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UFMT
                   Universidade Federal do Mato Grosso
                   Departamento de Matem´tica-CUR
                                        a




                  Cosmologia: O Bigue Bangue


                    Cosmology: The Big Bang

                        Prof. Rosevaldo de Oliveira


Professor: Rosevaldo de Oliveira


                                     1
Conte´ do
     u
1 Introdu¸˜o
         ca                                        4

2 A teoria do Bigue Bangue ou The Theory of the Big
  Bang                                              5

3 Distˆncias
      a                                            6

4 Redshift e Expans˜o do Universo
                   a                              10

5 Radia¸˜o de Corpo Negro e Radia¸˜o C´smica de
       ca                        ca   o
  Fundo                                         16

6 Curvatura                                       18


                          2
7 A m´trica de Robertson-Walker
     e                            21

8 Relatividade Geral              26

9 Dinˆmica do Universo
     a                            28

10 Coment´rios Finais
         a                        30




                         3
1    Introdu¸˜o
            ca
Imagine uma ´poca do passado remoto, h´ bilh˜es de anos, muito
              e                            a    o
antes do nascimento da Terra, do Sol e da Via L´ctea. Imagine
                                                  a
tamb´m o espa¸o c´smico primordial, escuro e frio, de volume
     e          c o
infinito, totalmente vazio, exceto por um unico lugar, uma regi˜o
                                           ´                    a
extremamente pequena onde repousa a semente da Cria¸˜o. Aquele
                                                        ca
ponto diminuto, de temperatura e press˜o enormes, sofre algum
                                         a
tipo de perturba¸˜o interna e detona subitamente numa grande
                 ca
explos˜o, criando a mat´ria. Esta ´ lan¸ada em todas as dire¸˜es e
       a                e          e    c                     co
forma uma esfera que ocupa cada vez mais lugar naquele espa¸o  c
vazio e infinito anteriormente existente, organizando-se at´ chegar `
                                                          e        a
configura¸˜o peculiar e menos densa que observamos atualmente. O
          ca
centro do Universo ´ o local onde ocorreu a explos˜o e corresponde
                    e                               a
ao centro da grande esfera de gal´xias em expans˜o que vemos
                                 a                 a
hoje. Se pud´ssemos viajar livremente pelo espa¸o e dispus´ssemos
             e                                   c          e


                                 4
do tempo necess´rio, conseguir´
                   a            ıamos visitar aquela misteriosa
regi˜o onde tudo come¸ou. Por outro lado, as gal´xias da periferia
    a                   c                          a
da esfera avan¸am velozmente para o v´cuo infinito que se
                 c                      a
apresenta ` sua frente. Se algum ser inteligente vive em uma delas,
            a
percebe que s´ existem gal´xias numa metade do c´u. Com essa
                o           a                        e
constata¸˜o, ele raciocina e deduz que, quando ele olha para o
          ca
centro da metade escura e vazia do espa¸o, vˆ o ponto para onde
                                         c    e
sua gal´xia se dirige, e, quando olha para o lugar oposto, bem no
        a
meio da regi˜o das gal´xias, vˆ o ponto de onde sua gal´xia se
              a         a      e                         a
afasta, centro do Universo material, onde ocorreu a explos˜o.
                                                            a




                                 5
2   A teoria do Bigue Bangue ou The
    Theory of the Big Bang
   ´
1. E uma teoria baseada na Teoria da Relatividade Geral de
   Einstein.
   ´
2. E a teoria padr˜o da cosmologia atual, o nome Big Bang vem
                  a
   do fato de considerar o surgimento do universo como um evento
   inicial.
3. Na metade dos anos 40 um f´ ısico sovi´tico G. Gamov rec´m
                                         e                 e
   ingressado nos EUA (ignorando o trabalhos de Adam e
   MecKellar) propˆs a um de seus estudadntes R. Alpher o
                     o
   estudo da nucleoss´
                     ıntese de um universo em expans˜o.
                                                     a
4. No final dos anos 40 R. Alpher e R. Herman passam a
   considerar a existˆncia de uma radia¸˜o de fundo remanescente
                     e                 ca
   do per´
         ıodo da cria¸˜o do universo.
                      ca

                               6
3    Distˆncias
         a




A luz do sol leva aproximadamente 8 mimutos para atingir a terra,


                                7
e a distˆncia das estrelas mais pr´ximas s˜o de aproximadamente
        a                         o       a
de 3 anos-luz ou 1 pc.




