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IEE – INSTITUTO ESPÍRITA DE EDUCAÇÃO
CEM – CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA
AULA Nº 14
CLASSIFICAÇÃO DA MEDIUNIDADE
BIBLIOGRAFIA
Allan Kardec
O LIVRO DOS MÉDIUNS – 3ª parte – Cap. XIV e XVII
OBRAS PÓSTUMAS – 1ª parte – Cap. VI – itens 33, 37 a 46
“Manifestações dos Espíritos”
F. C. Xavier – Emmanuel – O CONSOLADOR – questões 397 e 411
Léon Denis – NO INVISÍVEL – 1ª parte - Cap. IV e V
José Herculano Pires – MEDIUNIDADE – Caps. I, III, V e VI
Carlos Toledo Rizzini – EVOLUÇÃO PARA O 3º MILÊNIO – 2ª parte – Cap. IV
1. INERÊNCIA DA MEDIUNIDADE
“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos
Espíritos, é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente
ao homem; não constitui, portanto, privilégio exclusivo.
Pode-se, pois, dizer que todos são, mais ou menos, médiuns.
Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem
a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se
traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, que depende
de uma organização mais ou menos sensitiva.”
2. MECANISMO DA MEDIUNIDADE
AGENTE DE TODOS OS FENÔMENOS MEDIÚNICOS:
FLUIDO PERISPIRÍTICO
emitidos
pelo médium e pelo Espírito.
“As relações entre os Espíritos e os médiuns se estabelecem
por meio dos respectivos perispíritos, dependendo a
facilidade dessas relações do grau de afinidade existente
entre os dois fluidos.
Alguns há que se combinam facilmente, enquanto outros de
repelem, donde se segue que não basta ser médium para que
uma pessoa se comunique indistintamente com todos os
Espíritos.
Há médiuns que só com certos Espíritos podem comunicar-se
ou com Espíritos de certas categorias, e outros que não o
podem a não ser pela transmissão do pensamento, sem
qualquer manifestação exterior.”
Combinando os fluidos perispiríticos,
os Espíritos transmitem aos médiuns pensamentos...
CLASSIFICAÇÃO DOS MÉDIUNS
COM RELAÇÃO À INTERVENÇÃO DA
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não permitem que se deem comunicações extemporâneas
e em momentos impróprios;
sabem que têm a faculdade mediúnica e se predispõem
ao intercâmbio com o mundo dos Espíritos.
b) MÉDIUNS
NATURAIS OU INVOLUNTÁRIOS
AK os chama “inconscientes” , por não terem
consciência da faculdade que possuem;
a influência se exerce a seu mau grado;
pessoas que nem conhecem o Espiritismo;
pessoas incrédulas.
CLASSIFICAÇÃO DOS MÉDIUNS
SEGUNDO SUAS APTIDÕES ESPECÍFICAS
Capacidade especial para um ou outro fenômeno
mediúnico podemos classificá-los:
1) MÉDIUNS DE EFEITOS FÍSICOS
São aqueles cuja ação dos Espíritos produz efeito
na matéria, sensibilizam diretamente os órgãos
dos sentidos dos observadores.
Ruídos, deslocação e translação de objetos etc.
podem ocorrer de forma espontânea ou serem provocados.
Agentes: Espíritos inferiores.
DESTACAM-SE:
a) CURADORES
São os que possuem a capacidade de curar pelo toque, olhar,
gesto, sem utilizar qualquer medicação.
O médium, neste caso, fornece apenas o ectoplasma,
a ação mais intensa em favor do paciente
operada pelos Espíritos.
b) PNEUMATÓGRAFOS
São os que têm aptidão para obter escrita direta,
produzida pelo Espírito comunicante,
sem a intervenção da mão do médium.
Não tem utilidade prática.
Limita-se a comprovar a existência de
uma força oculta na manifestação.
2) MÉDIUNS DE EFEITOS INTELECTUAIS
O fenômeno ocorre na esfera subjetiva do médium
não ferindo os sentidos dos observadores, mas sim
a racionalidade e o intelecto do médium.
a) SENSITIVOS ou IMPRESSIONÁVEIS
São capazes de sentir a presença
dos Espíritos através de uma vaga impressão,
inexplicável pela sua sutileza,
permitindo muitas vezes identificar
a natureza (boa ou má)
e a individualidade dos mesmos.
b) PSICÓGRAFOS ou ESCREVENTES
São médiuns aptos a receber a comunicação
Espíritos através da escrita.
