Este documento discute a importância de estatísticas de mergulho em áreas marinhas protegidas no Brasil, especialmente em Reservas Extrativistas Marinhas. Ele destaca que tais estatísticas são necessárias para uma gestão ambiental adequada, mas que atualmente faltam dados sobre visitação em unidades de conservação marinhas. O documento também examina diretrizes para o mergulho em áreas protegidas e os potenciais impactos ambientais negativos causados por mergulhadores.
O documento discute uma proposta de gestão da Área de Proteção Ambiental Marinha de Armação de Búzios no Rio de Janeiro baseada na educação ambiental emancipatória pelo ecoturismo marinho. O projeto EcoTurisMar visa desenvolver um modelo para substituir práticas de pesca predatórias por atividades sustentáveis envolvendo a comunidade local.
Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Unidade IHarutchy
1. O documento apresenta informações sobre o curso de Gestão Ambiental e Responsabilidade Social, abordando o tema "Recursos Naturais I". 2. O material é organizado em seções sobre água, solo, atmosfera e definições. 3. Inclui orientações sobre como estudar os conteúdos, atividades avaliativas e referências bibliográficas.
Este documento discute o planejamento e uso de trilhas marinhas no Brasil para fins de educação ambiental e ecoturismo. Apresenta dois estudos de caso sobre (1) planejamento participativo para criação de trilhas marinhas e (2) monitoramento de impactos causados por banhistas em trilhas marinhas. Defende que trilhas marinhas bem planejadas podem ser uma ferramenta importante para educação ambiental e turismo sustentável em áreas protegidas costeiras.
Geodiversidade do brasil conhecer o passado, para entender o presente e pre...Filipe Carvalho
O capítulo descreve que a geodiversidade refere-se à diversidade de aspectos geológicos, relevo e solos de uma região. Apresenta uma breve história da Terra desde sua formação há cerca de 4,6 bilhões de anos, destacando como os processos geológicos ao longo do tempo deram origem à geodiversidade encontrada no território brasileiro.
O capítulo apresenta os conceitos de geodiversidade e origem da Terra, discutindo a evolução do conceito de geodiversidade e sua aplicação no Brasil. Explica que a geodiversidade compreende a diversidade natural entre aspectos geológicos, relevo e solos, em constante dinâmica por processos naturais. Aborda também a origem e evolução da geodiversidade no território brasileiro ao longo do tempo geológico.
O mar nao ta pra peixe. Conflitos sociais ambientais na Baixada Santista. Par...Coletivo Alternativa Verde
Este documento apresenta um estudo sobre cinco áreas de conflitos sócio-ambientais na Baixada Santista envolvendo comunidades de pescadores: Pouca Farinha, Conceiçãozinha, Ilha Diana, Monte Cabrão e Prainha Branca. Ele descreve a localização geográfica dessas áreas e as atividades econômicas, realizando uma análise histórica da ocupação territorial pelas populações caiçaras. O objetivo é caracterizar a origem dessas comunidades e debater o significado de ser caiçara at
Este documento fornece instruções para estudantes realizarem um diagnóstico ambiental de uma microbacia hidrográfica como parte de um trabalho de planejamento ambiental. Ele lista 16 tópicos a serem cobertos no diagnóstico, incluindo geologia, uso do solo, recursos hídricos, qualidade da água, flora, fauna, mobilidade urbana e infraestrutura. Os estudantes devem organizar-se em equipes para realizar o diagnóstico e produzir mapas temáticos sintetizando os ach
Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Unidade IIHarutchy
Este documento apresenta um material teórico sobre gestão ambiental e responsabilidade social, abordando os temas de avaliação de impacto ambiental, diagnóstico ambiental, recuperação ambiental, atividades e medidas para preservação do solo, e medidas destinadas ao controle de áreas degradadas. O documento fornece definições e explicações detalhadas sobre esses tópicos.
O documento discute uma proposta de gestão da Área de Proteção Ambiental Marinha de Armação de Búzios no Rio de Janeiro baseada na educação ambiental emancipatória pelo ecoturismo marinho. O projeto EcoTurisMar visa desenvolver um modelo para substituir práticas de pesca predatórias por atividades sustentáveis envolvendo a comunidade local.
Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Unidade IHarutchy
1. O documento apresenta informações sobre o curso de Gestão Ambiental e Responsabilidade Social, abordando o tema "Recursos Naturais I". 2. O material é organizado em seções sobre água, solo, atmosfera e definições. 3. Inclui orientações sobre como estudar os conteúdos, atividades avaliativas e referências bibliográficas.
Este documento discute o planejamento e uso de trilhas marinhas no Brasil para fins de educação ambiental e ecoturismo. Apresenta dois estudos de caso sobre (1) planejamento participativo para criação de trilhas marinhas e (2) monitoramento de impactos causados por banhistas em trilhas marinhas. Defende que trilhas marinhas bem planejadas podem ser uma ferramenta importante para educação ambiental e turismo sustentável em áreas protegidas costeiras.
Geodiversidade do brasil conhecer o passado, para entender o presente e pre...Filipe Carvalho
O capítulo descreve que a geodiversidade refere-se à diversidade de aspectos geológicos, relevo e solos de uma região. Apresenta uma breve história da Terra desde sua formação há cerca de 4,6 bilhões de anos, destacando como os processos geológicos ao longo do tempo deram origem à geodiversidade encontrada no território brasileiro.
O capítulo apresenta os conceitos de geodiversidade e origem da Terra, discutindo a evolução do conceito de geodiversidade e sua aplicação no Brasil. Explica que a geodiversidade compreende a diversidade natural entre aspectos geológicos, relevo e solos, em constante dinâmica por processos naturais. Aborda também a origem e evolução da geodiversidade no território brasileiro ao longo do tempo geológico.
O mar nao ta pra peixe. Conflitos sociais ambientais na Baixada Santista. Par...Coletivo Alternativa Verde
Este documento apresenta um estudo sobre cinco áreas de conflitos sócio-ambientais na Baixada Santista envolvendo comunidades de pescadores: Pouca Farinha, Conceiçãozinha, Ilha Diana, Monte Cabrão e Prainha Branca. Ele descreve a localização geográfica dessas áreas e as atividades econômicas, realizando uma análise histórica da ocupação territorial pelas populações caiçaras. O objetivo é caracterizar a origem dessas comunidades e debater o significado de ser caiçara at
Este documento fornece instruções para estudantes realizarem um diagnóstico ambiental de uma microbacia hidrográfica como parte de um trabalho de planejamento ambiental. Ele lista 16 tópicos a serem cobertos no diagnóstico, incluindo geologia, uso do solo, recursos hídricos, qualidade da água, flora, fauna, mobilidade urbana e infraestrutura. Os estudantes devem organizar-se em equipes para realizar o diagnóstico e produzir mapas temáticos sintetizando os ach
Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Unidade IIHarutchy
Este documento apresenta um material teórico sobre gestão ambiental e responsabilidade social, abordando os temas de avaliação de impacto ambiental, diagnóstico ambiental, recuperação ambiental, atividades e medidas para preservação do solo, e medidas destinadas ao controle de áreas degradadas. O documento fornece definições e explicações detalhadas sobre esses tópicos.
Matos e Dias (2012) A gestão dos recursos hídricos em MG e a situação da Baci...fcmatosbh
Este documento discute a gestão dos recursos hídricos no estado de Minas Gerais e a situação da bacia hidrográfica do Rio Paraopeba. Apresenta uma revisão bibliográfica sobre a política estadual de recursos hídricos e o sistema de gerenciamento dos recursos hídricos no estado. Além disso, analisa questionários respondidos por gestores de municípios pertencentes à bacia do Rio Paraopeba, revelando conflitos entre usuários da água e problemas de qualidade da água na região.
Geologia Ambiental: Tecnologias para o Desenvolvimento SustentávelAtena Editora
Este capítulo apresenta uma análise da suscetibilidade a deslizamentos na unidade geomorfológica das Serras Cristalinas Litorâneas no município de Blumenau, Santa Catarina, utilizando a técnica de pesos de evidência. Fatores geológicos, geomorfológicos e de uso do solo foram analisados em relação a 89 deslizamentos ocorridos em 2008, e diferentes combinações desses fatores foram testadas. O modelo que integrou distância de lineamentos, orientação de vertentes, curvatura horizontal
Apresentação projeto de revitalização ambiental na bacia hidrográfica dos có...Rafael Oliveira
Este documento descreve um projeto de revitalização ambiental na bacia hidrográfica dos córregos Cedro e Cedrinho, que inclui ações de educação ambiental, plantio de árvores, recuperação de áreas de preservação permanente e envolvimento da comunidade. O projeto visa melhorar a qualidade da água e proteger os mananciais que abastecem a região.
Este documento apresenta as diretrizes para um trabalho acadêmico sobre o planejamento ambiental da bacia do Córrego da Lagoa, um afluente do Ribeirão do Quilombo em Campinas, SP. O trabalho será dividido em três etapas: 1) diagnóstico ambiental da área, 2) avaliação dos impactos ambientais, e 3) propostas de ações para melhoria das condições ambientais da bacia. O documento fornece informações sobre a localização da área de estudo e suas características, e orient
Manual de recuperação de áreas degradadasDiogo Brodt
O documento discute a história da recuperação florestal de áreas degradadas no estado de São Paulo, desde as primeiras décadas do século XX até os dias atuais. Apresenta os principais marcos legais e institucionais que influenciaram as políticas ambientais no Brasil e em São Paulo. Destaca a importância do reflorestamento das matas ciliares e o projeto estadual em andamento para recuperar mais de 1,3 milhão de hectares desses ecossistemas, com apoio de instituições de pesquisa como o Instituto de Bot
O mar nao ta pra peixe. Conflitos socio-ambientais na Baixada Santista. Parte02Coletivo Alternativa Verde
Este documento discute os conflitos socioambientais na Baixada Santista ao longo de dois eixos: o portuário-industrial e o eco-turístico. No primeiro eixo, comunidades tradicionais de pescadores enfrentam impactos da expansão portuária e industrial. No segundo eixo, empreendimentos imobiliários ameaçam áreas de interesse para o turismo ecológico onde vivem comunidades. O texto caracteriza esses eixos de conflito e analisa como evoluíram os interesses entre comunidades, merc
O documento discute desastres naturais no Estado de São Paulo, abordando como conhecer e prevenir esses riscos. Ele apresenta conceitos sobre diferentes tipos de desastres naturais e como mapear áreas de risco para reduzir danos e perdas.
Este documento apresenta e avalia uma metodologia alternativa de educação ambiental marinha chamada EcoTurisMar, testada no Parque Estadual da Ilha Anchieta. A metodologia foi comparada com o projeto "Trilha Sub-Aquática", que já havia demonstrado eficácia. Os resultados indicaram que ambas as metodologias melhoraram a compreensão dos ecoturistas sobre as interrelações ambientais, porém o EcoTurisMar foi mais eficaz em promover a visão de convivência harmoniosa entre natureza e humanos.
O documento apresenta as contribuições científicas sobre o monitoramento e controle da espécie de coral-sol no Brasil. Discute conceitos de bioinvasão e impactos das espécies exóticas invasoras. Apresenta informações sobre a distribuição, biologia e ecologia do coral-sol, assim como impactos causados e experiências de controle. Fornece um panorama dos estudos sobre o tema e aponta lacunas no conhecimento científico sobre esta espécie.
Ata Reunião - Armação do Pântano do sulLeandro Costa
No último dia 08/08, terça-feira, aconteceu na praia da Armação do Pântano do Sul a primeira atividade de mobilização social do Estudo de Impacto Ambiental e Projeto para a Recuperação da praia da Armação do Pântano do Sul.
