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PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
1 INTRODUÇÃO
Um dos grandes marcos da história da civilização humana foi o domínio do fogo
pelo homem. A partir daí, foi possível aquecer e coser alimentos, fundir metais
para fabricação de utensílios e máquinas. Essa conquista possibilitou o
desenvolvimento e progresso da sociedade, ainda que associado a essa
descoberta tenha surgido o risco de incêndio.
Mas esse mesmo fogo que tanto constrói, pode destruir. E quando o fogoameaça
o homem, hoje, a sua reação é igual a do homem primitivo: ele FOGE.
Para tanto, de acordo com a norma regulamentadora do Ministério do Trabalho,
a NR 23, as organizações devem possuir em seus quadros pessoas capacitadas
para utilizar seus equipamentos de proteção contra incêndio. Essas pessoas têm
papel fundamental, pois através de suas atuações teremos ações rápidas de
combate ao princípio de incêndio e a salvaguarda das pessoas e equipamentos.
Quando esse grupo de pessoas capacitadas é organizado com funções pré-
determinadas, tem-se uma brigada de incêndio.
Quanto mais eficiente se tornar a prevenção, menores serão as probabilidades
da ocorrência de incêndio e, consequentemente, menores serão as
oportunidades de o fogo causar danos às pessoas e ao patrimônio.
2 BRIGADA DE INCÊNDIO
A Brigada de Incêndio possui regulamentação própria, relatada NT
07/CAT/BMES (formação), datada de 18 de fevereiro de 2010, e na NBR
14.276(composição, atribuição, organização), nas quais descrevem definições e
características que envolvem a natureza da atividade exercida pelos brigadistas.
Segundo a NT 07/ CAT/CBMES, brigadas de Incêndio é todo grupo organizado
de pessoas voluntárias ou indicadas, pertencente a população fxa de uma
edificação, que são treinadas e capacitadas para atuarm, sem exclusividade, na
prevenção e no combate a incêndio, no abandono de área e prestar primeiros
socorros.
Após a capacitação dos funcionários, cabe ao profissional da área de segurança
do trabalho ou da CIPA (Comissão interna de Prevenção de Acidentes) da
organização estruturar a brigada de incêndio.
Apenas possuir brigadistas em seu quadro de funcionários, não caracteriza que
a organização ou edificação possui brigada de incêndio. Para se considerar uma
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brigada, os brigadistas deverão pertencer a um grupo ORGANIZADO, com
funções e ações pré-estabelecidas.
A seguir, o organograma de uma brigada de incêndio, de acordo com a NBR
14.276:
Nesse organograma é representada a estrutura hierárquica da brigada,
consequentemente, o nível de responsabilidades e cadeia de comando do grupo.
Esse organograma deve ficar em locais visíveis em locais com grande circulação
com nome, foto, função na empresa dos brigadistas, telefone de contato, para
facilitar o acionamento por qualquer funcionário da edificação, em caso de
emergência.
2.1 MEMBROS DA EQUIPE DE BRIGADA E SUAS FUNÇÕES
2.1.1 Brigadista
Membro da equipe de brigada, que estará subordinado a um chefe de
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equipe/líder, em um determinado setor, compartimento ou pavimento da
edificação.
2.1.2 Líder
Responsável pela coordenação e execução das ações de emergência em sua
área de atuação (pavimento/compartimento/setor).
2.1.3 Chefe da Brigada
Responsável por uma edificação com mais de um pavimento, compartimento ou
setor.
2.1.4 Coordenador-Geral
Responsável por todas as edificações que compõem a organização.
2.2 ATRIBUIÇÕES DOS BRIGADISTAS
2.2.1 Ações de Prevenção
• Conhecer o plano de emergência contra incêndio da planta;
• Conhecer todos os setores e instalações da edificação;
• Avaliar os riscos existentes;
• Inspecionar os sistemas de proteção contra incêndio e pânico da
edificação (extintores, hidrantes, sinalizações de escape, luzes de
emergência, outros);
• Inspecionar o livre acesso às rotas de fuga e às escadas de emergência;
• Elaborar o relatório de irregularidades e encaminhá-lo ao setor
responsável;
• Orientar a população fixa quanto ao procedimento em caso de
abandono de área;
• Participar dos exercícios simulados.
2.2.2 Ações de Emergência
• Atender com presteza ao brado do alarme de incêndio, deslocando-
se para olocal de reunião;
• Sempre que acionado, investigar possíveis sinais de princípio de
incêndio;
• Combater o fogo no seu início, usando os recursos apropriados
(extintores ou hidrantes de parede);
• Retirar as pessoas rapidamente da edificação, quando em caso de
incêndio ou pânico;
• Prestar ações de primeiros socorros aos necessitados (vítimas
de casos traumáticos ou clínicos);
• Relatar imediatamente as irregularidades e os riscos encontrados
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nas inspeções;
• Acionar o Corpo de Bombeiros quando necessário e prestar todo apoio.
