projetos? Isso pode ser negociado? • Faça uma visita às instalações: parece ser uma organização bem administrada?“Informali- dade criativa”é bom, bagunça é ruim. • Fale com os designers da equipe, pois são eles que vão conduzir o seu projeto. • Boas consultorias fazem muitas perguntas sobre a sua empresa e sobre o projeto propos- to, com o intuito de se prepararem melhor. Depois de cada visita, converse com seu colega e façam anotações. Considere al- guns pontos: • Houve empatia com a equipe da consultoria? Vocês conseguem imaginar a sua empresa colaborando de forma aberta e construtiva com essa equipe? • A consultoria tem a capacidade técnica necessária para desenvolver seus produtos e dia- logar com seus técnicos e engenheiros? Se o seu produto for de natureza altamente téc- nica, é recomendável que a consultoria externa também tenha forte habilidade técnica, a fim de colaborar com seus engenheiros. • Essa consultoria tem potencial para exceder às suas expectativas? • A consultoria visitada fez questionamentos que desafiaram – construtivamente – a pro- posta inicial do projeto? Muitas vezes a seleção pode ser baseada em intuição e percepção. Isso é perfeita- mente aceitável. Pode ser mais produtivo trabalhar com alguém com quem haja empatia e engajamento. Trikke Pon-e Empresa:Trikke Design: Prospera Comercial “Estudos realizados pela CNI indicam que 75% das empresas que investiram recentemente em design registraram aumentos em suas vendas. Dessas, 41% também conseguiram reduzir seus custos.” A Importância do Design para sua Empresa Confederação Nacional da Indústria - CNI 17
  • 18. Conhecer as etapas de um típico processo de design é importante para a melhor gerência e, consequentemente, para a obtenção de resultados melhores. Não existe um processo definitivo. As etapas variam de acordo com o tipo de projeto, com os recursos disponíveis e com a proposta de cada escritório de design. De uma maneira ou de outra, é importante que você (contratante) tenha pontos no processo para tomadas de decisão e controle. Às vezes, é conveniente relacionar esses pontos a parcelas de pagamento, no caso de trabalhar com empresas de con- sultoria em design terceirizadas. Quanto antes os problemas de projeto forem identificados, menor o impacto nega- tivo no financeiro e no resultado final. Por isso, a importância de modelos, protótipos e simulações para teste de ideias e propostas durante todo o projeto. O fluxograma ao lado apresenta um processo genérico, com algumas das atividades que podem acontecer em cada etapa. Aplica-se tanto para projetos com escritórios de design terceirizados quanto para departamentos de design internos em uma em- presa. É importante ressaltar que o processo de design nem sempre acontece de forma linear. Algumas etapas podem precisar ser repetidas de acordo com o resultado de testes e processo de validação. O Processo de Design 18
  • 19. PREPARAÇÃO • Pesquisa de mercado • Pesquisa de dados • Pesquisa de concorrentes • Pesquisa etnográfica • Observação do usuário • Imersão CONCEITUAÇÃO • Desenvolvimento de ideias • Geração de conceitos • Testes • Análise de viabilidade DESENVOLVI- MENTO • Detalhamento • Engenharia • Análise de viabilidade • Análise de custos • Materiais e processos de fabricação • Modelos, mockups, layout TESTES • Protótipos • Arte-final • Testes com usuários • Validação LANÇAMENTO E PRODUÇÃO • Distribuição • Promoção • Marketing Conhecer as etapas de um típico processo de design é importante para a melhor gerência e, consequentemente, para a obtenção de resultados melhores. 19
  • 20. Gerenciando design Design é um processo que precisa ser planejado e gerenciado, a fim de trazer retor- no para o seu investimento. A gestão de design implica coordenação dos recursos (cronograma, orçamento e profissionais), para garantir o cumprimento dos objetivos originais estabelecidos no briefing do projeto. Para gestores que estão embarcando em um projeto de design pela primeira vez, é importante considerar as dificuldades com a integração do projeto na empresa, no portfólio de produtos e na gerência de cronograma e custos. Gerenciar a complexi- dade de um projeto de design é diferente de outros negócios, mas