O diˆmetro da nossa gal´xia ´ de aproximadamente 163000AL.
    a                  a    e


                                8
Uma das gal´xias mais pr´ximas da nossa gal´xia ´ Andromeda, e
            a           o                   a   e
est´ aproximadamente 2 milh˜es de anos luz.
   a                       o
Quanto tempo levar´
                  ıamos para alcan¸ar a estrela mais pr´xima
                                  c                    o
numa levocidade de 60000km/h?
                           d
                      t=     ∼ 8, 5 anos                       (1)
                           v

E para chegarmos em Andromeda nesta velocidade o tempo seria de
                     d
                t=     ∼ 578 milh˜es de anos
                                 o                             (2)
                     v




                                 9
4    Redshift e Expans˜o do Universo
                      a
1. Em 1912 Vesto Slipher fez as primeiras medidas observando o
   redshift que ´ definido por
                a


                             λobs − λem
                          z=                                (3)
                                λem
    O valor de z varia entre 0 e 1

                          z   >   0    Redshift             (4)
                          z   <   0    Blueshift            (5)

                     ∆λ       v    ∆λ   ∆λ
                v=              =     =    =z               (6)
                     ∆T       c   c∆T   λe



                                  10
11
2. Em 1929 Edwin Hubble relacionou o redshift com a distˆncia
                                                        a
   das gal´xias
          a
                                H0
                           z=      r                           (7)
                                 c
  Usando a rela¸˜o z = v/c podemos mostrar que
               ca

                           z = H0 r                            (8)

  o valor atual da costante de Hubble ´ H0 = 70 ± 7 s.M pc .
                                      e               km

  A idade do Universo pode ser estimada por meio de
                 r    r     1
          t0 =     =      =    ∼ 15 bilh˜es de anos
                                        o                      (9)
                 v   H0 r   H0




                                12
13
Dados trˆs gal´xias no espa¸o a distˆncia entre eles ´ dada por
          e     a            c        a                e

                         r12   = |⃗1 − ⃗2 |
                                  r    r                     (10)
                         r23   = |⃗2 − ⃗3 |
                                  r    r                     (11)
                         r31   = |⃗3 − ⃗1 |
                                  r    r                     (12)

3. A expans˜o do universo implica no sugimento de um fator de
            a
   escala que preserva a forma do triˆngulo
                                     a


                               14
r12 (t) =     a(t)r12 (t0 )        (13)
                       r23 (t) =     a(t)r23 (t0 )        (14)
                       r31 (t) =     a(t)r31 (t0 )        (15)

4. A velocidade entre as trˆs gal´xias ´
                           e     a     e
                            dr12               a˙
                v12 (t) =        = ar12 (t0 ) = r12 (t)
                                   ˙                      (16)
                             dt                a
                v12 (t) =   H0 r                          (17)




                                15
5   Radia¸˜o de Corpo Negro e Radia¸˜o
         ca                        ca
    C´smica de Fundo
     o




                   16
A densidade de energia total de um Corpo-Negro ´ uma fun¸˜o da
                                               e        ca
temperatura
                         E
                           = σT 4                             (18)
                         V

Em 1965 Arno Penzias e Robert Wilson no laborat´rio da Bell
                                               o
descobriram a Radia¸˜o C´smica de Fundo
                   ca   o

                   T0 = 2.725 ± 0.001K                        (19)




                              17
6   Curvatura




                18
O elemento de distˆncia
                  a

              ds2   = dx2 + dy 2       (Cartesianas)   (20)
              ds2   = dr2 + r2 dθ2       (P olares)    (21)




onde A ´ a ´rea da esfera e R ´ o raio da esfera.
       e a                    e


