Este trabalha fala sobre os eventos geodinâmicos que aconteceram entre janeiro de 2010 e janeiro de 2015, com a somatória de todos os alagamentos, as inundações, os deslizamentos, etc.
Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo: Cenário de ref...Maria José Brollo
Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo : cenário de referência - 2012 / Organizadoras, Maria José; Lídia Keiko Tominaga – 1. ed. – São Paulo : Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, 2012. Disponível em: http://www.sidec.sp.gov.br/defesacivil/media/OSDownloads/1442514274_boletimgaae27dez2012.pdf
O Estado de São Paulo, diante do aumento dos efeitos dos desastres naturais e de riscos geológicos, vem desencadeando, por meio de suas instituições, ações de enfrentamento, implementando medidas preventivas e mitigadoras, aperfeiçoando suas ferramentas de gestão, investindo na capacitação de seus profissionais e realizando pesquisas aplicadas, entre outras.
Materializando esta dinâmica foi instituído o Decreto Estadual nº 57.512, de 11 de novembro de 2011, que visa principalmente a articulação e otimização das inúmeras ações existentes relacionadas ao tema e a busca de inovações nesta área de conhecimento.
Sob a coordenação da Secretaria da Casa Militar, por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, o Comitê Deliberativo do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos, composto por Secretários de Estado, apreciou e aprovou em 25 de outubro de 2012 a proposta apresentada pelo Grupo de Articulação de Ações Executivas, o Plano de Trabalho de Curto e Médio Prazo (2012-2020), que apresenta um diagnóstico e propõe formas de enfrentamento articulado.
O documento descreve a atuação do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) na gestão de riscos e resposta a desastres naturais. A CPRM mapeou áreas de risco em 286 municípios brasileiros em 2012-2014 como parte do Plano Nacional de Gestão de Riscos. Seus objetivos incluíram mapear zonas de alto e muito alto risco a deslizamentos e inundações, desenvolver um sistema de cadastro de desastres, e capacitar técnicos municipais na gestão de riscos.
GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES DEVIDO A FENÔMENOS GEODINÂMICOS NO ESTADO DE SÃ...Maria José Brollo
BROLLO, M.J. & FERREIRA, C.J. 2016. GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES DEVIDO A FENÔMENOS GEODINÂMICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO: CENÁRIO 2000-2015 – Boletim do Instituto Geológico nº 67 – São Paulo : I G / SMA, 2016. 72p ; ISSN 0100-431X. Disponível em: http://igeologico.sp.gov.br/files/2016/10/boletim_IG_vol_67.pdf
Estudos desenvolvidos no Instituto Geológico desde 2009 resultaram em um sistema de indicadores de riscos de desastres do Estado de São Paulo que permitiu o estabelecimento de cenários anuais e de referência para o tema. Constitui, também, a base para um retrato da dimensão dos problemas e suas consequências, o que vem auxiliando a eficaz gestão das situações de risco e desastre no Estado. A presente publicação consolida este histórico, apresentando o cenário 2000-2015 da situação de riscos de desastres devido a fenômenos geodinâmicos no Estado de São Paulo em termos de ocorrência de problemas (acidentes e danos) e de gestão, destacando como os mesmos vem sendo enfrentados pelo Poder Público por meio de instrumentos de gestão de riscos. São expostos conceitos, bases de dados, forma de abordagem do assunto e o Sistema de Indicadores de Riscos de Desastres construído para o Estado de São Paulo, que abarca 5 indicadores (número de acidentes, número de óbitos, número de pessoas afetadas, número de edificações afetadas, número de municípios com instrumentos de gestão de risco), agrupados em 2 grupos-chave (Indicadores de Estado ou Situação, Indicadores de Resposta). Esta abordagem envolve a análise e discussão dos indicadores em um período de 16 anos, e do ano de 2015 em particular, promovendo uma comparação entre os mesmos, a análise de tendências e de criticidade de municípios, assim como a apresentação de perspectivas futuras.
Situação dos desastres e riscos no Estado de São Paulo e instrumentos de gere...Maria José Brollo
O documento discute a situação dos desastres naturais no Estado de São Paulo nos últimos 11 anos. Mais de 2.500 acidentes foram registrados, incluindo mais de 300 óbitos e mais de 100 mil pessoas afetadas por deslizamentos, inundações, tempestades e outros eventos. O governo estadual vem implementando instrumentos de gestão de riscos como mapeamentos de áreas de risco para lidar com o problema.
Mapeamento de Áreas de Risco de Guaratinguetá - Instituto Geológico -29 de ag...Maria José Brollo
O objetivo geral deste estudo consiste em elaborar o mapeamento de riscos de escorregamentos, inundações, erosão, subsidência e colapso de solo do município de Guaratinguetá, SP, nas escalas regional (1:50.000) e local (1:3.000), com o auxílio de levantamentos executados em 2010 e 2011.
Os resultados deste estudo visam fornecer subsídios à Defesa Civil Estadual e Municipal para a identificação e o gerenciamento de perigos e riscos relacionados a escorregamentos, inundação, erosão e colapso de solo em áreas residenciais do município.
O documento discute planos de contingência para desastres, incluindo a preparação para emergências e respostas a desastres. Ele fornece detalhes sobre como elaborar planos de contingência, incluindo a identificação de riscos, recursos disponíveis e responsabilidades das agências envolvidas. Além disso, discute a importância da prevenção de desastres, mas também a necessidade de preparação para respostas rápidas a desastres imprevisíveis.
PROGRAMA ESTADUAL DE PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS E DE REDUÇÃO DE RISCOS G...Maria José Brollo
Este documento descreve o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos em São Paulo, estabelecido em 2011 para melhor gerenciar riscos de desastres no estado. O programa promove a articulação entre órgãos governamentais e possui objetivos, estrutura organizacional e planos de ação para avaliação de riscos, mitigação de áreas de risco e capacitação. Desde sua criação, vários avanços foram alcançados, porém ainda há desafios como o aumento da
Variabilidade espacial e temporal da chuva na unidade de gerenciamento do pardodeborahfss
1) O documento analisa a variabilidade espacial e temporal da chuva na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do rio Pardo entre 1976-2010.
2) Foram utilizadas 42 séries pluviométricas da Agência Nacional de Águas para análises estatísticas como média, desvio padrão e coeficiente de variação.
3) O estudo visa demonstrar que o conhecimento da variabilidade pluviométrica permite um melhor planejamento urbano para proteção ambiental e prevenção de des
Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo: Cenário de ref...Maria José Brollo
Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo : cenário de referência - 2012 / Organizadoras, Maria José; Lídia Keiko Tominaga – 1. ed. – São Paulo : Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, 2012. Disponível em: http://www.sidec.sp.gov.br/defesacivil/media/OSDownloads/1442514274_boletimgaae27dez2012.pdf
O Estado de São Paulo, diante do aumento dos efeitos dos desastres naturais e de riscos geológicos, vem desencadeando, por meio de suas instituições, ações de enfrentamento, implementando medidas preventivas e mitigadoras, aperfeiçoando suas ferramentas de gestão, investindo na capacitação de seus profissionais e realizando pesquisas aplicadas, entre outras.
Materializando esta dinâmica foi instituído o Decreto Estadual nº 57.512, de 11 de novembro de 2011, que visa principalmente a articulação e otimização das inúmeras ações existentes relacionadas ao tema e a busca de inovações nesta área de conhecimento.
