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Estruturação	
  de	
  Licitações	
  e	
  Contratos	
  de	
  
Concessões	
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  3.0	
  Unported	
  
Sumário	
  
–     Estrutura	
  econômica	
  dos	
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  concessões	
  e	
  PPPs	
  
–     Indicadores	
  de	
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  e	
  sistema	
  de	
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  do	
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  da	
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  de	
  técnica	
  
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  sobre	
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–     Preferências	
  em	
  licitações	
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  e	
  PPPs	
  
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  do	
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–     Voltando	
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  contratual	
  
–     Qual	
  o	
  sistema	
  de	
  regulação	
  a	
  ser	
  adotado?	
  
–     Receitas	
  alterna5vas	
  e	
  ganhos	
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–     Seguros	
  e	
  garan5a	
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  de	
  contrato	
  
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  e	
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  e	
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–     Ex5nção	
  do	
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Estrutura	
  econômica	
  dos	
  
contratos	
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  Concessões	
  e	
  
              PPPs	
  
Concessões	
  	
  e	
  PPPs	
  definidas	
  por	
  sua	
  
   estrutura	
  econômica	
  interna	
  
 §    Inves5mento	
  na	
  implantação/
                                                                                           Obra	
  	
  
       melhoria	
  da	
  infraestrutura	
  pelo	
  setor	
  
                                                                                           Pura	
  
       privado	
  

                                                                                          Obra	
  	
  
 §    Amor5zação,	
  depreciação	
  e	
                                           +	
  Manutenção	
  
       remuneração	
  pela	
  exploração	
  da	
  
       infraestrutura	
                                                       Obra	
  +	
  Manutenção	
  
                                                                                            +	
  
                                                                                   Operação	
  
 §    Necessidade	
  de	
  contratos	
  de	
  longo	
  
       prazo	
  
                                                                              Concessão	
  e	
  PPP	
  
                                                                                            	
  
 §    O	
  serviço	
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  operado	
  por	
  quem	
  investe	
     Especificação	
  	
  do	
  projeto	
  básico	
  e	
  	
  
       na	
  infraestrutura:	
                                      projeto	
  execu5vo	
  +	
  Financiamento	
  
        •  Incen5vo	
  para	
  aumento	
  da	
  eficiência	
         +	
  Obra	
  +	
  Manutenção	
  +	
  Operação	
  
        •  Fiscalização	
  sobre	
  o	
  “output”	
  
Em	
  que	
  contextos	
  a	
  estrutura	
  
econômica	
  da	
  concessão	
  se	
  jus5fica?	
  

                 Baixa exigência de capital




                                                         MERA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
                        Ex. serviços de limpeza
    CONCESSÃO




                    Exigência moderada
                         de capital
                           Ex.: coleta de lixo


                       Capital intensivo
                Ex.: construção, operação e manutenção
                                de prisão
Quanto mais atribuições forem
transferidas para o parceiro privado,
maiores as possibilidades de ganhos
§  Supondo	
  que	
  os	
  indicadores	
  de	
  resultado	
  do	
  serviço	
  serão	
  
    claramente	
  estabelecidos	
  
§  Quanto	
  mais	
  liberdade,	
  mais	
  espaço	
  para	
  o	
  parceiro	
  privado	
  
    gerar	
  ganhos	
  
§  Se	
  licitação	
  for	
  bem	
  estruturada	
  e	
  compe55va,	
  esses	
  ganhos	
  
    refle5rão	
  na	
  relação	
  qualidade/custo	
  beneficiando	
  usuários	
  e	
  
    Poder	
  Público	
  
Diferenças na relação entre o Estado e seus
      parceiros nas obras tradicionais e nas concessões
      e PPPs


              Inves'mento	
     O	
  &	
  M	
     Foco	
  da	
      Fiscalização	
                    Exigência	
  em	
  relação	
  
                                                  qualificação	
                                       aos	
  estudos	
  de	
  
                                                                                                      engenharia	
  
Obra	
        Público	
         Público	
         Técnica	
         Insumos	
                         Detalhados	
  (projeto	
  
                                                                                                      básico)	
  
Concessão/    Privado	
         Privado	
         Financeira	
      Resultados	
  do	
  serviço	
     Conceitual/Funcional	
  
PPP	
  	
                                                                                             (anteprojeto)	
  
Ganhos de eficiência, custos de
transação e valor mínimo do contrato
§  Obje5vo	
  principal	
  dos	
  contratos	
  de	
  PPP	
  e	
  concessão	
  é	
  
    produzir	
  ganhos	
  de	
  eficiência	
  que	
  retornem	
  para	
  o	
  usuário	
  e	
  
    para	
  o	
  Poder	
  Público	
  
§  Ganhos	
  de	
  eficiência	
  
     §  Elás5cos	
  em	
  relação	
  a	
  escala	
  do	
  projeto	
  
§  Custos	
  de	
  transação	
  	
  
     §  são	
  altos	
  para	
  estruturação	
  de	
  PPP	
  e	
  concessão	
  
     §  Inelás5cos	
  em	
  relação	
  a	
  escala	
  do	
  projeto	
  
§  Vários	
  países	
  es5pularam	
  valor	
  mínimo	
  de	
  contrato	
  para	
  
    garan5r	
  que	
  ganhos	
  de	
  eficiência	
  superem	
  custo	
  de	
  transção	
  
Por que os prazos dos contratos são
longos?
§  Teoricamente	
  seria	
  melhor	
  re-­‐submeter	
  os	
  contratos	
  
    Governamentais	
  a	
  novas	
  licitações	
  periodicamente	
  
    §  Para	
  adequar	
  o	
  seu	
  valor	
  a	
  valores	
  de	
  mercado	
  
    §  É	
  preciso	
  levar	
  em	
  conta	
  os	
  custos	
  de	
  transação	
  
§  Nos	
  contratos	
  que	
  requerem	
  inves5mento	
  privado:	
  
    §  Existe	
  necessidade	
  de	
  diluir	
  a	
  remuneração	
  do	
  custo	
  do	
  inves5mento	
  
        por	
  prazo	
  longo	
  para	
  trazer	
  a	
  tarifa/preço	
  para	
  nível	
  adequado	
  vis	
  a	
  
        vis	
  a	
  capacidade	
  de	
  pagamento	
  dos	
  usuários	
  e	
  do	
  Poder	
  Público	
  
§  Prazo	
  deve	
  ser	
  estabelecido	
  considerando	
  
    §  Valor	
  da	
  tarifa/preço	
  
    §  Tempo	
  necessário	
  para	
  remunerar	
  o	
  inves5mento	
  
Introdução de lógica de longo prazo
na gestão dos ativos
§  Tradicionalmente	
  poder	
  público	
  	
  
     §  Poder	
  público	
  contrata	
  empresa	
  privada	
  para	
  realizar	
  obra	
  de	
  
         infraestrutura	
  
     §  Poder	
  público	
  realiza	
  operação	
  dos	
  a5vos	
  diretamente	
  
     §  Empresa	
  contratada	
  para	
  obra	
  não	
  tem	
  compromisso	
  de	
  longo	
  prazo:	
  
         minimiza	
  o	
  seu	
  inves5mento	
  
     §  Poder	
  público	
  tem	
  incen5vo	
  polí5co	
  de	
  curto	
  prazo:	
  maximizar	
  a	
  
         dimensão	
  e	
  impressão	
  de	
  qualidade	
  da	
  obra	
  
     §  Incen5vos	
  dão	
  origem	
  a	
  “elefantes	
  brancos”	
  
§  Transferência	
  para	
  parceiro	
  privado	
  da	
  obrigação	
  de	
  inves5r,	
  
    operar	
  e	
  manter	
  por	
  longo	
  prazo	
  
     §  Considera	
  na	
  decisão	
  de	
  inves5mento	
  o	
  custo	
  de	
  manutenção	
  e	
  operação	
  
     §  Introduz	
  assim	
  lógica	
  de	
  longo	
  prazo	
  na	
  gestão	
  de	
  a5vos	
  públicos	
  
     §  Efeitos	
  são	
  mais	
  relevantes	
  se	
  a	
  obrigação	
  de	
  fazer	
  projeto	
  for	
  transferida	
  
         também	
  para	
  a	
  inicia5va	
  privada	
  
Sumário	
  das	
  Caracterís5cas	
  Econômicas	
  
Principais	
  dos	
  Contratos	
  de	
  Concessão	
  e	
  PPP	
  
   O	
   contrato	
   pode	
   envolver	
   a	
   realização	
   dos	
   projetos,	
   construção,	
   financiamento,	
  
   operação	
  e	
  transferência	
  dos	
  bens	
  ao	
  final	
  para	
  o	
  Poder	
  Público	
  
   	
  
   Contratos	
  de	
  longo	
  prazo	
  –	
  geralmente	
  mais	
  de	
  15	
  anos	
  
   	
  
   Remuneração	
   do	
   concessionário	
   é	
   dada	
   pela	
   cobrança	
   de	
   tarifa,	
   pela	
   exploração	
   de	
  
   receitas	
  alterna'vas	
  e/ou	
  pela	
  percepção	
  de	
  pagamento	
  público	
  
   	
  
   Contrato	
   deve	
   estabelecer	
   conjunto	
   de	
   indicadores	
   de	
   qualidade	
   e	
   cobertura	
   do	
  
   serviço,	
  aos	
  quais	
  a	
  possibilidade	
  de	
  cobrar	
  tarifa	
  e	
  o	
  sistema	
  de	
  multas	
  deve	
  estar	
  
   vinculado	
  
   	
  
   Matriz	
   de	
   riscos	
   e	
   sistema	
   para	
   estabilização	
   do	
   contrato	
   frente	
   a	
   passagem	
   do	
  
   tempo	
  	
  deve	
  ser	
  determinada	
  pelo	
  contrato	
  	
  
Indicadores	
  de	
  Serviço	
  e	
  
 Sistema	
  de	
  Pagamento	
  
Características do Contrato

§  Contrato	
  baseado	
  em	
  indicadores	
  qualita5vos	
  e	
  quan5ta5vos	
  
     –  Fiscalização	
  sobre	
  os	
  resultados	
  e	
  não	
  sobre	
  os	
  insumos	
  
     –  Maior	
  espaço	
  para	
  produção	
  de	
  ganhos	
  de	
  eficiência	
  


§  Sistemas	
  de	
  remuneração	
  claros	
  e	
  eficientes	
  
     –  Vinculação	
  do	
  sistema	
  de	
  remuneração	
  aos	
  indicadores	
  de	
  resultado	
  
           •  U5lização	
  da	
  lógica	
  da	
  “exceção	
  de	
  descumprimento	
  do	
  contrato	
  ao	
  invés	
  das	
  
              multas	
  
                  –  Ex.	
  desconto	
  do	
  reequilíbrio	
  

     –  Desenvolvimento	
  de	
  sistemas	
  tarifários	
  mais	
  eficientes	
  
           •  Sistema	
  desenvolvido	
  para	
  o	
  projeto	
  da	
  BR	
  116/324,	
  baseado	
  nos	
  estudos	
  da	
  
              AASHTO	
  
Hospital do Suburbio – indicadores de
qualidade – desempenho da atenção
Hospital do Suburbio – indicadores de
qualidade – qualidade da atenção
Hospital do Suburbio – indicadores de
quantidade para área de internação
Hospital do Suburbio – Sistema de
Pagamentos
Rodovia BA 093 – indicadores
funcionais do pavimento

– Deflexão Característica (Dc): também denominada deformação ou deflexão recuperável, é
um indicativo do comportamento elástico da estrutura. Quanto maior seu valor, mais elástica ou
resiliente é a estrutura e maior o seu comprometimento estrutural. As deflexões características do
pavimento flexível deverão ser medidas de forma dinâmica, através de equipamento dinâmico de
impacto tipo Falling Weight Deflectometer – FWD, de acordo com a norma DNIT PRO 273/96, com
espaçamentos máximos, em uma mesma faixa de tráfego, de 200 (duzentos) m.
– Flecha na trilha de roda: indicador, medido em milímetros, da deformação permanente no
sulco formado nas trilhas de roda interna (TRI) e de roda externa (TRE), correspondente ao ponto
de máxima depressão, sob o centro de uma régua de 1,20m. A flecha na trilha de roda deve ser
avaliada de acordo com as Normas DNIT 006/2003-PRO e DNIT 007/2003-PRO.
– Índice de Condição do Pavimento (ICP): indicador do estado de conservação do
pavimento rígido. Para a avaliação do ICP, a Concessionária deverá seguir a Norma DNIT
062/2004-PRO, com o
número de placas das amostras definido na Norma DNIT 060/2004- PRO. O grau de severidade
dos defeitos também deverá ser avaliado com base na Norma DNIT 060/2004-PRO. Além disso,
deverá ser seguido pela Concessionária o disposto no Manual de Pavimentos
Rígidos do DNIT.




Fonte: Vetec Engenharia, Estudo de Viabilidade do Projeto da BA093
Rodovia BA 093 – indicadores
funcionais do pavimento
– Índice de Gravidade Global (IGG): número adimensional que expressa a severidade e a
freqüência dos defeitos existentes na pista de rolamento, sendo crescente com o aumento do grau
de deterioração dos pavimentos. É o somatório dos Índices de Gravidade Individuais, calculados
como o produto da freqüência relativa de ocorrência dos defeitos pelos fatores de ponderação
estabelecidos na Norma DNIT 006/2003-PRO.
– Índice de Irregularidade Longitudinal (IRI – International Roughness Index):
indicador representativo da irregularidade da superfície do pavimento, expresso em m/km e
calculado como o somatório dos deslocamentos verticais retificados (isto é, em valores absolutos)
do eixo traseiro de um veículo em relação à carroçaria do mesmo. O IRI mede o padrão de
rolamento (conforto) dos pavimentos, sendo crescente com o aumento das condições de
irregularidade da superfície. O IRI deverá ser medido por meio de equipamento tipo Perfilógrafo
Laser, Classe I da ASTM E950, contendo, no mínimo, 2 sensores lasers e 2 acelerômetros, que
permitam a obtenção de valores na escala internacional de irregularidade em tempo real, durante
os levantamentos de campo, ou equipamento tecnicamente superior. Os valores de IRI deverão ser
integrados em intervalos de 200 (duzentos) m, em todas as faixas de tráfego.
– Índice de retrorefletância: indicador de segurança da rodovia, avalia a qualidade da pintura
da sinalização e é expresso em Mcd/Lux.m2.
– Trincamento (TR): o percentual de área trincada é um indicador de fadiga do revestimento
asfáltico que avalia a deficiência estrutural dos pavimentos flexíveis. Caracteriza-se pela soma de
trincas de classes 2 e 3 (FC2 + FC3).


