O documento contrasta as visões de mundo e de Cristo sobre como lidar com tempos de crise, conflito e tentação. O mundo diz para se acomodar, fazer o que deseja e se apegar à posse, enquanto Cristo pede para levantar e andar, não pecar, perdoar e avançar enquanto se tem luz, respectivamente. No final, sugere ouvir Cristo para encontrar o caminho certo.
5. Diz o Mundo: “acomoda-te como puderes”.
Pede o Cristo: “levanta-te e anda”.
6. Diz o Mundo: “faze o que desejas”.
Pede o Cristo: “não peques mais”.
7. Diz o Mundo: “destrói os opositores”.
Pede o Cristo: “ama os teus inimigos”.
8. Diz o Mundo: “renega os que te
incomodem”.
Pede o Cristo: “ao que te rogue mil passos,
caminha com ele dois mil”.
9. Diz o Mundo: “apega-te à posse”.
Pede o Cristo: “ao que te rogue a túnica
cede também a capa”.
10. Diz o Mundo: “fere a quem te fere”.
Pede o Cristo: “perdoa sempre”.
11. Diz o Mundo: “descansa e goza”.
Pede o Cristo: “avança enquanto tens luz”.
12. Diz o Mundo: “censura como quiseres”.
Pede o Cristo: “não condenes”.
13. Diz o Mundo: “não repares os meios
para alcançar os fins”.
Pede o Cristo: “serás medido pela medida
que aplicares aos outros”.
14. Diz o Mundo: “aborrece os que te
aborreçam”.
Pede o Cristo: “ora pelos que te perseguem
e caluniam”.
15. Diz o Mundo: “acumula ouro e poder para
que te faças temido”.
Diz o Cristo: “provavelmente nesta noite
pedirão tua alma e o que amontoaste para
quem será?”.
16. “Obsessão é também problema de
sintonia.
O ouvido que escuta reflete a boca
que fala.
O olho que algo vê assemelha-se,
de algum modo, à coisa vista.
Se realmente procuras caminho
justo, ouçamos o Cristo, e a
palavra dele, por bússula infalível,
traçar-nos-á rumo certo”.
17. Referências Bibliográficas e Mídia
Livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Livro: Alegria de Viver, pelo espírito Joanna de Ângelis.
Livro: Sendas Luminosas, pelo espírito Joanna de Ângelis.
Livro: Religião dos Espíritos, pelo espírito Emmanuel.
Livro: Emoções que curam, pelo espírito Ermance Dufaux.
Livro: Um modo de Entender, pelo espírito Hammed.
Livro: Renovando Atitudes, pelo espírito Hammed.
Imagens retiradas do “Google”.
Vídeo “3 dicas para Vencer a Crise” – William Sanches
Notas do Editor
- Texto da Mensagem Inicial: Paciência antes da Crise - De certo modo, somos vitimados pelas circunstâncias da vida ativa em que nos encontramos, sofremos um desgaste contínuo que nos leva, não raro, a estados neuróticos e agressivos ou a depressões que nos aniquilam.
Joanna de Ângelis: Se te sentes provocado pelos insultos que te dirigem, atua com serenidade e segue adiante.
Se erraste em alguma situação que te surpreendeu, retorna ao ponto inicial e corrige o equívoco.
Se te sentes injustiçado, reexamina o motivo e disputa a honra de não desanimar.
Se a agressão de alguma forma te ofende, guarda a calma e a verás desmoronar-se.
A convivência com as criaturas é o grande desafio da evolução porque resulta, de um lado, da situação moral deles, e de outro, do seu estado emocional.
Essa palestra foi elaborada principalmente através do Capítulo Na hora da crise do Livro: Religião dos Espíritos onde Emmanuel traz logo no primeiro parágrafo:
“Na hora da crise, emudece os lábios e ouver as vozes que falam, inarticuladas, no imo de ti mesmo. Perceberás, distintamente, o conflito”.
“É o passado que teima em ficar e o presente que anseia pelo futuro”.
