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Baixar para ler offline
Biomonitoramento da Ictiofauna e
Monitoramento Ambiental Participativo
na Bacia do Rio das Velhas
Abril de 2017
Abril de 2017
EQUIPE TÉCNICA
Dr. Paulo dos Santos Pompeu – UFLA (Coordenador)
MSc. Carlos Bernardo Mascarenhas Alves - UFMG
Doutoranda Juliana Silva França - UFMG
Doutoranda Débora Reis de Carvalho – UFLA
Pedagoga Lísia Cândida Durães Godinho - UFMG
Bióloga Aline Junqueira – UFLA
Geógrafo Lucas Grossi Bastos – UFMG
Equipe de estagiários
3
Encontros de treinamentos dos Amigos do Rio em Acuruí e Sete Lagoas
AMIGOS DO RIO
(Comunidade Ribeirinha)
Grupo de colaboradores voluntários treinados para alerta sobre
mortandade de peixes, preenchimento de formulários e coleta
de dados de qualidade de água (temperatura, pH e OD),
estreitando a relação da pesquisa com a comunidade local.
4
AMIGOS DO RIO
(Metodologia)
 Criação de uma rede de
monitoramento participativo
entre ribeirinhos;
 Capacitação e treinamento
dos parceiros;
 Efetivação da rede de
Amigos do Rio;
 Coletas extras com
acompanhamento de um
membro da equipe (seca e
chuva).
5
AMIGOS DO RIO
(Metodologia)
 21 ribeirinhos selecionados
para trabalho voluntário;
 2 capacitações (Itabirito -
Acuruí e Sete Lagoas);
 Pequenos eventos pontuais;
 2 coletas extras realizadas
(baixa OD jusante RMBH);
 Alto índice de satisfação por
participar do projeto.
Acompanhamento da amostragem
Avaliação da Participação
6
Atividades desenvolvidas nas Escolas com capacitação de Professores
OFICINAS SOBRE BACIA
HIDROGRÁFICA E
BIOMONITORAMENTO
(Subcomitês e Comunidade Escolar - Professores)
Curso com duração de 8hs (dois módulos teóricos de 4 horas)
com discussões e atividades lúdicas, sobre Bacias
Hidrográficas (Geógrafo) e Biomonitoramento (Biólogo).
7
OFICINAS SOBRE BACIA
HIDROGRÁFICA E
BIOMONITORAMENTO
(Resultados)
 5 no trecho Alto rio das Velhas
 4 no trecho Médio rio das Velhas
 1 no trecho Baixo rio das Velhas
SCBH Ribeirão Onça
SCBH Carste
SCBH Rio Itabirito
SCBH Ribeirão Arrudas
SCBH Ribeirão da Mata
SCBH Ribeirão Caeté/Sabará
SCBH Rio Jequitiba
SCBH Guaicuí
SCBH Paraúna
SCBH Santo Antônio e
Maquiné
8
OFICINAS SOBRE BACIA
HIDROGRÁFICA E
BIOMONITORAMENTO
(Resultados)
 441 participantes;
 Diversidade de público e ótimo índice de satisfação.
Satisfação com as informações apresentadas
sobre a bacia do Rio das Velhas
Instituições participantes representativas
nas oficinas
Ótimo
64,7%
Poder Público
Estadual 6,9%
Não respondeu –
9%
Empresa – 9%
Poder Público
Municipal – 22%
Sociedade Civil –
9,9%
Educação
59,5%
Razoável – 5,2%
Não respondeu –
5,6%
Bom –
24,6%
9
MONITORAMENTO PARTICIPATIVO
(Comunidade Escolar – Professores e Estudantes)
10 escolas públicas de ensino básico da região
metropolitana de Belo Horizonte monitoraram córregos
próximos às suas instituições ao longo do ano de 2016.
10
MONITORAMENTO PARTICIPATIVO
(Metodologia)
Detalhamento das etapas desenvolvidas com os estudantes
durante o Monitoramento Participativo das Águas de 2016.
11
MONITORAMENTO PARTICIPATIVO
(Resultados)
 16 professores e 367 estudantes participantes;
 10 córregos avaliados;
 Nenhum córrego considerado em condições adequadas.