Fonte: Vetec Engenharia, Estudo de Viabilidade do Projeto da BA093
Rodovia BA 093 – descontos na tarifa
por falhas de qualidade




Fonte: Vetec Engenharia, Estudo de Viabilidade do Projeto da BA093
Alguns indicadores - distribuição

                                                                    DEC	
                                  FEC	
  
                                                                                                                              §  Modulo	
  8	
  do	
  PRODISP	
  
                          N.	
  Cons	
           DEC	
                                    FEC	
  
                                                                   Padrão	
                               Padrão	
            §  DEC	
  –	
  Duração	
  Equivalente	
  de	
  
SANTA	
  
TEREZINHA	
  	
  
                                15.361	
                3,42	
                5,40	
           2,90	
             6,00	
          Interrupção	
  por	
  Unidade	
  Consumidora	
  
SANTO	
  
AMARO	
  	
  
                                29.311	
                2,75	
                3,60	
           1,93	
             3,00	
      §  FEC	
  –	
  Fequencia	
  Equivalente	
  de	
  
SANTO	
  
ANASTACIO	
  	
  
                                16.511	
                1,43	
                7,80	
           0,99	
           10,20	
           Interrupção	
  por	
  Unidade	
  consumidora	
  
SANTO	
  
ANDRÉ	
  	
  
                                42.587	
                1,22	
                3,60	
           0,49	
             2,40	
      §  DIC,	
  FIC,	
  DMIC	
  –	
  limites:	
  
SANTO	
  
ANTONIO	
                         7.233	
               1,10	
                4,20	
           0,39	
             3,60	
  
                                                                                                                                   §  Mensais,	
  trimestrais	
  e	
  anuais	
  
DA	
  POSSE	
  	
  
Santo	
  
                                                                                                                              §  Compensação	
  automá5ca	
  em	
  2	
  meses	
  
Antonio	
  do	
                   3.808	
               3,38	
               21,00	
           2,28	
           12,00	
  
Aracangua	
  1	
  	
  
SANTOS	
  	
                    25.335	
                2,90	
                6,00	
           2,66	
             6,60	
      	
  
SÃO	
  
BERNARDO	
                      65.398	
                3,34	
                4,80	
           2,04	
             3,60	
  
DO	
  CAMPO	
  	
  



                                                                                                             DIC	
                                                   FIC	
                           DMIC	
  
                      GHT	
  SERVIÇOS	
  DE	
  ELETRICIDADE	
  S/A	
  
                                                                                                          (em	
  horas)	
                               (número	
  de	
  interrupções)	
           (em	
  horas)	
  


                      Conjunto	
              DEC	
                 FEC	
                ANUAL	
             TRIM.	
                 MENSAL	
     ANUAL	
           TRIM.	
          MENSAL	
       MENSAL	
  

                      LEBLON	
  	
              3	
                  3	
                 16,95	
              8,47	
                   4,23	
     11,70	
            5,85	
             2,92	
         2,26	
  

Fonte: ANEEL – www.aneel.gov.br
Compensações realizadas –
distribuidoras energia 2010

  Regiao	
      Distribuidora	
             N.	
  De	
  Compensacoes	
   Valor	
  de	
  Compensações	
  
  Sudeste	
     AMPLA	
                                  5.948.923	
             R$	
  30.923.858,54	
  
  Sudeste	
     BANDEIRANTE	
                            1.547.260	
              R$	
  3.856.604,53	
  
  Sudeste	
     CAIUÁ-­‐D	
                                106.646	
                   R$	
  172.165,75	
  
  Sudeste	
     CEMIG-­‐D	
                             11.114.557	
             R$	
  20.734.074,89	
  
  Sudeste	
     CJE	
                                       32.553	
                   R$	
  246.883,39	
  
  Sudeste	
     CLFM	
                                       6.026	
                    R$	
  18.978,97	
  
  Sudeste	
     CLFSC	
                                     39.846	
                    R$	
  75.855,34	
  
  Sudeste	
     CNEE	
                                      72.452	
                   R$	
  181.704,52	
  
  Sudeste	
     CPEE	
                                      23.308	
                    R$	
  57.440,57	
  
  Sudeste	
     CPFL-­‐	
  Pira5ninga	
                    515.758	
              R$	
  1.278.604,64	
  
  Sudeste	
     CPFL-­‐Paulista	
                        1.270.986	
              R$	
  3.769.874,74	
  
  Sudeste	
     CSPE	
                                      37.282	
                    R$	
  91.569,52	
  
  Sudeste	
     DMEPC	
                                      5.813	
                    R$	
  10.307,62	
  
  Sudeste	
     EDEVP	
                                     55.968	
                    R$	
  90.305,83	
  
  Sudeste	
     EEB	
                                       59.584	
                   R$	
  196.496,06	
  
  Sudeste	
     ELEKTRO	
                                1.300.787	
              R$	
  5.990.853,57	
  
  Sudeste	
     ELETROPAULO	
                            7.875.492	
             R$	
  25.692.969,24	
  
  Sudeste	
     ELFSM	
                                     10.296	
                   R$	
  108.721,29	
  
  Sudeste	
     EMG	
                                      604.165	
              R$	
  1.237.329,54	
  
  Sudeste	
     ENF	
                                      181.139	
                   R$	
  420.115,51	
  
  Sudeste	
     ESCELSA	
                                  613.614	
              R$	
  1.445.844,79	
  
  Sudeste	
     LIGHT	
                                  4.060.639	
             R$	
  15.281.586,70	
  
Definição	
  do	
  serviço	
  e	
  
 análise	
  do	
  mercado	
  
Análise do mercado e foco na obtenção do
investidor/operador adequado

§  Qual	
  o	
  serviço	
  que	
  o	
  Governo	
  quer	
  comprar?	
  
     §  Qual	
  o	
  nível	
  de	
  qualidade?	
  
     §  Qual	
  a	
  quan5dade?	
  

§  Quem	
  tem	
  capacidade	
  de	
  prestar	
  o	
  serviço	
  com	
  a	
  qualidade	
  
    adequada?	
  

§  Qual	
  a	
  capacitação	
  técnica	
  de5da	
  por	
  essas	
  empresas?	
  

§  Qual	
  a	
  capacitação	
  financeira	
  mínima	
  necessária	
  para	
  a	
  
    realização	
  do	
  inves5mento	
  para	
  a	
  prestação	
  do	
  serviço?	
  	
  
Mapeamento do mercado (ex. rodovias)

Compan       Constr         Operaçã           Maior	
        Capital	
     Balanço	
      Nível	
  de	
      Capacida        Índice	
  de	
      Interessa-­‐se	
  
  hias	
      ução	
             o	
        inves'm           social/          e	
       endividame             de	
          Liquidez	
        pelo	
  projeto	
  /
             n.	
  km	
      n.	
  km	
       ento	
         Patrimô       demonst        nto	
  atual	
     adicional	
                           país	
  em	
  
                                            individu            nio	
       rações	
                            de	
                              princípio?	
  
                                              al	
  em	
     Líquido	
     auditada                          endivida
                                            projetos	
                        s?	
                            mento	
  

   A	
  

   B	
  

   C	
  

   D	
  

   E	
  

    F	
  

   G	
  
Após isso, teremos:


§  Definição	
  dos	
  indicadores	
  de	
  qualidade	
  e	
  quan5dade	
  do	
  serviço	
  
    a	
  ser	
  adquirido	
  pelo	
  Poder	
  Público	
  

§  Mapeamento	
  preliminar	
  de	
  quem	
  é	
  capaz	
  de	
  prestar	
  esse	
  
    serviço	
  

§  Dados	
  preliminares	
  sobre	
  a	
  condição	
  financeira	
  daqueles	
  que	
  
    parecem	
  capazes	
  de	
  prestar	
  o	
  serviço	
  

§  Dados	
  preliminares	
  sobre	
  que	
  5po	
  de	
  qualificação	
  técnica	
  pode	
  
    ser	
  exigida	
  dessas	
  empresas	
  na	
  licitação	
  
Fundamentos	
  da	
  seleção	
  
Porque fazer licitação?


§  Obter	
  melhor	
  relação	
  qualidade/custo	
  para	
  o	
  Governo	
  e	
  para	
  os	
  
    usuários	
  

§  Obter	
  os	
  bene{cios	
  decorrentes	
  da	
  assimetria	
  de	
  avaliação	
  sobre	
  
    o	
  projeto	
  	
  

§  Necessidade	
  de	
  criar	
  compe5ção	
  pelo	
  mercado	
  (uma	
  vez	
  que	
  
    muitas	
  vezes	
  será	
  impossível	
  ter	
  compe5ção	
  no	
  mercado)	
  
     §  A	
  impossibilidade	
  de	
  compe5ção	
  no	
  mercado	
  deve	
  ser	
  compensada	
  
         pela	
  regulação	
  para	
  produzir	
  os	
  efeitos	
  da	
  compe5ção	
  
Ciclo	
  vicioso	
  e	
  como	
  evitá-­‐lo	
  

                                   Barreiras	
                                              Conluio	
  
                                   indevidas	
  
                          	
  à	
  compe5ção	
  


                                                             Captura/	
  
                                                            Corrupção	
  

§  Temas	
  clássicos	
  na	
  literatura	
  da	
  teoria	
  da	
  regulação	
  econômica,	
  teoria	
  dos	
  
    leilões,	
  teoria	
  da	
  organização	
  industrial	
  

§  Conluio	
  e	
  captura/corrupção:	
  	
  prova	
  da	
  sua	
  ocorrência	
  é	
  di{cil	
  

§  Barreiras	
  à	
  compe5ção/entrada	
  
       §    São	
  obje5vas,	
  podem	
  ser	
  objeto	
  de	
  análise	
  
       §    Há	
  interesse	
  dos	
  potenciais	
  a5ngidos	
  em	
  “denunciar”	
  
       §    Uma	
  vez	
  resolvidas,	
  diminuem	
  ou	
  eliminam	
  a	
  possibilidade	
  de	
  conluio	
  e	
  captura	
  	
     29	
  
Eficiência	
  da	
  licitação	
  para	
  contratação	
  
de	
  PPP/concessões	
  
•  Garan5r	
  contratação	
  de	
  operador	
  capaz	
  de	
  prestar	
  o	
  serviço	
  
   adequadamente	
  e	
  por	
  preço	
  adequado	
  

•  Evitar	
  operadores	
  não	
  capazes	
  de	
  realizar	
  o	
  inves5mento/prestar	
  o	
  
   serviço	
  de	
  par5cipar	
  ou	
  de	
  ganhar	
  a	
  licitação	
  

•  Maximizar	
  a	
  compe5ção	
  entre	
  os	
  que	
  são	
  capazes	
  de	
  realizar	
  o	
  
   inves5mento/prestar	
  o	
  serviço	
  
      –  Evitar	
  barreiras	
  de	
  mercado,	
  e,	
  por	
  conseqüência,	
  conluio,	
  corrupção	
  e	
  
         captura	
  

•  Garan5r	
  igualdade	
  de	
  tratamento,	
  transparência	
  e	
  publicidade	
  

•  Garan5r	
  segurança	
  jurídica	
  na	
  estruturação	
  do	
  processo	
  



                                                                                                                 30	
  
Qualificação	
  técnica	
  e	
  
julgamento	
  com	
  exigência	
  
       de	
  técnica	
  	
  
Perguntas centrais

§  Definida(o):	
  
     §  qual	
  é	
  a	
  exper5se	
  técnica	
  necessária	
  para	
  executar	
  o	
  inves5mento	
  e	
  
         prestar	
  o	
  serviço,	
  	
  
     §  Preliminarmente	
  quais	
  são	
  as	
  empresas	
  capazes	
  de	
  prestar	
  esse	
  serviço	
  	
  
§  Vale	
  a	
  pena	
  perguntar:	
  
     §  Pode	
  ser	
  presumido	
  que	
  a	
  “exper*se”	
  técnica	
  necessária	
  para	
  executar	
  o	
  
         projeto	
  está	
  disseminada	
  no	
  mercado?	
  
     §  A	
  exper*se	
  técnica	
  pode	
  ser	
  contratada	
  por	
  qualquer	
  um	
  no	
  mercado?	
  
     §  Ou	
  ela	
  está	
  restrita	
  a	
  algumas	
  empresas	
  específicas?	
  	
  
     §  Há	
  entrantes	
  e	
  mercado	
  de	
  profissionais	
  disponíveis	
  que	
  jus5fique	
  
         centrar	
  a	
  qualificação	
  técnica	
  menos	
  na	
  experiência	
  das	
  empresas	
  e	
  mais	
  
         na	
  dos	
  profissionais?	
  
     §  Existe	
  cer5ficação	
  independente	
  no	
  mercado	
  da	
  experiência	
  que	
  é	
  
         requerida	
  para	
  executar	
  o	
  contrato?	
  
Pré-qualificação?

§  Art.	
  114,	
  da	
  Lei	
  8.666/93,	
  permite	
  pré-­‐qualificação	
  

§  Pré-­‐qualificação	
  geralmente	
  se	
  define	
  pela	
  divisão	
  do	
  procedimento	
  de	
  habilitação	
  
    em	
  duas	
  fases:	
  
       §  A	
  primeira	
  com	
  entrega	
  ao	
  Poder	
  Público	
  apenas	
  dos	
  documentos	
  de	
  pré-­‐qualificação	
  
       §  A	
  segunda	
  após	
  entrega	
  ao	
  Poder	
  Público	
  dos	
  documentos	
  de	
  proposta,	
  conjuntamente	
  
           com	
  os	
  documentos	
  da	
  habilitação	
  

§  Muito	
  raramente	
  é	
  jus5ficável	
  separar	
  a	
  entrega	
  dos	
  documentos	
  de	
  habilitação	
  
    dos	
  documentos	
  da	
  proposta	
  
       §    Somente	
  em	
  casos	
  excepcionais	
  em	
  que	
  a	
  inexistência	
  de	
  pré-­‐qualificação,	
  deses5mula	
  os	
  
             agentes	
  sérios	
  de	
  entrar	
  na	
  licitação	
  

§  Problema	
  da	
  separação:	
  permite	
  a	
  delimitação	
  do	
  universo	
  de	
  par5cipantes	
  antes	
  
    da	
  entrega	
  das	
  propostas,	
  facilitando	
  eventuais	
  conluios	
  
Premissa para setores tecnicamente
maduros
§  Definição	
  clara	
  dos	
  indicadores	
  de	
  resultado	
  e	
  sistema	
  de	
  
    pagamentos	
  e	
  multas	
  adequado	
  	
  

§  Contrato	
  de	
  longo	
  prazo	
  onde	
  o	
  ente	
  privado	
  tende	
  a	
  arcar	
  
    com	
  as	
  conseqüências	
  da	
  sua	
  eventual	
  imperícia	
  técnica	
  

§  Suposição	
  de	
  que	
  o	
  ente	
  privado	
  contratará	
  “exper*se”	
  
    técnica	
  disponível	
  no	
  mercado	
  após	
  a	
  licitação	
  

§  Desloca	
  foco	
  da	
  licitação	
  para	
  a	
  análise	
  da	
  capacidade	
  
    financeira	
  do	
  par5cipantes	
  
Análise de técnica em setores com maturidade
média

  •  Qualificação	
  técnica	
  
       –  Seja	
  obje5va,	
  e	
  se	
  reporte	
  ao	
  que	
  o	
  par5cipante	
  da	
  licitação	
  fez	
  no	
  
          passado	
  
              •  Atestado	
  técnico	
  operacional	
  (empresa)	
  
              •  Atestado	
  técnico	
  profissional	
  (profissionais)	
  
       –  Problemas:	
  	
  
              •  Nada	
  diz	
  sobre	
  a	
  qualidade	
  do	
  trabalho	
  feito	
  no	
  passado	
  	
  
       –  Tendência	
  em	
  setores	
  com	
  novos	
  entrantes:	
  