existem alguns princípios que podem auxiliar nesse processo: Liderança: as decisões tomadas sobre o projeto vão impactar diretamente nos pro- dutos e serviços oferecidos pela empresa. Portanto, eles são estratégicos. Tais deci- sões são fundamentais e, assim, o projeto deve ser tratado em nível gerencial. Briefing: para que o projeto de design seja bem-sucedido, ele deve ser guiado pelo briefing de projeto. Essa ferramenta deve estabelecer claramente o problema a ser solucionado e as expectativas de resultado para o projeto. Dessa maneira, o documento alinha o projeto de design aos objetivos do negócio, aumentando o potencial de sucesso comercial do projeto. Criatividade: motor que impulsiona o projeto de design. A criatividade é a fonte de ideias originais e onde o valor é criado. Apesar de um designer ser capaz de perceber seu negócio e seus produtos sob novos ângulos, a criatividade não é exclusividade desse profissional. Há uma série de ferramentas e métodos que podem facilitar o pensamento criativo entre sua equipe e encorajar novas ideias que são próprias de quem trabalha diretamente com um produto ou com a empresa em si. Para um gerente, é importante saber encorajar a criatividade na sua equipe, a fim de criar um ambiente propício à inovação. Flexibilidade: no ambiente multifacetado de um negócio, a gestão do design tem de ser flexível, mas sempre com foco na realização de um objetivo claro. O designer no processo: quando o design é inserido no processo de desenvolvi- mento de produtos apenas no final do ciclo, seu impacto fica limitado às atividades de acabamento e imagem do produto. Limitado também fica o potencial de retorno de investimento nessa atividade. Portanto, quanto mais cedo o designer for integra- do ao processo de desenvolvimento de ideias e produtos, os resultados tendem a ser mais inovadores e significativos. 20
  • 21. Antecipação de barreiras: como em todo ciclo, podem aparecer bar- reiras que dificultam a entrega de um projeto de design. Em uma pri- meira experiência com projetos desse tipo, elas podem ser signi- ficativas e muitas vezes só são identificadas quando se tornam problemas. Um projeto bem gerenciado deve antecipar e prever planos de contingência, como revisões de orçamento, prazos, cultura interna, distanciamento do briefing original e aceitação. Há uma solução para cada uma dessas barreiras, a habilidade está em antecipá-las. Investimento em design: medir o retorno sobre o investimento em design é diferente do cálculo feito sobre outros tipos de investimentos. Devido à natureza complexa do projeto de design e da inovação, devem ser estabelecidos objetivos e indicadores de desempenho específicos para demonstrar o retorno sobre o in- vestimento. Por exemplo, oportunidades de mercado criadas, economia realizada, racionalização de componentes, redução de resíduos, valor da marca etc. O fenômeno da Apple Uma das referências mais comuns de bom design é a empresa Apple e os seus produtos. O design é um dos fatores mais reconhecidos do seu suces- so. Os produtos diferenciam-se da concorrência em termos de qualidade de construção, apelo estético, facilidade de uso, originalidade, serviço e inova- ção. Embora a Apple seja uma boa referência em negócios, sabe-se que é preciso tempo e dedicação para alcançar esse nível de capacidade, tornando o sucesso de design parte integrante da estratégia da empresa e da cultura de trabalho. É por isso que é tão importante para as empresas envolvidas em design pela primeira vez entenderem suas limitações imediatas, garantindo, assim, uma experiência positiva e bem-sucedida de design. “Design agrega valor mais rapidamente do que aumenta o custo.” Joel Spolsky Banco R-540 Design e produção: Fetiche Design para Casa 21