ESCOLAS ATENDIDAS
E.M. Hélio Pellegrino
E.E. Maria Carolina Campos
E.M. Adauto Lúcio Cardoso
E.M. Josefina Souza Lima
E.E. Geraldina Ana Gomes
E.M. Herbert José de Souza
E.E. Madre Carmelita
E.E. Bolivar Tinoco Mineiro
E.E. Prof. Alisson P.
Guimarães
E.E. Tancredo Neves
12
De posse das
informações, os alunos
abraçaram a “Campanha
pela despoluição do
Capão” – ação que conta
com a confecção de
cartazes e textos, com o
intuito de sensibilizar e
mobilizar a comunidade
sobre a necessidade de
preservação desse curso
d’água.
13
BIOMONITRAMENTE DE PEIXES
(Metodologia – Locais de Coleta)
Pontos na Calha
RV-01 São Bartolomeu – Ouro Preto
RV-02 Bela Fama – Nova Lima
RV-03 Santa Luzia
RV-04 Lagoa Santa
Santa
RV-05 Rita do Cedro – Curvelo
RV-06 Senhora da Glória – Corinto
RV-07 Lassance
RV-08 Barra do Guaicuí – Várzea
da Palma.
14
BIOMONITRAMENTE DE PEIXES
(Metodologia – Locais de Coleta)
Pontos em Afluentes
RM-01 ribeirão da Mata
TQ-01 rio Taquaraçu
JB-01 rio Jaboticatubas
CP-01 rio Cipó, em Santana do Riacho
JE-01 rio Jequitibá
ON-01 rio da Onça
CP-02 rio Cipó, em Presidente Juscelino
PP-01 rio Pardo Pequeno
PG-01 Pardo Grande
BI-01 rio Bicudo
CU-01 rio Curimataí
15
BIOMONITORAMENTO DE PEIXES
(Metodologia – Amostragem)
Coleta com rede de espera
Coleta com tarrafa
Coleta com arrasto.
Coleta com peneira.
16
BIOMONITORAMENTO DE PEIXES
(Processamento em campo)
Etiquetação
Identificação de frasco com amostra
Acondicionamento de amostra
de água filtrada em frasco.
Pedras do leito do rio utilizadas
para extração do perifíton.
17
BIOMONITORAMENTO DE PEIXES
(Processamento em laboratório)
Biometria – pesagem
Acondicionamento dos peixes
Biometria – medição do tamanho
Exemplar com tecido retirado
para análises de isótopos
18
BIOMONITORAMENTO DE PEIXES
(Processamento em laboratório)
Amostras liofilizadas
Amostras em campo
Preparação de amostras líquidas
Amostras enviadas ao laboratório
de análises de isótopos
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0
5
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25
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RM-01 TQ-01 JB-01 CP-01 JE-01 ON-01 CP-02 BI-01 PP-01 PG-01 CU-01
Númerodeespécies
Afluente
Riqueza de espécies
BIOMONITORAMENTO DE PEIXES
(Resultados)
Afluentes mais próximos da RMBH apresentaram riqueza
inferior ao esperado, em função da degradação.
20
0
5
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25
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Númerodeespécies
Ponto na Calha
Riqueza de espécies
BIOMONITORAMENTO DE PEIXES
(Resultados)
Pontos da Calha imediatamente a jusante da RMBH também
apresentaram riqueza inferior, em função da degradação.