              •  atestados	
  técnico-­‐profissionais	
  

  •  Proposta	
  técnica	
  
       –  Indicadores	
  obje5vos	
  para	
  seu	
  julgamento	
  
       –  Problema:	
  nem	
  sempre	
  a	
  boa	
  proposta	
  espelha	
  a	
  qualidade	
  do	
  seu	
  
          futuro	
  executor	
  
       –  Tendência:	
  	
  
              •  Incluir	
  instrumentos	
  de	
  cer5ficação	
  de	
  qualidade	
  exterior	
  
              •  Exigência	
  de	
  qualificação	
  formal	
  das	
  pessoas	
  que	
  trabalharão	
  no	
  negócio	
  
Análise de técnica em setores imaturos

 §  Exper5se	
  técnica	
  rara	
  mas	
  já	
  cer5ficada,	
  com	
  atores	
  limitados	
  
       –  Exigir	
  que	
  pelo	
  menos	
  um	
  membro	
  do	
  consórcio	
  tenha	
  a	
  exper5se	
  que	
  é	
  
          central	
  para	
  cumprimento	
  do	
  contrato	
  
       –  Criar	
  limiar	
  técnico	
  mínimo,	
  e	
  a	
  par5r	
  disso,	
  compe5ção	
  por	
  preço	
  


 §  Exper5se	
  técnica	
  ainda	
  inexistente	
  ou	
  de	
  di{cil	
  cer5ficação	
  local	
  
       –  Focar	
  a	
  qualificação	
  técnica	
  nos	
  parâmetros	
  internacionais	
  de	
  cer5ficação;	
  
          e,	
  
       –  Se	
  fizer	
  sen5do	
  es5mular	
  o	
  mercado	
  local,	
  estabelecer	
  obrigação	
  de	
  
          formação	
  de	
  consórcio	
  com	
  empresas	
  locais,	
  por	
  meio	
  da	
  exigência	
  de	
  que	
  
          já	
  operam	
  na	
  região	
  
Qualificação	
  econômico-­‐
       financeira	
  
Qualificação econômico-financeira

 §  Tradicionalmente	
  
      –  Além	
  das	
  cer5dões	
  padrão,	
  exigência	
  de	
  balanços	
  auditados	
  e	
  de	
  índices	
  
         econômico-­‐financeiros	
  
             •  Liquidez	
  geral	
  ou	
  corrente	
  
             •  Endividamento	
  geral	
  
             •  Solvencia	
  Geral	
  
      –  Montante	
  de	
  capital	
  social	
  ou	
  patrimônio	
  líquido	
  


 §  Problemas	
  em	
  setores	
  novos	
  
      –  Balanços	
  não	
  são	
  auditados	
  
             •  Dados	
  não	
  são	
  confiáveis	
  e	
  não	
  produzem	
  uma	
  base	
  comum	
  que	
  assegure	
  a	
  equidade	
  do	
  
                da	
  análise,	
  portanto,	
  índices	
  não	
  são	
  confiáveis	
  


 §  Sinais	
  de	
  capacidade	
  financeira	
  
      –  Aporte	
  relevante	
  de	
  capital	
  na	
  SPE,	
  como	
  condição	
  de	
  assinatura	
  do	
  contrato	
  
      –  Apresentação	
  de	
  seguros	
  de	
  performance	
  relevantes,	
  como	
  condição	
  de	
  
         assinatura	
  do	
  contrato	
  
      –  Exigência	
  de	
  apresentação	
  de	
  carta	
  de	
  bancos	
  dizendo	
  da	
  disposição	
  de	
  
         financiar	
  o	
  concessionário	
  
Qualificação econômico-financeira – outras
discussões

 §  Possibilidade	
  de	
  cumular	
  exigência	
  na	
  habilitação	
  de	
  	
  garan5a	
  de	
  
     proposta,	
  patrimônio	
  líquido,	
  ou	
  capital	
  social	
  

 §  Importância	
  da	
  qualificação	
  financeira	
  nas	
  desesta5zações	
  e	
  
     “aplicabilidade	
  no	
  que	
  couber”	
  da	
  lei	
  de	
  licitações	
  

 §  Jurisprudência	
  do	
  TCU	
  
      §  Pacificada	
  no	
  sen5do	
  de	
  impossibilidade	
  de	
  exigir	
  para	
  Lei	
  8.666/93	
  
      §  Em	
  concessões	
  e	
  PPP	
  não	
  tem	
  impedido	
  a	
  cumulação	
  de	
  exigências	
  
             §    Exemplo:	
  7	
  lotes	
  de	
  concessões	
  rodoviárias	
  e	
  BR	
  116/324	
  
             §    Exceção:	
  subconcessão	
  da	
  Ferrovia	
  Norte-­‐Sul	
  


 §  Decisões	
  do	
  STJ	
  e	
  TJSP	
  

 §  Nosso	
  conselho:	
  cumular	
  as	
  exigências	
  quando	
  achar	
  cabível	
  
Plano de negócios: faz sentido exigir

§  Várias	
  formas:	
  metodologia	
  de	
  execução,	
  anexo	
  da	
  proposta	
  
    econômica,	
  parte	
  da	
  proposta	
  técnica	
  
§  Dois	
  ângulos	
  de	
  análise	
  
     §  Coerência	
  interna	
  
     §  Aderência	
  a	
  realidade	
  
§  Dificuldades	
  de	
  análise	
  
     §  Problema	
  clássico	
  da	
  assimetria	
  de	
  informações	
  
     §  Problema	
  do	
  “proposteiro”	
  
§  Recomendação:	
  
     §  Contrato	
  que	
  estabelece	
  indicadores	
  de	
  serviço	
  claros	
  
     §  Não	
  requerer	
  o	
  plano	
  de	
  negócios	
  na	
  licitação,	
  	
  ou	
  
     §  Requerer	
  apenas	
  a	
  •tulo	
  de	
  informação,	
  como	
  documento	
  necessário	
  
         para	
  assinatura	
  
Garan5a	
  de	
  proposta	
  
Garantia de proposta: forma e valor

 §  Forma:	
  
       §    Títulos	
  públicos	
  (aconselhável	
  definir	
  quais)	
  
       §    Caução	
  em	
  dinheiro	
  (pré-­‐definir	
  conta	
  pra	
  depósito)	
  
       §    Seguro-­‐garan5a	
  (definir	
  os	
  termos	
  no	
  edital	
  da	
  licitação)	
  
       §    Fiança	
  bancária	
  (definir	
  os	
  termos	
  no	
  edital	
  da	
  licitação)	
  
       §    Outras	
  formas?	
  
 §  Aconselhável	
  exigir	
  “ra5ng”	
  em	
  caso	
  de	
  seguro-­‐garan5a	
  e	
  fiança	
  
     bancária	
  	
  
 §  Aconselhável	
  exigir	
  apenas	
  •tulos	
  públicos	
  com	
  alta	
  liquidez	
  
 §  Valor	
  aconselhado:	
  ≈	
  1%	
  do	
  valor	
  do	
  contrato	
  
 §  É	
  preciso	
  o	
  Governo	
  se	
  organizar	
  para	
  receber	
  e	
  analisar	
  cada	
  um	
  
     desses	
  5pos	
  de	
  garan5a	
  
       §  Ex.	
  acompanhamento	
  do	
  valor	
  dos	
  •tulos	
  públicos	
  
Garantia de proposta: forma, momento de
abertura e impacto na competitividade da
licitação
 §  O	
  problema	
  do	
  momento	
  de	
  abertura	
  
            §  Incluída	
  entre	
  documentos	
  de	
  habilitação	
  no	
  procedimento	
  tradicional	
  
            §  Inversão	
  de	
  fases,	
  levaria	
  a	
  abertura	
  de	
  proposta	
  para	
  o	
  final	
  
            §  Lógica	
  da	
  abertura	
  da	
  garan5a	
  de	
  proposta	
  

 §  Interpretação	
  tradicional	
  de	
  que	
  é	
  direito	
  de	
  escolha	
  do	
  par5cipante	
  da	
  
     licitação	
  a	
  forma	
  de	
  garan5a	
  
            §    Contudo	
  exercício	
  desse	
  direito	
  requer	
  regulamentação	
  no	
  edital	
  	
  


 §  Entendimento	
  de	
  que	
  o	
  princípio	
  da	
  eficiência	
  e	
  razoabilidade	
  torna	
  
      possível	
  à	
  Administração	
  limitar	
  essa	
  escolha	
  dos	
  par5cipantes	
  
 	
  
 §  A	
  questão	
  do	
  preço	
  e	
  da	
  suposta	
  possibilidade	
  de	
  limitação	
  do	
  
      mercado	
  
            §  para	
  seguros	
  garan5a	
  de	
  proposta,	
  para	
  coberturas	
  por	
  180	
  dias,	
  no	
  valor	
  R$20	
  
                milhões,	
  no	
  setor	
  de	
  concessão	
  rodoviária,	
  o	
  preço	
  para	
  nomes	
  investment	
  
                grade	
  em	
  escala	
  local	
  estava	
  em	
  torno	
  de	
  10bps,	
  ou	
  seja	
  0,1%,	
  em	
  março	
  de	
  
                2010	
  	
  

 	
  	
  
Garantia de proposta: títulos públicos


 §  Títulos	
  públicos	
  e	
  a	
  exigência	
  do	
  art.	
  56,	
  §	
  1°,	
  inc.	
  I	
  
       §  Emissão	
  escritural,	
  mediante	
  registro	
  em	
  sistema	
  centralizado	
  de	
  
           liquidação	
  e	
  de	
  custódia	
  autorizado	
  pelo	
  Banco	
  Central	
  do	
  Brasil	
  
       §  Avaliados	
  pelos	
  seus	
  valores	
  econômicos,	
  conforme	
  definido	
  pelo	
  
           Ministério	
  da	
  Fazenda	
  
              §    Interpretação	
  como	
  valor	
  de	
  mercado	
  
              §    Necessidade	
  de	
  criar	
  estrutura	
  para	
  avaliação	
  
              §    Risco	
  de	
  tratamento	
  desigual	
  
              §    Sugestão:	
  edital	
  só	
  pedir	
  •tulos	
  líquidos:	
  Letras	
  do	
  Tesouro	
  Nacional	
  –	
  LTN,	
  
                    Letras	
  Financeiras	
  do	
  Tesouro	
  -­‐	
  LFT,	
  Notas	
  do	
  Tesouro	
  Nacional	
  –	
  série	
  C	
  –	
  NTN-­‐
                    C,	
  Notas	
  do	
  Tesouro	
  Nacional	
  –	
  série	
  B	
  principal	
  –	
  NTN-­‐B	
  Principal,	
  ou	
  Notas	
  do	
  
                    Tesouro	
  Nacional	
  –	
  série	
  F	
  –	
  NTN-­‐F	
  
       §  O	
  problema	
  da	
  checagem	
  e	
  atualização	
  dos	
  valores,	
  e	
  
           complementação/redução	
  da	
  garan5a	
  
Garantia de proposta: seguro garantia,
fiança bancária e caução em dinheiro

 §  Seguro	
  garan5a	
  e	
  fiança	
  bancária	
  
      §  Uniformização	
  das	
  condições,	
  por	
  meio	
  de	
  cláusulas,	
  que	
  sigam	
  as	
  
          normas	
  da	
  SUSEP	
  e	
  Banco	
  Central	
  
            §  Circular	
  SUSEP	
  n°	
  232,	
  de	
  3	
  de	
  junho	
  de	
  2003,	
  que	
  regulamenta	
  as	
  condições	
  dos	
  
                contratos	
  de	
  seguro-­‐garan5a	
  
      §  O	
  problema	
  da	
  inexeqüibilidade	
  e	
  do	
  ra*ng	
  de	
  crédito	
  
      §  Sugestão:	
  requerer	
  
            §  no	
  caso	
  de	
  seguradora	
  e	
  resseguradora	
  –	
  que	
  seja	
  uma	
  ins5tuição	
  com	
  classificação	
  
                de	
  força	
  financeira	
  de	
  longo	
  prazo,	
  em	
  escala	
  nacional,	
  superior	
  ou	
  igual	
  a	
  “Aa2.br”,	
  
                “brAA”	
  ou	
  A(bra),	
  conforme	
  divulgado	
  pelas	
  agências	
  de	
  risco	
  Moody’s,	
  Standard	
  &	
  
                Poors	
  ou	
  Fitch,	
  respec5vamente.	
  	
  
            §  no	
  caso	
  de	
  ins5tuição	
  financeira	
  –	
  que	
  seja	
  uma	
  ins5tuição	
  financeira	
  com	
  
                classificação	
  de	
  ra*ng	
  nacional	
  de	
  longo	
  prazo	
  (no	
  caso	
  de	
  fiança	
  bancária)	
  ou	
  força	
  
                financeira	
  em	
  escala	
  nacional	
  (no	
  caso	
  de	
  seguro-­‐garan5a)	
  superior	
  ou	
  igual	
  a	
  
                “Aa2.br”,	
  “brAA”	
  ou	
  A(bra),	
  conforme	
  divulgado	
  pelas	
  agências	
  de	
  risco	
  Moody’s,	
  
                Standard	
  &	
  Poors	
  ou	
  Fitch,	
  respec5vamente.	
  
 §  Caução	
  em	
  dinheiro	
  
      §  Requer	
  acordo	
  com	
  banco	
  para	
  receber	
  depósito	
  em	
  conta	
  vinculada	
  
      §  Comprovante	
  do	
  depósito	
  é	
  incluído	
  no	
  envelope	
  da	
  garan5a	
  de	
  
          proposta	
  
Comunicação	
  sobre	
  a	
  
    licitação	
  e	
  nível	
  de	
  
detalhamento	
  dos	
  estudos	
  
Obrigações de publicidade e
transparência

§  Disponibilização	
  dos	
  estudos	
  
    §  Estudos	
  técnicos	
  
    §  Estudos	
  jurídicos	
  e	
  financeiros	
  
§  Audiência	
  
§  Consulta	
  	
  
§  “Road	
  show”	
  
    §  Informal	
  (consultores)	
  
    §  Formal	
  (consultores	
  e	
  Governo)	
  
           §  Após	
  disponibilização	
  dos	
  estudos	
  e	
  minutas	
  de	
  documentos	
  
           §  Garan5r	
  possibilidade	
  a	
  todos	
  os	
  potenciais	
  par5cipantes	
  de	
  par5cipar	
  do	
  road	
  show	
  
           §  Discussão	
  sobre	
  a	
  par5cipação	
  do	
  Governo	
  
Nível de detalhamento dos estudos: o
caso das edificações

§  Lei	
  8.987/95,	
  art.	
  18,	
  inc.	
  XV,	
  exige	
  “elementos	
  do	
  projeto	
  
    básico	
  que	
  permitam	
  sua	
  plena	
  caracterização”	
  
     §  Interpretação	
  no	
  sen5do	
  de	
  indicadores	
  de	
  resultado	
  do	
  serviço	
  e	
  
         es5ma5vas	
  paramétricas	
  
§  NBR	
  13.531:1995,	
  e	
  Manual	
  ASBEA	
  de	
  Concepção	
  de	
  
    Produtos	
  
     §  Estudo	
  Preliminar	
  (NBR)	
  ou	
  Concepção	
  do	
  Produto	
  (ASBEA)	
  
     §  Anteprojeto	
  (NBR),	
  ou	
  Definição	
  do	
  Produto	
  (ASBEA)	
  
     §  Projeto	
  Básico	
  ou	
  Projeto	
  Pré-­‐Execu5vo	
  (NBR)	
  ou	
  Iden5ficação	
  e	
  
