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ETEC Philadelpho Gouvêa Netto
                    Jéssica da Silva Paulino




PPR Flexível – características, vantagens e desvantagens em
               relação à PPR convencional.




                    São José do Rio Preto
                             2009

                                                              1
Jéssica da Silva Paulino




PPR Flexível – características, vantagens e desvantagens em
                relação à PPR convencional




                                       Trabalho de Conclusão de Curso
                                       apresentado como requisito final
                                       para a obtenção do certificado de
                                       Técnico em Prótese Dentária.
                                       Orientador: Gustavo Cosenza B.
                                       Nogueira




                    São José do Rio Preto
                             2009


                                                                           2
Agradeço primeiramente aos professores, pela paciência, dedicação, e por serem os
intermediários de todo o conhecimento que adquirimos nesses dois anos de curso.
Agradeço também aos meus familiares e amigos, por estarem ao meu lado, me
dando força e incentivo.
E aos colegas de curso, pelo companheirismo, estímulo, dicas e sorrisos.




                                                                                  3
“Estudante, eis um título que apenas abandonamos no túmulo”.
                                              (Jean Guitton)

                                                          4
Resumo


A P.P. R é uma prótese que satisfaz a reabilitação oral de forma satisfatória, mas
possui algumas queixas relatadas por pacientes, sendo a principal delas, a estética,
devido aos grampos metálicos e o desgaste cervical dos dentes provocado pelos
mesmos. Pensando nisto, especialistas criaram a P.P.R flexível, ainda muito recente
no mundo da prótese. Ela é produzida a partir de um tipo especial de resina a qual
lhe fornece flexibilidade e não possui grampos metálicos. No entanto, esta inovação,
por não conter apoios oclusais, conduz mais às dúvidas, do que às certezas, quanto
ao comportamento exigido na dinâmica mastigatória.


Palavras chave: PPR, PPR flexível, resina flexível, estética.




                                                                                  5
Abstract


The PPR is a prosthesis that satisfies the oral rehabilitation satisfactorily, but some
problems were reported by patients, esthetics is considered the main one, because
of metal clips and cervical tooth detrition caused by them. With this in mind, experts
have created a flexible PPR, still very new in the prosthesis world. It is produced with
a special type of resin that gives it flexibility and there are no metal clips. However,
since this innovation has no occlusal support about the conduct required in the
dynamic chewing, it leads to more questions than to certainty.


Key Works: PPR, PPR flexible, esthetic.




                                                                                      6
Sumário


1. Introdução................................................................................................ 08
2. Características da PPR Flexível .............................................................. 09
3. Material e conceitos................................................................................. 11
3.1. As vantagens ........................................................................................ 11
3.2. As indicações........................................................................................ 11
3.3. Contra Indicações................................................................................. 11
3.4. Cores disponíveis da gengiva ............................................................... 12
3.5. Higienização ......................................................................................... 12
4. Desenho dos Grampos ............................................................................ 13
5. Desenhos de grampos para serem evitados ........................................... 16
6. Confecção................................................................................................ 17
6.1. Acabamento.....................................................................................................18
6.2 Alisamento e Brilho..................................................................................19
7. Conclusão................................................................................................ 26
8. Referências Bibliográficas........................................................................ 27
9. Lista de Figuras........................................................................................ 28




                                                                                                                         7
1. INTRODUÇÃO


      Prótese Parcial Removível também conhecida como ponte móvel, e prótese
de grampos é uma alternativa de reabilitação oral de pacientes que perderam alguns
dentes e que não possuem condições financeiras e até mesmo biológicas para
realização de implantes ou colocação de coroas de porcelana.
      A PPR é uma prótese que satisfaz a reabilitação oral de forma satisfatória,
mas possui algumas queixas relatadas por pacientes, como exemplo: a estética
devido aos grampos metálicos e o desgaste cervical dos dentes provocado pelos
grampos nos quais se apóiam.
      Para tentar suprir algumas das reclamações foi criada a PPR flexível,
produzida a partir de um tipo especial de resina, que lhe fornece flexibilidade. Ela
não possui nenhum metal em sua composição o que lhe garante uma estética
agradável.
      O uso de estética flexível em próteses parciais removíveis subiu rapidamente
ao longo dos últimos anos, embora a prótese flexível de nylon possa ser questionada
por vários aspectos. O conhecimento sobre a complexidade do sistema ortognático
nos conduz mais às dúvidas, do que às certezas, quanto ao comportamento deste
tipo de prótese quando exigida na dinâmica mastigatória.
      Parte do problema para alguns a aceitar a PPR Flexível é que sua confecção
viola muitas das "regras" da PPR convencional e os conceitos tradicionais do metal.
      Há poucos casos de investigação científica para apoiar a utilização do
material flexível, mas como todos os tipos de próteses, funcionam muito bem em
algumas situações e razoavelmente em outras.
      A melhor forma de acabar com os maus resultados, é não confundir as duas,
um erro que muitos laboratórios e dentistas ainda estão cometendo. A confecção é
diferenciada, assim como o acabamento e a forma de conservação.




