SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Treinamento de Combate a
Incêndio
Grandes Incêndios
Ano Edificação Cidade Mortos Feridos
1961 Penitenciária Taubaté 152 ?
1961 Circo Niterói 350 ?
1972 Andraus São Paulo 16 300
1974 Joelma São Paulo 187 400
1981 Gran. Avenida São Paulo 17 52
1987 CESP São Paulo 01 00
1996 Plaza Shopping Osasco 42 400
2001 Nestlê S.B.Campo 02 00
2002 Banco Itaú São Paulo 02 Vários
2003 Antárctica São Paulo 02 01
2004 Supermercado Assunção 465 1000
2007 Prédio da TAM São Paulo 198 + DE 30
2009 Indústria Química Diadema 00 00
2010 Ponto Frio Guarulhos 00 00
PROPORCIONALIDADE
Para que se inicie o fogo é preciso haver adequada
proporcionalidade entre os componentes da reação.
Essa proporcionalidade é a determinante básica do
fogo.
Conceitos Básicos
Combustível
Combustível
É o material que alimenta o fogo e serve de campo
à sua propagação.
Podem ser divididos em 3 (classes):
a) SÓLIDOS (papel, madeira, tecido, plástico,
borracha, etc);
b) LÍQUIDOS (gasolina, diesel, querosene, éter,
solventes, álcool, etc);
c) GASOSOS (GLP, acetileno, nafta, gás natural,
etc).
Comburente (Oxigênio)
É o elemento que dá vida ao fogo. No ar
atmosférico temos 21% de oxigênio. Para que
tenhamos chama numa combustão é necessário
16% de oxigênio, abaixo disso a chama se
extinguirá.
É o elemento que dá início à combustão. É o
responsável pela produção de vapores inflamáveis nos
corpos combustíveis.
A temperatura que vai provocar a produção de vapores
inflamáveis varia de um combustível para outro.
O calor pode ser adquirido de várias maneiras: atrito,
reação química (exotérmica), energia elétrica,
radioatividade, etc.
Calor
Propagação do Fogo
O calor se propaga por contato direto da chama sobre os
materiais combustíveis, pelo deslocamento de partículas
incandescentes que se desprendem de outros materiais em
combustão ou pela ação do movimento de moléculas de
um corpo. Neste último processo de propagação, a
transmissão do calor pode ocorrer por:
a) Condução;
b) Convecção;
c) Irradiação.
Condução
Quando o calor se propaga através de corpos sólidos,
transmissores de calor, de molécula para molécula nas
substâncias que estejam em contato direto ou próximas a
uma fonte de calor, possibilitando novos focos de incêndio.
Transferência de calor através de um corpo
Convecção
Quando a propagação é feita por meio de deslocamento de
massa de ar aquecido (sempre para cima pois é mais leve
que o ar comum), a qual se desloca do local em chamas
levando energia calorífica suficiente para que outros
materiais combustíveis atinjam seus pontos de fulgor,
combustão e ignição.
Movimentação de massas gasosas transporta
o calor para cima e horizontalmente nos andares
Irradiação
Quando a transmissão de energia calorífica se dá por meio de
ondas através do espaço:
Ondas caloríficas atingem os objetos, aquecendo-os
Materiais que queimam em
superfície e em profundidade
e deixam resíduos.
Queimam somente na
superfície, não deixando
resíduos.
Classes de Incêndio
São os que ocorrem em
equipamentos elétricos
energizados.
São os que ocorrem em
metais pirofóricos.
Classes de Incêndio
Gás – Vazamento sem
Fogo
É o mais perigo. Não ligar e nem desligar as luzes
elétricas ou acender fósforos ou isqueiros.
Caso perceba vazamento adentre ao local sem
calçados.
Ventile o local abrindo portas e janelas. Transporte o
botijão sem arrastar no chão para local aberto e
ventilado, longe de riscos.
Proteger os materiais combustíveis em volta do botijão.
Se possível fechar a torneira existente no regulador de
gás.
Caso não consiga transporte o botijão para local aberto.
Caso ainda não consiga fazer a extinção do fogo acione
o Corpo de Bombeiros.
Gás – Vazamento com Fogo
Métodos de Extinção
Uma vez conhecidos os elementos essenciais
ao fogo, isto é, sabendo-se que para ocorrer o
fenômeno da combustão, deveremos ter:
combustível, comburente (oxigênio) e calor,
podemos concluir que para a extinção de tal
combustão, devemos agir diretamente contra
esses elementos.
A tais procedimentos chamamos Métodos de
Extinção, a saber:
RETIRADA DE COMBUSTÍVEL
A retirada do combustível, que poderá ser
parcial ou total, diminui o tempo de fogo ou
extingue o incêndio, conforme o caso. Deve-se
salientar que a utilização dessa técnica nem
sempre é viável.
Exemplo:
Técnicas de Extinção do
Fogo
RESFRIAMENTO
Quando se baixa a “temperatura de ignição”. Extingui-
se o fogo por resfriamento.
Exemplo:
Técnicas de Extinção do
Fogo
ABAFAMENTO
Consiste em impossibilitar a chegada de oxigênio à
combustão. Desta maneira, o fogo se apaga.
Exemplo:
Técnicas de Extinção do
Fogo
Equipamentos de Combate
a Incêndios
 Portáteis (Extintores Portáteis);
 Sobre Rodas (Carretas);
 Sistemas Fixos
São aparelhos destinados a combater princípios de
incêndios,
bastando somente uma pessoa para sua operação.
Extintores Portáteis
HIDRANTES
Os hidrantes são equipados com mangueiras e esguichos
(1,5 pol., 2,5 pol. e mangotinhos). Sua ação exclusiva é de
resfriamento, sendo apropriado para incêndios Classe “A” e
secundariamente em Classe “B”, em forma de neblina
(abafamento), nunca em Classe “C”.
Sistemas Fixos
SPRINKLERS
São sistemas de proteção através de chuveiros automáticos.
Formados por uma rede de tubulações, dotadas de
dispositivos especiais que automaticamente entram em
funcionamento dependendo da temperatura para a qual
foram dimensionados, descarregando água sobre um foco de
incêndio, em quantidade suficiente para o controle e até a
extinção. É dotado de alarme para aviso aos ocupantes da
edificação.
Sistemas Fixos
Abandono de Área
Todas as empresas devem ter um Plano
de Emergência para casos de incêndios.
Devem ser efetuados exercícios
periódicos (no mínimo a cada 6 meses) a
fim de condicionar a população fixa da
edificação para casos de emergências.
Os Brigadistas devem conhecer as
técnicas de abandono de área, saída
organizada, pontos de encontro e
chamada e controle de pânico.
Para o abandono da edificação todos os funcionários e
visitantes devem ser instruídos a:
Manter a calma;
Não correr;
Não tentar salvar objetos;
Nunca saltar do edifício;
Fechar portas e janelas, se possível;
Desligar máquinas e equipamentos elétricos;
Não usar elevador;
Não subir para andares superiores, sempre descer;
Seguir à risca o Plano de Abandono;
Abandono de Área
OBRIGADA!