2.2.3 Informações importantes para o Corpo de Bombeiros
• Se existe alguém confinado ou preso em algum compartimento do local;
• Onde se desliga a energia parcial ou total da edificação;
• Qual a capacidade da Reserva Técnica de Incêndio – RTI, e onde se
localiza;
• Onde se localiza o hidrante urbano mais próximo;
• Se a edificação possui instalação de Gás Liquefeito de Petróleo –
GLP, GásNatural – GN ou produtos químicos armazenados; e
• Relação de telefones que devem ser acionados em caso de emergência.
2.3 PROCEDIMENTOS DIVERSOS
• Os brigadistas devem utilizar constantemente em local
visível uma identificação que o indique como membro da brigada de
incêndio;
• Deverão ser realizadas reuniões ordinárias, extraordinárias e
exercíciossimulados pelos membros da brigada de incêndio.
Deverão ser definidos os sistemas de comunicação entre os brigadistas
para facilitar a atuação nas emergências.
3 QUÍMICA DO FOGO
Fogo é uma reação química, na qual o material combustível combina-se com o
comburente (normalmente o oxigênio do ar atmosférico), produzindo luz e calor.
Essa reação química chama-se combustão, sendo necessária a união de três
elementos:
• Combustível;
• Comburente;
• Fonte de calor.
A união desses três elementos forma o
triângulo do fogo, que é uma forma
didática de se representar o surgimento do
fogo.
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Com a inclusão de um quarto elemento,
tem-se o quadrado ou tetraedro do fogo,
uma vez que estudos recentes
descobriram mais um elemento, a reação
em cadeia.
3.1 COMBUSTÍVEL
É todo corpo capaz de queimar e alimentar o fogo. Quanto ao seu estado físico,
os combustíveis classificam-se em:
• Sólido (exemplo: madeira, papel, tecido, carvão, pólvora etc.).
Madeira em combustão Papel
• Líquido (exemplo: gasolina, álcool, querosene, óleos, tintas etc.).
Gasolina Água raz
• Gasoso (exemplo: metano, etileno, gás liquefeito de petróleo,
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gás naturaletc.).
Gás natural veicular Gás liquefeito de petróleo
3.2 COMBURENTE
É o elemento químico que se combina com o combustível, possibilitando o
surgimento do fogo. O comburente mais comum é o oxigênio, encontrado no ar
atmosférico em uma concentração de aproximadamente 21% (não existirá
chama em ambientes na faixa de 8% a 16% de O2 e não haverá combustão
abaixo de 8%).
3.3 CALOR
É o elemento responsável pelo início da combustão, que representa a energia
mínima necessária para o início do fogo. Esta energia pode ser produzida por
choque, fricção, pressão, faísca, por um ponto quente ou por chama viva.
Vale ressaltar que o calor é uma fonte de energia térmica que pode ocorrer em
reações químicas ou físicas.
3.4 REAÇÃO EM CADEIA
A reação em cadeia torna a queima auto-sustentável. O calor irradiado das
chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que
se combina com o oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor para o
combustível, formando um ciclo constante.
4 MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DO CALOR
O calor de objetos com maior temperatura é transferido para aqueles com
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temperatura mais baixa, levando ao equilíbrio térmico e podendo causar o
surgimento do fogo nos materiais que estão recebendo a quantidade suficiente
de calor para entrarem combustão.
O calor pode se transmitir de três formas diferentes: condução, convecção e
irradiação.
4.1 CONDUÇÃO
É a transmissão de calor que ocorre de molécula para molécula, através do
aumento do seu movimento vibratório, acarretando, também em um aumento de
temperatura em todo o corpo.
Colocando-se, por exemplo, a extremidade de uma barra de ferro próxima a uma
fonte de calor, as moléculas desta extremidade absorverão calor; elas vibrarão
mais vigorosamente e se chocarão com as moléculas vizinhas, transferindo-lhes
calor. Quando dois ou mais corpos estiverem em contato, o calor é transmitido
através deles como se fosse um só corpo.
4.2 CONVECÇÃO
Quando a água é aquecida num recipiente de vidro, pode-se observar um
movimento, dentro do próprio líquido, de baixo para cima. À medida que a água é
aquecida, ela se expande e fica menos densa (mais leve) provocando um
movimento para cima. Da mesma forma, o ar aquecido se expande e tende a
subir para as partes mais altas do ambiente, enquanto o ar frio toma lugar nos
níveis mais baixos.