                                                                                      8
2. CARACTERÍSTICAS DA PPR FLEXÍVEL


       A matéria prima da Prótese Removível é derivada do óleo da mamona, é um
biopolímero 100% natural. Indicado para uso medicinal, odontológico e veterinário.
Aprovado pelo órgão internacional de saúde (FDA - Food and Drugs Administration),
pela ANVISA –Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pelo Ministério da Saúde.
       Algumas delas são: Resinas termoplásticas, emborrachada, semi-flexível e
flexível.
       É um material ideal para a confecção de próteses parciais, desenvolvida a
base de uma resina de nylon termoplástico biocompatível, com propriedades físicas
e estéticas exclusivas. O nylon pertence à família das poliamidas, coisa que enaltece
suas propriedades elásticas.
                     Dr. Sergio Hiskin, escreveu um artigo no seu Blog em 2008 afirmando que:
                     “Consiste em uma cadeia estável de polímeros que não contém monômero,
                     não se realiza pela mistura de ambos os materiais iguais às de acrílico. No
                     entanto não solta componentes reativos depois de estar polimerizada e em
                     uso. Assim se descarta por completo qualquer tipo de reação alérgica.”

       Uma das grandes dúvidas sobre a funcionalidade das próteses macias e
flexíveis é que o conforto seja uma ilusão momentânea, pois várias experiências já
foram realizadas com materiais macios, e pode-se afirmar que, quanto mais dureza
o material apresenta, mais favorece suas propriedades de biocompatibilidade.
                     Dr. Mário João Ph. D em Prótese - do Jornal da ABORJ mostrou em um
                     trabalho no ano de 2005 a seguinte opinião:
                     O nylon sofre uma sorpção exagerada, e se deforma no ato mastigatório,
                     causando afastamento gengival e provocando reabsorção óssea exagerada.
                     Mesmo como provisório ainda temos restrições. Vários materiais para base
                     de dentadura já foram testados, como porcelana, alumínio, e muitos outros.
                     A resina acrílica sem monômero prevalece como o material que reúne as
                     propriedades físico-químicas e biológicas mais favoráveis, além de sua
                     baixa complexidade. A praticidade e baixo custo são fatores muito
                     considerados. Embora o nylon seja um plástico aprimorado, não resolve o
                     problema funcional das próteses removíveis. Além da fadiga dos grampos
                     de plástico, que com o tempo, não resistem ao atrito da colocação e
                     remoção diária da prótese, também temos a pressão de mastigação


       Para os primeiros meses, a prótese se apresenta confortável e estética. Mas
em função do tempo, este material trará conseqüências desconhecidas.


       Alguns autores buscaram imitar as condições bucais com resinas flexíveis,
mas não conseguiram êxito. “Além do que, a mucosa precisa de um material bom
condutor térmico, propriedade esta, não encontrada nas resinas de um modo geral.

                                                                                              9
A transferência imediata das variações térmicas é necessária para o estímulo da
mucosa bucal”. (Sergio Pietro Lacroix. 2005)
      Neste aspecto o metal se comporta satisfatoriamente. O cobalto-cromo com
baixo peso específico se presta muito bem para tal função, porém a estética fica
comprometida.
      Existem as incertezas se este material, com algum tempo de uso, poderá
levar o paciente ao desastre gengival, ou se, quanto ao aspecto biológico vai
produzir odor desagradável.
       Embora alguns periodontistas foram rápidos em dizer de alguns casos ou
situações em que a remoção de tecido ocorreu com o uso desses aparelhos, não
pode ser generalizado, pois outros especialistas alegam que o tratamento ocorreu
da maneira desejada.
      No pequeno número de pacientes que possuem este tipo de prótese observa-
se que por um período prolongado, não aparecem danos ósseos ou reabsorção do
padrão tradicional de reabsorção do rebordo posterior, que é tão comum nas selas
usadas em próteses metal-base. Embora o custo seja maior, a satisfação dos
pacientes geralmente encontrados com elas, e o fato de que não vão quebrar, vale
qualquer despesa extra.




                                Figura 1: PPR Flexível




                                                                             10
3. MATERIAL E CONCEITOS


      Ao invés de exaltar as suas virtudes, é importante questionar quais os
problemas deste material
      Esta não é a primeira vez que novas técnicas e materiais chegam ao campo
da odontologia, e a mudança sempre causa insegurança. Assim, o primeiro e mais
importante, é eliminar o hábito de "acrílico". Isso significa que o profissional terá que
eliminar os seus pensamentos tradicionais sobre como ajustar esse material flexível.
Não é facilmente adaptada, especialmente se tentar fazê-la com os instrumentos e
as brocas com o qual se faz a adaptação do acrílico. O próximo procedimento que
deve ser feito, é o de não apertar.


3.1. As vantagens:
                   Leveza;
                   Dento-muco-suportada;
                   Isenta de monômeros
                   Biocompatível;
                   Hipoalergênica;


3.2. As indicações:
                     Pacientes com auto estima comprometida, e que não aceitem o
                     uso do metal;
                    Como prótese temporária sobre-implantes e extrações imediatas.


3.3. Contra Indicações:
                    Rebordo com muita flacidez;
                    Com muita perda óssea-gengival;
                    Pacientes com má higienização;
                    Problemas periodontais não tratados;
                    Pacientes bem adaptados com as próteses convencionais;




                                                                                      11
É necessário realizar praticamente todos os preparos da PPR Convencional,
ou seja:
           Apoios oclusais proximais, nichos em dentes anteriores na região de
           cíngulo no dente suporte;
      Obs.: Os princípios mecânicos deverão ser respeitados, pois a flexibilidade se
           dá na horizontal, é menos dura que o acrílico, mas não é de silicone.
           Quando houver retenção nos dentes pilares é necessária a colocação de
           resina foto-polimerizável acima dos grampos estéticos, criando nova linha
           equatorial na face vestibular dos dentes pilares.