         Solução	
  de	
  Interfaces	
  (ASBEA)	
  
     §  Projeto	
  Execu5vo	
  (NBR),	
  ou	
  Projeto	
  de	
  Detalhamento	
  de	
  
         Especialidades	
  (ASBEA)	
  
Outras características da licitação


§  Inversão	
  de	
  fases	
  da	
  licitação	
  
    §  Realização	
  de	
  licitação	
  internacional	
  e	
  leilão	
  em	
  Bolsa	
  
      –  Transparência,	
  segurança	
  e	
  atração	
  de	
  empresas	
  de	
  todo	
  o	
  mundo	
  
         com	
  o	
  obje5vo	
  de	
  aumentar	
  a	
  compe5ção	
  


§  No	
  caso	
  de	
  PPP	
  
      –  correção	
  de	
  erros	
  formais	
  
      –  possibilidade	
  de	
  leilão	
  em	
  viva-­‐voz	
  entre	
  licitantes	
  cujos	
  preços	
  são	
  
         até	
  20%	
  maiores	
  que	
  a	
  melhor	
  proposta	
  escrita	
  
Preferências	
  em	
  licitações	
  
  de	
  concessões	
  e	
  PPPs	
  
Lei 12.349/10 e seus impactos na
licitação

§  Criação	
  de	
  critérios	
  de	
  desempate	
  e	
  preferências	
  em	
  
    licitações	
  para	
  “serviços	
  nacionais”	
  e	
  “bens	
  manufaturados	
  
    nacionais”	
  fundado	
  na	
  “promoção	
  do	
  desenvolvimento	
  
    nacional”	
  
§  Critérios	
  de	
  desempate:	
  o	
  fato	
  dos	
  bens	
  ou	
  serviços	
  serem	
  
     §  produzidos	
  no	
  Brasil	
  
     §  produzidos	
  ou	
  prestados	
  por	
  empresas	
  brasileiras	
  
     §  produzidos	
  ou	
  prestados	
  por	
  empresas	
  que	
  invistam	
  em	
  pesquisa	
  e	
  
         no	
  desenvolvimento	
  de	
  tecnologia	
  no	
  País	
  
§  Preferência	
  
     §  Serviços	
  nacionais	
  
     §  Bens	
  manufaturados	
  nacionais	
  
Lei 12.349/10 e seus impactos na
licitação

§  Compreensão	
  e	
  aplicação	
  da	
  preferência:	
  depende	
  de	
  
    regulamentação,	
  mas	
  os	
  seguintes	
  limites	
  decorrem	
  da	
  sua	
  
    configuração	
  legal	
  
    §  a	
  preferência	
  é	
  para	
  serviços	
  e	
  bens	
  objeto	
  do	
  contrato	
  em	
  
        licitação	
  que	
  serão	
  produzidos	
  no	
  Brasil,	
  e	
  não	
  para	
  empresas	
  
        brasileiras	
  
    §  a	
  preferência,	
  portanto,	
  só	
  aplica	
  a	
  casos	
  em	
  que	
  o	
  serviço	
  ou	
  bem	
  
        pode	
  ser	
  produzido	
  ou	
  prestado	
  de	
  fora	
  do	
  Brasil	
  ou	
  do	
  Brasil	
  
        (portanto,	
  em	
  regra	
  não	
  se	
  aplicará	
  aos	
  serviços	
  públicos)	
  
    §  A	
  preferência	
  não	
  pode	
  levar	
  em	
  conta	
  a	
  nacionalidade	
  das	
  
        empresas:	
  ela	
  se	
  aplica	
  a	
  empresas	
  nacionais	
  ou	
  estrangeiras	
  que	
  
        vão	
  prestar	
  os	
  serviços	
  ou	
  produzir	
  os	
  bens	
  a	
  par5r	
  do	
  Brasil	
  
    §  A	
  preferência	
  não	
  pode	
  ser	
  aplicada	
  na	
  qualificação	
  ou	
  na	
  proposta	
  
        técnica.	
  Só	
  se	
  aplica	
  à	
  proposta	
  de	
  preço.	
  
Estrutura	
  do	
  leilão	
  
Critérios de julgamento da licitação

§  Só	
  preço	
  	
  
       §  Somente	
  com	
  qualifiação	
  técnica	
  ordinária	
  ou	
  com	
  técnica	
  analisada	
  como	
  
           passa	
  ou	
  perde	
  na	
  fase	
  qualificação	
  
       §  Menor	
  tarifa	
  ao	
  utente	
  (sem	
  pagamento	
  ou	
  com	
  pagamento	
  fixo	
  ao	
  ou	
  pelo	
  
           Poder	
  Público)	
  
       §  Maior	
  pagamento	
  pela	
  outorga	
  ou	
  menor	
  contraprestação	
  (com	
  tarifa	
  fixa)	
  
       §  Menor	
  valor	
  presente	
  líquido	
  de	
  receitas	
  (com	
  tarifa	
  e	
  pagamento	
  pré-­‐fixado)	
  
                §  Contrato	
  com	
  prazo	
  variável	
  encerra	
  quando	
  a5ngida	
  a	
  receita	
  es5pulada	
  na	
  licitação	
  


§  Só	
  técnica	
  
       §  Jus5ficável	
  em	
  situações	
  específicas	
  


§  Técnica	
  e	
  preço	
  
       §    Fórmula	
  que	
  permite	
  ponderação	
  entre	
  o	
  critério	
  técnico	
  e	
  o	
  econômico	
  
Proposta técnica


§  Problema	
  fundamental	
  
     §  Boa	
  proposta	
  não	
  siginifica	
  boa	
  capacidade	
  de	
  execução	
  
           §  Capacidade	
  de	
  fazer	
  proposta	
  está	
  disponível	
  no	
  mercado	
  
     §  Tendência:	
  realizar	
  análise	
  de	
  técnica	
  mínima,	
  como	
  passa/perde,	
  
         por	
  ocasião	
  da	
  qualificação,	
  e	
  evitar	
  a	
  exigência	
  de	
  proposta	
  técnica	
  
         ou	
  limitar	
  de	
  forma	
  relevante	
  o	
  peso	
  da	
  proposta	
  técnica	
  (por	
  
         exemplo,	
  a	
  30%)	
  


§  Requisitos	
  e	
  pontuação	
  devem	
  ser	
  obje5vos	
  e	
  claros	
  
Proposta de preço

§  Preço	
  de	
  reserva	
  
      §  Estabelece	
  limite	
  ao	
  desejo	
  polí5co	
  de	
  fechar	
  o	
  projeto	
  a	
  qualquer	
  
          custo	
  
             §  Posicionamento	
  do	
  TCU	
  
      §  Leilões	
  de	
  Telecom	
  da	
  Europa	
  mostraram	
  su	
  a	
  importancia	
  
      §  Importante:	
  deve	
  ser	
  estabelecido	
  com	
  folga	
  suficiente	
  para	
  tornar	
  o	
  
          projeto	
  atra5vo	
  
§  Formas	
  de	
  leilão	
  
      §  Formas	
  discu5das	
  acadêmicamente	
  
             §    Inglês	
  
             §    Holandês	
  
             §    Envelope	
  fechado	
  por	
  primeiro	
  preço	
  
             §    Vickrey	
  ou	
  envelope	
  fechado	
  por	
  segundo	
  preço	
  
      §  Uma	
  fase	
  ou	
  duas	
  fases?	
  
Maldição do vencedor: o que é?


§  Proposta	
  de	
  preço	
  agressiva	
  que	
  se	
  mostra	
  de	
  execução	
  
    inviável,	
  concessionário	
  busca	
  renegociar	
  preço	
  para	
  
    viabilizar	
  o	
  contrato	
  
§  Postura	
  aconselhada:	
  
     §  Não	
  ceder,	
  e	
  se	
  necessário	
  ex5nguir	
  o	
  contrato,	
  aplicar	
  penas	
  ao	
  
         concessionário,	
  refazer	
  a	
  licitação	
  e	
  impedi-­‐lo	
  de	
  par5cipar	
  de	
  
         novas	
  licitações	
  
§  Postura	
  comum:	
  
     §  Renegociar	
  
     §  Risco	
  1:	
  perda	
  dos	
  bene{cios	
  advindos	
  da	
  compe5ção	
  
     §  Risco	
  2:	
  	
  as	
  licitações	
  passarem	
  a	
  ser	
  ganhas	
  por	
  empresas	
  
         especializadas	
  em	
  renegociar	
  contratos	
  
Maldição do vencedor: como evitar?


§  Não	
  há	
  meios	
  de	
  evitar	
  peremptoriamente	
  a	
  maldição	
  do	
  
    vencedor	
  
§  A	
  melhor	
  forma	
  de	
  prevenir	
  é	
  criar	
  incen5vos	
  corretos	
  para	
  
    que	
  a	
  maldição	
  do	
  vencedor	
  seja	
  sobretudo	
  uma	
  
    preocupação	
  dos	
  par5cipantes	
  do	
  leilão	
  e	
  depois	
  do	
  
    contratado	
  
§  	
  Exigir	
  garan5a	
  de	
  proposta	
  e	
  de	
  execução	
  de	
  contrato	
  em	
  
    valor	
  relevante	
  
§  Adotar	
  postura	
  dura	
  contra	
  renegociação	
  especialmente	
  no	
  
    primeiro	
  caso	
  que	
  ocorrer	
  
Voltando	
  à	
  modelagem	
  
      contratual	
  
Matriz	
  de	
  riscos	
  
Matriz de riscos

§  Matriz	
  de	
  riscos	
  clara	
  e	
  seguindo	
  as	
  melhores	
  prá5cas	
  internacionais	
  
       –  Diretriz:	
  repar5ção	
  obje5va	
  de	
  riscos	
  entre	
  as	
  partes	
  
       –  Não	
  há	
  critério	
  legal	
  


§  Critérios	
  para	
  distribuição	
  dos	
  riscos	
  
       –  Critério	
  1	
  
              •  Quem	
  pode,	
  a	
  um	
  custo	
  mais	
  baixo,	
  reduzir	
  as	
  chances	
  de	
  que	
  o	
  prejuízo	
  venha	
  a	
  se	
  
                 materializar	
  ou,	
  não	
  sendo	
  isso	
  possível,	
  mi5gar	
  os	
  prejuízos	
  resultantes?	
  
              •  	
  Normalmente,	
  essa	
  parte	
  é	
  aquela	
  que	
  tem	
  maior	
  controle	
  sobre	
  os	
  riscos	
  em	
  questão	
  ou	
  
                 sobre	
  suas	
  conseqüências	
  
       –  Critério	
  2	
  
              •  Não	
  se	
  deve	
  atribuir	
  riscos	
  para	
  agentes	
  econômicos	
  que	
  podem	
  externalizar	
  suas	
  perdas	
  
                       –    O	
  Estado	
  pode	
  transferir	
  todos	
  os	
  seus	
  custos	
  para	
  os	
  contribuintes	
  
                       –    	
  Perdas	
  sofridas	
  pelo	
  Erário	
  não	
  induzem	
  a	
  uma	
  administração	
  mais	
  eficiente	
  de	
  custos	
  

       –  Critério	
  3	
  
              •  é	
  mais	
  eficiente	
  que	
  o	
  Estado	
  assuma	
  o	
  risco	
  quando	
  
                       –    os	
  riscos	
  não	
  encontrarem	
  cobertura	
  no	
  mercado	
  
                       –    os	
  prêmios	
  forem	
  proibi5vos	
  

§  Ver	
  páginas	
  85-­‐97	
  do	
  livro	
  texto	
  do	
  curso	
  para	
  uma	
  matriz	
  de	
  riscos	
  
    padronizada	
  
Qual	
  o	
  sistema	
  de	
  regulação	
  
          a	
  ser	
  adotado?	
  
Sistemas de regulação

§  Problema	
  fundamental:	
  	
  
    §  Contratos	
  de	
  longo	
  prazo	
  
    §  Necessariamente	
  incompletos	
  e	
  por	
  isso	
  necessidade	
  de	
  sua	
  
        adaptação	
  ao	
  longo	
  do	
  tempo	
  
    §  Imprevisibilidade	
  de	
  quais	
  adaptações	
  serão	
  necessárias	
  
    §  Necessidade	
  de	
  assegurar	
  	
  
         §  proteção	
  do	
  inves5mento	
  e	
  dos	
  incen5vos	
  para	
  inves5mento	
  
         §  incen5vos	
  para	
  execução	
  eficiente	
  do	
  contrato	
  
         §  transferência	
  de	
  parcela	
  dos	
  ganhso	
  de	
  eficiência	
  do	
  parceiro	
  privado	
  para	
  o	
  
             Poder	
  Público	
  e/ou	
  para	
  o	
  usuário	
  

§  Preocupação:	
  sistema	
  de	
  regulação	
  deve	
  ser	
  coerente	
  com	
  
    a	
  matriz	
  de	
  riscos	
  contratual	
  
Sistemas de regulação

§  Formas	
  tradicionais	
  de	
  regulação	
  	
  
      §  Regulação	
  por	
  taxa	
  de	
  retorno	
  
      §  Preço-­‐teto	
  
§  Outros	
  instrumentos	
  para	
  a	
  estabilização	
  das	
  condições	
  
    econômico-­‐financeiras	
  do	
  contrato	
  
      §  Cláusula	
  prote5va	
  do	
  equilíbrio	
  econômico-­‐financeiro	
  
             §  As	
  compensações	
  financeiras	
  
             §  As	
  Reprecificações	
  
      §  Submissão	
  a	
  nova	
  licitação	
  ao	
  longo	
  do	
  contrato	
  
      §  Licitação	
  realizada	
  	
  pelo	
  menor	
  valor	
  presente	
  líquido	
  de	
  receita	
  
Regulação por taxa de retorno

§  Origem:	
  experiência	
  dos	
  EUA	
  
§  Obje5vo:	
  	
  
      §  assegurar	
  ao	
  regulado	
  taxa	
  de	
  retorno	
  razoável	
  sobre	
  inves5mentos	
  
§  Necessidade	
  de	
  	
  
      §  separação	
  entre	
  custos	
  controláveis	
  e	
  não	
  controláveis	
  
      §  es5pulação	
  de	
  limites	
  para	
  custos	
  controláveis	
  
§  Excedentes	
  de	
  	
  
      §  custos	
  controláveis	
  devem	
  penalizar	
  a	
  taxa	
  de	
  retorno	
  
      §  custos	
  não	
  controláveis	
  devem	
  ser	
  compensados	
  por	
  aumento	
  de	
  
          tarifa	
  ou	
  aumento	
  do	
  pagamento	
  público	
  
§  Desafios	
  principais:	
  
      §  Estabelecer	
  limites	
  adequados	
  para	
  os	
  custos	
  
      §  Definir	
  o	
  que	
  é	
  taxa	
  de	
  retorno	
  razoável	
  e	
  revisá-­‐la	
  	
  periodicamente	
  ao	
  
          longo	
  do	
  contrato	
  
Regulação por preço-teto

§  Origem:	
  academia	
  no	
  Reino	
  Unido	
  
§  Obje5vo	
  originário:	
  	