21
BIOMONITORAMENTO DE PEIXES
(Resultados)
Exemplos:
RM-01 - Ribeirão da Mata
RV-03 – Santa Luzia
RV-04 – Lagoa Santa
Locais degradados
Presença de espécies resistentes e exóticas, bioindicadoras de
baixa qualidade ambiental, com dominância na comunidade
22
BIOMONITORAMENTO DE PEIXES
(Resultados)
Barrigudinho – Proveniente
da América Central
Tilápia – proveniente da África
Tamoatá e Caborja (“Chegante”)
Espécies exóticas Espécies Resistentes
23
BIOMONITORAMENTO DE PEIXES
(Resultados)
Exemplos:
PG-01 – Rio Pardo Grande
BI-01 – Rio Bicudo
RV-07 – Lassance*
(* em relação aos demais)
Locais preservados
Presença de espécies bioindicadoras de boa qualidade
ambiental, sem dominância e alta diversidade na comunidade
24
BIOMONITORAMENTO DE PEIXES
(Resultados)
Piaba
Matrinchã – Mata ciliar
Dourado e Curimatá
Espécies sensíveis
Espécies migradoras
25
BIOMONITORAMENTO DE PEIXES
(Resultados)
Exemplos:
TQ-01Rio Taquaraçu
CP-01 – Rio Cipó
RV-01 – São Bartolomeu
Cabeceiras
Presença de espécies resistentes e exóticas, bioindicadoras de
baixa qualidade ambiental, com dominância na comunidade
26
BIOMONITORAMENTO DE PEIXES
(Resultados)
Bagrinhos/Cambevas, Cascudinhos e Piabas
Espécies típicas de cabeceiras
27
BIOMONITORAMENTO DE PEIXES
(Resultados)
0
25
50
75
100
125
150
1999-2000
2006-2007
2010-2011
2015*
2015**
2016***
2016****
2015-2016
Númerodeespécies
Período de Estudos
Riqueza de espécies
28
BIOMONITORAMENTO DE PEIXES
(Processamento em laboratório)
29
BIOMONITORAMENTO DE PEIXES
(Resultados)
• Com o início do tratamento de esgotos na Região
Metropolitana de Belo Horizonte (ETE-Arrudas e ETE-Onça)
houve um aumento da área de distribuição de peixes,
chegando perto de BH e até ultrapassando (Nova Lima e Rio
Acima);
• Os monitoramentos após 4 etapas mostraram essa melhoria e
uma estabilização ATUAL em relação aos anos anteriores;
• Há necessidade de ampliar o volume de esgoto tratado e
melhorar os procedimentos, com ampliação do número
de ETEs e implantação do tratamento terciário em
algumas delas.
30
ISÓTOPOS ESTÁVEIS
Isótopos estáveis como ferramentas para o entendimento do
fluxo de matéria e energia na bacia do rio das Velhas: é
possível detectar os efeitos do lançamento de esgotos e
demais atividades antrópicas?
Enriquecimento
do 15N
32
ISÓTOPOS ESTÁVEIS
Na análise de isótopos estáveis o Carbono se conserva,
mantendo sua assinatura ao longo das cadeias alimentares
Espécie A
Espécie B
Capim
Detrito
Insetos
33
ISÓTOPOS ESTÁVEIS
Na análise de isótopos estáveis o Carbono se conserva,
mantendo sua assinatura ao longo das cadeias alimentares
Espécie A
Espécie B
Capim
Detrito
Insetos
34
ISÓTOPOS ESTÁVEIS
Já o Nitrogênio, por acumular-se ao longo das cadeias,
fornece informações sobre o nível trófico das espécies.
Espécie A
Capim
35
ISÓTOPOS ESTÁVEIS
Já o Nitrogênio, por acumular-se ao longo das cadeias,
fornece informações sobre o nível trófico das espécies.