Sob a coordenação da Secretaria da Casa Militar, por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, o Comitê Deliberativo do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos, composto por Secretários de Estado, apreciou e aprovou em 25 de outubro de 2012 a proposta apresentada pelo Grupo de Articulação de Ações Executivas, o Plano de Trabalho de Curto e Médio Prazo (2012-2020), que apresenta um diagnóstico e propõe formas de enfrentamento articulado.
O documento descreve a atuação do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) na gestão de riscos e resposta a desastres naturais. A CPRM mapeou áreas de risco em 286 municípios brasileiros em 2012-2014 como parte do Plano Nacional de Gestão de Riscos. Seus objetivos incluíram mapear zonas de alto e muito alto risco a deslizamentos e inundações, desenvolver um sistema de cadastro de desastres, e capacitar técnicos municipais na gestão de riscos.
GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES DEVIDO A FENÔMENOS GEODINÂMICOS NO ESTADO DE SÃ...Maria José Brollo
BROLLO, M.J. & FERREIRA, C.J. 2016. GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES DEVIDO A FENÔMENOS GEODINÂMICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO: CENÁRIO 2000-2015 – Boletim do Instituto Geológico nº 67 – São Paulo : I G / SMA, 2016. 72p ; ISSN 0100-431X. Disponível em: http://igeologico.sp.gov.br/files/2016/10/boletim_IG_vol_67.pdf
Estudos desenvolvidos no Instituto Geológico desde 2009 resultaram em um sistema de indicadores de riscos de desastres do Estado de São Paulo que permitiu o estabelecimento de cenários anuais e de referência para o tema. Constitui, também, a base para um retrato da dimensão dos problemas e suas consequências, o que vem auxiliando a eficaz gestão das situações de risco e desastre no Estado. A presente publicação consolida este histórico, apresentando o cenário 2000-2015 da situação de riscos de desastres devido a fenômenos geodinâmicos no Estado de São Paulo em termos de ocorrência de problemas (acidentes e danos) e de gestão, destacando como os mesmos vem sendo enfrentados pelo Poder Público por meio de instrumentos de gestão de riscos. São expostos conceitos, bases de dados, forma de abordagem do assunto e o Sistema de Indicadores de Riscos de Desastres construído para o Estado de São Paulo, que abarca 5 indicadores (número de acidentes, número de óbitos, número de pessoas afetadas, número de edificações afetadas, número de municípios com instrumentos de gestão de risco), agrupados em 2 grupos-chave (Indicadores de Estado ou Situação, Indicadores de Resposta). Esta abordagem envolve a análise e discussão dos indicadores em um período de 16 anos, e do ano de 2015 em particular, promovendo uma comparação entre os mesmos, a análise de tendências e de criticidade de municípios, assim como a apresentação de perspectivas futuras.
Situação dos desastres e riscos no Estado de São Paulo e instrumentos de gere...Maria José Brollo
O documento discute a situação dos desastres naturais no Estado de São Paulo nos últimos 11 anos. Mais de 2.500 acidentes foram registrados, incluindo mais de 300 óbitos e mais de 100 mil pessoas afetadas por deslizamentos, inundações, tempestades e outros eventos. O governo estadual vem implementando instrumentos de gestão de riscos como mapeamentos de áreas de risco para lidar com o problema.
Mapeamento de Áreas de Risco de Guaratinguetá - Instituto Geológico -29 de ag...Maria José Brollo
O objetivo geral deste estudo consiste em elaborar o mapeamento de riscos de escorregamentos, inundações, erosão, subsidência e colapso de solo do município de Guaratinguetá, SP, nas escalas regional (1:50.000) e local (1:3.000), com o auxílio de levantamentos executados em 2010 e 2011.
Os resultados deste estudo visam fornecer subsídios à Defesa Civil Estadual e Municipal para a identificação e o gerenciamento de perigos e riscos relacionados a escorregamentos, inundação, erosão e colapso de solo em áreas residenciais do município.
O documento discute planos de contingência para desastres, incluindo a preparação para emergências e respostas a desastres. Ele fornece detalhes sobre como elaborar planos de contingência, incluindo a identificação de riscos, recursos disponíveis e responsabilidades das agências envolvidas. Além disso, discute a importância da prevenção de desastres, mas também a necessidade de preparação para respostas rápidas a desastres imprevisíveis.
PROGRAMA ESTADUAL DE PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS E DE REDUÇÃO DE RISCOS G...Maria José Brollo
Este documento descreve o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos em São Paulo, estabelecido em 2011 para melhor gerenciar riscos de desastres no estado. O programa promove a articulação entre órgãos governamentais e possui objetivos, estrutura organizacional e planos de ação para avaliação de riscos, mitigação de áreas de risco e capacitação. Desde sua criação, vários avanços foram alcançados, porém ainda há desafios como o aumento da
Variabilidade espacial e temporal da chuva na unidade de gerenciamento do pardodeborahfss
1) O documento analisa a variabilidade espacial e temporal da chuva na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do rio Pardo entre 1976-2010.
2) Foram utilizadas 42 séries pluviométricas da Agência Nacional de Águas para análises estatísticas como média, desvio padrão e coeficiente de variação.
3) O estudo visa demonstrar que o conhecimento da variabilidade pluviométrica permite um melhor planejamento urbano para proteção ambiental e prevenção de des
1. O documento descreve o mapeamento de riscos de inundações em municípios do Vale do Paraíba no estado de São Paulo, Brasil.
2. A abordagem metodológica incluiu a coleta e georreferenciamento de dados históricos de inundações, escolha de áreas-alvo para inspeção de campo e análise conjunta de dados hidrológicos e históricos usando ferramentas de geoprocessamento e modelagem espacial.
3. O objetivo foi delimitar e classificar zonas de
O documento descreve o Plano Preventivo de Defesa Civil da Cidade de São Paulo para chuvas de verão entre 2011-2012, incluindo estrutura, órgãos envolvidos, monitoramento meteorológico, áreas de risco, decretação de estados de alerta e atuação dos Núcleos de Defesa Civil da comunidade.
O documento discute a vigilância ambiental em eventos de massa em Minas Gerais, incluindo a Copa do Mundo de 2014. Apresenta o monitoramento da cólera e de acidentes com produtos perigosos nos municípios prioritários e fornece diretrizes para a notificação obrigatória e resposta a emergências.
Avaliação e mapeamento de áreas de risco do Estado de São Paulo - Programa Es...Maria José Brollo
O documento apresenta informações sobre avaliação e mapeamento de áreas de risco no estado de São Paulo, incluindo um resumo dos principais riscos geológicos, acidentes ocorridos, e estrutura do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geológicos.
- O documento discute a história e conceitos-chave da proteção e defesa civil no Brasil e em Mato Grosso, desde a Segunda Guerra Mundial até os dias atuais.
- A proteção e defesa civil evoluiu para gerenciar riscos de desastres de forma preventiva, mitigando danos à população e reconstruindo após eventos.
- O marco legal brasileiro estabelece a defesa civil como responsabilidade da União, estados e municípios atuarem de forma coordenada antes, durante e depois de desastres.
Este documento apresenta o Plano de Emergência e Protecção Civil da Freguesia da Salga. O plano define as orientações de resposta a emergências e objetivos como minimizar impactos em pessoas, bens e ambiente. Estabelece também a organização da resposta, incluindo a Comissão Local de Protecção Civil e o Centro de Coordenação Operacional.
