O documento descreve um projeto de pesquisa sobre a ictiofauna, comunidade zooplanctônica e qualidade da água do rio das Cinzas no Paraná. O objetivo é fornecer subsídios para a implantação de unidades de conservação e preservação da biodiversidade local, identificando espécies de peixes e organismos planctônicos e avaliando fatores como contaminação e níveis tróficos. A pesquisa será realizada por uma equipe multidisciplinar e inclui coletas sazonais ao longo do
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- Título do projeto: Rio das Cinzas como unidade de conservação – aspectos da ictiofauna,
comunidade zooplanctônica e qualidade da água.
- Identificação da equipe executora:
Prof. Dr. Bruno Ambrozio Galindo – Biodiversidade de Peixes/Genética da Conservação
Prof. Dr. Augusto Seawright Zanatta – Ecologia de Peixes/Bioinvasão de Espécies Exóticas;
Prof. Dr. Carlos Eduardo Gonçalves Aggio – Ecologia de Ecossistemas Aquáticos Continentais/Fatores
Abióticos e Comunidade Zooplanctônica;
Prof. Dr. Dhiego Gomes Ferreira – Ecologia de Peixes/Genética da Conservação
Profa. Dra. Kathya Assman Modesto – Ecotoxicologia Aquática/Histologia de Peixes
Profa. Dra. Lindalva Pereira – Ecotoxicologia Aquática/Fisiologia de Peixes
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- Resumo
A conservação da biodiversidade vem sendo o foco de estudos em ecologia de ambientes aquáticos
continentais, principalmente aqueles sujeitos às ações antrópicas, na qual o barramento de cursos
naturais para a geração de hidroeletricidade modifica ou elimina habitats naturais, interrompendo
ciclos reprodutivos e assim levando à diminuição da biodiversidade local, e conforme a extensão do
impacto, provocando a diminuição de espécies a nível regional. A bacia hidrográfica do rio das Cinzas
está localizada na região chamada de Norte Pioneiro do Estado do Paraná, região esta impactada
pela atividade agrícola e industrial, onde a cobertura florestal marginal encontra-se deteriorada, o que
afeta diretamente a qualidade das águas dos corpos aquáticos, uma vez que são receptores do
escoamento superficial advindos da lixiviação e erosão. A modificação nas condições de qualidade da
água está relacionada com a alteração da biodiversidade aquática, principalmente a ictiofauna,
sensível às alterações em seu meio. Pouco se sabe sobre a comunidade de peixes existentes no rio
das Cinzas, havendo portanto a necessidade do conhecimento desta biota, pois são ferramentas
importantes para a determinação da integridade do ambiente. O rio das Cinzas é apontado por alguns
autores como provável rota migratória de peixes, uma vez que apresenta um grande trecho livre de
barramentos, possibilitando então a recomposição desta comunidade não apenas em seu leito
principal, mas também atuando como repositório genético para a bacia hidrográfica do rio
Paranapanema, ao qual faz parte. Assim como a ictiofauna, a comunidade zooplanctônica também
está associada à avaliação da condição do meio, sendo esta comunidade responsável por unir os
níveis tróficos primário com elos superiores, promovendo a transferência de energia dentro da cadeia
trófica. Portanto, o levantamento da diversidade e densidade das espécies zooplanctonicas também
fornecerão ferramentas para a preservação da biodiversidade, associada ao conhecimento das
condições abióticas do meio, que tem ação direta sobre toda a biota aquática. Portanto, o
levantamento da ictiofauna, da comunidade zooplanctônica e a da qualidade da água como fator
preponderante para a manutenção e preservação da biodiversidade serão ferramentas importantes
para determinar a bacia do rio das Cinzas como Unidade Especial de Gestão (UEG), definida como
área sujeita a restrição de implantação de barramentos em seu curso natural, pois irão impactar os
trechos livres e lóticos, promovendo a diminuição da biodiversidade. O trabalho proposto tem como
objetivo realizar o levantamento e identificação da ictiofauna, dos organismos zooplanctônicos e
avaliação dos fatores limnológicos abióticos do rio das Cinzas, fornecendo assim, subsídios para a
implantação de unidades de conservação bem como fornecer informações para o melhor manejo
deste ecossistema. Para tal, as coletas serão realizadas sazonalmente, sendo definidos três áreas:
trecho de cabeceira do rio das Cinzas, trecho na porção média do rio das Cinzas e trecho na foz do rio
das Cinzas, assim fazendo uma varredura ao longo da calha principal. A ictiofauna será amostrada a
partir da coleta de espécimes com auxílio de redes de espera, tarrafas, espinhéis, peneiras e covos.
Cada ponto será amostrado em um intervalo de 48 horas, com vistorias de redes a cada seis horas,
um esforço de 40min para a pesca com peneiras e 10 lances de tarrafa (1 cm de entrenós). Os
indivíduos coletados serão preservados em caixa térmica contendo gelo e posteriormente triados e
identificados. Associado à identificação da ictiofauna, amostras de tecido dos espécimes coletados
serão retiradas para determinação da Acetilcolinesterase, averiguando possíveis impactos causados
por agentes tóxicos lixiviados para o canal principal do rio das Cinzas. Para a análise das variáveis
limnológicas serão realizadas medições em campo, com o auxílio de equipamento multiparâmetro e
através de coleta de amostras de água e da comunidade zooplanctônica para serem analisados em
laboratório, determinando-se as concentrações dos nutrientes e a composição faunística desta
comunidade, e assim determinando o estado trófico dos ambientes e espécies que indiquem o grau
de degradação dos mesmos. Assim, com este estudo, pretende-se fornecer ferramentas para a
consolidação do rio das Cinzas e sua bacia hidrográfica como UEG, transformando-o em unidade de
conservação da biodiversidade e assim consolidar a linha de pesquisa em conservação da
biodiversidade e ecologia de ecossistemas aquáticos na UENP, fortalecendo os grupos de pesquisas
participantes do projeto, mas sobretudo definir o rio das Cinzas e sua bacia hidrográfica como área de
estudo para a implantação de um futuro programa de pós-graduação strictu-sensu em conservação da
biodiversidade aquática.
