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Téc. Seg. do Trabalho: Andrews Tamburro
MÓDULO
 01 - Introdução
 02 – Histórico
 03 – Definição de fogo
 04– Classes do fogo
 05 – Formas de
propagação
 06 – Prevenção de
Incêndio
 07- Métodos de Extinção
 08 – Agentes Extintores
 09 – Equipamentos de
Combate à Incêndio
 10 – Sistemas
Preventivos
 11 – Sinalização de
Segurança
 12 – Procedimentos em
Casos de Incêndios
 13 - Plano de Emergência
 14 – Como usar o
Extintor
 15 - Conclusão
01 – INTRODUÇÃO
 A Prevenção como ato de evitar ou se atenuar os efeitos de
uma causa, mediante a adoção prévia de certas medidas de
controle.
 A Prevenção de Incêndio é um principio, cuja aplicação e
desenvolvimento visam evitar as consequências danosas de
um incêndio ou pelo menos limitar a propagação do fogo caso
ele surja.
 É Regra básica para a Segurança Operacional
(trabalhadores) e Patrimonial. (NR 23.1)
 COSCIP DO ESTADO QUE RESIDE A EMPRESA.
01 – INTRODUÇÃO
• OBEDIÊNCIA AS SINALIZAÇÕES
• ORIENTAÇÃO SEGURA
Muitas catástrofes com elevado número de vitimas
poderiam ter sido evitadas, se houvesse:
01 – INTRODUÇÃO
 A Prevenção de Incêndio não se
resume apenas na existência de
equipamentos de combate a incêndio
dentro da empresa.
 Estará completa no momento em
que todos tiverem consciência da sua
participação do esquema defensivo.
02 - HISTÓRICO
 FENÔMENOS NATURAIS.
 ATRITO DOS GALHOS SECOS.
 ATRITO DE PEDRAS, PRODUZINDO FAÍSCAS.
 EM 1827 SURGIU O PALITO DE FÓFORO (E
INCENDIAVA FACILMENTE).
 EM 1845 COMEÇARAM A FABRICAR OS CHAMADOS
FÓSFOROS DE SEGURANÇA.
02 - HISTÓRICO
 Os Romanos, no ano 06 A.C. os primeiros a organizar grupos com essa
finalidade.
 Durante o Império de Caio Júlio César Otávio Augusto (63 A.C. até 14 D.C.),
foi criado um corpo de 07 mil homens – coortes vigilum .
 Formadas pelos “cifonari”, pessoas que davam o alarme do fogo,
transportavam escadas e baldes, ainda, e nas horas de aflição, invocavam
deuses para que o incêndio terminasse logo.
 Leis de Roma estabeleceram que as casas deviam dispor , de um sistema
com água para casos de incêndio.
 Descobertas arqueológicas indicam que enormes sinistros, em particular
incêndios, destruíram cidades magníficas como, Nínive, Jericó, Jerusalém e
outras urbes. Restando para estudos ruínas e carvão.
02 - HISTÓRICO
Catástrofes que viraram História
 Incêndio de Roma, ordenado por Nero.
 Londres sofreu vários incêndios, entre os quais o de 1666 e outro
em 1798.
 Moscou em 1812, foi destruída pelo fogo, imposto pelos Russos,
após ser capturada pelo exercito de Napoleão Bonaparte.
 Incêndio no edifício Joelma em São Paulo 1974. ( + de 180 Mortes
).
 Incêndio na Boate Kiss em Santa Maria/ RG 2013 ( + de 230
Mortes).
03 – DEFINIÇÃO DE FOGO
FOGO INCÊNDIO
DESEJADO
UTILIZADO
SOB CONTROLE
INDESEJADO
DESTRUIDOR
FORA DE CONTROLE
03 – DEFINIÇÃO DE FOGO
 Definição de Fogo: - Produto de uma reação
química, denominada combustão, que produz luz e
calor ou só calor.
 Elementos do fogo:
 Combustível
 Oxigênio (Comburente)
 Calor
 Combustível: Material ou substância que possui a
propriedade de queimar. Apresentam-se em três
estados:
Sólido
Liquido
Gasoso
 Comburente: É Oxigênio em proporções
adequadas (± 8%).
 Calor: Elemento que proporciona a reação entre o
combustível e o comburente. Há casos em ocorrem
combustão espontânea.
03 – DEFINIÇÃO DE FOGO
TRIÂNGULO DO FOGO
Pela transformação da energia mecânica:
a) Atrito
Por falta de lubrificação em motores, máquinas,
eixos de rodas e de transmissão etc, pode ser a causa de
muitos incêndios.
03 – DEFINIÇÃO DE FOGO
 Pela transformação da energia química:
O calor é produzido por efeito da combinação entre certos
corpos. Se dessa combinação resultar o desprendimento de calor, a
reação química será exotérmica (cal virgem + água; sódio ou o
potássio + água; óleo vegetal + ar; etc). A reação química será de
natureza endotérmica quando se verificar a absorção de calor, o que
normalmente ocorre na formação de corpos explosivos, a exemplo da
combinação da glicerina com o ácido nítrico.
03 – DEFINIÇÃO DE FOGO
03 – DEFINIÇÃO DE FOGO
 Pela transformação da energia elétrica:
A tendência da eletricidade, quando flui por um condutor, é
desenvolver temperatura, transformando-se em energia térmica todas
as vezes que encontra um obstáculo no seu caminho, uma resistência
a sua passagem.
Pontos de Fulgor, combustão e ignição:
Praticamente todos os corpos quando submetidos à ação do
calor, não sendo gasosos, terão que se gaseificar para assim
poderem reagir com o oxigênio do ar e se queimar. Naturalmente
que o grau de temperatura necessário varia de corpo para corpo,
portanto é importante lembrar que a temperatura é um efeito
resultante da intensividade do calor aplicado a um corpo, enquanto a
quantidade de calor que um corpo absorve ou desprende para
estabelecer uma determinada temperatura representa a causa.