Este guia apresenta a metodologia utilizada pelo Serviço Geológico do Brasil para a elaboração de setorizações de áreas de risco geológico nos municípios brasileiros. O documento descreve os conceitos, processos analisados, métodos e etapas do trabalho, que incluem pré-campo, levantamentos de campo, produção de dados e publicação. A setorização tem como objetivo mapear as áreas urbanas sujeitas a danos causados por eventos geológicos como deslizamentos e inundações,
Este documento discute a importância de estatísticas de mergulho em áreas marinhas protegidas no Brasil, especialmente em Reservas Extrativistas Marinhas. Ele destaca que tais estatísticas são necessárias para uma gestão ambiental adequada, mas que atualmente faltam dados sobre visitação em unidades de conservação marinhas. O documento também examina diretrizes para o mergulho em áreas protegidas e os potenciais impactos ambientais negativos causados por mergulhadores.
Apresentação feita pelo Cel José Luiz D´Ávilla Fernandes (Diretor de Reabilitação e Recontrução da Secret. Nacional Defesa Civil) nas reuniões da Comissão Externa SC
Prevenção de Desastres Naturais no Estado de São Paulo. Atuação do Instituto ...Maria José Brollo
Este documento descreve as atividades do Instituto Geológico no Estado de São Paulo para prevenção de desastres naturais, incluindo: 1) mapeamento de áreas de risco geológico, 2) análise de perigos e riscos, e 3) políticas públicas como planos preventivos de defesa civil.
A vulnerabilidade é uma variável fundamental para a análise de risco pois, a partir da sua interação com o evento perigoso, permite a definição das consequências ou danos causados pelos desastres. Este trabalho apresenta o mapeamento e quantificação da vulnerabilidade no contexto da análise de riscos associados a escorregamentos e inundações em 11 municípios do Estado de São Paulo. A partir de uma abordagem regional da paisagem, foram definidas unidades territoriais homogêneas às quais foram associados atributos físicos e socioeconômicos, fazendo-se do uso de recursos de geoprocessamento, sensoriamento remoto e análise espacial em Sistemas de Informação Geográfica. Unidades urbanas do tipo residencial, comercial e de serviço que perfazem 290 km2 de área foram definidas como o elemento exposto e analisadas quanto a vulnerabilidade. Os indicadores incluíram aspectos físicos (ordenamento urbano), obtidos por interpretação de imagens, socioeconômicos e de infraestrutura (saneamento, renda e instrução), obtidos a partir de dados censitários. Os resultados mostraram um predomínio de áreas de baixa e média vulnerabilidade nos núcleos urbanos centrais e de áreas de alta e muito alta vulnerabilidade dispersas nas regiões mais periféricas, perfazendo, respectivamente, 73% e 27% em área das unidades analisadas. O estudo proposto permite comparações com outros indicadores de vulnerabilidade, assim como análises regionais inter e intra municipais das condições de vulnerabilidade e risco. Além disso, possibilita a identificação das áreas mais deficientes quanto a infraestrutura urbana e mais suscetíveis quanto as características socioeconômicas, para onde devem ser direcionados esforços e investimentos em ações interventivas e mitigadoras das condições de mais alta vulnerabilidade.
Situação dos desastres e riscos no estado de São Paulo e instrumentos de ge...Maria José Brollo
Apesar de algumas políticas públicas para enfrentar as situações de risco já estarem implantadas há mais de 25 anos, os eventos relacionados a desastres e suas consequências danosas continuam ocorrendo. O panorama atual da situação de desastres naturais no Estado de São Paulo mostra que nos últimos onze anos foram registrados números superiores a 2.500 acidentes, mais de 300 óbitos, além de mais de 100 mil pessoas afetadas em dezenas de eventos de escorregamentos, inundações, tempestades, raios, erosão e subsidência do solo. Este trabalho discute como o problema vem sendo enfrentado pelo Poder Público por meio de instrumentos de gestão e gerenciamento.
Este relatório apresenta os danos e prejuízos causados pelas chuvas em Minas Gerais entre outubro de 2008 e abril de 2009. Foram registradas vítimas fatais, feridos, desabrigados e desalojados. Pontes e casas foram danificadas ou destruídas. As ações de defesa civil incluíram prevenção, preparação e resposta aos desastres, além de reconstrução.
Metodologia de avaliação de vulnerabilidade para mapeamento de áreas suscetív...Jonatha Monte
Este relatório apresenta sugestões de intervenções técnicas para mitigar riscos de desastres naturais no município de Anitápolis, Santa Catarina. As sugestões incluem medidas para prevenir inundações, deslizamentos e alagamentos, como limpeza de drenagem, remoção de moradias em áreas de risco e plantio de vegetação para proteção. No entanto, estudos hidrológicos e hidráulicos detalhados seriam necessários para sanar completamente os problemas de inundação na região.
O documento discute desastres naturais no Estado de São Paulo, abordando como conhecer e prevenir esses riscos. Ele apresenta conceitos sobre diferentes tipos de desastres naturais e como mapear áreas de risco para reduzir danos e perdas.
O documento discute a prevenção de desastres naturais no estado de São Paulo, abordando tópicos como: ocorrências recentes, perigos, gestão de risco, mapeamento de risco e planos preventivos. Planejamento e mapeamento de riscos em diferentes escalas são essenciais para identificar áreas vulneráveis e evitar desastres. Planos preventivos como o PPDC monitoram parâmetros críticos para alertar sobre riscos e remover populações em situação de emergência.
Aprentação: Programa de Adaptação às Mudanças Climáticas MeioAmbienteES
O documento descreve o Programa Estadual de Adaptação às Mudanças Climáticas do Espírito Santo, com objetivos de implementar ações de prevenção e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas, reorganizar o sistema de proteção civil e reduzir riscos de deslizamentos e inundações. Ele detalha metas para ampliar redes meteorológicas e de monitoramento hidrológico, instalar um radar meteorológico e estabelecer o Centro Capixaba de Monitoramento Hidrometereológico.
Este estudo encontrou áreas vulneráveis a inundações na cidade de Puerto Maldonado, especificamente na seção “Pueblo Viejo”. O estudo analisou o comportamento de uma avenida máxima nas margens do rio Tambopata na seção "Pueblo Viejo" foi analisado para 5, 10, 20, 50 é 100 anos de período de retorno para precipitação máxima, trazendo resultados em 50 anos para abrir uma inundação total na "cidade velha" sendo afetado terras agrícolas, o setor de infra-estrutura de terra e estado residencial.
Matos e Dias (2012) A gestão dos recursos hídricos em MG e a situação da Baci...fcmatosbh
Este documento discute a gestão dos recursos hídricos no estado de Minas Gerais e a situação da bacia hidrográfica do Rio Paraopeba. Apresenta uma revisão bibliográfica sobre a política estadual de recursos hídricos e o sistema de gerenciamento dos recursos hídricos no estado. Além disso, analisa questionários respondidos por gestores de municípios pertencentes à bacia do Rio Paraopeba, revelando conflitos entre usuários da água e problemas de qualidade da água na região.
SISTEMA GERENCIADOR DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS GEOLÓGICOS NO ESTADO DE SÃO P...Maria José Brollo
1) O documento descreve o Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São Paulo (SGI-RISCOS-IG), desenvolvido para subsidiar a gestão de riscos de desastres naturais no estado.
2) O sistema organiza e disponibiliza mapeamentos de áreas de risco e relatórios de vistorias técnicas realizadas pelo Instituto Geológico, permitindo consulta, edição e compartilhamento seguro das informações.