  
     §  Deslocar	
  o	
  foco	
  da	
  regulação	
  dos	
  custos	
  para	
  o	
  preço	
  do	
  serviço,	
  
         evitando,	
  assim,	
  ao	
  menos	
  parcialmente,	
  os	
  efeitos	
  da	
  assimetria	
  de	
  
         informações	
  sobre	
  custos	
  
§  Consequencia:	
  	
  
     §  U5lização	
  da	
  tarifa/pagamento	
  como	
  teto	
  	
  
     §  Aplicação	
  de	
  deflator	
  (fator	
  X)	
  na	
  tarifa	
  para	
  forçar	
  transferencia	
  de	
  
         ganhos	
  de	
  eficiência	
  setoriais	
  do	
  regulado	
  para	
  os	
  usuários/poder	
  
         público	
  
     §  Aplicação	
  de	
  componente	
  (fator	
  Y)	
  para	
  transferencia	
  ao	
  preço	
  de	
  
         aumento/redução	
  de	
  custos	
  não	
  controláveis	
  	
  
§  Desafios	
  principais:	
  
     §  Estabelecer	
  metodologia	
  para	
  cálculo	
  do	
  Fator	
  X	
  
     §  Necessidade	
  de	
  analisar	
  custos	
  quando	
  se	
  fizer	
  necessária	
  alteração	
  
         relevante	
  nos	
  indicadores	
  de	
  serviço	
  do	
  contrato	
  
Outros instrumentos: a cláusula protetiva
do equilibrio econômico-financeiro
§  Obje5vo	
  de	
  uma	
  perspec5va	
  contratual:	
  
     §  Dar	
  flexibilidade	
  ao	
  contrato,	
  permi5ndo	
  ao	
  Poder	
  Público	
  alterá-­‐lo	
  para	
  
         sa5sfazer	
  ao	
  interesse	
  público,	
  mediante	
  indenização	
  (“reprecificação”)	
  
     §  Em	
  alguns	
  países	
  a	
  cláusula	
  também	
  engloba	
  as	
  indenizações	
  de	
  uma	
  parte	
  
         a	
  outra	
  por	
  riscos	
  contratuais	
  sofridos	
  por	
  uma	
  parte,	
  mas	
  de	
  
         responsabilidade	
  de	
  outra	
  parte	
  (“compensação	
  financeira”)	
  
§  Cons5tui-­‐se	
  em	
  garan5a	
  ao	
  contratado	
  
     §  Nenhuma	
  alteração	
  contratual	
  será	
  feita	
  sem	
  que	
  as	
  suas	
  consequencias	
  
         econômicas	
  sejam	
  reparadas	
  
§  Desafio:	
  
     §  Es5pular	
  claramente	
  os	
  critérios	
  e	
  limites	
  de	
  uso	
  dessa	
  cláusula,	
  coerentes	
  
         com	
  a	
  matriz	
  de	
  risco	
  contrautal	
  
            §  A	
  falta	
  de	
  clareza	
  leva	
  a	
  renegociação	
  do	
  contrato,	
  o	
  que	
  raramente	
  é	
  bom	
  para	
  o	
  Poder	
  
                Público	
  
Outros instrumentos: a exigência de
licitação periódica
§  Obje5vo:	
  
     §  Permi5r	
  adequar	
  a	
  condições	
  de	
  mercado	
  contrato	
  de	
  longo	
  prazo	
  que	
  
         foram	
  realizados	
  em	
  situação	
  de	
  alta	
  incerteza,	
  por	
  exemplo	
  quanto	
  a	
  
         demanda	
  
     §  Submeter	
  periodicamente	
  (por	
  ex.	
  a	
  cada	
  10	
  anos)	
  a	
  licitação	
  o	
  contrato	
  no	
  
         qual	
  parceiro	
  privado	
  contratado	
  na	
  primeira	
  licitação	
  realizou	
  
         inves5mento	
  relevante	
  que	
  não	
  foi	
  ainda	
  amor5zado/depreciado	
  

§  Como?	
  
     §  Contrato	
  estabelece	
  licitações	
  periódicas	
  
     §  O	
  vencedor	
  da	
  licitação	
  tem	
  obrigação	
  de	
  pagar	
  o	
  valor	
  não	
  amor5zado	
  do	
  inves5mento	
  ao	
  
         parceiro	
  privado	
  operador	
  da	
  infraestrutura	
  
     §  O	
  parceiro	
  privado	
  pode	
  par5cipar	
  da	
  licitação	
  
     §  O	
  critério	
  de	
  julgamento	
  da	
  licitação	
  pode	
  ser	
  menor	
  tarifa	
  ou	
  maior	
  pagamento	
  pela	
  outorga	
  
Outros instrumentos: a licitação por menor
valor presente líquido de receitas
§  Clareza	
  quanto	
  aos	
  custos	
  de	
  inves5mento	
  	
  
     §  Indicadores	
  de	
  resultado	
  do	
  serviço	
  prefixados	
  em	
  relação	
  a	
  qualidade	
  
         do	
  serviço	
  
§  Clareza	
  sobre	
  o	
  custo	
  de	
  manutenção	
  e	
  operação	
  por	
  ano	
  
§  Quem	
  aceita	
  realizar	
  inves5mento,	
  manter	
  e	
  operar	
  o	
  a5vo	
  pela	
  
    menor	
  receita	
  líquida	
  em	
  valor	
  presente?	
  	
  
     §  Incen5vo	
  a	
  eficiência	
  
     §  Quanto	
  menor	
  a	
  receita	
  presente	
  líquida,	
  menor	
  será	
  o	
  prazo	
  do	
  
         contrato	
  
§  Tarifa	
  pré-­‐fixada,	
  portanto	
  receita	
  presente	
  líquida	
  depende	
  da	
  
    realização	
  demanda	
  
§  Prazo	
  de	
  contrato	
  variável:	
  contrato	
  termina	
  quando	
  o	
  valor	
  de	
  
    receita	
  es5pulado	
  é	
  a5ngido	
  	
  
     §  Quanto	
  mais	
  rápido	
  a	
  demanda	
  se	
  realiza,	
  menor	
  o	
  prazo	
  do	
  contrato	
  
     §  Quanto	
  mais	
  demora	
  a	
  realização	
  da	
  demanda,	
  maior	
  o	
  prazo	
  
         contratual	
  
Receitas	
  alterna5vas	
  e	
  
     ganhos	
  com	
  
  refinanciamento	
  
Receitas alternativas

§  Receitas	
  diversas	
  da	
  tarifárias	
  ou	
  do	
  pagamento	
  público	
  
     §  Ex.:	
  receitas	
  de	
  exploração	
  de	
  faixa	
  de	
  domínio	
  em	
  rodovia,	
  para	
  
         publicidade	
  ou	
  para	
  passagem	
  de	
  cabos	
  de	
  fibra	
  ó5ca	
  
§  Poder	
  Público	
  mapeia	
  e	
  dimensiona	
  as	
  receitas	
  
    alterana5vas	
  relevantes	
  nos	
  estudos	
  de	
  viabilidade	
  
§  Contrato	
  estabelece	
  regras	
  específicas	
  de	
  
    compar5lhamento	
  dessas	
  receitas	
  
§  Contrato	
  prevê	
  regras	
  para	
  receitas	
  não	
  previstas	
  
     §  Prévia	
  autorização	
  para	
  exploração	
  
     §  Regra	
  para	
  repar5ção	
  
     §  Des5no	
  da	
  fa5a	
  do	
  setor	
  público	
  (tarifa	
  ou	
  pagamento	
  público?)	
  
Ganhos de Refinanciamento

§  Quando	
  acontecem?	
  
     §  Entrada	
  em	
  operação	
  reduz	
  riscos	
  do	
  projeto	
  
     §  Consolidação	
  do	
  Programa	
  de	
  PPP	
  também	
  reduz	
  riscos	
  
     §  Oportunidade	
  para	
  refinanciamento	
  com	
  taxas	
  de	
  juros	
  mais	
  baixas	
  
§  Como	
  medir	
  os	
  ganhos?	
  
     §  Subtração	
  do	
  valor	
  presente	
  
           §  Das	
  contribuições	
  líquidas	
  es5madas	
  para	
  os	
  acionistas	
  no	
  cenário	
  pós	
  
               refinanciamento	
  
           §  Das	
  contribuições	
  líquidas	
  es5madas	
  para	
  os	
  acionistas	
  no	
  cenário	
  pré	
  
               refinanciamento	
  
§  Qual	
  a	
  repar5ção?	
  
     §  Experiência	
  do	
  Reino	
  Unido:	
  30%	
  na	
  primeira	
  fase	
  do	
  Programa,	
  50%	
  
         atualmente	
  para	
  o	
  Poder	
  Público	
  
§  Se	
  o	
  Poder	
  Público	
  é	
  acionista,	
  se	
  beneficia	
  como	
  ambos,	
  
    acionista,	
  e	
  como	
  Poder	
  Público	
  
§  Forma	
  de	
  pagamento:	
  negociada	
  entre	
  as	
  Partes	
  
Seguros	
  e	
  garan5a	
  de	
  
cumprimento	
  de	
  contrato	
  
Seguros

§  Importante	
  contratar	
  especialista	
  durante	
  a	
  realização	
  de	
  
    estudo	
  de	
  viabilidade	
  para	
  es5pular	
  
     §  O	
  que	
  faz	
  sen5do	
  segurar	
  
     §  Quais	
  os	
  seguros	
  a	
  serem	
  exigidos	
  e	
  quais	
  valores	
  de	
  cobertura	
  
     §  Preço	
  do	
  prêmio	
  (para	
  ser	
  considerado	
  no	
  estudo	
  de	
  viabilidade)	
  
§  Seguradora	
  e	
  resseguradora,	
  com	
  força	
  financeira	
  de	
  longo	
  
    prazo,	
  em	
  escala	
  nacional,	
  superior	
  ou	
  igual	
  a	
  “Aa2.br”,	
  
    “brAA”	
  ou	
  A(bra),	
  conforme	
  	
  Moody’s,	
  Standard	
  &	
  Poors	
  ou	
  
    Fitch,	
  respec5vamente	
  
Exemplo de seguros exigidos para
Hospital
§  Tipos	
  de	
  seguro	
  
      §    Seguro	
  de	
  Risco	
  de	
  Engenharia	
  para	
  Instalação	
  e	
  Montagem	
  
      §    Seguro	
  de	
  Riscos	
  Operacionais	
  
      §    Seguro	
  de	
  cascos	
  da	
  frota	
  de	
  veículos	
  	
  
      §    Seguro	
  de	
  responsabilidade	
  civil	
  
              §    Instalação	
  e	
  montagem	
  
              §    Veículos	
  
              §    Responsabilidade	
  civil	
  do	
  empregador	
  
              §    Responsabilidade	
  profissional	
  

§  Valores	
  es5pulados	
  por	
  especialista	
  considerando	
  os	
  bens	
  objeto	
  da	
  
    concessão	
  
§  Prazo	
  de	
  vigência	
  anual	
  
      §  Renovação	
  das	
  apólices	
  30	
  dias	
  antes	
  do	
  vencimento	
  
§  Se	
  não	
  for	
  realizado	
  pelo	
  parceiro	
  privado,	
  poder	
  público	
  pode	
  realizar	
  
    diretamente,	
  e/ou	
  aplicar	
  multas	
  e	
  	
  ex5nguir	
  contrato	
  
§  Poder	
  público	
  como	
  co-­‐segurado	
  
§  Parceiro	
  privado	
  não	
  pode	
  alterar	
  coberturas	
  sem	
  autorização	
  do	
  
    Poder	
  Público	
  
Garantia de Cumprimento do Contrato

§  U5lização	
  no	
  processo	
  de	
  seleção	
  na	
  licitação	
  como	
  “sinal	
  
    de	
  capacidade	
  financeira”	
  
     §  U5liza	
  o	
  mercado	
  para	
  avaliar	
  a	
  capacidade	
  financeira	
  do	
  vencedor	
  
         da	
  licitação	
  
§  Gera	
  incen5vo	
  financeiro	
  para	
  cumprimento	
  do	
  contrato	
  
     §  Deveria	
  ser	
  executada	
  a	
  primeira	
  demanda	
  


§  Facilitar	
  a	
  execução	
  de	
  multas	
  

§  Importante:	
  exigir	
  ra*ng	
  de	
  crédito	
  das	
  seguradoras	
  
Variação do valor da garantia ao longo
do contrato


                                                                       Valor	
  da	
  Garan'a	
  -­‐	
  projeto	
  hipoté'co	
  
200	
  

150	
  

100	
  
                                                                                                                                                                                    Valor	
  da	
  Garan5a	
  -­‐	
  projeto	
  hipoté5co	
  

  50	
  

    0	
  
            1	
   2	
   3	
   4	
   5	
   6	
   7	
   8	
   9	
   10	
   11	
   12	
   13	
   14	
   15	
   16	
   17	
   18	
   19	
   20	
   21	
   22	
   23	
   24	
   25	
  



§  Valor	
  alto	
  no	
  princípio	
  
              §  Uso	
  como	
  “sinal	
  de	
  capacidade	
  financeira”	
  
§  Valor	
  proporcional	
  ao	
  inves5mento	
  no	
  período	
  intermediário	
  
§  Valor	
  sobe	
  novamente	
  no	
  final	
  para	
  gerar	
  incen5vo	
  para	
  
    devolução	
  dos	
  bens	
  em	
  bom	
  estado	
  
Gerenciamento	
  de	
  conflitos	
  
    e	
  inadimplemento	
  
Intervenção

§  Direito	
  do	
  Poder	
  Público	
  retormar	
  o	
  controle	
  da	
  concessão	
  
    temporariamente	
  nos	
  casos	
  de:	
  
     §  Risco	
  a	
  segurança	
  dos	
  usuários,	
  do	
  meio	
  ambiente,	
  ou	
  a	
  
         con5nuidade	
  do	
  serviço	
  
§  Para	
  evitar	
  intervenções	
  oportunistas	
  
     §  Obrigação	
  de	
  abrir	
  processo	
  administra5vo	
  para	
  apuração	
  das	
  
         causas	
  da	
  intervenção	
  com	
  prazo	
  curto	
  par	
  decisão	
  
Direito dos financiadores assumirem o
controle
§  Quando	
  incide?	
  
       §    Condições	
  financeiras	
  que	
  ameacem	
  a	
  con5nuidade	
  do	
  serviço	
  

§  Como	
  se	
  definem	
  tais	
  condições?	
  
