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AVALIAÇÃO E O PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM.
Prof. Jaefson Rodrigues.
● 1. O termo avaliar tem sido constantemente
associado a expressões tais como: fazer
provas, fazer exames, atribuir nota, repetir ou
passar de ano.
● 2.Esta associação, tão freqüente em nossas
escolas, é resultante de uma concepção
pedagógica arcaica,mas tradicionalmente
dominante. Nela, a educação é concebida
como mera transmissão e memorização de
informações prontas e o aluno é visto como um
ser passivo e receptivo.
● 3. Em conseqüência, a avaliação se restringe a
medir a quantidade de informações retidas.
Nessa abordagem, em que educar se confunde
com informar, a avaliação assume um caráter
seletivo e competitivo.
● 4.Dentro de uma concepção pedagógica mais
moderna, baseada na psicologia genética, a
educação é concebida como a vivência de
experiências múltiplas e variadas tendo em
vista o desenvolvimento motor, cognitivo,
afetivo e social do educando.
● 5. Na sucessão de experiências vivenciadas, os
conteúdos são o instrumento utilizado para
ativar e mobilizar os esquemas mentais
operatórios de assimilação. Nessa abordagem,
o educando é um ser ativo e dinâmico, que
participa da construção de seu próprio
conhecimento.
● 6. Dentro dessa visão, em que educar é formar
e aprender é construir o próprio saber, a
avaliação assume dimensões mais
abrangentes. Ela não se reduz apenas a
atribuir notas. Sua conotação se amplia e se
desloca, no sentido de verificar em que medida
os alunos estão alcançando os objetivos
propostos para o processo ensino-
aprendizagem.
● 7. Tais objetivos se traduzem em mudança e
aquisição de comportamentos motores,
cognitivos, afetivos, e sociais. Se o ato de
avaliar consiste em verificar se eles estão
sendo realmente atingidos e em que grau se dá
essa consecução, para ajudar o aluno a
avançar na aprendizagem e na construção de
seu saber. Nessa perspectiva, a avaliação
assume um sentido orientador e cooperativo.
● 8. A educação renovada não mudou apenas os
métodos de ensino. que se tornaram
ativos,mas influiu também sobre a concepção
de avaliação.
● 9. Antes, ela tinha um caráter seletivo, uma vez
que era vista apenas como uma forma de
classificar e promover o aluno de uma série
para outra ou de um grau para outro.
● 10. Atualmente, a avaliação assume novas
funções, pois é um meio de diagnosticar e de
verificar em que medida os objetivos propostos
para o processo ensino-aprendizagem, estão
sendo atingidos. Assim, a avaliação assume
uma dimensão orientadora, pois permite que o
aluno tome consciência de seus avanços e
dificuldades, para continuar progredindo na
construção do conhecimento.
● 11. Como vemos, o conceito de avaliação da
aprendizagem está ligado a uma concepção
pedagógica mais ampla, isto é, uma visão de
educação. Ele depende, portanto, da postura
filosófica adotada. Além disso, a forma de
encarar e realizar a avaliação reflete a atitude
do professor em sua interação com a classe,
bem como suas relações com o aluno.
● 12. Por exemplo, um professor autoritário e
inseguro poderá ver na avaliação uma arma de
tortura ou punição para alunos apáticos ou
indisciplinados.
● 13. Por sua vez, um professor que seja um
profissional sério e responsável, seguro de sua
prática docente- que orienta as atividades de
aprendizagem dos educandos, colaborando
com eles na construção do conhecimento - ,
tenderá a encarar a avaliação como uma forma
de diagnóstico dos avanços e dificuldades dos
alunos e como indicador para o replanejamento
de seu trabalho docente. Nesta perspectiva, a
avaliação ajuda o aluno a progredir na
aprendizagem, e o professor a aperfeiçoar sua
prática pedagógica.
● 14. Avaliação da aprendizagem do aluno está
diretamente ligada à avaliação do próprio
trabalho docente.
● 15. Ao avaliar o que o aluno conseguiu
aprender, o professor está avaliando o que ele
próprio conseguiu ensinar. Assim, a avaliação
dos avanços e dificuldades dos alunos na
aprendizagem fornece ao professor indicações
de como deve encaminhar e reorientar a sua
prática pedagógica, visando aperfeiçoá-la. É
por isso que se diz que a avaliação contribui
para a melhoria da qualidade da aprendizagem
e do ensino.
● 16. A avaliação é um processo contínuo e
sistemático. Faz parte de um sistema mais
amplo, que é o processo de ensino-
aprendizagem, nele se integrando.
● 17. Por isso, ela não tem um fim em si mesma,
é sempre um meio, um recurso, e como tal
deve ser usada. Não pode ser esporádica ou
improvisada. Deve ser constante e planejada,
ocorrendo normalmente ao longo de todo o
processo, para reorientá-lo e aperfeiçoá-lo.
● 18. A avaliação é funcional, porque se realiza
em função dos objetivos previstos. Os objetivos
são o elemento norteador da avaliação Por
isso, avaliar o aproveitamento do aluno
consiste em verificar se ele está alcançando os
objetivos estabelecidos.