Espécie A
Capim
Insetos
36
ISÓTOPOS ESTÁVEIS
Mas os dois isótopos são sempre avaliados em conjunto
Espécie A
Espécie B
Capim
Detrito
Insetos
37
ISÓTOPOS ESTÁVEIS
38
ISÓTOPOS ESTÁVEIS
Número final de amostras analisadas isotopicamente:
(Resultados preliminares)
Peixes Algas Bambu Folhiço Gramíneas Macrófitas Mata ciliar Sedimento Perifíton
Material
em
suspensã
o
Esgot
o
Total
Total 1699 144 34 230 150 99 150 190 192 188 40 3116
-15,00
-10,00
-5,00
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
RV-01 RV-02 RV-03 RV-04 RV-05 RV-06 RV-07 RV-08
Média das assinaturas de nitrogênio - Calha
-35
-30
-25
-20
-15
-10
-5
0
RV-01 RV-02 RV-03 RV-04 RV-05 RV-06 RV-07 RV-08
Média das assinaturas de carbono - Calha
Algas Bambu
Folhiço Gramíneas
Macrófitas Mata ciliar
Peixes Sedimento
Perifíton Material em suspensão
Mata Ciliar
Algas filamentosas
Perifíton
-35
-30
-25
-20
-15
-10
-5
0
BI-01 CP-01 CP-02 CU-01 JB-01 JE-01 ON-01 PG-01 PP-01 RM-01 TQ-01
Média das assinaturas de carbono - Tributários
Algas Bambu
Folhiço Gramíneas
Macrófitas Mata ciliar
Peixes Sedimento
Perifíton Material em suspensão
-10,00
-5,00
0,00
5,00
10,00
15,00
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BI-01 CP-01 CP-02 CU-01 JB-01 JE-01 ON-01 PG-01 PP-01 RM-01 TQ-01
Média das assinaturas de nitrogênio - Tributários
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Algas Bambu
Folhiço Gramíneas
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Perifíton Material em suspensão
-10,00
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Média das assinaturas de nitrogênio - Tributários
Algas filamentosas
-24
-23,5
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-22,5
-22
-21,5
-21
-20,5
-20
-19,5
-19
Arrudas antes
do tratamento
Arrudas depois
do tratamento
Onça antes do
tratamento
Onça depois do
tratamento
Média das assinaturas de carbono - Esgoto
-0,5
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0,5
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1,5
2
Arrudas antes
do tratamento
Arrudas depois
do tratamento
Onça antes do
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Onça depois do
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Média das assinaturas de nitrogênio - Esgoto
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Arrudas antes
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Onça antes do
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Onça depois do
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Média das assinaturas de carbono - Esgoto
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Arrudas antes
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Onça antes do
tratamento
Onça depois do
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Média das assinaturas de nitrogênio - Esgoto
Characidium fasciatum (10)
Oligosarcus argenteus (28)
AL1 - Alga assimilada diretamente
AL2 - Alga assimilada indiretamente
MC1 - Mata ciliar assimilada diretamente
MC2 - Mata ciliar assimilada indiretamente
PE1- Perifíton assimilado diretamente
PE2- Perifíton assimilado indiretamente
GR1- Gramínea assimilada diretamente
GR2- Gramínea assimilada indiretamente
Characidium fasciatum (10)
Oligosarcus argenteus (28)
AL1 - Alga assimilada diretamente
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MC1 - Mata ciliar assimilada diretamente
MC2 - Mata ciliar assimilada indiretamente
PE1- Perifíton assimilado diretamente
PE2- Perifíton assimilado indiretamente
GR1- Gramínea assimilada diretamente
GR2- Gramínea assimilada indiretamente
65% de invertebrados
Mudanças na
amplitude de
recursos
Mudam mais
os afetados por
esgotos
55
CONCLUSÕES
- A rede de Amigos do Rio funcionou como esperado, sem
desistências até o presente (no passado o número era maior mas
vários abandonaram);
- A receptividade nas Escolas onde houve treinamento de professores
e práticas com alunos também foi positiva, várias delas solicitando a
manutenção deste tipo de Programa;
- A oficinas sobre Bacias Hidrográficas foram concorridas e o público-
alvo foi atingido satisfatoriamente;
- A riqueza de espécies verificada no total foi compatível com o que já
se conhece da bacia do Rio das Velhas;
- Ambientes mais degradados mostraram fauna mais pobre;
- O rio das Velhas demonstrou uma estabilização na ocorrência das
espécies, usando os peixes como BIOINDICADORES.