Este documento estabelece diretrizes para contratação de estudos ambientais e projeto executivo para solucionar erosão marinha e recuperar faixa de areia na Praia da Armação do Pântano do Sul em Florianópolis. Os estudos devem apontar soluções para estabilizar a linha de costa considerando restrições ambientais e necessidades humanas. Deverão incluir levantamentos de campo, busca por jazida submarina e caracterização sedimentológica.
Este documento propõe a composição das mesas redondas do componente biodiversidade da ICID, que ocorrerá em Fortaleza entre os dias 16 a 20 de agosto de 2010. Serão realizados painéis sobre áreas protegidas, conservação e uso sustentável de espécies nativas e abordagem ecossistêmica e mudanças climáticas, com a participação de especialistas nacionais e internacionais. No último dia, haverá uma mesa redonda para discutir políticas públicas para a gestão da biodiversidade em terras secas.
Cenários de desenvolvimento sustentável no pantanal em função de tendências h...planetapantanal.org
O documento discute cenários de desenvolvimento sustentável no Pantanal levando em consideração tendências hidroclimáticas. Primeiro, analisa como as emissões antrópicas de gases de efeito estufa aqueceram os oceanos e aumentaram as chuvas no Pantanal desde 1974. Em seguida, explica que erupções vulcânicas podem eventualmente resfriar os oceanos ao emitir aerossóis. Por fim, constrói três cenários hidroclimáticos para o Pantanal considerando essas variáveis e aponta adaptações
Apresentação reunião inaugural - Armação do Pântano do sulLeandro Costa
O documento descreve a reunião inaugural do projeto de recuperação da praia da Armação do Pântano do Sul, apresentando o cronograma dos estudos ambientais e socioeconômicos e discutindo os impactos do desastre natural de 2010 na região.
Este guia apresenta a metodologia utilizada pelo Serviço Geológico do Brasil para a elaboração de setorizações de áreas de risco geológico nos municípios brasileiros. O documento descreve os conceitos, processos analisados, métodos e etapas do trabalho, que incluem pré-campo, levantamentos de campo, produção de dados e publicação. A setorização tem como objetivo mapear as áreas urbanas sujeitas a danos causados por eventos geológicos como deslizamentos e inundações,
Unidades de conservação no Brasil : o plano estrategico nacional de areas pro...ProjetoBr
Este documento discute as unidades de conservação no Brasil, o Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas e a viabilização da zona de amortecimento. Analisa o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, o histórico da conservação ambiental no Brasil e planos de gestão do território. Também lista os critérios para delimitar a zona de amortecimento e discute como a legislação pode viabilizar esta zona.
Uma análise sobre a sustentabilidade de Santa Leopoldina/ES, com base nos cri...Bruno Amaral de Andrade
1. O documento apresenta uma pesquisa sobre a sustentabilidade do município de Santa Leopoldina no Espírito Santo.
2. Utiliza-se o método One Planet Living para avaliar dez princípios de sustentabilidade e propor um índice de sustentabilidade para a cidade.
3. Alguns princípios como uso de energia renovável, transporte e cultura local recebem notações positivas, enquanto desafios como enchentes e falta de transporte público são apontados.
Educação Ambiental Emancipatória pelo Ecoturismo Marinho na Área de Proteção ...AlexandredeGusmaoPedrini
O documento discute uma proposta de gestão da Área de Proteção Ambiental Marinha de Armação de Búzios no Rio de Janeiro baseada na educação ambiental emancipatória pelo ecoturismo marinho. O projeto EcoTurisMar visa desenvolver um modelo para substituir práticas de pesca predatórias por atividades sustentáveis envolvendo a comunidade local.
Este documento propõe diretrizes para modelos de educação ambiental em unidades de conservação ligadas a ecossistemas marinhos. Foram desenvolvidos sete modelos de atividades em três locais no litoral de São Paulo, avaliando seus resultados educacionais e impactos ambientais. O objetivo é estruturar projetos de educação ambiental marinha com base conceitual e operacional definidas, contribuindo para a conservação desses ambientes.
Este documento propõe diretrizes para modelos de educação ambiental em unidades de conservação ligadas a ecossistemas marinhos. Descreve sete modelos desenvolvidos em três locais no litoral de São Paulo, incluindo trilhas subaquáticas, aquário natural, palestras, visitação monitorada e trilha em caiaque, com o objetivo de estruturar projetos de educação ambiental marinha.
Este documento discute os impactos ambientais negativos causados pela visitação turística na Piscina Natural Marinha, localizada no Parque Estadual da Ilha Anchieta em Ubatuba, São Paulo. Foram observados 2.277 impactos negativos causados por 62 visitantes, sendo a suspensão de sedimento o impacto mais comum. Além disso, observou-se comportamentos dos visitantes que podem levar à "deseducação ambiental", como crianças fazendo montinhos de areia e adultos sentando em cima de organismos marinhos
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre as percepções de pessoas envolvidas com o ecoturismo marinho em Armação de Búzios sobre meio ambiente e ambiente marinho. Foram aplicados questionários com 78 respondentes, que mostraram concepções limitadas sobre ambiente marinho. Recomenda-se programas de educação ambiental para melhorar a compreensão sobre esses temas.
Matos e Dias (2012) A gestão dos recursos hídricos em MG e a situação da Baci...fcmatosbh
Este documento discute a gestão dos recursos hídricos no estado de Minas Gerais e a situação da bacia hidrográfica do Rio Paraopeba. Apresenta uma revisão bibliográfica sobre a política estadual de recursos hídricos e o sistema de gerenciamento dos recursos hídricos no estado. Além disso, analisa questionários respondidos por gestores de municípios pertencentes à bacia do Rio Paraopeba, revelando conflitos entre usuários da água e problemas de qualidade da água na região.
Geologia Ambiental: Tecnologias para o Desenvolvimento SustentávelAtena Editora
Este capítulo apresenta uma análise da suscetibilidade a deslizamentos na unidade geomorfológica das Serras Cristalinas Litorâneas no município de Blumenau, Santa Catarina, utilizando a técnica de pesos de evidência. Fatores geológicos, geomorfológicos e de uso do solo foram analisados em relação a 89 deslizamentos ocorridos em 2008, e diferentes combinações desses fatores foram testadas. O modelo que integrou distância de lineamentos, orientação de vertentes, curvatura horizontal
Apresentação projeto de revitalização ambiental na bacia hidrográfica dos có...Rafael Oliveira
Este documento descreve um projeto de revitalização ambiental na bacia hidrográfica dos córregos Cedro e Cedrinho, que inclui ações de educação ambiental, plantio de árvores, recuperação de áreas de preservação permanente e envolvimento da comunidade. O projeto visa melhorar a qualidade da água e proteger os mananciais que abastecem a região.
Este documento apresenta as diretrizes para um trabalho acadêmico sobre o planejamento ambiental da bacia do Córrego da Lagoa, um afluente do Ribeirão do Quilombo em Campinas, SP. O trabalho será dividido em três etapas: 1) diagnóstico ambiental da área, 2) avaliação dos impactos ambientais, e 3) propostas de ações para melhoria das condições ambientais da bacia. O documento fornece informações sobre a localização da área de estudo e suas características, e orient
Manual de recuperação de áreas degradadasDiogo Brodt
O documento discute a história da recuperação florestal de áreas degradadas no estado de São Paulo, desde as primeiras décadas do século XX até os dias atuais. Apresenta os principais marcos legais e institucionais que influenciaram as políticas ambientais no Brasil e em São Paulo. Destaca a importância do reflorestamento das matas ciliares e o projeto estadual em andamento para recuperar mais de 1,3 milhão de hectares desses ecossistemas, com apoio de instituições de pesquisa como o Instituto de Bot
O mar nao ta pra peixe. Conflitos socio-ambientais na Baixada Santista. Parte02Coletivo Alternativa Verde
Este documento discute os conflitos socioambientais na Baixada Santista ao longo de dois eixos: o portuário-industrial e o eco-turístico. No primeiro eixo, comunidades tradicionais de pescadores enfrentam impactos da expansão portuária e industrial. No segundo eixo, empreendimentos imobiliários ameaçam áreas de interesse para o turismo ecológico onde vivem comunidades. O texto caracteriza esses eixos de conflito e analisa como evoluíram os interesses entre comunidades, merc
O documento discute desastres naturais no Estado de São Paulo, abordando como conhecer e prevenir esses riscos. Ele apresenta conceitos sobre diferentes tipos de desastres naturais e como mapear áreas de risco para reduzir danos e perdas.
Este documento apresenta e avalia uma metodologia alternativa de educação ambiental marinha chamada EcoTurisMar, testada no Parque Estadual da Ilha Anchieta. A metodologia foi comparada com o projeto "Trilha Sub-Aquática", que já havia demonstrado eficácia. Os resultados indicaram que ambas as metodologias melhoraram a compreensão dos ecoturistas sobre as interrelações ambientais, porém o EcoTurisMar foi mais eficaz em promover a visão de convivência harmoniosa entre natureza e humanos.
O documento apresenta as contribuições científicas sobre o monitoramento e controle da espécie de coral-sol no Brasil. Discute conceitos de bioinvasão e impactos das espécies exóticas invasoras. Apresenta informações sobre a distribuição, biologia e ecologia do coral-sol, assim como impactos causados e experiências de controle. Fornece um panorama dos estudos sobre o tema e aponta lacunas no conhecimento científico sobre esta espécie.
Ata Reunião - Armação do Pântano do sulLeandro Costa
No último dia 08/08, terça-feira, aconteceu na praia da Armação do Pântano do Sul a primeira atividade de mobilização social do Estudo de Impacto Ambiental e Projeto para a Recuperação da praia da Armação do Pântano do Sul.
Este documento estabelece diretrizes para contratação de estudos ambientais e projeto executivo para solucionar erosão marinha e recuperar faixa de areia na Praia da Armação do Pântano do Sul em Florianópolis. Os estudos devem apontar soluções para estabilizar a linha de costa considerando restrições ambientais e necessidades humanas. Deverão incluir levantamentos de campo, busca por jazida submarina e caracterização sedimentológica.
Este documento propõe a composição das mesas redondas do componente biodiversidade da ICID, que ocorrerá em Fortaleza entre os dias 16 a 20 de agosto de 2010. Serão realizados painéis sobre áreas protegidas, conservação e uso sustentável de espécies nativas e abordagem ecossistêmica e mudanças climáticas, com a participação de especialistas nacionais e internacionais. No último dia, haverá uma mesa redonda para discutir políticas públicas para a gestão da biodiversidade em terras secas.
Cenários de desenvolvimento sustentável no pantanal em função de tendências h...planetapantanal.org
O documento discute cenários de desenvolvimento sustentável no Pantanal levando em consideração tendências hidroclimáticas. Primeiro, analisa como as emissões antrópicas de gases de efeito estufa aqueceram os oceanos e aumentaram as chuvas no Pantanal desde 1974. Em seguida, explica que erupções vulcânicas podem eventualmente resfriar os oceanos ao emitir aerossóis. Por fim, constrói três cenários hidroclimáticos para o Pantanal considerando essas variáveis e aponta adaptações
Apresentação reunião inaugural - Armação do Pântano do sulLeandro Costa
O documento descreve a reunião inaugural do projeto de recuperação da praia da Armação do Pântano do Sul, apresentando o cronograma dos estudos ambientais e socioeconômicos e discutindo os impactos do desastre natural de 2010 na região.