As massas de ar aquecidas podem levar calor suficiente para iniciar o fogo em
corpos combustíveis com os quais entrem em contato.
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4.3 IRRADIAÇÃO
É a transmissão de calor por meio de ondas e raios que se processa através do
espaço vazio, não necessitando de continuidade molecular entre a fonte e o
corpo que recebe o calor.
As ondas de calor propagam-se em todas as direções, e a intensidade com que
os corpos são atingidos aumenta ou diminui à medida que estão mais
próximos ou mais afastados da fonte de calor. Isso deve ao fato de que as
moléculas do ar absorvem parte do calor irradiado fazendo com que a
propagação perca força com a distância.
5 CLASSES DE INCÊNDIO
Quase todos os materiais são combustíveis, no entanto, devido à diferença de
composição, queimam de formas diferentes e exigem maneiras diversas de
extinção. Por este motivo, convencionou-se dividir os incêndios em quatro
classes: A, B, C e D.
5.1 CLASSE “A”
É o incêndio que ocorre em materiais sólidos ou fibrosos comuns, que ao se
queimarem deixam resíduos. Esses materiais queimam tanto em superfície,
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quanto em profundidade. Exemplo: madeira, papel, tecido, espuma etc.
5.2 CLASSE “B”
É o incêndio que ocorre em materiais líquidos inflamáveis. Esses materiais
queimam somente em sua superfície e não deixam resíduos. Exemplos:
gasolina, querosene, álcool, tinta etc.
5.3 CLASSE “C”
É o incêndio que ocorre em equipamentos elétricos energizados (equipamentos
que se encontram conectados à corrente elétrica). Exemplos: máquinas e
motores em geral, painéis elétricos etc.
Quando o equipamento é desconectado da corrente elétrica, o incêndio passa a
ser Classe “A”.
5.4 CLASSE “D”
É o fogo que ocorre em metais pirofóricos, também chamado de ligas metálicas.
Exemplos: magnésio, potássio, alumínio em pó, zinco, antimônio, etc.
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6 MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
A condição imprescindível para ocorrer o surgimento do fogo é a união dos
elementos, combustível, comburente, fonte de calor e reação em cadeia. A
extinção se dá quando eliminamos um dos lados do quadrado do fogo, e por isso
temos quatro métodos básicos de extinção, são eles: resfriamento, abafamento e
isolamento, também chamado de retirada do material, e extinção química.
6.1 RESFRIAMENTO
Consiste em retirar ou diminuir o calor do material incendiado até um
determinado ponto em que não libere vapores que reajam com o oxigênio,
impedindo o avanço do fogo.
6.2 ABAFAMENTO
Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com o material
combustível. Não havendo comburente para reagir com o combustível, não
haverá fogo. Como exceções estão os materiais que têm oxigênio em sua
composição e queimam sem necessidade do oxigênio do ar, como os peróxidos
orgânicos e a pólvora.
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O abafamento pode ser praticado, seguindo os procedimentos a seguir:
• Cobertura ou envolvimento total do corpo em chamas;
• Fechamento hermético do local onde ocorre à queima;
• Emprego de substâncias não combustíveis, como: areia, terra e outros.
6.3 ISOLAMENTO OU RETIRADA DO MATERIAL
Consiste na retirada, diminuição ou interrupção do material não atingido pelo
fogo, com suficiente margem de segurança, para fora do campo de propagação
do fogo.
Há técnicas que se encaixam nesse método de atuação, pois há outras formas
de atuar no combustível que não apenas a retirada do que ainda está intacto.
Ex.: fechamento de válvula ou interrupção de vazamento de combustível líquido
ou gasoso, retirada de materiais combustíveis do ambiente em chamas,
realização de aceiro, etc.
6.4 EXTINÇÃO QUÍMICA
A extinção química se dá quando os
hidrocarbonetos halogenados e sais
inorgânicos atuam como agentes extintores e
interferem na cadeia de reações, que se
realizam durante a combustão. Como exemplo,
temos o Pó Químico Seco (PQS).
7 AGENTES EXTINTORES
São substâncias que empregadas contra o fogo, atuarão cancelando a ação de
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um dos elementos do quadrado do fogo. Trataremos apenas dos agentes
extintores mais comuns, que são utilizados em aparelhos extintores.
7.1 ÁGUA
É agente extintor mais abundante na natureza. Age principalmente por
resfriamento, devido a sua propriedade de absorver grande quantidade de calor.
