SlideShare uma empresa Scribd logo
A MISSÃO DA COPEL ÉPROMOVERO DESENVOLVI-
MENTO SOCIAL, ECONÓMICO E TECNOLÓGICO DO
ESTADO DO PARANÁ, PELA ATUAÇÃO NA ÁREA DE
ENERGIA E EM ÁREAS VINCULADAS.
c 0 P b ~ ~·apenas bom
- "
nao e o
09
JUL 1993 suficiente
V B I B 1
quandO aS
ANO XXIII- N° 178- JUN/93
circunstâncias
exigem o
melhor..
Cascaes é o novo presidente
O engenheiro Joào Carlos Cascaes é o 12° presidente da Copel em seus 39 anos de existência. Ele tomou posse em 17 de junho de 1.993.
"Envidaremos o máximo es-
forço para que a Copel se alinhe
com as melhores empresas tanto
do setor público quanto do setor
privado, respondendo assim,ade-
quadamente, ao desafio da quali-
dade.
A qualidade, porém, não se al-
cança por acaso: Ela é o resultado
deaçãoconscienteesistematizada.
Por isso, precisamos ter os
instrumentos para que a revolu-
ção da qualidade realmente seja
deflagrada na Copel.
Entre os primeiros atos de
nossa gestão está, assim, a insti-
tuição formal do Programa Copel
da Qualidade e Produtividade,
estruturado de acordo com a filo-
sofia e os princípios básicos da
qualidade total."
João Carlos Cascaes,
no discurso de posse.
A eleição de novos diretores
!J tt~•I 1!!1
O Conselho de Administração da Copel
elegeu, em sua 61• Reunião Ordinária
realizada em 17.06.93, para completar o
mandato correspondente ao triénio 1991/
1994, três novos diretores da Empresa.
Solenidade de transmissão de cargo
Composição da mesa durante a solenidade de transmissão de cargo: Gilberto Serpa Griebeler, diretor
Econômico-Financeiro; Francisco Luiz Sibut Gomide, diretor geral brasileiro da ltaipu Binacional e ex-
presidentedaCopel; NeyAminthasdeBarrosBraga, presidentedoConselhodeAdministraçãodaCopel, José
Ivan Morozowski, diretor de Operação; Antonio Otélo Cardoso, diretor de Engenharia e Construção; João
Carlos Cascaes, díretorPresidente; Luiz Fernando Ciscato, diretorde Distribuição; Adhail Sprenger Passos,
membro do Conselho de Administração e Gino Azzolini Neto, diretorAdministrativo
Solenidade de transmissão de cargo
Um clima festivo e ao pava a diretoria de Opera-
mesmo tempo emocionado ção da empresa. Realizado
marcou a solenidadeem que às 14h30 no auditório do
oengenheiro Franc1sco Go- Pólo Administrativo do Km
mide transmitiu o cargo de 3, o ato contou com a pra-
presidente da Copel para o sença de cerca de SOO pes-
também engenheiro João soas, que prestigiaram Iam-
Carlos Cascaes. que ocu- bém a posse de dois novos
diretores José Ivan Moro-
zowski, diretorde Operação
e Gilberto Serpa Griebeler,
diretorEconômico-Fínancei-
ro, que substitUI o econo-
mista Rubens Ghilardi.
Entre os presentes des-
tacavam-se o presidente do
Conselho de Administração
da Copel, ex-governador Ney
Braga, e os conselhetros
Adhail SprengerPassoseGe-
raldo Pykosz. Também com-
pareceram à solenidade os
secretários estaduais Elias
Abrahào, da Educação, José
2 COPEL INFORMAÇÕES- ANO XXIII- N2178- JUN/93
Tavares, da Justiça, Jorge marcantes ocorridos no ano
Aluísio Weber, da Indústria e passado, Gomide recordou
Comércio, opresidentedaSa- a ligação do cliente número
nepar, Stênio Jacob, direto- dois milhões, a concessão
res de empresas de energia da comenda de "Empresa
elétrica, deputado estadual Destaque de Recursos Hu-
Renato Adur, presidente da manos 1991/1992" e os pri-
Fundepar Maurício Requião. meiros passos para a cens-
Osmeiosempresariais foram trução daUsina de Salto Ca-
representados por lideres in- xias.
dustriais como Atilano Oms
Sobrinho e Keizo Assahida.
Centenas de empregados da
Copel estiveram na cerimô-
nia despedindo-se de Gemi-
de e congratulando-se com
Cascaes.
O auditório de 290 luga-
res tornou-se pequeno para
acomodar a todos. Boa par-
te dos presentes assistiu à
transmissão de cargo pelos
monitores integrados ao cir-
cuito interno de televisão. A
solenidade foi simples, res-
trita a dois breves discursos
e seguida por uma longa fila
de cumprimentos.
Despedida
Ao deixar a presidência
da Capei, após sete anos e
depois de acumular o cargo
por três meses com o de
diretor-geral da ltaipu Sina-
Clonai, FranciscoGomide fez
umretrospecto emocionado
de sua vida na companhia,
da qual também já foi diretor
administrativo-financeiro. O
ano de 1992, segundo afir-
mou, coroou sua gestão de
êxitos. Entre os fatos mais
Maso momentomais sig-
nificantepara ele foi ainaugu-
ração da Usina Hidrelétrica
de Segredo, rigorosamente
dentrodosprazos estabeleci-
dos e ao cabo de uma se-
qüência de obstáculos varia-
dos, desde a carência de fi-
nanciamentos até "os entra-
ves impostos por grupos de
Ney Braga, Francisco Gomlde e João Carlos Cascaes, na trans-
missão de cargo.
interessesquetentaram, sem
êxito, impediraexecuçãodas
obrascivisprincipais pelo pre-
ço justo".
Assegurando com satis-
fação que a Capei "está
pronta para novos desafi-
os", com excelente capaci-
tação tecnológica e situa-
ção financeira equilibrada,
Gomide ainda fez questão
de imputar o sucesso da
empresa "à natural serieda-
de, competência e dedica-
ção do seu excepcional cor-
po funcional".
Metas Sociais
João Carlos Cascaes
disseque suaatuaçãoàfren-
te da Capei se pautará pela
alta prioridade às medidas
de cunho social conferida
pelo governadorRoberto Re-
quião em seu programa de
governo. "Em perfeita sinto-
nia com essa diretriz, espe-
ramos fazer jus à confiança
com que fomos distinguidos
ecolaborareficazmente com
o governo do Estado na sa-
tisfação das necessidades
da populaçãoparanaense no
campo da energia", acen-
tuou.
Dessa forma, o presiden-
te assegurou o pleno cumpri-
COPEL INFORMAÇÕES- ANO XXIII- N2 178- JUN/93
menta das metas dos progra-
mas Força Rural e Força Co-
munitária, instituídos por Ro-
berto Requião para levar os
benefíciosda energiaelétrica
às camadas mais carentes
da população, contribuindo
para a melhoria dos padrões
de bem-estar social e dos
processos produtivos do Pa-
raná.
Cascaes destacou o en-
tendimento de que a Copel
tem "um importante papel a
desempenhar na alavanca-
gem do progresso do Esta-
do" e, por isso, estará sem-
pre à disposição do gover-
no, com equipes técnicas
qualificadas e tecnologia de
ponta, para colaborar nos
grandes projetas da admi-
nistração estadual.
O "Programa Copel da
Qualidade e Produtividade",
estruturado de acordo com
a filosofia e os princípios
básicos da qualidade total,
foi apresentado pelo presi-
dente como um dos primei-
ros atas de suagestão. "Ver-
dadeira revolução está ocor-
rendo no mundo, traduzida
justamente pela busca in-
cessante de melhoria da
qualidade e de ganhos de
produtividade em todo os
níveis", destacou.
3
Discurso de posse de João Carlos Cascaes
..As estatais são o reflexo dos
governant es a que estão subordinadas..
Senhoras e senhores.
Companheiros da Copel:
Sentimo-nos profunda-
mente honrados e até envai-
decidos pela escolha de nosso
nome pelo governador Rober-
to Requião, referendada pelo
ConselhodeAdministraçãoda
Empresa, para ocupar a presi-
dência da Copel.
É mUlto grande a nossa
satisfaçaodetermoss1dogum-
dados ao comando de uma
Empresa modelar, que a cada
dia comprova que uma estatal
pode ser eficiente, honesta e
competitiva.
As estatais sao o reflexo
dos governantes a que estão
subordinadas.
No Paraná, temos tido a
felicidade de servir a sucessi-
vos governos que sempre se
pautaram pela seriedade de
propósitos e deram a esta
Empresa todo o apoio para
que ela pudesse bem cumprir
seu papel.
Ao assumirmos a Presi-
dência desta Companhia, fa-
zêmo-lo com plena consciên-
cia da imensa responsabilida-
de da missão que ora nos é
conferida, dos pesados encar-
gos a ela inerentes e dos desa-
fios que teremos de enfrentar.
Antes, porém, de falarmos
da gestão que ora se inicia,
não podemos deixar de con-
signar nossos elogios àquela
que se encerra com a saída do
engo Francisco Lulz Sibut Go-
mide para desempenhara ele-
vada funçAo de diretor geral
da 1ta1pu Binacional.
O Dr. Gomíde será sem-
pre lembrado, entre outras re-
alizações. pelo esforço obsti-
nado em levar a bom termo.
apesar de todos os obstácu-
los, a construção da Usina de
Segredo pelo preço justo
Segredo é hoje verdadeiro
monumento à competência e
à seriedade, para orgulho de
todos os paranaenses.
Ao Dr. Gomide, ficam aqui
registrados, portanto, os nos-
4
sos cumprimentos pelo traba-
lho realizado à frente da Copel
e votos de sucesso na condu-
ção da ltaípu Binacional.
Da mesma forma, gostarí-
amos de registrar nossa sau-
dação ao econom1sta Ru~ens
Ghilardi, que deixa a diretoria
EconOmico-Financeira. área
que conduziu com muita efici-
ência Ao colega Ghilardi, por-
tanto, nossos cumprimentos.
Cabe-nos ainda, nesta
oportunidade, desejar o máxi-