Este guia apresenta a metodologia utilizada pelo Serviço Geológico do Brasil para a elaboração de setorizações de áreas de risco geológico nos municípios brasileiros. O documento descreve os conceitos, processos analisados, métodos e etapas do trabalho, que incluem pré-campo, levantamentos de campo, produção de dados e publicação. A setorização tem como objetivo mapear as áreas urbanas sujeitas a danos causados por eventos geológicos como deslizamentos e inundações,
Unidades de conservação no Brasil : o plano estrategico nacional de areas pro...ProjetoBr
Este documento discute as unidades de conservação no Brasil, o Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas e a viabilização da zona de amortecimento. Analisa o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, o histórico da conservação ambiental no Brasil e planos de gestão do território. Também lista os critérios para delimitar a zona de amortecimento e discute como a legislação pode viabilizar esta zona.
Uma análise sobre a sustentabilidade de Santa Leopoldina/ES, com base nos cri...Bruno Amaral de Andrade
1. O documento apresenta uma pesquisa sobre a sustentabilidade do município de Santa Leopoldina no Espírito Santo.
2. Utiliza-se o método One Planet Living para avaliar dez princípios de sustentabilidade e propor um índice de sustentabilidade para a cidade.
3. Alguns princípios como uso de energia renovável, transporte e cultura local recebem notações positivas, enquanto desafios como enchentes e falta de transporte público são apontados.
Educação Ambiental Emancipatória pelo Ecoturismo Marinho na Área de Proteção ...AlexandredeGusmaoPedrini
O documento discute uma proposta de gestão da Área de Proteção Ambiental Marinha de Armação de Búzios no Rio de Janeiro baseada na educação ambiental emancipatória pelo ecoturismo marinho. O projeto EcoTurisMar visa desenvolver um modelo para substituir práticas de pesca predatórias por atividades sustentáveis envolvendo a comunidade local.
Este documento propõe diretrizes para modelos de educação ambiental em unidades de conservação ligadas a ecossistemas marinhos. Foram desenvolvidos sete modelos de atividades em três locais no litoral de São Paulo, avaliando seus resultados educacionais e impactos ambientais. O objetivo é estruturar projetos de educação ambiental marinha com base conceitual e operacional definidas, contribuindo para a conservação desses ambientes.
Este documento propõe diretrizes para modelos de educação ambiental em unidades de conservação ligadas a ecossistemas marinhos. Descreve sete modelos desenvolvidos em três locais no litoral de São Paulo, incluindo trilhas subaquáticas, aquário natural, palestras, visitação monitorada e trilha em caiaque, com o objetivo de estruturar projetos de educação ambiental marinha.
Este documento discute os impactos ambientais negativos causados pela visitação turística na Piscina Natural Marinha, localizada no Parque Estadual da Ilha Anchieta em Ubatuba, São Paulo. Foram observados 2.277 impactos negativos causados por 62 visitantes, sendo a suspensão de sedimento o impacto mais comum. Além disso, observou-se comportamentos dos visitantes que podem levar à "deseducação ambiental", como crianças fazendo montinhos de areia e adultos sentando em cima de organismos marinhos
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre as percepções de pessoas envolvidas com o ecoturismo marinho em Armação de Búzios sobre meio ambiente e ambiente marinho. Foram aplicados questionários com 78 respondentes, que mostraram concepções limitadas sobre ambiente marinho. Recomenda-se programas de educação ambiental para melhorar a compreensão sobre esses temas.
Este documento descreve o Programa Costa Atlântica, que tem como objetivo promover a conservação das zonas costeira e marinha sob influência do Bioma Mata Atlântica. O programa criou dois fundos, um para apoiar projetos de conservação e desenvolvimento sustentável nessas áreas, e outro fundo perpétuo para garantir a proteção e gestão de Unidades de Conservação Marinhas. Este edital abre chamada para projetos voltados à criação e consolidação de novas Unidades de Conservação Marinhas e à conservação e uso sustentável
Documentação parte do processo de licenciamento de áreas de perfuração de poços de petróleo pela ExxonMobil na foz do rio São Francisco. ExxonMobil - 2021.
O capítulo apresenta os conceitos de geodiversidade e origem da Terra, discutindo a evolução do conceito de geodiversidade e sua aplicação no Brasil. Explica que a geodiversidade compreende a diversidade natural entre aspectos geológicos, relevo e solos, em constante dinâmica por processos naturais. Aborda também a origem e evolução da geodiversidade no território brasileiro e sua importância para o planejamento territorial sustentável.
O documento discute os principais impactos ambientais nos ecossistemas brasileiros, mencionando: 1) A destruição de 90% da Mata Atlântica para expansão urbana e industrial; 2) Os danos causados à biodiversidade brasileira pelas atividades humanas como agricultura e mineração; 3) Os impactos significativos sofridos pelas florestas da Mata Atlântica e Amazônia, com mais de 90% da primeira já devastada.
1) O documento analisa a percepção ambiental de mergulhadores recreativos na cidade do Rio de Janeiro e arredores, para subsidiar a sustentabilidade do ecoturismo marinho.
2) Foi realizada uma pesquisa com 35 mergulhadores e 7 gestores de escolas de mergulho, por meio de questionários.
3) Os resultados mostraram que os principais impactos ambientais negativos do mergulho recreativo são a interação com a vida marinha e o lixo, e sugeriram medidas para minimizá-los, como
A poluição marítima é um grave problema ambiental causado pela descarga de resíduos no mar. O transporte de água de lastro por navios contribui para esta poluição ao disseminar espécies exóticas invasoras por diferentes regiões oceânicas. Mecanismos internacionais buscam regular as descargas de água de lastro para prevenir danos ambientais, mas sua efetividade ainda precisa ser aprimorada.
O documento discute o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) no Brasil, apresentando seu marco legal, objetivos, vantagens e como é realizado. O ZEE tem como objetivo organizar o território de forma sustentável, compatibilizando desenvolvimento socioeconômico e conservação ambiental. É realizado por meio de diagnóstico, prognóstico e proposição de diretrizes considerando potencialidades, vulnerabilidades e tendências futuras.
G proteção ambiental e desenvolvimento sustentável-geologiabecresforte
→ O documento discute a intervenção humana nos subsistemas terrestres, incluindo a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável. Também aborda os riscos geológicos e medidas para minimizá-los.
Apêndice B Unidades de significado - governança - autodiagnósticoOuvidoria do Mar
Autodiagnostico das Redes Costeiras e Marinhas do Brasil
Relatório Final - Capítulo 4. GOVERNANÇA E INTEGRAÇÃO DE SABERES: RELATO METODOLÓGICO PRELIMINAR DO PROCESSO DA ANÁLISE FENOMENOLÓGICA
1) O documento discute a educação ambiental realizada por meio do ecoturismo em uma trilha marinha no Parque Estadual da Ilha Anchieta, Ubatuba (SP).
2) A atividade educacional incluiu preleções, percurso interpretativo subaquático, e avaliação pré e pós-teste, demonstrando resultados significativos no aumento da percepção ambiental dos participantes.
3) Os autores concluem que a proposta educacional por meio do ecoturismo na trilha marinha foi efetiva para sensibilizar os
1) O documento discute a educação ambiental realizada por meio do ecoturismo em uma trilha marinha no Parque Estadual da Ilha Anchieta, Ubatuba (SP).
2) A atividade educacional incluiu preleções, observação da biodiversidade marinha, e discussões sobre impactos ambientais, mostrando aumentos significativos no conhecimento dos participantes.
3) Os resultados indicam que a abordagem do projeto EcoTurisMar pode sensibilizar as pessoas e promover novas posturas favoráveis à conservação do meio ambiente mar
Educar para as alterações climáticas.pdfclaudiaromao4
Este documento discute a importância da ciência cidadã na educação para as alterações climáticas. Em particular, descreve um projeto português chamado EduMar que usa um kit educacional para envolver estudantes no ensino básico na monitorização da biodiversidade marinha e no estudo do impacto das alterações climáticas. O documento também discute como a ciência cidadã pode mobilizar cidadãos para ajudar a monitorizar a biodiversidade e como projetos como este promovem a literacia científica e a consciencialização ambiental entre estudantes.
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável e a importância da recuperação de áreas degradadas no Brasil. O desenvolvimento sustentável visa atender as necessidades da geração atual sem comprometer as gerações futuras, equilibrando o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. O Brasil abriga grande biodiversidade e áreas prioritárias para conservação como o Cerrado e a Mata Atlântica. A recuperação de áreas degradadas requer estratégias integradas de diagnóstico e intervenção.
Instrumentos de Gerenciamento Costeiro: Convenção das Nações Unidas Sobre o D...Fábio de Oliveira Matos
Aula da disciplina de Gestão Integrada da Zona Costeira, ministrada pelo prof. Fábio de Oliveira Matos no Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR), da Universidade Federal do Ceará.
Assunto:
Instrumentos de gerenciamento costeiro: Convenção das Nações Unidas Sobre o Direito do Mar.
Semelhante a Artigo gestão ambiental e estatísticas de mergulho pedrini et al 2007 (20)
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor desempenho. O dispositivo também possui recursos adicionais de inteligência artificial e segurança de dados aprimorados. O lançamento do novo smartphone está programado para o final deste ano.
Este documento resume a avaliação de um curso de capacitação em educação ambiental para funcionários de prefeituras litorâneas do Rio de Janeiro sobre o ecossistema marinho. Um questionário foi aplicado antes e depois do curso para medir o aprendizado dos alunos. Os resultados mostraram que os alunos melhoraram seu conhecimento teórico, mas poucos avanços foram observados no reconhecimento da importância das interdependências entre os componentes dos ecossistemas marinhos. O pequeno número de participantes sugere pouco interesse das pre
1) O documento descreve os efeitos negativos de mergulhadores em apneia na comunidade bentônica de um costão rochoso em uma área protegida marinha no sudeste do Brasil.
2) Foram observados 232 eventos de impacto como pisoteio, toque, ressuspensão de sedimento e arrancamento de organismos.
3) Os pisoteios e toques foram os impactos mais comuns, afetando principalmente algas e corais. A maioria dos impactos foi involuntária, mas medidas de educação ambiental podem
1) O documento descreve uma atividade de educação ambiental realizada por meio do ecoturismo marinho na trilha marinha do Parque Estadual da Ilha Anchieta em Ubatuba.
2) A atividade incluiu preleções, identificação da biodiversidade, observação de interações ecológicas e diálogo sobre impactos ambientais.
3) Os resultados da avaliação mostraram que a atividade aumentou a compreensão dos participantes sobre a importância do mar e a necessidade de preservação.
Este estudo avaliou as percepções de 78 pessoas interessadas no ecoturismo marinho na Área de Proteção Ambiental Marinha de Armação de Búzios sobre educação ambiental e ecoturismo. Os respondentes demonstraram maior conhecimento sobre educação ambiental do que ecoturismo. Renda mais alta correlacionou-se com maior conhecimento sobre educação ambiental. Instituições educacionais podem ajudar a preencher lacunas de conhecimento identificadas e promover o desenvolvimento sustentável da região.
Este documento propõe a criação de uma base de dados chamada COCEAB para registrar e gerenciar informações sobre empresas de consultoria ambiental no Rio de Janeiro que realizam atividades de educação ambiental empresarial. A base de dados será construída usando PHP e MySQL e incluirá detalhes sobre os serviços, contatos e estratégias de educação ambiental de cada empresa. O objetivo é mapear as atividades nessa área e tornar essas informações acessíveis para pesquisas científicas.
O documento descreve o processo de publicação de um livro interdisciplinar em educação ambiental. Vários professores universitários contribuíram com capítulos sintetizando suas experiências. Houve reuniões quinzenais para revisão por pares. Após um ano de atraso na universidade, uma editora comercial publicou o livro sem restrições. Apesar dos desafios, o projeto mostrou que é possível a integração interdisciplinar em educação ambiental.