Atua também por abafamento (dependendo da forma como é utilizada, podendo
ser aplicada em diversos tipos de jato como: neblinado, neblina e compacto).
Em razão da existência de sais minerais em sua composição química, a água
conduz eletricidade e seu usuário, em presença de materiais energizados, pode
sofrer choque elétrico. Quando a água é utilizada no combate ao fogo em
líquidos inflamáveis, há o risco de ocorrer transbordamento do líquido que está
queimando, aumentando, assim, a área do incêndio.
É o agente extintor "universal". A sua abundância e as suas características de
emprego, sob diversas formas, possibilitam a sua aplicação em inúmeros
materiais combustíveis.
7.2 ESPUMA
A espuma pode ser química ou mecânica conforme o seu processo de formação.
A espuma química resulta da reação entre as soluções aquosas de sulfato de
alumínio e bicarbonato de sódio, e a mecânica é produzida pelo batimento da
água, LGE (líquidogerador de espuma) e ar.
A rigor, a espuma é mais uma das formas de aplicação da água, pois se constitui
de aglomerado de bolhas de ar envoltas por película de água. Mais leve que
todos os líquidos inflamáveis, é utilizada para extinguir incêndios por abafamento
e, por conter água, possui uma ação secundária de resfriamento.
7.3 PÓ QUÍMICO SECO (PQS)
Os Pós Químicos Secos são substâncias constituídas de bicarbonato de sódio,
bicarbonato de potássio ou cloreto de potássio, que, pulverizadas, formam uma
nuvem de pó sobre o fogo, extinguindo-o por quebra da reação em cadeia e por
abafamento. O pó deve receber um tratamento anti-higroscópico para não
umedecer, evitando assim a solidificação no interior do extintor.
Os pós são classificados conforme a sua correspondência com as classes de
incêndios, a que se destinam a combater, conforme as seguintes categorias:
Pó ABC – composto a base de fosfato de amônio ou fosfato monoamônico,
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sendo chamado de triclássico, pois atua nas classes A, B e C;
Pó BC – Nesta categoria está o tipo de pó mais comum e conhecido, o PQS ou
Pó Químico Seco. Os extintores de PQS para classe B e C utilizam os agentes
extintores bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio, cloreto de potássio,
tratados com um estearato a fim de torná-los anti-higroscópios e de fácil
descarga.
Pó D – usado especificamente na classe D de incêndio, sendo a sua composição
variada, pois cada metal pirofórico terá um agente especifico, tendo por base a
grafita misturada com cloretos e carbonetos. São também denominados de Pós
Químicos Especiais ou PQEs.
7.4 GÁS CARBÔNICO (CO2)
Também conhecido como dióxido de carbono ou CO2, é um gás mais denso
(mais pesado) que o ar, sem cor, sem cheiro. É um agente extintor limpo, não
condutor de eletricidade, não tóxico, mas asfixiante. Age principalmente por
abafamento, tendo secundariamente ação de resfriamento.
Por não deixar resíduos, nem ser corrosivo, é um agente extintor apropriado
para combater incêndios em equipamentos elétricos e eletrônicos sensíveis
(centrais telefônicas e computadores). O grande inconveniente deste tipo de
agente extintor é o risco de queimaduras por parte do operador, pois ao ser
liberado para a atmosfera, a expansão do gás pode gerar temperaturas da ordem
de – 40 ºC na proximidade do difusor do extintor.
7.5 COMPOSTOS HALOGENADOS
São compostos químicos formados por elementos halogênios (flúor, cloro, bromo
e iodo). Esses compostos atuam na quebra da reação em cadeia devido às suas
propriedades específicas e, de forma secundária, por abafamento.
Assim como o CO2, os compostos halogenados se dissipam com facilidade em
locais abertos, perdendo seu poder de extinção. No entanto, apesar da sua
comprovada eficiência, a comercialização deste produto é proibida por razões de
ordem ambiental (destrói a camada de ozônio).
7.6 GASES INERTES
Os gases inertes contêm elementos químicos como o Argônio, Hélio, Neônio e
dióxido de carbono. Este tipo de agente extintor não é normalmente utilizado em
extintores portáteis de incêndio, mas sim em instalações fixas para proteger, por
exemplo, salas de computadores e outros riscos semelhantes.
A sua eficiência é relativamente baixa porque geralmente são necessárias
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grandes quantidades de gás para proteção de espaços relativamente pequenos,
que devem ser estanques para não permitir a dispersão do agente extintor para o
exterior.