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- Objetivos
Objetivos Gerais
Utilizar a identificação da ictiofauna, da comunidade zooplanctônica e a determinação da
qualidade da água como ferramentas para subsidiar a implantação de unidades especiais de
gestão;
Objetivos Específicos
- Realizar o levantamento e identificação da ictiofauna do rio das Cinzas;
- Identificar espécies de peixes exóticas no rio das Cinzas, mantendo a integridade do
ambiente;
- Identificar possível contaminação da ictiofauna por agentes químicos advindos da atividade
agrícola;
- Determinar a composição (diversidade e densidade) da comunidade zooplanctônica do
rio das Cinzas;
- Investigar os aspectos limnológicos e a qualidade da água do rio das Cinzas;
- Identificar, dentre os organismos constituintes da comunidade zooplanctônica, potenciais
bioindicadores de qualidade de água;
- Identificar o nível de trofia do rio das Cinzas através do Indice de Estado Trófico (IET) e
Indice de Qualidade da Água (IQA);
- Realizar ações de educação ambiental nos principais municípios de abrangência do rio
das Cinzas;
- Realizar capacitação e formação de pessoal técnico especializado em nível de graduação
e pós-graduação;
- Fortalecer os grupos de pesquisa envolvidos, e a interação entre os pesquisadores da
UENP e alunos;
- Aumentar a produção científica tendo em vistas subsidiar a abertura e manutenção de
programa stricto sensu em biodiversidade aquática.
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·- Identificação e caracterização do problema:
Os ecossistemas de água doce têm sido reconhecidos como áreas prioritárias para a
conservação de biodiversidade no planeta. Mesmo ocupando menos de 1% da superfície terrestre,
estes ambientes abrigam quase 10% de toda a diversidade de espécies descritas para a fauna
mundial (BALIAN et al., 2008; STRAYER e DUDGEON, 2010). Contudo, apesar de muito diversas,
estas drenagens estão entre os ambientes naturais mais ameaçados da atualidade (DUDGEON et al.,
2006; STRAYER e DUDGEON, 2010). Em diferentes regiões do planeta, os diferentes tipos de
organismos que habitam estes ambientes têm sofrido constantes perdas de diversidade. Este declínio
tem resultado principalmente dos impactos causados por ações antrópicas, incluindo a super-
exploração, a poluição ambiental, a degradação de habitats, as alterações no fluxo dos rios
(principalmente por barramentos), a fragmentação de habitats e a introdução de espécies exóticas
(ALLAN e FLECKER, 1993; AGOSTINHO et al., 2005; DUDGEON et al., 2006; CARPENTER et al.,
2011).
De modo geral, as ações citadas anteriormente constituem as principais ameaças a
biodiversidade de água doce da região Neotropical. Os barramentos, por exemplo, estão distribuídos
ao longo dos principais sistemas hidrográficos, causando a fragmentação e perda de habitats de
várias espécies (AGOSTINHO et al., 2005; NILSSON et al., 2005). De modo alarmante, este cenário
tem se intensificado, principalmente em razão da crescente demanda energética, da grande riqueza
de recursos hídricos e a da falta de investimento na diversificação da matriz energética dos países sul-
americanos (DUTRA e SZKLO, 2007; PEREIRA et al., 2012). Atualmente, um dos sistemas
hidrográficos Neotropicais mais prejudicados por barramentos é representado pela bacia do rio
Paraná (AGOSTINHO et al., 2003, 2007, 2008), segunda maior da América do Sul (AGOSTINHO et
al., 1995). De modo particular, esta bacia apresenta uma maior concentração de impactos antrópicos
em seu trecho superior, o alto rio Paraná, localizado nas regiões de maior densidade populacional,
produção agrícola e atividades industriais do Brasil, regiões Sul e Sudeste (AGOSTINHO et al., 2002,
2008).
Apesar do alto nível de fragmentação e da interferência de outros impactos antrópicos, o alto
rio Paraná ainda apresenta algumas drenagens livres ou pouco influenciadas por barramentos.
Estudos atuais, realizados na bacia do rio Paraná, têm mostrado que estas drenagens possivelmente
desempenham um papel muito importante na conservação da biodiversidade remanescente
(ANTONIO et al., 2007; MAKRAKIS et al., 2012; DA SILVA et al., 2015). Além de manter um grande
números de diferentes espécies, estes rios têm se destacado como importantes áreas de reprodução
e recrutamento de peixes (MAKRAKIS et al., 2012; DA SILVA et al., 2015), e como possíveis
alternativas para os movimentos reprodutivos, especialmente quando as rotas migratórias originais na
calha principal são eliminadas (BAUMGARTNER et al., 2004; ANTONIO et al., 2007). Deste modo,
conhecer a biodiversidade ainda presente nestes rios e buscar informações sobre sua importância tem
se tornado cada vez mais urgente, principalemente porque já existe um grande número de projetos
que demosntram interesse em utilizar afluentes ainda não barrados para a contrução de novas
hidrelétricas (MAKRAKIS et al., 2012; ANEEL, 2015).