3) A plataforma utiliza banco de dados PostgreSQL, fer
Itaoca (SP) : histórico de acidentes e desastres relacionados a perigos geoló...Maria José Brollo
BROLLO, M.J.; SANTORO, J.; ROSSINI PENTEADO, D.; FERNANDES DA SILVA, P.C.; RIBEIRO, R.R. 2015. Itaoca (SP) : histórico de acidentes e desastres relacionados a perigos geológicos. In: SBG, Simpósio de Geologia do Sudeste, 14, Campos do Jordão-SP, 26 a 29 de outubro de 2015, Anais em meio eletrônico http://geosudeste.com.br/anais/ANAIS-GEOSUDESTE-2015-completo.pdf
1. O documento descreve o mapeamento de riscos de inundações em municípios do Vale do Paraíba no estado de São Paulo, Brasil.
2. A abordagem metodológica incluiu a coleta e georreferenciamento de dados históricos de inundações, escolha de áreas-alvo para inspeção de campo e análise conjunta de dados hidrológicos e históricos usando ferramentas de geoprocessamento e modelagem espacial.
3. O objetivo foi delimitar e classificar zonas de
O documento descreve o Plano Preventivo de Defesa Civil da Cidade de São Paulo para chuvas de verão entre 2011-2012, incluindo estrutura, órgãos envolvidos, monitoramento meteorológico, áreas de risco, decretação de estados de alerta e atuação dos Núcleos de Defesa Civil da comunidade.
O documento discute a vigilância ambiental em eventos de massa em Minas Gerais, incluindo a Copa do Mundo de 2014. Apresenta o monitoramento da cólera e de acidentes com produtos perigosos nos municípios prioritários e fornece diretrizes para a notificação obrigatória e resposta a emergências.
Avaliação e mapeamento de áreas de risco do Estado de São Paulo - Programa Es...Maria José Brollo
O documento apresenta informações sobre avaliação e mapeamento de áreas de risco no estado de São Paulo, incluindo um resumo dos principais riscos geológicos, acidentes ocorridos, e estrutura do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geológicos.
- O documento discute a história e conceitos-chave da proteção e defesa civil no Brasil e em Mato Grosso, desde a Segunda Guerra Mundial até os dias atuais.
- A proteção e defesa civil evoluiu para gerenciar riscos de desastres de forma preventiva, mitigando danos à população e reconstruindo após eventos.
- O marco legal brasileiro estabelece a defesa civil como responsabilidade da União, estados e municípios atuarem de forma coordenada antes, durante e depois de desastres.
Este documento apresenta o Plano de Emergência e Protecção Civil da Freguesia da Salga. O plano define as orientações de resposta a emergências e objetivos como minimizar impactos em pessoas, bens e ambiente. Estabelece também a organização da resposta, incluindo a Comissão Local de Protecção Civil e o Centro de Coordenação Operacional.
Este guia apresenta a metodologia utilizada pelo Serviço Geológico do Brasil para a elaboração de setorizações de áreas de risco geológico nos municípios brasileiros. O documento descreve os conceitos, processos analisados, métodos e etapas do trabalho, que incluem pré-campo, levantamentos de campo, produção de dados e publicação. A setorização tem como objetivo mapear as áreas urbanas sujeitas a danos causados por eventos geológicos como deslizamentos e inundações,
Este documento discute a importância de estatísticas de mergulho em áreas marinhas protegidas no Brasil, especialmente em Reservas Extrativistas Marinhas. Ele destaca que tais estatísticas são necessárias para uma gestão ambiental adequada, mas que atualmente faltam dados sobre visitação em unidades de conservação marinhas. O documento também examina diretrizes para o mergulho em áreas protegidas e os potenciais impactos ambientais negativos causados por mergulhadores.
Apresentação feita pelo Cel José Luiz D´Ávilla Fernandes (Diretor de Reabilitação e Recontrução da Secret. Nacional Defesa Civil) nas reuniões da Comissão Externa SC
Prevenção de Desastres Naturais no Estado de São Paulo. Atuação do Instituto ...Maria José Brollo
Este documento descreve as atividades do Instituto Geológico no Estado de São Paulo para prevenção de desastres naturais, incluindo: 1) mapeamento de áreas de risco geológico, 2) análise de perigos e riscos, e 3) políticas públicas como planos preventivos de defesa civil.
A vulnerabilidade é uma variável fundamental para a análise de risco pois, a partir da sua interação com o evento perigoso, permite a definição das consequências ou danos causados pelos desastres. Este trabalho apresenta o mapeamento e quantificação da vulnerabilidade no contexto da análise de riscos associados a escorregamentos e inundações em 11 municípios do Estado de São Paulo. A partir de uma abordagem regional da paisagem, foram definidas unidades territoriais homogêneas às quais foram associados atributos físicos e socioeconômicos, fazendo-se do uso de recursos de geoprocessamento, sensoriamento remoto e análise espacial em Sistemas de Informação Geográfica. Unidades urbanas do tipo residencial, comercial e de serviço que perfazem 290 km2 de área foram definidas como o elemento exposto e analisadas quanto a vulnerabilidade. Os indicadores incluíram aspectos físicos (ordenamento urbano), obtidos por interpretação de imagens, socioeconômicos e de infraestrutura (saneamento, renda e instrução), obtidos a partir de dados censitários. Os resultados mostraram um predomínio de áreas de baixa e média vulnerabilidade nos núcleos urbanos centrais e de áreas de alta e muito alta vulnerabilidade dispersas nas regiões mais periféricas, perfazendo, respectivamente, 73% e 27% em área das unidades analisadas. O estudo proposto permite comparações com outros indicadores de vulnerabilidade, assim como análises regionais inter e intra municipais das condições de vulnerabilidade e risco. Além disso, possibilita a identificação das áreas mais deficientes quanto a infraestrutura urbana e mais suscetíveis quanto as características socioeconômicas, para onde devem ser direcionados esforços e investimentos em ações interventivas e mitigadoras das condições de mais alta vulnerabilidade.
Situação dos desastres e riscos no estado de São Paulo e instrumentos de ge...Maria José Brollo
Apesar de algumas políticas públicas para enfrentar as situações de risco já estarem implantadas há mais de 25 anos, os eventos relacionados a desastres e suas consequências danosas continuam ocorrendo. O panorama atual da situação de desastres naturais no Estado de São Paulo mostra que nos últimos onze anos foram registrados números superiores a 2.500 acidentes, mais de 300 óbitos, além de mais de 100 mil pessoas afetadas em dezenas de eventos de escorregamentos, inundações, tempestades, raios, erosão e subsidência do solo. Este trabalho discute como o problema vem sendo enfrentado pelo Poder Público por meio de instrumentos de gestão e gerenciamento.
Este relatório apresenta os danos e prejuízos causados pelas chuvas em Minas Gerais entre outubro de 2008 e abril de 2009. Foram registradas vítimas fatais, feridos, desabrigados e desalojados. Pontes e casas foram danificadas ou destruídas. As ações de defesa civil incluíram prevenção, preparação e resposta aos desastres, além de reconstrução.
Metodologia de avaliação de vulnerabilidade para mapeamento de áreas suscetív...Jonatha Monte
Este relatório apresenta sugestões de intervenções técnicas para mitigar riscos de desastres naturais no município de Anitápolis, Santa Catarina. As sugestões incluem medidas para prevenir inundações, deslizamentos e alagamentos, como limpeza de drenagem, remoção de moradias em áreas de risco e plantio de vegetação para proteção. No entanto, estudos hidrológicos e hidráulicos detalhados seriam necessários para sanar completamente os problemas de inundação na região.
O documento discute desastres naturais no Estado de São Paulo, abordando como conhecer e prevenir esses riscos. Ele apresenta conceitos sobre diferentes tipos de desastres naturais e como mapear áreas de risco para reduzir danos e perdas.