56
CONCLUSÕES
- A ferramenta de isótopos estáveis será bastante útil para ajudar no
entendimento dos efeitos do lançamento de esgotos domésticos, com
diferentes níveis de tratamentos sobre a fauna de peixes;
- A simples assinatura isotópica dos recursos já se mestra com grande
potencial bioindicador;
- Apesar das análises serem ainda preliminares, já é possível detectar
mudanças claras no padrão de fluxo de carbono e de assinatura de
nitrogênio em função das atividades antrópicas na bacia;
- Será possível avaliar, ao longo do rio das Velhas, o grau de
contaminação por esgotos nas teias alimentares aquáticas, e os
dados obtidos poderão ser utilizados para o biomonitoramento
adequado;
- A partir do gradiente conhecido de aporte de esgotos na calha
principal, será possível atribuir grau de conservação para cada
afluente estudado;

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Projeto de biomonitoramento

  • 1. Biomonitoramento da Ictiofauna e Monitoramento Ambiental Participativo na Bacia do Rio das Velhas Abril de 2017
  • 2. Abril de 2017 EQUIPE TÉCNICA Dr. Paulo dos Santos Pompeu – UFLA (Coordenador) MSc. Carlos Bernardo Mascarenhas Alves - UFMG Doutoranda Juliana Silva França - UFMG Doutoranda Débora Reis de Carvalho – UFLA Pedagoga Lísia Cândida Durães Godinho - UFMG Bióloga Aline Junqueira – UFLA Geógrafo Lucas Grossi Bastos – UFMG Equipe de estagiários
  • 3. 3 Encontros de treinamentos dos Amigos do Rio em Acuruí e Sete Lagoas AMIGOS DO RIO (Comunidade Ribeirinha) Grupo de colaboradores voluntários treinados para alerta sobre mortandade de peixes, preenchimento de formulários e coleta de dados de qualidade de água (temperatura, pH e OD), estreitando a relação da pesquisa com a comunidade local.
  • 4. 4 AMIGOS DO RIO (Metodologia)  Criação de uma rede de monitoramento participativo entre ribeirinhos;  Capacitação e treinamento dos parceiros;  Efetivação da rede de Amigos do Rio;  Coletas extras com acompanhamento de um membro da equipe (seca e chuva).
  • 5. 5 AMIGOS DO RIO (Metodologia)  21 ribeirinhos selecionados para trabalho voluntário;  2 capacitações (Itabirito - Acuruí e Sete Lagoas);  Pequenos eventos pontuais;  2 coletas extras realizadas (baixa OD jusante RMBH);  Alto índice de satisfação por participar do projeto. Acompanhamento da amostragem Avaliação da Participação
  • 6. 6 Atividades desenvolvidas nas Escolas com capacitação de Professores OFICINAS SOBRE BACIA HIDROGRÁFICA E BIOMONITORAMENTO (Subcomitês e Comunidade Escolar - Professores) Curso com duração de 8hs (dois módulos teóricos de 4 horas) com discussões e atividades lúdicas, sobre Bacias Hidrográficas (Geógrafo) e Biomonitoramento (Biólogo).
  • 7. 7 OFICINAS SOBRE BACIA HIDROGRÁFICA E BIOMONITORAMENTO (Resultados)  5 no trecho Alto rio das Velhas  4 no trecho Médio rio das Velhas  1 no trecho Baixo rio das Velhas SCBH Ribeirão Onça SCBH Carste SCBH Rio Itabirito SCBH Ribeirão Arrudas SCBH Ribeirão da Mata SCBH Ribeirão Caeté/Sabará SCBH Rio Jequitiba SCBH Guaicuí SCBH Paraúna SCBH Santo Antônio e Maquiné
  • 8. 8 OFICINAS SOBRE BACIA HIDROGRÁFICA E BIOMONITORAMENTO (Resultados)  441 participantes;  Diversidade de público e ótimo índice de satisfação. Satisfação com as informações apresentadas sobre a bacia do Rio das Velhas Instituições participantes representativas nas oficinas Ótimo 64,7% Poder Público Estadual 6,9% Não respondeu – 9% Empresa – 9% Poder Público Municipal – 22% Sociedade Civil – 9,9% Educação 59,5% Razoável – 5,2% Não respondeu – 5,6% Bom – 24,6%
  • 9. 9 MONITORAMENTO PARTICIPATIVO (Comunidade Escolar – Professores e Estudantes) 10 escolas públicas de ensino básico da região metropolitana de Belo Horizonte monitoraram córregos próximos às suas instituições ao longo do ano de 2016.
  • 10. 10 MONITORAMENTO PARTICIPATIVO (Metodologia) Detalhamento das etapas desenvolvidas com os estudantes durante o Monitoramento Participativo das Águas de 2016.