Dentro da bacia do rio Paranapanema, uma das principais sub-bacias do alto rio Paraná,
algumas drenagens, a exemplo da bacia do rio das Cinzas, são respónsáveis pelos últimos trechos
lóticos encontrados ao longo do sistema de drenagem, exibindo uma grande importância para a
manutenção da biodiversidade regional. Segundo Vianna e Nogueira (2008), na região do baixo rio
Parananapanema, o lago de Capivara, maior reservatório da bacia com uma área de 576 km2
, tem
suas condições lóticas restritas as bacias dos rios Tibagi e Cinzas. O bacia do rio das Cinzas
encontra-se totalmente inserida no território do estado do Paraná, representando o principal sistema
de drenagem da região denominada como Norte Pioneiro. Este rio nasce na Serra de Furnas, no
município de Piraí do Sul, a oeste da Escapa Devoniana e deságua no Rio Paranapanema, na divisa
dos municípios de Santa Mariana e Itambaracá, abrangendo uma área de 9.645 km2. Seus principáis
afluentes são os rios Laranjinha e Jacarezinho e os ribeirões Grande, Jaboticabal e Vermelho (IAP –
Bacias dos Rios Cinzas, Itararé, Paranapanema I e II).
A bacia do rio das Cinzas ainda é pouco explorada para fins de geração de energia
hidrelétrica, tendo apenas duas PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) instaladas ao longo de suas
drenagens, a PCH rio das Cinzas, localizada no trecho alto do rio das Cinzas, atualmente em
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operação com capacidade para 1,80mW, pertencente à empresa INPACEL, e a PCH da Corredeira,
localizada no rio Laranjinha, no limite entre os municípios de Nova Fátima e Ribeirão do Pinhal, porém
esta encontra-se atualmente desativada. Considerando que a bacia do rio Tibagi já se encontra
fragmentada por uma usina hidrelétrica em sua região mediana (RAIO e BENNEMANN, 2010) e
possui vários outros projetos para a instalação de novos barramentos, uma importância adicional deve
ser atribuída as drenagens que compõem bacia do rio das Cinzas. Levantamentos ictiofaunísticos
realizados por Hoffmann et al. (2005) no reservatório de Capivara, já indicavam o rio das Cinzas como
um importante refúgio de biodiversidade. Das 67 espécies capturadas por tais autores, 62 ocorriam na
foz do rio da Cinzas, incluindo espécies migradoras tais como Salminus brasiliensis, Prochilodus
lineatus, Leporinus elongatus e Schizodon altoparanae. Além disto, a foz do rio das Cinzas também
apresentou os maiores índices de diversidade, destacando o papel determinante deste rio no sistema
do baixo rio Paranapanema. Alguns anos mais tarde, Vianna e Nogueira (2008) estudaram
parâmetros limnológicos, embriões e larvas de peixes em nove trechos da bacia do rio das Cinzas,
oito na calha principal e um na foz do rio Laranjinha, encontrando 57 espécies. Galindo (2014) fez um
levantamento completo ao longo da calha principal do rio Laranjinha, principal tributário do rio das
Cinzas, e encontrou 103 espécies, dentre as quais, várias eram migradoras, novas para a ciência ou
ameaçadas de extinção, a exemplo de Brycon nattereri. Considerando a diversidade encontrada por
Galindo (2014) e os número de espécies encontrado em outras drenagens do reservatório de
Capivara, tal como no rio Tibagi (110 espécies) (SHIBATTA et al., 2002), fica evidente que o número
de espécies relatado para o rio das Cinzas encontra-se subestimado, necessitando um amplo estudo
ao longo desta drenagem para se conhecer sua biodiversidade de peixes.
Adicionalmente, além de sua importância na preservação da diversidade de espécies, a bacia
do rio das Cinzas tem sido sugerida como uma importante rota migratória para várias espécies de
peixes da bacia do rio Paranapanema (LOPES et al., 2007; RAMOS et al., 2012; GALINDO, 2014).
Estudos genéticos conduzidos em populações de Prochilodus lineatus (PAULA, 2006), Salminus
brasiliensis (LOPES et al., 2007) e Leporinus elongatus (RAMOS et al., 2012), provenientes do
reservatório de Capivara, mostraram que indivíduos destas espécies encontrariam condições mais
favoráveis ao sucesso reprodução adentrando tributários livres, tais como os rios das Cinzas e Tibagi,
ao invés de utilizarem mecanismos de transposição para alcançar os reservatórios rio acima, Canoas I
e II. Posteriormente, Galindo (2014) analisou haplótipos mitocondriais e marcadores microssatélites
em amostras de P. lineatus do reservatório de Capivara e do rio Laranjinha encontrando baixas
diferenças genéticas e estimativas de fluxo gênico consideráveis. De modo similar, Ferreira (2016)
utilizou os mesmos marcadores genéticos em um amplo estudo da espécie migradora Pimelodus
maculatus ao longo de reservatórios e tributários do rio Paranapanema, obtendo altos níveis de fluxo
gênico e baixas diferenças genéticas entre amostras dos reservatórios e de seus respectivos
tributários, incluindo Capivara, Tibagi e Cinzas e Laranjinha. De modo geral, tais resultados
evidenciam uma atuação primordial dos tributários na reprodução, recrutamento e distribuição da
diversidade genética de peixes migradores.