  • 22. Etapa 1: utilização do design de maneira incipiente Etapa 2: o design atua principalmente para resolver aspectos estéticos Etapa 3: o design é integra- do no processo de desenvolvimento de produtos Experiência: a experiência no gerenciamento de design é específica para cada em- presa. É um conhecimento conquistado ao longo do tempo, que deve ser incorpora- do. Para deixar de ser uma empresa sem qualquer capacidade de projeto e tornar-se uma inovadora líder de mercado, identifique as fases pelas quais uma empresa pode passar: Etapa 1: design é aplicado de maneira reativa e descontinuada, com pouco conheci- mento disponível para lidar com as atividades do setor. As etapas de projeto tendem a ser imprevisíveis e o rendimento de resultados inconsistente. Etapa 2: design é negligenciado como ferramenta para a inovação de produtos. Em vez disso, é usado como auxiliar de marketing, que agrega valor por meio do aspecto do produto, embalagem ou identidade visual. Há pouca ou nenhuma colaboração entre departamentos e coordenação das atividades de design. Etapa 3: um indivíduo ou departamento tem a responsabilidade formal de fazer a gestão de design. Ele atua como uma interface para designers e outros departa- mentos, bem como para gestores na empresa. A fim de encurtar os ciclos de de- senvolvimento, o design é aplicado de forma proativa e torna-se uma característica permanente do desenvolvimento de novos produtos. Etapa 4: essas empresas têm o design como referencial e se destacam por investi- rem em estratégias de diferenciação focadas em design. A alta administração e ou- tros departamentos estão intimamente envolvidos com o design, que faz parte da estratégia de negócios da empresa. Etapa 4: design é parte da cultura da empresa “Um bom design não custa. Ele vale.” Richard H. Driehaus LinhaWebstation Integrada Design e produção: Flevix 22
  • 23. 23
  • 24. Inovação O design, considerado como processo de melhoria, pode conduzir ideias originais ou novas tecnologias e transformá-las em produtos e serviços prontos para o mercado. As atividades de design, incluindo pesquisa, desenvolvimento criativo, prototipagem e teste de usuários são importantes no processo de transformação, pois fazem com que a inovação atenda às necessidades do público e conquiste valor no mercado. Inovação em design não se limita ao desenvolvimento de novas tecnologias (ino- vação radical). O mais comum é vê-lo aplicado na resolução de problemas e no aperfeiçoamento dos produtos existentes (inovação incremental). Essa é uma rota de inovação de muito sucesso para as empresas que já estabeleceram seu portfólio de produtos e seus nichos de mercado. Nesses casos, ferramentas de design podem ser usadas para chegar a insights sobre os hábitos e as preferências dos clientes da empresa. Sustentabilidade Apesar de existir a ideia de que investimento em sustentabilidade agrega custos ao projeto, há evidências de que esses custos são recuperados em longo ou até mes- mo em médio prazo. Na verdade, ao se reduzir o impacto sobre o meio ambiente, é possível também reduzir os custos de produção e de distribuição do produto. A eco- nomia é geralmente feita na redução da perda de material durante a fabricação, nos métodos de produção mais eficientes e nos custos de transporte reduzidos. A em- balagem também é um item com grandes possibilidades de redução de materiais, de custos e, consequentemente, de impacto ambiental. Para atingir esse objetivo, é necessário efetuar uma revisão completa do projeto e desenvolver um“redesign”de um produto ou serviço existente. Atualmente, todo designer deve considerar o impacto ambiental de seus projetos. No entanto, é sempre importante reforçar esses parâmetros na etapa de briefing – caso seja uma preocupação da empresa. E TAMBÉM... “Inovação diferencia os líderes de mercado dos seguidores.” Steve Jobs 24
  • 25. “Bom design é design sustentável.” Em uma fase inicial do processo de design, pode ser feito o cálculo do poten- cial de economia, para adequar o projeto a conceitos mais sustentáveis. Além da economia na produção, é possível definir as economias ambientais a serem feitas. A assessoria de especialistas pode ajudar a determinar o real impacto am- biental de um produto, assim como os custos associados. Isso medirá o impacto em termos de uso de água, produção de carbono, quantidade de resíduos, con- sumo de energia. Esse tipo de estudo vai destacar áreas prioritárias no processo de desenvolvimento do design. Brand e Marca Brand/marca é a percepção que as pessoas têm da sua empresa e dos valores que ela comunica. É um aspecto poderoso em influenciar a decisão de compra do consumidor. A