mo de êxito na condução de
suas novas atividades aos re-
cém nomeados companheiros
de dlretoria, engenheiro José
Ivan Morozowski, diretor de
Operação e economista e ad-
ministradorGilbertoGriebeler,
diretorEconOmico-Financeiro.
Senhoras e senhores:
Ao definir o seu programa
de atuação, o governador Ro-
berto ReqUião conferiu a mais
alta prioridade às medidas de
cunho social.
Em perfeita sintonia com
essa diretrlz, esperamos fazer
jus à confiança com que fo-
mos distinguidos e, na presi-
dênciada Copel, colaborarefi-
cazmente com o governo do
Estado na satisfação das ne-
cessidades da população pa-
ranaense no campo da ener-
gia.
Assim sendo, assegurare-
mos o pleno cumprimento das
metas dos programas Força
Rural e Força Comunitária,
Instituídos pelo governador
Roberto Requiãopara levaros
benetrcios da energia elétrica
às camadas mais carentes da
população, contribuindo para
a melhoria dos padrões de
bem-estarsocial e dos proces-
sos produtivos do Paraná.
Daremos conti'nuidade
também ao esforço para aper-
feiçoar os serviços prestados
aos consum1
dorese ao atendi·
mento nos contatos diretos
com a Empresa.
Em consonancíacom a po-
litica do governo do Estado de
ampliara capacidade de gera-
ção própria da Copel para as
futuras necessidades do mer-
cado de energia elétrica das
regiões Sul,Sudestee Centro-
Oeste, aumentaremos a ener-
gia firme de Segredo, com as
obras de desvio do rio Jordão,
e levaremos adiante a cons-
trução da Usina Hidrelétrica
de Salto Caxias.
Procuraremos investir de
forma harmOnica e equilibra-
da no desenvolvimento dos
sistemas de geração, trans-
missão e distribuição.
Entendemosque só assim
será possfvel. de fato. garantir
os mais altos níveis de conti-
nuidade e confiabilldade no
fornecimento de energia elé-
trica aos consumidores.
Sendo a Empresa mstru-
mento da ação politica do go-
verno do Estado, buscaremos
- como nosso principal objeti-
vo - mais estreita integração
com os demais órgãos da ad-
mmístração estadual.com vis-
tas a uma atuação governa-
mental convergente e eficaz
em prol do atendimento das
necessidades do Estado e da
população.
Para tanto, estamos pron-
tos a, sempre que solicitados.
colocarà disposição dogover-
no do Estado equipes técnicas
qualificadas e a tecnologia de-
senvolvida pela Copel em di-
versas áreas do conhecimen-
COPEL INFORMAÇÕES- ANO XXIII- Ng 178- JUN/93
to, para colaborar nos grandes
projetos da administração es-
tadual.
Consideramos da maior
importância participar desses
projetos, dentro do conceito
de responsabilidade social da
Empresa, para que o investi-
mento em aprimoramento de
pessoal e evolução tecnológi-
ca da Companhia sirva mais
amplamente ao interesse de
toda a comunidade.
Entendemos, portanto, que
a Copel tem importante papel
a desempenhar na alavanca-
gem do progresso em nosso
Estado, preparando-o para
enfrentarosdesafios e oportu-
nidades que já se configuram
para os próximos anos.
Neste ponto é preciso di-
zer que a responsabilidade da
Empresa aumentou enorme-
mente com a edição da Lei n°
8631, de 04.03.93, que atri-
buiu aos Estados a competên-
cia para fixar as próprias tari-
fas de eletricidade.
Com 1sso, deixou-se de
premiar a ineficiência no âm-
bito do setor elétnco, como
ocorria no regime de equaliza-
ção tarifána, para privilegiar o
desempenho empresarial das
concessionárias.
O fornecimento de ener-
gia nos padrões mais adequa-
dos de serviço e com preço
competitivo será, por isso, da-
qui para frente, fator de supre-
ma importância para atrair in-
vestimentos produtivos que
elevem o nfvel de empregos e
estimulem o desenvolvimento
econOm1co do Paraná.
Isso exigirá da Copel, for-
çosamente, a obtenção de
ganhos ainda mais substanci-
aisde qualidade eprodutivida-
de, que definimos como uma
das mais altas prioridades de
nossa gestão.
E a busca de índices mais
elevados de eficiência e eficá-
cia importará, certamente, em
mudanças
Já dizia Churchill que me-
lhorar é mudar.
E acrescentamos que, no
mundo de hoje, é um erro fatal
ficarmos satisfeitoscom oque
já realizamos
Como todos sabem. ver-
dadeira revolução está ocor-
rendo no mundo, traduzida jus-
tamente pela busca incessan-
te de melhona da qualidade e
de ganhos de produtividade
em todos os níveis.
Essa revolução implica,
necessariamente, a racionali-
zação crescente dos serviços;
o combate Incessante à buro-
cratização. ao desperdício e â
ociosidade, o aperfeiçoamen-
to permanente dos sistemas,
métodos e rotinas; a simplifi-
cação das estruturas organi-
zacionais: e a melhor utiliza-
ção dos recursos humanos,
materiais e financeiros, a fim
deofereceraoconsumidorpro-
dutosde alta confiabilidade por
um preço competitivo.
As organizações que fica-
rem para trás nessa corrida
não terão condições de com-
petir e, certamente, não so-
breviverão
O apenas bom não é sufi-
ciente quando as circunstânci-
as exigem o melhor.
Envidaremos, portanto, o
máximo esforço para que a
Copel se alinhe com as melho-
res empresas tanto do setor
público quanto do setor priva-
do, respondendo assim, ade-
quadamente, ao desafio da
qualidade
A qualidade, porém. não
se alcança por acaso: ela é
resultado de ação consciente
e sistematizada
Por asso, precasamos ter
os instrumentos para que a
revolução da qualidade real-
Discurso de transmissão de cargo de Francisco Gomide
mente seja deflagrada na Co-
pel
Entre os primeiros atos de
nossa gestão está, ass1m, a
instituição formal do Progra-
ma Copel da Qualidade e Pro-
dutividade, estruturado de
acordo com a filosofia e os
princípios básicos da qualida-
de total.
No âmbito desse progra-
ma équeserão promovidas as
mudanças organizacionais
necessárias para adequar a
empresa a essa nova etapa de
sua existência.
Conclamamos, pois, nos-
sos companheiros da Copel a
canalizar todo o talento e o
melhor de seus esforços pára
essa luta pela melhoria conti-
nua dos lndices de desempe-
nho da Empresa, tendo sem-
pre em conta nosso objetivo
maior, que é a integração da
Copel ao projeto de desenvol-
vimento do Estado do Paraná,
conduzido pelo governador
Roberto Requião.
Esperamos contar com a
colaboração, oentusiasmo, as
críticas e as sugestões de to-
dos, na busca do melhor para
a Copel, o Estado e a popula-
ção paranaense.
Muito obrigado!
..Segredo é um monumento à vontade política séria,
um marco à firmeza na gestão da coisa política..
Senhoras e senhores:
Em atendimento a honro-
sa convocação para exercer a
direção geral da ltaipu Binaci-
onal, estamosdeixando aqui a
presidência da Copel com a
natural tristeza de quem aqui
passou mais da metade de
sua vida.
Aproveitamos para mais
uma vez agradecer a confian-
ça em nós depositada pelo Sr.
governador Roberto Requião,
que nos indicou para a eleva-
da função de diretorgeral des-
sa entidade binaclonal, de
suma importância para o setor
energético de nosso Pafs.
Gostarfamos de, nesta
oportunidade, recordar alguns
aspectos relevantes vividos
pela Copel nesses últimos
anos.
Poderíamos enumerar ra-
tosocorridosdesde nossa elei-
ção para a d1retoria Adminis-
trativo-Financeira, há mais de
dez anos Ou, então, desde
nossa posse como presidente,
ainda no governo de José Ri-
cha Dirigimos a Copel sob o
comando seguro e amigo de
José Rícha,João Elisio Ferraz
de Campos, Álvaro Dias e,
agora, Roberto Requião.
Poderíamos, portanto, re-
cordar inúmeros percalços e
vitórias. Felizmente, para to-
dos nós, o ano de 1992 aben-
çoadamentecoroou nossages-
tão com êxitosque resumem e
consolidam, perfeitamente, o
esforço sério e persistente que
empreendemos por muitos
anos.
Estamos colhendo os fru-
tos desse esforço, apesar dos
momentosdificeisenfrentados
pelo País:
L1gamos, na ano passado,
o cliente no 2 milhões, marco
na expansão de nossos serva-
ços de distribuição de energia
elétrica
Implantamos com suces-
so os programassociais Força
Rural e Força Comunitária,
sucedâneos dos conhecidos
Cite Rural e Cite Urbano.
Demos os primeiros pas-
sos para a construção do pró-
ximo grande empreendimento
hidrelétrico, a Usina de Salto
Caxias.
Fomos agraciados com a
comenda "Empresa de Des-
COPEL INFORMAÇÕES- ANO XXIII- N~ 178- JUN/93
taque em Recursos Humanos
- 1991/1992", como reconhe-
cimento dos esforços desen-
volvidos em relação às políti-
cas e procedimentos de pes-
soal.
Aprimoramos os serv1ços
da Copel em todas as áreas,
com ênfase no atendimento
aos consumidores
Aperfeiçoamosas práticas
de gestão. Em termos de pro-
dutividade,passamos,em dez
anos, de uma relação de 128
consumidores por empregado
para 206 consumidores por
empregado, equiparando-nos
às congéneres do primeiro
mundo.
Conseguimos manter o
equilibrlo econOmico-financei-
ro da Companhia, com paga-
5
mento ou regularização de