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  • 1. Cursos Online Grátis? Acesse: www.pensarcursos.com.br PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 1 INTRODUÇÃO Um dos grandes marcos da história da civilização humana foi o domínio do fogo pelo homem. A partir daí, foi possível aquecer e coser alimentos, fundir metais para fabricação de utensílios e máquinas. Essa conquista possibilitou o desenvolvimento e progresso da sociedade, ainda que associado a essa descoberta tenha surgido o risco de incêndio. Mas esse mesmo fogo que tanto constrói, pode destruir. E quando o fogoameaça o homem, hoje, a sua reação é igual a do homem primitivo: ele FOGE. Para tanto, de acordo com a norma regulamentadora do Ministério do Trabalho, a NR 23, as organizações devem possuir em seus quadros pessoas capacitadas para utilizar seus equipamentos de proteção contra incêndio. Essas pessoas têm papel fundamental, pois através de suas atuações teremos ações rápidas de combate ao princípio de incêndio e a salvaguarda das pessoas e equipamentos. Quando esse grupo de pessoas capacitadas é organizado com funções pré- determinadas, tem-se uma brigada de incêndio. Quanto mais eficiente se tornar a prevenção, menores serão as probabilidades da ocorrência de incêndio e, consequentemente, menores serão as oportunidades de o fogo causar danos às pessoas e ao patrimônio. 2 BRIGADA DE INCÊNDIO A Brigada de Incêndio possui regulamentação própria, relatada NT 07/CAT/BMES (formação), datada de 18 de fevereiro de 2010, e na NBR 14.276(composição, atribuição, organização), nas quais descrevem definições e características que envolvem a natureza da atividade exercida pelos brigadistas. Segundo a NT 07/ CAT/CBMES, brigadas de Incêndio é todo grupo organizado de pessoas voluntárias ou indicadas, pertencente a população fxa de uma edificação, que são treinadas e capacitadas para atuarm, sem exclusividade, na prevenção e no combate a incêndio, no abandono de área e prestar primeiros socorros. Após a capacitação dos funcionários, cabe ao profissional da área de segurança do trabalho ou da CIPA (Comissão interna de Prevenção de Acidentes) da organização estruturar a brigada de incêndio. Apenas possuir brigadistas em seu quadro de funcionários, não caracteriza que a organização ou edificação possui brigada de incêndio. Para se considerar uma
  • 2. Cursos Online Grátis? Acesse: www.pensarcursos.com.br brigada, os brigadistas deverão pertencer a um grupo ORGANIZADO, com funções e ações pré-estabelecidas. A seguir, o organograma de uma brigada de incêndio, de acordo com a NBR 14.276: Nesse organograma é representada a estrutura hierárquica da brigada, consequentemente, o nível de responsabilidades e cadeia de comando do grupo. Esse organograma deve ficar em locais visíveis em locais com grande circulação com nome, foto, função na empresa dos brigadistas, telefone de contato, para facilitar o acionamento por qualquer funcionário da edificação, em caso de emergência. 2.1 MEMBROS DA EQUIPE DE BRIGADA E SUAS FUNÇÕES 2.1.1 Brigadista Membro da equipe de brigada, que estará subordinado a um chefe de
  • 3. Cursos Online Grátis? Acesse: www.pensarcursos.com.br equipe/líder, em um determinado setor, compartimento ou pavimento da edificação. 2.1.2 Líder Responsável pela coordenação e execução das ações de emergência em sua área de atuação (pavimento/compartimento/setor). 2.1.3 Chefe da Brigada Responsável por uma edificação com mais de um pavimento, compartimento ou setor. 2.1.4 Coordenador-Geral Responsável por todas as edificações que compõem a organização. 2.2 ATRIBUIÇÕES DOS BRIGADISTAS 2.2.1 Ações de Prevenção • Conhecer o plano de emergência contra incêndio da planta; • Conhecer todos os setores e instalações da edificação; • Avaliar os riscos existentes; • Inspecionar os sistemas de proteção contra incêndio e pânico da edificação (extintores, hidrantes, sinalizações de escape, luzes de emergência, outros); • Inspecionar o livre acesso às rotas de fuga e às escadas de emergência; • Elaborar o relatório de irregularidades e encaminhá-lo ao setor responsável; • Orientar a população fixa quanto ao procedimento em caso de abandono de área; • Participar dos exercícios simulados. 2.2.2 Ações de Emergência • Atender com presteza ao brado do alarme de incêndio, deslocando- se para olocal de reunião; • Sempre que acionado, investigar possíveis sinais de princípio de incêndio; • Combater o fogo no seu início, usando os recursos apropriados (extintores ou hidrantes de parede); • Retirar as pessoas rapidamente da edificação, quando em caso de incêndio ou pânico; • Prestar ações de primeiros socorros aos necessitados (vítimas de casos traumáticos ou clínicos); • Relatar imediatamente as irregularidades e os riscos encontrados