O documento discute a prevenção de desastres naturais no estado de São Paulo, abordando tópicos como: ocorrências recentes, perigos, gestão de risco, mapeamento de risco e planos preventivos. Planejamento e mapeamento de riscos em diferentes escalas são essenciais para identificar áreas vulneráveis e evitar desastres. Planos preventivos como o PPDC monitoram parâmetros críticos para alertar sobre riscos e remover populações em situação de emergência.
Aprentação: Programa de Adaptação às Mudanças Climáticas MeioAmbienteES
O documento descreve o Programa Estadual de Adaptação às Mudanças Climáticas do Espírito Santo, com objetivos de implementar ações de prevenção e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas, reorganizar o sistema de proteção civil e reduzir riscos de deslizamentos e inundações. Ele detalha metas para ampliar redes meteorológicas e de monitoramento hidrológico, instalar um radar meteorológico e estabelecer o Centro Capixaba de Monitoramento Hidrometereológico.
Este estudo encontrou áreas vulneráveis a inundações na cidade de Puerto Maldonado, especificamente na seção “Pueblo Viejo”. O estudo analisou o comportamento de uma avenida máxima nas margens do rio Tambopata na seção "Pueblo Viejo" foi analisado para 5, 10, 20, 50 é 100 anos de período de retorno para precipitação máxima, trazendo resultados em 50 anos para abrir uma inundação total na "cidade velha" sendo afetado terras agrícolas, o setor de infra-estrutura de terra e estado residencial.
Matos e Dias (2012) A gestão dos recursos hídricos em MG e a situação da Baci...fcmatosbh
Este documento discute a gestão dos recursos hídricos no estado de Minas Gerais e a situação da bacia hidrográfica do Rio Paraopeba. Apresenta uma revisão bibliográfica sobre a política estadual de recursos hídricos e o sistema de gerenciamento dos recursos hídricos no estado. Além disso, analisa questionários respondidos por gestores de municípios pertencentes à bacia do Rio Paraopeba, revelando conflitos entre usuários da água e problemas de qualidade da água na região.
SISTEMA GERENCIADOR DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS GEOLÓGICOS NO ESTADO DE SÃO P...Maria José Brollo
1) O documento descreve o Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São Paulo (SGI-RISCOS-IG), desenvolvido para subsidiar a gestão de riscos de desastres naturais no estado.
2) O sistema organiza e disponibiliza mapeamentos de áreas de risco e relatórios de vistorias técnicas realizadas pelo Instituto Geológico, permitindo consulta, edição e compartilhamento seguro das informações.
3) A plataforma utiliza banco de dados PostgreSQL, fer
Itaoca (SP) : histórico de acidentes e desastres relacionados a perigos geoló...Maria José Brollo
BROLLO, M.J.; SANTORO, J.; ROSSINI PENTEADO, D.; FERNANDES DA SILVA, P.C.; RIBEIRO, R.R. 2015. Itaoca (SP) : histórico de acidentes e desastres relacionados a perigos geológicos. In: SBG, Simpósio de Geologia do Sudeste, 14, Campos do Jordão-SP, 26 a 29 de outubro de 2015, Anais em meio eletrônico http://geosudeste.com.br/anais/ANAIS-GEOSUDESTE-2015-completo.pdf
DESASTRES NATURAIS QUE ATINGIRAM O ESTADO DE ALAGOAS EM JUNHO DE 2010 - Lídia...Maria José Brollo
1) Chuvas intensas entre 15-19 de junho de 2010 causaram inundações e enchentes relâmpago nos municípios de Alagoas banhados pelos rios Mundaú e Paraíba do Meio.
2) O Governo de São Paulo enviou equipes para avaliar os riscos em sete municípios atingidos entre 27 de junho e 14 de julho.
3) As avaliações identificaram áreas de maior suscetibilidade a desastres devido à ocupação inadequada de planícies de inundação e fat
O documento lista atrações turísticas e locais de interesse em Maceió, como passeios de jangada e catamarã, praias, igrejas, o memorial da República e o Teatro Deodoro. Ele também menciona bairros como Jaraguá e Pajuçara e convida o leitor a visitar Maceió.
ITAOCA (SP) : HISTÓRICO DE ACIDENTES E DESASTRES RELACIONADOS A PERIGOS GEOLÓ...Maria José Brollo
Este documento descreve o histórico de desastres relacionados a perigos geológicos no município de Itaoca, SP. Nos últimos 23 anos, Itaoca sofreu 5 eventos críticos, principalmente inundações e enxurradas causadas por chuvas intensas. O desastre de janeiro de 2014 foi o pior, causado por uma corrida de massa e enxurrada que matou 25 pessoas e danificou centenas de casas após 150mm de chuva em 6 horas. O documento discute os detalhes desse des
O documento discute a comunicação em desastres. Ele define comunicação e seu papel na imprensa e durante desastres. A comunicação deve estar ligada aos objetivos de gestão de riscos e é essencial antes, durante e após desastres para informar e envolver a comunidade. Uma assessoria de imprensa é importante para estabelecer vínculos com a mídia e divulgar informações oficiais sobre prevenção, socorro e reconstrução.
Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São P...Maria José Brollo
- O documento descreve o Sistema de Informações Georreferenciadas de Riscos do Instituto Geológico (SGI-Riscos-IG), uma solução geotecnológica desenvolvida para subsidiar a tomada de decisões em cenários de risco de desastres naturais.
- O SGI-Riscos-IG organiza, padroniza e disponibiliza resultados de mapeamentos de áreas de risco e relatórios de vistorias técnicas, permitindo a visualização, edição e pesquisa desses dados.
-
Campos do Jordão (SP): mapeamento de perigos e riscos de escorregamentos e in...Maria José Brollo
1. O documento apresenta os resultados do mapeamento de riscos de escorregamentos e inundações no bairro Vila Albertina em Campos do Jordão. 2. Foram identificados 13 setores de risco, abrangendo 750 moradias e 3.000 moradores. 3. Dos 9 setores de risco de escorregamento, 1 apresenta risco muito alto e concentra 706 moradias, enquanto dos 4 setores de risco de inundação, 1 apresenta risco alto.
O documento apresenta um manual de capacitação sobre a Defesa Civil e desastres naturais no Brasil. Discute o papel da Defesa Civil na prevenção e resposta a desastres, listando alguns desastres comuns no país. Também explica as diferentes etapas de atuação antes, durante e depois de um desastre, enfatizando a importância da prevenção e preparação.
Campos do Jordão (SP): Notícias veiculadas na mídia impressa como apoio à ges...Maria José Brollo
1) O documento descreve o processo de coleta de dados sobre desastres naturais ocorridos em Campos do Jordão entre 1999-2013 a partir de notícias de jornais.
2) Foram levantadas 32 matérias sobre 27 eventos, gerando 94 registros de ocorrências em 43 bairros, principalmente de deslizamentos e inundações.
3) Os registros forneceram subsídios valiosos para mapear áreas de risco, apesar de limitações como informações imprecisas nas notícias.
O documento discute as ações da Defesa Civil em situações de desastres naturais em relação à saúde humana e animal. Ele descreve como o CCZ e a COVISA atuam nas fases de prevenção, resposta, recuperação para controlar doenças e cuidar dos animais afetados. Também mostra dados sobre esterilização de cães e gatos e mapeamento de áreas de risco de alagamento, deslizamento e leptospirose.
Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente moritzfritzke
O documento descreve um projeto de aprendizagem sobre enchentes realizado por uma equipe composta por Ana Paula, Maristher e Débora. Cada integrante irá pesquisar sobre um aspecto diferente relacionado a enchentes, como medidas preventivas, efeitos e meios tecnológicos de previsão.
PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014Maria José Brollo
ANDRADE, E.; BROLLO, M.J. 2015. Perigos e riscos geológicos em Campos do Jordão (SP) : diagnóstico em 2014. In: ABGE, Simpósio Brasileiro de Cartografia Geotécnica, 9, Cuiabá-MT, 20 a 25 de março de 2015, Anais..., CD-ROM. ISBN 978-85-7270-066-5.
Este trabalho refere-se ao mapeamento das áreas de risco associados a escorregamentos, inundações, erosão e solapamento de margens de drenagens do Município de Campos do Jordão (SP), em diagnóstico finalizado em 2014. Promovido pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, da Casa Militar do Estado de São Paulo e executado pelo Instituto Geológico com o propósito de atualizar a avaliação de riscos no município, abrangendo perigos até então não estudados, como o de inundação.
Em síntese foram identificadas 40 áreas alvo para estudos de detalhe, com a identificação das situações de risco, com graus diferenciados quanto à probabilidade de ocorrência, à tipologia dos processos geodinâmicos envolvidos e à severidade dos potenciais eventos. Os estudos resultaram na delimitação de 175 setores de risco (17% em risco muito alto, 26% em risco alto, 38% em risco médio e 19% em risco baixo), compreendendo 3.985 moradias em risco (com estimativa de 15.940 moradores) e estendendo-se por aproximadamente 5% da mancha urbana do município. Ou seja, cerca de 33% da população do município encontra-se em áreas de risco, sendo que 2,6% situam-se em setores de risco de escorregamento com grau muito alto.
Assim, o mapeamento de áreas de riscos, de posse do poder público municipal, passa a ser importante instrumento de controle e redução do risco de Campos do Jordão, devendo passar por atualização constante pela prefeitura municipal, principal agente no adequado uso e ocupação do território.
Eventos climáticos extremos têm se tornado cada vez mais frequentes e relevantes devido às mudanças climáticas no mundo e no Brasil. Vários estados brasileiros, como São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Cataria, Rio Grande do Sul, entre outros, têm sido fortemente afetados nos últimos anos por eventos climáticos extremos que causaram inundações, deslizamentos de terra e movimentos de massa de várias categorias. Cientistas e governos do mundo estão procurando compreender a natureza das alterações que ainda são possíveis de acontecer durante o século 21. Para as áreas sujeitas a riscos de desastres é importante identificar o processo que faz com que estes riscos ocorram além de analisar as características de sua dinâmica de evolução para posterior gestão dessas áreas. O estudo de novas técnicas para monitoramento de processos de erosão ganhou grande destaque, constituindo um grande desafio para os pesquisadores. Desenvolver uma nova tecnologia para monitorar encostas, a fim de ter um novo sistema de aviso de desastres naturais que combinam técnicas de geoprocessamento em forma de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) e levantamentos de campo sistemáticos (geológicas e geotécnicas seções) é algo a ser analisado. O objetivo deste estudo se trata de um monitoramento de encostas, próxima a Serra das Araras, tendo como base as melhores práticas internacionais, através da instrumentação, observação do seu comportamento, a análise do local de estudo e ainda o mapeamento de áreas de risco no trecho estudado na rodovia.
PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014 - ...Maria José Brollo
ANDRADE, E.& BROLLO, M.J. 2015. Perigos e riscos geológicos em Campos do Jordão (SP): diagnóstico em 2014. In: ABGE, Simp. Bras. Cartografia Geotécnica, 9, Cuiabá-MT, 20 a 25 de março de 2015, Anais..., CD-ROM. ISBN 978-85-7270-066-5.
RESUMO
Este trabalho refere-se ao mapeamento das áreas de risco associados a escorregamentos, inundações, erosão e solapamento de margens de drenagens do Município de Campos do Jordão (SP), em diagnóstico finalizado em 2014. Promovido pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, da Casa Militar do Estado de São Paulo e executado pelo Instituto Geológico com o propósito de atualizar a avaliação de riscos no município, abrangendo perigos até então não estudados, como o de inundação.
Em síntese foram identificadas 40 áreas alvo para estudos de detalhe, com a identificação das situações de risco, com graus diferenciados quanto à probabilidade de ocorrência, à tipologia dos processos geodinâmicos envolvidos e à severidade dos potenciais eventos. Os estudos resultaram na delimitação de 175 setores de risco (17% em risco muito alto, 26% em risco alto, 38% em risco médio e 19% em risco baixo), compreendendo 3.985 moradias em risco (com estimativa de 15.940 moradores) e estendendo-se por aproximadamente 5% da mancha urbana do município. Ou seja, cerca de 33% da população do município encontra-se em áreas de risco, sendo que 2,6% situam-se em setores de risco de escorregamento com grau muito alto.
Assim, o mapeamento de áreas de riscos, de posse do poder público municipal, passa a ser importante instrumento de controle e redução do risco de Campos do Jordão, devendo passar por atualização constante pela prefeitura municipal, principal agente no adequado uso e ocupação do território.
ABSTRACT
This paper refers to risk mapping of landslides, floods, erosions processes on Campos do Jordão County (SP). Finalized in 2014, this task was sponsored by Civil Defence Cordenadory of the Military House of the São Paulo State Government, and executed by the Geological Institute in order to update the existent risk evaluations on the studied municipality covering some kinds of hazards never had studied before, such as flood hazard.
It where identified 40 areas for later detailed studies by risk conditions reconnaissance. The studies resulted in 175 risk sectors (17% at very high risk, 26% at high risk, 38% at medium risk, and 19% at low risk), comprising 3,985 houses at risk (15,940 estimated population), and spreading through approximately 5% of the County´s urban sprawl. That means, about 33% of municipality population lives at risk zones, wherein 2,6% lives at sectors classified as very high landslinding risk.
Thus, the risk mapping must be considered an important instrument for control and risk reduction on municipality´s territory and should be appropriated proceed its constant update by the local government.
O documento discute desastres naturais no Estado de São Paulo, abordando sua definição, causas e ocorrências. Ele busca disseminar conhecimento sobre processos naturais e induzidos pelo homem que podem causar deslizamentos, inundações, erosão e outros desastres, visando prevenção.
Conhecendo e prevenindo desastres naturais, livro bem descritivo, ótimo para docentes e discentes, principalmente para disciplinas de geografia, geologia, biologia (...)
Este certificado confirma que Gabriel de Mattos Faustino concluiu com sucesso um curso de 42 horas de Gestão Estratégica de TI - ITIL na Escola Virtual entre 19 de fevereiro de 2014 a 20 de fevereiro de 2014.
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
As classes de modelagem podem ser comparadas a moldes ou
formas que definem as características e os comportamentos dos
objetos criados a partir delas. Vale traçar um paralelo com o projeto de
um automóvel. Os engenheiros definem as medidas, a quantidade de
portas, a potência do motor, a localização do estepe, dentre outras
descrições necessárias para a fabricação de um veículo
Em um mundo cada vez mais digital, a segurança da informação tornou-se essencial para proteger dados pessoais e empresariais contra ameaças cibernéticas. Nesta apresentação, abordaremos os principais conceitos e práticas de segurança digital, incluindo o reconhecimento de ameaças comuns, como malware e phishing, e a implementação de medidas de proteção e mitigação para vazamento de senhas.
Cadastro de desastres e eventos geodinâmicos no estado de são paulo no período 2010 2015
1. 1
CADASTRO DE DESASTRES E EVENTOS GEODINÂMICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO NO
PERÍODO 2010-2015
Rafael Galdino Siqueira Nunes¹; Cláudio José Ferreira².