Dados gerados pela Agencia Nacional das Águas (ANA, 2015) tem demonstrado que a bacia
do rio das Cinzas apresenta alto grau de vulnerabilidade, tendo como principais indicadores os
períodos de estiagens muito prolongados e períodos chuvosos curtos, mas intensos, a baixa cobertura
vegetal remanescente nativa (médio Cinzas com menos de 20% de cobertura e baixo Cinzas com
menos que 10% de cobertura nativa), o que afeta de maneira substancial a qualidade das águas da
bacia como um todo, pois promove a lixiviação e erosão dos solos do entorno da drenagem principal,
comprometendo desta maneira a biodiversidade local. Assim, o acompanhamento das condições e
fatores limnológicos apresenta papel importante na preservação e manutenção da biota local, não
apenas da comunidade de peixes, mas também da comunidade zooplanctônica, um dos principais
itens alimentares na transferência de energia dentro da cadeia trófica, constituindo um importante
componente da produção secundária em ecossistemas aquáticos (LANSAC-TÔHA et al, 2004).
Poucos são os trabalhos realizados sobre o levantamento da comunidade zooplanctônica na bacia do
rio das Cinzas (AGGIO, 2015a, b), havendo um trabalho realizado apenas em um trecho do rio
Laranjinhas (PERBERICHE-NEVES e SERAFIM-JÚNIOR, 2007), onde foram identificadas 61
espécies. O estudo da composição e abundancia dos organismos zooplanctônicos são eficientes
ferramentas para o monitoramento da integridade e qualidade ambiental de corpos aquáticos
(MATSUMURA-TUNDISI, 1999; AGGIO 2015b). Em ambientes lóticos, como os rios, a comunidade
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zooplanctônica apresenta-se em número reduzido, predominando espécies de pequeno porte, como
os protozoários testáceos, os rotíferos, cladóceros Chydoridae e estágios imaturos de copépodes
(náuplius e copepoditos) (SERAFIM-JÚNIOR et al, 2006; AGGIO, 2015a), sendo que estes indivíduos
são afetados pela dinâmica e estrutura do ambiente, como a velocidade da correnteza, que afeta a
deriva destes organismos, e o alto índice de sedimento recebido pelo sistema, o que pode interferir e
inibir a reprodução destes organismos, bem como inibir a produção do fitoplancton, principal ítem
alimentar deste grupo (SERAFIM-JÚNIOR et al, 2006; CASANOVA, 2005; CZERNIAWSKI, 2013).
Segundo o Ministério do Meio Ambiente-MMA (2016), a bacia hidrográfica do rio das Cinzas
deve ser considerada Área Prioritária para Conservação da Biodiversidade (APCB), com classificação
muito alta, sendo recomendado a implantação de Unidades de Conservação (UC´s), pois como
medidas mitigatórias e/ou preventivas às ameaças a conservação da biodiversidade (percolação de
pesticidas e fertilizantes, assoreamentos dos rios, emissão de efluentes, crescimento populacional e
introdução de espécies exóticas), pode-se destacar a manutenção das características originais do
sistema lótico, que serviriam como rota migratória para peixes bem como a manutenção da
diversidade genética das espécies migradoras. Embora exista a recomendação pelo MMA, estão
previstas para a o rio das Cinzas a construção de 05 pequenas centrais hidroelétricas (PCH´s), o que
levará a diminuição da biodiversidade local, atingindo a bacia hidrográfica do rio Paranapanema no
que tange as rotas migratórias livres de barramento. Além do rio das Cinzas, o rio Laranjinha, seu
principal tributário, também possui 06 PCH´s previstas, totalizando 11 empreendimentos em
ambientes altamente importantes para a manutenção da biodiversidade. O Plano Integrado de
Recursos Hídricos Paranapanema (PIRH Paranapanema) em seu relatório parcial nº 07 (CBH
Paranapanema, 2016) define o rio das Cinzas como uma Unidade Especial de Gestão (UEG), onde
há o reconhecimento de áreas críticas. A Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) prevê no
artigo 7º da lei 9.433/97 que áreas críticas são aquelas sujeitas à restrição de uso, com vistas à
proteção dos recursos hídricos, o que abrange a toda biodiversidade. Assim a bacia hidrográfica do rio
das Cinzas é definida como uma área sujeita a restrição de usos que se utilizem de barramentos em
seu curso natural devido a impactos em seu trecho lótico, sendo destacado alguns fatores importantes
como a manutenção da biodiversidade, identificação de APCB´s, alteração da qualidade da água,
possíveis instalações de PCH´s, baixa cobertura florestal nos entornos marginais dos rios da bacia,
principalmente do rio das Cinzas.
Portanto, o plano de ações do PIRH Paranapanema estipula que a instalação da UEG do rio
das Cinzas deva ser feita em um prazo de dois anos, a partir de 2017, recomendando
aprofundamento no levantamento da biodiversidade da região. Assim, este trabalho proposto vem de
encontro com as condições estipuladas para a criação de uma área de manutenção de preservação
da biodiversidade, sendo uma ferramenta futura para transformar o rio das Cinzas em uma região
permanente de conservação da biodiversidade na bacia hidrográfica do Paranapanema, em sua
vertente paranaense. Somados a este esforço, este projeto será de fundamental importância para a
criação de um programa de pós-graduaçao Strictu-sensu em conservação da biodiversidade aquática
a nível de mestrado, tendo o rio das Cinzas como ambiente de estudo principal, assim como ocorre
em outros programas de pós-graduação que apresentam como objeto de estudo áreas geográficas
específicas.