  • 4. Cursos Online Grátis? Acesse: www.pensarcursos.com.br nas inspeções; • Acionar o Corpo de Bombeiros quando necessário e prestar todo apoio. 2.2.3 Informações importantes para o Corpo de Bombeiros • Se existe alguém confinado ou preso em algum compartimento do local; • Onde se desliga a energia parcial ou total da edificação; • Qual a capacidade da Reserva Técnica de Incêndio – RTI, e onde se localiza; • Onde se localiza o hidrante urbano mais próximo; • Se a edificação possui instalação de Gás Liquefeito de Petróleo – GLP, GásNatural – GN ou produtos químicos armazenados; e • Relação de telefones que devem ser acionados em caso de emergência. 2.3 PROCEDIMENTOS DIVERSOS • Os brigadistas devem utilizar constantemente em local visível uma identificação que o indique como membro da brigada de incêndio; • Deverão ser realizadas reuniões ordinárias, extraordinárias e exercíciossimulados pelos membros da brigada de incêndio. Deverão ser definidos os sistemas de comunicação entre os brigadistas para facilitar a atuação nas emergências. 3 QUÍMICA DO FOGO Fogo é uma reação química, na qual o material combustível combina-se com o comburente (normalmente o oxigênio do ar atmosférico), produzindo luz e calor. Essa reação química chama-se combustão, sendo necessária a união de três elementos: • Combustível; • Comburente; • Fonte de calor. A união desses três elementos forma o triângulo do fogo, que é uma forma didática de se representar o surgimento do fogo.
  • 5. Cursos Online Grátis? Acesse: www.pensarcursos.com.br Com a inclusão de um quarto elemento, tem-se o quadrado ou tetraedro do fogo, uma vez que estudos recentes descobriram mais um elemento, a reação em cadeia. 3.1 COMBUSTÍVEL É todo corpo capaz de queimar e alimentar o fogo. Quanto ao seu estado físico, os combustíveis classificam-se em: • Sólido (exemplo: madeira, papel, tecido, carvão, pólvora etc.). Madeira em combustão Papel • Líquido (exemplo: gasolina, álcool, querosene, óleos, tintas etc.). Gasolina Água raz • Gasoso (exemplo: metano, etileno, gás liquefeito de petróleo,
  • 6. Cursos Online Grátis? Acesse: www.pensarcursos.com.br gás naturaletc.). Gás natural veicular Gás liquefeito de petróleo 3.2 COMBURENTE É o elemento químico que se combina com o combustível, possibilitando o surgimento do fogo. O comburente mais comum é o oxigênio, encontrado no ar atmosférico em uma concentração de aproximadamente 21% (não existirá chama em ambientes na faixa de 8% a 16% de O2 e não haverá combustão abaixo de 8%). 3.3 CALOR É o elemento responsável pelo início da combustão, que representa a energia mínima necessária para o início do fogo. Esta energia pode ser produzida por choque, fricção, pressão, faísca, por um ponto quente ou por chama viva. Vale ressaltar que o calor é uma fonte de energia térmica que pode ocorrer em reações químicas ou físicas. 3.4 REAÇÃO EM CADEIA A reação em cadeia torna a queima auto-sustentável. O calor irradiado das chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combina com o oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo constante. 4 MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DO CALOR O calor de objetos com maior temperatura é transferido para aqueles com
  • 7. Cursos Online Grátis? Acesse: www.pensarcursos.com.br temperatura mais baixa, levando ao equilíbrio térmico e podendo causar o surgimento do fogo nos materiais que estão recebendo a quantidade suficiente de calor para entrarem combustão. O calor pode se transmitir de três formas diferentes: condução, convecção e irradiação. 4.1 CONDUÇÃO É a transmissão de calor que ocorre de molécula para molécula, através do aumento do seu movimento vibratório, acarretando, também em um aumento de temperatura em todo o corpo. Colocando-se, por exemplo, a extremidade de uma barra de ferro próxima a uma fonte de calor, as moléculas desta extremidade absorverão calor; elas vibrarão mais vigorosamente e se chocarão com as moléculas vizinhas, transferindo-lhes calor. Quando dois ou mais corpos estiverem em contato, o calor é transmitido através deles como se fosse um só corpo. 4.2 CONVECÇÃO Quando a água é aquecida num recipiente de vidro, pode-se observar um movimento, dentro do próprio líquido, de baixo para cima. À medida que a água é aquecida, ela se expande e fica menos densa (mais leve) provocando um movimento para cima. Da mesma forma, o ar aquecido se expande e tende a subir para as partes mais altas do ambiente, enquanto o ar frio toma lugar nos níveis mais baixos. As massas de ar aquecidas podem levar calor suficiente para iniciar o fogo em corpos combustíveis com os quais entrem em contato.
