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REVISTA FLUMINENSE DE ODONTOLOGIA - ISSN 1413-2966							 ANO XVI - Nº 34 - JUL/DEZ - 2010 55
Importância do conhecimento das propriedades de
três materiais de moldagem (siliconas e poliéter) -
Revisão
Knowledge the properties of three molding materials (silicone and polyether)
Danielle FigueiredoAccetta – Especialista em Prótese Den-
tária – OCEx; Mestranda em Clínica Odontológica – UFF
Luiz Augusto da Costa Poubel - Mestre em Clínica
Odontológica; Professor de Clínica Interdisciplinar III
da Faculdade de Odontologia da UFF/NF; Professor do
Curso de Especialização em Dentística - OCEx -ABOMI.
E-mail: danielleaccetta@gmail.com
Recebido em 22/01/2010 		
Aceito em 22/03/2010
RESUMO
Com o objetivo de comparar as principais características de três materiais elastoméricos (Silicona de condensação, Silicona de
adição e Poliéter) foi feita uma revisão de literatura. A conclusão foi que a seleção do melhor material para moldagem deve ser
baseada nos conhecimentos de suas propriedades físico-químicas, que o sucesso da impressão também depende da habilidade
clínica do operador e que a melhor moldagem será obtida quando o profissional dominar o material, controlando todas as possí-
veis causas de alteração dimensional.
Palavras chaves: Materiais elastoméricos; Silicona de condensação; Silicona de Adição; Poliéter.
ABSTRACT
In order to compare the main features of three elastomeric materials (condensation silicone, addition silicone and Poliéter) was
a review of literature. The conclusion was that the selection of the best material for molding must be based on knowledge of
their physico-chemical properties, that the success of the print also depends on the clinical skill of the operator and that the best
molding will be obtained when the professional master the material, controlling all possible causes of change dimensional.
Key Words: elastomeric materials; condensation silicone; Addition silicone; Polyether
INTRODUÇÃO:	
A restauração de arcadas dentárias mutiladas por
cáries, doenças periodontais, traumas, parafunções, dis-
túrbios congênitos e iatrogênicos, frequentemente neces-
sita de tratamentos restauradores de confecção indireta.
Por essa razão, o resultado final dessas restaurações está
diretamente relacionado com a seleção e com os cuidados
que devem ser tomados com os materiais empregados na
duplicação de estruturas bucais (materiais de moldagem).
A moldagem é definida como um conjunto de
operações clínicas com o objetivo de se conseguir a re-
produção em negativo dos preparos dentais e regiões
adjacentes. Ela corresponde a uma das fases mais críti-
cas da execução de uma restauração indireta. Uma boa
moldagem depende da seleção de materiais adequados
e precisos.
A exatidão do material desempenha parte impor-
tante na produção de uma peça bem adaptada e conse-
quentemente para a longevidade da restauração. A pre-
cisão do molde é determinada por uma série de fatores
como: contração de presa, contração térmica, escoa-
mento e absorção de água. O molde deve ser isento de
distorções, reforçando assim a necessidade de obedecer
às propriedades básicas de bons materiais de moldagem
durante a sua obtenção.
Os elastômeros têm demonstrado ser uma óti-
ma opção de material de moldagem. Eles são materiais
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indicados para realizar uma moldagem fiel, inclusive de
áreas retentivas, uma vez que apresentam elasticidade
adequada e grande fidelidade, aliada a uma técnica re-
lativamente simples e rápida. Quer dizer, além da elasti-
cidade, possuem facilidade de manipulação e excelente
reprodução de detalhes.
Dentre os elastômeros, os poliéteres e as siliconas
são os de primeira escolha. Os poliéteres apresentam óti-
mas características, como fidelidade e estabilidade, mas
têm sido preteridos pelas siliconas, em função da pratici-
dade de uso destas.
Esse trabalho faz uma revisão de literatura sobre
as principais características de três elastômeros: silico-
na de condensação, silicona de adição e poliéter, pois na
área da prótese, as necessidades clínicas incluem desde
modelos de estudo até a moldagem de áreas intra-sucu-
lares, o que faz com que diferentes materiais de molda-
gem, com diferentes características, sejam empregados.
REVISÃO DE LITERATURA:
Por volta de 1950 surgiram os silicones de con-
densação e 10 anos depois, os materiais a base de polié-
ter. Em 1975, surgiram os silicones de adição com gran-
de capacidade de reprodução de detalhes e estabilidade
dimensional (PEGORARO, 2004).
2.1 Siliconas de condensação:
Soares (1975) constatou através de revisão de
literatura que devido à lenta polimerização da silicona
de condensação, pode haver uma contração com conse-
quente alteração dimensional.
Willians et al. (1984) estudaram a estabilidade di-
mensional de uma silicona de condensação, quando va-
zada imediatamente e depois de armazenada em 1, 4 e
24 horas. Eles concluíram que a maior precisão ocorria
quando os moldes eram vazados imediatamente e que, se
as siliconas de condensação não forem vazadas imedia-
tamente ocorre uma rápida perda de precisão. Por isso
recomendam o vazamento imediato do material, pois as
alterações dimensionais são tanto maiores quanto maior
for o tempo de armazenamento.
Albers (1990), através de revisão de literatura,
constatou que as alterações dimensionais significantes
sofridas pelas siliconas de condensação são resultado de
sua contínua polimerização e da liberação de álcool etíli-
co como subproduto.
Garone Netto, (1998) afirmou que a evaporação
desses subprodutos ocasiona contração da silicona de
condensação, e que não é recomendado vazar o molde
mais de uma vez, pois essa contração prolonga-se com o
passar do tempo.
Nunes et al. (1999) avaliaram a deformação per-
manente de materiais de moldagem elastoméricos sob
carga compressiva de 50 gramas por 30 segundos e con-
cluíram que apesar das siliconas de condensação apre-
sentarem maior taxa de deformação permanente, esta
ocorrência é considerada clinicamente aceitável, permi-
tindo o seu uso rotineiro nas moldagens odontológicas.