                                 19
Na superf´ 2D de uma esfera o elemento de linha ´ descrito por
         ıcie                                   e
                                     (r)
                 2        2     2  2
              ds = dr + R sin             dθ2               (22)
                                      R




A distˆncia no espa¸o hiperb´lico 2D ´ dada por
      a            c        o        e
                                         (r)
                 ds2 = dr2 + R2 sinh2        dθ2            (23)
                                          R

                               20
Em 3D a distˆncia nas coordenadas cartesianas ´ dada por
            a                                 e

                    ds2       = dx2 + dy 2 + dz 2            (24)
                    ds2       = dr2 + Sk (r)2 dΩ2            (25)

onde

                   dΩ2 = dθ2 + sin2 (ϕ)dϕ2                   (26)

e

       Sk (r) =   R sin(r/R)             para       k = +1
       Sk (r) =           r              para       k=0      (27)
       Sk (r) =   R sinh(r/R)            para       k = −1




                                    21
7      A m´trica de Robertson-Walker
          e
A distˆncia num universo em expans˜o ´ dada por
      a                           a e

            ds2   =   −c2 dt2 + a(t)[dr2 + Sk (r)2 dΩ2 ]   (28)

onde

                   dΩ2 = dθ2 + sin2 (ϕ)dϕ2                 (29)

e

       Sk (r) =   R sin(r/R)         para         k = +1
       Sk (r) =        r             para          k=0     (30)
       Sk (r) =   R sinh(r/R)        para         k = −1

Fazendo algumas transforma¸˜es podemos escrever a m´trica de
                          co                       e


                                22
Robertson-Walker da seguinte forma
                          [                                 ]
                              dr 2      ( 2               )
   ds2 = −c2 dt2 + a2 (t)           + r2 dθ + sin2 (θ)dϕ2              (31)
                            1 − kr2

                                                                  
                  −1     0            0               0
                                                                  
               0       a2 (t)                                     
                      1−kr 2         0               0            
       gµν   =                                                       (32)
               0        0        2
                                 a (t)r    2
                                                      0            
                                                                  
                0        0            0        a2 (t)r2 sin2 (θ)

Para o caso particular k = 0 temos um universo plano (m´trica de
                                                       e
Minkowsky com fator de escala)




                                      23
24
A distˆncia pr´pria entre um observador e uma gal´xia num tempo
      a       o                                  a
fixo t e ˆngulos fixos θ, ϕ ´ dada por
        a                 e

                         ds   = a(t)dr                     (33)
                       dp (t) =    a(t)r                   (34)



                              25
A velocidade da expans˜o ´ dada por
                      a e
                        ˙
                       dp (t) =    a(t)r
                                   ˙                           (35)
                                   ( )
                                     a
                                     ˙
                        v(t) =           dp (t)                (36)
                                     a
                        v(t) =     H(t)dp (t)                  (37)

No momento o tempo ´ t0 e a rela¸˜o acima ´ dada por
                   e            ca        e

                      v(t0 ) =    H(t0 )dp (t0 )               (38)

Esta ´ a velocidade de recess˜o que as gal´xias est˜o se afastando
     e                       a            a        a
de n´s. Quando a distˆncia atinge o valor de dH (t0 ) = c/H0 a
    o                 a
velocidade de recess˜o atinge a velocidade da luz c esta ´ conhecida
                    a                                    e
como sendo a distˆncia Hubble
                  a

                    dH (t0 ) = 4300 ± M pc                     (39)


                                  26
8    Relatividade Geral
Para obter a dinˆmica partiremos da equa¸˜o de Einstein da
                a                       ca
Relatividade Geral
                                8πGTµν
                      Gµν = −                                (40)
                                  c4
onde Tµν ´ o tensor energia-momento e
         e
                      1
        Gµν   = Rµν − Rgµν      (T ensor de Einstein)        (41)
                      2
        Rµν   = Rλµλν   (T ensor de Ricci)                   (42)
          R   = Rµµ      (Escalar de Curvatura)              (43)