todos os seus compromissos
e ainda drástica redução de
seu endividamento, em meio
atantosetãodesastrados pla-
nos económicos do Governo
Federal.
Mas, sem dúvida, o mo-
mento mais significativo, não
apenas de 1992 mas de todo
o perlodo em que presidimos
a Empresa, foi a inauguração
da Usina de Segredo, rigoro-
samente dentro dos prazos
estabelecidos, com o aciona-
mento, em setembro último,
da primeira unidade geradora
de 315 MW.
Foi, como disse, o fato
mais significativo desse peri-
odo, porque obstáculos de
toda ordem tiveram de ser
superados para que a Copel
pudesse levar a bom termo a
construção dessa usina.
A carência de financia-
mentos, cada vez mais es-
cassos. obrigou a Empresa a
realizar inusitados sacriffcios
financeiros para garantir, por
diversas vezes, a continuida-
de da obra sem atrasos.
Enormesesforçosdecon-
tenção de custos e melhoria
na eficiência empresarial fo-
ram realízados para permitira
alocação ele recursos própri-
os. Afortunadamente, conta-
mos com a decisiva colabora-
ção de todos os nossos com-
panheiros copelianos.
Não bastassem as dificul-
dades causadas pela crise
económica, enfrentamos os
João Carlos Cascaes
assina o termo de posse
na presidência da Copel
6
entraves impostos por grupos
de interesses que tentaram,
sem êxito, impedira execução
das obras civis principais pelo
preço justo.
Com sua terceira unidade
geradora já em funcionamen-
to. a Usina de Segredo é, mais
do que nunca, motivo de orgu-
lho. Um exemplo para todo
Pais de que, havendo deter-
minação politica, é posslvel
baratear o custo das obras
públicas.
Com Segredo. o rio lguaçu
banha hoje um monumento à
vontade politica séria, um
marco à firmeza na gestão da
coisa pública.
Especial destaque mere-
ce a atuação corajosa e inspi-
radora do governador Álvaro
Dias,verdadeiro paradigmado
homem público de que este
Pais precisa.
Senhoras e senhores:
Temos a satisfação de,
neste momento, em meados
de 1993, a poucos anos do
século XXI, poder, com tran-
qOilidade, assegurar que a
Copel está pronta para novos
desafios.
Os caminhos recentemen-
te trilhados propiciaram à Com-
panhia o desenvolvimento de
tecnologia para construirusinas
hidrelétricas de qualquer porte,
nos prazos ideais e a preços
corretos. É a garantia de que
esta concessionária sempre
colocará à disposição do con-
sumidorenergiaproduzida pelo
menor custo possível.
~
~
Apesar da recessão eco-
nOmica e de todas as dificul-
dades enfrentadas pelo setor
elétrico, a Copel encontra-se
com sua situação financeira
equilibrada, apta a dar conti-
nuidade ao seu programa de
investimentos.
Está sendo Iniciado o pro-
grama de qualidade total, que
preparará a Empresa para um
futuro. não muito distante, em
que também no Brasil a quali-
dade dos serviços e a satisfa-
ção total do consumidor norte-
arão os rumos das organiza-
ções. como já ocorre no pri-
meiro mundo.
Tenho a convicção de que
aCopel, mais uma vez, graças
à competência de seus diri-
gentl3s e à capacitação de seu
quadro funcional, dará ao País
um bom exemplode como pro-
ceder para superar esse novo
desafio.
Resta-nos, portanto, ape-
nas deixar registrados nossos
agradecimentos aos compa-
nheirosque conosco dividiram
as tarefas de direção da Em-
presa, pela lealdade e decisi-
vo apoio prestado em todos os
momentos.
Ao presidente Ary Veloso
Queiroz, nosso agradecimen-
to pela oportunidade que nos
ofereceu e nossa admiração
pela capacidade que teve,
como o saudoso professor
Pedro Viriato Parigot de Sou-
za.de marcara cultura empre-
sarial da Copel com o compro-
misso Integral, com a serieda-
Gilberto Serpa Griebeler,eleito novodiretorEconómico-Finan-
ceiro.
de e a competência
Agradecemostambém aos
membros dos Conselhos de
Administração e Fiscal pela
segura orientação na análise e
solução dos magnos proble-
masenfrentados pela Compa-
nhia. Em particular, agradece-
mos ao presidente do Conse-
lho de Administração Ministro
Ney Braga, que há mais de 30
anos dá demonstrações de
verdadeiro amor pela nossa
Copel.
E. em especial, nossos
maissincerosagradecimentos
a todos os companheiros co-
pelianos, tanto pela despren-
dida dedicação aos interesses
maiores da Copel e da popula-
ção paranaense como pela
amizade compartilhada nes-
ses mais de 25 anos vividos na
Empresa.
É com total segurançaque
registramos aqui a nossa cer-
teza de que osucesso atingido
pela Empresa deve-se basica-
mente à natural seriedade,
competência e dedicação do
seu excepcional corpo funcio-
nal.
Partimos para enfrentar
novos desafios na lta1
pu, le-
vando conosco a determina-
çãode prosseguirsemeando a
seriedade no serv1ço público.
Finalmente, ao compa-
nheiro João Carlos Cascaes,
que como nós também passou
maisda metade da sua vidana
Copel, desejamos êxito com-
pleto em suas ações
Muito obrigado.
José Ivan Morozowski, o
novo diretor de Operação.
COPEL INFORMAÇÕES- ANO XXIII - N2 178- JUN/93
Alterações na composição da Diretoria
Diretor
Presidente
João Carlos Cascaes é natural de Blu-
menau (SC), nasc1do em 08.10 44 Formou-
se engenheiro Eletricista em 1968 pela Esco-
la Federal de Engenharia de ltajubá (MG), fez
Pós-Graduaçao na Universidade Federal de
Santa Catanna (1972), com defesa de tese -
mestrado em S1stemas de Poténc1a - em
1974.
Cascaes faz parte dos quadros de pesso-
al da Copel desde 11 12 68, atuando na área
deOperação. Entre 1986 e 1988 fot dtretor de
PlaneJamento/Engenharia da Companhia de
Urbanízaçao de Curitlba - URSS. É um dos
fundadores da SociedadeParanaensede En-
genheiros Eletrlcistas e da Associaçao de
Profissionais da Copel, participante das atiVI-
dades do Instituto de Engenharia do Paraná e
do Smdicato dos Engenheiros do Estado.
Substitui Francisco Gomide, no cargo
desde 14.02 86
Diretor
de Distribuição
Diretor
Econômico-Financeiro
•
Gilberto Serpa Griebeler nasceu em
Curitlba, em 02 04 46 É formado em Crénol-
as Económicas e Administração de Empre-
sas pela Universidade Federal do Paraná,
com Pós Graduação em Administração de
Materiais (PUC-RJ) e Mestrado em AdminiS-
tração Pública (FGV-RJ)
Gilberto ingressouna Copelem 09 11.66.
Já exerceu as funções de gerente do Depar-
tamento de Serviços Auxiliares, Assessor da
Pres1dênc1a ePresidentedaFundação Copel
Entre as várias funções desempenhadas na
administração pública destacam-se as de
dtretor do tpardes. diretor do Oeam. secretá-
rio municipal de MateriaiS, assistentede dlre-
toria da Eletrosut, diretor de Marketlng do
Banestado, diretor do Arqu1vo Público e Se-
cretário de Comunicação Social
Substitui Rubens Ghilardi, no cargo des-
de 18.03.87
Diretor
de Engenharia e Construção
Diretor
de Operação
JoséIvan Morozowski, natural deCastro
(PR), nasc1do em 12.08 48, é formado em
Engenharia Elétrica pela UniversidadeFederal
do Paraná (1970). Análise de Sistemas pela
PUCIPR (1975), tem curso deOperaçaoavan-
çada de Sistemas Hidrotérmtcos pela UFRJ
(1977) e Un1versrdade de Waterloo, Ontáno,
Canadá (1978). Fez estágio técnico nas áreas
de Operaçao, manutenção e Planejamentode
Expansão de sistemas elétricos, na Manitoba
Hidro, em Manltoba - Canadá
José Ivan, admitido na Copel em 04 01.71
como engenheiro projetrsta, tem desempe-
nhado funções de gerente das divtsões de
Estudos Energéticos, ContabilizaçãoEnergéti-
ca, Planejamento da Operação Energética,
Ass1stente do Departamento da Operação e
Superintendente de Operação do Srstema
(1991-93) Substitui João Carlos Cascaes, no
cargo desde 25.03.91
Diretor
Administratívo
Lulz Fernando Clscato, que assumiu a AntonioOtélo Cardoso, no cargo desde Glno Azzollnl Neto permanece no cargo
dlretoria em 27.05.86, permanece no cargo. 25.03.91 (antes, de 84 a 91 fot diretor de que ocupa desde 25.03.91
Operação), também contínua no cargo.
COPEL INFORMAÇÕES • ANO XXIII • N2 178 - JUN/93 7
8
Galeria de Ex-Presidentes
- as datas referem-se à posse dos dirigentes -
Themistocles Unhares
2803.55
1706.58
Arturo Andreoli
0307 70
Ary Veloso Queiroz
23.0383
José Lupion
220256
Leão Schulmann
1608.60
Douglas Souza Luz
090379
Francisco Luiz Sibut Gomide
14 02.86
Benjamin de Andrade Mourão
18 02.57 e 17.09 58
Pedro Viriato Parigot de Souza
100261
Paulo Procopiak de Aguiar
060281
COPELINFORMAÇÕES
Boletrm bimestral de drstnburçâo drngrda edrlado
pela Assessoria de RelaçOes PúbliCas ARP
CONSELHO EDITORIAL
Rubens Roberto Habltzreuter ·Julio A Malhadas
Junlor • Romeu Franzen Mansa Boronr Valéno
REDAÇAO
Rua Coronel Oulcldio 800
Fone: 322-3535 • ramal4715
CEP 80420-170 • Curitiba - Paraná
Com~ e Art~h>lll Ko
trus MUS$0tl.
llll .4,.. de Com Soei»! . Fo<le/Fu (041) 242 6167
Fotohto e lmp<uúo Onlllu Planelil Lldi
Fone (0422) 2!>-2133
COPEL INFORMAÇÕES- ANO XXIII- N2 178- JUN/93