- Metodologia:
Área de Estudo e Amostragem
O Trabalho proposto será realizado no rio das Cinzas, que encontra-se totalmente inserido no
território do estado do Paraná, representando o principal sistema de drenagem da região
denominada como Norte Pioneiro. Este rio nasce na Serra de Furnas, no município de Piraí do
Sul, a oeste da Escapa Devoniana, entre as coordenadas 24º23’11.04”S e 50º00’27.36”O e
deságua no Rio Paranapanema, na divisa dos municípios de Santa Mariana e Itambaracá,
entre as coordenadas 22º56’8.16”S e 50º31’33.6”O, abrangendo uma área de 9.645 km2
. Seus
principáis afluentes são os rios Laranjinha e Jacarezinho e os ribeirões Grande, Jaboticabal e
Vermelho .
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As coletas serão realizadas com periodicidade sazonal, totalizando 04 amostragens ao longo
do período de estudo. As amostragens estarão distribuídas em 04 secções do rio das Cinzas,
compreendendo as seguintes porções: 1) alto rio das Cinzas ou região de cabeceira; 2) porção
do médio alto rio das Cinzas; 3) porção do médio baixo rio das Cinzas; e 4) baixo rio das
Cinzas ou região da foz. Em cada região de amostragem serão definidos pontos de
amostragem conforme as condições apresentadas por cada local.
Análise da Ictiofauna
Coleta e triagem
As coletas de peixes serão conduzidas a partir de amostragens sazonais, utilizando
diferentes metodologias, incluindo redes de espera (variando de 1 a 8 cm de entrenós),
peneiras, tarrafas, covos e espinheis. Cada ponto será amostrado em um intervalo de
48 horas, com vistorias de redes a cada seis horas, um esforço de 40min para a pesca
com peneiras e 10 lances de tarrafa (1 cm de entrenós). Todos os procedimentos de
amostragens serão conduzidos de acordo com a atual autorização ambiental 40811-
5/SISBIO (Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade/Ministério do Meio
Ambiente). Em casos onde for necessário a eutanásia dos animais, este processo será
conduzido a partir de submersão dos exemplares em solução com Eugenol ou óleo de
Cravo, segundo Lucena et al. (2013).
Após a amostragem dos peixes, os exemplares obtidos serão conduzidos em caixas
térmicas contendo gelo até o Laboratório da Vida Aquática da Universidade Estadual
do Norte do Paraná (LaVidA/UENP-CCP) para a identificação e triagem. Espécies que
mostrarem dificuldades para a identificação serão conduzidas para especialistas.
Durante a triagem, pequenas amostras biológicas (musculatura) serão retiradas e
armazenadas em etanol 95% a -20ºC para compor a coleção de tecidos do Laboratório
de Genética e Conservação (GECON/UENP-CCP), a qual tem sido comumente
utilizada para estudos genéticos em bacias da região. Após as medições, pesagem e
arquivamento das informações de cada peixe, os exemplares serão fixados em solução
de formalina a 10% e posteriormente transferidos para etanol a 70%. Para todas as
espécies, pelo menos um exemplar será fotografado, priorizando as principais
características. Exemplares testemunhos serão depositados no Museu de Zoologia da
Universidade Estadual de Londrina (MZUEL) e o na Coleção Ictiológica da
Universidade Estadual do Norte do Paraná (CIUENP).
Análise da Acetilcolinesterase:
Amostras de tecido cerebral e muscular serão homogeneizadas em tampão fosfato de
potássio (0,1 M; pH 7,5; 10% p/v) e centrifugadas (10000g, 20 min, 4 o
C) para a
determinação da atividade da AChE, de acordo com o método de Ellman e colaboradores
(1961), adaptado para microplaca por Alves Costa e colaboradores (2007). A quantificação
da atividade da AChE (nmol DTNB. min-1
.mg de proteína-1
) ocorrerá a partir do produto da
reação do substrato de iodeto de acetilcolina (9 mM) com o reagente de cor contendo
DTNB (0,5 mM), com leitura de espectrofotometria realizada durante 3 minutos a 415 nm.
Os estudo sobre a acetilcolinesterase será realizada pelo GEPHREA/UENP-CJ
Análise das Variáveis Físicas e Químicas da Água
Para a caracterização das variáveis físicas e químicas da água, serão feitas coletas
sazonais durante o período de estudo. Em cada estação de amostragem localizada em
cada área estabelecida será coletada amostras de água através do auxílio de garrafa de
Van Dorn com capacidade de 5 litros, tanto na superfície - zona fótica, como em regiões
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mais profundas - zona afótica, para a determinação das variáveis físicas e químicas, tanto
abióticas como bióticas, quando o ambiente permitir esta medição. Os parâmetros
analisados em campo serão pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido, saturação de
oxigênio (%), sólidos totais dissolvidos e temperatura da água, através de aparelho
multiparametro Hanna HI 9828. A transparência da água será obtida através de disco de
Secchi. A velocidade de corrente será estimada através de um medidor de fluxo
(fluxômetro).