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Treinamento de Combate a Incêndio

NR 23 - Proteção Contra Incêndios.pdf
NR 23 - Proteção Contra Incêndios.pdfNR 23 - Proteção Contra Incêndios.pdf
NR 23 - Proteção Contra Incêndios.pdfDenizeFenixProjetosT
 
Prevenção e combate a incêndio.pptx
Prevenção e combate a incêndio.pptxPrevenção e combate a incêndio.pptx
Prevenção e combate a incêndio.pptxLeo Monteiro
 
Prevenção e combate a incêndio.ppt
Prevenção e combate a incêndio.pptPrevenção e combate a incêndio.ppt
Prevenção e combate a incêndio.pptEMILSONCASMET
 
Risco de incêndio e explosão
Risco de incêndio e explosãoRisco de incêndio e explosão
Risco de incêndio e explosãoisabelourenco
 
Prevenção e combate a incêndio (1).pdf
Prevenção e combate a incêndio (1).pdfPrevenção e combate a incêndio (1).pdf
Prevenção e combate a incêndio (1).pdfAnnaSuellem1
 
Prevenção e combate a incêndio (1).pdf
Prevenção e combate a incêndio (1).pdfPrevenção e combate a incêndio (1).pdf
Prevenção e combate a incêndio (1).pdfAnnaSuellem1
 
prevenoecombateaincndio-150827165846-lva1-app6891.pptx
prevenoecombateaincndio-150827165846-lva1-app6891.pptxprevenoecombateaincndio-150827165846-lva1-app6891.pptx
prevenoecombateaincndio-150827165846-lva1-app6891.pptxAbraoLima13
 