3.4. Cores disponíveis da gengiva:
           RC: Rosa Claro
           RM: Rosa Médio
           RE: Rosa Escuro
           RR: Rosa Roxo
           RV: Rosa Vermelho
      Obs.: A Cor RM: Rosa médio é considerada cor padrão.


3.5. Higienização:
           Não pode ser escovada com creme dental muito abrasivo;
           A cada refeição, fazer a higienização com escovas duras e pasta
           dentifrícia;
           Não colocar no álcool, metanol ou amoníaco;
           Em caso de perda de brilho, o paciente deve comunicar o dentista, para
           que este envie ao laboratório para os devido reparos.




                                 Figura 2: Resina Flexível


                                                                                   12
4. DESENHO DOS GRAMPOS




     Figura 3: Preparação




 Figura 4: Grampo de Retenção.




                                 13
Figura 5: Grampo Circunferencial.




   Figura 6: Fecho contínuo.




                                    14
Figura 7: Circunferencial para um molar.




    Figura 8:Fecho de Combinação




                                           15
5. DESENHOS DE GRAMPOS PARA SEREM EVITADOS




    Figura 9: Fechos separados, que perdem força e função




    Figura 10: apresentar qualquer resistência ou retenção.



                                                              16
6. CONFECÇÃO


1. Preparação no modelo original: Delineamento, marcação do equador
   protético;
2. Desenho dos grampos e da sela;
3. Aliviar o modelo em cera 7;
4. Hidratar por cinco minutos em cuba com água;
5. Duplicar o modelo aliviado com alginato;
6. Vazar com gesso especial para obter o modelo de trabalho duplicado;
7. Copiar as marcações do modelo original;
8. Iniciar o enceramento com cera 7 (figura 11);
9. Cortar a Cera no limite ou levemente abaixo;
10. Perfurar os dentes (retenção mecânica) tem que tomar muito cuidado, pois
   uma vez que a resina flexível não entra nas retenções o trabalho será
   perdido;
11. Fixar os dentes na cera, em oclusão;
12. Quebrar os dentes do modelo (retirar retenções)
13. Fazer inclusão com a mufla adequada para Flexíveis, com gesso Pedra
   (Figura 12 e 13);
14. Instalar os Sprues e fixar em cera;
15. Cobertura do modelo em gesso especial Tipo V, fazendo a “boneca” e
   esperar tomar presa;
16. Parafusar a Mufla e preencher com Gesso Pedra, sempre batendo a mufla
   para não dar bolha ( Figura 14);
17. Após presa, retirar parafusos, levar mufla para panela de água fervente para
   eliminar a cera (figura 15 e 16);
18. Isolar modelos;
19. Retenção química nos dentes;
20. Fechar a mufla novamente com parafusos;
21. Preparar prensa e forno para Injeção;
22. Prensar o material, 20 g em média;
23. Preencher o cartucho com material flexível, colocar uma moeda para vedação
   (figura 17);
24. Fechar cartucho com alicate;

                                                                             17
25. Ligar o forno coma cartucheira dentro e esperar o luz vermelha piscar (15
     minutos);
  26. Lubrificar cartucho com spray siliconado;
  27. Na prensa, iniciar a contagem e após 12 ou 14 minutos poderá injetar;
     Posicionar a cartucheira na prensa e injetar material (figura 18);
  28. Retire a cartucheira após 3 minutos;
  29. Abrir mufla, e utilizar martelo pneumático para retirar o gesso (Figura 19);
  30. Cortar sprues com discos de carburudum;


6.1. Acabamento:


  31. Dar acabamento com Fresa;
  32. Alisar com pedra ninja verde;
  33. Adaptar peça no modelo;
  34. Passar broca esférica nº 08 para alisar o interior da peça;
  35. Retirar rebarbas com lâmina de bisturi nº12;
  36. Passar borracha abrasiva para iniciar o polimento.
  37. Polimento inicial: Pedra pomes fina em alta rotação, escova de pano;
  38. Pasta de polimento especial em alta rotação com flanela seca (a peça deve
     estar muito limpa);
  39. Acabamento com pasta Universal em baixa rotação com flanela seca;
  40. Lavar Peça com detergente neutro e escovar;
  41. Todo o acabamento deve ser feito na horizontal e na vertical para
      não arranhar só um lado ;
  42. Usar broca corte cruzado fino, pedra branca ou borracha cinza ou verde para
      tirar rebarbas e alisar as imperfeições.
  43. Usar lixa 0500 d’água para dar o acabamento fino e tirar os arranhões e
     Irregularidades;
  44. Use parte verde da esponja de lavar louças no mandril de lixa para a retirada
     de farpas, sempre no sentido vertical e horizontal (cruzando o acabamento
     todas as direções);




                                                                                     18
6.2 Alisamento e Brilho:
45. Use pedra pomes fina com água e detergente utilizando cone de feltro no torno
   De bancada. Depois, com roda de pano molhado e bem felpudo.
46. Use perfex ou pano de algodão, no mandril de lixa (5 cm de tamanho e 3cm de
   largura) – três ou quatro fitas com o mandril de lixa prendendo-as pelo meio
   (bandeirola para os dois lados);
    Rotação: de 30 a 35 mil rotações.
    Batendo somente as pontas das tiras na peça em todas as direções. Ou seja:
    muita velocidade e suave contato;
47. Pasta de Polimento: Utilize detergente ou vaselina sólida, misturando à gesso
   tipo 04 rosa, fazendo uma pasta consistente.
   Aplique-a direto na peça utilizando um perfex ou feltro com suave contato e
   muita velocidade.