As análises no Laboratório de Monitoramento e Ecologia de Ecossistemas Aquáticos da
Universidade Estadual do Norte do Paraná (LaMoCEQ/UENP-CCP) serão realizadas para
os parâmetros Nitrogênio Amoniacal (KOROLEFF,1976), Nitrito (MACKERETH et al,
1978), Fosforo Total Dissolvido (STRICKLAND e PARSON, 1960), Fosfato Reativo – P-orto
(STRICKLAND e PARSON, 1960), clorofila-a (GOLTERMAN et al, 1978), sólidos totais em
suspensão e teores de matéria orgânica (GOLTERMAN et al, 1978) e alcalinidade total da
água pelo método de Gran (CARMOUZE, 1994). A determinação da turbidez da água será
estimada pela utilização de um turbidímetro.
Comunidade Zooplanctônica
A comunidade zooplanctônica será amostrada através da filtragem da água em rede de
plâncton com abertura de malha de 68 μm, através do auxílio de moto-bomba. Serão
filtrados, para cada local de amostragem 600 litros de água da região da sub-superfície. A
filtragem do zooplancton será feita em réplica. O material coletado e filtrado será
acondicionado em frasco de 250ml e o material biológico preservado em solução de
Formol 4%, tamponada com CaCO3 e álcool 70%.
No Laboratório de Monitoramento e Ecologia de Ecossistemas Aquáticos da Universidade
Estadual do Norte do Paraná (LaMoCEQ/UENP-CCP), as amostras serão processadas
conforme Wetzel e Likens (2001) e Bicudo e Bicudo (2006), onde cada amostra será
lavada e concentrada a um volume de 75ml. Após homogeneização e com o auxílio de
microscópio óptico e microscópio estéroscópico serão analisados 5ml de cada amostra. A
identificação dos organismos zooplanctonicos será realizada , sempre que possível, em
nível específico, com base nas características morfológicas e com o auxílio de bibliografias
especializadas (KOSTE, 1978; ELMOOR-LOUREIRO, 1997; SOUZA, 2008; PAGGI, 1995;
SIEMENSMA, 2014; LUCINDA, 2003).
Índice de Qualidade da Água e Índice de Estado Trófico
O índice de Qualidade da Água desenvolvido pela Fundação Nacional de Saneamento dos
Estados Unidos (NSF, 2007) na década de 70 com a finalidade de determinar a qualidade
da água final após o tratamento para o abastecimento público e adaptado pela CETESB
(2015) para as águas brasileiras vem sendo empregado como o principal índice de
avaliação da qualidade da água em corpos aquáticos. A determinação do IQA baseia-se a
partir de um cálculo produtório ponderado de variáveis ambientais (físicas, químicas e
biológicas), conforme a equação abaixo:
Onde:
IQA: índice de qualidade da água, valor que varia entre 0 e 100;
qi: qualidade do i-ésimo parâmetro, valor entre 0 e 100;
wi: peso correspondente ao i-ésimo parâmetro, valor entre 0 e 1
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A determinação do IQA será realizada através da utilização do software IQAData-
Versão2010 (POSSELT e COSTA, 2010) desenvolvido pela Universidade de Santa Cruz
do Sul, no qual o programa pondera as variáveis utilizadas conforme são inseridas na
planilha
O Índice de Estado Trófico (IET) proposto por Carlson (1977) e modificado por Toledo
et al. (1983, 1984) e adaptado por Lamparelli (2004) a ambientes lóticos, tem por
finalidade classificar os corpos aquáticos quanto ao seu grau de trofia. Duas variáveis
são utilizadas no cálculo do IET: fósforo total dissolvido e clorofila-a. A parcela do
fósforo - IET(P), corresponde ao potencial de eutrofização do meio e a parcela da
clorofila-a – IET (CL) a capacidade de resposta do meio aquático a eutrofização. O IET
é então determinado pelo quociente entre os dois índices parciais.
Tanto o IQA como o IET serão determinados e analizados no Laboratório de
Monitoramento e Ecologia de Ecossistemas Aquáticos da Universidade Estadual do
Norte do Paraná (LaMoCEQ/UENP-CCP
Análise dos Dados
A frequência das espécies será baseada em Dajoz (2005), através do índice de
constância. As espécies serão classificadas em frequentes: F > 50%; constantes: 25% ≤ C
≤ 50%; e raras: R < 25%. Esse índice é calculado pela expressão C = (n x 100) / N, onde
n=número total de coletas onde a espécies foi encontrada; N=número total de coletas.
A diversidade de espécies será medida através dos índices de diversidade específica de
Shannon-Wiener (H’ = - Σpi . lnpi , onde p é a freqüência relativa da espécie i) e de
Simpson (D = Σ pi 2 ) e a uniformidade da distribuição das espécies será medida através
do índice de equitabilidade (E = H’/Hmax) (LUDWIG e REYNOLDS, 1988).
Para caracterizar e detectar um possível gradiente ambiental ao longo do rio das Cinzas,
baseado nas variáveis abióticas, uma análise de componentes principais (PCA) será
realizada. Para a realização da PCA, e com o objetivo de minimizar efeitos discrepantes
entre as variáveis, com exceção do pH, todas as demais variáveis serão transformadas
(log x+1) e todos os resultados testados a um nível de significância de p<0,05.
Para verificar as espécies zooplanctônicas indicadoras existentes no rio das Cinzas,
conforme o IQA e IET, será aplicada a análise de valor indicador de espécies – Indval
(DUFRENE e LEGENDRE, 1997), com um nível de significância de 5%.