                                27
9    Dinˆmica do Universo
        a
Utilizando a m´trica de Robertson-Walker
              e
                        [                               ]
                            dr 2       ( 2            )
    ds = −c dt + a (t)
       2     2 2     2               2        2
                                  + r dθ + sin (θ)dϕ2
                                                            (44)
                          1 − kr2
Podemos calcular a conex˜o Γ
                        a
                        da
               Γ0
                ij   = a gij
                           ˜                                (45)
                        dt
                                 1 da i
               Γi
                0j   =   Γi
                          j0  =      δ                      (46)
                                 a dt j
                           il
                              (                    )
                         g
                         ˜      ∂˜lj
                                 g     ∂˜lk
                                         g    ∂˜jk
                                               g
               Γi
                jk   =               +      −               (47)
                          2 ∂xk         ∂xj   ∂xl




                                28
onde
                                                         
                     −1     0           0         0
                                                         
                  0        1                             
                         1−kr 2        0         0       
          gµν
          ˜     =                                                (48)
                  0        0       r   2
                                                  0       
                                                         
                   0        0           0   r2 sin2 (θ)

e em posse do tensor energia-momento        para um fluido isotr´pico
                                                               o
temos
                                                 
                          −ρ 0 0              0
                                              
                        0 P 0               0 
                                              
                 Tν = 
                   µ
                                                                  (49)
                        0     0 P           0 
                                              
                           0   0 0           P



                                   29
Da conserva¸˜o da energia temos que
           ca
                  µ
                ∂Tν
                    + Γµ Tν − Γα Tα = 0
                       αµ
                          α
                               νµ
                                  µ
                                                            (50)
                ∂xµ
e fazendo uso da componente (0-0) da equa¸˜o de Einstein obtemos
                                         ca
a equa¸˜o de Friedmann
       ca


       ( )2
        a
        ˙     8πG     kc2
            =    2
                   ρ− 2 2            Eq. de Friedmann       (51)
        a      3c    R0 a


                a
                ˙
           ρ + 3 (ρ + P ) = 0
           ˙                         Eq. do Fluido          (52)
                a


                P = ωρ      Eq. de Estado                   (53)


                                30
10   Coment´rios Finais
           a
1. O nada ´ quase tudo: aproximadamente 70% da
           e
   energia total do universo
 (a) 1948 Hendrik Casimir insere duas chapas met´licas no
                                                  a
     v´cuo, separadas por 0,02 mil´
      a                           ımetro. E da energia do v´cuo
                                                           a
     surge uma for¸a devido as condi¸˜es de contorno.
                  c                 co
 (b) 1980 Alan Guth e Andr´ Linde mostram que, ao nascer, o
                            e
     Universo teve um crescimento por bilion´simos de segundo.
                                             e
     A causa: uma libera¸˜o de energia do v´cuo
                        ca                  a
 (c) 1997 Descobre-se que o cosmo est´ de novo crescendo em
                                       a
                      ´
     ritmo acelerado. E poss´ que o novo impulso seja um
                            ıvel
     res´
        ıduo de energia do v´cuo, ainda em a¸˜o.
                            a               ca
 (d) 2003 A an´lise de dados do sat´lite-telesc´pio WMAP leva
               a                   e           o
     a uma conclus˜o absurda: a de que 73% do peso do
                  a
     Universo vem do vazio. Absurda, por´m incontest´vel.
                                          e          a

                             31
• O nada est´ mortalmente quieto: armazenou a imensa
             a
  energia do Big Bang e acomodou-se. Virou o esqueleto do
  cosmo.
• At´ hoje, desde que, em 1930, come¸ou-se a fazer
     e                                 c
  experiˆncias com os precursores dos aceleradores de
         e
  part´ıculas, o equivalente a 1 863 272 195 pr´tons foram
                                               o
  trazidos do nada - uma insignificˆncia.
                                     a