  • 11. 11 MONITORAMENTO PARTICIPATIVO (Resultados)  16 professores e 367 estudantes participantes;  10 córregos avaliados;  Nenhum córrego considerado em condições adequadas. ESCOLAS ATENDIDAS E.M. Hélio Pellegrino E.E. Maria Carolina Campos E.M. Adauto Lúcio Cardoso E.M. Josefina Souza Lima E.E. Geraldina Ana Gomes E.M. Herbert José de Souza E.E. Madre Carmelita E.E. Bolivar Tinoco Mineiro E.E. Prof. Alisson P. Guimarães E.E. Tancredo Neves
  • 12. 12 De posse das informações, os alunos abraçaram a “Campanha pela despoluição do Capão” – ação que conta com a confecção de cartazes e textos, com o intuito de sensibilizar e mobilizar a comunidade sobre a necessidade de preservação desse curso d’água.
  • 13. 13 BIOMONITRAMENTE DE PEIXES (Metodologia – Locais de Coleta) Pontos na Calha RV-01 São Bartolomeu – Ouro Preto RV-02 Bela Fama – Nova Lima RV-03 Santa Luzia RV-04 Lagoa Santa Santa RV-05 Rita do Cedro – Curvelo RV-06 Senhora da Glória – Corinto RV-07 Lassance RV-08 Barra do Guaicuí – Várzea da Palma.
  • 14. 14 BIOMONITRAMENTE DE PEIXES (Metodologia – Locais de Coleta) Pontos em Afluentes RM-01 ribeirão da Mata TQ-01 rio Taquaraçu JB-01 rio Jaboticatubas CP-01 rio Cipó, em Santana do Riacho JE-01 rio Jequitibá ON-01 rio da Onça CP-02 rio Cipó, em Presidente Juscelino PP-01 rio Pardo Pequeno PG-01 Pardo Grande BI-01 rio Bicudo CU-01 rio Curimataí
  • 15. 15 BIOMONITORAMENTO DE PEIXES (Metodologia – Amostragem) Coleta com rede de espera Coleta com tarrafa Coleta com arrasto. Coleta com peneira.
  • 16. 16 BIOMONITORAMENTO DE PEIXES (Processamento em campo) Etiquetação Identificação de frasco com amostra Acondicionamento de amostra de água filtrada em frasco. Pedras do leito do rio utilizadas para extração do perifíton.
  • 17. 17 BIOMONITORAMENTO DE PEIXES (Processamento em laboratório) Biometria – pesagem Acondicionamento dos peixes Biometria – medição do tamanho Exemplar com tecido retirado para análises de isótopos
  • 18. 18 BIOMONITORAMENTO DE PEIXES (Processamento em laboratório) Amostras liofilizadas Amostras em campo Preparação de amostras líquidas Amostras enviadas ao laboratório de análises de isótopos
  • 19. 19 0 5 10 15 20 25 30 35 RM-01 TQ-01 JB-01 CP-01 JE-01 ON-01 CP-02 BI-01 PP-01 PG-01 CU-01 Númerodeespécies Afluente Riqueza de espécies BIOMONITORAMENTO DE PEIXES (Resultados) Afluentes mais próximos da RMBH apresentaram riqueza inferior ao esperado, em função da degradação.
  • 20. 20 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Númerodeespécies Ponto na Calha Riqueza de espécies BIOMONITORAMENTO DE PEIXES (Resultados) Pontos da Calha imediatamente a jusante da RMBH também apresentaram riqueza inferior, em função da degradação.