É a mais suscetível de desenvolver-se pelo exercício,
de forma simples e cômoda.
Foi definida por Kardec como a mais completa,
por proporcionar
análise minuciosa da mensagem.
b) PSICOFÔNICOS
São médiuns que possibilitam aos Espíritos
a comunicação audível por outras pessoas encarnadas.
Neste caso, uma terceira pessoa pode estabelecer uma
conversação com o Espírito comunicante.
É a faculdade mais frequente em reuniões mediúnicas.
c) VIDENTES
São médiuns que veem os Espíritos,
enxergam o mundo espiritual.
Alguns gozam dessa faculdade em
estado de vigília (acordados), conservando
a lembrança do que viram.
Não se apresenta de forma permanente,
possuindo efeito passageiro.
c) AUDIENTES
São médiuns que ouvem os Espíritos,
Como se escutassem uma voz interna que
lhes ressoasse no foro íntimo; outras vezes
como uma voz exterior, clara e distinta.
Essa modalidade permite a uma pessoa
sem mediunidade ostensiva,
comunicar-se com um Espírito.
OBSERVAÇÃO
SONAMBULISMO
”O sonambulismo e a faculdade mediúnica são duas ordens de
fenômenos que podem ocorrer simultaneamente.
O sonâmbulo age sob a influência de seu próprio espírito;
sua alma é que, em momentos de emancipação,
vê, ouve e percebe além dos limites dos sentidos.
O médium sonambúlico, ao contrário, é instrumento de uma
inteligência estranha, passivo e o que diz não vem de si.”
EDUCAÇÃO MEDIÚNICA
Educação Mediúnica ou Desenvolvimento Mediúnico
Paciência
Humildade
Sinceridade
Assiduidade
Estudo
Exercícios preparatórios
“A responsabilidade mediúnica não nos foi imposta como castigo.
Nós mesmos a assumimos na esperança da redenção, que não virá
do Céu, mas da Terra, da maneira pela qual fizermos as nossas travessias
existenciais no planeta, num mar de lágrimas ou por estradas floridas
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Classificação da mediunidade - Wilma Badan CG -

  • 1. IEE – INSTITUTO ESPÍRITA DE EDUCAÇÃO CEM – CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA AULA Nº 14 CLASSIFICAÇÃO DA MEDIUNIDADE
  • 2. BIBLIOGRAFIA Allan Kardec O LIVRO DOS MÉDIUNS – 3ª parte – Cap. XIV e XVII OBRAS PÓSTUMAS – 1ª parte – Cap. VI – itens 33, 37 a 46 “Manifestações dos Espíritos” F. C. Xavier – Emmanuel – O CONSOLADOR – questões 397 e 411 Léon Denis – NO INVISÍVEL – 1ª parte - Cap. IV e V José Herculano Pires – MEDIUNIDADE – Caps. I, III, V e VI Carlos Toledo Rizzini – EVOLUÇÃO PARA O 3º MILÊNIO – 2ª parte – Cap. IV
  • 3. 1. INERÊNCIA DA MEDIUNIDADE “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos, é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, privilégio exclusivo. Pode-se, pois, dizer que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, que depende de uma organização mais ou menos sensitiva.”
  • 4. 2. MECANISMO DA MEDIUNIDADE AGENTE DE TODOS OS FENÔMENOS MEDIÚNICOS: FLUIDO PERISPIRÍTICO emitidos pelo médium e pelo Espírito.
  • 5. “As relações entre os Espíritos e os médiuns se estabelecem por meio dos respectivos perispíritos, dependendo a facilidade dessas relações do grau de afinidade existente entre os dois fluidos. Alguns há que se combinam facilmente, enquanto outros de repelem, donde se segue que não basta ser médium para que uma pessoa se comunique indistintamente com todos os Espíritos. Há médiuns que só com certos Espíritos podem comunicar-se ou com Espíritos de certas categorias, e outros que não o podem a não ser pela transmissão do pensamento, sem qualquer manifestação exterior.”
  • 6. Combinando os fluidos perispiríticos, os Espíritos transmitem aos médiuns pensamentos...
  • 7. CLASSIFICAÇÃO DOS MÉDIUNS COM RELAÇÃO À INTERVENÇÃO DA VONTADE DO MÉDIUM NO PROCESSO MEDIÚNICO, PODEMOS DISTINGUIR:
  • 8. a) MÉDIUNS FACULTATIVOS OU VOLUNTÁRIOS Usam a mediunidade por vontade própria; são senhores da faculdade que possuem; não permitem que se deem comunicações extemporâneas e em momentos impróprios; sabem que têm a faculdade mediúnica e se predispõem ao intercâmbio com o mundo dos Espíritos.