¹ Técnico de Apoio a Pesquisa Científica e Tecnológica, Instituto Geológico/SMA – (11) 5073-5511,
rafael_galdino10@hotmail.com
² Pesquisador Científico VI e Diretor do Centro de Geologia e Meio Ambiente, Instituto
Geológico/SMA, (11) 5073-5511, cferreira@igeologico.sp.gov.br
RESUMO
O banco de dados sobre acidentes e desastres relacionados a eventos geodinâmicos do Instituto
Geológico incorpora notícias da mídia eletrônica, a sistematização dos registros do SIDEC (Sistema
Integrado de Defesa Civil) da CEDEC (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil), os atendimentos em
situações de emergência realizados pelo Instituto Geológico durante a Operação do PPDC (Plano Preventivo
de Defesa Civil) entre os meses de dezembro e março e demais atendimentos realizados durante o ano. Os
eventos são classificados em: 1 Geológicos: 1.1 Queda, tombamento e rolamento; 1.2 Deslizamento; 1.3
Corrida de massa; 1.4 Subsidência e colapso; 1.5 Erosão costeira/marinha; 1.6 Erosão de margem fluvial; 1.7
Erosão continental; 1.7.1 Erosão continental laminar; 1.7.2 Erosão continental ravinas; 1.7.3 Erosão
continental boçorocas. 2 Hidrológicos: 2.1 Inundação; 2.1.1 Inundação gradual; 2.1.2 Inundação brusca; 2.2
Enxurrada; 2.3 Alagamento; 2.4 Inundação costeira – Ressaca. 3 Meteorológicos: 3.1 Ciclone; 3.2 Tornado;
3.3 Raio; 3.4 Granizo; 3.5 Chuva intensa; 3.6 Vendaval; 3.7 Temporal. 4 Climatológicos: 4.1 Seca; 4.2
Estiagem; 4.3 Incêndio Florestal; 4.4 Baixa umidade do ar; 4.5 Onda de calor; 4.6 Onda de frio; 4.7 Friagem;
4.8 Geadas. 5 Geofísicos: 5.1 Tremor de terra. Os atributos da tabela do banco de dados dividem-se em cinco
funções e 30 atributos: 1. Operação do Banco e fonte de referência: Data de Entrada, Responsável, Data da
notícia, Fonte principal, Fonte secundária, Referência. 2. Localização: UGRHI (Unidade de Gerenciamento
de Recursos Hídricos), Município, Endereço (bairro, rua, ponto, nome do córrego, nome do morro, etc),
Coordenada X, Coordenada Y, Sistema/Datum. 3. Classificação e características do evento: Categoria, Tipo,
Data de início, Data do fim do processo, Hora do evento, Características do evento (quantidade de chuva,
duração, velocidade do vento, volume material, etc). 4. Consequências: Descrição dos Danos (humanos,
materiais, serviços e ambientais), Mortes, Desaparecidos, Feridos, Desabrigados, Desalojados, Afetados em
geral, Total de afetados (estimativa), Nº Total Edificações afetadas (destruídas, danificadas, atingidas), Danos
Econômicos (R$). 5. Ações de resposta: Ações tomadas/recomendações. 6. Observações. O critério para
registro é o mais amplo possível, ou seja, qualquer evento, por menor que seja é passível de inclusão. A
inclusão de pequenos eventos pode fornecer um retrato mais fiel da situação em comparação das fontes de
informações tradicionais que registram preferencialmente grandes eventos, através de decretos de situações
de emergência ou calamidade pública. Considerando o período de 01/01/2010 a 22/05/2015, o banco de
dados apresenta 6550 registros. Em relação aos processos perigosos observa-se predomínio daqueles ligados
aos hidrológicos com 3988 eventos, seguidos dos meteorológicos com 1613 eventos, depois pelos geológicos
com 866 eventos e finalmente pelos climatológicos, com 83 eventos. Estatísticas de desastres evidenciam a
necessidade de efetivar políticas de prevenção de desastres e para melhorar continuamente a gestão de riscos
para equilibrar as condições socioambientais da população brasileira com a redução de suas vulnerabilidades.
Dados primários de ocorrência de desastres ainda não separam claramente os diferentes tipos de eventos e
respectivas consequências. O registro de desastres em nível municipal deve ser estimulado, pois estes dados
são fundamentais para a melhoria da estatística de desastres no Estado de São Paulo.
Palavras-Chave: Prevenção de Riscos; Desastres Naturais; Políticas Públicas; Estatística de Desastres.
2. 2
INTRODUÇÃO
A veloz e desordenada urbanização brasileira induz e sofre cada vez mais, as consequências de eventos
geodinâmicos, seja pela ocupação irregular de áreas de várzea ou de encostas, acelerando os deslizamentos
de terra e inundações.
A recente renovação do arcabouço legal sobre gestão de risco de desastres, advinda pelo
estabelecimento da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (BRASIL 2012a), atualização da
classificação brasileira de desastres (BRASIL, 2012b) e em nível estadual pela instituição do Programa de
Prevenção de Desastres e Redução de Riscos Geológicos (SÃO PAULO, 2011) apontam a importância do
inventariado de desastres para subsidiar a implementação de políticas públicas de redução de riscos e gestão
de desastres.
A importância que o levantamento de estatísticas sobre desastres vem adquirindo pode ser
exemplificada pelo Programa Município Verde-Azul, criado em 2007, pela Secretaria de Estado do Meio
Ambiente de São Paulo (SÃO PAULO, 2015a). Ele incentiva os municípios paulistas a adotar práticas
socioambientais pelo cumprimento de um conjunto de diretivas, dentre as quais, inclui-se a diretiva “Cidade
Sustentável”, onde consta o critério de avaliação “Cidades Resilientes”, em que cada município deve
cadastrar todos os registros de desastres no SIDEC (Sistema Integrado de Defesa Civil), participar dos cursos
de capacitação em defesa civil promovidos pela CEDEC e participar da “Campanha Cidades Resilientes”
(UNIDSR, 2012). A evolução de indicadores de desastres e instrumentos de gestão de risco vem sendo
adotada também no Relatório Anual de Qualidade Ambiental do Estado de São Paulo (SÃO PAULO, 2014).
O tema é relevante também para o programa Vulnerabilidade Ambiental e Mudanças Climáticas, adotado
como um dos programas prioritários para a gestão 2015-2018 da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de
São Paulo (SÃO PAULO, 2015b).
METODOLOGIA
O banco de dados sobre acidentes e desastres relacionados a eventos geodinâmicos do Instituto
Geológico foi criado em 2010 (FERREIRA et al., 2011) para organizar registros veiculados em meios de
comunicação eletrônica, disponíveis na Internet. O atual banco de dados incorporou, além das notícias de
jornal e da internet, a sistematização dos registros do SIDEC (Sistema Integrado de Defesa Civil) da CEDEC
(Coordenadoria Estadual de Defesa Civil), os atendimentos em situações de emergência realizados pelo
Instituto Geológico durante a Operação Verão do PPDC (Plano Preventivo de Defesa Civil) entre os meses
de dezembro e março e atendimentos extraplano durante o ano todo.
O banco de dados utiliza a seguinte classificação dos eventos com base na classificação de desastres
brasileira (BRASIL, 2012b) e internacional (GUHA-SAPIR, 2014)
1 Geológicos: 1.1 Queda, tombamento e rolamento; 1.2 Deslizamento; 1.3 Corrida de massa; 1.4
Subsidência e colapso; 1.5 Erosão costeira/marinha; 1.6 Erosão de margem fluvial; 1.7 Erosão continental;
1.7.1 Erosão continental laminar; 1.7.2 Erosão continental ravinas; 1.7.3 Erosão continental boçorocas.
2 Hidrológicos: 2.1 Inundação; 2.1.1 Inundação gradual; 2.1.2 Inundação brusca; 2.2 Enxurrada; 2.3
Alagamento; 2.4 Inundação costeira – Ressaca.