Silva et al. (2005) realizaram um estudo com uma
silicona de condensação procurando verificar a ocorrência
de alteração dimensional decorrente ao tempo de armaze-
namento do molde, buscando identificar o melhor momen-
to para realizar o vazamento do molde. Concluíram que em
relação às alterações dimensionais, ocorre contração leve
durante a cura e que os modelos não devem ser obtidos
imediatamente após a remoção do molde da boca, podendo
ocorrer inexatidão na dimensão, pois o material necessita
se recuperar da expansão sofrida ao vencer as áreas reten-
tivas. Também constataram que a silicona de condensação
têm sido amplamente empregadas no meio odontológico,
principalmente pela sua facilidade de utilização.
2.2 Siliconas de adição:
São os materiais de moldagem mais estáveis, ne-
nhum subproduto volátil é liberado. Essa estabilidade
inusitada significa que o molde não tem que ser vazado
imediatamente (ANUSAVICE, 1998; SANSIVIEIRO,
2001). Pode-se aguardar de uma a duas semanas para va-
zar o molde dependendo da marca comercial (GARONE
NETTO, 1998).
Craig et al. (1998), através de revisão de literatura,
afirmaram que a alteração dimensional da silicona de adi-
ção é de menos de 0,005% em 24 horas, sendo é a mais
baixa dos materiais de moldagem á base de borracha. Sua
deformação permanente é de 0,07 a 0,16% no momento
da remoção do material da boca, que é o mais baixo dos
materiais de moldagem, com exceção do poliéter.
Garone Netto (1998) afirmou que a silicona de
adição apresenta poucas limitações como, após sua pre-
sa, liberar gás hidrogênio como co-produto da reação.
Esse gás não afeta a estabilidade dimensional, entretanto
altera a qualidade da superfície do gesso vazado. Assim,
deve-se observar a indicação do fabricante quanto ao
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tempo de espera necessário para vazar o molde até que
todo gás hidrogênio tenha sido liberado.
Ele também relatou que, atualmente, ela é hidrofí-
lica, o que permite boas moldagens em nível gengival e
que após a polimerização, ela se torna resistente à sorção
de líquidos podendo ser facilmente desinfetadas em lí-
quidos desinfetantes. .
Fraga e Luca-Fraga (2001), relataram que as sili-
conas de adição representam a primeira opção dentro da
escolha por um material para moldagem total do arco,
quando é utilizado grande volume de material.
Pegoraro (2004) afirmou que por sua pouca al-
teração dimensional, são os materiais mais precisos do
mercado, com excelência resistência ao rasgamento,
bom tempo de trabalho e ótima recuperação elástica.
Perakis et al. (2004) observaram que a não poli-
merização da silicona de adição tem sido relatada com o
uso de luvas de látex e que essa polimerização pode ser
inibida por contato direto (96%) ou por contato indireto
(40%). Essa inibição da polimerização é causada pela
contaminação do catalisador por componentes sulfuro-
sos presentes no látex. Usar luvas de vinil é uma solu-
ção para evitar esse problema. Nenhum outro material
(silicona de condensação, poliéter) é afetado pelas luvas
de látex.
2.3 Poliéter:
Anusavice (1996) afirmou que o poliéter é um ma-
terial com poucas alterações dimensionais e isso se deve
principalmente a ausência de formação de subproduto na
reação de endurecimento.
Garone Netto, (1998) relatou que o poliéter foi o
primeiro elastômero a oferecer estabilidade dimensional
prolongada e alta fidelidade.
Aimjiraky et al. (2003), concluíram, através de um
estudo onde compararam moldagens do sulco gengival
feita com cinco elastômeros, que o poliéter é o melhor
material para reproduzir o sulco gengival, visto que ele é
um material hidrofílico, logo, flui mais facilmente e por
consequência, sua cópia é mais precisa.
Perakis et al. (2004) relataram que a rigidez do po-
liéter frequentemente afeta a facilidade de remoção da
boca. No laboratório protético, a sua alta rigidez também
oferece risco de quebra do gesso, especialmente em si-
tuações de áreas com grande retenção. Em situações de
prótese parcial fixa, a presença de preparos finos e longos
também pode ocasionar a quebra do gesso ao retirá-lo do
molde de poliéter.
Mc Cabe e Carrick (2006) testaram a fidelidade de
cópia de três elastômeros e concluíram que o poliéter é
mais exato nas impressões de superfícies, especialmente
em áreas de difícil acesso como os sulcos profundos.
Atualmente, os fabricantes têm introduzido uma
nova versão de poliéter com a terminação soft, com a fi-
nalidade de melhorar o comportamento clínico, incluin-
do uma remoção mais fácil da boca. Vieira (2007) de-
monstrou através de um estudo longitudinal, uma maior
flexibilidade com esta nova formulação em comparação
com a formulação anterior.
Peixoto, et al., (2007) avaliaram a eficácia de
agentes de desinfecção e concluíram que quando impres-
sões de poliéter são submergidas em agentes de desin-
fecção por períodos menores que 30 minutos, estes não
apresentam alteração dimensional.
2.4 Desinfecção dos moldes (Mezzomo, 2009):
MATERIAL DESINFETANTE MÉTODO TEMPO
Siliconas
Glutaraldeido a 2% ou
Hipoclorito de sódio
0,5% ou 1,0%
Imersão 10 minutos
Poliéter
Hipoclorito de sódio
0,5% ou 1%
Aerossóis
Para que a desinfecção seja mais eficaz, ela deve
obedecer a um protocolo:
Lavar em água corrente e em seguida remover o
excesso de água.
Colocar o desinfetante isolado em cuba de vidro
ou de plático com tampa, ou saco de plástico com fecho.
Deixar o molde imerso durante 10 minutos. O
Poliéter, por sofrer embebição, deve ser desinfetado de
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modo a borrifar o desinfetante e envolvê-lo em um papel
toalha umidecido com o agente e mantê-lo fechado em
saco plástico fechado por 10 minutos.
Lavar em água corrente abundantemente e secar
a seguir.
Anusavice (2005) afirmou que os materiais elasto-
méricos podem ser submergidos em soluções desinfetan-
tes sem produzir alterações dimensionais sempre que o
tempo de desinfecção for curto (10 minutos).