Partindo desse principio, pode-se definir o que sejam Pontos de
fulgor, de combustão e de ignição.
03 – DEFINIÇÃO DE FOGO
Formação do Fogo – Pontos Notáveis
 Ponto de Fulgor - É a temperatura mínima, na qual um corpo
começa a desprender vapores que se inflamam em contato com
uma chama. Afastada a chama, o fogo se apaga devido à
insuficiência na quantidade de vapores.
PONTOS DE TEMPERATURA
 Ponto de Combustão ou inflamação - É a temperatura mínima,
na qual os vapores do combustível se formam com rapidez e em
quantidade suficiente para sustentar a queima, bastando para isso
que entre em contato com uma fonte de ignição.
PONTOS DE TEMPERATURA
 Ponto ou temperatura de Ignição - É a temperatura mínima, na
qual os gases ou vapores desprendidos de um corpo combustível
entram em combustão apenas pelo contato com o oxigênio do ar,
portanto independente de contato com uma fonte de ignição.
PONTOS DE TEMPERATURA
Observação:
 Os gases não tem ponto de fulgor, queimam imediatamente além de
formarem mistura explosiva com o ar.
03 – DEFINIÇÃO DE FOGO
Produtos Ponto de Fulgor ºC Ponto de Ignição
Benzeno -11 560
Lacas -17.7 235
Benzina -17.7 287
Éter -45 160
Acetona -17.7 465
Gasolina -42 257
Solvente (tipo varsol) 38/43 232
Querosene 38 210
Terebentina 12.6 365
Álcool 34.9 253
 Pontos de fulgor e de ignição de alguns dos produtos comumente usados nas
indústrias e na vida doméstica:
PONTOS DE TEMPERATURA
Ponto de
Ponto de
Ponto de
 Classe ‘’A” : Fogo em material combustível
sólido.
 Exemplo: Papel, Madeira, Tecidos, Fibras,
etc.
04 – CLASSES DO FOGO
 Classe ‘’B” : Fogo em gases, líquidos e
pastas inflamáveis.
Exemplo: Óleos, Gasolina, GLP,
Thinner, Álcool, Cera, etc.
 Classe “C” : Fogo em equipamentos
elétricos (ligados)
 Exemplo: Computador, Motores, Painéis, etc.
 Classe “D” : Fogo em metais pirofóricos.
Exemplo: Magnésio, Potássio, Alumínio em
pó, etc.
04 – CLASSES DO FOGO
É a transferência de calor de um corpo para outro
molécula por molécula, pelo contato direto ou mediante
um meio intermediário sólido.
05 - Transmissão do Calor
CONDUÇÃO
05 - Transmissão do Calor
RADIAÇÃO
É a transferência de calor, de um corpo para outro,
mediante os raios térmicos. Desta maneira é que
recebemos a luz do sol.
05 - Transmissão do Calor
CONVECÇÃO
É a transferência de calor de um corpo para outro ,
através da massa de ar aquecida.
06 – CAUSAS DO INCÊNDIO
Classificação das Causas:
 NATURAIS – FENÔMENOS
 ARTIFICIAIS – AÇÃO DIRETA DO HOMEM
 ACIDENTAIS
DESCUIDO DO HOMEM, SEM INTENÇÃO DE PROVOCÁ-
LO.
 PROPOSITAIS
ORIGEM CRIMINOSA, INTENÇÃO DE PROVOCÁ-LO
PRINCIPAIS CAUSAS DO
INCÊNDIO
BRINCADEIR
A
DE
CRIANÇA
DISPLICÊNCIA
NA
COZINHA
DESCUIDO COM
FÓFOROS
VELAS E
LAMPARINAS
VAZAMENTO
G.L.P
PRINCIPAIS CAUSAS DO
INCÊNDIO
PONTAS DE
CIGARROS
INSTALAÇÕES
INADEQUADAS
PRINCIPAIS CAUSAS DO
INCÊNDIO
TRABALHOS DE
SOLDAGEM
PRODUTOS QUÍMICOS
INFLAMÁVEIS
PRINCIPAIS CAUSAS DO
INCÊNDIO
07 – MÉTODOS DE EXTINÇÃO
07 – MÉTODOS DE EXTINÇÃO
07 – MÉTODOS DE EXTINÇÃO
08 – AGENTES EXTINTORES
Água: Ação de Extinção é o resfriamento, podendo ser empregada
tanto no estado líquido como no gasoso.
 Estado líquido - JATO COMPACTO E CHUVEIRO
(Resfriamento), NEBLINA (Resfriamento e Abafamento (forma de
vapor)).
Espuma: Ação de extinção é de abafamento e, secundariamente,
de resfriamento; por utilizar água na sua formação, conduz corrente
elétrica.
ESPUMA QUÍMICA – Reação Química entre Sulfato de Alumínio e
Bicarbonato com estabilizador de espuma.
Por um processo de batimento de uma mistura de água com um
agente espumante e a aspiração simultânea de ar atmosférico em
esguicho próprio, temos também a formação de ESPUMA
MECÂNICA, que pode ser de baixa, média e alta expansão.
Gases Inertes: tais como o anidrido carbônico ou gás
carbônico, o nitrogênio e os hidrocarboneto halogenados, não
conduzem corrente elétrica, e extinguem o fogo por
abafamento ou rompimento de cadeia iônica.
Pós químicos: tais como o bicarbonato de sódio, o sulfato
de alumínio, a grafite, há pós especiais, próprios para fogo em
magnésio, sódio e potássio. Esse pós químico geralmente
atuam por abafamento e rompimento da cadeia iônica e não
são condutores de eletricidade.