  • 21. 21 BIOMONITORAMENTO DE PEIXES (Resultados) Exemplos: RM-01 - Ribeirão da Mata RV-03 – Santa Luzia RV-04 – Lagoa Santa Locais degradados Presença de espécies resistentes e exóticas, bioindicadoras de baixa qualidade ambiental, com dominância na comunidade
  • 22. 22 BIOMONITORAMENTO DE PEIXES (Resultados) Barrigudinho – Proveniente da América Central Tilápia – proveniente da África Tamoatá e Caborja (“Chegante”) Espécies exóticas Espécies Resistentes
  • 23. 23 BIOMONITORAMENTO DE PEIXES (Resultados) Exemplos: PG-01 – Rio Pardo Grande BI-01 – Rio Bicudo RV-07 – Lassance* (* em relação aos demais) Locais preservados Presença de espécies bioindicadoras de boa qualidade ambiental, sem dominância e alta diversidade na comunidade
  • 24. 24 BIOMONITORAMENTO DE PEIXES (Resultados) Piaba Matrinchã – Mata ciliar Dourado e Curimatá Espécies sensíveis Espécies migradoras
  • 25. 25 BIOMONITORAMENTO DE PEIXES (Resultados) Exemplos: TQ-01Rio Taquaraçu CP-01 – Rio Cipó RV-01 – São Bartolomeu Cabeceiras Presença de espécies resistentes e exóticas, bioindicadoras de baixa qualidade ambiental, com dominância na comunidade
  • 26. 26 BIOMONITORAMENTO DE PEIXES (Resultados) Bagrinhos/Cambevas, Cascudinhos e Piabas Espécies típicas de cabeceiras
  • 29. 29 BIOMONITORAMENTO DE PEIXES (Resultados) • Com o início do tratamento de esgotos na Região Metropolitana de Belo Horizonte (ETE-Arrudas e ETE-Onça) houve um aumento da área de distribuição de peixes, chegando perto de BH e até ultrapassando (Nova Lima e Rio Acima); • Os monitoramentos após 4 etapas mostraram essa melhoria e uma estabilização ATUAL em relação aos anos anteriores; • Há necessidade de ampliar o volume de esgoto tratado e melhorar os procedimentos, com ampliação do número de ETEs e implantação do tratamento terciário em algumas delas.
  • 30. 30 ISÓTOPOS ESTÁVEIS Isótopos estáveis como ferramentas para o entendimento do fluxo de matéria e energia na bacia do rio das Velhas: é possível detectar os efeitos do lançamento de esgotos e demais atividades antrópicas?
  • 32. 32 ISÓTOPOS ESTÁVEIS Na análise de isótopos estáveis o Carbono se conserva, mantendo sua assinatura ao longo das cadeias alimentares Espécie A Espécie B Capim Detrito Insetos
  • 33. 33 ISÓTOPOS ESTÁVEIS Na análise de isótopos estáveis o Carbono se conserva, mantendo sua assinatura ao longo das cadeias alimentares Espécie A Espécie B Capim Detrito Insetos
  • 34. 34 ISÓTOPOS ESTÁVEIS Já o Nitrogênio, por acumular-se ao longo das cadeias, fornece informações sobre o nível trófico das espécies. Espécie A Capim
  • 35. 35 ISÓTOPOS ESTÁVEIS Já o Nitrogênio, por acumular-se ao longo das cadeias, fornece informações sobre o nível trófico das espécies. Espécie A Capim Insetos
  • 36. 36 ISÓTOPOS ESTÁVEIS Mas os dois isótopos são sempre avaliados em conjunto Espécie A Espécie B Capim Detrito Insetos
  • 38. 38 ISÓTOPOS ESTÁVEIS Número final de amostras analisadas isotopicamente: (Resultados preliminares) Peixes Algas Bambu Folhiço Gramíneas Macrófitas Mata ciliar Sedimento Perifíton Material em suspensã o Esgot o Total Total 1699 144 34 230 150 99 150 190 192 188 40 3116
  • 39. -15,00 -10,00 -5,00 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 RV-01 RV-02 RV-03 RV-04 RV-05 RV-06 RV-07 RV-08 Média das assinaturas de nitrogênio - Calha -35 -30 -25 -20 -15 -10 -5 0 RV-01 RV-02 RV-03 RV-04 RV-05 RV-06 RV-07 RV-08 Média das assinaturas de carbono - Calha Algas Bambu Folhiço Gramíneas Macrófitas Mata ciliar Peixes Sedimento Perifíton Material em suspensão Mata Ciliar Algas filamentosas Perifíton
  • 40. -35 -30 -25 -20 -15 -10 -5 0 BI-01 CP-01 CP-02 CU-01 JB-01 JE-01 ON-01 PG-01 PP-01 RM-01 TQ-01 Média das assinaturas de carbono - Tributários Algas Bambu Folhiço Gramíneas Macrófitas Mata ciliar Peixes Sedimento Perifíton Material em suspensão -10,00 -5,00 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 BI-01 CP-01 CP-02 CU-01 JB-01 JE-01 ON-01 PG-01 PP-01 RM-01 TQ-01 Média das assinaturas de nitrogênio - Tributários