3 Meteorológicos: 3.1 Ciclone; 3.2 Tornado; 3.3 Raio; 3.4 Granizo; 3.5 Chuva intensa; 3.6 Vendaval;
3.7 Temporal.
4 Climatológicos: 4.1 Seca; 4.2 Estiagem; 4.3 Incêndio Florestal; 4.4 Baixa umidade do ar; 4.5 Onda
de calor; 4.6 Onda de frio; 4.7 Friagem; 4.8 Geadas.
5 Geofísicos: 5.1 Tremor de terra.
Os atributos da tabela do banco de dados dividem-se em cinco funções (1. operação do banco e fonte
de referência, 2. localização, 3. classificação e características do evento perigoso e 4. consequências, 5. ações
de resposta e 6. Observações) e 30 atributos como discriminados abaixo.
1. Operação do Banco e fonte de referência: Data de Entrada, Responsável, Data da notícia,
Fonte principal, Fonte secundária, Referência.
3. 3
2. Localização: UGRHI (Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos), Município,
Endereço (bairro, rua, ponto, nome do córrego, nome do morro, etc), Coordenada X, Coordenada Y,
Sistema/Datum .
3. Classificação e características do evento: Categoria, Tipo, Data de início, Data do fim do
processo, Hora do evento, Características do evento (quantidade de chuva, duração, velocidade do vento,
volume material, etc.)
4. Consequências: Descrição dos Danos (humanos, materiais, serviços e ambientais), Mortes,
Desaparecidos, Feridos, Desabrigados, Desalojados, Afetados em geral, Total afetados (estimativa), Nº Total
Edificações afetadas (destruídas, danificadas, atingidas), Danos Econômicos (R$) segundo notícia.
5. Ações de resposta: Ações tomadas/recomendações,
6. Observações.
O registro dos eventos pelas diversas fontes mostram em diversos casos, certa falta de critério no
preenchimento o que dificulta a compreensão, classificação e transposição das descrições para o banco de
dados. Dentre as principais dificuldades encontram-se a classificação das seguintes descrições obtidas nos
registros:
- queda de muro ligada ao acúmulo de água, falta de energia devido a curtos-circuitos: adota-se a
classificação chuva intensa.
- queda de árvores, problemas com rede elétrica (queda da fiação), destelhamento: adota-se a
classificação vendaval.
- acúmulo de água em áreas baixas, sem estar diretamente relacionada a transbordamento de córrego,
tanto em zona urbana devido a problema da drenagem urbana como em zona rural em áreas baixas: adota-se
a classificação alagamento.
- transbordamento de rio ou córrego: adota-se a classificação inundação.
- queda de muro ligado a um escoamento violento de água, deslocamento de carro pela força das águas
para dentro de córrego ou na própria via: adota-se a classificação enxurrada.
- cratera, buraco na rua ou em lotes que surge em tempo muito curto: adota-se a classificação colapso
ou subsidência.
- feição de ravina, sulco, boçoroca, vossoroca (cratera, buraco), normalmente presente em um grande
intervalo de tempo: adota-se a classificação de erosão.
- vendaval, chuva intensa: não é separado por bairro, apenas por município.
- separa-se por bairro, quando possível os processos de alagamento, inundação, granizo.
- raio: cada raio é um registro (evento).
- quando o total de casas atingidas não estiver especificado por bairro divide-se o número de casas
pelo número de registros ou bairros; quando houver números diferentes, sempre usar o pior caso.
- rachaduras em casas, trincas, indicando movimentação/acomodação do solo: colapso ou subsidência.
- associação de raios, granizo e vendaval: adota-se a classificação temporal.
- eventos que passam mais de um dia optam-se pela data de início do evento.
- eventos sem informação da data de início: não entra nas estatísticas, exceto para erosão para a qual se
adota a data de vistoria ou registro do processo, refletindo a situação naquele dia.
As estatísticas apresentadas referem-se ao período entre 2010 e 2015, pois registros entre 1992-2009,
não obstante estarem sendo levantados, ainda não tem a consistência mínima necessária, pois as informações
não estão disponíveis nos arquivos digitais, sendo apenas registrados em recortes impressos de jornais e
relatórios em papel que vêm sendo gradualmente incorporados ao banco de dados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As estatísticas levantadas pelo Instituto Geológico (IG) diferenciam-se de outros bancos de dados,
como por exemplo, o SIDEC, administrado pela CEDEC (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil) e o do
IPMET (PELEGRINA et al. 2009), porque o IG separa cada evento por seu tipo e separa espacialmente tipos
de eventos similares por bairro nos casos de alagamentos, enxurradas, inundações, erosões, corridas de
massa, deslizamentos, granizos e raios.
4. 4
O critério para inclusão do registro no levantamento é o mais amplo possível, ou seja qualquer evento
noticiado, por menor que seja é passível de inclusão. Como apontado por Saito et al. (2009) a inclusão de
pequenos eventos obtidos por meio da mídia, pode fornecer um retrato mais fiel da situação em comparação
das fontes de informações tradicionais, quer seja registros de Defesa Civil, decretos de situações de
emergência ou calamidade pública ou fontes internacionais.
Considerando o período de 01/01/2010 a 22/05/2015, o banco de dados apresenta 6550 registros. Em
relação aos processos perigosos observa-se predomínio daqueles ligados aos hidrológicos com 3988 eventos,
seguidos dos meteorológicos com 1613 eventos, depois pelos geológicos com 866 eventos e finalmente pelos
climatológicos, com 83 eventos.
Em relação à distribuição entre os meses dos anos, em que cada mês foi somado ao longo do período
mencionado, com destaque para os eventos hidrológicos e geológicos que ocorrem nos meses da operação
verão do PPDC, sendo que os números dos eventos geodinâmicos estão nas informações abaixo:
Figura 1 - Total Anual de Eventos Geodinâmicos no Estado de São Paulo 2010-2015. Fonte: autores.
Figura 2 - Total Mensal de Eventos Geodinâmicos no Estado de São Paulo 2010-2015. Fonte: autores.
CONCLUSÕES
Estatísticas de desastres evidenciam a necessidade de efetivar políticas de prevenção de desastres e
melhorar continuamente a gestão de riscos para equilibrar as condições socioambientais da população
brasileira, com a redução de suas vulnerabilidades.
5. 5
Em todo o Brasil, as coordenadorias estaduais e municipais, devem estar cientes, de que todos os
levantamentos de dados são fundamentais para estabelecer novas diretrizes para a mitigação dos danos
resultantes de eventos geodinâmicos.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem as pesquisadoras Lídia Keiko Tominaga e Maria José Brollo, a assistente
técnica Vânia Aparecida dos Santos e aos ex-estagiários, pelo empenho e por suas contribuições no
aperfeiçoamento do banco de dados do Instituto Geológico.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. 2012a. Lei Federal n° 12.608, de 10 de Abril de 2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
_Ato2011-2014/2012/Lei/L12608.htm. Acesso em 10 de Dezembro de 2014.
BRASIL. 2012b. Instrução Normativa n° 1, de 24 de Agosto de 2012. 2012. Disponível em:
http://www.sidec.sp.gov.br/defesacivil/media/OSDownloads/1390925628_InstrucaoNormativa24082012.pdf. Acesso
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