08 – AGENTES EXTINTORES
08 – AGENTES EXTINTORES
08 – AGENTES EXTINTORES
08 – AGENTES EXTINTORES
Capacidade 10 L
Alcance médio do
Jato
10 M
Tempo de Descarga 60 s
Funcionamento: A Pressão do
Gás propelente expele a Água
quando o Gatilho é acionado.
Fogo em material
combustível sólido.
Exemplo: Papel,
Madeira, Tecidos,
Fibras, Plásticos, etc.
08.1 – ÁGUA PRESSURIZADA
Capacidade 10 L
Alcance médio do
Jato
5 M
Tempo de Descarga 60 s
Funcionamento: Abre-se a
válvula do Gás, propelente
expele a Água quando a válvula
é aberta.
08.2 – ESPUMA MECÂNICA
Capacidade 2 ; 4 ou 6 Kg
Alcance médio do Jato 2,5 M
Tempo de Descarga 25 s
Funcionamento: Gás armazenado sob
pressão, liberado ao acionar o gatilho.
Fogo em gases, líquidos
e
pastas inflamáveis.
Exemplo: Óleos,
Gasolina, GLP,
Álcool, Cola, etc.
08.3 – CO2 – DIÓXIDO DE
CARBONO
08.4 – PÓ QUÍMICO SECO -
PQS
Capacidade
1; 2 ; 4 ; 6
8 ou12 Kg
Alcance médio do
Jato
5 M
Tempo de Descarga
15 s (4)
25 s (12)
Funcionamento: Gás armazenado
sob pressão, liberado ao
acionar o gatilho.
Fogo em
equipamentos
elétricos
(ligados)
EQUIPAMENTOS DE
COMBATE À INCÊNDIOS
09 -
10 – SISTEMAS PREVENTIVOS
FIXOS
Por canalização preventiva e a rede
preventiva.
São dutos destinados a condução
da água exclusivamente
para o combate a incêndios.
Tal duto sairá do fundo do
reservatório
superior, abaixo do qual terá uma
válvula de retenção e de um
registro,
atravessando verticalmente todos
os pavimentos da edificação,
com ramificações para todas as
caixas de incêndio e terminando
no
10 – SISTEMAS
PREVENTIVOS
 CAIXA DE INCÊNDIO
 REGISTRO
 MANGUEIRA
 ESGUICHO
BOMBAS DE INCÊNDIO
CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (SPRINKLES)
 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (PARA-
RAIOS)
ESCADA ENCLAUSULADA A PROVA DE
FUMAÇA
10.1 – MANGUEIRAS
Tubos enroláveis de nylon revestidos,
internamente, de borracha, possuindo
nas extremidades juntas do tipo storz.
Utilizado como duto para fluxo de água
entre a unidade propulsora e o esguicho.
Diâmetro: 1 1/2" e 2 1/2".
Comprimento: 15m e 30m.,
10.2 – ESGUICHOS
Utilizado quando a solicitação for jato
compacto. Não possui comando para variação de
jato,
sendo o mais utilizado pelos Bombeiros.
TRONCO CÔNICO
Utilizado nas ações que exigem
alternância de tipos de jatos e que
possam ter diversas classes de
incêndio envolvidas.
ESGUICHO
REGULÁVEL
Utilizado nas ações de combate, onde se deseja
que a água lançada em finas partículas, forme uma
neblina, atuando dessa forma por abafamento.
ESGUICHO REGULÁVEL NEBLINA
10.3 – ESGUICHOS
Produz espuma com a passagem de água, no seu interior, pressão
mínima de 5Kg/cm2. Esta passagem provoca, fisicamente, o arrasto do
agente espumígeno, contido em galões, através do tubo de borracha. A
mistura, água e saponina, ao sofrer ação mecânica do choque com as
aletas, provoca uma turbulência, que se transforma em espuma
mecânica.
ESGUICHO PROPORCIONADOR DE
ESPUMA
10.3 – ESGUICHOS
NBR 13434-2 : 2004
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E
PÂNICO
11 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
NBR 13434-2 : 2004
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E
PÂNICO
11 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
5.3.5 Nas áreas industriais e depósitos, deve ser pintada de vermelho, com
bordas amarelas, uma área de piso sob o extintor, a fim de evitar que seu
acesso seja obstruído. Esta área deve ter, no mínimo, as seguintes
dimensões:
a) área pintada de VERMELHO: 0,70 m x 0,70 m;
b) bordas AMARELAS: 0,15 m de largura.
5.3.6 Em áreas que dificultem a visualização das marcações de parede e
coluna, devem-se utilizar também setas direcionais, dando o
posicionamento dos extintores, que devem ser instaladas onde forem mais
adequadas e visíveis. Recomenda-se que seja utilizada a cor VERMELHA
com bordas amarelas.
5.3.7 As cores a serem utilizadas devem obedecer, quanto à sua
pigmentação, ao previsto na NBR 7195.
NBR 12693FEV 1993
Sistemas de proteção por extintores de incêndio
11.2 – SINALIZAÇÃO DE
SEGURANÇA
11.2 – SINALIZAÇÃO DE
SEGURANÇA
11.2 – SINALIZAÇÃO DE
SEGURANÇA
11.2 – SINALIZAÇÃO DE
SEGURANÇA
11.2 – SINALIZAÇÃO DE
SEGURANÇA
PROCEDIMENTOS EM CASOS
DE INCÊNDIOS
12 –
Avaliar a Situação:
 Existem Vítimas?
 O que Queima?
 Onde Queima?
 Quanto Queima?
Devemos Sempre:
Definir Procedimentos
Verificar Recursos
Disponíveis
Redefinir Procedimentos,
sempre que Necessário!