                            32
2. Quest˜o filos´fica: Provir do NADA
        a      o
  Como nada n˜o ´ coisa alguma, n˜o se pode provir do nada.
                a e                 a
  Mas isto n˜o significa que algo n˜o possa surgir sem que seja
             a                    a
  proveniente de alguma coisa. Isto n˜o ´ proibido e n˜o significa
                                      a e             a
  “surgir do nada”, mas sim surgir sem ser de coisa nenhuma.
  Tanto sem procedˆncia quanto sem causa e nem prop´sito.
                     e                                 o
  Assim ´ que deve ter ocorrido com o surgimento do conte´do
           e                                                u
  cujo s´bito in´ de expans˜o consiste no Big Bang.Como nada
          u     ıcio         a
  n˜o ´ coisa alguma, n˜o se pode provir do nada. Mas isto n˜o
    a e                   a                                   a
  significa que algo n˜o possa surgir sem que seja proveniente de
                       a
  alguma coisa. Isto n˜o ´ proibido e n˜o significa “surgir do
                         a e           a
  nada”, mas sim surgir sem ser de coisa nenhuma. Tanto sem
  procedˆncia quanto sem causa e nem prop´sito. Assim ´ que
           e                                o             e
  deve ter ocorrido com o surgimento do conte´do cujo s´bito
                                               u         u
  in´ de expans˜o consiste no Big Bang.
     ıcio          a