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Ci revista178 - COPEL 1993

Carta aberta à Administração da SPdH
Carta aberta à Administração da SPdHCarta aberta à Administração da SPdH
Carta aberta à Administração da SPdH
Comissão Trabalhadores Spdh
 
Relatorio
RelatorioRelatorio
Relatorio
guestef4b1d7e
 
Apresentação.
Apresentação.Apresentação.
Apresentação.
Arthur Silva
 
CPFL Renováveis. Relatório Anual 2012. (MZ Group)
CPFL Renováveis. Relatório Anual 2012. (MZ Group)CPFL Renováveis. Relatório Anual 2012. (MZ Group)
CPFL Renováveis. Relatório Anual 2012. (MZ Group)
MZ .
 
009512000101011 (4).pdf
009512000101011 (4).pdf009512000101011 (4).pdf
009512000101011 (4).pdf
Renandantas16
 
Presentation cimcop
Presentation cimcop Presentation cimcop
Presentation cimcop
Leyde Santos
 
Ecosol aquecedores Corporativo
Ecosol aquecedores CorporativoEcosol aquecedores Corporativo
Ecosol aquecedores Corporativo
Ecosol Aquecedores
 
Panorama 2013
Panorama 2013Panorama 2013
Panorama 2013
Petrobras
 
Espaço SINDIMETAL 76
Espaço SINDIMETAL 76Espaço SINDIMETAL 76
Espaço SINDIMETAL 76
SINDIMETAL RS
 
Relatório Anual Queiroz Galvão 2012
Relatório Anual Queiroz Galvão 2012Relatório Anual Queiroz Galvão 2012
Relatório Anual Queiroz Galvão 2012
Jornal do Commercio
 
Youblisher.com 982358-cana mix-edi_ao_72
Youblisher.com 982358-cana mix-edi_ao_72Youblisher.com 982358-cana mix-edi_ao_72
Youblisher.com 982358-cana mix-edi_ao_72
Lela Gomes
 
Apresentação de Alto Impacto Empresa Construção
Apresentação de Alto Impacto Empresa ConstruçãoApresentação de Alto Impacto Empresa Construção
Apresentação de Alto Impacto Empresa Construção
Alexandre Augusto
 
Comunicado sindicatos groundforce
Comunicado sindicatos groundforce Comunicado sindicatos groundforce
Comunicado sindicatos groundforce
SINTAC
 
Jornal do sintuperj nº 39
Jornal do sintuperj nº 39Jornal do sintuperj nº 39
A547e48966b10698a7138b5a31e0a757
A547e48966b10698a7138b5a31e0a757A547e48966b10698a7138b5a31e0a757
A547e48966b10698a7138b5a31e0a757
kaze_no_tani
 
Jornal SKF News Dezembro 2002
Jornal SKF News Dezembro 2002Jornal SKF News Dezembro 2002
Jornal SKF News Dezembro 2002
Celso LS
 
Espaço SINDIMETAL 77
Espaço SINDIMETAL 77Espaço SINDIMETAL 77
Espaço SINDIMETAL 77
SINDIMETAL RS
 
NR-18.pptx
NR-18.pptxNR-18.pptx
NR-18.pptx
FabioGarcia724760
 
NR-18.pptx
NR-18.pptxNR-18.pptx
NR-18.pptx
FabioGarcia724760
 
Rima comperj
Rima comperjRima comperj
Rima comperj
FAETEC
 

Semelhante a Ci revista178 - COPEL 1993 (20)

Carta aberta à Administração da SPdH
Carta aberta à Administração da SPdHCarta aberta à Administração da SPdH
Carta aberta à Administração da SPdH
 
Relatorio
RelatorioRelatorio
Relatorio
 
Apresentação.
Apresentação.Apresentação.
Apresentação.
 
CPFL Renováveis. Relatório Anual 2012. (MZ Group)
CPFL Renováveis. Relatório Anual 2012. (MZ Group)CPFL Renováveis. Relatório Anual 2012. (MZ Group)
CPFL Renováveis. Relatório Anual 2012. (MZ Group)
 
009512000101011 (4).pdf
009512000101011 (4).pdf009512000101011 (4).pdf
009512000101011 (4).pdf
 
Presentation cimcop
Presentation cimcop Presentation cimcop
Presentation cimcop
 
Ecosol aquecedores Corporativo
Ecosol aquecedores CorporativoEcosol aquecedores Corporativo
Ecosol aquecedores Corporativo
 
Panorama 2013
Panorama 2013Panorama 2013
Panorama 2013
 
Espaço SINDIMETAL 76
Espaço SINDIMETAL 76Espaço SINDIMETAL 76
Espaço SINDIMETAL 76
 
Relatório Anual Queiroz Galvão 2012
Relatório Anual Queiroz Galvão 2012Relatório Anual Queiroz Galvão 2012
Relatório Anual Queiroz Galvão 2012
 
Youblisher.com 982358-cana mix-edi_ao_72
Youblisher.com 982358-cana mix-edi_ao_72Youblisher.com 982358-cana mix-edi_ao_72
Youblisher.com 982358-cana mix-edi_ao_72
 
Apresentação de Alto Impacto Empresa Construção
Apresentação de Alto Impacto Empresa ConstruçãoApresentação de Alto Impacto Empresa Construção
Apresentação de Alto Impacto Empresa Construção
 
Comunicado sindicatos groundforce
Comunicado sindicatos groundforce Comunicado sindicatos groundforce
Comunicado sindicatos groundforce
 
Jornal do sintuperj nº 39
Jornal do sintuperj nº 39Jornal do sintuperj nº 39
Jornal do sintuperj nº 39
 
A547e48966b10698a7138b5a31e0a757
A547e48966b10698a7138b5a31e0a757A547e48966b10698a7138b5a31e0a757
A547e48966b10698a7138b5a31e0a757
 
Jornal SKF News Dezembro 2002
Jornal SKF News Dezembro 2002Jornal SKF News Dezembro 2002
Jornal SKF News Dezembro 2002
 
Espaço SINDIMETAL 77
Espaço SINDIMETAL 77Espaço SINDIMETAL 77
Espaço SINDIMETAL 77
 
NR-18.pptx
NR-18.pptxNR-18.pptx
NR-18.pptx
 
NR-18.pptx
NR-18.pptxNR-18.pptx
NR-18.pptx
 
Rima comperj
Rima comperjRima comperj
Rima comperj
 

Mais de Vetor Mil

DECISAO ALEXANDRE DE MORAES - MAURO CID
DECISAO ALEXANDRE DE MORAES - MAURO CIDDECISAO ALEXANDRE DE MORAES - MAURO CID
DECISAO ALEXANDRE DE MORAES - MAURO CID
Vetor Mil
 
REQUERIMENTO KAJURU COAF
REQUERIMENTO KAJURU COAFREQUERIMENTO KAJURU COAF
REQUERIMENTO KAJURU COAF
Vetor Mil
 
ANXO_3.pdf
ANXO_3.pdfANXO_3.pdf
ANXO_3.pdf
Vetor Mil
 
PGR004545172022.pdf
PGR004545172022.pdfPGR004545172022.pdf
PGR004545172022.pdf
Vetor Mil
 