Proteção e combate a incêndio
Proteção e combate a incêndioProteção e combate a incêndio
Proteção e combate a incêndioArias Garcia
 
Brigada Contra Incendio.PPT
Brigada Contra Incendio.PPTBrigada Contra Incendio.PPT
Brigada Contra Incendio.PPTAdelmaSiles
 
Pci s7 consultoria
Pci s7 consultoriaPci s7 consultoria
Pci s7 consultoriaTst Souza
 
386895700-Treinamento-de-Combate-a-Incendio.ppt
386895700-Treinamento-de-Combate-a-Incendio.ppt386895700-Treinamento-de-Combate-a-Incendio.ppt
386895700-Treinamento-de-Combate-a-Incendio.pptRafael Parish
 
aula-01-combate-a-incendio.ppt
aula-01-combate-a-incendio.pptaula-01-combate-a-incendio.ppt
aula-01-combate-a-incendio.pptCladiaRocha
 
Combate a Incêndios 01.ppt
Combate a Incêndios 01.pptCombate a Incêndios 01.ppt
Combate a Incêndios 01.pptssuser11eb651
 
Aulanr23 140214173526-phpapp01
Aulanr23 140214173526-phpapp01Aulanr23 140214173526-phpapp01
Aulanr23 140214173526-phpapp01Lucilio Sousa
 
Curumin- Módulo combate a incêndio.pdf
Curumin- Módulo combate a incêndio.pdfCurumin- Módulo combate a incêndio.pdf
Curumin- Módulo combate a incêndio.pdfBrunaLucyannaOliveir
 
11 proteção e combate a incêndio 05102005
11 proteção e combate a incêndio 0510200511 proteção e combate a incêndio 05102005
11 proteção e combate a incêndio 05102005Shirlene Maciel Rafino
 
PRINCIPIOS-DE-COMBATE-A-INCENDIO_-_.pptx
PRINCIPIOS-DE-COMBATE-A-INCENDIO_-_.pptxPRINCIPIOS-DE-COMBATE-A-INCENDIO_-_.pptx
PRINCIPIOS-DE-COMBATE-A-INCENDIO_-_.pptxWilsonGustavo2
 

Semelhante a Treinamento de Combate a Incêndio (20)

NR 23 - Proteção Contra Incêndios.pdf
NR 23 - Proteção Contra Incêndios.pdfNR 23 - Proteção Contra Incêndios.pdf
NR 23 - Proteção Contra Incêndios.pdf
 
Aula nr23
Aula nr23Aula nr23
Aula nr23
 
Prevenção e combate a incêndio.pptx
Prevenção e combate a incêndio.pptxPrevenção e combate a incêndio.pptx
Prevenção e combate a incêndio.pptx
 
Prevenção e combate a incêndio.ppt
Prevenção e combate a incêndio.pptPrevenção e combate a incêndio.ppt
Prevenção e combate a incêndio.ppt
 
Risco de incêndio e explosão
Risco de incêndio e explosãoRisco de incêndio e explosão
Risco de incêndio e explosão
 
Prevenção e combate a incêndio (1).pdf
Prevenção e combate a incêndio (1).pdfPrevenção e combate a incêndio (1).pdf
Prevenção e combate a incêndio (1).pdf
 
Prevenção e combate a incêndio (1).pdf
Prevenção e combate a incêndio (1).pdfPrevenção e combate a incêndio (1).pdf
Prevenção e combate a incêndio (1).pdf
 
prevenoecombateaincndio-150827165846-lva1-app6891.pptx
prevenoecombateaincndio-150827165846-lva1-app6891.pptxprevenoecombateaincndio-150827165846-lva1-app6891.pptx
prevenoecombateaincndio-150827165846-lva1-app6891.pptx
 
Proteção e combate a incêndio
Proteção e combate a incêndioProteção e combate a incêndio
Proteção e combate a incêndio
 
Brigada Contra Incendio.PPT
Brigada Contra Incendio.PPTBrigada Contra Incendio.PPT
Brigada Contra Incendio.PPT
 