       §    “Covenants”	
  financeiros	
  

§  Financiador	
  como	
  assistente	
  do	
  Poder	
  Público	
  para	
  fiscalização	
  dos	
  aspectos	
  
    financeiros	
  da	
  concessão	
  
       §    Incen5vos	
  criados	
  pelas	
  garan5as	
  dos	
  financiadores	
  

§  Incen5vos	
  entre	
  Poder	
  Público,	
  financiadores	
  e	
  parceiro	
  privado	
  permite	
  que	
  seja	
  
    deixada	
  à	
  relação	
  entre	
  financiador	
  e	
  parceiro	
  privada	
  a	
  definição	
  dos	
  critérios	
  de	
  
    incidência	
  desse	
  direito	
  
       §    Experiência	
  inglesa	
  isso	
  é	
  feito	
  pelo	
  “Direct	
  Agreement”	
  

§  Autorização	
  do	
  Poder	
  Público	
  para	
  assunção	
  de	
  controle	
  pelo	
  financiador	
  

§  Reestruturação	
  financeira	
  e	
  venda	
  de	
  controle	
  pelo	
  financiador	
  

§  Relações	
  possíveis	
  entre	
  esse	
  direito	
  e	
  o	
  direito	
  a	
  intervenção	
  
Mediação e arbitragem

§  Mediação	
  	
  
     §  Tenta5va	
  de	
  solução	
  amistosa	
  por	
  meio	
  da	
  nomeação	
  de	
  comissão	
  
         técnica	
  composta	
  pelas	
  Partes	
  
     §  Prazo	
  curto	
  (120	
  dias)	
  
     §  Informalidade	
  


§  Arbitragem	
  
     §  Subs5tu5va	
  da	
  decisão	
  judicial	
  
     §  Abrangência	
  
           §  Qualquer	
  questão	
  de	
  natureza	
  financeira	
  entre	
  o	
  Poder	
  Público	
  e	
  o	
  
               concessionário	
  
           §  Poder	
  Público	
  mantém	
  os	
  poderes	
  regulamentares,	
  apenas	
  os	
  seus	
  efeitos	
  
               financeiros	
  estão	
  sujeitos	
  a	
  arbitragem	
  
     §  Ad	
  hoc	
  ou	
  ins5tucional	
  
Financiamento	
  e	
  
acompanhamento	
  
    financeiro	
  
Financiamento e acompanhamento
financeiro
§  Financiamento	
  e	
  garan5as	
  aos	
  financiadores	
  
      –  Cessão	
  dos	
  créditos	
  futuros	
  
      –  Proteção	
  da	
  dívida	
  no	
  caso	
  de	
  ex5nção	
  antecipada	
  do	
  contrato	
  
      	
  	
  
§  Acompanhamento	
  das	
  informações	
  financeiras	
  e	
  contábeis	
  da	
  concessionária	
  
    pelo	
  poder	
  público	
  
      –  Exigência	
  de	
  adoção	
  de	
  regras	
  de	
  contabilidade	
  exigidas	
  de	
  empresas	
  listadas	
  em	
  
         bolsa	
  
      –  Provimento	
  de	
  informações	
  contábeis	
  e	
  financeiras	
  trimestrais	
  
      –  Provimento	
  para	
  o	
  poder	
  público	
  de	
  informações	
  e	
  análises	
  financeiras	
  dos	
  
         financiadores	
  sobre	
  a	
  concessionária	
  
Desapropriações	
  e	
  
realocações	
  involutárias	
  
Desapropriações realocações
involuntárias
§  Estudo	
  de	
  viabilidade	
  social	
  deve	
  mapear:	
  
      §  as	
  áreas	
  a	
  serem	
  desapropriadas	
  
      §  A	
  população	
  a	
  ser	
  realocada	
  
      §  O	
  custo	
  das	
  desapropriações	
  e	
  das	
  realoções	
  
§  Em	
  alguns	
  países,	
  contrato	
  pode	
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  para	
  o	
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      §  A	
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  se	
  o	
  custo	
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  o	
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  o	
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  intenção	
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  gerar	
  incen5vo	
  para	
  o	
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  esse	
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  o	
  
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  do	
  contrato	
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§  Obrigação	
  do	
  parceiro	
  privado	
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  o	
  Poder	
  Público	
  no	
  
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  de	
  transição,	
  garan5ndo	
  a	
  con5nuidade	
  dos	
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§  Indenização	
  em	
  caso	
  de	
  ex5nção	
  antecipada	
  do	
  contrato	
  
     §  Entendimento	
  da	
  indenização	
  por	
  bens	
  reversíveis	
  u5lizados	
  na	
  prestação	
  do	
  
         serviço	
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     §  Cobertura	
  da	
  dívida	
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  mesmo	
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  de	
  ex5nção	
  por	
  não	
  
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  do	
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Estruturacao de contratos e licitacoes de concessoes e PPPs para ANAC