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10
- Infra-estrutura disponível:
UENP - Reitoria
A UENP dispõe de veículo caminhonete cabine dupla com tração 4x4, veículo Kombi, Barco
de alumínio com carreta de transporte para disponibilização e auxílio nas coletas.
GERCOL/UENP – Campus de Cornélio Procópio:
GECON (Laboratório de Genética e Conservação): Laboratório equipado para realização
de técnicas moleculares baseadas em PCR. Possui dentre outros equipamentos:
Termocicladores, Freezers (-20ºC) e Geladeiras, Cubas horizontais e verticais para
eletroforese, Fontes para eletroforese, pHmetro, Balança analítica, Sistema de
Fotodocumentação, Computadores, Centrífuga Refrigerada, Microondas, Capela de
procedimentos, Fluxo laminar com luz UV, Estufa de secagem, Banho-maria,
Transiluminador, Micropipetas, Agitador tipo gangorra, Fluorímetro Qubit (Invitrogen)
LaVidA (Laboratório da Vida Aquática): Laboratório equipado com material para coleta
de peixes e preparado para armazenar os indivíduos coletados. Possui dentre outros
equipamentos: Redes de espera, Tarrafas, Caixas Térmicas, Material cirúrgico, barco
de alumínio, veículo Kombi para utilização em coletas, motor de popa, carreta de
transporte de barcos
LaMoCEQ (Laboratório de Monitoramento e Ecologia de Ecossistemas Aquáticos):
Laboratório equipado para a realização de análise limnológicas, tanto das variáveis
abióticas como bióticas. Possui dentre outros equipamentos, espectrofotômetro
UV/VIS, centrífuga de tubos para determinação de clorofila-a, forno mufla, estufa de
secagem e esterilização, bomba de vácuo, destilador de nitrogênio Kjeldhal, bloco
digestor, aparelho multiparâmetro, disco de Secchi, garrafa de Van Dorn, galões
plásticos, computadores, freezer, refrigerador, chapa aquecedora; micropipetas,
turbidímetro portátil, microscópio óptico comum, estéreomicroscópio com sistema
zoom, rede de coleta de zooplancton (68µm) e fitoplancton (20µm)
LETAq (Laboratório de Ecotoxocologia Aquática) Laboratório equipado para análises
ecotoxicológicas de ambiente aquático. Possui dentre outros equipamentos, fotômetro
de chama, estufa de secagem e esterilização, microcentrífuga de tubos, aquários para
bioensaios, computador, refrigerador
GEPRHEA/UENP –Campus de Jacarezinho
Microscópio óptico, leitora de microplacas, pHmetro, balança, veículo Kombi para
utilização em coletas, estufas, BOD, rede de pesca com diversas malhas,
espectrofotômetro.
- Financiamentos já obtidos para o projeto: sem financiamento
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11
- Resultados esperados
A partir dos dados obtidos sobre as variáveis limnológicas de qualidade da água do rio
das Cinzas, associados ao levantamento sobre a ictiofauna, da comunidade
zooplanctônica e sobre o estado trófico deste rio, teremos ferramentas para traçar
ações de visem a preservação do rio das Cinzas. Estas informações são
reconhecidamente fundamentais para traçar estratégias de conservação da
biodiversidade. Deste modo, também são de extrema importância informações
precisas sobre as espécies e seus locais de ocorrência, permitindo que ações de
restrição à pesca sejam implantadas na época correta do período reprodutivo. Todos
os dados obtidos serão disseminados para a comunidade científica por meio de artigos
e resumos em eventos científicos. Também será elaborado um livro, em português,
com os principais resultados obtidos neste e em outros trabalhos realizados na bacia
hidrográfica do rio das Cinzas, como por exemplo o rio Laranjinha. A edição deste livro
estará vinculada a obtenção de recursos de outros projetos. Para a disseminação dos
resultados à população residente na área de estudo, serão elaborados materiais para
serem distribuídos durante as palestras e atividades de conscientização e educação
ambiental. Ao final do projeto com os conhecimentos científicos obtidos durante sua
realização, poderemos atuar como parceiros na criação da Unidade Especial de
Gestão do rio das Cinza, consolidando o rio das Cinzas e seus afluentes como
Unidade de Conservação. Ainda, no desenvolvimento do presente projeto poderemos
firmar parcerias interinstitucionais, possibilitar a formação de recursos humanos,
possibilitar o intercâmbio de estudantes e pesquisadores, podendo assim, impulsionar
a produção científica e futuramente, subsidiar a proposição do programa stricto sensu
em conservação da biodiversidade aquática,. Tudo isto possibilita a formação de um
grupo interdisciplinar apto para lidar com espécies, sejam aquáticas e de seu entorno,
acumulando massa crítica para proposição de ações eficientes na conservação. O
resultado final deste trabalho será o primeiro passo necessário para propor a criação
de uma área de proteção, alinhando esforços governamentais e da iniciativa privada,
diversificando atividades e níveis de proteção, garantindo a preservação da
biodiversidade do rio das Cinzas, podendo, por fim, este sistema servir como
“testemunho” para a conservação de toda fauna, flora e qualidade da água, garantindo
a integridade de todo este ecossistema.
12. www.FapPR.pr.gov.br
12
- Referências bibliográficas: Listar as principais referências bibliográficas, de acordo com as normas da ABNT.
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16
· Itens solicitados (custeio e ou capital) :
Descrição Qtd.
Valor Unit.