Este documento apresenta um estudo sobre a Educação Ambiental Empresarial no sudeste do Brasil. O objetivo foi avaliar se as práticas das empresas aderem ao conceito de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis. Os resultados mostraram que a maioria das empresas se limita a ações de gestão de recursos, sem capacitar os indivíduos para solução de problemas socioambientais. Apenas uma empresa apresentou práticas alinhadas com os princípios de uma Educação Ambiental de qualidade.
Este documento discute os impactos ambientais negativos causados pela visitação ecoturística no Parque Estadual da Ilha Anchieta (PEIA), Brasil. O estudo comparou os impactos causados por visitantes monitorados e não monitorados durante mergulhos com snorkel e encontrou que os visitantes não monitorados causaram mais impactos, especialmente tocando em algas. Programas de educação ambiental são necessários para reduzir os impactos do ecoturismo nessas áreas protegidas.
1) O documento discute a percepção ambiental de crianças e pré-adolescentes em situação de vulnerabilidade social no Rio de Janeiro, obtida através de desenhos.
2) Os resultados mostram que bens naturais concretos como animais, árvores e sol predominaram nas representações sociais dessas crianças sobre o meio ambiente.
3) Os autores defendem que estudos de percepção ambiental são importantes para orientar projetos de educação ambiental junto a esses grupos socialmente vulneráveis.
O documento discute a educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade global no enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas no Brasil. Ele destaca que o Brasil possui instrumentos legais como políticas e planos ambientais, de mudanças climáticas e educação, mas falta mecanismos de articulação entre eles. O modelo de educação ambiental proposto enfatiza características como emancipatória, transformadora e participativa.
Pedrini e ribeiro conferência da terra ea e ma conceitos em construção 24 05 08AlexandredeGusmaoPedrini
Este documento resume os resultados de uma pesquisa sobre as concepções de professores sobre meio ambiente e educação ambiental antes e depois de uma palestra. A maioria dos professores tinha uma visão naturalista de meio ambiente e uma visão fragmentada de educação ambiental antes da palestra. Após a palestra, não houve mudança na visão de meio ambiente, mas a visão fragmentada de educação ambiental diminuiu em 22%, indicando uma visão mais abrangente.
Este documento discute um estudo de caso sobre um professor e a Educação Ambiental como disciplina universitária. O professor entrevistado vê a Educação Ambiental como uma práxis educativa baseada na teoria crítica marxista, que analisa as relações entre sociedade e natureza em diferentes momentos históricos. Ele critica abordagens pragmáticas e generalizadas da Educação Ambiental, preferindo um enfoque individual que promova o diálogo e o confronto de ideias.
Este documento descreve um estudo taxonômico das macroalgas marinhas da Ilha Comprida, localizada na Estação Ecológica de Tamoios no Rio de Janeiro. Foram identificados 49 táxons, predominando as ordens Cladophorales, Dictyotales e Ceramiales. Duas espécies foram registradas pela primeira vez na região da Baía da Ilha Grande.
Artigo gestão ambiental e estatísticas de mergulho pedrini et al 2007
1. GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS PROTEGIDAS X ESTATÍSTICAS DE
MERGULHO NA RESEX MARINHA DE ARRAIAL DO CABO, RJ.
Alexandre de Gusmão Pedrini [1]
Felipe Sarquis Aiex Maneschy [2]
Christiana Costa [3]
Elaine Reis Almeida [4]
Erika Andrade Costa [5]
Introdução
O planeta Terra vive sob caos ambiental há anos. A responsabilidade por esse
problema tem recaído essencialmente nas mãos empresariais e governamentais,
apesar da humanidade também ter em variados níveis a co-responsabilidade pela
má solução das questões ambientais. Mormente, recai aos causadores da
concentração de renda – os ricos – de um lado e os governos de outro – a omissão
ou má gestão dos recursos naturais.
As empresas que na sua quase totalidade buscam progressivamente mais lucro a
qualquer custo, inclusive o ambiental têm sido responsabilizadas por só realizarem o
que lhes é exigido em lei. Graves incidentes e acidentes vêm comprometendo cada
vez mais os últimos recursos naturais ainda disponíveis para a coletividade. Por
outro lado cabe ao ator governamental, entre outras responsabilidades, o papel de
normatizar a qualidade de vida e mediar os conflitos socioambientais decorrentes da
legislação dele exarado.
Os conflitos tanto na esfera privada como na pública podem ser mediatizados por
uma adequada Gestão Ambiental (GA). Esse tema já está sendo apresentado sob
diferentes óticas por autores brasileiros (MOURA, 2004; DIAS, 2006) para a gestão
essencialmente privada e também para a instância pública (BRITO; CÂMARA, 2001;
QUINTAS, 2005).
O governo vem criando áreas protegidas denominadas de unidades de conservação
(UC´s) que hoje em dia abarcam uma grande variedade de possibilidades tanto de
preservação (sem uso público) como de conservação (com uso público). A GA
pública em UC´s é uma demanda indiscutível para seus gestores, pois com ela é
possível estruturar planos de manejo, conselhos gestores, etc. O uso público
desejável em UC´s abertas ao povo demanda uma política, sempre que possível,
construída de modo consensual, refletindo as diferentes intenções dos variados
atores interessados nelas. Nessa expectativa a gestão ambiental pode ser realizada
a contento.
O uso público através da visitação em UC´s, segundo Takahashi (2004),
compreende atividades recreativas, educativas e interpretativas em contato com os
atributos naturais e culturais, visando despertar no visitante (ou turista) o respeito e a
importância dos recursos naturais. O (eco)turismo pode e deve trazer benefícios
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2. para a população do entorno da área visitada, mas ele também pode causar
impactos negativos involuntários, tanto nos ecossistemas terrestres (KINKER, 2002)
como nos marinhos (PEDRINI et al, 2007). Por isso, estatísticas dos diferentes tipos
de ecoturistas devem ser obtidas e tratadas com a intenção de fornecer informações
para a tomada de decisão por parte dos gestores das UC´s, evitando consequências
indesejáveis criadas pelos ecoturistas. Entretanto estas estatísticas necessitarão de
medidas coercitivas para a manutenção da qualidade adequada dos recursos
naturais conservados.
O Ministério do Meio Ambiente (2006) editou uma importante publicação com
diretrizes para o uso público de áreas protegidas no Brasil, que aqui são
apresentadas no que se refere ao meio marinho. Elas são: a) avaliar durante o
planejamento da visitação na UC a viabilidade de implantação e adequação das
diferentes modalidades de mergulho; b) delimitar áreas de mergulho e estabelecer
regras específicas de acordo com as características da atividade e do local tais
como o mergulho noturno, a restrição para ancoragens, mergulhos em cavernas,
entre outros; c) estabelecer monitoramento dos impactos considerando os diferentes
ambientes: cavernas, recifes, costões rochosos e fundos não-consolidados; d)
adotar critérios objetivos e tecnicamente justificáveis para avaliar a necessidades de
trilhas marinhas; e) adotar princípios como os do programa de Conduta Consciente
em Ambientes Recifais; f) proibir o acionamento de bomba-porão; g) exigir que todas
as embarcações possuam reservatório de dejetos orgânicos; h) definir o
distanciamento entre embarcações poitadas, bem como, a velocidade máxima
permitida para deslocamento em áreas de mergulho; i) cadastrar todas as empresas
e embarcações que operam atividades de mergulho na UC; j) exigir antes que uma
embarcação da operadora de mergulho comunique à UC o horário de saída e o de
retorno, o tempo de permanência, o número de tripulantes e passageiros a bordo e o
local de mergulho a ser utilizado; k) integrar demandas e ações desenvolvidas por
mergulhadores, população local e comunidade científica; l) tomar conhecimento e
adotar as orientações e códigos de ética desenvolvidos pelas organizações
representativas dos praticantes de mergulho. Desta forma, caberá aos gestores das
UC´s obedecer as próprias orientações do MMA, que já contribuem para diminuir
eventuais e potenciais impactos negativos da ação de mergulhadores. Será, no
entanto, necessário realizar amplo levantamento estatístico do uso público por parte
dos mergulhadores.
Estatísticas de Visitação em UC´s
As estatísticas de visitação de UC´s terrestres são mais fáceis de se obter do que as
de visitação marinha, porém estas últimas dificilmente são tratadas de modo
adequado por especialistas na área. Foi observado que inexistem trabalhos
exclusivos se referindo às estatísticas de visitação de UC´s marinhas em qualquer
de suas instâncias políticas (federal, estadual ou municipal). Os trabalhos que
existem citam informações limitadas sobre o número e o tipo de ecoturistas marinhos
(MITRAUD, 2001; WEGNER, 2002). Nem mesmo há trabalhos relacionando as
estatísticas com seu respectivo impacto ou tampouco os dados numéricos são
devidamente tratados.
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3. Estatísticas em UC´s marinhas sobre reservas extrativistas são de suma
importância, em especial as de mergulho. Não foram identificados trabalhos
congêneres em nenhum lugar do mundo. Nas Antilhas Holandesas, Van’t Hof
(2007), ao descrever sua experiência de gestão, com vários parques marinhos,
incluindo os de Bonaire e Saba, mencionou que tentou inutilmente obter essas
estatísticas e desistiu. Nesse particular o presente trabalho é uma grande conquista
para a ciência. Estima-se em 5-7 milhões de mergulhadores ativos em todo mundo.
É uma parcela muito importante do turismo mundial e seus eventuais impactos
devem ser conhecidos.
Essas estatísticas serão úteis, pois junto com os trabalhos sobre capacidade de
carga de área para mergulhadores (DAVIES; TISDELL, 1995) poderão ajudar na
construção coletiva de normas de uso público por parte de operadoras de mergulho.
Sobre a capacidade de carga de área onde ocorrem mergulhadores, só foi divulgado
amplamente, no Brasil, o trabalho de Wedekin e Olimpio (2003). Estes autores
determinaram a capacidade de carga de mergulhadores na Reserva Biológica
Marinha do Arvoredo, estado de Santa Catarina. Os autores conceituaram
capacidade de carga de mergulhos (CCM) como sendo a quantidade de pessoas
que uma determinada área suporta (por uma determinada unidade de tempo) sem
que haja prejuízos às características naturais do lugar ou à satisfação do visitante.
No entanto, os valores dos fatores de correção baseiam-se em estatísticas
estrangeiras, o que a nosso ver poderia invalidar parcialmente os resultados de seu
trabalho. Ainda assim tal trabalho é de enorme valor por ser o único publicado em
moldes científicos. Desta forma o levantamento e o estudo de estatísticas de todo
tipo de uso público nas UC´s são medidas administrativas urgentes e necessárias
para mitigar o impacto negativo involuntário, que eventualmente pode estar
ocorrendo, significando que o turismo de mergulho recreativo não tem um impacto
mínimo como se esperava.
Todavia ainda não foi provado que, quanto mais mergulhadores acessam uma área
de mergulho mais o impacto ambiental negativo aumenta (HAWKINS; ROBERTS,
1993; HAWKINS et al., 2005). Trata-se apenas de presunção. O que tem sido
observado é que, quase todos os mergulhadores nada causam de negativo, mas os
poucos, que assim impactam, valem pelo impacto dessa maioria. Portanto,
simplesmente diminuir o número de mergulhadores pode não dar eliminar o impacto
ambiental, além de trazer recessão às operadoras de mergulho locais, sem que haja
a certeza de uma queda no impacto negativo.
As medidas de controle podem ser feitas no barco como a ministração de preleções
não apenas antes do mergulho (briefing), mas posteriormente (debriefing).