● 19. A avaliação é orientadora, porque indica os
avanços e dificuldades do aluno, ajudando-o a
progredir na aprendizagem, orientando-o no
sentido de atingir os objetivos propostos.
● 20. Numa perspectiva orientadora, a avaliação
também ajuda o professor a replanejar seu
trabalho, pondo em prática procedimentos
alternativos, quando se fizerem necessários.
● 21. A avaliação é integral, pois considera o
aluno como um ser total e integrado e não de
forma compartimentada. Assim, ela deve
analisar e julgar todas as dimensões do
comportamento, incidindo sobre os elementos
cognitivos e também sobre o aspecto afetivo e
o domínio psicomotor.
● 22. Em decorrência, o professor deve coletar
uma ampla variedades de dados, que vai além
da rotineira prova escrita. Para conseguir
esses dados, deve usar todos os recursos
disponíveis de avaliação.
● 23. Este estudo pretendeu mostrar que a
avaliação não deve ser semelhante a um
meteorito, que cai repentinamente dos céus
para castigar alunos indisciplinados ou para
preencher a aula, quando o professor não tiver
tido tempo para prepará-la. A avaliação é um
processo e como tal deve ser encarada. Pó
isso, ela deve fazer parte da rotina da sala de
aula, sendo usada periodicamente como um
dos aspectos integrantes do processo ensino-
aprendizagem.
RESUMO
● 24. A forma de conceber a avaliação reflete
uma postura filosófica em face da educação.
● 25. A avaliação não é um fim, mas um meio:
para o aluno, é um meio de superar as
dificuldades e continuar progredindo na
aprendizagem; para o professor, é um meio de
aperfeiçoar seus procedimentos de ensino. É
desse modo que a avaliação assume um
sentido orientador.
● 26. Atualmente, a avaliação assume uma
função diagnóstica e formativa.
● 27. A avaliação tem caráter funcional, pois se
realiza em função dos objetivos previstos.
● 28. Ao avaliar o aproveitamento escolar do
aluno, o professor deve utilizar técnicas
diversas e instrumentos variados, pois, maior
for a amostragem, mais perfeita será a
avaliação
● 29. Não se deve apresentar aos alunos apenas
uma nota fria, sem maior significado. O
resultado das provas e dos trabalhos deve ser
comentado com eles, indicando-lhes os
progressos e necessidades a fim de que a
avaliação contribua para o aperfeiçoamento da
aprendizagem.
● ( VANI MOREIRA KENSKI, AVALIAÇÃO DA
APRENDIZAGEM.)

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  • 1. AVALIAÇÃO E O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM. Prof. Jaefson Rodrigues.
  • 2. ● 1. O termo avaliar tem sido constantemente associado a expressões tais como: fazer provas, fazer exames, atribuir nota, repetir ou passar de ano.
  • 3. ● 2.Esta associação, tão freqüente em nossas escolas, é resultante de uma concepção pedagógica arcaica,mas tradicionalmente dominante. Nela, a educação é concebida como mera transmissão e memorização de informações prontas e o aluno é visto como um ser passivo e receptivo.
  • 4. ● 3. Em conseqüência, a avaliação se restringe a medir a quantidade de informações retidas. Nessa abordagem, em que educar se confunde com informar, a avaliação assume um caráter seletivo e competitivo.
  • 5. ● 4.Dentro de uma concepção pedagógica mais moderna, baseada na psicologia genética, a educação é concebida como a vivência de experiências múltiplas e variadas tendo em vista o desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e social do educando.
  • 6. ● 5. Na sucessão de experiências vivenciadas, os conteúdos são o instrumento utilizado para ativar e mobilizar os esquemas mentais operatórios de assimilação. Nessa abordagem, o educando é um ser ativo e dinâmico, que participa da construção de seu próprio conhecimento.
  • 7. ● 6. Dentro dessa visão, em que educar é formar e aprender é construir o próprio saber, a avaliação assume dimensões mais abrangentes. Ela não se reduz apenas a atribuir notas. Sua conotação se amplia e se desloca, no sentido de verificar em que medida os alunos estão alcançando os objetivos propostos para o processo ensino- aprendizagem.
  • 8. ● 7. Tais objetivos se traduzem em mudança e aquisição de comportamentos motores, cognitivos, afetivos, e sociais. Se o ato de avaliar consiste em verificar se eles estão sendo realmente atingidos e em que grau se dá essa consecução, para ajudar o aluno a avançar na aprendizagem e na construção de seu saber. Nessa perspectiva, a avaliação assume um sentido orientador e cooperativo.
  • 9. ● 8. A educação renovada não mudou apenas os métodos de ensino. que se tornaram ativos,mas influiu também sobre a concepção de avaliação.
  • 10. ● 9. Antes, ela tinha um caráter seletivo, uma vez que era vista apenas como uma forma de classificar e promover o aluno de uma série para outra ou de um grau para outro.