                                                                                    19
Figura 11: Enceramento com cera 7




    Figura 12 – Mufla especial




                                    20
Figura 13: Inclusão




Figura 14: Acrescentar gesso pedra




                                     21
Figura 15: Demuflagem




Figura 16: Retirar a cera com água quente




                                            22
Figura 17: Cartucho




Figura 18: Prensa

                      23
Figura 19: Retirar Prótese da mufla com a ajuda de um martelo pneumático




                      Figura 20: Próteses Prontas




                                                                           24
Ao ser injetado a pressão toma cópia fiel ao modelo de trabalho. O material
se apresenta em tubos metálicos que logo serão colocados em uma temperatura
superior a 160 graus, se injeta dentro da mufla, para assim obter a prótese devendo
tomar a precaução de aliviar os ângulos vivos, já que vão ser altamente retentivos
por sua condição elástica e podem danar a mucosa bucal.




                         Figura 21: Prótese logo após ser injetada



        As Flexíveis apresentam as 3 características básicas e fundamentais de
toda ponte móvel que são: suporte, retenção e estabilidade.
Em pacientes que perderam muitos dentes posteriores que necessitam da chamada
prótese removível de extremidade livre ainda é mais indicado a confecção de uma
armação metálica rígida para evitar deslocamento posterior (movimento de báscula).




                              Figura 22: PPR Convencional



                                                                                25
7. CONCLUSÃO




      O uso de Próteses Flexíveis está crescendo. Muitos pacientes gostam do
resultado e o sucesso é alto, pois estes aparelhos podem ser extremamente
estéticos. É preciso lembrar que a atenção deve ser dada aos conceitos básicos de
um planejamento protético e o desenho tem que ser bem elaborado. Também é
importante ressaltar que não é indicada para todos os casos, podendo causar danos
ao paciente quando se escolhe a estética, antes de uma boa dinâmica mastigatória.
      A Confecção deste tipo de prótese é bem parecida com a de Prótese Total,
lembrando que tem que ser incluída com gesso pedra, pois a pressão é muito forte
quando o material é injetado na mufla. Seu custo é mais alto, pois ainda são poucos
os profissionais que conhecem e possuem os equipamentos necessários para a
execução deste tipo de trabalho.
      PPR Flexíveis, não vão substituir as convencionais, e nem serão a resposta
para tudo. Pois em casos de extremidade livre, por exemplo, não poderá ser trocada
por desfavorecer o tratamento. No entanto, elas representam um grande avanço,
como uma excelente escolha para dentistas e protéticos disponíveis para essa
mudança. E quando necessário, o seu uso deve ser considerado pelos profissionais
de saúde dentária como uma opção de tratamento viável.




                                                                                26
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. HISKIN, Sergio. Artículos Científicos- Prótesis flexibles de nylon removibles
<http://www.sergiohiskin.com.ar/ac02.htm> 2007.
2. Laboratório do Julio
<http://www.laboratoriojulio.com.br/portugues/servico.asp?id=11&pag=40
3. Prótese Flexível <http://www.nossodentista.com/proteseflexivel.htm>
4. KAISER, Frank < http://www.dentalstrategy.com/site/livros/ppr_br.pdf >
5. KAPLAN, Paul. Design e Clasp <http://www.dentistrytoday.net/ME2/dirmod.asp>
dez. 2008
6. IDEIASLAB < http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related >
Jan. 2007
7. JOÃO, Mário; LACROIX, Sérgio Pietro. Dicas de Materiais. Jornal da ABORJ.
mai. 2005




                                                                             27
9. LISTA DE FIGURAS




Figura 1: PPR Flexível
  Fonte: http://www.sergiohiskin.com.ar/ac02.htm
Figura 2: Resina
  Fonte: WWW.orthoflex.com
Figura 3: Preparação
  Fonte: http://www.dentistrytoday.net/ME2/dirmod.asp
Figura 4 : Grampo de Retenção
  Fonte: http://www.dentistrytoday.net/ME2/dirmod.asp
Figura 5: Grampo Circunferencial
  Fonte: http://www.dentistrytoday.net/ME2/dirmod.asp
Figura 6: Grampo Fecho contínuo
  Fonte: http://www.dentistrytoday.net/ME2/dirmod.asp
Figura 7: Grampo circunferencial para um molar
  Fonte: http://www.dentistrytoday.net/ME2/dirmod.asp
Figura 8: Fecho de combinação
  Fonte: http://www.dentistrytoday.net/ME2/dirmod.asp
Figura 9: Fechos separados, que perdem força e função
  Fonte: http://www.dentistrytoday.net/ME2/dirmod.asp
Figura 10: Apresentar qualquer resistência ou retenção.
  Fonte: http://www.dentistrytoday.net/ME2/dirmod.asp
Figura 11: Enceramento com cera 7
  Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related
Figura 12: Mufla adequada para Flexíveis
  Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related
Figura 13: Inclusão
  Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related
Figura 14: Acrescentar Gesso pedra
  Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related
Figura 15: Demuflar