Pesquisas sobre a avaliação de efeitos ambientais negativos, causados por
mergulhadores autônomos recreativos marinhos, deverão ser feitas associadas a
outros dados concomitantemente. Tais dados deverão se relacionar a estatísticas de
mergulho e a capacidade de carga, relacionados ainda a dados locais, para que se
tenha uma aproximação real de eventuais impactos negativos sobre essa
problemática, não só nas áreas protegidas marinhas brasileiras como nas águas
continentais (a região de Bonito, no estado do Mato Grosso do Sul, seria um
exemplo de local para ser estudado).
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4. Áreas protegidas marinhas como as Reservas Extrativistas Marinhas (ResexMar)
brasileiras vêm recebendo número crescente de ecoturistas, especialmente
mergulhadores autônomos, demandando estatísticas pelas suas peculiaridades de
uso público, para se possa realizar uma gestão ambiental minimamente adequada.
Reservas Extrativistas Marinhas no Brasil
A reserva extrativista é uma área protegida criada a partir do movimento dos
seringueiros amazônicos liderados pelo ambientalista amazônico Chico Mendes, em
1985. Foi pensada para ser uma área sob o jugo governamental, mas buscando a
compatibilização com um conjunto de interesses aparentemente contraditórios. Foi a
Lei Federal 7804/89 que alterou parte da Política Nacional do Meio Ambiente (lei
Federal 6938/1981) que impôs ao Poder Público o dever de criar Reservas
Extrativistas (Resex) que após ficarem sob administração do Instituto Brasileiro de
Meio Ambiente e Recursos Naturais (IBAMA) estão hoje sob a responsabilidade do
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – órgão esse criado em
meio a forte pressão do governo da época, pela “flexibilização” do respeitado
trabalho de licenciamento ambiental exercido pelo IBAMA.
A criação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC),
no final do século passado, incluiu as Resex como categoria de unidade de
conservação de uso sustentável, ou seja, de uso público. Além disso, as Resex são
um esforço de respeito aos direitos de sobrevivência das populações tradicionais do
território em que nelas habitam há mais de uma geração. Este esforço é feito sob
alguns critérios socioambientais que visam à conservação dos recursos naturais,
que são a base de sustentação dessas mesmas populações. A sua adaptação a
zonas marinhas e costeiras está exigindo muito de seus gestores (parece solto este
pedaço)
A implantação de Reservas Extrativistas Marinhas (ResexMar) no litoral brasileiro
vem aumentando ao longo dos anos recentes e têm se traduzido por ser unidades
de conservação (UC), que reconhece espaços territoriais de comunidades
tradicionais e neotradicionais. Estas comunidades sobrevivem essencialmente do
mar, mesmo sabendo-se que há uma depleção progressiva dos recursos
pesqueiros. A entrada em cena das ResexMar possibilita uma ordenação no uso dos
recursos marinhos, criando direitos de sobrevivências às suas comunidades. O
Brasil possui dezenove ResexMar e costeira, segundo Prates et al. (2007), na
maioria dos estados costeiros brasileiros, desde o delta do rio Parnaíba
(Piauí/Maranhão) até a ResexMar de Pirajubaé, no estado de Santa Catarina. Outras
mais estão sendo estudadas para serem criadas nos próximos anos, embora não se
tenha ainda um modelo adequado de gestão das mesmas.
Vários têm sido os problemas levantados por usuários e pesquisadores em relação
às ResexMar. Mattos e Irving ((2005) estudaram os rumos do ecoturismo da
ResexMar do Delta do Parnaíba, mostrando potencialidades para a sobrevivência
das comunidades locais, justamente quando a UC era criada, visando não só
possibilitar a inclusão social da comunidade local como evitar o turismo predatório,
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5. que já se instala na ResexMar. Stori et al. (2007) estudaram o nível de informação
dos ecoturistas da ResexMar do Corumbau, no estado da Bahia. Verificaram que
esses turistas desconhecem em sua maioria a cultura extrativista e o meio ambiente
local, podendo causar impactos indesejados ao local. Ambos os trabalhos mostram o
temor pelo ecoturismo insustentável e prejudicial aos recursos ambientais locais.
Um trabalho emblemático sob o ponto de vista da possibilidade real de impactação
negativa das Resex é o trabalho de Costa (2004), que se aplica ao caso das
Resexmar. Esse autor apresenta argumentos claros de quais podem ser as causas
da impactação negativa numa Resex, quais sejam: a) desflorestamento; b) perda de
biodiversidade; c) impossibilidade de sobrevivência das comunidades tradicionais. O
autor prega a insustentabilidade ambiental nas Resex, face ao aumento da demanda
pelos recursos naturais por parte das comunidades que deles dependem a médio e
longo prazos. Assim, inventários e levantamentos ecológicos para se estabelecer
pesquisas de monitoramento ambiental dos recursos naturais marinhos são uma
demanda urgente, pois vários são os atores envolvidos numa ResexMar e que
dependem dos recursos naturais marinhos. Esse foi um dos problemas detectados
na ResexMar de Arraial do Cabo.
A Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo (ResexMarAC).
Segundo Prates et al. (2007) a ResexMarAC foi criada em 31/01/1997, por pleito da
população da cidade de Arraial do Cabo, pois as áreas marinhas são pescadas há
mais de cem anos e a pesca estava sendo feita de modo predatório, além das
questões não-enfrentadas do turismo insustentável como a conservação ambiental e
o uso público tanto pela pesca como pelo turismo. A ResexMarAC possui cerca de
57 mil hectares de lâmina d’água, sendo a parte terrestre ocupada pela cidade e a
área de amortecimento já está totalmente degradada, inclusive com lançamento de
esgotos na Praia dos Anjos, área outrora de grande importância turística. Localiza-se
no estado do Rio de Janeiro (vide figura 1).
O Plano de Utilização da ResexMarAC foi publicado em 1999, contendo uma série
de restrições para evitar o caos socioambiental que já estava se percebendo na
época de criação da reserva. Segundo depoimentos do seu primeiro chefe a
ResexMarAC melhorou os índices de captura pesqueira de algumas espécies, mas
sabe-se que a maioria dos problemas para a instalação definitiva da ResexMarAC,
compatibilizando os interesses dos variados atores sociais ainda parece um sonho
inatingível. Silva (2007) estudou em maior detalhe os conflitos dos principais atores
envolvidos com a pesca marinha da ResexMarAC e acredita que será possível uma
co-gestão colaborativa, apesar de ter identificado baixa participação dos pescadores
de arrasto nas instâncias de poder decisório nessa área protegida.
Na ResexMarAC são várias as atividades de uso público como, por exemplo, pesca
de canoa, pesca de linha, pesca de mergulho profissional, pesca de mergulho
amador, mergulho contemplativo com scuba, snorkel ou livre, pesca de cerco, coleta
de organismos para aquário marinho, turismo, fundeamento de embarcações,
banana boat, jet-ski, maricultura, realização de pesquisas científicas, dentre outras.
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6. Facilmente percebe-se que é necessária urgentemente uma política com diretrizes
de uso público compatibilizando os variados e conflituosos interesses envolvidos, de
maneira a minimizar os potenciais impactos causados por essas atividades
individualmente. É necessário, antes, conhecer o conjunto de impactos e seus
efeitos para depois partir para a determinação de capacidade de carga de cada uma
das atividades recreativas. Exemplificando, não são apenas os mergulhos que
causam impacto. Se os outros impactos não forem identificados poderão criar uma
sinergia com os dos mergulhos e contribuir para tornar o impacto comum todo mais
intenso e diversificado. É necessário conhecer o conjunto de impactos e seus efeitos
para depois determinar a capacidade de carga de cada uma das atividades
recreativas. Desse modo, o levantamento de dados sobre mergulho autônomo será
de grande valia para uma adequada gestão ambiental da ResexMarAC, pois a
literatura internacional vem mostrando que mergulhadores podem involuntariamente
causar prejuízos importantes ao ambiente marinho.
Figura 1. Localização geográfica da Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo no
Brasil, sem escala. Fontes: http://www.bndes.gov.br/ambiente/licenciamento.asp;
http://www.cederj.edu.br/atlas/arraial_cabo_tab.htm;
http://www.emater.rj.gov.br/area_producao_2002.php, acesso: dez/2007
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7. Impactos possíveis de serem causados pelo mergulho autônomo
Os impactos potenciais, que podem ser causados por mergulhadores no meio
marinho, vem sendo estudados de modo tímido nas UC´s marinhas de grande
riqueza de recifes de corais principalmente nos mares caribenho e mediterrâneo
(HAWKINS; ROBERTS, 1997; MEDIO; ORMOND; PEARSON, 1997; HAWKINS et
al., 1999). Numericamente, são em maior quantidade os trabalhos sobre efeitos
negativos do mergulho sobre corais duros (com esqueletos de carbonato de cálcio)
que sofrem de abrasão, branqueamento ou deposição de sedimentos ou os corais
ramificados em que são medidas as quebras de suas ramificações. Esses impactos
negativos também causam danos indiretos como exposição dos animais a doenças
e predadores.
A maioria dos trabalhos vem mostrando que os toques (medida usada para
simbolizar impacto negativo) com o fundo marinho (biota e sedimento) são mínimos
e involuntários (BAKER; ROBERTS, 2004). Eles geralmente ocorrem pelo fato de
que o mergulhador invariavelmente não possui boa flutuabilidade. A mitigação ou
extinção desse comportamento perigoso á área de mergulho poderia ser feita
durante a capacitação do mergulhador. A maioria dos autores estrangeiros concorda
que a aplicação de uma preleção (briefing) antes do mergulho, é capaz de baixar
significativamente o número de toques (MEDIO; ORMOND; PEARSON, 1997).
No Brasil há limitadíssimos trabalhos de acesso público sobre esse tema. Um dos
trabalhos é o de Bertuol (1998). Este autor estudou uma área da costa catarinense
quanto ao impacto de mergulhadores, usando como indicadores biológicos de efeito
negativo os corais: Carijoa riisei e Madracis decactis. O efeito negativo sobre os
corais foi identificado como soterramento causado por ressuspensão causada por
mergulhadores. No entanto o autor ressalta que, causas naturais podem causar
soterramento, a exemplo das ressacas. Portanto todo cuidado é pouco, antes de se
atribuir exclusivamente ao mergulho autônomo os males submarinos.
Luiz-Junior (comunicação pessoal) comentou que o mergulho autônomo recreativo
marinho era, até pouco tempo atrás, uma modalidade turística de baixo ou nenhum
impacto ambiental negativo. Porém, com o aumento numérico desse tipo de turismo,
as preocupações com a possibilidade de existir algum efeito negativo passaram a
ser preocupação dos gestores ambientais. Até porque pode não haver impacto
negativo visível na biota marinha ou problemas estéticos, mas a ação do
mergulhador pode causar estresse e tensões não observadas visualmente, uma vez
que nem sempre o efeito negativo pode ser medido por partes quebradas dos
animais. Há, por exemplo, espécies de peixes que se assustam com a chegada de
mergulhadores, embora outras não. O autor citado acima fez um experimento em
que a espécie A que competia com a B. O mergulhador ao ficar próximo do peixe
sargento fazia com que ele se estressasse e fugisse. A espécie de peixe salema,
que compete com o sargento, não se estressava e comia os ovos do peixe fugitivo.
Augustowski e Francine Jr. (2002) publicaram a única contribuição coletiva para
mitigar o impacto negativo do turismo marinho, em especial o do mergulho
autônomo, derivado de importante reunião dos atores envolvidos com a atividade de
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8. mergulho no contexto brasileiro. A publicação propõe diretrizes para a formulação de
políticas de uso público do turismo de mergulho marinho, sintetizando as conclusões
do único evento sobre o tema realizado no Parque Estadual da Ilha Anchieta, no
estado de São Paulo, que tem toda sua zona de amortecimento marinha.