2.5 Comparação entre as siliconas e o poliéter:
Em 1984, Willians et al. estudaram a estabilidade
dimensional de uma silicona de condensação, seis silico-
nas de adição e um poliéter quando vazados imediatamen-
te e depois de armazenados em 1, 4 e 24 horas. O resultado
foi que a maior precisão ocorre quando os moldes são va-
zados imediatamente e que a silicona de adição apresenta
excelente estabilidade dimensional em todos esses tempos.
Já as siliconas de condensação quando não vazadas ime-
diatamente, ocorre uma rápida perda de precisão.
O poliéter possui estabilidade dimensional melhor
e contração de polimerização menor quando compara-
do a silicona de condensação, segundo Garone Netto,
(1998).
Perakis et al. (2004) verificaram que a rigidez do
poliéter é duas vezes a da silicona de adição.
Walker et al. (2005) avaliaram e compararam a
estabilidade dimensional e a reprodução de detalhes de
duas siliconas de adição hidrofílicas e de dois poliéteres
quando usados em meios secos e na presença de umidade
e concluíram que todos produziram resultado satisfatório
quando usados em meio seco, entretanto, em condições
de umidade, as evidências mostraram que o poliéter é o
material que melhor reproduz impressões, com superior
reprodução de detalhes.
Perry et al., (2006) realizaram um estudo longitu-
dinal onde compararam in vitro as propriedades do po-
liéter com as da silicona de adição. Concluíram que o
poliéter é um material mais hidrofílico que a silicona de
adição. O seu escoamento e a qualidade de detalhes são
superiores na impressão.
DISCUSSÃO:
Para obter o melhor desempenho dos materiais de
moldagem e evitar distorções, o clínico deve estar atento
às propriedades físico-químicas do material.
Em 1985, Johnson, Craig avaliando os quatro ti-
pos de elastômeros, observaram menores alterações di-
mensionais quando utilizaram silicone de adição e poli-
éter. Em 1999, Nunes et al concluíram que os materiais
que apresentam menor deformação permanente são as
siliconas por adição e o poliéter e apesar das siliconas
por condensação apresentarem maior taxa de deforma-
ção permanente, esta ocorrência é considerada clinica-
mente aceitável.
Siliconas de adição têm adequadas características
de presa e resistência ao rasgamento associada a uma
elasticidade próxima da ideal. Poliéteres têm resistência
ao rasgamento adequada e propriedades elásticas que se
aproximam das siliconas.
Siliconas de adição e de condensação têm melhor
recuperação elástica de áreas retentivas em comparação
ao poliéter, segundo Johnson, Craig em 1985. Uma gran-
de desvantagem do poliéter é sua relativa rigidez após a
polimerização. Essa rigidez pode dificultar a remoção do
molde da boca de pacientes dentados. No entanto, essa
rigidez tem um efeito positivo para moldagens de im-
plantes dentários.
Em 2005, Walker et al. constataram que em con-
dições de umidade, o poliéter é o material que melhor
reproduz impressões, o mesmo achado de Perry et al.
em 2006 que concluíram que o escoamento do poliéter
é melhor que o das siliconas, o que possibilita que ele
seja mais exato em moldagens de áreas de difícil aces-
so como a região de sulco gengival e por ele ser mais
hidrofílico, sua impressão é superior à das siliconas na
presença de umidade.
CONCLUSÃO:
A qualidade da impressão final é a maior regra
do sucesso da reabilitação protética. A seleção do me-
lhor material deve ser baseada nos conhecimentos das
suas propriedades físico-químicas, incluindo o seu
potencial de inter-relação com outros produtos den-
tais (como os utilizados para realizar a desinfecção
do molde).
O sucesso da impressão depende também da habi-
lidade clínica e da experiência adquirida com a técnica
na escolha do material específico.
A melhor moldagem será obtida quando o profis-
sional dominar o material, controlando todas as possíveis
causas de alteração dimensional.
REVISTA FLUMINENSE DE ODONTOLOGIA - ISSN 1413-2966							 ANO XVI - Nº 34 - JUL/DEZ - 2010 59
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REVISTA FLUMINENSE DE ODONTOLOGIA - ISSN 1413-2966						 ANO XVI - Nº 34 - JUL/DEZ - 201060
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RESUMO
O resumo, em português e inglês (abstract) com, no máximo
250 palavras, deverá conter objetivos, métodos, resultados e conclu-
sões sem, contudo, citar os respectivos sub-títulos. Após o resumo de-
verão ser indicados, no máximo, seis palavras-chave. Recomenda-se a
utilização do DESC –Descritores em Ciência da Saúde da BIREME,
disponível em http://decs.bvs.br/, para as Palavras-chave em português
e Key words em inglês. O resumo visa facilitar a compreensão do ar-
tigo e deverá ser apresentado em folha separada, bem como o abstract.
ARTIGOS ORIGINAIS
Os artigos originais deverão conter, obrigatoriamente: Introdu-
ção, Material e Métodos, Resultados, Discussão, Conclusões e Refe-
rências Bibliográficas, além de Resumo, Abstract (resumo em inglês),
Palavras-chave e Key Words, tudo em negrito. Referências de “resul-
tados não publicados” e “comunicação pessoal” devem aparecer entre
parêntesis, seguindo o(s) nome(s) indivual (ais) no texto. Exemplo:An-
drade AC, Silveira PA e Garrido LC (resultados não publicados). O(s)
autor(es) devem obter permissão para usar “comunicação pessoal”.
ARTIGOS DE REVISÃO
Nos artigos de revisão é importante que a sistemática de apre-
sentação seja didática. Os artigos de revisão dispensam Resumo e Abs-
tract, mas devem conter, obrigatoriamente, palavras-chave em portu-
guês e inglês e conterem, no máximo, dez laudas.
RELATO DE CASOS
Os relatos de casos, salvo os de caráter excepcional, não deve-
rão ultrapassar três laudas, conter no máximo três ilustrações e quatro
autores. O número de referências bibliográficas não deve exceder a
oito citações. Os relatos de casos e as correlações anatomoclínicas
deverão conter: Introdução, Apresentação do caso, Discussão, Con-
clusões e Referências Bibliográficas.