                                                                      28
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related
Figura 16: Lavar modelo com água fervente
   Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related
Figura 17: Cartuco com material flexível
  Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related
Figura 18: Prensa
  Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related
Figura 19: Retirar Prótese da Mufla
  Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related
Figura 20: Próteses prontas
   Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related
Figura21: Logo após ser injetada
  Fonte:http://www.laboratoriojulio.com.br/portugues/servico.asp?id=11&pag=40
Figura22: PPR Convencional
  Fonte:http://www.laboratoriojulio.com.br/portugues/servico.asp?id=11&pag=40




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PPR Flexível: características, vantagens e desvantagens

  • 1. ETEC Philadelpho Gouvêa Netto Jéssica da Silva Paulino PPR Flexível – características, vantagens e desvantagens em relação à PPR convencional. São José do Rio Preto 2009 1
  • 2. Jéssica da Silva Paulino PPR Flexível – características, vantagens e desvantagens em relação à PPR convencional Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito final para a obtenção do certificado de Técnico em Prótese Dentária. Orientador: Gustavo Cosenza B. Nogueira São José do Rio Preto 2009 2
  • 3. Agradeço primeiramente aos professores, pela paciência, dedicação, e por serem os intermediários de todo o conhecimento que adquirimos nesses dois anos de curso. Agradeço também aos meus familiares e amigos, por estarem ao meu lado, me dando força e incentivo. E aos colegas de curso, pelo companheirismo, estímulo, dicas e sorrisos. 3
  • 4. “Estudante, eis um título que apenas abandonamos no túmulo”. (Jean Guitton) 4
  • 5. Resumo A P.P. R é uma prótese que satisfaz a reabilitação oral de forma satisfatória, mas possui algumas queixas relatadas por pacientes, sendo a principal delas, a estética, devido aos grampos metálicos e o desgaste cervical dos dentes provocado pelos mesmos. Pensando nisto, especialistas criaram a P.P.R flexível, ainda muito recente no mundo da prótese. Ela é produzida a partir de um tipo especial de resina a qual lhe fornece flexibilidade e não possui grampos metálicos. No entanto, esta inovação, por não conter apoios oclusais, conduz mais às dúvidas, do que às certezas, quanto ao comportamento exigido na dinâmica mastigatória. Palavras chave: PPR, PPR flexível, resina flexível, estética. 5
  • 6. Abstract The PPR is a prosthesis that satisfies the oral rehabilitation satisfactorily, but some problems were reported by patients, esthetics is considered the main one, because of metal clips and cervical tooth detrition caused by them. With this in mind, experts have created a flexible PPR, still very new in the prosthesis world. It is produced with a special type of resin that gives it flexibility and there are no metal clips. However, since this innovation has no occlusal support about the conduct required in the dynamic chewing, it leads to more questions than to certainty. Key Works: PPR, PPR flexible, esthetic. 6
  • 7. Sumário 1. Introdução................................................................................................ 08 2. Características da PPR Flexível .............................................................. 09 3. Material e conceitos................................................................................. 11 3.1. As vantagens ........................................................................................ 11 3.2. As indicações........................................................................................ 11 3.3. Contra Indicações................................................................................. 11 3.4. Cores disponíveis da gengiva ............................................................... 12 3.5. Higienização ......................................................................................... 12 4. Desenho dos Grampos ............................................................................ 13 5. Desenhos de grampos para serem evitados ........................................... 16 6. Confecção................................................................................................ 17 6.1. Acabamento.....................................................................................................18 6.2 Alisamento e Brilho..................................................................................19 7. Conclusão................................................................................................ 26 8. Referências Bibliográficas........................................................................ 27 9. Lista de Figuras........................................................................................ 28 7