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Bigue bangue

  • 1. UFMT Universidade Federal do Mato Grosso Departamento de Matem´tica-CUR a Cosmologia: O Bigue Bangue Cosmology: The Big Bang Prof. Rosevaldo de Oliveira Professor: Rosevaldo de Oliveira 1
  • 2. Conte´ do u 1 Introdu¸˜o ca 4 2 A teoria do Bigue Bangue ou The Theory of the Big Bang 5 3 Distˆncias a 6 4 Redshift e Expans˜o do Universo a 10 5 Radia¸˜o de Corpo Negro e Radia¸˜o C´smica de ca ca o Fundo 16 6 Curvatura 18 2
  • 3. 7 A m´trica de Robertson-Walker e 21 8 Relatividade Geral 26 9 Dinˆmica do Universo a 28 10 Coment´rios Finais a 30 3
  • 4. 1 Introdu¸˜o ca Imagine uma ´poca do passado remoto, h´ bilh˜es de anos, muito e a o antes do nascimento da Terra, do Sol e da Via L´ctea. Imagine a tamb´m o espa¸o c´smico primordial, escuro e frio, de volume e c o infinito, totalmente vazio, exceto por um unico lugar, uma regi˜o ´ a extremamente pequena onde repousa a semente da Cria¸˜o. Aquele ca ponto diminuto, de temperatura e press˜o enormes, sofre algum a tipo de perturba¸˜o interna e detona subitamente numa grande ca explos˜o, criando a mat´ria. Esta ´ lan¸ada em todas as dire¸˜es e a e e c co forma uma esfera que ocupa cada vez mais lugar naquele espa¸o c vazio e infinito anteriormente existente, organizando-se at´ chegar ` e a configura¸˜o peculiar e menos densa que observamos atualmente. O ca centro do Universo ´ o local onde ocorreu a explos˜o e corresponde e a ao centro da grande esfera de gal´xias em expans˜o que vemos a a hoje. Se pud´ssemos viajar livremente pelo espa¸o e dispus´ssemos e c e 4
  • 5. do tempo necess´rio, conseguir´ a ıamos visitar aquela misteriosa regi˜o onde tudo come¸ou. Por outro lado, as gal´xias da periferia a c a da esfera avan¸am velozmente para o v´cuo infinito que se c a apresenta ` sua frente. Se algum ser inteligente vive em uma delas, a percebe que s´ existem gal´xias numa metade do c´u. Com essa o a e constata¸˜o, ele raciocina e deduz que, quando ele olha para o ca centro da metade escura e vazia do espa¸o, vˆ o ponto para onde c e sua gal´xia se dirige, e, quando olha para o lugar oposto, bem no a meio da regi˜o das gal´xias, vˆ o ponto de onde sua gal´xia se a a e a afasta, centro do Universo material, onde ocorreu a explos˜o. a 5
  • 6. 2 A teoria do Bigue Bangue ou The Theory of the Big Bang ´ 1. E uma teoria baseada na Teoria da Relatividade Geral de Einstein. ´ 2. E a teoria padr˜o da cosmologia atual, o nome Big Bang vem a do fato de considerar o surgimento do universo como um evento inicial. 3. Na metade dos anos 40 um f´ ısico sovi´tico G. Gamov rec´m e e ingressado nos EUA (ignorando o trabalhos de Adam e MecKellar) propˆs a um de seus estudadntes R. Alpher o o estudo da nucleoss´ ıntese de um universo em expans˜o. a 4. No final dos anos 40 R. Alpher e R. Herman passam a considerar a existˆncia de uma radia¸˜o de fundo remanescente e ca do per´ ıodo da cria¸˜o do universo. ca 6
  • 7. 3 Distˆncias a A luz do sol leva aproximadamente 8 mimutos para atingir a terra, 7
  • 8. e a distˆncia das estrelas mais pr´ximas s˜o de aproximadamente a o a de 3 anos-luz ou 1 pc. O diˆmetro da nossa gal´xia ´ de aproximadamente 163000AL. a a e 8
  • 9. Uma das gal´xias mais pr´ximas da nossa gal´xia ´ Andromeda, e a o a e est´ aproximadamente 2 milh˜es de anos luz. a o Quanto tempo levar´ ıamos para alcan¸ar a estrela mais pr´xima c o numa levocidade de 60000km/h? d t= ∼ 8, 5 anos (1) v E para chegarmos em Andromeda nesta velocidade o tempo seria de d t= ∼ 578 milh˜es de anos o (2) v 9