NOTAS DE RODAPÉ
Somente as estritamente necessárias devem ser assinaladas
no texto e apresentadas em folha separada após a do Resumo, com o
subtítulo “Nota de rodapé”.
AGRADECIMENTOS
Apenas a quem colabore de modo significativo na realização
do trabalho. Devem vir após o término do artigo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
As referências bibliográficas, até o máximo de 20, devem
ser dispostas por ordem de entrada no texto e numeradas consecuti-
vamente, sendo obrigatória a sua citação. Devem ser citados todos
os autores, quando até seis; acima deste número, citam-se os seus
primeiros e, a seguir, et al. O título do periódico deverá ter seu nome
abreviado, segundo o Cummulated Index Medicus ou de acordo
com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Alguns
exemplos: 1. Posma DM, Bill D, Parker RJ, Masuyer E, Ommen
HF, Artega et al. Cardiac pace makers: current and future status.
Curr Probl Cardiol 1999;24-34 1-420. 2. Maron KJ, Proud I, Krev
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jUn 5]; (1)L24 screens). Available from: URL: http://www.cdc.gov/
ncidod/EID/eid.htm.
Em caso de dúvida, consultar diretamente as normas no en-
dereço já citado.
Os artigos aceitos para publicação podem ser citados nas re-
ferências bibliográficas, porém, de maneira completa, exceto para o
número da(s) página(s), e devem terminar (em publicação) assim,
entre parêntesis.
CITAÇÕES NO TEXTO
As citações bibliográficas no texto deverão obedecer, exclusi-
vamente, o sistema autor-data em caixa alta.
FIGURAS E TABELAS
Devem ser apresentadas apenas quando necessárias para efe-
tiva compreensão do texto e dos dados. Serão aceitas, no máximo, seis
ilustrações, as quais compreendem figuras, tabelas, gráficos ou fotos.
a)As figuras, sempre em preto em branco, devem ser originais
e de boa qualidade. As letras e símbolos devem estar na legenda.
b) As legendas das figuras e tabelas devem permitir sua per-
feita compreensão, independente do texto.
c) Figuras e tabelas, deverão ser colocadas no corpo do texto,
em seus devidos lugares.
USO DE ABREVIAÇÕES
O uso de abreviações deve ser mínimo. Quando expressões
extensas devam ser repetidas, recomenda-se que suas iniciais maiús-
culas as substituam após a primeira menção. Esta deve ser seguida das
iniciais entre parênteses. Todas as abreviações em tabelas e figuras
devem ser definidas nas respectivas legendas.
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  • 1. REVISTA FLUMINENSE DE ODONTOLOGIA - ISSN 1413-2966 ANO XVI - Nº 34 - JUL/DEZ - 2010 55 Importância do conhecimento das propriedades de três materiais de moldagem (siliconas e poliéter) - Revisão Knowledge the properties of three molding materials (silicone and polyether) Danielle FigueiredoAccetta – Especialista em Prótese Den- tária – OCEx; Mestranda em Clínica Odontológica – UFF Luiz Augusto da Costa Poubel - Mestre em Clínica Odontológica; Professor de Clínica Interdisciplinar III da Faculdade de Odontologia da UFF/NF; Professor do Curso de Especialização em Dentística - OCEx -ABOMI. E-mail: danielleaccetta@gmail.com Recebido em 22/01/2010 Aceito em 22/03/2010 RESUMO Com o objetivo de comparar as principais características de três materiais elastoméricos (Silicona de condensação, Silicona de adição e Poliéter) foi feita uma revisão de literatura. A conclusão foi que a seleção do melhor material para moldagem deve ser baseada nos conhecimentos de suas propriedades físico-químicas, que o sucesso da impressão também depende da habilidade clínica do operador e que a melhor moldagem será obtida quando o profissional dominar o material, controlando todas as possí- veis causas de alteração dimensional. Palavras chaves: Materiais elastoméricos; Silicona de condensação; Silicona de Adição; Poliéter. ABSTRACT In order to compare the main features of three elastomeric materials (condensation silicone, addition silicone and Poliéter) was a review of literature. The conclusion was that the selection of the best material for molding must be based on knowledge of their physico-chemical properties, that the success of the print also depends on the clinical skill of the operator and that the best molding will be obtained when the professional master the material, controlling all possible causes of change dimensional. Key Words: elastomeric materials; condensation silicone; Addition silicone; Polyether INTRODUÇÃO: A restauração de arcadas dentárias mutiladas por cáries, doenças periodontais, traumas, parafunções, dis- túrbios congênitos e iatrogênicos, frequentemente neces- sita de tratamentos restauradores de confecção indireta. Por essa razão, o resultado final dessas restaurações está diretamente relacionado com a seleção e com os cuidados que devem ser tomados com os materiais empregados na duplicação de estruturas bucais (materiais de moldagem). A moldagem é definida como um conjunto de operações clínicas com o objetivo de se conseguir a re- produção em negativo dos preparos dentais e regiões adjacentes. Ela corresponde a uma das fases mais críti- cas da execução de uma restauração indireta. Uma boa moldagem depende da seleção de materiais adequados e precisos. A exatidão do material desempenha parte impor- tante na produção de uma peça bem adaptada e conse- quentemente para a longevidade da restauração. A pre- cisão do molde é determinada por uma série de fatores como: contração de presa, contração térmica, escoa- mento e absorção de água. O molde deve ser isento de distorções, reforçando assim a necessidade de obedecer às propriedades básicas de bons materiais de moldagem durante a sua obtenção. Os elastômeros têm demonstrado ser uma óti- ma opção de material de moldagem. Eles são materiais