  • 11. ● 10. Atualmente, a avaliação assume novas funções, pois é um meio de diagnosticar e de verificar em que medida os objetivos propostos para o processo ensino-aprendizagem, estão sendo atingidos. Assim, a avaliação assume uma dimensão orientadora, pois permite que o aluno tome consciência de seus avanços e dificuldades, para continuar progredindo na construção do conhecimento.
  • 12. ● 11. Como vemos, o conceito de avaliação da aprendizagem está ligado a uma concepção pedagógica mais ampla, isto é, uma visão de educação. Ele depende, portanto, da postura filosófica adotada. Além disso, a forma de encarar e realizar a avaliação reflete a atitude do professor em sua interação com a classe, bem como suas relações com o aluno.
  • 13. ● 12. Por exemplo, um professor autoritário e inseguro poderá ver na avaliação uma arma de tortura ou punição para alunos apáticos ou indisciplinados.
  • 14. ● 13. Por sua vez, um professor que seja um profissional sério e responsável, seguro de sua prática docente- que orienta as atividades de aprendizagem dos educandos, colaborando com eles na construção do conhecimento - , tenderá a encarar a avaliação como uma forma de diagnóstico dos avanços e dificuldades dos alunos e como indicador para o replanejamento de seu trabalho docente. Nesta perspectiva, a avaliação ajuda o aluno a progredir na aprendizagem, e o professor a aperfeiçoar sua prática pedagógica.
  • 15. ● 14. Avaliação da aprendizagem do aluno está diretamente ligada à avaliação do próprio trabalho docente.
  • 16. ● 15. Ao avaliar o que o aluno conseguiu aprender, o professor está avaliando o que ele próprio conseguiu ensinar. Assim, a avaliação dos avanços e dificuldades dos alunos na aprendizagem fornece ao professor indicações de como deve encaminhar e reorientar a sua prática pedagógica, visando aperfeiçoá-la. É por isso que se diz que a avaliação contribui para a melhoria da qualidade da aprendizagem e do ensino.
  • 17. ● 16. A avaliação é um processo contínuo e sistemático. Faz parte de um sistema mais amplo, que é o processo de ensino- aprendizagem, nele se integrando.
  • 18. ● 17. Por isso, ela não tem um fim em si mesma, é sempre um meio, um recurso, e como tal deve ser usada. Não pode ser esporádica ou improvisada. Deve ser constante e planejada, ocorrendo normalmente ao longo de todo o processo, para reorientá-lo e aperfeiçoá-lo.
  • 19. ● 18. A avaliação é funcional, porque se realiza em função dos objetivos previstos. Os objetivos são o elemento norteador da avaliação Por isso, avaliar o aproveitamento do aluno consiste em verificar se ele está alcançando os objetivos estabelecidos.
  • 20. ● 19. A avaliação é orientadora, porque indica os avanços e dificuldades do aluno, ajudando-o a progredir na aprendizagem, orientando-o no sentido de atingir os objetivos propostos.
  • 21. ● 20. Numa perspectiva orientadora, a avaliação também ajuda o professor a replanejar seu trabalho, pondo em prática procedimentos alternativos, quando se fizerem necessários.
  • 22. ● 21. A avaliação é integral, pois considera o aluno como um ser total e integrado e não de forma compartimentada. Assim, ela deve analisar e julgar todas as dimensões do comportamento, incidindo sobre os elementos cognitivos e também sobre o aspecto afetivo e o domínio psicomotor.
  • 23. ● 22. Em decorrência, o professor deve coletar uma ampla variedades de dados, que vai além da rotineira prova escrita. Para conseguir esses dados, deve usar todos os recursos disponíveis de avaliação.
  • 24. ● 23. Este estudo pretendeu mostrar que a avaliação não deve ser semelhante a um meteorito, que cai repentinamente dos céus para castigar alunos indisciplinados ou para preencher a aula, quando o professor não tiver tido tempo para prepará-la. A avaliação é um processo e como tal deve ser encarada. Pó isso, ela deve fazer parte da rotina da sala de aula, sendo usada periodicamente como um dos aspectos integrantes do processo ensino- aprendizagem.
  • 26. ● 24. A forma de conceber a avaliação reflete uma postura filosófica em face da educação.
  • 27. ● 25. A avaliação não é um fim, mas um meio: para o aluno, é um meio de superar as dificuldades e continuar progredindo na aprendizagem; para o professor, é um meio de aperfeiçoar seus procedimentos de ensino. É desse modo que a avaliação assume um sentido orientador.
  • 28. ● 26. Atualmente, a avaliação assume uma função diagnóstica e formativa.
  • 29. ● 27. A avaliação tem caráter funcional, pois se realiza em função dos objetivos previstos.
  • 30. ● 28. Ao avaliar o aproveitamento escolar do aluno, o professor deve utilizar técnicas diversas e instrumentos variados, pois, maior for a amostragem, mais perfeita será a avaliação
  • 31. ● 29. Não se deve apresentar aos alunos apenas uma nota fria, sem maior significado. O resultado das provas e dos trabalhos deve ser comentado com eles, indicando-lhes os progressos e necessidades a fim de que a avaliação contribua para o aperfeiçoamento da aprendizagem. ● ( VANI MOREIRA KENSKI, AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.)