PROCEDIMENTOS EM CASOS
DE INCÊNDIOS
12 –
PROCEDIMENTOS EM CASOS
DE INCÊNDIOS
12 –
PROCEDIMENTOS EM CASOS
DE INCÊNDIOS
12 –
13 – PLANO DE
EMERGÊNCIA
ABANDONO DE ÁREA
Procedimentos de Segurança que
contemplam abandono de área:
•Vazamento de produtos;
•Queima de materiais em
equipamentos
•Plano de emergência - Incêndio.
13 – PLANO DE
EMERGÊNCIA
RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE
•Gerencia da planta (Diretoria);
•Técnicos em Segurança (se houver!).
•Outros;
•Colaboradores
•Atender os procedimentos
•Praticar os exercícios simulados.
13 – PLANO DE
EMERGÊNCIA
ROTINA DE ABANDONO DE ÁREA
Procedimento estabelecido e implementado
para abandono da área da fábrica.
SINAL SONORO
DESLOCAMENTO ATRAVÉS DAS ROTAS DE FUGA E
ACESSO AOS PONTOS DE ENCONTRO ESTABELECIDOS.
13 – PLANO DE
EMERGÊNCIA
AVISO SONORO
• Sinal de alerta sonoro que indica aos colaboradores
o momento de abandono da área.
ROTAS DE FUGA
• Rota estabelecida para que serve de orientação aos
colaboradores no momento de abandono do ambiente de
trabalho;
• Sinalizadas com placas indicativas de material com visibilidade
no escuro;
• Se a energia for desligada as lâmpadas de emergência devem
iluminar os corredores e saídas.
13 – PLANO DE
EMERGÊNCIA
PONTO DE ENCONTRO
• Local seguro e ventilado.
• De fácil acesso e longe dos pontos
perigosos da empresa.
• Onde serão Reunidos os Colaboradores,
após o ABANDONO DA ÁREA.
EQUIPE DE SALVAMENTO
• Equipe constituída por colaboradores
treinados na prestação de socorro e
orientação às vítimas que possam ser
envolvidas por emergências diversas no local
de trabalho.
• A equipe devidamente treinada utilizará
recursos de segurança disponibilizados pela
empresa.
13 – PLANO DE
EMERGÊNCIA
•PARE o que estiver executando;
•Se possível DESLIGUE a máquina ou aparelho que estiver usando;
•FECHE o gás ou qualquer chama aberta;
•Ao sair, feche as porta se janelas (NÃO AS TRANQUE);
•DESOBSTRUA PASSAGENS caso necessário;
•DIRIJA-SE À SAÍDA INDICADA mantendo-se em fila e aguardando
distância segura do colaborador da frente;
•Movimente-se de modo rápido e ordeiro, NÃO CORRA;
•Mantenha-se em grupo após a saída para facilitar a conferência;
•Na presença de fumaça, movimentar-se abaixado;
•Se a emergência for incêndio e estiver usando roupa de nylon, tire-a
do corpo e carregue na mão;
•SEGUIR AS INSTRUÇÕES DOS MEMBROS DA CIPA E DA BRIGADA
DE INCÊNDIO;
•DIRIJA-SE AO PONTO DE ENCONTRO onde haverá esclarecimentos
PROCEDIMENTOS PARA ABANDONO DE
ÁREA
COMO PROCEDER
•Não corra sem saber para onde;
•Não atrase a fim de não atrapalhar a fila;
•Não use sapatos de salto alto;
•Não grite e nem faça barulho desnecessário;
•Não ria e nem fume;
•Não cause qualquer confusão ou brincadeiras;
•Não fique nos sanitários, vestiários ou qualquer outro
compartimento;
•Não volte para apanhar roupas ou outros objetos
esquecidos;
•Não use elevadores ou saídas designadas para outros fins;
•Não demore em atender as instruções.
PROCEDIMENTOS PARA ABANDONO DE
ÁREA
COMO PROCEDER
PROCEDIMENTOS PARA ABANDONO DE
ÁREA
CIPEIROS E BRIGADA DE EMERGÊNCIA
• Posicione-se nas saídas;
• Controlar os colaboradores evitando pânico;
• Orientar os colaboradores para as saídas, em ordem;
• Prestar os primeiros socorros, caso haja necessidade;
• Realizar buscas nos pisos e locais fechados;
• Cronometrar o tempo da evacuação.
Obs: Se numa saída houver fila demorada, oriente os
colaboradores para sair por uma mais próxima.
14 - COMO USAR O
EXTINTOR
 Procure um extintor apropriado para a CLASSE DO INCÊNDIO a ser
combatido.
 Segure o extintor na posição na posição vertical.
 Rompa o lacre.
 Retire o pino de segurança.
Observe a posição do vento e fique a favor dele. Isso evita que a
fumaça e o próprio extintor se torne um empecilho.
 A distância ideal para o combate gira em torno de um metro.
É claro que às vezes o ideal não é possível, então busque chegar
mais o perto possível, dentro da proporção mencionada.
 Dirija o jato para a base do fogo (parte baixa do fogo), deve-se fazer
movimentos como se estivesse varrendo o fogo.
 Em combustíveis líquidos o combate deve ser feito cobrindo o fogo, fazendo
tipo uma nuvem de agente extintor.
 Aperte o gatilho até o fim.
 Ao terminar o combate, verifique se realmente as chamas foram
completamente extintas.
Esse cuidado é importante para evitar que fogo reinicie. Em alguns
casos revirar parte das cinzas será necessário.
14 - COMO USAR O
EXTINTOR
• NBR 13434:1995 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Formas, dimensões e cores
– Padronização.
• NBR 13435:1995 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Procedimento
• NBR 13437:1995 – Símbolos gráficos para sinalização contra incêndio e pânico – Simbologia
• NBR 7500:2000 – Símbolos de risco e manuseio para o transporte e
armazenamento de materiais.
• Projeto de Norma ABNT 24:204.02-003 – jul:1999 – Produtos fotoluminescentes para sinalização de
emergência.