  • 2. REVISTA FLUMINENSE DE ODONTOLOGIA - ISSN 1413-2966 ANO XVI - Nº 34 - JUL/DEZ - 201056 indicados para realizar uma moldagem fiel, inclusive de áreas retentivas, uma vez que apresentam elasticidade adequada e grande fidelidade, aliada a uma técnica re- lativamente simples e rápida. Quer dizer, além da elasti- cidade, possuem facilidade de manipulação e excelente reprodução de detalhes. Dentre os elastômeros, os poliéteres e as siliconas são os de primeira escolha. Os poliéteres apresentam óti- mas características, como fidelidade e estabilidade, mas têm sido preteridos pelas siliconas, em função da pratici- dade de uso destas. Esse trabalho faz uma revisão de literatura sobre as principais características de três elastômeros: silico- na de condensação, silicona de adição e poliéter, pois na área da prótese, as necessidades clínicas incluem desde modelos de estudo até a moldagem de áreas intra-sucu- lares, o que faz com que diferentes materiais de molda- gem, com diferentes características, sejam empregados. REVISÃO DE LITERATURA: Por volta de 1950 surgiram os silicones de con- densação e 10 anos depois, os materiais a base de polié- ter. Em 1975, surgiram os silicones de adição com gran- de capacidade de reprodução de detalhes e estabilidade dimensional (PEGORARO, 2004). 2.1 Siliconas de condensação: Soares (1975) constatou através de revisão de literatura que devido à lenta polimerização da silicona de condensação, pode haver uma contração com conse- quente alteração dimensional. Willians et al. (1984) estudaram a estabilidade di- mensional de uma silicona de condensação, quando va- zada imediatamente e depois de armazenada em 1, 4 e 24 horas. Eles concluíram que a maior precisão ocorria quando os moldes eram vazados imediatamente e que, se as siliconas de condensação não forem vazadas imedia- tamente ocorre uma rápida perda de precisão. Por isso recomendam o vazamento imediato do material, pois as alterações dimensionais são tanto maiores quanto maior for o tempo de armazenamento. Albers (1990), através de revisão de literatura, constatou que as alterações dimensionais significantes sofridas pelas siliconas de condensação são resultado de sua contínua polimerização e da liberação de álcool etíli- co como subproduto. Garone Netto, (1998) afirmou que a evaporação desses subprodutos ocasiona contração da silicona de condensação, e que não é recomendado vazar o molde mais de uma vez, pois essa contração prolonga-se com o passar do tempo. Nunes et al. (1999) avaliaram a deformação per- manente de materiais de moldagem elastoméricos sob carga compressiva de 50 gramas por 30 segundos e con- cluíram que apesar das siliconas de condensação apre- sentarem maior taxa de deformação permanente, esta ocorrência é considerada clinicamente aceitável, permi- tindo o seu uso rotineiro nas moldagens odontológicas. Silva et al. (2005) realizaram um estudo com uma silicona de condensação procurando verificar a ocorrência de alteração dimensional decorrente ao tempo de armaze- namento do molde, buscando identificar o melhor momen- to para realizar o vazamento do molde. Concluíram que em relação às alterações dimensionais, ocorre contração leve durante a cura e que os modelos não devem ser obtidos imediatamente após a remoção do molde da boca, podendo ocorrer inexatidão na dimensão, pois o material necessita se recuperar da expansão sofrida ao vencer as áreas reten- tivas. Também constataram que a silicona de condensação têm sido amplamente empregadas no meio odontológico, principalmente pela sua facilidade de utilização. 2.2 Siliconas de adição: São os materiais de moldagem mais estáveis, ne- nhum subproduto volátil é liberado. Essa estabilidade inusitada significa que o molde não tem que ser vazado imediatamente (ANUSAVICE, 1998; SANSIVIEIRO, 2001). Pode-se aguardar de uma a duas semanas para va- zar o molde dependendo da marca comercial (GARONE NETTO, 1998). Craig et al. (1998), através de revisão de literatura, afirmaram que a alteração dimensional da silicona de adi- ção é de menos de 0,005% em 24 horas, sendo é a mais baixa dos materiais de moldagem á base de borracha. Sua deformação permanente é de 0,07 a 0,16% no momento da remoção do material da boca, que é o mais baixo dos materiais de moldagem, com exceção do poliéter. Garone Netto (1998) afirmou que a silicona de adição apresenta poucas limitações como, após sua pre- sa, liberar gás hidrogênio como co-produto da reação. Esse gás não afeta a estabilidade dimensional, entretanto altera a qualidade da superfície do gesso vazado. Assim, deve-se observar a indicação do fabricante quanto ao
  • 3. REVISTA FLUMINENSE DE ODONTOLOGIA - ISSN 1413-2966 ANO XVI - Nº 34 - JUL/DEZ - 2010 57 tempo de espera necessário para vazar o molde até que todo gás hidrogênio tenha sido liberado. Ele também relatou que, atualmente, ela é hidrofí- lica, o que permite boas moldagens em nível gengival e que após a polimerização, ela se torna resistente à sorção de líquidos podendo ser facilmente desinfetadas em lí- quidos desinfetantes. . Fraga e Luca-Fraga (2001), relataram que as sili- conas de adição representam a primeira opção dentro da escolha por um material para moldagem total do arco, quando é utilizado grande volume de material. Pegoraro (2004) afirmou que por sua pouca al- teração dimensional, são os materiais mais precisos do mercado, com excelência resistência ao rasgamento, bom tempo de trabalho e ótima recuperação elástica. Perakis et al. (2004) observaram que a não poli- merização da silicona de adição tem sido relatada com o uso de luvas de látex e que essa polimerização pode ser inibida por contato direto (96%) ou por contato indireto (40%). Essa inibição da polimerização é causada pela contaminação do catalisador por componentes sulfuro- sos presentes no látex. Usar luvas de vinil é uma solu- ção para evitar esse problema. Nenhum outro material (silicona de condensação, poliéter) é afetado pelas luvas de látex. 