percepção de uma marca é criada no primeiro – e em cada contato posterior – que a empresa tem com um potencial cliente. Pode ser por meio do uso de um de seus produtos, experimentando o seu serviço, da lei- tura de material impresso, marketing ou navegando no seu website. Toda experiência visual e tátil entre a empresa e o cliente pode reforçar ou enfraquecer os valores que você gostaria que as pessoas asso- ciassem à sua empresa. Brand design ou design de marca trata da identificação dos valores de sua empresa (ou o que você quer comunicar) e da comunicação desses valores em todos os potenciais pontos de contato. Ferramentas de design podem ser usadas para entender como os clientes per- cebem a sua marca/empresa – informação que pode ser útil na identificação de associações a serem potencializadas ou combatidas. As representações visuais (gráficas) da marca devem ser consideradas pontos de contato entre a empresa e o cliente. Website, logotipo, ti- pologia, cores, slogan, materiais impressos e marketing são elementos a serem planejados para reforçar a marca. Designers podem ajudá-lo a definir os valores da sua empresa em elementos de marca a serem usados para toda a comunicação. Brand design ou design de marca é uma gestão cuidadosa e deliberada de todas as formas que uma organização chega até o cliente – a fim de melhorar a sua percepção e posicioná-la de forma mais clara, destacada e competitiva contra os concorrentes. Empresa: Head Engenharia Design: Straub Design Valores Produtos Serviços Impressos Website etc. BRAND MARCA Clientes 25
  • 26. Design thinking Design thinking é um termo usado para descrever uma abordagem cujo objetivo é encontrar soluções criativas para problemas. Essa abordagem teve origem em práti- cas de design, mas foi adaptada a ferramentas comuns para que todos possam usá- -las. Elas podem ser agrupadas em dois tipos de objetivos: a definição do problema (pesquisa) e a solução de problemas (criatividade). O design thinking requer uma abordagem holística para a compreensão do pro- blema, com o objetivo de construir uma imagem completa e de todos os fatores que o influenciam. Os instrumentos de pesquisa visam reunir informações sobre o contexto do problema e as demandas dos diferentes usuários de um produto ou serviço. O objetivo é obter uma compreensão profunda dos hábitos do usuário ou das causas profundas de um problema e articulá-los para as necessidades e expecta- tivas do usuário. As ferramentas incluem técnicas de observação, mood boards, diá- rios, personas, pontos de contato, mapa mental, diagrama de afinidade, entre outros. Quanto mais ferramentas forem usadas – e de forma eficaz –, mais abrangente será o resultado da pesquisa. Ferramentas de criatividade são aplicadas para incentivar ideias coletivas de uma equipe. O grupo pode incluir clientes, fornecedores ou qualquer pessoa envolvida com o produto ou serviço. As ferramentas de criatividade ajudam a olhar para um problema, a partir de diferentes perspectivas, e encorajam o pensamento além dele. As ferramentas incluem: brainstorming, seis chapéus, cocriação e prototipagem, en- tre outras. “O novo sempre os assusta, mas a inovação é importante nas nossas vidas. É preciso ousar pra poder vencer.” Celso Malzotty 26
  • 27.
  • 28. REALIZAÇÃO FICHA TÉCNICA DA PUBLICAÇÃO COORDENAÇÃO CENTRO BRASIL DESIGN DUCO DRIVING DESIGN STRATEGIES PRODUÇÃO EDITORIAL E TEXTOS IMAGENS ARQUIVOCENTROBRASILDESIGN AGRADECIMENTOS BLU DESIGN E COMUNICAÇÃO DANGELO DI GRUPO CONDOR MONTANA AGRICULTURE QUESTTO|NÓ STRAUB DESIGN ODesignExportéumprogramaqueapoiaempresasbrasileirasno desenvolvimentodesoluçõesinovadorasedebomdesignvoltadasàexportação. ÉumprojetodaAgênciaBrasileiradePromoçãodeExportaçõeseInvestimentos (Apex-Brasil)emparceriacomoCentroBrasilDesign. AatuaçãodoDesignExport sedápormeiodeconsultoriasindividualizadasem gestãododesignnasempresasobjetivando,nãoapenaso desenvolvimentode soluçõesinovadorasedebomdesign,masespecialmente,acriaçãodeuma culturaorganizacionaldeinovação,designeexportação. Todos os direitos quanto ao conteúdo e design deste material são de titularidade exclusiva do Centro Brasil Design – CBD, ressalvada sua divulgação desde que citada a fonte.