(R$)
Total
(R$)
Justificativa
Custeio
Moto bomba a gasolina com
sistema de mangueiras para
filtração da água
01 R$ 860,00 R$ 860,00
Equipamento utilizado
para a coleta da
comunidade
zooplanctônica,
possibilitando a coleta
de volumes maiores de
amostra.
Reagentes e Vidrarias
diversos para Análise Física
e Quimica da Água,
determinação da Qualidade
da Água e Índice de Estado
Trófico, preservação da
ictiofauna. e comunidade
zooplanctônica
R$ 3.380,00 R$ 3.380,00
Reagentes e vidrarias
de rotina necessários
para a determinação
das variáveis
limnológicas dos
ambientes estudados
e preservação das
amostras coletas.
Diárias 32 R$ 180,00 R$ 5.760,00
Conforme detalhado
na metodologia do
trabalho, pretende-se
realizar 04
expedições de campo
para coleta de
material, para isto é
necessário deslocar a
equipe de
pesquisador e/ou
técnico e/ou
estagiários para os
pontos de coleta e
para custear
alimentação e estadia
da equipe justifica-se
tal demanda.
- Aspectos éticos e de bio-segurança, em consonância com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de
Saúde/Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, quando couber.
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17
2. PLANO DE TRABALHO
Descrever a(s) meta(s) e elementos que compõem o projeto (conforme tabela abaixo), contemplando a descrição, unidade de medida e
quantidade, além das etapas/fases, ações em que se pode dividir a execução de uma meta, indicando o período de realização e valor
previsto para a mesma. Não existe limitação para a quantidade de metas, no entanto, cada meta deve conter pelo menos uma etapa/fase.
META
nº 01
Descrição da meta – Inventário da Biodiversidade
Unidade de medida: número de coletas Quantidade: 16
Etapa/Fase nº 01
Descrição da Etapa/Fase: Realizar coleta, triagem, amostragem e identificação para inventário da ictiofauna e
análises ecológicas.
Período de realização: Início: 01/2017 . Término: 06/2018 Valor Previsto:R$ 2.880,00
Etapa/Fase nº 02
Descrição da Etapa/Fase: Realizar coleta, identificação para o inventário dos organismos zooplanctônicos e
análises ecológicas.
Período de realização: Início: 01/2017 . Término: 06/2018 Valor Previsto:R$ 2.300,00
META
nº 02
Descrição da meta – Coleta das amostras de água
Unidade de medida: número de coletas Quantidade: 16
Etapa/Fase nº 01
Descrição da Etapa/Fase: Realizar coleta das amostras de água para a determinação das variáveis
limnológicas.
Período de realização: Início: 01/2017 . Término: 12/2017 Valor Previsto:R$ 1.440,00
META
nº 03
Descrição da meta – Análise das Variáveis Limnológicas
Unidade de medida: número de amostras Quantidade: 128
Etapa/Fase nº 01
Descrição da Etapa/Fase: Realizar a determinação das variáveis limnológicas através das análises
laboratoriais, definindo os padrões de qualidade da água e índice de estado trófico
Período de realização: Início: 01/2018 . Término: 10/2018 Valor Previsto:R$ 3.380,00
META
nº 04
Descrição da meta – Divulgação do projeto e aplicação de ações de educação ambiental
Unidade de medida: Palestras Quantidade: 06
Etapa/Fase nº 01
Descrição da Etapa/Fase: Realizar palestras em escolas e centros comunitários para divulgação do projeto e
conscientização da população local sobre o rio das Cinzas
Período de realização: Início: 05/2018 . Término: 11/2018 Valor Previsto:
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18
META
nº 05
Descrição da meta – Elaboração de artigos científicos, divulgação científica e relatórios
Unidade de medida: artigos e trabalhos Quantidade: 06
Etapa/Fase nº 01
Descrição da Etapa/Fase: Realizar a preparação de artigos científicos, trabalhos para apresentação em
eventos científicos (Seminário, Congressos) e relatórios (parcial e final) do projeto
Período de realização: Início: 02/2018 . Término: 12/2018 Valor Previsto:
3. DESPESAS (Discriminar Conforme Normatização da Fundação Araucária – Ato diretoria 033/2011 - anexo 3)
Item de despesa Qtdade. Valor unit. (R$) Valor Total (R$)
Bolsas
Iniciação Científica (12 meses) R$ 400,00
Iniciação Científica (24 meses) R$ 400,00
Bolsa-técnico R$ 1.100,00
Passagens
Diárias no Exterior
Diárias Nacionais 32 R$180,00 R$5.760,00
Alimentação
Hospedagem
Material de consumo Reagentes e Vidrarias diversos R$3.380,00 R$ 3.380,00
Serviços de terceiros (PJ)
Equipamentos Motobomba 01 R$ 860,00 R$ 860,00
Total R$ 10.000,00
Prof. Dr. Bruno Ambrozio Galindo
Coordenador da proposta
19. www.FapPR.pr.gov.br
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TERMO DE COMPROMISSO
Declaro expressamente conhecer e concordar, para todos os
efeitos legais, com as normas gerais para concessão de
auxílio pela FUNDAÇÃOARAUCÁRIA/CAPES.
Declaro que a presente proposta está de acordo com os
objetivos científicos e tecnológicos desta Instituição.
Prof. Dr. Bruno Ambrozio Galindo
Coordenador da proposta
Responsável pela instituição ou representante
Nome, assinatura e carimbo
Local e data: Cornélio Procópio, 14 de outubro de 2016.