• Manual da Brigada de Incêndios de São Paulo – SP, 2008.
•Imagens meramente ilustrativas.
REFERÊNCIAS NORMATIVAS E
BIBLIOGRÁFICAS
Para mais esclarecimentos, consultar as seguintes
bibliografias:
Devemos ter a ciência e o compromisso de entender que
todos estamos envolvidos, seja Combatendo de forma direta ou
indireta (Treinando e Conscientizando) para preservar a Vida e o
Patrimônio.
PRINCÍPIOS DE COMBATE À INCÊNDIO
Elaborado
por:
TST
Andrews
Tamburro

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PRINCÍPIOS-DE-COMBATE-A-INCENDIO - PRESENTE DO NWN.pptx

  • 1. Téc. Seg. do Trabalho: Andrews Tamburro
  • 2. MÓDULO  01 - Introdução  02 – Histórico  03 – Definição de fogo  04– Classes do fogo  05 – Formas de propagação  06 – Prevenção de Incêndio  07- Métodos de Extinção  08 – Agentes Extintores  09 – Equipamentos de Combate à Incêndio  10 – Sistemas Preventivos  11 – Sinalização de Segurança  12 – Procedimentos em Casos de Incêndios  13 - Plano de Emergência  14 – Como usar o Extintor  15 - Conclusão
  • 3. 01 – INTRODUÇÃO  A Prevenção como ato de evitar ou se atenuar os efeitos de uma causa, mediante a adoção prévia de certas medidas de controle.  A Prevenção de Incêndio é um principio, cuja aplicação e desenvolvimento visam evitar as consequências danosas de um incêndio ou pelo menos limitar a propagação do fogo caso ele surja.  É Regra básica para a Segurança Operacional (trabalhadores) e Patrimonial. (NR 23.1)  COSCIP DO ESTADO QUE RESIDE A EMPRESA.
  • 4. 01 – INTRODUÇÃO • OBEDIÊNCIA AS SINALIZAÇÕES • ORIENTAÇÃO SEGURA Muitas catástrofes com elevado número de vitimas poderiam ter sido evitadas, se houvesse:
  • 5. 01 – INTRODUÇÃO  A Prevenção de Incêndio não se resume apenas na existência de equipamentos de combate a incêndio dentro da empresa.  Estará completa no momento em que todos tiverem consciência da sua participação do esquema defensivo.
  • 6. 02 - HISTÓRICO  FENÔMENOS NATURAIS.  ATRITO DOS GALHOS SECOS.  ATRITO DE PEDRAS, PRODUZINDO FAÍSCAS.  EM 1827 SURGIU O PALITO DE FÓFORO (E INCENDIAVA FACILMENTE).  EM 1845 COMEÇARAM A FABRICAR OS CHAMADOS FÓSFOROS DE SEGURANÇA.
  • 7. 02 - HISTÓRICO  Os Romanos, no ano 06 A.C. os primeiros a organizar grupos com essa finalidade.  Durante o Império de Caio Júlio César Otávio Augusto (63 A.C. até 14 D.C.), foi criado um corpo de 07 mil homens – coortes vigilum .  Formadas pelos “cifonari”, pessoas que davam o alarme do fogo, transportavam escadas e baldes, ainda, e nas horas de aflição, invocavam deuses para que o incêndio terminasse logo.  Leis de Roma estabeleceram que as casas deviam dispor , de um sistema com água para casos de incêndio.  Descobertas arqueológicas indicam que enormes sinistros, em particular incêndios, destruíram cidades magníficas como, Nínive, Jericó, Jerusalém e outras urbes. Restando para estudos ruínas e carvão.
  • 8. 02 - HISTÓRICO Catástrofes que viraram História  Incêndio de Roma, ordenado por Nero.  Londres sofreu vários incêndios, entre os quais o de 1666 e outro em 1798.  Moscou em 1812, foi destruída pelo fogo, imposto pelos Russos, após ser capturada pelo exercito de Napoleão Bonaparte.  Incêndio no edifício Joelma em São Paulo 1974. ( + de 180 Mortes ).  Incêndio na Boate Kiss em Santa Maria/ RG 2013 ( + de 230 Mortes).
  • 9. 03 – DEFINIÇÃO DE FOGO FOGO INCÊNDIO DESEJADO UTILIZADO SOB CONTROLE INDESEJADO DESTRUIDOR FORA DE CONTROLE
  • 10. 03 – DEFINIÇÃO DE FOGO  Definição de Fogo: - Produto de uma reação química, denominada combustão, que produz luz e calor ou só calor.  Elementos do fogo:  Combustível  Oxigênio (Comburente)  Calor
  • 11.  Combustível: Material ou substância que possui a propriedade de queimar. Apresentam-se em três estados: Sólido Liquido Gasoso  Comburente: É Oxigênio em proporções adequadas (± 8%).  Calor: Elemento que proporciona a reação entre o combustível e o comburente. Há casos em ocorrem combustão espontânea. 03 – DEFINIÇÃO DE FOGO
  • 13. Pela transformação da energia mecânica: a) Atrito Por falta de lubrificação em motores, máquinas, eixos de rodas e de transmissão etc, pode ser a causa de muitos incêndios. 03 – DEFINIÇÃO DE FOGO
  • 14.  Pela transformação da energia química: O calor é produzido por efeito da combinação entre certos corpos. Se dessa combinação resultar o desprendimento de calor, a reação química será exotérmica (cal virgem + água; sódio ou o potássio + água; óleo vegetal + ar; etc). A reação química será de natureza endotérmica quando se verificar a absorção de calor, o que normalmente ocorre na formação de corpos explosivos, a exemplo da combinação da glicerina com o ácido nítrico. 03 – DEFINIÇÃO DE FOGO
  • 15. 03 – DEFINIÇÃO DE FOGO  Pela transformação da energia elétrica: A tendência da eletricidade, quando flui por um condutor, é desenvolver temperatura, transformando-se em energia térmica todas as vezes que encontra um obstáculo no seu caminho, uma resistência a sua passagem.