  • 8. 1. INTRODUÇÃO Prótese Parcial Removível também conhecida como ponte móvel, e prótese de grampos é uma alternativa de reabilitação oral de pacientes que perderam alguns dentes e que não possuem condições financeiras e até mesmo biológicas para realização de implantes ou colocação de coroas de porcelana. A PPR é uma prótese que satisfaz a reabilitação oral de forma satisfatória, mas possui algumas queixas relatadas por pacientes, como exemplo: a estética devido aos grampos metálicos e o desgaste cervical dos dentes provocado pelos grampos nos quais se apóiam. Para tentar suprir algumas das reclamações foi criada a PPR flexível, produzida a partir de um tipo especial de resina, que lhe fornece flexibilidade. Ela não possui nenhum metal em sua composição o que lhe garante uma estética agradável. O uso de estética flexível em próteses parciais removíveis subiu rapidamente ao longo dos últimos anos, embora a prótese flexível de nylon possa ser questionada por vários aspectos. O conhecimento sobre a complexidade do sistema ortognático nos conduz mais às dúvidas, do que às certezas, quanto ao comportamento deste tipo de prótese quando exigida na dinâmica mastigatória. Parte do problema para alguns a aceitar a PPR Flexível é que sua confecção viola muitas das "regras" da PPR convencional e os conceitos tradicionais do metal. Há poucos casos de investigação científica para apoiar a utilização do material flexível, mas como todos os tipos de próteses, funcionam muito bem em algumas situações e razoavelmente em outras. A melhor forma de acabar com os maus resultados, é não confundir as duas, um erro que muitos laboratórios e dentistas ainda estão cometendo. A confecção é diferenciada, assim como o acabamento e a forma de conservação. 8
  • 9. 2. CARACTERÍSTICAS DA PPR FLEXÍVEL A matéria prima da Prótese Removível é derivada do óleo da mamona, é um biopolímero 100% natural. Indicado para uso medicinal, odontológico e veterinário. Aprovado pelo órgão internacional de saúde (FDA - Food and Drugs Administration), pela ANVISA –Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pelo Ministério da Saúde. Algumas delas são: Resinas termoplásticas, emborrachada, semi-flexível e flexível. É um material ideal para a confecção de próteses parciais, desenvolvida a base de uma resina de nylon termoplástico biocompatível, com propriedades físicas e estéticas exclusivas. O nylon pertence à família das poliamidas, coisa que enaltece suas propriedades elásticas. Dr. Sergio Hiskin, escreveu um artigo no seu Blog em 2008 afirmando que: “Consiste em uma cadeia estável de polímeros que não contém monômero, não se realiza pela mistura de ambos os materiais iguais às de acrílico. No entanto não solta componentes reativos depois de estar polimerizada e em uso. Assim se descarta por completo qualquer tipo de reação alérgica.” Uma das grandes dúvidas sobre a funcionalidade das próteses macias e flexíveis é que o conforto seja uma ilusão momentânea, pois várias experiências já foram realizadas com materiais macios, e pode-se afirmar que, quanto mais dureza o material apresenta, mais favorece suas propriedades de biocompatibilidade. Dr. Mário João Ph. D em Prótese - do Jornal da ABORJ mostrou em um trabalho no ano de 2005 a seguinte opinião: O nylon sofre uma sorpção exagerada, e se deforma no ato mastigatório, causando afastamento gengival e provocando reabsorção óssea exagerada. Mesmo como provisório ainda temos restrições. Vários materiais para base de dentadura já foram testados, como porcelana, alumínio, e muitos outros. A resina acrílica sem monômero prevalece como o material que reúne as propriedades físico-químicas e biológicas mais favoráveis, além de sua baixa complexidade. A praticidade e baixo custo são fatores muito considerados. Embora o nylon seja um plástico aprimorado, não resolve o problema funcional das próteses removíveis. Além da fadiga dos grampos de plástico, que com o tempo, não resistem ao atrito da colocação e remoção diária da prótese, também temos a pressão de mastigação Para os primeiros meses, a prótese se apresenta confortável e estética. Mas em função do tempo, este material trará conseqüências desconhecidas. Alguns autores buscaram imitar as condições bucais com resinas flexíveis, mas não conseguiram êxito. “Além do que, a mucosa precisa de um material bom condutor térmico, propriedade esta, não encontrada nas resinas de um modo geral. 9
  • 10. A transferência imediata das variações térmicas é necessária para o estímulo da mucosa bucal”. (Sergio Pietro Lacroix. 2005) Neste aspecto o metal se comporta satisfatoriamente. O cobalto-cromo com baixo peso específico se presta muito bem para tal função, porém a estética fica comprometida. Existem as incertezas se este material, com algum tempo de uso, poderá levar o paciente ao desastre gengival, ou se, quanto ao aspecto biológico vai produzir odor desagradável. Embora alguns periodontistas foram rápidos em dizer de alguns casos ou situações em que a remoção de tecido ocorreu com o uso desses aparelhos, não pode ser generalizado, pois outros especialistas alegam que o tratamento ocorreu da maneira desejada. No pequeno número de pacientes que possuem este tipo de prótese observa- se que por um período prolongado, não aparecem danos ósseos ou reabsorção do padrão tradicional de reabsorção do rebordo posterior, que é tão comum nas selas usadas em próteses metal-base. Embora o custo seja maior, a satisfação dos pacientes geralmente encontrados com elas, e o fato de que não vão quebrar, vale qualquer despesa extra. Figura 1: PPR Flexível 10