  • 1. Estruturação  de  Licitações  e  Contratos  de   Concessões  e  PPPs     ©  immu  on  Flickr  and  licensed  for  reuse  under  this  Crea5ve  Commons  A"ribu'on-­‐Noncommercial-­‐Share  Alike  3.0  Unported  
  • 2. Sumário   –  Estrutura  econômica  dos  contratos  de  concessões  e  PPPs   –  Indicadores  de  serviço  e  sistema  de  pagamento   –  Definição  do  serviço  e  análise  do  mercado   –  Fundamentos  da  seleção   –  Qualificação  técnica  e  julgamento  com  exigência  de  técnica   –  Qualificação  econômico-­‐financeira   –  Garan5a  de  proposta   –  Comunicação  sobre  a  licitação  e  nível  de  detalhamento  dos  estudos   –  Preferências  em  licitações  de  concessões  e  PPPs   –  Estrutura  do  leilão   –  Voltando  à  modelagem  contratual   –  Qual  o  sistema  de  regulação  a  ser  adotado?   –  Receitas  alterna5vas  e  ganhos  com  refinanciamento   –  Seguros  e  garan5a  de  cumprimento  de  contrato   –  Gerenciamento  de  conflitos  e  inadimplemento   –  Financiamento  e  acompanhamento  financeiro   –  Desapropriações  e  realocações  involuntárias   –  Ex5nção  do  contrato  e  bens  reversíveis  
  • 3. Estrutura  econômica  dos   contratos  de  Concessões  e   PPPs  
  • 4. Concessões    e  PPPs  definidas  por  sua   estrutura  econômica  interna   §  Inves5mento  na  implantação/ Obra     melhoria  da  infraestrutura  pelo  setor   Pura   privado   Obra     §  Amor5zação,  depreciação  e   +  Manutenção   remuneração  pela  exploração  da   infraestrutura   Obra  +  Manutenção   +   Operação   §  Necessidade  de  contratos  de  longo   prazo   Concessão  e  PPP     §  O  serviço  é  operado  por  quem  investe   Especificação    do  projeto  básico  e     na  infraestrutura:   projeto  execu5vo  +  Financiamento   •  Incen5vo  para  aumento  da  eficiência   +  Obra  +  Manutenção  +  Operação   •  Fiscalização  sobre  o  “output”  
  • 5. Em  que  contextos  a  estrutura   econômica  da  concessão  se  jus5fica?   Baixa exigência de capital MERA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Ex. serviços de limpeza CONCESSÃO Exigência moderada de capital Ex.: coleta de lixo Capital intensivo Ex.: construção, operação e manutenção de prisão
  • 6. Quanto mais atribuições forem transferidas para o parceiro privado, maiores as possibilidades de ganhos §  Supondo  que  os  indicadores  de  resultado  do  serviço  serão   claramente  estabelecidos   §  Quanto  mais  liberdade,  mais  espaço  para  o  parceiro  privado   gerar  ganhos   §  Se  licitação  for  bem  estruturada  e  compe55va,  esses  ganhos   refle5rão  na  relação  qualidade/custo  beneficiando  usuários  e   Poder  Público  
  • 7. Diferenças na relação entre o Estado e seus parceiros nas obras tradicionais e nas concessões e PPPs Inves'mento   O  &  M   Foco  da   Fiscalização   Exigência  em  relação   qualificação   aos  estudos  de   engenharia   Obra   Público   Público   Técnica   Insumos   Detalhados  (projeto   básico)   Concessão/ Privado   Privado   Financeira   Resultados  do  serviço   Conceitual/Funcional   PPP     (anteprojeto)  
  • 8. Ganhos de eficiência, custos de transação e valor mínimo do contrato §  Obje5vo  principal  dos  contratos  de  PPP  e  concessão  é   produzir  ganhos  de  eficiência  que  retornem  para  o  usuário  e   para  o  Poder  Público   §  Ganhos  de  eficiência   §  Elás5cos  em  relação  a  escala  do  projeto   §  Custos  de  transação     §  são  altos  para  estruturação  de  PPP  e  concessão   §  Inelás5cos  em  relação  a  escala  do  projeto   §  Vários  países  es5pularam  valor  mínimo  de  contrato  para   garan5r  que  ganhos  de  eficiência  superem  custo  de  transção  
  • 9. Por que os prazos dos contratos são longos? §  Teoricamente  seria  melhor  re-­‐submeter  os  contratos   Governamentais  a  novas  licitações  periodicamente   §  Para  adequar  o  seu  valor  a  valores  de  mercado   §  É  preciso  levar  em  conta  os  custos  de  transação   §  Nos  contratos  que  requerem  inves5mento  privado:   §  Existe  necessidade  de  diluir  a  remuneração  do  custo  do  inves5mento   por  prazo  longo  para  trazer  a  tarifa/preço  para  nível  adequado  vis  a   vis  a  capacidade  de  pagamento  dos  usuários  e  do  Poder  Público   §  Prazo  deve  ser  estabelecido  considerando   §  Valor  da  tarifa/preço   §  Tempo  necessário  para  remunerar  o  inves5mento  
  • 10. Introdução de lógica de longo prazo na gestão dos ativos §  Tradicionalmente  poder  público     §  Poder  público  contrata  empresa  privada  para  realizar  obra  de   infraestrutura   §  Poder  público  realiza  operação  dos  a5vos  diretamente   §  Empresa  contratada  para  obra  não  tem  compromisso  de  longo  prazo:   minimiza  o  seu  inves5mento   §  Poder  público  tem  incen5vo  polí5co  de  curto  prazo:  maximizar  a   dimensão  e  impressão  de  qualidade  da  obra   §  Incen5vos  dão  origem  a  “elefantes  brancos”   §  Transferência  para  parceiro  privado  da  obrigação  de  inves5r,   operar  e  manter  por  longo  prazo   §  Considera  na  decisão  de  inves5mento  o  custo  de  manutenção  e  operação   §  Introduz  assim  lógica  de  longo  prazo  na  gestão  de  a5vos  públicos   §  Efeitos  são  mais  relevantes  se  a  obrigação  de  fazer  projeto  for  transferida   também  para  a  inicia5va  privada  
  • 11. Sumário  das  Caracterís5cas  Econômicas   Principais  dos  Contratos  de  Concessão  e  PPP   O   contrato   pode   envolver   a   realização   dos   projetos,   construção,   financiamento,   operação  e  transferência  dos  bens  ao  final  para  o  Poder  Público     Contratos  de  longo  prazo  –  geralmente  mais  de  15  anos     Remuneração   do   concessionário   é   dada   pela   cobrança   de   tarifa,   pela   exploração   de   receitas  alterna'vas  e/ou  pela  percepção  de  pagamento  público     Contrato   deve   estabelecer   conjunto   de   indicadores   de   qualidade   e   cobertura   do   serviço,  aos  quais  a  possibilidade  de  cobrar  tarifa  e  o  sistema  de  multas  deve  estar   vinculado     Matriz   de   riscos   e   sistema   para   estabilização   do   contrato   frente   a   passagem   do   tempo    deve  ser  determinada  pelo  contrato    
  • 12. Indicadores  de  Serviço  e   Sistema  de  Pagamento  
  • 13. Características do Contrato §  Contrato  baseado  em  indicadores  qualita5vos  e  quan5ta5vos   –  Fiscalização  sobre  os  resultados  e  não  sobre  os  insumos   –  Maior  espaço  para  produção  de  ganhos  de  eficiência   §  Sistemas  de  remuneração  claros  e  eficientes   –  Vinculação  do  sistema  de  remuneração  aos  indicadores  de  resultado   •  U5lização  da  lógica  da  “exceção  de  descumprimento  do  contrato  ao  invés  das   multas   –  Ex.  desconto  do  reequilíbrio   –  Desenvolvimento  de  sistemas  tarifários  mais  eficientes   •  Sistema  desenvolvido  para  o  projeto  da  BR  116/324,  baseado  nos  estudos  da   AASHTO  
  • 14. Hospital do Suburbio – indicadores de qualidade – desempenho da atenção
  • 15. Hospital do Suburbio – indicadores de qualidade – qualidade da atenção
  • 16. Hospital do Suburbio – indicadores de quantidade para área de internação
  • 17. Hospital do Suburbio – Sistema de Pagamentos
  • 18. Rodovia BA 093 – indicadores funcionais do pavimento – Deflexão Característica (Dc): também denominada deformação ou deflexão recuperável, é um indicativo do comportamento elástico da estrutura. Quanto maior seu valor, mais elástica ou resiliente é a estrutura e maior o seu comprometimento estrutural. As deflexões características do pavimento flexível deverão ser medidas de forma dinâmica, através de equipamento dinâmico de impacto tipo Falling Weight Deflectometer – FWD, de acordo com a norma DNIT PRO 273/96, com espaçamentos máximos, em uma mesma faixa de tráfego, de 200 (duzentos) m. – Flecha na trilha de roda: indicador, medido em milímetros, da deformação permanente no sulco formado nas trilhas de roda interna (TRI) e de roda externa (TRE), correspondente ao ponto de máxima depressão, sob o centro de uma régua de 1,20m. A flecha na trilha de roda deve ser avaliada de acordo com as Normas DNIT 006/2003-PRO e DNIT 007/2003-PRO. – Índice de Condição do Pavimento (ICP): indicador do estado de conservação do pavimento rígido. Para a avaliação do ICP, a Concessionária deverá seguir a Norma DNIT 062/2004-PRO, com o número de placas das amostras definido na Norma DNIT 060/2004- PRO. O grau de severidade dos defeitos também deverá ser avaliado com base na Norma DNIT 060/2004-PRO. Além disso, deverá ser seguido pela Concessionária o disposto no Manual de Pavimentos Rígidos do DNIT. Fonte: Vetec Engenharia, Estudo de Viabilidade do Projeto da BA093
  • 19. Rodovia BA 093 – indicadores funcionais do pavimento – Índice de Gravidade Global (IGG): número adimensional que expressa a severidade e a freqüência dos defeitos existentes na pista de rolamento, sendo crescente com o aumento do grau de deterioração dos pavimentos. É o somatório dos Índices de Gravidade Individuais, calculados como o produto da freqüência relativa de ocorrência dos defeitos pelos fatores de ponderação estabelecidos na Norma DNIT 006/2003-PRO. – Índice de Irregularidade Longitudinal (IRI – International Roughness Index): indicador representativo da irregularidade da superfície do pavimento, expresso em m/km e calculado como o somatório dos deslocamentos verticais retificados (isto é, em valores absolutos) do eixo traseiro de um veículo em relação à carroçaria do mesmo. O IRI mede o padrão de rolamento (conforto) dos pavimentos, sendo crescente com o aumento das condições de irregularidade da superfície. O IRI deverá ser medido por meio de equipamento tipo Perfilógrafo Laser, Classe I da ASTM E950, contendo, no mínimo, 2 sensores lasers e 2 acelerômetros, que permitam a obtenção de valores na escala internacional de irregularidade em tempo real, durante os levantamentos de campo, ou equipamento tecnicamente superior. Os valores de IRI deverão ser integrados em intervalos de 200 (duzentos) m, em todas as faixas de tráfego. – Índice de retrorefletância: indicador de segurança da rodovia, avalia a qualidade da pintura da sinalização e é expresso em Mcd/Lux.m2. – Trincamento (TR): o percentual de área trincada é um indicador de fadiga do revestimento asfáltico que avalia a deficiência estrutural dos pavimentos flexíveis. Caracteriza-se pela soma de trincas de classes 2 e 3 (FC2 + FC3). Fonte: Vetec Engenharia, Estudo de Viabilidade do Projeto da BA093
  • 20. Rodovia BA 093 – descontos na tarifa por falhas de qualidade Fonte: Vetec Engenharia, Estudo de Viabilidade do Projeto da BA093
  • 21. Alguns indicadores - distribuição DEC   FEC   §  Modulo  8  do  PRODISP   N.  Cons   DEC   FEC   Padrão   Padrão   §  DEC  –  Duração  Equivalente  de   SANTA   TEREZINHA     15.361   3,42   5,40   2,90   6,00   Interrupção  por  Unidade  Consumidora   SANTO   AMARO     29.311   2,75   3,60   1,93   3,00   §  FEC  –  Fequencia  Equivalente  de   SANTO   ANASTACIO     16.511   1,43   7,80   0,99   10,20   Interrupção  por  Unidade  consumidora   SANTO   ANDRÉ     42.587   1,22   3,60   0,49   2,40   §  DIC,  FIC,  DMIC  –  limites:   SANTO   ANTONIO   7.233   1,10   4,20   0,39   3,60   §  Mensais,  trimestrais  e  anuais   DA  POSSE     Santo   §  Compensação  automá5ca  em  2  meses   Antonio  do   3.808   3,38   21,00   2,28   12,00   Aracangua  1     SANTOS     25.335   2,90   6,00   2,66   6,60     SÃO   BERNARDO   65.398   3,34   4,80   2,04   3,60   DO  CAMPO     DIC   FIC   DMIC   GHT  SERVIÇOS  DE  ELETRICIDADE  S/A   (em  horas)   (número  de  interrupções)   (em  horas)   Conjunto   DEC   FEC   ANUAL   TRIM.   MENSAL   ANUAL   TRIM.   MENSAL   MENSAL   LEBLON     3   3   16,95   8,47   4,23   11,70   5,85   2,92   2,26   Fonte: ANEEL – www.aneel.gov.br
  • 22. Compensações realizadas – distribuidoras energia 2010 Regiao   Distribuidora   N.  De  Compensacoes   Valor  de  Compensações   Sudeste   AMPLA   5.948.923   R$  30.923.858,54   Sudeste   BANDEIRANTE   1.547.260   R$  3.856.604,53   Sudeste   CAIUÁ-­‐D   106.646   R$  172.165,75   Sudeste   CEMIG-­‐D   11.114.557   R$  20.734.074,89   Sudeste   CJE   32.553   R$  246.883,39   Sudeste   CLFM   6.026   R$  18.978,97   Sudeste   CLFSC   39.846   R$  75.855,34   Sudeste   CNEE   72.452   R$  181.704,52   Sudeste   CPEE   23.308   R$  57.440,57   Sudeste   CPFL-­‐  Pira5ninga   515.758   R$  1.278.604,64   Sudeste   CPFL-­‐Paulista   1.270.986   R$  3.769.874,74   Sudeste   CSPE   37.282   R$  91.569,52   Sudeste   DMEPC   5.813   R$  10.307,62   Sudeste   EDEVP   55.968   R$  90.305,83   Sudeste   EEB   59.584   R$  196.496,06   Sudeste   ELEKTRO   1.300.787   R$  5.990.853,57   Sudeste   ELETROPAULO   7.875.492   R$  25.692.969,24   Sudeste   ELFSM   10.296   R$  108.721,29   Sudeste   EMG   604.165   R$  1.237.329,54   Sudeste   ENF   181.139   R$  420.115,51   Sudeste   ESCELSA   613.614   R$  1.445.844,79   Sudeste   LIGHT   4.060.639   R$  15.281.586,70  
  • 23. Definição  do  serviço  e   análise  do  mercado  
  • 24. Análise do mercado e foco na obtenção do investidor/operador adequado §  Qual  o  serviço  que  o  Governo  quer  comprar?   §  Qual  o  nível  de  qualidade?   §  Qual  a  quan5dade?   §  Quem  tem  capacidade  de  prestar  o  serviço  com  a  qualidade   adequada?   §  Qual  a  capacitação  técnica  de5da  por  essas  empresas?   §  Qual  a  capacitação  financeira  mínima  necessária  para  a   realização  do  inves5mento  para  a  prestação  do  serviço?    
  • 25. Mapeamento do mercado (ex. rodovias) Compan Constr Operaçã Maior   Capital   Balanço   Nível  de   Capacida Índice  de   Interessa-­‐se   hias   ução   o   inves'm social/ e   endividame de   Liquidez   pelo  projeto  / n.  km   n.  km   ento   Patrimô demonst nto  atual   adicional   país  em   individu nio   rações   de   princípio?   al  em   Líquido   auditada endivida projetos   s?   mento   A   B   C   D   E   F   G  
  • 26. Após isso, teremos: §  Definição  dos  indicadores  de  qualidade  e  quan5dade  do  serviço   a  ser  adquirido  pelo  Poder  Público   §  Mapeamento  preliminar  de  quem  é  capaz  de  prestar  esse   serviço   §  Dados  preliminares  sobre  a  condição  financeira  daqueles  que   parecem  capazes  de  prestar  o  serviço   §  Dados  preliminares  sobre  que  5po  de  qualificação  técnica  pode   ser  exigida  dessas  empresas  na  licitação  
  • 28. Porque fazer licitação? §  Obter  melhor  relação  qualidade/custo  para  o  Governo  e  para  os   usuários   §  Obter  os  bene{cios  decorrentes  da  assimetria  de  avaliação  sobre   o  projeto     §  Necessidade  de  criar  compe5ção  pelo  mercado  (uma  vez  que   muitas  vezes  será  impossível  ter  compe5ção  no  mercado)   §  A  impossibilidade  de  compe5ção  no  mercado  deve  ser  compensada   pela  regulação  para  produzir  os  efeitos  da  compe5ção  
  • 29. Ciclo  vicioso  e  como  evitá-­‐lo   Barreiras   Conluio   indevidas    à  compe5ção   Captura/   Corrupção   §  Temas  clássicos  na  literatura  da  teoria  da  regulação  econômica,  teoria  dos   leilões,  teoria  da  organização  industrial   §  Conluio  e  captura/corrupção:    prova  da  sua  ocorrência  é  di{cil   §  Barreiras  à  compe5ção/entrada   §  São  obje5vas,  podem  ser  objeto  de  análise   §  Há  interesse  dos  potenciais  a5ngidos  em  “denunciar”   §  Uma  vez  resolvidas,  diminuem  ou  eliminam  a  possibilidade  de  conluio  e  captura     29  
  • 30. Eficiência  da  licitação  para  contratação   de  PPP/concessões   •  Garan5r  contratação  de  operador  capaz  de  prestar  o  serviço   adequadamente  e  por  preço  adequado   •  Evitar  operadores  não  capazes  de  realizar  o  inves5mento/prestar  o   serviço  de  par5cipar  ou  de  ganhar  a  licitação   •  Maximizar  a  compe5ção  entre  os  que  são  capazes  de  realizar  o   inves5mento/prestar  o  serviço   –  Evitar  barreiras  de  mercado,  e,  por  conseqüência,  conluio,  corrupção  e   captura   •  Garan5r  igualdade  de  tratamento,  transparência  e  publicidade   •  Garan5r  segurança  jurídica  na  estruturação  do  processo   30  
  • 31. Qualificação  técnica  e   julgamento  com  exigência   de  técnica    
  • 32. Perguntas centrais §  Definida(o):   §  qual  é  a  exper5se  técnica  necessária  para  executar  o  inves5mento  e   prestar  o  serviço,     §  Preliminarmente  quais  são  as  empresas  capazes  de  prestar  esse  serviço     §  Vale  a  pena  perguntar:   §  Pode  ser  presumido  que  a  “exper*se”  técnica  necessária  para  executar  o   projeto  está  disseminada  no  mercado?   §  A  exper*se  técnica  pode  ser  contratada  por  qualquer  um  no  mercado?   §  Ou  ela  está  restrita  a  algumas  empresas  específicas?     §  Há  entrantes  e  mercado  de  profissionais  disponíveis  que  jus5fique   centrar  a  qualificação  técnica  menos  na  experiência  das  empresas  e  mais   na  dos  profissionais?   §  Existe  cer5ficação  independente  no  mercado  da  experiência  que  é   requerida  para  executar  o  contrato?  
  • 33. Pré-qualificação? §  Art.  114,  da  Lei  8.666/93,  permite  pré-­‐qualificação   §  Pré-­‐qualificação  geralmente  se  define  pela  divisão  do  procedimento  de  habilitação   em  duas  fases:   §  A  primeira  com  entrega  ao  Poder  Público  apenas  dos  documentos  de  pré-­‐qualificação   §  A  segunda  após  entrega  ao  Poder  Público  dos  documentos  de  proposta,  conjuntamente   com  os  documentos  da  habilitação   §  Muito  raramente  é  jus5ficável  separar  a  entrega  dos  documentos  de  habilitação   dos  documentos  da  proposta   §  Somente  em  casos  excepcionais  em  que  a  inexistência  de  pré-­‐qualificação,  deses5mula  os   agentes  sérios  de  entrar  na  licitação   §  Problema  da  separação:  permite  a  delimitação  do  universo  de  par5cipantes  antes   da  entrega  das  propostas,  facilitando  eventuais  conluios  
  • 34. Premissa para setores tecnicamente maduros §  Definição  clara  dos  indicadores  de  resultado  e  sistema  de   pagamentos  e  multas  adequado     §  Contrato  de  longo  prazo  onde  o  ente  privado  tende  a  arcar   com  as  conseqüências  da  sua  eventual  imperícia  técnica   §  Suposição  de  que  o  ente  privado  contratará  “exper*se”   técnica  disponível  no  mercado  após  a  licitação   §  Desloca  foco  da  licitação  para  a  análise  da  capacidade   financeira  do  par5cipantes  