  • 16. Pontos de Fulgor, combustão e ignição: Praticamente todos os corpos quando submetidos à ação do calor, não sendo gasosos, terão que se gaseificar para assim poderem reagir com o oxigênio do ar e se queimar. Naturalmente que o grau de temperatura necessário varia de corpo para corpo, portanto é importante lembrar que a temperatura é um efeito resultante da intensividade do calor aplicado a um corpo, enquanto a quantidade de calor que um corpo absorve ou desprende para estabelecer uma determinada temperatura representa a causa. Partindo desse principio, pode-se definir o que sejam Pontos de fulgor, de combustão e de ignição. 03 – DEFINIÇÃO DE FOGO Formação do Fogo – Pontos Notáveis
  • 17.  Ponto de Fulgor - É a temperatura mínima, na qual um corpo começa a desprender vapores que se inflamam em contato com uma chama. Afastada a chama, o fogo se apaga devido à insuficiência na quantidade de vapores. PONTOS DE TEMPERATURA
  • 18.  Ponto de Combustão ou inflamação - É a temperatura mínima, na qual os vapores do combustível se formam com rapidez e em quantidade suficiente para sustentar a queima, bastando para isso que entre em contato com uma fonte de ignição. PONTOS DE TEMPERATURA
  • 19.  Ponto ou temperatura de Ignição - É a temperatura mínima, na qual os gases ou vapores desprendidos de um corpo combustível entram em combustão apenas pelo contato com o oxigênio do ar, portanto independente de contato com uma fonte de ignição. PONTOS DE TEMPERATURA
  • 20. Observação:  Os gases não tem ponto de fulgor, queimam imediatamente além de formarem mistura explosiva com o ar. 03 – DEFINIÇÃO DE FOGO Produtos Ponto de Fulgor ºC Ponto de Ignição Benzeno -11 560 Lacas -17.7 235 Benzina -17.7 287 Éter -45 160 Acetona -17.7 465 Gasolina -42 257 Solvente (tipo varsol) 38/43 232 Querosene 38 210 Terebentina 12.6 365 Álcool 34.9 253  Pontos de fulgor e de ignição de alguns dos produtos comumente usados nas indústrias e na vida doméstica:
  • 21. PONTOS DE TEMPERATURA Ponto de Ponto de Ponto de
  • 22.  Classe ‘’A” : Fogo em material combustível sólido.  Exemplo: Papel, Madeira, Tecidos, Fibras, etc. 04 – CLASSES DO FOGO  Classe ‘’B” : Fogo em gases, líquidos e pastas inflamáveis. Exemplo: Óleos, Gasolina, GLP, Thinner, Álcool, Cera, etc.
  • 23.  Classe “C” : Fogo em equipamentos elétricos (ligados)  Exemplo: Computador, Motores, Painéis, etc.  Classe “D” : Fogo em metais pirofóricos. Exemplo: Magnésio, Potássio, Alumínio em pó, etc. 04 – CLASSES DO FOGO
  • 24. É a transferência de calor de um corpo para outro molécula por molécula, pelo contato direto ou mediante um meio intermediário sólido. 05 - Transmissão do Calor CONDUÇÃO
  • 25. 05 - Transmissão do Calor RADIAÇÃO É a transferência de calor, de um corpo para outro, mediante os raios térmicos. Desta maneira é que recebemos a luz do sol.
  • 26. 05 - Transmissão do Calor CONVECÇÃO É a transferência de calor de um corpo para outro , através da massa de ar aquecida.
  • 27. 06 – CAUSAS DO INCÊNDIO Classificação das Causas:  NATURAIS – FENÔMENOS  ARTIFICIAIS – AÇÃO DIRETA DO HOMEM  ACIDENTAIS DESCUIDO DO HOMEM, SEM INTENÇÃO DE PROVOCÁ- LO.  PROPOSITAIS ORIGEM CRIMINOSA, INTENÇÃO DE PROVOCÁ-LO
  • 32. 07 – MÉTODOS DE EXTINÇÃO
  • 33. 07 – MÉTODOS DE EXTINÇÃO
  • 34. 07 – MÉTODOS DE EXTINÇÃO
  • 35. 08 – AGENTES EXTINTORES Água: Ação de Extinção é o resfriamento, podendo ser empregada tanto no estado líquido como no gasoso.  Estado líquido - JATO COMPACTO E CHUVEIRO (Resfriamento), NEBLINA (Resfriamento e Abafamento (forma de vapor)). Espuma: Ação de extinção é de abafamento e, secundariamente, de resfriamento; por utilizar água na sua formação, conduz corrente elétrica. ESPUMA QUÍMICA – Reação Química entre Sulfato de Alumínio e Bicarbonato com estabilizador de espuma. Por um processo de batimento de uma mistura de água com um agente espumante e a aspiração simultânea de ar atmosférico em esguicho próprio, temos também a formação de ESPUMA MECÂNICA, que pode ser de baixa, média e alta expansão.