  • 11. 3. MATERIAL E CONCEITOS Ao invés de exaltar as suas virtudes, é importante questionar quais os problemas deste material Esta não é a primeira vez que novas técnicas e materiais chegam ao campo da odontologia, e a mudança sempre causa insegurança. Assim, o primeiro e mais importante, é eliminar o hábito de "acrílico". Isso significa que o profissional terá que eliminar os seus pensamentos tradicionais sobre como ajustar esse material flexível. Não é facilmente adaptada, especialmente se tentar fazê-la com os instrumentos e as brocas com o qual se faz a adaptação do acrílico. O próximo procedimento que deve ser feito, é o de não apertar. 3.1. As vantagens: Leveza; Dento-muco-suportada; Isenta de monômeros Biocompatível; Hipoalergênica; 3.2. As indicações: Pacientes com auto estima comprometida, e que não aceitem o uso do metal; Como prótese temporária sobre-implantes e extrações imediatas. 3.3. Contra Indicações: Rebordo com muita flacidez; Com muita perda óssea-gengival; Pacientes com má higienização; Problemas periodontais não tratados; Pacientes bem adaptados com as próteses convencionais; 11
  • 12. É necessário realizar praticamente todos os preparos da PPR Convencional, ou seja: Apoios oclusais proximais, nichos em dentes anteriores na região de cíngulo no dente suporte; Obs.: Os princípios mecânicos deverão ser respeitados, pois a flexibilidade se dá na horizontal, é menos dura que o acrílico, mas não é de silicone. Quando houver retenção nos dentes pilares é necessária a colocação de resina foto-polimerizável acima dos grampos estéticos, criando nova linha equatorial na face vestibular dos dentes pilares. 3.4. Cores disponíveis da gengiva: RC: Rosa Claro RM: Rosa Médio RE: Rosa Escuro RR: Rosa Roxo RV: Rosa Vermelho Obs.: A Cor RM: Rosa médio é considerada cor padrão. 3.5. Higienização: Não pode ser escovada com creme dental muito abrasivo; A cada refeição, fazer a higienização com escovas duras e pasta dentifrícia; Não colocar no álcool, metanol ou amoníaco; Em caso de perda de brilho, o paciente deve comunicar o dentista, para que este envie ao laboratório para os devido reparos. Figura 2: Resina Flexível 12
  • 13. 4. DESENHO DOS GRAMPOS Figura 3: Preparação Figura 4: Grampo de Retenção. 13
  • 14. Figura 5: Grampo Circunferencial. Figura 6: Fecho contínuo. 14
  • 15. Figura 7: Circunferencial para um molar. Figura 8:Fecho de Combinação 15
  • 16. 5. DESENHOS DE GRAMPOS PARA SEREM EVITADOS Figura 9: Fechos separados, que perdem força e função Figura 10: apresentar qualquer resistência ou retenção. 16
  • 17. 6. CONFECÇÃO 1. Preparação no modelo original: Delineamento, marcação do equador protético; 2. Desenho dos grampos e da sela; 3. Aliviar o modelo em cera 7; 4. Hidratar por cinco minutos em cuba com água; 5. Duplicar o modelo aliviado com alginato; 6. Vazar com gesso especial para obter o modelo de trabalho duplicado; 7. Copiar as marcações do modelo original; 8. Iniciar o enceramento com cera 7 (figura 11); 9. Cortar a Cera no limite ou levemente abaixo; 10. Perfurar os dentes (retenção mecânica) tem que tomar muito cuidado, pois uma vez que a resina flexível não entra nas retenções o trabalho será perdido; 11. Fixar os dentes na cera, em oclusão; 12. Quebrar os dentes do modelo (retirar retenções) 13. Fazer inclusão com a mufla adequada para Flexíveis, com gesso Pedra (Figura 12 e 13); 14. Instalar os Sprues e fixar em cera; 15. Cobertura do modelo em gesso especial Tipo V, fazendo a “boneca” e esperar tomar presa; 16. Parafusar a Mufla e preencher com Gesso Pedra, sempre batendo a mufla para não dar bolha ( Figura 14); 17. Após presa, retirar parafusos, levar mufla para panela de água fervente para eliminar a cera (figura 15 e 16); 18. Isolar modelos; 19. Retenção química nos dentes; 20. Fechar a mufla novamente com parafusos; 21. Preparar prensa e forno para Injeção; 22. Prensar o material, 20 g em média; 23. Preencher o cartucho com material flexível, colocar uma moeda para vedação (figura 17); 24. Fechar cartucho com alicate; 17
  • 18. 25. Ligar o forno coma cartucheira dentro e esperar o luz vermelha piscar (15 minutos); 26. Lubrificar cartucho com spray siliconado; 27. Na prensa, iniciar a contagem e após 12 ou 14 minutos poderá injetar; Posicionar a cartucheira na prensa e injetar material (figura 18); 28. Retire a cartucheira após 3 minutos; 29. Abrir mufla, e utilizar martelo pneumático para retirar o gesso (Figura 19); 30. Cortar sprues com discos de carburudum; 6.1. Acabamento: 31. Dar acabamento com Fresa; 32. Alisar com pedra ninja verde; 33. Adaptar peça no modelo; 34. Passar broca esférica nº 08 para alisar o interior da peça; 35. Retirar rebarbas com lâmina de bisturi nº12; 36. Passar borracha abrasiva para iniciar o polimento. 37. Polimento inicial: Pedra pomes fina em alta rotação, escova de pano; 38. Pasta de polimento especial em alta rotação com flanela seca (a peça deve estar muito limpa); 39. Acabamento com pasta Universal em baixa rotação com flanela seca; 40. Lavar Peça com detergente neutro e escovar; 41. Todo o acabamento deve ser feito na horizontal e na vertical para não arranhar só um lado ; 42. Usar broca corte cruzado fino, pedra branca ou borracha cinza ou verde para tirar rebarbas e alisar as imperfeições. 43. Usar lixa 0500 d’água para dar o acabamento fino e tirar os arranhões e Irregularidades; 44. Use parte verde da esponja de lavar louças no mandril de lixa para a retirada de farpas, sempre no sentido vertical e horizontal (cruzando o acabamento todas as direções); 18
  • 19. 6.2 Alisamento e Brilho: 45. Use pedra pomes fina com água e detergente utilizando cone de feltro no torno De bancada. Depois, com roda de pano molhado e bem felpudo. 46. Use perfex ou pano de algodão, no mandril de lixa (5 cm de tamanho e 3cm de largura) – três ou quatro fitas com o mandril de lixa prendendo-as pelo meio (bandeirola para os dois lados); Rotação: de 30 a 35 mil rotações. Batendo somente as pontas das tiras na peça em todas as direções. Ou seja: muita velocidade e suave contato; 47. Pasta de Polimento: Utilize detergente ou vaselina sólida, misturando à gesso tipo 04 rosa, fazendo uma pasta consistente. Aplique-a direto na peça utilizando um perfex ou feltro com suave contato e muita velocidade. 19