Apresentação13
Apresentação13Apresentação13
Apresentação13
 
Incêndios
IncêndiosIncêndios
Incêndios
 
Pci s7 consultoria
Pci s7 consultoriaPci s7 consultoria
Pci s7 consultoria
 
386895700-Treinamento-de-Combate-a-Incendio.ppt
386895700-Treinamento-de-Combate-a-Incendio.ppt386895700-Treinamento-de-Combate-a-Incendio.ppt
386895700-Treinamento-de-Combate-a-Incendio.ppt
 
aula-01-combate-a-incendio.ppt
aula-01-combate-a-incendio.pptaula-01-combate-a-incendio.ppt
aula-01-combate-a-incendio.ppt
 
Combate a Incêndios 01.ppt
Combate a Incêndios 01.pptCombate a Incêndios 01.ppt
Combate a Incêndios 01.ppt
 
Aulanr23 140214173526-phpapp01
Aulanr23 140214173526-phpapp01Aulanr23 140214173526-phpapp01
Aulanr23 140214173526-phpapp01
 
Curumin- Módulo combate a incêndio.pdf
Curumin- Módulo combate a incêndio.pdfCurumin- Módulo combate a incêndio.pdf
Curumin- Módulo combate a incêndio.pdf
 
11 proteção e combate a incêndio 05102005
11 proteção e combate a incêndio 0510200511 proteção e combate a incêndio 05102005
11 proteção e combate a incêndio 05102005
 
PRINCIPIOS-DE-COMBATE-A-INCENDIO_-_.pptx
PRINCIPIOS-DE-COMBATE-A-INCENDIO_-_.pptxPRINCIPIOS-DE-COMBATE-A-INCENDIO_-_.pptx
PRINCIPIOS-DE-COMBATE-A-INCENDIO_-_.pptx
 

Último

PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 

Último (20)

CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 

Treinamento de Combate a Incêndio

  • 2. Grandes Incêndios Ano Edificação Cidade Mortos Feridos 1961 Penitenciária Taubaté 152 ? 1961 Circo Niterói 350 ? 1972 Andraus São Paulo 16 300 1974 Joelma São Paulo 187 400 1981 Gran. Avenida São Paulo 17 52 1987 CESP São Paulo 01 00 1996 Plaza Shopping Osasco 42 400 2001 Nestlê S.B.Campo 02 00 2002 Banco Itaú São Paulo 02 Vários 2003 Antárctica São Paulo 02 01 2004 Supermercado Assunção 465 1000 2007 Prédio da TAM São Paulo 198 + DE 30 2009 Indústria Química Diadema 00 00 2010 Ponto Frio Guarulhos 00 00
  • 3. PROPORCIONALIDADE Para que se inicie o fogo é preciso haver adequada proporcionalidade entre os componentes da reação. Essa proporcionalidade é a determinante básica do fogo. Conceitos Básicos
  • 5. Combustível É o material que alimenta o fogo e serve de campo à sua propagação. Podem ser divididos em 3 (classes): a) SÓLIDOS (papel, madeira, tecido, plástico, borracha, etc); b) LÍQUIDOS (gasolina, diesel, querosene, éter, solventes, álcool, etc); c) GASOSOS (GLP, acetileno, nafta, gás natural, etc).
  • 6. Comburente (Oxigênio) É o elemento que dá vida ao fogo. No ar atmosférico temos 21% de oxigênio. Para que tenhamos chama numa combustão é necessário 16% de oxigênio, abaixo disso a chama se extinguirá. É o elemento que dá início à combustão. É o responsável pela produção de vapores inflamáveis nos corpos combustíveis. A temperatura que vai provocar a produção de vapores inflamáveis varia de um combustível para outro. O calor pode ser adquirido de várias maneiras: atrito, reação química (exotérmica), energia elétrica, radioatividade, etc. Calor
  • 7. Propagação do Fogo O calor se propaga por contato direto da chama sobre os materiais combustíveis, pelo deslocamento de partículas incandescentes que se desprendem de outros materiais em combustão ou pela ação do movimento de moléculas de um corpo. Neste último processo de propagação, a transmissão do calor pode ocorrer por: a) Condução; b) Convecção; c) Irradiação.
  • 8. Condução Quando o calor se propaga através de corpos sólidos, transmissores de calor, de molécula para molécula nas substâncias que estejam em contato direto ou próximas a uma fonte de calor, possibilitando novos focos de incêndio. Transferência de calor através de um corpo
  • 9. Convecção Quando a propagação é feita por meio de deslocamento de massa de ar aquecido (sempre para cima pois é mais leve que o ar comum), a qual se desloca do local em chamas levando energia calorífica suficiente para que outros materiais combustíveis atinjam seus pontos de fulgor, combustão e ignição. Movimentação de massas gasosas transporta o calor para cima e horizontalmente nos andares
  • 10. Irradiação Quando a transmissão de energia calorífica se dá por meio de ondas através do espaço: Ondas caloríficas atingem os objetos, aquecendo-os
  • 11. Materiais que queimam em superfície e em profundidade e deixam resíduos. Queimam somente na superfície, não deixando resíduos. Classes de Incêndio
  • 12. São os que ocorrem em equipamentos elétricos energizados. São os que ocorrem em metais pirofóricos. Classes de Incêndio
  • 13. Gás – Vazamento sem Fogo É o mais perigo. Não ligar e nem desligar as luzes elétricas ou acender fósforos ou isqueiros. Caso perceba vazamento adentre ao local sem calçados. Ventile o local abrindo portas e janelas. Transporte o botijão sem arrastar no chão para local aberto e ventilado, longe de riscos. Proteger os materiais combustíveis em volta do botijão. Se possível fechar a torneira existente no regulador de gás. Caso não consiga transporte o botijão para local aberto. Caso ainda não consiga fazer a extinção do fogo acione o Corpo de Bombeiros. Gás – Vazamento com Fogo
  • 14. Métodos de Extinção Uma vez conhecidos os elementos essenciais ao fogo, isto é, sabendo-se que para ocorrer o fenômeno da combustão, deveremos ter: combustível, comburente (oxigênio) e calor, podemos concluir que para a extinção de tal combustão, devemos agir diretamente contra esses elementos. A tais procedimentos chamamos Métodos de Extinção, a saber:
  • 15. RETIRADA DE COMBUSTÍVEL A retirada do combustível, que poderá ser parcial ou total, diminui o tempo de fogo ou extingue o incêndio, conforme o caso. Deve-se salientar que a utilização dessa técnica nem sempre é viável. Exemplo: Técnicas de Extinção do Fogo
  • 16. RESFRIAMENTO Quando se baixa a “temperatura de ignição”. Extingui- se o fogo por resfriamento. Exemplo: Técnicas de Extinção do Fogo
  • 17. ABAFAMENTO Consiste em impossibilitar a chegada de oxigênio à combustão. Desta maneira, o fogo se apaga. Exemplo: Técnicas de Extinção do Fogo
  • 18. Equipamentos de Combate a Incêndios  Portáteis (Extintores Portáteis);  Sobre Rodas (Carretas);  Sistemas Fixos
  • 19. São aparelhos destinados a combater princípios de incêndios, bastando somente uma pessoa para sua operação. Extintores Portáteis
  • 20. HIDRANTES Os hidrantes são equipados com mangueiras e esguichos (1,5 pol., 2,5 pol. e mangotinhos). Sua ação exclusiva é de resfriamento, sendo apropriado para incêndios Classe “A” e secundariamente em Classe “B”, em forma de neblina (abafamento), nunca em Classe “C”. Sistemas Fixos
  • 21. SPRINKLERS São sistemas de proteção através de chuveiros automáticos. Formados por uma rede de tubulações, dotadas de dispositivos especiais que automaticamente entram em funcionamento dependendo da temperatura para a qual foram dimensionados, descarregando água sobre um foco de incêndio, em quantidade suficiente para o controle e até a extinção. É dotado de alarme para aviso aos ocupantes da edificação. Sistemas Fixos
  • 22. Abandono de Área Todas as empresas devem ter um Plano de Emergência para casos de incêndios. Devem ser efetuados exercícios periódicos (no mínimo a cada 6 meses) a fim de condicionar a população fixa da edificação para casos de emergências. Os Brigadistas devem conhecer as técnicas de abandono de área, saída organizada, pontos de encontro e chamada e controle de pânico.
  • 23. Para o abandono da edificação todos os funcionários e visitantes devem ser instruídos a: Manter a calma; Não correr; Não tentar salvar objetos; Nunca saltar do edifício; Fechar portas e janelas, se possível; Desligar máquinas e equipamentos elétricos; Não usar elevador; Não subir para andares superiores, sempre descer; Seguir à risca o Plano de Abandono; Abandono de Área