  • 8. Cursos Online Grátis? Acesse: www.pensarcursos.com.br 4.3 IRRADIAÇÃO É a transmissão de calor por meio de ondas e raios que se processa através do espaço vazio, não necessitando de continuidade molecular entre a fonte e o corpo que recebe o calor. As ondas de calor propagam-se em todas as direções, e a intensidade com que os corpos são atingidos aumenta ou diminui à medida que estão mais próximos ou mais afastados da fonte de calor. Isso deve ao fato de que as moléculas do ar absorvem parte do calor irradiado fazendo com que a propagação perca força com a distância. 5 CLASSES DE INCÊNDIO Quase todos os materiais são combustíveis, no entanto, devido à diferença de composição, queimam de formas diferentes e exigem maneiras diversas de extinção. Por este motivo, convencionou-se dividir os incêndios em quatro classes: A, B, C e D. 5.1 CLASSE “A” É o incêndio que ocorre em materiais sólidos ou fibrosos comuns, que ao se queimarem deixam resíduos. Esses materiais queimam tanto em superfície,
  • 9. Cursos Online Grátis? Acesse: www.pensarcursos.com.br quanto em profundidade. Exemplo: madeira, papel, tecido, espuma etc. 5.2 CLASSE “B” É o incêndio que ocorre em materiais líquidos inflamáveis. Esses materiais queimam somente em sua superfície e não deixam resíduos. Exemplos: gasolina, querosene, álcool, tinta etc. 5.3 CLASSE “C” É o incêndio que ocorre em equipamentos elétricos energizados (equipamentos que se encontram conectados à corrente elétrica). Exemplos: máquinas e motores em geral, painéis elétricos etc. Quando o equipamento é desconectado da corrente elétrica, o incêndio passa a ser Classe “A”. 5.4 CLASSE “D” É o fogo que ocorre em metais pirofóricos, também chamado de ligas metálicas. Exemplos: magnésio, potássio, alumínio em pó, zinco, antimônio, etc.
  • 10. Cursos Online Grátis? Acesse: www.pensarcursos.com.br 6 MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO A condição imprescindível para ocorrer o surgimento do fogo é a união dos elementos, combustível, comburente, fonte de calor e reação em cadeia. A extinção se dá quando eliminamos um dos lados do quadrado do fogo, e por isso temos quatro métodos básicos de extinção, são eles: resfriamento, abafamento e isolamento, também chamado de retirada do material, e extinção química. 6.1 RESFRIAMENTO Consiste em retirar ou diminuir o calor do material incendiado até um determinado ponto em que não libere vapores que reajam com o oxigênio, impedindo o avanço do fogo. 6.2 ABAFAMENTO Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com o material combustível. Não havendo comburente para reagir com o combustível, não haverá fogo. Como exceções estão os materiais que têm oxigênio em sua composição e queimam sem necessidade do oxigênio do ar, como os peróxidos orgânicos e a pólvora.
  • 11. Cursos Online Grátis? Acesse: www.pensarcursos.com.br O abafamento pode ser praticado, seguindo os procedimentos a seguir: • Cobertura ou envolvimento total do corpo em chamas; • Fechamento hermético do local onde ocorre à queima; • Emprego de substâncias não combustíveis, como: areia, terra e outros. 6.3 ISOLAMENTO OU RETIRADA DO MATERIAL Consiste na retirada, diminuição ou interrupção do material não atingido pelo fogo, com suficiente margem de segurança, para fora do campo de propagação do fogo. Há técnicas que se encaixam nesse método de atuação, pois há outras formas de atuar no combustível que não apenas a retirada do que ainda está intacto. Ex.: fechamento de válvula ou interrupção de vazamento de combustível líquido ou gasoso, retirada de materiais combustíveis do ambiente em chamas, realização de aceiro, etc. 6.4 EXTINÇÃO QUÍMICA A extinção química se dá quando os hidrocarbonetos halogenados e sais inorgânicos atuam como agentes extintores e interferem na cadeia de reações, que se realizam durante a combustão. Como exemplo, temos o Pó Químico Seco (PQS). 7 AGENTES EXTINTORES São substâncias que empregadas contra o fogo, atuarão cancelando a ação de