  • 20. Figura 11: Enceramento com cera 7 Figura 12 – Mufla especial 20
  • 21. Figura 13: Inclusão Figura 14: Acrescentar gesso pedra 21
  • 22. Figura 15: Demuflagem Figura 16: Retirar a cera com água quente 22
  • 23. Figura 17: Cartucho Figura 18: Prensa 23
  • 24. Figura 19: Retirar Prótese da mufla com a ajuda de um martelo pneumático Figura 20: Próteses Prontas 24
  • 25. Ao ser injetado a pressão toma cópia fiel ao modelo de trabalho. O material se apresenta em tubos metálicos que logo serão colocados em uma temperatura superior a 160 graus, se injeta dentro da mufla, para assim obter a prótese devendo tomar a precaução de aliviar os ângulos vivos, já que vão ser altamente retentivos por sua condição elástica e podem danar a mucosa bucal. Figura 21: Prótese logo após ser injetada As Flexíveis apresentam as 3 características básicas e fundamentais de toda ponte móvel que são: suporte, retenção e estabilidade. Em pacientes que perderam muitos dentes posteriores que necessitam da chamada prótese removível de extremidade livre ainda é mais indicado a confecção de uma armação metálica rígida para evitar deslocamento posterior (movimento de báscula). Figura 22: PPR Convencional 25
  • 26. 7. CONCLUSÃO O uso de Próteses Flexíveis está crescendo. Muitos pacientes gostam do resultado e o sucesso é alto, pois estes aparelhos podem ser extremamente estéticos. É preciso lembrar que a atenção deve ser dada aos conceitos básicos de um planejamento protético e o desenho tem que ser bem elaborado. Também é importante ressaltar que não é indicada para todos os casos, podendo causar danos ao paciente quando se escolhe a estética, antes de uma boa dinâmica mastigatória. A Confecção deste tipo de prótese é bem parecida com a de Prótese Total, lembrando que tem que ser incluída com gesso pedra, pois a pressão é muito forte quando o material é injetado na mufla. Seu custo é mais alto, pois ainda são poucos os profissionais que conhecem e possuem os equipamentos necessários para a execução deste tipo de trabalho. PPR Flexíveis, não vão substituir as convencionais, e nem serão a resposta para tudo. Pois em casos de extremidade livre, por exemplo, não poderá ser trocada por desfavorecer o tratamento. No entanto, elas representam um grande avanço, como uma excelente escolha para dentistas e protéticos disponíveis para essa mudança. E quando necessário, o seu uso deve ser considerado pelos profissionais de saúde dentária como uma opção de tratamento viável. 26
  • 27. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. HISKIN, Sergio. Artículos Científicos- Prótesis flexibles de nylon removibles <http://www.sergiohiskin.com.ar/ac02.htm> 2007. 2. Laboratório do Julio <http://www.laboratoriojulio.com.br/portugues/servico.asp?id=11&pag=40 3. Prótese Flexível <http://www.nossodentista.com/proteseflexivel.htm> 4. KAISER, Frank < http://www.dentalstrategy.com/site/livros/ppr_br.pdf > 5. KAPLAN, Paul. Design e Clasp <http://www.dentistrytoday.net/ME2/dirmod.asp> dez. 2008 6. IDEIASLAB < http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related > Jan. 2007 7. JOÃO, Mário; LACROIX, Sérgio Pietro. Dicas de Materiais. Jornal da ABORJ. mai. 2005 27
  • 28. 9. LISTA DE FIGURAS Figura 1: PPR Flexível Fonte: http://www.sergiohiskin.com.ar/ac02.htm Figura 2: Resina Fonte: WWW.orthoflex.com Figura 3: Preparação Fonte: http://www.dentistrytoday.net/ME2/dirmod.asp Figura 4 : Grampo de Retenção Fonte: http://www.dentistrytoday.net/ME2/dirmod.asp Figura 5: Grampo Circunferencial Fonte: http://www.dentistrytoday.net/ME2/dirmod.asp Figura 6: Grampo Fecho contínuo Fonte: http://www.dentistrytoday.net/ME2/dirmod.asp Figura 7: Grampo circunferencial para um molar Fonte: http://www.dentistrytoday.net/ME2/dirmod.asp Figura 8: Fecho de combinação Fonte: http://www.dentistrytoday.net/ME2/dirmod.asp Figura 9: Fechos separados, que perdem força e função Fonte: http://www.dentistrytoday.net/ME2/dirmod.asp Figura 10: Apresentar qualquer resistência ou retenção. Fonte: http://www.dentistrytoday.net/ME2/dirmod.asp Figura 11: Enceramento com cera 7 Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related Figura 12: Mufla adequada para Flexíveis Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related Figura 13: Inclusão Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related Figura 14: Acrescentar Gesso pedra Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related Figura 15: Demuflar 28
  • 29. Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related Figura 16: Lavar modelo com água fervente Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related Figura 17: Cartuco com material flexível Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related Figura 18: Prensa Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related Figura 19: Retirar Prótese da Mufla Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related Figura 20: Próteses prontas Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQTXoNjsssI&feature=related Figura21: Logo após ser injetada Fonte:http://www.laboratoriojulio.com.br/portugues/servico.asp?id=11&pag=40 Figura22: PPR Convencional Fonte:http://www.laboratoriojulio.com.br/portugues/servico.asp?id=11&pag=40 29