-> É o cárcere e a libertação.
-> A sombra e a luz.
-> A dívida e a esperança.
-> É o que foi e o que deve ser.
Na essência, é o Mundo e o Cristo que estão no coração!
Joanna de Ângelis traz no livro “Sendas Luminosas”: As convenções sociais deficientes estabelecem que todas as realizações que dão respostas imediatas e produzem prazer devem ser a metas a serem conquistadas.
Buscar não se acomodar, confortando-se no momento, desenvolver valores que auxiliam a respeitar o equilíbrio de forças vigentes a sua volta, contribuir para a sua preservação, constituem desafios que lhe dizem respeito enfrentar e realizar.
Nas palavras do Apóstolo Pedro: “Acima de tudo, cultivai, com todo ardor, o amor mútuo, porque o amor cobre uma multidão de pecados”.
Hammed nos fala: A Sabedoria Perfeita não nos cobra nem nos pune; quer apenas que aprendamos a amar. Ela nos exercita, habilita e instrui para o amor. Para crescer não precisamos fazer culto ao sofrimento, mas ficar atentos às crenças, comportamentos e valores que nos trazem alegria e bem-estar, ou infelicidade e desgosto.
Joanna de Ângelis traz no livro “Sendas Luminosas”: As grandes lutas sempre são travadas no campo da consiência, onde se criam inimizades com os maus pensamentos e pendores, mas também no qual se hospedam os sentimentos de nobreza e de enriquecimento da Humanidada.
Nunca te canses de aprimorar-te, nem consideres esse labor como sendo extraordinário, porquanto para isso é que te encontras reencarnado.
Nas palavras de Mateus: “Deixai-os. São cegos conduzindo cegos! Ora, se um cego conduz outro cego, ambos acabarão caindo num buraco”.
Hammed nos fala: A única forma que temos para auxiliar alguém, de modo efetivo e apropriado, é mantermos equilíbrio no ato de ajuda, ou seja, estabilidade mental, emocional e espiritual.
A cegueira íntima não nos permite ver com clareza os limites da verdadeira ajuda. Muitas vezes, invadimos a individualidade alheia, impedindo que as criaturas façam suas próprias escolhas, esquecidos de que a decisão delas diante das dificuldades é proporcional ao seu grau de compreensão.
Jesus nos pede para CAMINHAR COM ELE e Não POR ELE.
Nas práticas do bem comum, o mais importante não é curar, e sim ensinar o doente a conviver com a enfermidade até a sua autocura.
Joanna de Ângelis traz no livro “Sendas Luminosas”: Causa certa estranheza, aos menos avisados a respeito dos ideais de enobrecimento da humanidade, a ocorrência dos sacrifícios por parte daqueles que se empenham em tornar o mundo melhor. Parece-lhes, que os lutadores do bem deveriam permanecer aureolados de mirífica luz que os defendesse das agressões, dos sofrimentos que o mundo, não poucas vezes, lhes impõe como tributo pela obra que realizam.
O Exemplo máximo é Jesus, mesmo quando coroado de espinhos destacou-se no calvário, e assinalou toda a humanidade com o Seu holocausto de amor.
Os reis do mundo, quando coroados com pesados ornamentos de pedras preciosas e metais de alto preço, não poucas vezes parecem tolos vestidos para espetáculos burlescos. O peso das suas jóias obriga-os a tirá-las da cabeça, em razão do peso desagradável, e guardá-las em cofres de usura e hediondez.
Perdoar em grego quer dizer desligar, soltar, libertar. Nelson Mandela, o grande estadista, ficou 27 anos preso, ao ser perguntado se tinha raiva dos carcereiros com quem ele teve contato durante todo o tempo de prisão, respondeu: “Não, de forma alguma. Eu queria ultrapassar aqueles muros e ficar livre. Se a raiva permanecesse em mim, eu não estaria livre, mas sim, escravizado por um sentimento mau”.