O trabalho acima pode representar o que ocorre na costa brasileira como um todo.
No Parque Estadual da Ilha Anchieta é praticado intensamente o turismo marinho,
no limite terra/mar, essa sua zona de amortecimento cuja atividade de visitação para
mergulho livre provocava efeito ambiental negativo (PEDRINI et al., 2007). Esses
efeitos eram principalmente por toque, pisoteamento e arrancamento de organismos
e ressuspensão de sedimento que se deposita neles e causa doenças e morte de
organismos. As formas mais adequadas de mitigar/extinguir os impactos do
mergulho marinho em unidades de conservação são a Interpretação (IA) e Educação
Ambientais (EA), segundo Augustowski e Francine Jr. (2002). As recomendações
mais importantes do evento, quanto à atividade de mergulho, foram:
a) Rodízio de áreas/pontos de mergulho, podendo fechar alguns para
reposição da biota local;
b) Monitoramento das atividades de mergulho associado à
determinação do número máximo de
mergulhos por área, segundo estudo de capacidade de carga;
c) Fiscalizar as atividades;
d) Normatização da atividade;
e) Realizar práticas interpretativas ambientais;
f) Elaborar um Código de Ética do Mergulho;
g) Incentivar mais pesquisas científicas em UC´s marinhas;
h) Induzir embarcações para simularem naufrágios;
i) Incentivar a integração das UC´s marinhas do Brasil;
j) O fundeio de embarcações deve ser em poitas;
k) As trilhas marinhas devem ser guiadas;
l) Obrigar a adoção de briefing/debriefing para as operadoras;
m) Obrigar as operadoras de mergulho a entregar regularmente os
planos de bordo, contendo informações sobre os mergulhadores;
n) Disponibilizar publicamente as estatísticas de mergulho;
o) Criar programas de geração de recursos para as UC´s marinhas.
As recomendações acima poderiam ser a base de uma política pública para o uso
público de UC´s marinhas brasileiras, mas as autoridades governamentais ainda
demonstram que o turismo marinho através de mergulho não é assunto preocupante
no litoral brasileiro. Apenas em algumas áreas protegidas marinhas, de notável uso
público, é que há algumas medidas restritivas.
Há limitados trabalhos que citam a prática de mergulho em UC´s marinhas, tais
como os parques nacionais essencialmente marinhos: o Parque Nacional Marinho
de Fernando de Noronha (MITRAUD, 2001) e o Santuário Ecológico de Ilha Bela
(KAWAMOTO, 2005). Nessas unidades, muito visitadas, já estão sendo tomadas
medidas para regulamentar o uso público marinho.
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9. Pesquisas sobre impactos/efeitos ambientais de mergulho marinho no Brasil,
segundo Luiz-Júnior (comunicação pessoal) ainda são limitadas, principalmente as
referentes a recifes de corais. O infra-litoral da região sudeste brasileira, onde ocorre
a maioria absoluta de mergulhos no Brasil, é bem diferente do litoral do norte e
nordeste. Os recifes de corais do nordeste brasileiro são formados por corais
escleractíneos, filogeneticamente resquiciais e mais adaptados a situações de
pressão ambiental, que os do Caribe e Indo-Pacíficos, segundo Leão et al. (2003).
Na ResexMarAC inexistem recifes de corais como os do nordeste brasileiro, mas
são vistos com freqüência corais como Phyllogorgia dilatata (gorgônia), Millepora
alcicornis (coral-fogo) e Palythoa caribaeorum (baba-de-boi). Assim, seria
preocupante adotar, no Brasil, as mesmas medidas restritivas inferidas para outros
países, pois gerariam desemprego em massa. Tais medidas precisam ser tomadas,
mas baseadas em pesquisas locais.
Augustovski e Francine Jr (2002) mostram que a demanda por estatística de
mergulho foi uma das necessidades apontadas pelos que subscreveram a Carta de
Anchieta. Essa foi uma política implícita sobre o turismo de mergulho recreativo no
Brasil. Obviamente a geração e o estudo especializado de estatísticas de mergulho
associadas a estudos científicos de impacto causados por mergulhadores permitirão
uma tomada de decisão racional, no contexto da gestão ambiental, quanto ao
manejo do mergulho nas áreas de potencial recreativo local. Logo, pesquisas para
implementação de amplos programas de Interpretação e Educação Ambiental
(BERCHEZ et al, 2005; PEDRINI, 2007a) devem ser urgentemente iniciadas com o
fim tanto de mitigar os eventuais impactos negativos de mergulhadores autônomos,
através de briefings e debriefings, como para contribuir para a formação básica do
mergulhador. Essa atitude é uma demanda natural após estudos das estatísticas de
mergulho autônomo.
Metodologia
Os mapas de bordo foram previamente analisados, a fim de ver o tipo de informação
disponível para que fosse possível coligi-los sem perda de informação útil. Foram
identificados três tipos de fichas, sendo que a mais recente possuía mais
informações, porém nem sempre adequadamente preenchida. Os mapas de bordo
foram reunidos por mês e ano e seus dados coletados para preencher uma planilha.
Foram achados mapas desde 2001, embora incompletos. Os que estavam
completos foram os de 2002-2006. Os de 2007 foram parcialmente encaminhados,
pois eram de maio daquele ano. Por três dias consecutivos, de 14 a 16 de agosto de
2007, a equipe permaneceu numa sala da administração da ResexMarAC,
trabalhando arduamente sem apoio financeiro de qualquer espécie.
Resultados e Discussão
1. Procedência Geográfica dos mergulhadores
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Dezembro/2007
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10. A procedência geográfica foi organizada pelos dois estados com maior afluência de
mergulhadores de AC, ou seja, Rio de Janeiro e São Paulo, e outras regiões
geográficas do Brasil. No Quadro I, são apresentadas as estatísticas de mergulho
por procedência geográfica no Brasil.
Quadro I: Representação quantitativa dos mergulhadores quanto a sua procedência
geográfica.
Estados Regiões Geográficas Brasileiras
Anos RJ SP SE S NE N CO
No No No No No No No
2003: 5.496 1.848 621 444 133 41 147
2004: 3.277 826 225 71 41 15 39
2005: 4.344 356 33 27 63 25 41
2006: 3.946 532 147 70 163 11 35
Total: 17.063 3562 1026 612 400 92 262
Legenda: A região SE exclui as cidades do RJ e SP.
Org.: Pedrini, 2007.
O Quadro I mostra que a maioria absoluta (74%) dos mergulhadores vem do estado
do Rio de Janeiro, seguido do estado de São Paulo e da região Sudeste. Esta
situação já era esperada, já que a ResexMarAC, é tida como a capital do mergulho
marinho na região sudeste. Há, porém, mergulhadores de outros países, embora
tenham tido baixíssima expressividade. Esses 17 países foram: Argentina, México,
EUA, Canadá, China, África do Sul, Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda,
Inglaterra, Islândia, Noruega, Rússia, Suécia e Israel.
2. Pontos de mergulho
Nos mapas de bordo foram apontadas cerca de 40 áreas de mergulho (Quadro II),
incluindo até as áreas integralmente protegidas, sugerindo desinformação das
operadoras. Áreas de outros municípios foram excluídas desse estudo.
Foram encontradas 5238 visitas nos pontos de mergulho, mas em cada uma dessa
visitas não se determinou o número de mergulhadores presentes em cada uma
delas.
Na Figura 1 é mostrada a distribuição do número de mergulhos por ponto de coleta.
O Quadro II e a Figura 1 mostram que cerca de dez pontos são responsáveis pela
maioria absoluta dos mergulhos efetuados, e os pontos da Ilha de Porcos, Cardeiro
e Anequim, totalizam quase a metade de todas as visitações (49%). As áreas de
mergulho na Ilha de Porcos foram todas reunidas sob esse nome, exceto a Saltador
e a Canion. Foram incluídas no nome Porcos as áreas de Ponta Sul e Ponta Norte
da própria ilha. Desse modo, somando-se a área de Saltador à Ilha de Porcos o total
de visitações seria de 1185 mergulhos, confirmando ser o local mais visitado de
2003-2007 (parte).
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11. Quadro II: Lista das áreas de mergulho e a freqüência de visitas de mergulhadores por ano
(2003-2006).
Anos de visitação
Pontos de coleta na Resex Mar de AC 2003 2004 2005 2006 2007 Total
1 ILHA DE PORCOS 441 212 181 116 37 987
2 CARDEIRO (E CORAL MOLE) 369 160 140 133 39 841
3 ANEQUIM 240 131 145 151 36 703
4 ABÓBORA 96 93 120 117 24 450
5 PONTA D'ÁGUA 164 57 41 44 19 325
6 CHERNE 147 73 63 86 36 405
7 GATO 31 39 24 1 2 97
8 PONTA LESTE 119 62 92 101 25 399
9 CACHORRINHA 35 24 28 14 6 107
10 TEIXEIRINHA E JARARACA 63 38 35 47 14 197
11 BURACO DO MERO 0 3 0 1 1 5
12 SALTADOR 28 13 41 93 23 198
13 ORATÓRIO 20 11 11 21 4 67
14 CANION 10 0 3 5 7 25
15 FORTALEZA 4 1 0 2 1 8
16 FLUTUANTE E VIKINGS 1 12 2 9 4 28
NAUFRÁGIO URUGUAI E ENSEADA
17 URUGUAI 0 0 0 4 4 8
18 GRUTA AZUL 17 12 9 16 3 57
19 ENSEADA DA CAMARINHA 10 8 10 2 2 32
NOVA CAMARINHA E GRUTA DO
20 COELHO 5 4 1 8 1 19
21 ENSEADA NOSSA SENHORA 0 1 3 6 1 11
22 INGLESES 28 29 24 9 3 93
23 FERREIROS 6 3 4 2 2 17
24 PONTA DO MEIO 3 1 0 0 1 5
25 PRAINHA E PONTA DA RAINHA 6 6 4 2 2 20
26 LAJE DO GABRIEL 0 0 0 0 1 1
27 GRUTA DA CAMARINHA 1 1 0 4 0 6
28 NAUFRÁGIO HARLINGEN 18 14 7 12 1 52
29 NAUFRÁGIO RIO ANIL 0 0 0 0 1 1
30 NAUFRÁGIO DONA PAULA 4 4 1 9 0 18
31 NAUFRÁGIO THETIS 7 1 1 0 0 9
32 PRAIA DOS ANJOS 0 0 4 0 0 4
33 FRANCESES 5 3 4 4 0 16
34 ENSEADA DOS METEORITOS 0 0 6 1 0 7
35 FORNO 11 0 1 1 0 13
36 COTUNDUBA 0 0 1 0 0 1
37 FURNA DAS MULHERES 1 0 0 0 0 1
38 PEDRA VERMELHA 0 1 0 0 0 1
39 ILHOTE 0 1 0 0 0 1
40 PAREDES 2 0 0 0 0 2
41 FAROL 1 0 0 0 0 1
TOTAL 1893 1018 1006 1021 300 5238
Org.: Pedrini, 2007.