622310123relatoriofinal_270120230448.pdf
622310123relatoriofinal_270120230448.pdf622310123relatoriofinal_270120230448.pdf
622310123relatoriofinal_270120230448.pdf
Vetor Mil
 
PT carlos.pdf
PT carlos.pdfPT carlos.pdf
PT carlos.pdf
Vetor Mil
 
BOLETIM DE OCORRENCIA TROCA DE TIROS BOLSONARISTA E PETISTA - BO BOU - BOU_20...
BOLETIM DE OCORRENCIA TROCA DE TIROS BOLSONARISTA E PETISTA - BO BOU - BOU_20...BOLETIM DE OCORRENCIA TROCA DE TIROS BOLSONARISTA E PETISTA - BO BOU - BOU_20...
BOLETIM DE OCORRENCIA TROCA DE TIROS BOLSONARISTA E PETISTA - BO BOU - BOU_20...
Vetor Mil
 
CASO ALLIANA E O HUNGARO - Denúncia1.pdf
CASO ALLIANA E O HUNGARO - Denúncia1.pdfCASO ALLIANA E O HUNGARO - Denúncia1.pdf
CASO ALLIANA E O HUNGARO - Denúncia1.pdf
Vetor Mil
 
Estatuto RCBU
Estatuto RCBUEstatuto RCBU
Estatuto RCBU
Vetor Mil
 
POLICIA FEDERAL COBRA CARF SOBRE JONAS SUASSUNA DO LULA
POLICIA FEDERAL COBRA CARF SOBRE JONAS SUASSUNA DO LULA POLICIA FEDERAL COBRA CARF SOBRE JONAS SUASSUNA DO LULA
POLICIA FEDERAL COBRA CARF SOBRE JONAS SUASSUNA DO LULA
Vetor Mil
 
Trump 2018 internet research-agency_indictment
Trump 2018   internet research-agency_indictmentTrump 2018   internet research-agency_indictment
Trump 2018 internet research-agency_indictment
Vetor Mil
 
Empresas sanciondas pela uniao europeia no caso russia ucrania
Empresas sanciondas pela uniao europeia no caso russia ucrania  Empresas sanciondas pela uniao europeia no caso russia ucrania
Empresas sanciondas pela uniao europeia no caso russia ucrania
Vetor Mil
 
PASSIVO AGU COM FUNDEF 2022 - PEC DOS PRECATORIOS - PEC 23 - PEC DO PECADO
PASSIVO AGU COM FUNDEF 2022 - PEC DOS PRECATORIOS - PEC 23 - PEC DO PECADOPASSIVO AGU COM FUNDEF 2022 - PEC DOS PRECATORIOS - PEC 23 - PEC DO PECADO
PASSIVO AGU COM FUNDEF 2022 - PEC DOS PRECATORIOS - PEC 23 - PEC DO PECADO
Vetor Mil
 
Sei 11383.100217 2021_11
Sei 11383.100217 2021_11Sei 11383.100217 2021_11
Sei 11383.100217 2021_11
Vetor Mil
 
Sei 12100.105152 2021_91
Sei 12100.105152 2021_91Sei 12100.105152 2021_91
Sei 12100.105152 2021_91
Vetor Mil
 
Oficio 2236 2021 mpf pgr sobre a pec 23 pec dos precatorios
Oficio 2236 2021 mpf pgr sobre a pec 23 pec dos precatoriosOficio 2236 2021 mpf pgr sobre a pec 23 pec dos precatorios
Oficio 2236 2021 mpf pgr sobre a pec 23 pec dos precatorios
Vetor Mil
 
1009749 43.2020.4.01.3400 __parte_final
1009749 43.2020.4.01.3400 __parte_final1009749 43.2020.4.01.3400 __parte_final
1009749 43.2020.4.01.3400 __parte_final
Vetor Mil
 
Sei 1635450796312 (1)
Sei 1635450796312 (1)Sei 1635450796312 (1)
Sei 1635450796312 (1)
Vetor Mil
 
Bilhoes sei 17944.103516-2021_91
Bilhoes   sei 17944.103516-2021_91Bilhoes   sei 17944.103516-2021_91
Bilhoes sei 17944.103516-2021_91
Vetor Mil
 
BENETTI ACIDENTE FIB BANK 00065.058170.2012 71
BENETTI ACIDENTE FIB BANK 00065.058170.2012 71 BENETTI ACIDENTE FIB BANK 00065.058170.2012 71
BENETTI ACIDENTE FIB BANK 00065.058170.2012 71
Vetor Mil
 

Mais de Vetor Mil (20)

DECISAO ALEXANDRE DE MORAES - MAURO CID
DECISAO ALEXANDRE DE MORAES - MAURO CIDDECISAO ALEXANDRE DE MORAES - MAURO CID
DECISAO ALEXANDRE DE MORAES - MAURO CID
 
REQUERIMENTO KAJURU COAF
REQUERIMENTO KAJURU COAFREQUERIMENTO KAJURU COAF
REQUERIMENTO KAJURU COAF
 
ANXO_3.pdf
ANXO_3.pdfANXO_3.pdf
ANXO_3.pdf
 
PGR004545172022.pdf
PGR004545172022.pdfPGR004545172022.pdf
PGR004545172022.pdf
 
622310123relatoriofinal_270120230448.pdf
622310123relatoriofinal_270120230448.pdf622310123relatoriofinal_270120230448.pdf
622310123relatoriofinal_270120230448.pdf
 
PT carlos.pdf
PT carlos.pdfPT carlos.pdf
PT carlos.pdf
 
BOLETIM DE OCORRENCIA TROCA DE TIROS BOLSONARISTA E PETISTA - BO BOU - BOU_20...
BOLETIM DE OCORRENCIA TROCA DE TIROS BOLSONARISTA E PETISTA - BO BOU - BOU_20...BOLETIM DE OCORRENCIA TROCA DE TIROS BOLSONARISTA E PETISTA - BO BOU - BOU_20...
BOLETIM DE OCORRENCIA TROCA DE TIROS BOLSONARISTA E PETISTA - BO BOU - BOU_20...
 
CASO ALLIANA E O HUNGARO - Denúncia1.pdf
CASO ALLIANA E O HUNGARO - Denúncia1.pdfCASO ALLIANA E O HUNGARO - Denúncia1.pdf
CASO ALLIANA E O HUNGARO - Denúncia1.pdf
 
Estatuto RCBU
Estatuto RCBUEstatuto RCBU
Estatuto RCBU
 
POLICIA FEDERAL COBRA CARF SOBRE JONAS SUASSUNA DO LULA
POLICIA FEDERAL COBRA CARF SOBRE JONAS SUASSUNA DO LULA POLICIA FEDERAL COBRA CARF SOBRE JONAS SUASSUNA DO LULA
POLICIA FEDERAL COBRA CARF SOBRE JONAS SUASSUNA DO LULA
 
Trump 2018 internet research-agency_indictment
Trump 2018   internet research-agency_indictmentTrump 2018   internet research-agency_indictment
Trump 2018 internet research-agency_indictment
 
Empresas sanciondas pela uniao europeia no caso russia ucrania
Empresas sanciondas pela uniao europeia no caso russia ucrania  Empresas sanciondas pela uniao europeia no caso russia ucrania
Empresas sanciondas pela uniao europeia no caso russia ucrania
 
PASSIVO AGU COM FUNDEF 2022 - PEC DOS PRECATORIOS - PEC 23 - PEC DO PECADO
PASSIVO AGU COM FUNDEF 2022 - PEC DOS PRECATORIOS - PEC 23 - PEC DO PECADOPASSIVO AGU COM FUNDEF 2022 - PEC DOS PRECATORIOS - PEC 23 - PEC DO PECADO
PASSIVO AGU COM FUNDEF 2022 - PEC DOS PRECATORIOS - PEC 23 - PEC DO PECADO
 
Sei 11383.100217 2021_11
Sei 11383.100217 2021_11Sei 11383.100217 2021_11
Sei 11383.100217 2021_11
 
Sei 12100.105152 2021_91
Sei 12100.105152 2021_91Sei 12100.105152 2021_91
Sei 12100.105152 2021_91
 
Oficio 2236 2021 mpf pgr sobre a pec 23 pec dos precatorios
Oficio 2236 2021 mpf pgr sobre a pec 23 pec dos precatoriosOficio 2236 2021 mpf pgr sobre a pec 23 pec dos precatorios
Oficio 2236 2021 mpf pgr sobre a pec 23 pec dos precatorios
 
1009749 43.2020.4.01.3400 __parte_final
1009749 43.2020.4.01.3400 __parte_final1009749 43.2020.4.01.3400 __parte_final
1009749 43.2020.4.01.3400 __parte_final
 
Sei 1635450796312 (1)
Sei 1635450796312 (1)Sei 1635450796312 (1)
Sei 1635450796312 (1)
 
Bilhoes sei 17944.103516-2021_91
Bilhoes   sei 17944.103516-2021_91Bilhoes   sei 17944.103516-2021_91
Bilhoes sei 17944.103516-2021_91
 
BENETTI ACIDENTE FIB BANK 00065.058170.2012 71
BENETTI ACIDENTE FIB BANK 00065.058170.2012 71 BENETTI ACIDENTE FIB BANK 00065.058170.2012 71
BENETTI ACIDENTE FIB BANK 00065.058170.2012 71
 