  • 41. -35 -30 -25 -20 -15 -10 -5 0 BI-01 CP-01 CP-02 CU-01 JB-01 JE-01 ON-01 PG-01 PP-01 RM-01 TQ-01 Média das assinaturas de carbono - Tributários Algas Bambu Folhiço Gramíneas Macrófitas Mata ciliar Peixes Sedimento Perifíton Material em suspensão -10,00 -5,00 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 BI-01 CP-01 CP-02 CU-01 JB-01 JE-01 ON-01 PG-01 PP-01 RM-01 TQ-01 Média das assinaturas de nitrogênio - Tributários Algas filamentosas
  • 42. -24 -23,5 -23 -22,5 -22 -21,5 -21 -20,5 -20 -19,5 -19 Arrudas antes do tratamento Arrudas depois do tratamento Onça antes do tratamento Onça depois do tratamento Média das assinaturas de carbono - Esgoto -0,5 0 0,5 1 1,5 2 Arrudas antes do tratamento Arrudas depois do tratamento Onça antes do tratamento Onça depois do tratamento Média das assinaturas de nitrogênio - Esgoto
  • 43. -24 -23,5 -23 -22,5 -22 -21,5 -21 -20,5 -20 -19,5 -19 Arrudas antes do tratamento Arrudas depois do tratamento Onça antes do tratamento Onça depois do tratamento Média das assinaturas de carbono - Esgoto -0,5 0 0,5 1 1,5 2 Arrudas antes do tratamento Arrudas depois do tratamento Onça antes do tratamento Onça depois do tratamento Média das assinaturas de nitrogênio - Esgoto
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48. Characidium fasciatum (10) Oligosarcus argenteus (28) AL1 - Alga assimilada diretamente AL2 - Alga assimilada indiretamente MC1 - Mata ciliar assimilada diretamente MC2 - Mata ciliar assimilada indiretamente PE1- Perifíton assimilado diretamente PE2- Perifíton assimilado indiretamente GR1- Gramínea assimilada diretamente GR2- Gramínea assimilada indiretamente
  • 49. Characidium fasciatum (10) Oligosarcus argenteus (28) AL1 - Alga assimilada diretamente AL2 - Alga assimilada indiretamente MC1 - Mata ciliar assimilada diretamente MC2 - Mata ciliar assimilada indiretamente PE1- Perifíton assimilado diretamente PE2- Perifíton assimilado indiretamente GR1- Gramínea assimilada diretamente GR2- Gramínea assimilada indiretamente 65% de invertebrados
  • 51. Mudam mais os afetados por esgotos
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55. 55 CONCLUSÕES - A rede de Amigos do Rio funcionou como esperado, sem desistências até o presente (no passado o número era maior mas vários abandonaram); - A receptividade nas Escolas onde houve treinamento de professores e práticas com alunos também foi positiva, várias delas solicitando a manutenção deste tipo de Programa; - A oficinas sobre Bacias Hidrográficas foram concorridas e o público- alvo foi atingido satisfatoriamente; - A riqueza de espécies verificada no total foi compatível com o que já se conhece da bacia do Rio das Velhas; - Ambientes mais degradados mostraram fauna mais pobre; - O rio das Velhas demonstrou uma estabilização na ocorrência das espécies, usando os peixes como BIOINDICADORES.
  • 56. 56 CONCLUSÕES - A ferramenta de isótopos estáveis será bastante útil para ajudar no entendimento dos efeitos do lançamento de esgotos domésticos, com diferentes níveis de tratamentos sobre a fauna de peixes; - A simples assinatura isotópica dos recursos já se mestra com grande potencial bioindicador; - Apesar das análises serem ainda preliminares, já é possível detectar mudanças claras no padrão de fluxo de carbono e de assinatura de nitrogênio em função das atividades antrópicas na bacia; - Será possível avaliar, ao longo do rio das Velhas, o grau de contaminação por esgotos nas teias alimentares aquáticas, e os dados obtidos poderão ser utilizados para o biomonitoramento adequado; - A partir do gradiente conhecido de aporte de esgotos na calha principal, será possível atribuir grau de conservação para cada afluente estudado;