2.3 Poliéter: Anusavice (1996) afirmou que o poliéter é um ma- terial com poucas alterações dimensionais e isso se deve principalmente a ausência de formação de subproduto na reação de endurecimento. Garone Netto, (1998) relatou que o poliéter foi o primeiro elastômero a oferecer estabilidade dimensional prolongada e alta fidelidade. Aimjiraky et al. (2003), concluíram, através de um estudo onde compararam moldagens do sulco gengival feita com cinco elastômeros, que o poliéter é o melhor material para reproduzir o sulco gengival, visto que ele é um material hidrofílico, logo, flui mais facilmente e por consequência, sua cópia é mais precisa. Perakis et al. (2004) relataram que a rigidez do po- liéter frequentemente afeta a facilidade de remoção da boca. No laboratório protético, a sua alta rigidez também oferece risco de quebra do gesso, especialmente em si- tuações de áreas com grande retenção. Em situações de prótese parcial fixa, a presença de preparos finos e longos também pode ocasionar a quebra do gesso ao retirá-lo do molde de poliéter. Mc Cabe e Carrick (2006) testaram a fidelidade de cópia de três elastômeros e concluíram que o poliéter é mais exato nas impressões de superfícies, especialmente em áreas de difícil acesso como os sulcos profundos. Atualmente, os fabricantes têm introduzido uma nova versão de poliéter com a terminação soft, com a fi- nalidade de melhorar o comportamento clínico, incluin- do uma remoção mais fácil da boca. Vieira (2007) de- monstrou através de um estudo longitudinal, uma maior flexibilidade com esta nova formulação em comparação com a formulação anterior. Peixoto, et al., (2007) avaliaram a eficácia de agentes de desinfecção e concluíram que quando impres- sões de poliéter são submergidas em agentes de desin- fecção por períodos menores que 30 minutos, estes não apresentam alteração dimensional. 2.4 Desinfecção dos moldes (Mezzomo, 2009): MATERIAL DESINFETANTE MÉTODO TEMPO Siliconas Glutaraldeido a 2% ou Hipoclorito de sódio 0,5% ou 1,0% Imersão 10 minutos Poliéter Hipoclorito de sódio 0,5% ou 1% Aerossóis Para que a desinfecção seja mais eficaz, ela deve obedecer a um protocolo: Lavar em água corrente e em seguida remover o excesso de água. Colocar o desinfetante isolado em cuba de vidro ou de plático com tampa, ou saco de plástico com fecho. Deixar o molde imerso durante 10 minutos. O Poliéter, por sofrer embebição, deve ser desinfetado de
  • 4. REVISTA FLUMINENSE DE ODONTOLOGIA - ISSN 1413-2966 ANO XVI - Nº 34 - JUL/DEZ - 201058 modo a borrifar o desinfetante e envolvê-lo em um papel toalha umidecido com o agente e mantê-lo fechado em saco plástico fechado por 10 minutos. Lavar em água corrente abundantemente e secar a seguir. Anusavice (2005) afirmou que os materiais elasto- méricos podem ser submergidos em soluções desinfetan- tes sem produzir alterações dimensionais sempre que o tempo de desinfecção for curto (10 minutos). 2.5 Comparação entre as siliconas e o poliéter: Em 1984, Willians et al. estudaram a estabilidade dimensional de uma silicona de condensação, seis silico- nas de adição e um poliéter quando vazados imediatamen- te e depois de armazenados em 1, 4 e 24 horas. O resultado foi que a maior precisão ocorre quando os moldes são va- zados imediatamente e que a silicona de adição apresenta excelente estabilidade dimensional em todos esses tempos. Já as siliconas de condensação quando não vazadas ime- diatamente, ocorre uma rápida perda de precisão. O poliéter possui estabilidade dimensional melhor e contração de polimerização menor quando compara- do a silicona de condensação, segundo Garone Netto, (1998). Perakis et al. (2004) verificaram que a rigidez do poliéter é duas vezes a da silicona de adição. Walker et al. (2005) avaliaram e compararam a estabilidade dimensional e a reprodução de detalhes de duas siliconas de adição hidrofílicas e de dois poliéteres quando usados em meios secos e na presença de umidade e concluíram que todos produziram resultado satisfatório quando usados em meio seco, entretanto, em condições de umidade, as evidências mostraram que o poliéter é o material que melhor reproduz impressões, com superior reprodução de detalhes. Perry et al., (2006) realizaram um estudo longitu- dinal onde compararam in vitro as propriedades do po- liéter com as da silicona de adição. Concluíram que o poliéter é um material mais hidrofílico que a silicona de adição. O seu escoamento e a qualidade de detalhes são superiores na impressão. DISCUSSÃO: Para obter o melhor desempenho dos materiais de moldagem e evitar distorções, o clínico deve estar atento às propriedades físico-químicas do material. Em 1985, Johnson, Craig avaliando os quatro ti- pos de elastômeros, observaram menores alterações di- mensionais quando utilizaram silicone de adição e poli- éter. Em 1999, Nunes et al concluíram que os materiais que apresentam menor deformação permanente são as siliconas por adição e o poliéter e apesar das siliconas por condensação apresentarem maior taxa de deforma- ção permanente, esta ocorrência é considerada clinica- mente aceitável. Siliconas de adição têm adequadas características de presa e resistência ao rasgamento associada a uma elasticidade próxima da ideal. Poliéteres têm resistência ao rasgamento adequada e propriedades elásticas que se aproximam das siliconas. Siliconas de adição e de condensação têm melhor recuperação elástica de áreas retentivas em comparação ao poliéter, segundo Johnson, Craig em 1985. Uma gran- de desvantagem do poliéter é sua relativa rigidez após a polimerização. Essa rigidez pode dificultar a remoção do molde da boca de pacientes dentados. No entanto, essa rigidez tem um efeito positivo para moldagens de im- plantes dentários. Em 2005, Walker et al. constataram que em con- dições de umidade, o poliéter é o material que melhor reproduz impressões, o mesmo achado de Perry et al. em 2006 que concluíram que o escoamento do poliéter é melhor que o das siliconas, o que possibilita que ele seja mais exato em moldagens de áreas de difícil aces- so como a região de sulco gengival e por ele ser mais hidrofílico, sua impressão é superior à das siliconas na presença de umidade. CONCLUSÃO: A qualidade da impressão final é a maior regra do sucesso da reabilitação protética. A seleção do me- lhor material deve ser baseada nos conhecimentos das suas propriedades físico-químicas, incluindo o seu potencial de inter-relação com outros produtos den- tais (como os utilizados para realizar a desinfecção do molde). O sucesso da impressão depende também da habi- lidade clínica e da experiência adquirida com a técnica na escolha do material específico. A melhor moldagem será obtida quando o profis- sional dominar o material, controlando todas as possíveis causas de alteração dimensional.