  • 9. b) MÉDIUNS NATURAIS OU INVOLUNTÁRIOS AK os chama “inconscientes” , por não terem consciência da faculdade que possuem; a influência se exerce a seu mau grado; pessoas que nem conhecem o Espiritismo; pessoas incrédulas.
  • 10. CLASSIFICAÇÃO DOS MÉDIUNS SEGUNDO SUAS APTIDÕES ESPECÍFICAS Capacidade especial para um ou outro fenômeno mediúnico podemos classificá-los:
  • 11. 1) MÉDIUNS DE EFEITOS FÍSICOS São aqueles cuja ação dos Espíritos produz efeito na matéria, sensibilizam diretamente os órgãos dos sentidos dos observadores. Ruídos, deslocação e translação de objetos etc. podem ocorrer de forma espontânea ou serem provocados. Agentes: Espíritos inferiores.
  • 12. DESTACAM-SE: a) CURADORES São os que possuem a capacidade de curar pelo toque, olhar, gesto, sem utilizar qualquer medicação. O médium, neste caso, fornece apenas o ectoplasma, a ação mais intensa em favor do paciente operada pelos Espíritos.
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  • 14. b) PNEUMATÓGRAFOS São os que têm aptidão para obter escrita direta, produzida pelo Espírito comunicante, sem a intervenção da mão do médium. Não tem utilidade prática. Limita-se a comprovar a existência de uma força oculta na manifestação.
  • 15. 2) MÉDIUNS DE EFEITOS INTELECTUAIS O fenômeno ocorre na esfera subjetiva do médium não ferindo os sentidos dos observadores, mas sim a racionalidade e o intelecto do médium.
  • 16. a) SENSITIVOS ou IMPRESSIONÁVEIS São capazes de sentir a presença dos Espíritos através de uma vaga impressão, inexplicável pela sua sutileza, permitindo muitas vezes identificar a natureza (boa ou má) e a individualidade dos mesmos.
  • 17. b) PSICÓGRAFOS ou ESCREVENTES São médiuns aptos a receber a comunicação Espíritos através da escrita. É a mais suscetível de desenvolver-se pelo exercício, de forma simples e cômoda. Foi definida por Kardec como a mais completa, por proporcionar análise minuciosa da mensagem.
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  • 19. b) PSICOFÔNICOS São médiuns que possibilitam aos Espíritos a comunicação audível por outras pessoas encarnadas. Neste caso, uma terceira pessoa pode estabelecer uma conversação com o Espírito comunicante. É a faculdade mais frequente em reuniões mediúnicas.
  • 20. c) VIDENTES São médiuns que veem os Espíritos, enxergam o mundo espiritual. Alguns gozam dessa faculdade em estado de vigília (acordados), conservando a lembrança do que viram. Não se apresenta de forma permanente, possuindo efeito passageiro.
  • 21. c) AUDIENTES São médiuns que ouvem os Espíritos, Como se escutassem uma voz interna que lhes ressoasse no foro íntimo; outras vezes como uma voz exterior, clara e distinta. Essa modalidade permite a uma pessoa sem mediunidade ostensiva, comunicar-se com um Espírito.
  • 22. OBSERVAÇÃO SONAMBULISMO ”O sonambulismo e a faculdade mediúnica são duas ordens de fenômenos que podem ocorrer simultaneamente. O sonâmbulo age sob a influência de seu próprio espírito; sua alma é que, em momentos de emancipação, vê, ouve e percebe além dos limites dos sentidos. O médium sonambúlico, ao contrário, é instrumento de uma inteligência estranha, passivo e o que diz não vem de si.”
  • 23. EDUCAÇÃO MEDIÚNICA Educação Mediúnica ou Desenvolvimento Mediúnico Paciência Humildade Sinceridade Assiduidade Estudo Exercícios preparatórios
  • 24. “A responsabilidade mediúnica não nos foi imposta como castigo. Nós mesmos a assumimos na esperança da redenção, que não virá do Céu, mas da Terra, da maneira pela qual fizermos as nossas travessias existenciais no planeta, num mar de lágrimas ou por estradas floridas pelas obras de sacrifício e abnegação que soubermos semear.” (José Herculano Pires)