  • 36. Gases Inertes: tais como o anidrido carbônico ou gás carbônico, o nitrogênio e os hidrocarboneto halogenados, não conduzem corrente elétrica, e extinguem o fogo por abafamento ou rompimento de cadeia iônica. Pós químicos: tais como o bicarbonato de sódio, o sulfato de alumínio, a grafite, há pós especiais, próprios para fogo em magnésio, sódio e potássio. Esse pós químico geralmente atuam por abafamento e rompimento da cadeia iônica e não são condutores de eletricidade. 08 – AGENTES EXTINTORES
  • 37. 08 – AGENTES EXTINTORES
  • 38. 08 – AGENTES EXTINTORES
  • 39. 08 – AGENTES EXTINTORES
  • 40. Capacidade 10 L Alcance médio do Jato 10 M Tempo de Descarga 60 s Funcionamento: A Pressão do Gás propelente expele a Água quando o Gatilho é acionado. Fogo em material combustível sólido. Exemplo: Papel, Madeira, Tecidos, Fibras, Plásticos, etc. 08.1 – ÁGUA PRESSURIZADA
  • 41. Capacidade 10 L Alcance médio do Jato 5 M Tempo de Descarga 60 s Funcionamento: Abre-se a válvula do Gás, propelente expele a Água quando a válvula é aberta. 08.2 – ESPUMA MECÂNICA
  • 42. Capacidade 2 ; 4 ou 6 Kg Alcance médio do Jato 2,5 M Tempo de Descarga 25 s Funcionamento: Gás armazenado sob pressão, liberado ao acionar o gatilho. Fogo em gases, líquidos e pastas inflamáveis. Exemplo: Óleos, Gasolina, GLP, Álcool, Cola, etc. 08.3 – CO2 – DIÓXIDO DE CARBONO
  • 43. 08.4 – PÓ QUÍMICO SECO - PQS Capacidade 1; 2 ; 4 ; 6 8 ou12 Kg Alcance médio do Jato 5 M Tempo de Descarga 15 s (4) 25 s (12) Funcionamento: Gás armazenado sob pressão, liberado ao acionar o gatilho. Fogo em equipamentos elétricos (ligados)
  • 44. EQUIPAMENTOS DE COMBATE À INCÊNDIOS 09 -
  • 45. 10 – SISTEMAS PREVENTIVOS FIXOS Por canalização preventiva e a rede preventiva. São dutos destinados a condução da água exclusivamente para o combate a incêndios. Tal duto sairá do fundo do reservatório superior, abaixo do qual terá uma válvula de retenção e de um registro, atravessando verticalmente todos os pavimentos da edificação, com ramificações para todas as caixas de incêndio e terminando no
  • 46. 10 – SISTEMAS PREVENTIVOS  CAIXA DE INCÊNDIO  REGISTRO  MANGUEIRA  ESGUICHO BOMBAS DE INCÊNDIO CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (SPRINKLES)  SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (PARA- RAIOS) ESCADA ENCLAUSULADA A PROVA DE FUMAÇA
  • 47. 10.1 – MANGUEIRAS Tubos enroláveis de nylon revestidos, internamente, de borracha, possuindo nas extremidades juntas do tipo storz. Utilizado como duto para fluxo de água entre a unidade propulsora e o esguicho. Diâmetro: 1 1/2" e 2 1/2". Comprimento: 15m e 30m.,
  • 48. 10.2 – ESGUICHOS Utilizado quando a solicitação for jato compacto. Não possui comando para variação de jato, sendo o mais utilizado pelos Bombeiros. TRONCO CÔNICO Utilizado nas ações que exigem alternância de tipos de jatos e que possam ter diversas classes de incêndio envolvidas. ESGUICHO REGULÁVEL
  • 49. Utilizado nas ações de combate, onde se deseja que a água lançada em finas partículas, forme uma neblina, atuando dessa forma por abafamento. ESGUICHO REGULÁVEL NEBLINA 10.3 – ESGUICHOS
  • 50. Produz espuma com a passagem de água, no seu interior, pressão mínima de 5Kg/cm2. Esta passagem provoca, fisicamente, o arrasto do agente espumígeno, contido em galões, através do tubo de borracha. A mistura, água e saponina, ao sofrer ação mecânica do choque com as aletas, provoca uma turbulência, que se transforma em espuma mecânica. ESGUICHO PROPORCIONADOR DE ESPUMA 10.3 – ESGUICHOS
  • 51. NBR 13434-2 : 2004 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO 11 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
  • 52. NBR 13434-2 : 2004 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO 11 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
  • 53. 5.3.5 Nas áreas industriais e depósitos, deve ser pintada de vermelho, com bordas amarelas, uma área de piso sob o extintor, a fim de evitar que seu acesso seja obstruído. Esta área deve ter, no mínimo, as seguintes dimensões: a) área pintada de VERMELHO: 0,70 m x 0,70 m; b) bordas AMARELAS: 0,15 m de largura. 5.3.6 Em áreas que dificultem a visualização das marcações de parede e coluna, devem-se utilizar também setas direcionais, dando o posicionamento dos extintores, que devem ser instaladas onde forem mais adequadas e visíveis. Recomenda-se que seja utilizada a cor VERMELHA com bordas amarelas. 5.3.7 As cores a serem utilizadas devem obedecer, quanto à sua pigmentação, ao previsto na NBR 7195. NBR 12693FEV 1993 Sistemas de proteção por extintores de incêndio 11.2 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
  • 54. 11.2 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
  • 55. 11.2 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
  • 56. 11.2 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
  • 57. 11.2 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
  • 58. PROCEDIMENTOS EM CASOS DE INCÊNDIOS 12 – Avaliar a Situação:  Existem Vítimas?  O que Queima?  Onde Queima?  Quanto Queima? Devemos Sempre: Definir Procedimentos Verificar Recursos Disponíveis Redefinir Procedimentos, sempre que Necessário!
  • 59. PROCEDIMENTOS EM CASOS DE INCÊNDIOS 12 –
  • 60. PROCEDIMENTOS EM CASOS DE INCÊNDIOS 12 –
  • 61. PROCEDIMENTOS EM CASOS DE INCÊNDIOS 12 –
  • 62. 13 – PLANO DE EMERGÊNCIA ABANDONO DE ÁREA Procedimentos de Segurança que contemplam abandono de área: •Vazamento de produtos; •Queima de materiais em equipamentos •Plano de emergência - Incêndio.