  • 10. 4 Redshift e Expans˜o do Universo a 1. Em 1912 Vesto Slipher fez as primeiras medidas observando o redshift que ´ definido por a λobs − λem z= (3) λem O valor de z varia entre 0 e 1 z > 0 Redshift (4) z < 0 Blueshift (5) ∆λ v ∆λ ∆λ v= = = =z (6) ∆T c c∆T λe 10
  • 11. 11
  • 12. 2. Em 1929 Edwin Hubble relacionou o redshift com a distˆncia a das gal´xias a H0 z= r (7) c Usando a rela¸˜o z = v/c podemos mostrar que ca z = H0 r (8) o valor atual da costante de Hubble ´ H0 = 70 ± 7 s.M pc . e km A idade do Universo pode ser estimada por meio de r r 1 t0 = = = ∼ 15 bilh˜es de anos o (9) v H0 r H0 12
  • 13. 13
  • 14. Dados trˆs gal´xias no espa¸o a distˆncia entre eles ´ dada por e a c a e r12 = |⃗1 − ⃗2 | r r (10) r23 = |⃗2 − ⃗3 | r r (11) r31 = |⃗3 − ⃗1 | r r (12) 3. A expans˜o do universo implica no sugimento de um fator de a escala que preserva a forma do triˆngulo a 14
  • 15. r12 (t) = a(t)r12 (t0 ) (13) r23 (t) = a(t)r23 (t0 ) (14) r31 (t) = a(t)r31 (t0 ) (15) 4. A velocidade entre as trˆs gal´xias ´ e a e dr12 a˙ v12 (t) = = ar12 (t0 ) = r12 (t) ˙ (16) dt a v12 (t) = H0 r (17) 15
  • 16. 5 Radia¸˜o de Corpo Negro e Radia¸˜o ca ca C´smica de Fundo o 16
  • 17. A densidade de energia total de um Corpo-Negro ´ uma fun¸˜o da e ca temperatura E = σT 4 (18) V Em 1965 Arno Penzias e Robert Wilson no laborat´rio da Bell o descobriram a Radia¸˜o C´smica de Fundo ca o T0 = 2.725 ± 0.001K (19) 17
  • 18. 6 Curvatura 18
  • 19. O elemento de distˆncia a ds2 = dx2 + dy 2 (Cartesianas) (20) ds2 = dr2 + r2 dθ2 (P olares) (21) onde A ´ a ´rea da esfera e R ´ o raio da esfera. e a e 19
  • 20. Na superf´ 2D de uma esfera o elemento de linha ´ descrito por ıcie e (r) 2 2 2 2 ds = dr + R sin dθ2 (22) R A distˆncia no espa¸o hiperb´lico 2D ´ dada por a c o e (r) ds2 = dr2 + R2 sinh2 dθ2 (23) R 20
  • 21. Em 3D a distˆncia nas coordenadas cartesianas ´ dada por a e ds2 = dx2 + dy 2 + dz 2 (24) ds2 = dr2 + Sk (r)2 dΩ2 (25) onde dΩ2 = dθ2 + sin2 (ϕ)dϕ2 (26) e Sk (r) = R sin(r/R) para k = +1 Sk (r) = r para k=0 (27) Sk (r) = R sinh(r/R) para k = −1 21
  • 22. 7 A m´trica de Robertson-Walker e A distˆncia num universo em expans˜o ´ dada por a a e ds2 = −c2 dt2 + a(t)[dr2 + Sk (r)2 dΩ2 ] (28) onde dΩ2 = dθ2 + sin2 (ϕ)dϕ2 (29) e Sk (r) = R sin(r/R) para k = +1 Sk (r) = r para k=0 (30) Sk (r) = R sinh(r/R) para k = −1 Fazendo algumas transforma¸˜es podemos escrever a m´trica de co e 22
  • 23. Robertson-Walker da seguinte forma [ ] dr 2 ( 2 ) ds2 = −c2 dt2 + a2 (t) + r2 dθ + sin2 (θ)dϕ2 (31) 1 − kr2   −1 0 0 0    0 a2 (t)   1−kr 2 0 0  gµν =  (32)  0 0 2 a (t)r 2 0    0 0 0 a2 (t)r2 sin2 (θ) Para o caso particular k = 0 temos um universo plano (m´trica de e Minkowsky com fator de escala) 23
  • 24. 24
  • 25. A distˆncia pr´pria entre um observador e uma gal´xia num tempo a o a fixo t e ˆngulos fixos θ, ϕ ´ dada por a e ds = a(t)dr (33) dp (t) = a(t)r (34) 25
  • 26. A velocidade da expans˜o ´ dada por a e ˙ dp (t) = a(t)r ˙ (35) ( ) a ˙ v(t) = dp (t) (36) a v(t) = H(t)dp (t) (37) No momento o tempo ´ t0 e a rela¸˜o acima ´ dada por e ca e v(t0 ) = H(t0 )dp (t0 ) (38) Esta ´ a velocidade de recess˜o que as gal´xias est˜o se afastando e a a a de n´s. Quando a distˆncia atinge o valor de dH (t0 ) = c/H0 a o a velocidade de recess˜o atinge a velocidade da luz c esta ´ conhecida a e como sendo a distˆncia Hubble a dH (t0 ) = 4300 ± M pc (39) 26