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12. PONTOS DE MERGULHO
FAROL
PAREDES
ILHOTE
PEDRA VERMELHA
FURNA DAS MULHERES
COTUNDUBA
FORNO
ENSEADA DOS METEORITOS
FRANCESES
PRAIA DOS ANJOS
NAUFRÁGIO THETIS
NAUFRÁGIO DONA PAULA
NAUFRÁGIO RIO ANIL
NAUFRÁGIO HARLINGEN
GRUTA DA CAMARINHA
LAJE DO GABRIEL
PRAINHA E PONTA DA RAINHA
PONTA DO MEIO
FERREIROS
INGLESES
ENSEADA NOSSA SENHORA
NOVA CAMARINHA E GRUTA DO COELHO
ENSEADA DA CAMARINHA
GRUTA AZUL
NAUFRÁGIO URUGUAI E ENSEADA URUGUAI
FLUTUANTE E VIKINGS
FORTALEZA
KANON
ORATÓRIO
SALTADOR
BURACO DO MERO
TEIXEIRINHA E JARARACA
CACHORRINHA
PONTA LESTE
GATO
CHERNE
PONTA D'ÁGUA
ABÓBORA
ANEQUIM
CARDEIRO (E CORAL MOLE)
ILHA DE PORCOS
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Figura 1. Freqüência de mergulhos por área de visitação na ResexMar (2003-2006).
Org.: Pedrini, 2007.
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13. Considerando que as áreas mais visitadas podem estar sendo mais potencialmente
afetadas negativamente, estas deveriam sofrer um rodízio e ficarem periodicamente
fechadas para uso público. Assim essas áreas poderiam aguardar o retorno de
organismos sensíveis, que eventualmente tivessem migrado, e recuperar os
organismos de tocas, por exemplo, peixes e polvos, molusco esse não mais visto,
por exemplo, na Ilha de Porcos.
Quadro III. Número adequado de mergulhos em diferentes áreas protegidas marinhas
emblemáticas no mundo.
Autor(es) Local/País Número máximo de
mergulhos/área/ano
Parque Nacional Marinho de Bonaire,
Dixon et al. (1995) 4.500
Antílhas Holandesas, Caribe
Hawkins e Roberts Parque Marinho, Ras Mohammed, 6.000
Egito
(1997)
Wedekin e Olimpio Reserva Biológica Marinha do 7.200-60.000
Arvoredo, Brasil
(2003)
Hawkins et al. Parque Marinho de Saba, Antílhas 445-2.163
Holandesas, Caribe
(2005)
Org.: Pedrini, 2007.
O Quadro III mostra como o número de mergulhos por área protegida é variável,
dificultando uma definição internacional de mergulhos adequados por área/ano. O
que de fato se verifica é que estudos locais deverão nortear medidas legais a esse
respeito.
Comparando-se os dados do Quadro III com o Quadro II, percebe-se que as áreas
de mergulho da ReserMarAC estão muito aquém do número máximo de mergulhos
por ano, previsto tanto para áreas similares no Brasil (Arvoredo), como no
estrangeiro. No entanto, aqueles dados devem ser olhados com parcimônia, pois se
desconhece o comportamento dos mergulhadores brasileiros quanto aos efeitos
ambientais de seus mergulhos. Somente após estudos associando o número de
mergulhos com a intensidade de eventuais impactos ambientais causados por
mergulhadores é que haverá condições de se realizar algum estudo de
determinação de capacidade de carga de mergulhos em cada uma das áreas da
ResexMarAC.
3. Operadoras de mergulho
De 2001, quando as estatísticas começaram a ser coletadas, até 2007, a
composição das operadoras se modificou, sendo que a partir de 2004 se
consolidaram (Quadro IV).
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14. Quadro IV: Ocorrência de operadoras nos mapas de bordo nos anos de
2003-2007.
Operadoras Anos Total
2003 2004 2005 2006 2007
1. AW - - X X - 2
2. AB X - - - - 1
3. AS X - - - - 1
4. DT X X X X X 5
5. MD X X X X X 5
6. MS X - - - - 1
7. PD X X X X - 4
8. SQ X X X X X 5
9. SM X X X X X 5
10.TR X - - - - 1
Total 9 5 6 6 4
Legenda: Os nomes, por extenso, das operadoras foram omitidos e representadas
por suas iniciais. Org.: Pedrini, 2007.
Em 2003 apareceram duas operadoras que desapareceram nos anos seguintes.
Nesse ano, nove operadoras existentes fizeram seus encaminhamentos de
estatísticas, mostrando um número de mergulhos que quase dobrou em relação ao
ano de 2004, em que apenas cinco operadoras declararam suas estatísticas. (cf.
Quadro IV e V). Vale ressaltar que uma das operadoras realiza seus mergulhos
juntos com outra operadora. No conjunto não faz diferença, já que só uma delas faz
o registro de mergulhos.
O Quadro IV mostra também fatos importantes. Existiram cerca de nove operadoras
atuantes (2003) na ResexMarAC, porém nunca se conseguiram estatísticas de todas
(10 operadoras existentes, no mínimo) num só ano. As operadoras parecem que
diminuíram, em número, até 2006. Hoje em dia há treze operadoras. Presume-se
que algumas delas jamais enviaram estatísticas de mergulho para o Chefe da
ResexMarAC. Apenas quatro das operadoras apresentaram regularmente as
estatísticas à gestão da ResexMarAC. E dessas, apenas uma encaminhou mapas
corretamente preenchidos, sendo a que melhor contribuiu para esse estudo, pois
uma delas encaminhou dados em formulário de formato desatualizado e incompleto.
O fato das quatro operadoras terem sido freqüentes no encaminhamento das
estatísticas não significa automaticamente que mandaram dados fidedignos em
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15. termos de número de mergulhadores, sendo necessário que a chefia da ResexMar
faça incursões eventuais nos barcos para checar essas informações.
4. Número de mergulhos
O número de mergulhos foi determinado pela soma das ocorrências nos mapas de
bordo, sendo o total multiplicado por dois, pois na sua quase totalidade eles eram
feitos duas vezes por dia.
Em 2002 havia apenas mapas totais de mergulhos por operadoras. Foram: a) AS:
2632; b) DT: 1961; c) MD: 1406; d) SQ: 770; e) SM: 763. Totalizaram 7532
mergulhos restritos a essas cinco operadoras. Sendo sete operadoras, na época,
teria havido o total de 10.544 mergulhos em 2002.
É importante não misturar número de visitas em áreas de mergulho (Tabela II) com
número de mergulhos realizados na área toda (Tabela V). Foram realizadas 5238
visitas nas áreas de mergulho, mas em cada uma dessa visitas não se determinou o
número de mergulhadores presentes em cada uma delas.
De 2003-2006 ocorreram cerca de 60.000 mergulhos. Em 2007 as estatísticas só
foram entregues por apenas quatro operadoras e mesmo assim até o mês de março.
As de abril e maio foram entregues por apenas duas operadoras. Verifica-se uma
demora de cerca de seis meses na entrega total das estatísticas. Isso parece
mostrar que a maioria das operadoras pode não estar acreditando na importância
das estatísticas para a gestão do mergulho autônomo na área. Infelizmente, os
gestores da Resex apenas recebem os mapas de bordo, dando recibo e guardando-
os.
É importante salientar também que há embarcações que saem para fazer
mergulhos, porém suas operadoras são de outras cidades, como o Rio de Janeiro, e
não estão cadastradas na ResexMarAC. Segundo depoimentos de mergulhadores,
estas trazem uma quantidade imensa de outros mergulhadores. Há ainda os
mergulhadores que vêm a ResexMar de outros portos vizinhos, tanto através de
embarcações de turismo como as de passeio pessoal. Essas estatísticas jamais
foram contabilizadas, por inoperância administrativa, certamente face ao reduzido e
não-especializado contingente de funcionários do quadro técnico de pessoal da
ResexMarAC. O Quadro V mostra o número de mergulhos na ResexMar de Arraial
do Cabo de 2003 a 2006.
Quadro V:
Número de mergulhos realizados na ResexMar de Arraial do Cabo, RJ de 2003-2006.
Anos 2003 2004 2005 2006 Total
No de operadoras 9 5 6 6
No de mergulhos 17.672 9.048 12.144 20.460 59.324
Org.: Pedrini, 2007.
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16. No Quadro V é possível ver o número de mergulhos por ano aumentando
progressivamente, sendo que o número de mergulhos de 2006 foi quase o dobro do
número de 2003. Esse registro é importante, pois resulta da declaração de apenas
cerca de 50% das operadoras que encaminharam estatísticas (números
subestimados). Como o número de mergulhos ainda não foi relacionado com seu
eventual e respectivo efeito ambiental, pode-se supor que quanto maior esse
número maior pode ser o risco de efeito ambiental negativo. Silva (2002) aponta que
no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (ParnaMar-FN) foram
realizados cerca de 38.000 mergulhos em 2002 relativos a saída diária de oito
embarcações de mergulho.
Vários autores (DIXON; SCURA; VANT´HOF, 1995; HAWKINS; ROBERTS, 1997)
afirmam que quanto mais mergulhos ocorrem em uma área, maior será a chance da
biodiversidade marinha diminuir, devido à pressão que podem causar. Porém, outros
trabalhos mostram que o aumento dos mergulhos não garante maior impacto
negativo (HAWKINS; ROBERTS, 1993; HAWKINS et al., 2005). Sendo esse assunto
controverso, a demanda por mais pesquisas nesse campo é questão urgente, pois o
número de mergulhos vem aumentando. Tanto as operadoras quanto os gestores e
a comunidade científica têm preocupação nessa questão para que se desenvolva
um turismo marinho recreativo na perspectiva de uma sociedade sustentável
(PEDRINI; BRITO, 2005).
5. Nível dos mergulhadores
O Quadro VI mostra o número de mergulhadores quanto ao seu nível de
experiência.
Quadro VI: Número de mergulhadores quanto ao seu nível de profissionalização e
experiência.
Nível dos mergulhadores
Anos Batismo Básico Avançado Profissional Técnico Total
2003 242 1332 457 184 10 2225
2004 104 529 304 57 02 939
2005 217 937 440 38 16 1648
2006 305 540 434 53 02 1334
Total 868 3338 1635 332 30 6203
% 14 53,81 26,36 5,35 0,48
Org.: Pedrini, 2007.
O Quadro VI exibe que o nível básico (53,81%) predominou dentre todos os níveis
dos mergulhadores, chegando a ser o dobro do número dos avançados (26,36%),
mostrando que os mergulhadores com pouca experiência predominam nos
mergulhos da ResexMar. Tal fato é preocupante, pois os impactos potenciais,
teoricamente, podem se concentrar nessa faixa de experiência (cf. ROUPHAEL;
INGLIS, 1997; GALLO et al.1997; MARTÍNEZ; RIOS, 2001).
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17. 6. Certificadoras de mergulho a que pertencem os mergulhadores
O número de certificadoras oscilou ao longo dos cerca de cinco anos da coleta em
que foi feita a estatística.
Quadro VII: Quantidade de mergulhadores pelas cinco
certificadoras mais freqüentes ao longo do período estudado.
Certificadoras
Anos PADI PDIC NAUI CMAS IANTD Outras
2003 1897 337 49 392 04 44
2004 761 205 110 192 01 00
2005 792 23 65 806 31 03
2006 1026 56 257 175 08 06
2007 164 26 60 68 16 00
parte
Total 4640 647 541 1633 60 53
% 61 8.5 7.5 21.5 0.8 0.7
Org.: Pedrini, 2007.
O Quadro VII mostra um predomínio total (61%) de mergulhadores certificados pela
Professional Association of Dive Instructors (PADI) que já credenciou mais de 10
milhões de mergulhadores em todo o mundo e vem aumentando suas certificações
em todo o planeta a cada dia. A certificadora CMAS vem em segundo lugar (21,5%),
porém com apenas 1/3 do que foi obtido pela PADI.
7. A durabilidade dos mergulhos
O Quadro VIII mostra a totalidade de tempo, por três classes, em cada um dos anos,
mostrando que o período de 31-45 apresentou 7138 mergulhos no período de 2003-
2006 e que deve ser o que mais deverá receber impactos negativos.