Ci revista178 - COPEL 1993

  • 1. A MISSÃO DA COPEL ÉPROMOVERO DESENVOLVI- MENTO SOCIAL, ECONÓMICO E TECNOLÓGICO DO ESTADO DO PARANÁ, PELA ATUAÇÃO NA ÁREA DE ENERGIA E EM ÁREAS VINCULADAS. c 0 P b ~ ~·apenas bom - " nao e o 09 JUL 1993 suficiente V B I B 1 quandO aS ANO XXIII- N° 178- JUN/93 circunstâncias exigem o melhor.. Cascaes é o novo presidente O engenheiro Joào Carlos Cascaes é o 12° presidente da Copel em seus 39 anos de existência. Ele tomou posse em 17 de junho de 1.993. "Envidaremos o máximo es- forço para que a Copel se alinhe com as melhores empresas tanto do setor público quanto do setor privado, respondendo assim,ade- quadamente, ao desafio da quali- dade. A qualidade, porém, não se al- cança por acaso: Ela é o resultado deaçãoconscienteesistematizada. Por isso, precisamos ter os instrumentos para que a revolu- ção da qualidade realmente seja deflagrada na Copel. Entre os primeiros atos de nossa gestão está, assim, a insti- tuição formal do Programa Copel da Qualidade e Produtividade, estruturado de acordo com a filo- sofia e os princípios básicos da qualidade total." João Carlos Cascaes, no discurso de posse.
  • 2. A eleição de novos diretores !J tt~•I 1!!1 O Conselho de Administração da Copel elegeu, em sua 61• Reunião Ordinária realizada em 17.06.93, para completar o mandato correspondente ao triénio 1991/ 1994, três novos diretores da Empresa. Solenidade de transmissão de cargo Composição da mesa durante a solenidade de transmissão de cargo: Gilberto Serpa Griebeler, diretor Econômico-Financeiro; Francisco Luiz Sibut Gomide, diretor geral brasileiro da ltaipu Binacional e ex- presidentedaCopel; NeyAminthasdeBarrosBraga, presidentedoConselhodeAdministraçãodaCopel, José Ivan Morozowski, diretor de Operação; Antonio Otélo Cardoso, diretor de Engenharia e Construção; João Carlos Cascaes, díretorPresidente; Luiz Fernando Ciscato, diretorde Distribuição; Adhail Sprenger Passos, membro do Conselho de Administração e Gino Azzolini Neto, diretorAdministrativo Solenidade de transmissão de cargo Um clima festivo e ao pava a diretoria de Opera- mesmo tempo emocionado ção da empresa. Realizado marcou a solenidadeem que às 14h30 no auditório do oengenheiro Franc1sco Go- Pólo Administrativo do Km mide transmitiu o cargo de 3, o ato contou com a pra- presidente da Copel para o sença de cerca de SOO pes- também engenheiro João soas, que prestigiaram Iam- Carlos Cascaes. que ocu- bém a posse de dois novos diretores José Ivan Moro- zowski, diretorde Operação e Gilberto Serpa Griebeler, diretorEconômico-Fínancei- ro, que substitUI o econo- mista Rubens Ghilardi. Entre os presentes des- tacavam-se o presidente do Conselho de Administração da Copel, ex-governador Ney Braga, e os conselhetros Adhail SprengerPassoseGe- raldo Pykosz. Também com- pareceram à solenidade os secretários estaduais Elias Abrahào, da Educação, José 2 COPEL INFORMAÇÕES- ANO XXIII- N2178- JUN/93
  • 3. Tavares, da Justiça, Jorge marcantes ocorridos no ano Aluísio Weber, da Indústria e passado, Gomide recordou Comércio, opresidentedaSa- a ligação do cliente número nepar, Stênio Jacob, direto- dois milhões, a concessão res de empresas de energia da comenda de "Empresa elétrica, deputado estadual Destaque de Recursos Hu- Renato Adur, presidente da manos 1991/1992" e os pri- Fundepar Maurício Requião. meiros passos para a cens- Osmeiosempresariais foram trução daUsina de Salto Ca- representados por lideres in- xias. dustriais como Atilano Oms Sobrinho e Keizo Assahida. Centenas de empregados da Copel estiveram na cerimô- nia despedindo-se de Gemi- de e congratulando-se com Cascaes. O auditório de 290 luga- res tornou-se pequeno para acomodar a todos. Boa par- te dos presentes assistiu à transmissão de cargo pelos monitores integrados ao cir- cuito interno de televisão. A solenidade foi simples, res- trita a dois breves discursos e seguida por uma longa fila de cumprimentos. Despedida Ao deixar a presidência da Capei, após sete anos e depois de acumular o cargo por três meses com o de diretor-geral da ltaipu Sina- Clonai, FranciscoGomide fez umretrospecto emocionado de sua vida na companhia, da qual também já foi diretor administrativo-financeiro. O ano de 1992, segundo afir- mou, coroou sua gestão de êxitos. Entre os fatos mais Maso momentomais sig- nificantepara ele foi ainaugu- ração da Usina Hidrelétrica de Segredo, rigorosamente dentrodosprazos estabeleci- dos e ao cabo de uma se- qüência de obstáculos varia- dos, desde a carência de fi- nanciamentos até "os entra- ves impostos por grupos de Ney Braga, Francisco Gomlde e João Carlos Cascaes, na trans- missão de cargo. interessesquetentaram, sem êxito, impediraexecuçãodas obrascivisprincipais pelo pre- ço justo". Assegurando com satis- fação que a Capei "está pronta para novos desafi- os", com excelente capaci- tação tecnológica e situa- ção financeira equilibrada, Gomide ainda fez questão de imputar o sucesso da empresa "à natural serieda- de, competência e dedica- ção do seu excepcional cor- po funcional". Metas Sociais João Carlos Cascaes disseque suaatuaçãoàfren- te da Capei se pautará pela alta prioridade às medidas de cunho social conferida pelo governadorRoberto Re- quião em seu programa de governo. "Em perfeita sinto- nia com essa diretriz, espe- ramos fazer jus à confiança com que fomos distinguidos ecolaborareficazmente com o governo do Estado na sa- tisfação das necessidades da populaçãoparanaense no campo da energia", acen- tuou. Dessa forma, o presiden- te assegurou o pleno cumpri- COPEL INFORMAÇÕES- ANO XXIII- N2 178- JUN/93 menta das metas dos progra- mas Força Rural e Força Co- munitária, instituídos por Ro- berto Requião para levar os benefíciosda energiaelétrica às camadas mais carentes da população, contribuindo para a melhoria dos padrões de bem-estar social e dos processos produtivos do Pa- raná. Cascaes destacou o en- tendimento de que a Copel tem "um importante papel a desempenhar na alavanca- gem do progresso do Esta- do" e, por isso, estará sem- pre à disposição do gover- no, com equipes técnicas qualificadas e tecnologia de ponta, para colaborar nos grandes projetas da admi- nistração estadual. O "Programa Copel da Qualidade e Produtividade", estruturado de acordo com a filosofia e os princípios básicos da qualidade total, foi apresentado pelo presi- dente como um dos primei- ros atas de suagestão. "Ver- dadeira revolução está ocor- rendo no mundo, traduzida justamente pela busca in- cessante de melhoria da qualidade e de ganhos de produtividade em todo os níveis", destacou. 3
  • 4. Discurso de posse de João Carlos Cascaes ..As estatais são o reflexo dos governant es a que estão subordinadas.. Senhoras e senhores. Companheiros da Copel: Sentimo-nos profunda- mente honrados e até envai- decidos pela escolha de nosso nome pelo governador Rober- to Requião, referendada pelo ConselhodeAdministraçãoda Empresa, para ocupar a presi- dência da Copel. É mUlto grande a nossa satisfaçaodetermoss1dogum- dados ao comando de uma Empresa modelar, que a cada dia comprova que uma estatal pode ser eficiente, honesta e competitiva. As estatais sao o reflexo dos governantes a que estão subordinadas. No Paraná, temos tido a felicidade de servir a sucessi- vos governos que sempre se pautaram pela seriedade de propósitos e deram a esta Empresa todo o apoio para que ela pudesse bem cumprir seu papel. Ao assumirmos a Presi- dência desta Companhia, fa- zêmo-lo com plena consciên- cia da imensa responsabilida- de da missão que ora nos é conferida, dos pesados encar- gos a ela inerentes e dos desa- fios que teremos de enfrentar. Antes, porém, de falarmos da gestão que ora se inicia, não podemos deixar de con- signar nossos elogios àquela que se encerra com a saída do engo Francisco Lulz Sibut Go- mide para desempenhara ele- vada funçAo de diretor geral da 1ta1pu Binacional. O Dr. Gomíde será sem- pre lembrado, entre outras re- alizações. pelo esforço obsti- nado em levar a bom termo. apesar de todos os obstácu- los, a construção da Usina de Segredo pelo preço justo Segredo é hoje verdadeiro monumento à competência e à seriedade, para orgulho de todos os paranaenses. Ao Dr. Gomide, ficam aqui registrados, portanto, os nos- 4 sos cumprimentos pelo traba- lho realizado à frente da Copel e votos de sucesso na condu- ção da ltaípu Binacional. Da mesma forma, gostarí- amos de registrar nossa sau- dação ao econom1sta Ru~ens Ghilardi, que deixa a diretoria EconOmico-Financeira. área que conduziu com muita efici- ência Ao colega Ghilardi, por- tanto, nossos cumprimentos. Cabe-nos ainda, nesta oportunidade, desejar o máxi- mo de