  • 27. 8 Relatividade Geral Para obter a dinˆmica partiremos da equa¸˜o de Einstein da a ca Relatividade Geral 8πGTµν Gµν = − (40) c4 onde Tµν ´ o tensor energia-momento e e 1 Gµν = Rµν − Rgµν (T ensor de Einstein) (41) 2 Rµν = Rλµλν (T ensor de Ricci) (42) R = Rµµ (Escalar de Curvatura) (43) 27
  • 28. 9 Dinˆmica do Universo a Utilizando a m´trica de Robertson-Walker e [ ] dr 2 ( 2 ) ds = −c dt + a (t) 2 2 2 2 2 2 + r dθ + sin (θ)dϕ2 (44) 1 − kr2 Podemos calcular a conex˜o Γ a da Γ0 ij = a gij ˜ (45) dt 1 da i Γi 0j = Γi j0 = δ (46) a dt j il ( ) g ˜ ∂˜lj g ∂˜lk g ∂˜jk g Γi jk = + − (47) 2 ∂xk ∂xj ∂xl 28
  • 29. onde   −1 0 0 0    0 1   1−kr 2 0 0  gµν ˜ =  (48)  0 0 r 2 0    0 0 0 r2 sin2 (θ) e em posse do tensor energia-momento para um fluido isotr´pico o temos   −ρ 0 0 0    0 P 0 0    Tν =  µ  (49)  0 0 P 0    0 0 0 P 29
  • 30. Da conserva¸˜o da energia temos que ca µ ∂Tν + Γµ Tν − Γα Tα = 0 αµ α νµ µ (50) ∂xµ e fazendo uso da componente (0-0) da equa¸˜o de Einstein obtemos ca a equa¸˜o de Friedmann ca ( )2 a ˙ 8πG kc2 = 2 ρ− 2 2 Eq. de Friedmann (51) a 3c R0 a a ˙ ρ + 3 (ρ + P ) = 0 ˙ Eq. do Fluido (52) a P = ωρ Eq. de Estado (53) 30
  • 31. 10 Coment´rios Finais a 1. O nada ´ quase tudo: aproximadamente 70% da e energia total do universo (a) 1948 Hendrik Casimir insere duas chapas met´licas no a v´cuo, separadas por 0,02 mil´ a ımetro. E da energia do v´cuo a surge uma for¸a devido as condi¸˜es de contorno. c co (b) 1980 Alan Guth e Andr´ Linde mostram que, ao nascer, o e Universo teve um crescimento por bilion´simos de segundo. e A causa: uma libera¸˜o de energia do v´cuo ca a (c) 1997 Descobre-se que o cosmo est´ de novo crescendo em a ´ ritmo acelerado. E poss´ que o novo impulso seja um ıvel res´ ıduo de energia do v´cuo, ainda em a¸˜o. a ca (d) 2003 A an´lise de dados do sat´lite-telesc´pio WMAP leva a e o a uma conclus˜o absurda: a de que 73% do peso do a Universo vem do vazio. Absurda, por´m incontest´vel. e a 31
  • 32. • O nada est´ mortalmente quieto: armazenou a imensa a energia do Big Bang e acomodou-se. Virou o esqueleto do cosmo. • At´ hoje, desde que, em 1930, come¸ou-se a fazer e c experiˆncias com os precursores dos aceleradores de e part´ıculas, o equivalente a 1 863 272 195 pr´tons foram o trazidos do nada - uma insignificˆncia. a 32
  • 33. 2. Quest˜o filos´fica: Provir do NADA a o Como nada n˜o ´ coisa alguma, n˜o se pode provir do nada. a e a Mas isto n˜o significa que algo n˜o possa surgir sem que seja a a proveniente de alguma coisa. Isto n˜o ´ proibido e n˜o significa a e a “surgir do nada”, mas sim surgir sem ser de coisa nenhuma. Tanto sem procedˆncia quanto sem causa e nem prop´sito. e o Assim ´ que deve ter ocorrido com o surgimento do conte´do e u cujo s´bito in´ de expans˜o consiste no Big Bang.Como nada u ıcio a n˜o ´ coisa alguma, n˜o se pode provir do nada. Mas isto n˜o a e a a significa que algo n˜o possa surgir sem que seja proveniente de a alguma coisa. Isto n˜o ´ proibido e n˜o significa “surgir do a e a nada”, mas sim surgir sem ser de coisa nenhuma. Tanto sem procedˆncia quanto sem causa e nem prop´sito. Assim ´ que e o e deve ter ocorrido com o surgimento do conte´do cujo s´bito u u in´ de expans˜o consiste no Big Bang. ıcio a 33