Quadro VIII: Freqüência em minutos do tempo de mergulho em cada área.
Classes de minutos adotadas no mapa de bordo
Até 30 31-45 Após 46 Total
2003 434 2103 2744
2004 215 1727 519
2005 294 1934 526
2006 217 1374 1346
Sub 1160 7138 5135
Totais
% 9 53 38
Org.: Pedrini, 2007.
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18. O Quadro VIII mostra uma maioria absoluta de oferta de mergulhos entre 30-45
minutos (53%), seguida pelo período maior que 46 minutos (38%). Juntos (91%)
formam a quase totalidade da oferta de tempo de mergulho aos mergulhadores. Tal
fato é importante, pois os mergulhadores ficam muito tempo sob a água.
8. Mapas de Bordo
O conceito de mapa de bordo seria de um formulário, contendo informações sobre o
mergulhador e a área de mergulho visitada. Três tipos de mapas de bordo foram
identificados, sendo que um deles possui baixa capacidade de fornecer informações.
Os mapas foram encaminhados permanentemente por uma só operadora sem que a
Chefia da ResexMarAC tomasse alguma providência ao longo desses anos de
coleta de dados.
Foram encontradas inconsistências no preenchimento dos mapas de bordo como: a)
falta de dados, tais como datas e locais de mergulho; b) letras incompreensíveis; c)
preenchimento errado do nome das pessoas (foi escrito onde deveria existir o nome
da certificadora dos mergulhadores, etc.).
Para facilitar o preenchimento do mapa de bordo sugere-se que seja necessário
apenas colocar uma cruz. Com o objetivo de colaborar com a gestão da
ResexMarAC é proposto um novo mapa de bordo em duas partes para
preenchimento na vertical (Vide Figura 2).
Considerações Finais e Recomendações
Vários comentários foram feitos ao longo das seções desse artigo e nesse capítulo
será tentada uma síntese, mas o leitor deverá considerar as observações mais
detalhadas feitas ao longo do texto.
1.1. Conclusões preliminares
As estatísticas foram disponibilizadas pela Chefia da ResexMarAC, em agosto de
2007, após sua incessante busca por cerca de dezesseis meses em vários níveis
institucionais do Ministério do Meio Ambiente e IBAMA. Essa exemplo de
disponibilidade deveria ser encorajado, seguindo-se a postura do atual chefe da
ResexMarAC.
A presente análise preliminar permitiu identificar dificuldades de gestão da
ResexMar de AC que precisam ser urgentemente resolvidas.
Tendo como referência o número de 6.000 mergulhos/ano como o número máximo
por área de mergulho para áreas protegidas marinhas de outros países, urgem
estudos para definir o número máximo de mergulhos/ano em áreas de mergulho
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19. brasileiras, em especial da ResexMarAC, face ao número expressivo de mergulhos
apontados no presente relatório que estimam número preocupante para 2009.
Assim, estudos sobre eventuais impactos negativos causados por mergulhadores
autônomos precisam ser feito urgentemente para verificar se há correlação positiva
entre o aumento do número de mergulhos com o aumento da intensidade de efeitos
negativos nas áreas de mergulho.
Uma série de modestas atitudes gerenciais (no contexto da gestão ambiental) pode
e deve ser tomada para minimizar os efeitos ambientais presumidos face a
avalanches de turistas recreativos marinhos na ResexMar de AC.
1.2. Recomendações
1.2.1. Adotar o modelo de mapa de bordo proposto por esse artigo, melhorando a
qualidade dos dados coletados.
1.2.2. Acompanhar a entrega das estatísticas, verificando se os mapas de bordo
foram preenchidos adequadamente por parte da operadora e só então dar o recibo
de entrega a ela.
1.2.3. Preencher no mesmo dia a planilha de acompanhamento das estatísticas com
os novos dados constantes dos mapas de bordo.
1.2.4. Realizar avaliação mensal dos dados dos mapas de bordo.
1.2.5. Dar publicidade aos resultados dos mapas de bordo para viabilizar estudos
estatísticos com embasamento científico.
1.2.6. Planejar o rodízio de áreas de mergulho mais visitadas, podendo fechar
algumas para reposição da biota local e convidar/financiar grupos de pesquisa
universitários para realizar o monitoramento das comunidades biológicas
eventualmente impactadas.
1.2.7. Realizar pesquisas da validade do briefing (em diferentes unidades de tempo)
na mitigação ou extinção de eventuais efeitos ambientais negativos causados pelos
mergulhadores nas diferentes áreas de mergulho.
1.2.8. Formular o Código de Ética do Mergulho da ResexMarAC com o envolvimento
da Associação das Operadoras de Mergulho de Arraial do Cabo (AMA) e da
Associação da Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo (AREMAC).
1.2.9. Estabelecer normas para fundeio de embarcações de atividades recreativas,
através de poitas, em todas as áreas de mergulho.
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20. 1.2.10. Incentivar pesquisas científicas marinhas, em convênio com as instituições
de ensino superior e de pesquisa, que estejam relacionadas com pesquisas
pretéritas e interesse na área.
1.2.11. Induzir as embarcações a praticar simulação de naufrágios, retirando
gradativamente o desejo pelo mergulho recreativo nas áreas naturais.
1.2.12. Incentivar a integração da ResexMarAC com outras similares no Brasil e
exterior, visando a troca de experiências de gestão.
1.2.13. Fiscalizar todas as atividades de uso público de turismo marinho que juntas
possam causar bem mais efeitos ambientais negativos do que os eventualmente
causados pelos mergulhadores.
1.2.14. Realizar pesquisas para verificar se a formação dos mergulhadores está
sendo adequada para evitar o impacto eventual dos mergulhadores e caso não
esteja, contratar/incentivar junto a universidades, modos de aperfeiçoar a
capacitação básica do mergulhador.
1.2.15. Promover pesquisas para determinação da capacidade de carga de
embarcações e de mergulhos associados, mas com estudos de eventuais efeitos
negativos não só no conjunto da ResexMar de AC como por áreas de coleta e
épocas do ano.
1.2.16. Testar, em curto prazo, a hipótese de operadores de mergulho de que a
atividade mergulho na área da ResexMar nada causa de significativo impacto
negativo, visitando-se áreas de mergulho intocadas e comparando-as com outras
bastante visitadas.
1.2.17. Promover o ROS (Zoneamento de Oportunidades Recreativas), visando
planejar e executar uma política de uso recreativo na ResexMar.
Referências
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para o turismo sustentável em unidades de conservação marinhas. In:
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guidance in improve education and decrease ecological damage. International
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24. Anexo
Mapa de Bordo (Sugestão)Resex Mar AC/ICM
Operadora: ____________________________ Anotador: __________________________
Data: ___/___/_____ Nome da embarcação: ____________________________________
Local (is)/hora: 1o _____________________________ 2o____________________________
Sexo Nível do mergulhador Certificadora
M F Básico Avançado Instrutor Técnico PADI PDIC NAUI ACMS SSI Outras
.
Tempo/Mergulho Procedência Geográfica
(Minutos)
-29 30-45 45- RJ SP SE S NE N CO Outros países
Legenda: Em SE estão excluídos os estados de RJ e SP (de fato ES e MG).
Figura 2. Proposta de mapa de bordo para levantamento das estatísticas de mergulho na
ResexMarAC. Org.: Pedrini, 2007.
Agradecimentos
Ao parceiro Antonio Sérgio Couto da operadora e escola de mergulho Deep Trip de Arraial
do Cabo, por todo o apoio dado ao projeto Educação Ambiental Marinha (EduMar) do
IBRAG/UERJ, sem o qual o projeto não teria existido e também pela leitura crítica desse
artigo. Ao Pedro Henrique de Campos (Basalto) pela ajuda na confecção de gráficos. Ao
Jalton Gil Torres Pinho e Natalia Ghilardi-Lopes pela revisão do texto e ao primeiro também
pela formulação do abstract.
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25. RESUMO
As áreas protegidas marinhas como as reservas extrativistas necessitam para sua
sobrevivência de superar graves conflitos de interesse que dificultam uma adequada gestão
ambiental. Um dos sérios problemas é a geração e interpretação de suas estatísticas de uso
público e a conseqüente tomada de decisão para sua normalização. Estatísticas de
mergulho autônomo foram estudadas oriundas da Reserva Extrativista Marinha de Arraial do
Cabo (ResexMarAC). Elas abrangem o período de 2002-2007(parte) e por meio de mapas
de bordo (MP) foi possível disponibilizar os seguintes dados/informações: a) a procedência
geográfica dos mergulhadores foi a maioria (74%) do estado do Rio de Janeiro e da região
sudeste; b) as áreas de mergulho totalizaram cerca de quarenta lugares, sendo a maioria
absoluta na Ilha de Porcos; c) as operadoras de mergulho variaram no seu número ao longo
dos anos, porém uma minoria encaminha os MP e algumas delas encaminham dados com
inconsistências; d) o número de mergulhos vem aumentando ao longo do tempo, sendo
estimado, a duplicação a cada três anos; e) o nível dos mergulhadores se concentra no
básico; e) a certificadora dos mergulhadores que predominou em número foi a PADI; f) a
durabilidade dos mergulhos oscilou, na maioria, entre 30-45 minutos. O artigo apresenta
uma séries de recomendações para otimizar a coleta, tratamento e publicidade das
estatísticas de mergulho e assim melhorar a gestão ambiental da ResexMarAC, visando
normalizar a atividade de mergulho autônomo que pode eventualmente causar efeitos
ambientais negativos.
Palavras-Chave: Gestão Ambiental. Áreas Protegidas. Estatísticas Oficiais. Reservas
Extrativistas. Mergulho Marinho. Conservação Ambiental.
ABSTRACT
Both protected marine areas as the extractive reservation needs to their survival of
outweighing serious conflicts of interest that raises difficulties to a suitable environmental
management. One of the serious problems is the generation and the interpretation of their
statistics of public use and consequent decision-making to its normalization. Statistics of
autonomous diving were studied derived from Extractive Marine Reservation of Arraial do
Cabo (ResexMarAC), Rio de Janeiro State (RJ), Brazil. They embrace the period of 2002-
2007 (part) and using board maps (BM) was possible to show the following data/information:
a) geographic origin of divers was the most part (74%) of RJ and from southeast region; b)
diving areas added up around forty sites, most of them at Porcos Island; c) diving operators
has been varying in quantity through the years, but a small piece send the BM and some of
them will send data with inconsistencies; d) the number of dives has been increasing through
time, being estimated, duplication to each three years. e) dive level concentrates itself in the
basic one; e) the certifier from divers that prevailed in quantity was PADI; f) diving length has
oscillated, in the most cases, between 30-45 minutes. The paper shows a series of
recommendations to optimize the collect, treatment and statistic publicity of diving and this
way improve the environmental management of ResexMarAC, aiming the activity of
autonomous diving which can eventually cause negative environmental effects.
Key-words: Environmental Management. Protected Areas. Official Statistics. Extractive
Reservations. Marine Diving. Environmental Conservation.
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Dezembro/2007
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26. Informações sobre os autores:
[1] Prof. Dr. Alexandre de Gusmão Pedrini – http://lattes.cnpq.br/6918956483557789
Laboratório de Ficologia e Educação Ambiental, Departamento de Biologia Vegetal, Instituto
de Biologia Roberto Alcântara Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus
Maracanã, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Contato: pedrini@uerj.br
[2] Felipe Sarquis Aiex Maneschy – estudante de oceanografia da UERJ
[3] Christiana Costa – estudante de oceanografia da UERJ
[4] Elaine Reis Almeida – estudante de oceanografia da UERJ
[5] Erika Andrade Costa – estudante de oceanografia da UERJ
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Dezembro/2007
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