êxito na condução de suas novas atividades aos re- cém nomeados companheiros de dlretoria, engenheiro José Ivan Morozowski, diretor de Operação e economista e ad- ministradorGilbertoGriebeler, diretorEconOmico-Financeiro. Senhoras e senhores: Ao definir o seu programa de atuação, o governador Ro- berto ReqUião conferiu a mais alta prioridade às medidas de cunho social. Em perfeita sintonia com essa diretrlz, esperamos fazer jus à confiança com que fo- mos distinguidos e, na presi- dênciada Copel, colaborarefi- cazmente com o governo do Estado na satisfação das ne- cessidades da população pa- ranaense no campo da ener- gia. Assim sendo, assegurare- mos o pleno cumprimento das metas dos programas Força Rural e Força Comunitária, Instituídos pelo governador Roberto Requiãopara levaros benetrcios da energia elétrica às camadas mais carentes da população, contribuindo para a melhoria dos padrões de bem-estarsocial e dos proces- sos produtivos do Paraná. Daremos conti'nuidade também ao esforço para aper- feiçoar os serviços prestados aos consum1 dorese ao atendi· mento nos contatos diretos com a Empresa. Em consonancíacom a po- litica do governo do Estado de ampliara capacidade de gera- ção própria da Copel para as futuras necessidades do mer- cado de energia elétrica das regiões Sul,Sudestee Centro- Oeste, aumentaremos a ener- gia firme de Segredo, com as obras de desvio do rio Jordão, e levaremos adiante a cons- trução da Usina Hidrelétrica de Salto Caxias. Procuraremos investir de forma harmOnica e equilibra- da no desenvolvimento dos sistemas de geração, trans- missão e distribuição. Entendemosque só assim será possfvel. de fato. garantir os mais altos níveis de conti- nuidade e confiabilldade no fornecimento de energia elé- trica aos consumidores. Sendo a Empresa mstru- mento da ação politica do go- verno do Estado, buscaremos - como nosso principal objeti- vo - mais estreita integração com os demais órgãos da ad- mmístração estadual.com vis- tas a uma atuação governa- mental convergente e eficaz em prol do atendimento das necessidades do Estado e da população. Para tanto, estamos pron- tos a, sempre que solicitados. colocarà disposição dogover- no do Estado equipes técnicas qualificadas e a tecnologia de- senvolvida pela Copel em di- versas áreas do conhecimen- COPEL INFORMAÇÕES- ANO XXIII- Ng 178- JUN/93
  • 5. to, para colaborar nos grandes projetos da administração es- tadual. Consideramos da maior importância participar desses projetos, dentro do conceito de responsabilidade social da Empresa, para que o investi- mento em aprimoramento de pessoal e evolução tecnológi- ca da Companhia sirva mais amplamente ao interesse de toda a comunidade. Entendemos, portanto, que a Copel tem importante papel a desempenhar na alavanca- gem do progresso em nosso Estado, preparando-o para enfrentarosdesafios e oportu- nidades que já se configuram para os próximos anos. Neste ponto é preciso di- zer que a responsabilidade da Empresa aumentou enorme- mente com a edição da Lei n° 8631, de 04.03.93, que atri- buiu aos Estados a competên- cia para fixar as próprias tari- fas de eletricidade. Com 1sso, deixou-se de premiar a ineficiência no âm- bito do setor elétnco, como ocorria no regime de equaliza- ção tarifána, para privilegiar o desempenho empresarial das concessionárias. O fornecimento de ener- gia nos padrões mais adequa- dos de serviço e com preço competitivo será, por isso, da- qui para frente, fator de supre- ma importância para atrair in- vestimentos produtivos que elevem o nfvel de empregos e estimulem o desenvolvimento econOm1co do Paraná. Isso exigirá da Copel, for- çosamente, a obtenção de ganhos ainda mais substanci- aisde qualidade eprodutivida- de, que definimos como uma das mais altas prioridades de nossa gestão. E a busca de índices mais elevados de eficiência e eficá- cia importará, certamente, em mudanças Já dizia Churchill que me- lhorar é mudar. E acrescentamos que, no mundo de hoje, é um erro fatal ficarmos satisfeitoscom oque já realizamos Como todos sabem. ver- dadeira revolução está ocor- rendo no mundo, traduzida jus- tamente pela busca incessan- te de melhona da qualidade e de ganhos de produtividade em todos os níveis. Essa revolução implica, necessariamente, a racionali- zação crescente dos serviços; o combate Incessante à buro- cratização. ao desperdício e â ociosidade, o aperfeiçoamen- to permanente dos sistemas, métodos e rotinas; a simplifi- cação das estruturas organi- zacionais: e a melhor utiliza- ção dos recursos humanos, materiais e financeiros, a fim deofereceraoconsumidorpro- dutosde alta confiabilidade por um preço competitivo. As organizações que fica- rem para trás nessa corrida não terão condições de com- petir e, certamente, não so- breviverão O apenas bom não é sufi- ciente quando as circunstânci- as exigem o melhor. Envidaremos, portanto, o máximo esforço para que a Copel se alinhe com as melho- res empresas tanto do setor público quanto do setor priva- do, respondendo assim, ade- quadamente, ao desafio da qualidade A qualidade, porém. não se alcança por acaso: ela é resultado de ação consciente e sistematizada Por asso, precasamos ter os instrumentos para que a revolução da qualidade real- Discurso de transmissão de cargo de Francisco Gomide mente seja deflagrada na Co- pel Entre os primeiros atos de nossa gestão está, ass1m, a instituição formal do Progra- ma Copel da Qualidade e Pro- dutividade, estruturado de acordo com a filosofia e os princípios básicos da qualida- de total. No âmbito desse progra- ma équeserão promovidas as mudanças organizacionais necessárias para adequar a empresa a essa nova etapa de sua existência. Conclamamos, pois, nos- sos companheiros da Copel a canalizar todo o talento e o melhor de seus esforços pára essa luta pela melhoria conti- nua dos lndices de desempe- nho da Empresa, tendo sem- pre em conta nosso objetivo maior, que é a integração da Copel ao projeto de desenvol- vimento do Estado do Paraná, conduzido pelo governador Roberto Requião. Esperamos contar com a colaboração, oentusiasmo, as críticas e as sugestões de to- dos, na busca do melhor para a Copel, o Estado e a popula- ção paranaense. Muito obrigado! ..Segredo é um monumento à vontade política séria, um marco à firmeza na gestão da coisa política.. Senhoras e senhores: Em atendimento a honro- sa convocação para exercer a direção geral da ltaipu Binaci- onal, estamosdeixando aqui a presidência da Copel com a natural tristeza de quem aqui passou mais da metade de sua vida. Aproveitamos para mais uma vez agradecer a confian- ça em nós depositada pelo Sr. governador Roberto Requião, que nos indicou para a eleva- da função de diretorgeral des- sa entidade binaclonal, de suma importância para o setor energético de nosso Pafs. Gostarfamos de, nesta oportunidade, recordar alguns aspectos relevantes vividos pela Copel nesses últimos anos. Poderíamos enumerar ra- tosocorridosdesde nossa elei- ção para a d1retoria Adminis- trativo-Financeira, há mais de dez anos Ou, então, desde nossa posse como presidente, ainda no governo de José Ri- cha Dirigimos a Copel sob o comando seguro e amigo de José Rícha,João Elisio Ferraz de Campos, Álvaro Dias e, agora, Roberto Requião. Poderíamos, portanto, re- cordar inúmeros percalços e vitórias. Felizmente, para to- dos nós, o ano de 1992 aben- çoadamentecoroou nossages- tão com êxitosque resumem e consolidam, perfeitamente, o esforço sério e persistente que empreendemos por muitos anos. Estamos colhendo os fru- tos desse esforço, apesar dos momentosdificeisenfrentados pelo País: L1gamos, na ano passado, o cliente no 2 milhões, marco na expansão de nossos serva- ços de distribuição de energia elétrica Implantamos com suces- so os programassociais Força Rural e Força Comunitária, sucedâneos dos conhecidos Cite Rural e Cite Urbano. Demos os primeiros pas- sos para a construção do pró- ximo grande empreendimento hidrelétrico, a Usina de Salto Caxias. Fomos agraciados com a comenda "Empresa de Des- COPEL INFORMAÇÕES- ANO XXIII- N~ 178- JUN/93 taque em Recursos Humanos - 1991/1992", como reconhe- cimento dos esforços desen- volvidos em relação às políti- cas e procedimentos de pes- soal. Aprimoramos os serv1ços da Copel em todas as áreas, com ênfase no atendimento aos consumidores Aperfeiçoamosas práticas de gestão. Em termos de pro- dutividade,passamos,em dez anos, de uma relação de 128 consumidores por empregado para 206 consumidores por empregado, equiparando-nos às congéneres do primeiro mundo. Conseguimos manter o equilibrlo econOmico-financei- ro da Companhia, com paga- 5