  • 63. 13 – PLANO DE EMERGÊNCIA RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE •Gerencia da planta (Diretoria); •Técnicos em Segurança (se houver!). •Outros; •Colaboradores •Atender os procedimentos •Praticar os exercícios simulados.
  • 64. 13 – PLANO DE EMERGÊNCIA ROTINA DE ABANDONO DE ÁREA Procedimento estabelecido e implementado para abandono da área da fábrica. SINAL SONORO DESLOCAMENTO ATRAVÉS DAS ROTAS DE FUGA E ACESSO AOS PONTOS DE ENCONTRO ESTABELECIDOS.
  • 65. 13 – PLANO DE EMERGÊNCIA AVISO SONORO • Sinal de alerta sonoro que indica aos colaboradores o momento de abandono da área. ROTAS DE FUGA • Rota estabelecida para que serve de orientação aos colaboradores no momento de abandono do ambiente de trabalho; • Sinalizadas com placas indicativas de material com visibilidade no escuro; • Se a energia for desligada as lâmpadas de emergência devem iluminar os corredores e saídas.
  • 66. 13 – PLANO DE EMERGÊNCIA PONTO DE ENCONTRO • Local seguro e ventilado. • De fácil acesso e longe dos pontos perigosos da empresa. • Onde serão Reunidos os Colaboradores, após o ABANDONO DA ÁREA.
  • 67. EQUIPE DE SALVAMENTO • Equipe constituída por colaboradores treinados na prestação de socorro e orientação às vítimas que possam ser envolvidas por emergências diversas no local de trabalho. • A equipe devidamente treinada utilizará recursos de segurança disponibilizados pela empresa. 13 – PLANO DE EMERGÊNCIA
  • 68. •PARE o que estiver executando; •Se possível DESLIGUE a máquina ou aparelho que estiver usando; •FECHE o gás ou qualquer chama aberta; •Ao sair, feche as porta se janelas (NÃO AS TRANQUE); •DESOBSTRUA PASSAGENS caso necessário; •DIRIJA-SE À SAÍDA INDICADA mantendo-se em fila e aguardando distância segura do colaborador da frente; •Movimente-se de modo rápido e ordeiro, NÃO CORRA; •Mantenha-se em grupo após a saída para facilitar a conferência; •Na presença de fumaça, movimentar-se abaixado; •Se a emergência for incêndio e estiver usando roupa de nylon, tire-a do corpo e carregue na mão; •SEGUIR AS INSTRUÇÕES DOS MEMBROS DA CIPA E DA BRIGADA DE INCÊNDIO; •DIRIJA-SE AO PONTO DE ENCONTRO onde haverá esclarecimentos PROCEDIMENTOS PARA ABANDONO DE ÁREA COMO PROCEDER
  • 69. •Não corra sem saber para onde; •Não atrase a fim de não atrapalhar a fila; •Não use sapatos de salto alto; •Não grite e nem faça barulho desnecessário; •Não ria e nem fume; •Não cause qualquer confusão ou brincadeiras; •Não fique nos sanitários, vestiários ou qualquer outro compartimento; •Não volte para apanhar roupas ou outros objetos esquecidos; •Não use elevadores ou saídas designadas para outros fins; •Não demore em atender as instruções. PROCEDIMENTOS PARA ABANDONO DE ÁREA COMO PROCEDER
  • 70. PROCEDIMENTOS PARA ABANDONO DE ÁREA CIPEIROS E BRIGADA DE EMERGÊNCIA • Posicione-se nas saídas; • Controlar os colaboradores evitando pânico; • Orientar os colaboradores para as saídas, em ordem; • Prestar os primeiros socorros, caso haja necessidade; • Realizar buscas nos pisos e locais fechados; • Cronometrar o tempo da evacuação. Obs: Se numa saída houver fila demorada, oriente os colaboradores para sair por uma mais próxima.
  • 71. 14 - COMO USAR O EXTINTOR  Procure um extintor apropriado para a CLASSE DO INCÊNDIO a ser combatido.  Segure o extintor na posição na posição vertical.  Rompa o lacre.  Retire o pino de segurança. Observe a posição do vento e fique a favor dele. Isso evita que a fumaça e o próprio extintor se torne um empecilho.  A distância ideal para o combate gira em torno de um metro. É claro que às vezes o ideal não é possível, então busque chegar mais o perto possível, dentro da proporção mencionada.  Dirija o jato para a base do fogo (parte baixa do fogo), deve-se fazer movimentos como se estivesse varrendo o fogo.  Em combustíveis líquidos o combate deve ser feito cobrindo o fogo, fazendo tipo uma nuvem de agente extintor.  Aperte o gatilho até o fim.  Ao terminar o combate, verifique se realmente as chamas foram completamente extintas. Esse cuidado é importante para evitar que fogo reinicie. Em alguns casos revirar parte das cinzas será necessário.
  • 72. 14 - COMO USAR O EXTINTOR
  • 73. • NBR 13434:1995 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Formas, dimensões e cores – Padronização. • NBR 13435:1995 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Procedimento • NBR 13437:1995 – Símbolos gráficos para sinalização contra incêndio e pânico – Simbologia • NBR 7500:2000 – Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais. • Projeto de Norma ABNT 24:204.02-003 – jul:1999 – Produtos fotoluminescentes para sinalização de emergência. • Manual da Brigada de Incêndios de São Paulo – SP, 2008. •Imagens meramente ilustrativas. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para mais esclarecimentos, consultar as seguintes bibliografias:
  • 74. Devemos ter a ciência e o compromisso de entender que todos estamos envolvidos, seja Combatendo de forma direta ou indireta (Treinando e Conscientizando) para preservar a Vida e o Patrimônio. PRINCÍPIOS DE COMBATE À INCÊNDIO Elaborado por: TST Andrews Tamburro