  • 5. REVISTA FLUMINENSE DE ODONTOLOGIA - ISSN 1413-2966 ANO XVI - Nº 34 - JUL/DEZ - 2010 59 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. Pegoraro, L.F.et al Prótese fixa 4ª ed, Artes Médi- cas, São Paulo, Cap.7, p. 151-155, 2004. 2. Soares, L.A. et al Elastômeros: Sua utilização em prótese fixa Monografia apresentada para ocurso de especialização de prótese fixa –UERJ, 1975. 3. Willians,P.T. et al An evaluation of the time depen- dent dimensional stability of eleven elastomeric im- pression materials J Prosthet Dent , v. 52, n. 1, p. 120-125, July, 1984. 4. Albers,H.F. Impression materials. Classification and charactheristics. A test for selection of materi- als and techniques. Santa Rosa, Alto Books, Cap. 2, p. 25-40, 1990. 5. Garone Netto, N.; Burger, R.C. Inlay e Onlay Me- tálica e Estética 1ª ed ,Quintessence, São Paulo, Cap.5, p. 65-71, 1998. 6. Nunes,R.S. et al Evaluation of the permanent de- formation in elastomeric and hidrocolloidal impres- sion materials Pós-Grad.Rev.Fac.Odontol. São José dos Campos, v. 2, n. 1, p. 15-19, jan/jun, 1999. 7. Silva,M.M; Vidal, C.B.; Bruno, C.C. Avaliação di- mensional da silicona de condensação decorrente ao tempo de armazenamento do molde Revista da Faculdade de Odontologia de Valença , Ano IV-IX, n. 7, p. 40-45, 2000/2005. 8. Anusavice,K.J Comparision of elastomeric impres- sion materials used in fixed prosthodontics Phillips materiais dentários 10ª ed, Rio de Janeiro, Guana- bara Koogan, Cap. 7, p. 83-106, 1998. 9. Sansivieiro,A. et al Estudo da fidelidade de re- produção de materiais elásticos de moldagem: sili- conas de adição Rev Odontol Univ , Santo Amaro, v. 6, n. 1-2, p. 4-7, 2001. 10. Craig,R.G. et al Materiais dentários : Propriedades e manipulação 31ª ed, Guanabara Koogan, 1998. 11. Fraga,R.C.; Luca-Fraga, L.R. Dentítica- Bases bi- ológicas e Aspectos Clínicos 2ª ed, Medsi, Rio de Janeiro, Cap. 6, p. 308-310, 2001. 12. Perakis, N.; Belser.U.C.; Magne, P. Final impres- sions: A review of material properties and descrip- tion of a current technique Int J Periodontics Re- storative Dent, v. 24,n. 2, p. 109-117, 2004. 13. Anusavice K.J. Phillips science of dental material 10a ed. Philladelphia W.B. Saunders Company 1996. 14. Aimjiraky, P. et al Gingival sulcus simulation mod- el for evaluating the penetretion characteristics of elastomeric impression materials Int J Prosthodont, v. 16, n. 4, p. 385-389, Jul/Aug, 2003. 15. Mc Cabe J.F.;Carrick,T.E. Recording surface detail on moist surfaces with elastomeric impression ma- terials Eur J Prosthodontic Restor Dent v. 13, n. 1, p. 42-46, Maç, 2006. 16. Vieira,J.N. Análisis de lãs técnicas de impressión em prótesis parcial removible a extensin distal Acta Odontológica Venezolanav. 45, n. 2, 2007. 17. Mezzomo, H. Suzuki, R.M. Reabilitação Oral Con- temporânea 1a Ed Santos, Cap. 15, p. 657, 2009. 18. Walker,M.P. et al Moisture effect on polyether and polyvinylsiloxane dimensional accuracy and detail reproduction J Prosthodont, v. 14, n. 3, p. 158-163, Sep, 2005. 19. Perry,R.D. et al Applicable research in practice: un- derstanding the hydrophilic and flow property mea- surements of impression materials Compend Contin Edu Dent v. 27, n. 10, p. 582-586, Oct, 2006. 20. Johnson,G.H.; Craig,R.G. Accuracy of addition sili- cones as a function of technique J Prosthet Dent v. 55, n. 2, p. 197-203, 1986.