  • 6. mento ou regularização de todos os seus compromissos e ainda drástica redução de seu endividamento, em meio atantosetãodesastrados pla- nos económicos do Governo Federal. Mas, sem dúvida, o mo- mento mais significativo, não apenas de 1992 mas de todo o perlodo em que presidimos a Empresa, foi a inauguração da Usina de Segredo, rigoro- samente dentro dos prazos estabelecidos, com o aciona- mento, em setembro último, da primeira unidade geradora de 315 MW. Foi, como disse, o fato mais significativo desse peri- odo, porque obstáculos de toda ordem tiveram de ser superados para que a Copel pudesse levar a bom termo a construção dessa usina. A carência de financia- mentos, cada vez mais es- cassos. obrigou a Empresa a realizar inusitados sacriffcios financeiros para garantir, por diversas vezes, a continuida- de da obra sem atrasos. Enormesesforçosdecon- tenção de custos e melhoria na eficiência empresarial fo- ram realízados para permitira alocação ele recursos própri- os. Afortunadamente, conta- mos com a decisiva colabora- ção de todos os nossos com- panheiros copelianos. Não bastassem as dificul- dades causadas pela crise económica, enfrentamos os João Carlos Cascaes assina o termo de posse na presidência da Copel 6 entraves impostos por grupos de interesses que tentaram, sem êxito, impedira execução das obras civis principais pelo preço justo. Com sua terceira unidade geradora já em funcionamen- to. a Usina de Segredo é, mais do que nunca, motivo de orgu- lho. Um exemplo para todo Pais de que, havendo deter- minação politica, é posslvel baratear o custo das obras públicas. Com Segredo. o rio lguaçu banha hoje um monumento à vontade politica séria, um marco à firmeza na gestão da coisa pública. Especial destaque mere- ce a atuação corajosa e inspi- radora do governador Álvaro Dias,verdadeiro paradigmado homem público de que este Pais precisa. Senhoras e senhores: Temos a satisfação de, neste momento, em meados de 1993, a poucos anos do século XXI, poder, com tran- qOilidade, assegurar que a Copel está pronta para novos desafios. Os caminhos recentemen- te trilhados propiciaram à Com- panhia o desenvolvimento de tecnologia para construirusinas hidrelétricas de qualquer porte, nos prazos ideais e a preços corretos. É a garantia de que esta concessionária sempre colocará à disposição do con- sumidorenergiaproduzida pelo menor custo possível. ~ ~ Apesar da recessão eco- nOmica e de todas as dificul- dades enfrentadas pelo setor elétrico, a Copel encontra-se com sua situação financeira equilibrada, apta a dar conti- nuidade ao seu programa de investimentos. Está sendo Iniciado o pro- grama de qualidade total, que preparará a Empresa para um futuro. não muito distante, em que também no Brasil a quali- dade dos serviços e a satisfa- ção total do consumidor norte- arão os rumos das organiza- ções. como já ocorre no pri- meiro mundo. Tenho a convicção de que aCopel, mais uma vez, graças à competência de seus diri- gentl3s e à capacitação de seu quadro funcional, dará ao País um bom exemplode como pro- ceder para superar esse novo desafio. Resta-nos, portanto, ape- nas deixar registrados nossos agradecimentos aos compa- nheirosque conosco dividiram as tarefas de direção da Em- presa, pela lealdade e decisi- vo apoio prestado em todos os momentos. Ao presidente Ary Veloso Queiroz, nosso agradecimen- to pela oportunidade que nos ofereceu e nossa admiração pela capacidade que teve, como o saudoso professor Pedro Viriato Parigot de Sou- za.de marcara cultura empre- sarial da Copel com o compro- misso Integral, com a serieda- Gilberto Serpa Griebeler,eleito novodiretorEconómico-Finan- ceiro. de e a competência Agradecemostambém aos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal pela segura orientação na análise e solução dos magnos proble- masenfrentados pela Compa- nhia. Em particular, agradece- mos ao presidente do Conse- lho de Administração Ministro Ney Braga, que há mais de 30 anos dá demonstrações de verdadeiro amor pela nossa Copel. E. em especial, nossos maissincerosagradecimentos a todos os companheiros co- pelianos, tanto pela despren- dida dedicação aos interesses maiores da Copel e da popula- ção paranaense como pela amizade compartilhada nes- ses mais de 25 anos vividos na Empresa. É com total segurançaque registramos aqui a nossa cer- teza de que osucesso atingido pela Empresa deve-se basica- mente à natural seriedade, competência e dedicação do seu excepcional corpo funcio- nal. Partimos para enfrentar novos desafios na lta1 pu, le- vando conosco a determina- çãode prosseguirsemeando a seriedade no serv1ço público. Finalmente, ao compa- nheiro João Carlos Cascaes, que como nós também passou maisda metade da sua vidana Copel, desejamos êxito com- pleto em suas ações Muito obrigado. José Ivan Morozowski, o novo diretor de Operação. COPEL INFORMAÇÕES- ANO XXIII - N2 178- JUN/93
  • 7. Alterações na composição da Diretoria Diretor Presidente João Carlos Cascaes é natural de Blu- menau (SC), nasc1do em 08.10 44 Formou- se engenheiro Eletricista em 1968 pela Esco- la Federal de Engenharia de ltajubá (MG), fez Pós-Graduaçao na Universidade Federal de Santa Catanna (1972), com defesa de tese - mestrado em S1stemas de Poténc1a - em 1974. Cascaes faz parte dos quadros de pesso- al da Copel desde 11 12 68, atuando na área deOperação. Entre 1986 e 1988 fot dtretor de PlaneJamento/Engenharia da Companhia de Urbanízaçao de Curitlba - URSS. É um dos fundadores da SociedadeParanaensede En- genheiros Eletrlcistas e da Associaçao de Profissionais da Copel, participante das atiVI- dades do Instituto de Engenharia do Paraná e do Smdicato dos Engenheiros do Estado. Substitui Francisco Gomide, no cargo desde 14.02 86 Diretor de Distribuição Diretor Econômico-Financeiro • Gilberto Serpa Griebeler nasceu em Curitlba, em 02 04 46 É formado em Crénol- as Económicas e Administração de Empre- sas pela Universidade Federal do Paraná, com Pós Graduação em Administração de Materiais (PUC-RJ) e Mestrado em AdminiS- tração Pública (FGV-RJ) Gilberto ingressouna Copelem 09 11.66. Já exerceu as funções de gerente do Depar- tamento de Serviços Auxiliares, Assessor da Pres1dênc1a ePresidentedaFundação Copel Entre as várias funções desempenhadas na administração pública destacam-se as de dtretor do tpardes. diretor do Oeam. secretá- rio municipal de MateriaiS, assistentede dlre- toria da Eletrosut, diretor de Marketlng do Banestado, diretor do Arqu1vo Público e Se- cretário de Comunicação Social Substitui Rubens Ghilardi, no cargo des- de 18.03.87 Diretor de Engenharia e Construção Diretor de Operação JoséIvan Morozowski, natural deCastro (PR), nasc1do em 12.08 48, é formado em Engenharia Elétrica pela UniversidadeFederal do Paraná (1970). Análise de Sistemas pela PUCIPR (1975), tem curso deOperaçaoavan- çada de Sistemas Hidrotérmtcos pela UFRJ (1977) e Un1versrdade de Waterloo, Ontáno, Canadá (1978). Fez estágio técnico nas áreas de Operaçao, manutenção e Planejamentode Expansão de sistemas elétricos, na Manitoba Hidro, em Manltoba - Canadá José Ivan, admitido na Copel em 04 01.71 como engenheiro projetrsta, tem desempe- nhado funções de gerente das divtsões de Estudos Energéticos, ContabilizaçãoEnergéti- ca, Planejamento da Operação Energética, Ass1stente do Departamento da Operação e Superintendente de Operação do Srstema (1991-93) Substitui João Carlos Cascaes, no cargo desde 25.03.91 Diretor Administratívo Lulz Fernando Clscato, que assumiu a AntonioOtélo Cardoso, no cargo desde Glno Azzollnl Neto permanece no cargo dlretoria em 27.05.86, permanece no cargo. 25.03.91 (antes, de 84 a 91 fot diretor de que ocupa desde 25.03.91 Operação), também contínua no cargo. COPEL INFORMAÇÕES • ANO XXIII • N2 178 - JUN/93 7
  • 8. 8 Galeria de Ex-Presidentes - as datas referem-se à posse dos dirigentes - Themistocles Unhares 2803.55 1706.58 Arturo Andreoli 0307 70 Ary Veloso Queiroz 23.0383 José Lupion 220256 Leão Schulmann 1608.60 Douglas Souza Luz 090379 Francisco Luiz Sibut Gomide 14 02.86 Benjamin de Andrade Mourão 18 02.57 e 17.09 58 Pedro Viriato Parigot de Souza 100261 Paulo Procopiak de Aguiar 060281 COPELINFORMAÇÕES Boletrm bimestral de drstnburçâo drngrda edrlado pela Assessoria de RelaçOes PúbliCas ARP CONSELHO EDITORIAL Rubens Roberto Habltzreuter ·Julio A Malhadas Junlor • Romeu Franzen Mansa Boronr Valéno REDAÇAO Rua Coronel Oulcldio 800 Fone: 322-3535 • ramal4715 CEP 80420-170 • Curitiba - Paraná Com~ e Art~h>lll Ko trus MUS$0tl. llll .4,.. de Com Soei»! . Fo<le/Fu (041) 242 6167 Fotohto e lmp<uúo Onlllu Planelil Lldi Fone (0422) 2!>-2133 COPEL INFORMAÇÕES- ANO XXIII- N2 178- JUN/93