Hammed nos traz em “Renovando Atitudes”: Nosso conceito de perdão pode facilitar quanto limitar nossa capacidade de perdoar. Por possuirmos crenças negativas de que perdoar é “ser apático” com os erros alheios, o mesmo, é aceitar de forma passiva tudo o que os outros nos fazem, aceitando abusos, manipulações e desrespeito aos nossos direitos e limites pessoais, como se nada tivesse acontecendo.
Perdoar não é apoiar comportamentos que nos tragam dores físicas ou morais, não é fingir que tudo corre muito bem quando sabemos que tudo em nossa volta está em ruínas. Perdoar não é “ser conivente” com as condutas inadequadas de parentes e amigos, mas ter compaixão, ou seja, entendimento maior através do amor incondicional. Portanto, é um “modo de viver”.
Nosso globo está, como todos os outros, sujeito à lei do progresso; progride "fisicamente, pela transformação dos elementos que o compõem" e, de modo paralelo, "moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados que o povoam"; quando a Humanidade se torna "madura para subir um degrau, pode dizer-se que são chegados os tempos marcados por Deus".
E esse processo não para, não podemos simplismente “descansar e gozar” pois como o Mestre nos advertiu: “Vigiai pois não sabeis nem o dia nem a hora...”
- É compreender, um entendimento, não Julgar!
- Você não deténs a função do juiz, chamado à cura das chagas sociais, não julgues o irmão do caminho, porque não existem dois problemas, absolutamente iguais, e cada espírito possui um campo de manifestações particulares. Antes de julgar, busca entender o próximo e compadece-te, para que a tua palavra seja uma luz de fraternidade no incentivo do bem.
Mesmo sabendoq ue não devemos condenar, julgar os outros ainda assim o fazemos, e com a mesma medida, com os mesmos parâmetros que julgarmos seremos julgados por nossa consiência!
Acima de tudo, lembra-te de que amanhã outros olhos pousarão sobre ti, assim como agora a tua visão se demora sobre os outros. (André Luiz, livro Comandos do Amor)
Hammed nos traz em “Renovando Atitudes”: Uma das mais eficientes técnicas de perdoar é retomar o vital contato com nós mesmos, desligando-nos de todas e qualquer “intrusão mental”, para logo em seguida buscar uma real empatia com as pessoas. Deixamos de ser vítimas fora de nosso controle para transformar-nos em pessoas que criam sua própria realidade de vida, baseadas não nas críticas e ofensas do mundo, mas na sua percepção de verdade e na vontade própria.
Para Oremos pelos que te perseguem e caluniam, pois:
“Pedi e vos será dado; buscai e achareis; batei e vos será aberto”. (Mateus, 7:7)
-> Todas as coisas que existem no Universo vivem em regime de afinidade. Desde o átomo até os arcanjos tudo é atração e sintonia. Nada que te alcança a existência é ocasional ou fruto de uma reação sem nexo. Teu livre-arbítrio indica com precisão a posição que ocupas no Cosmo, uma vez que cada indivíduo deve a si mesmo a conjuntura favorável ou adversa em que se situa no momento atual.
Hammed nos traz em “Um modo de entender”: O Cosmo pode ser comparado a um incomensurável arquivo vivo que guarda inúmeras coleções de obras-primas. Cada texto escrito representa as diversas experiências que tivemos nas múltiplas encarnações ao longo do tempo. Cada um de nós é o somatório desses mesmos textos, compilados num único livro. Em virtude disso, podemos encontrar “anotações sagradas” nas entrelinhas da própria alma. A divindade colocou um selo cunhado no Espírito, mas apenas quem o vê descobre sua filiação celeste.
Ermance Dufaux traz no livro “Emoções que curam”: A frustração em verdade, é um convite ao recomeço de um modo diferente e melhor; é indício de que talvez tenhamos de rever nossas expectativas ou alterar nossa forma de realizar o que desejamos.
Para isso precisamos ter a Humildade e onde ela só é possível quando caem todas as escamas enfermiças de nossa autoidolatria sobre supostos valores e qualidades que ainda não possuímos.