  • 6. REVISTA FLUMINENSE DE ODONTOLOGIA - ISSN 1413-2966 ANO XVI - Nº 34 - JUL/DEZ - 201060 NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS   A Revista da Faculdade Fluminense de Odontologia tem por objetivo publicar artigos que contribuam para o conhecimento me- dido e que não tenham sido nem venham a ser publicados em outros periódicos. A Revista aceita para publicação: Editoriais, Artigos Origi- nais, Artigos de Revisão, Relatos de Casos, Correlação Anatomoclí- nica, Caratas ao Editor, Resenhas de Livros e Notícias. Trabalhos de outra natureza poderão ser aceitos para publicação dependendo da avaliação do Conselho Editorial. A Revista da Faculdade Fluminense de Odontologia adota as “Normas de Vancouver”, disponível em http://www.icmje.org, como referência para a veiculação de seus trabalhos. Apresentamos, a se- guir, as orientações aos autores para a elaboração dos trabalhos a se- rem publicados nesta Revista. INFORMAÇÕES GERAIS Os artigos e correspondências deverão ser enviados para os Editores da Revista. Os artigos deverão ser escritos em português, em linguagem fácil e precisa. Artigos em inglês poderão ser aceitos, a critério do Conselho Editorial. Ao relatar experimentos com seres humanos, indique se os procedimentos estavam de acordo com os padrões éticos do comitê responsável pela experimentação humana (institucional ou regional) e com a Declaração de Helsinki de 1975. O original deverá ser enviado, exclusivamente por e-mail, para odontok@gmail.com, ou robcos@globo.com, em programa compatível com Windows, além de correspondência aos Editores con- tendo Documento de Transferência de Direitos Autorais Patrimoniais e Declaração de Conflito de Interesses, assinados pelos autores. ESTILO DE PREPARAÇÃO DOS TRABALHOS O trabalho deverá ser digitado, no máximo, em 20 laudas de 30 linhas, com margem de 3cm de cada lado (superior, inferior, esquerda e direita), em fonte Times New Roman 12 pontos. Todas as páginas, excluída a do título, devem ser numeradas. PÁGINA TÍTULO A página título deverá conter: a) Título do artigo em português (em maiúsculas com negrito) e inglês (com maiúsculas e normais); b) nome completo do(s) autor(es); c) qualificação e instituição de cada um dos autores; d) instituição na qual o trabalho foi realizado; e) categoria da seção na qual o trabalho será incluído; f) endereço, número de telefone, fax (se houver) e endereço eletrônico (e-mail) do autor principal. RESUMO O resumo, em português e inglês (abstract) com, no máximo 250 palavras, deverá conter objetivos, métodos, resultados e conclu- sões sem, contudo, citar os respectivos sub-títulos. Após o resumo de- verão ser indicados, no máximo, seis palavras-chave. Recomenda-se a utilização do DESC –Descritores em Ciência da Saúde da BIREME, disponível em http://decs.bvs.br/, para as Palavras-chave em português e Key words em inglês. O resumo visa facilitar a compreensão do ar- tigo e deverá ser apresentado em folha separada, bem como o abstract. ARTIGOS ORIGINAIS Os artigos originais deverão conter, obrigatoriamente: Introdu- ção, Material e Métodos, Resultados, Discussão, Conclusões e Refe- rências Bibliográficas, além de Resumo, Abstract (resumo em inglês), Palavras-chave e Key Words, tudo em negrito. Referências de “resul- tados não publicados” e “comunicação pessoal” devem aparecer entre parêntesis, seguindo o(s) nome(s) indivual (ais) no texto. Exemplo:An- drade AC, Silveira PA e Garrido LC (resultados não publicados). O(s) autor(es) devem obter permissão para usar “comunicação pessoal”. ARTIGOS DE REVISÃO Nos artigos de revisão é importante que a sistemática de apre- sentação seja didática. Os artigos de revisão dispensam Resumo e Abs- tract, mas devem conter, obrigatoriamente, palavras-chave em portu- guês e inglês e conterem, no máximo, dez laudas. RELATO DE CASOS Os relatos de casos, salvo os de caráter excepcional, não deve- rão ultrapassar três laudas, conter no máximo três ilustrações e quatro autores. O número de referências bibliográficas não deve exceder a oito citações. Os relatos de casos e as correlações anatomoclínicas deverão conter: Introdução, Apresentação do caso, Discussão, Con- clusões e Referências Bibliográficas. NOTAS DE RODAPÉ Somente as estritamente necessárias devem ser assinaladas no texto e apresentadas em folha separada após a do Resumo, com o subtítulo “Nota de rodapé”. AGRADECIMENTOS Apenas a quem colabore de modo significativo na realização do trabalho. Devem vir após o término do artigo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS As referências bibliográficas, até o máximo de 20, devem ser dispostas por ordem de entrada no texto e numeradas consecuti- vamente, sendo obrigatória a sua citação. Devem ser citados todos os autores, quando até seis; acima deste número, citam-se os seus primeiros e, a seguir, et al. O título do periódico deverá ter seu nome abreviado, segundo o Cummulated Index Medicus ou de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Alguns exemplos: 1. Posma DM, Bill D, Parker RJ, Masuyer E, Ommen HF, Artega et al. Cardiac pace makers: current and future status. Curr Probl Cardiol 1999;24-34 1-420. 2. Maron KJ, Proud I, Krev B. Hypertrophic cardiomyopathy. Ann Intern Med 1966; 124-980-3. 3. The Cardiac Society of Australia and New Zealand. Clinical ex- ercise stress testing. Safety and performance guidelines. Med J Aust 1966, 164:282-4. 4. Cancer in South Africa [editorial] S Afr Med J 1994;84: IS. 5. Phillips SJ, Whisnant JR. Hypertension and stroke. In: Laragh JH, Brener BM, editors. Hypertension: pathophysiology, diagnosis and management. 2nd Ed. New York: Raven Press; 1995. P.465-78. 6. Morse SS. Factors in the emergency of infectious dis- eases. Emerg Infect Dis [serial on line] 1995 Jan-Mar [cited 1996 jUn 5]; (1)L24 screens). Available from: URL: http://www.cdc.gov/ ncidod/EID/eid.htm. Em caso de dúvida, consultar diretamente as normas no en- dereço já citado. Os artigos aceitos para publicação podem ser citados nas re- ferências bibliográficas, porém, de maneira completa, exceto para o número da(s) página(s), e devem terminar (em publicação) assim, entre parêntesis. CITAÇÕES NO TEXTO As citações bibliográficas no texto deverão obedecer, exclusi- vamente, o sistema autor-data em caixa alta. FIGURAS E TABELAS Devem ser apresentadas apenas quando necessárias para efe- tiva compreensão do texto e dos dados. Serão aceitas, no máximo, seis ilustrações, as quais compreendem figuras, tabelas, gráficos ou fotos. a)As figuras, sempre em preto em branco, devem ser originais e de boa qualidade. As letras e símbolos devem estar na legenda. b) As legendas das figuras e tabelas devem permitir sua per- feita compreensão, independente do texto. c) Figuras e tabelas, deverão ser colocadas no corpo do texto, em seus devidos lugares. USO DE ABREVIAÇÕES O uso de abreviações deve ser mínimo. Quando expressões extensas devam ser repetidas, recomenda-se que suas iniciais maiús- culas as substituam após a primeira menção. Esta deve ser seguida das iniciais entre parênteses. Todas as abreviações em tabelas e figuras devem ser definidas nas respectivas legendas. Os originais deverão ser enviados para a Revista Fluminen- se de Odontologia, nos seguintes endereços eletrônicos: odontok@ gmail.com