  • 12. Cursos Online Grátis? Acesse: www.pensarcursos.com.br um dos elementos do quadrado do fogo. Trataremos apenas dos agentes extintores mais comuns, que são utilizados em aparelhos extintores. 7.1 ÁGUA É agente extintor mais abundante na natureza. Age principalmente por resfriamento, devido a sua propriedade de absorver grande quantidade de calor. Atua também por abafamento (dependendo da forma como é utilizada, podendo ser aplicada em diversos tipos de jato como: neblinado, neblina e compacto). Em razão da existência de sais minerais em sua composição química, a água conduz eletricidade e seu usuário, em presença de materiais energizados, pode sofrer choque elétrico. Quando a água é utilizada no combate ao fogo em líquidos inflamáveis, há o risco de ocorrer transbordamento do líquido que está queimando, aumentando, assim, a área do incêndio. É o agente extintor "universal". A sua abundância e as suas características de emprego, sob diversas formas, possibilitam a sua aplicação em inúmeros materiais combustíveis. 7.2 ESPUMA A espuma pode ser química ou mecânica conforme o seu processo de formação. A espuma química resulta da reação entre as soluções aquosas de sulfato de alumínio e bicarbonato de sódio, e a mecânica é produzida pelo batimento da água, LGE (líquidogerador de espuma) e ar. A rigor, a espuma é mais uma das formas de aplicação da água, pois se constitui de aglomerado de bolhas de ar envoltas por película de água. Mais leve que todos os líquidos inflamáveis, é utilizada para extinguir incêndios por abafamento e, por conter água, possui uma ação secundária de resfriamento. 7.3 PÓ QUÍMICO SECO (PQS) Os Pós Químicos Secos são substâncias constituídas de bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio ou cloreto de potássio, que, pulverizadas, formam uma nuvem de pó sobre o fogo, extinguindo-o por quebra da reação em cadeia e por abafamento. O pó deve receber um tratamento anti-higroscópico para não umedecer, evitando assim a solidificação no interior do extintor. Os pós são classificados conforme a sua correspondência com as classes de incêndios, a que se destinam a combater, conforme as seguintes categorias: Pó ABC – composto a base de fosfato de amônio ou fosfato monoamônico,
  • 13. Cursos Online Grátis? Acesse: www.pensarcursos.com.br sendo chamado de triclássico, pois atua nas classes A, B e C; Pó BC – Nesta categoria está o tipo de pó mais comum e conhecido, o PQS ou Pó Químico Seco. Os extintores de PQS para classe B e C utilizam os agentes extintores bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio, cloreto de potássio, tratados com um estearato a fim de torná-los anti-higroscópios e de fácil descarga. Pó D – usado especificamente na classe D de incêndio, sendo a sua composição variada, pois cada metal pirofórico terá um agente especifico, tendo por base a grafita misturada com cloretos e carbonetos. São também denominados de Pós Químicos Especiais ou PQEs. 7.4 GÁS CARBÔNICO (CO2) Também conhecido como dióxido de carbono ou CO2, é um gás mais denso (mais pesado) que o ar, sem cor, sem cheiro. É um agente extintor limpo, não condutor de eletricidade, não tóxico, mas asfixiante. Age principalmente por abafamento, tendo secundariamente ação de resfriamento. Por não deixar resíduos, nem ser corrosivo, é um agente extintor apropriado para combater incêndios em equipamentos elétricos e eletrônicos sensíveis (centrais telefônicas e computadores). O grande inconveniente deste tipo de agente extintor é o risco de queimaduras por parte do operador, pois ao ser liberado para a atmosfera, a expansão do gás pode gerar temperaturas da ordem de – 40 ºC na proximidade do difusor do extintor. 7.5 COMPOSTOS HALOGENADOS São compostos químicos formados por elementos halogênios (flúor, cloro, bromo e iodo). Esses compostos atuam na quebra da reação em cadeia devido às suas propriedades específicas e, de forma secundária, por abafamento. Assim como o CO2, os compostos halogenados se dissipam com facilidade em locais abertos, perdendo seu poder de extinção. No entanto, apesar da sua comprovada eficiência, a comercialização deste produto é proibida por razões de ordem ambiental (destrói a camada de ozônio). 7.6 GASES INERTES Os gases inertes contêm elementos químicos como o Argônio, Hélio, Neônio e dióxido de carbono. Este tipo de agente extintor não é normalmente utilizado em extintores portáteis de incêndio, mas sim em instalações fixas para proteger, por exemplo, salas de computadores e outros riscos semelhantes. A sua eficiência é relativamente baixa porque geralmente são necessárias
  • 14. Cursos Online Grátis? Acesse: www.pensarcursos.com.br grandes quantidades de gás para proteção de espaços relativamente pequenos, que devem ser estanques para não permitir a dispersão do agente extintor para o exterior.