  • 35. Análise de técnica em setores com maturidade média •  Qualificação  técnica   –  Seja  obje5va,  e  se  reporte  ao  que  o  par5cipante  da  licitação  fez  no   passado   •  Atestado  técnico  operacional  (empresa)   •  Atestado  técnico  profissional  (profissionais)   –  Problemas:     •  Nada  diz  sobre  a  qualidade  do  trabalho  feito  no  passado     –  Tendência  em  setores  com  novos  entrantes:   •  atestados  técnico-­‐profissionais   •  Proposta  técnica   –  Indicadores  obje5vos  para  seu  julgamento   –  Problema:  nem  sempre  a  boa  proposta  espelha  a  qualidade  do  seu   futuro  executor   –  Tendência:     •  Incluir  instrumentos  de  cer5ficação  de  qualidade  exterior   •  Exigência  de  qualificação  formal  das  pessoas  que  trabalharão  no  negócio  
  • 36. Análise de técnica em setores imaturos §  Exper5se  técnica  rara  mas  já  cer5ficada,  com  atores  limitados   –  Exigir  que  pelo  menos  um  membro  do  consórcio  tenha  a  exper5se  que  é   central  para  cumprimento  do  contrato   –  Criar  limiar  técnico  mínimo,  e  a  par5r  disso,  compe5ção  por  preço   §  Exper5se  técnica  ainda  inexistente  ou  de  di{cil  cer5ficação  local   –  Focar  a  qualificação  técnica  nos  parâmetros  internacionais  de  cer5ficação;   e,   –  Se  fizer  sen5do  es5mular  o  mercado  local,  estabelecer  obrigação  de   formação  de  consórcio  com  empresas  locais,  por  meio  da  exigência  de  que   já  operam  na  região  
  • 38. Qualificação econômico-financeira §  Tradicionalmente   –  Além  das  cer5dões  padrão,  exigência  de  balanços  auditados  e  de  índices   econômico-­‐financeiros   •  Liquidez  geral  ou  corrente   •  Endividamento  geral   •  Solvencia  Geral   –  Montante  de  capital  social  ou  patrimônio  líquido   §  Problemas  em  setores  novos   –  Balanços  não  são  auditados   •  Dados  não  são  confiáveis  e  não  produzem  uma  base  comum  que  assegure  a  equidade  do   da  análise,  portanto,  índices  não  são  confiáveis   §  Sinais  de  capacidade  financeira   –  Aporte  relevante  de  capital  na  SPE,  como  condição  de  assinatura  do  contrato   –  Apresentação  de  seguros  de  performance  relevantes,  como  condição  de   assinatura  do  contrato   –  Exigência  de  apresentação  de  carta  de  bancos  dizendo  da  disposição  de   financiar  o  concessionário  
  • 39. Qualificação econômico-financeira – outras discussões §  Possibilidade  de  cumular  exigência  na  habilitação  de    garan5a  de   proposta,  patrimônio  líquido,  ou  capital  social   §  Importância  da  qualificação  financeira  nas  desesta5zações  e   “aplicabilidade  no  que  couber”  da  lei  de  licitações   §  Jurisprudência  do  TCU   §  Pacificada  no  sen5do  de  impossibilidade  de  exigir  para  Lei  8.666/93   §  Em  concessões  e  PPP  não  tem  impedido  a  cumulação  de  exigências   §  Exemplo:  7  lotes  de  concessões  rodoviárias  e  BR  116/324   §  Exceção:  subconcessão  da  Ferrovia  Norte-­‐Sul   §  Decisões  do  STJ  e  TJSP   §  Nosso  conselho:  cumular  as  exigências  quando  achar  cabível  
  • 40. Plano de negócios: faz sentido exigir §  Várias  formas:  metodologia  de  execução,  anexo  da  proposta   econômica,  parte  da  proposta  técnica   §  Dois  ângulos  de  análise   §  Coerência  interna   §  Aderência  a  realidade   §  Dificuldades  de  análise   §  Problema  clássico  da  assimetria  de  informações   §  Problema  do  “proposteiro”   §  Recomendação:   §  Contrato  que  estabelece  indicadores  de  serviço  claros   §  Não  requerer  o  plano  de  negócios  na  licitação,    ou   §  Requerer  apenas  a  •tulo  de  informação,  como  documento  necessário   para  assinatura  
  • 42. Garantia de proposta: forma e valor §  Forma:   §  Títulos  públicos  (aconselhável  definir  quais)   §  Caução  em  dinheiro  (pré-­‐definir  conta  pra  depósito)   §  Seguro-­‐garan5a  (definir  os  termos  no  edital  da  licitação)   §  Fiança  bancária  (definir  os  termos  no  edital  da  licitação)   §  Outras  formas?   §  Aconselhável  exigir  “ra5ng”  em  caso  de  seguro-­‐garan5a  e  fiança   bancária     §  Aconselhável  exigir  apenas  •tulos  públicos  com  alta  liquidez   §  Valor  aconselhado:  ≈  1%  do  valor  do  contrato   §  É  preciso  o  Governo  se  organizar  para  receber  e  analisar  cada  um   desses  5pos  de  garan5a   §  Ex.  acompanhamento  do  valor  dos  •tulos  públicos  
  • 43. Garantia de proposta: forma, momento de abertura e impacto na competitividade da licitação §  O  problema  do  momento  de  abertura   §  Incluída  entre  documentos  de  habilitação  no  procedimento  tradicional   §  Inversão  de  fases,  levaria  a  abertura  de  proposta  para  o  final   §  Lógica  da  abertura  da  garan5a  de  proposta   §  Interpretação  tradicional  de  que  é  direito  de  escolha  do  par5cipante  da   licitação  a  forma  de  garan5a   §  Contudo  exercício  desse  direito  requer  regulamentação  no  edital     §  Entendimento  de  que  o  princípio  da  eficiência  e  razoabilidade  torna   possível  à  Administração  limitar  essa  escolha  dos  par5cipantes     §  A  questão  do  preço  e  da  suposta  possibilidade  de  limitação  do   mercado   §  para  seguros  garan5a  de  proposta,  para  coberturas  por  180  dias,  no  valor  R$20   milhões,  no  setor  de  concessão  rodoviária,  o  preço  para  nomes  investment   grade  em  escala  local  estava  em  torno  de  10bps,  ou  seja  0,1%,  em  março  de   2010        
  • 44. Garantia de proposta: títulos públicos §  Títulos  públicos  e  a  exigência  do  art.  56,  §  1°,  inc.  I   §  Emissão  escritural,  mediante  registro  em  sistema  centralizado  de   liquidação  e  de  custódia  autorizado  pelo  Banco  Central  do  Brasil   §  Avaliados  pelos  seus  valores  econômicos,  conforme  definido  pelo   Ministério  da  Fazenda   §  Interpretação  como  valor  de  mercado   §  Necessidade  de  criar  estrutura  para  avaliação   §  Risco  de  tratamento  desigual   §  Sugestão:  edital  só  pedir  •tulos  líquidos:  Letras  do  Tesouro  Nacional  –  LTN,   Letras  Financeiras  do  Tesouro  -­‐  LFT,  Notas  do  Tesouro  Nacional  –  série  C  –  NTN-­‐ C,  Notas  do  Tesouro  Nacional  –  série  B  principal  –  NTN-­‐B  Principal,  ou  Notas  do   Tesouro  Nacional  –  série  F  –  NTN-­‐F   §  O  problema  da  checagem  e  atualização  dos  valores,  e   complementação/redução  da  garan5a  
  • 45. Garantia de proposta: seguro garantia, fiança bancária e caução em dinheiro §  Seguro  garan5a  e  fiança  bancária   §  Uniformização  das  condições,  por  meio  de  cláusulas,  que  sigam  as   normas  da  SUSEP  e  Banco  Central   §  Circular  SUSEP  n°  232,  de  3  de  junho  de  2003,  que  regulamenta  as  condições  dos   contratos  de  seguro-­‐garan5a   §  O  problema  da  inexeqüibilidade  e  do  ra*ng  de  crédito   §  Sugestão:  requerer   §  no  caso  de  seguradora  e  resseguradora  –  que  seja  uma  ins5tuição  com  classificação   de  força  financeira  de  longo  prazo,  em  escala  nacional,  superior  ou  igual  a  “Aa2.br”,   “brAA”  ou  A(bra),  conforme  divulgado  pelas  agências  de  risco  Moody’s,  Standard  &   Poors  ou  Fitch,  respec5vamente.     §  no  caso  de  ins5tuição  financeira  –  que  seja  uma  ins5tuição  financeira  com   classificação  de  ra*ng  nacional  de  longo  prazo  (no  caso  de  fiança  bancária)  ou  força   financeira  em  escala  nacional  (no  caso  de  seguro-­‐garan5a)  superior  ou  igual  a   “Aa2.br”,  “brAA”  ou  A(bra),  conforme  divulgado  pelas  agências  de  risco  Moody’s,   Standard  &  Poors  ou  Fitch,  respec5vamente.   §  Caução  em  dinheiro   §  Requer  acordo  com  banco  para  receber  depósito  em  conta  vinculada   §  Comprovante  do  depósito  é  incluído  no  envelope  da  garan5a  de   proposta  
  • 46. Comunicação  sobre  a   licitação  e  nível  de   detalhamento  dos  estudos  
  • 47. Obrigações de publicidade e transparência §  Disponibilização  dos  estudos   §  Estudos  técnicos   §  Estudos  jurídicos  e  financeiros   §  Audiência   §  Consulta     §  “Road  show”   §  Informal  (consultores)   §  Formal  (consultores  e  Governo)   §  Após  disponibilização  dos  estudos  e  minutas  de  documentos   §  Garan5r  possibilidade  a  todos  os  potenciais  par5cipantes  de  par5cipar  do  road  show   §  Discussão  sobre  a  par5cipação  do  Governo  
  • 48. Nível de detalhamento dos estudos: o caso das edificações §  Lei  8.987/95,  art.  18,  inc.  XV,  exige  “elementos  do  projeto   básico  que  permitam  sua  plena  caracterização”   §  Interpretação  no  sen5do  de  indicadores  de  resultado  do  serviço  e   es5ma5vas  paramétricas   §  NBR  13.531:1995,  e  Manual  ASBEA  de  Concepção  de   Produtos   §  Estudo  Preliminar  (NBR)  ou  Concepção  do  Produto  (ASBEA)   §  Anteprojeto  (NBR),  ou  Definição  do  Produto  (ASBEA)   §  Projeto  Básico  ou  Projeto  Pré-­‐Execu5vo  (NBR)  ou  Iden5ficação  e   Solução  de  Interfaces  (ASBEA)   §  Projeto  Execu5vo  (NBR),  ou  Projeto  de  Detalhamento  de   Especialidades  (ASBEA)  
  • 49. Outras características da licitação §  Inversão  de  fases  da  licitação   §  Realização  de  licitação  internacional  e  leilão  em  Bolsa   –  Transparência,  segurança  e  atração  de  empresas  de  todo  o  mundo   com  o  obje5vo  de  aumentar  a  compe5ção   §  No  caso  de  PPP   –  correção  de  erros  formais   –  possibilidade  de  leilão  em  viva-­‐voz  entre  licitantes  cujos  preços  são   até  20%  maiores  que  a  melhor  proposta  escrita  
  • 50. Preferências  em  licitações   de  concessões  e  PPPs  
  • 51. Lei 12.349/10 e seus impactos na licitação §  Criação  de  critérios  de  desempate  e  preferências  em   licitações  para  “serviços  nacionais”  e  “bens  manufaturados   nacionais”  fundado  na  “promoção  do  desenvolvimento   nacional”   §  Critérios  de  desempate:  o  fato  dos  bens  ou  serviços  serem   §  produzidos  no  Brasil   §  produzidos  ou  prestados  por  empresas  brasileiras   §  produzidos  ou  prestados  por  empresas  que  invistam  em  pesquisa  e   no  desenvolvimento  de  tecnologia  no  País   §  Preferência   §  Serviços  nacionais   §  Bens  manufaturados  nacionais  
  • 52. Lei 12.349/10 e seus impactos na licitação §  Compreensão  e  aplicação  da  preferência:  depende  de   regulamentação,  mas  os  seguintes  limites  decorrem  da  sua   configuração  legal   §  a  preferência  é  para  serviços  e  bens  objeto  do  contrato  em   licitação  que  serão  produzidos  no  Brasil,  e  não  para  empresas   brasileiras   §  a  preferência,  portanto,  só  aplica  a  casos  em  que  o  serviço  ou  bem   pode  ser  produzido  ou  prestado  de  fora  do  Brasil  ou  do  Brasil   (portanto,  em  regra  não  se  aplicará  aos  serviços  públicos)   §  A  preferência  não  pode  levar  em  conta  a  nacionalidade  das   empresas:  ela  se  aplica  a  empresas  nacionais  ou  estrangeiras  que   vão  prestar  os  serviços  ou  produzir  os  bens  a  par5r  do  Brasil   §  A  preferência  não  pode  ser  aplicada  na  qualificação  ou  na  proposta   técnica.  Só  se  aplica  à  proposta  de  preço.  
  • 54. Critérios de julgamento da licitação §  Só  preço     §  Somente  com  qualifiação  técnica  ordinária  ou  com  técnica  analisada  como   passa  ou  perde  na  fase  qualificação   §  Menor  tarifa  ao  utente  (sem  pagamento  ou  com  pagamento  fixo  ao  ou  pelo   Poder  Público)   §  Maior  pagamento  pela  outorga  ou  menor  contraprestação  (com  tarifa  fixa)   §  Menor  valor  presente  líquido  de  receitas  (com  tarifa  e  pagamento  pré-­‐fixado)   §  Contrato  com  prazo  variável  encerra  quando  a5ngida  a  receita  es5pulada  na  licitação   §  Só  técnica   §  Jus5ficável  em  situações  específicas   §  Técnica  e  preço   §  Fórmula  que  permite  ponderação  entre  o  critério  técnico  e  o  econômico  
  • 55. Proposta técnica §  Problema  fundamental   §  Boa  proposta  não  siginifica  boa  capacidade  de  execução   §  Capacidade  de  fazer  proposta  está  disponível  no  mercado   §  Tendência:  realizar  análise  de  técnica  mínima,  como  passa/perde,   por  ocasião  da  qualificação,  e  evitar  a  exigência  de  proposta  técnica   ou  limitar  de  forma  relevante  o  peso  da  proposta  técnica  (por   exemplo,  a  30%)   §  Requisitos  e  pontuação  devem  ser  obje5vos  e  claros  
  • 56. Proposta de preço §  Preço  de  reserva   §  Estabelece  limite  ao  desejo  polí5co  de  fechar  o  projeto  a  qualquer   custo   §  Posicionamento  do  TCU   §  Leilões  de  Telecom  da  Europa  mostraram  su  a  importancia   §  Importante:  deve  ser  estabelecido  com  folga  suficiente  para  tornar  o   projeto  atra5vo   §  Formas  de  leilão   §  Formas  discu5das  acadêmicamente   §  Inglês   §  Holandês   §  Envelope  fechado  por  primeiro  preço   §  Vickrey  ou  envelope  fechado  por  segundo  preço   §  Uma  fase  ou  duas  fases?  
  • 57. Maldição do vencedor: o que é? §  Proposta  de  preço  agressiva  que  se  mostra  de  execução   inviável,  concessionário  busca  renegociar  preço  para   viabilizar  o  contrato   §  Postura  aconselhada:   §  Não  ceder,  e  se  necessário  ex5nguir  o  contrato,  aplicar  penas  ao   concessionário,  refazer  a  licitação  e  impedi-­‐lo  de  par5cipar  de   novas  licitações   §  Postura  comum:   §  Renegociar   §  Risco  1:  perda  dos  bene{cios  advindos  da  compe5ção   §  Risco  2:    as  licitações  passarem  a  ser  ganhas  por  empresas   especializadas  em  renegociar  contratos  
  • 58. Maldição do vencedor: como evitar? §  Não  há  meios  de  evitar  peremptoriamente  a  maldição  do   vencedor   §  A  melhor  forma  de  prevenir  é  criar  incen5vos  corretos  para   que  a  maldição  do  vencedor  seja  sobretudo  uma   preocupação  dos  par5cipantes  do  leilão  e  depois  do   contratado   §   Exigir  garan5a  de  proposta  e  de  execução  de  contrato  em   valor  relevante   §  Adotar  postura  dura  contra  renegociação  especialmente  no   primeiro  caso  que  ocorrer  
  • 59. Voltando  à  modelagem   contratual  
  • 61. Matriz de riscos §  Matriz  de  riscos  clara  e  seguindo  as  melhores  prá5cas  internacionais   –  Diretriz:  repar5ção  obje5va  de  riscos  entre  as  partes   –  Não  há  critério  legal   §  Critérios  para  distribuição  dos  riscos   –  Critério  1   •  Quem  pode,  a  um  custo  mais  baixo,  reduzir  as  chances  de  que  o  prejuízo  venha  a  se   materializar  ou,  não  sendo  isso  possível,  mi5gar  os  prejuízos  resultantes?   •   Normalmente,  essa  parte  é  aquela  que  tem  maior  controle  sobre  os  riscos  em  questão  ou   sobre  suas  conseqüências   –  Critério  2   •  Não  se  deve  atribuir  riscos  para  agentes  econômicos  que  podem  externalizar  suas  perdas   –  O  Estado  pode  transferir  todos  os  seus  custos  para  os  contribuintes   –   Perdas  sofridas  pelo  Erário  não  induzem  a  uma  administração  mais  eficiente  de  custos   –  Critério  3   •  é  mais  eficiente  que  o  Estado  assuma  o  risco  quando   –  os  riscos  não  encontrarem  cobertura  no  mercado   –  os  prêmios  forem  proibi5vos   §  Ver  páginas  85-­‐97  do  livro  texto  do  curso  para  uma  matriz  de  riscos   padronizada  
  • 62. Qual  o  sistema  de  regulação   a  ser  adotado?  
  • 63. Sistemas de regulação §  Problema  fundamental:     §  Contratos  de  longo  prazo   §  Necessariamente  incompletos  e  por  isso  necessidade  de  sua   adaptação  ao  longo  do  tempo   §  Imprevisibilidade  de  quais  adaptações  serão  necessárias   §  Necessidade  de  assegurar     §  proteção  do  inves5mento  e  dos  incen5vos  para  inves5mento   §  incen5vos  para  execução  eficiente  do  contrato   §  transferência  de  parcela  dos  ganhso  de  eficiência  do  parceiro  privado  para  o   Poder  Público  e/ou  para  o  usuário   §  Preocupação:  sistema  de  regulação  deve  ser  coerente  com   a  matriz  de  riscos  contratual  
  • 64. Sistemas de regulação §  Formas  tradicionais  de  regulação     §  Regulação  por  taxa  de  retorno   §  Preço-­‐teto   §  Outros  instrumentos  para  a  estabilização  das  condições   econômico-­‐financeiras  do  contrato   §  Cláusula  prote5va  do  equilíbrio  econômico-­‐financeiro   §  As  compensações  financeiras   §  As  Reprecificações   §  Submissão  a  nova  licitação  ao  longo  do  contrato   §  Licitação  realizada    pelo  menor  valor  presente  líquido  de  receita  
  • 65. Regulação por taxa de retorno §  Origem:  experiência  dos  EUA   §  Obje5vo:     §  assegurar  ao  regulado  taxa  de  retorno  razoável  sobre  inves5mentos   §  Necessidade  de     §  separação  entre  custos  controláveis  e  não  controláveis   §  es5pulação  de  limites  para  custos  controláveis   §  Excedentes  de     §  custos  controláveis  devem  penalizar  a  taxa  de  retorno   §  custos  não  controláveis  devem  ser  compensados  por  aumento  de   tarifa  ou  aumento  do  pagamento  público   §  Desafios  principais:   §  Estabelecer  limites  adequados  para  os  custos   §  Definir  o  que  é  taxa  de  retorno  razoável  e  revisá-­‐la    periodicamente  ao   longo  do  contrato  
  • 66. Regulação por preço-teto §  Origem:  academia  no  Reino  Unido   §  Obje5vo  originário:     §  Deslocar  o  foco  da  regulação  dos  custos  para  o  preço  do  serviço,   evitando,  assim,  ao  menos  parcialmente,  os  efeitos  da  assimetria  de   informações  sobre  custos   §  Consequencia:     §  U5lização  da  tarifa/pagamento  como  teto     §  Aplicação  de  deflator  (fator  X)  na  tarifa  para  forçar  transferencia  de   ganhos  de  eficiência  setoriais  do  regulado  para  os  usuários/poder   público   §  Aplicação  de  componente  (fator  Y)  para  transferencia  ao  preço  de   aumento/redução  de  custos  não  controláveis     §  Desafios  principais:   §  Estabelecer  metodologia  para  cálculo  do  Fator  X   §  Necessidade  de  analisar  custos  quando  se  fizer  necessária  alteração   relevante  nos  indicadores  de  serviço  do  contrato  
  • 67. Outros instrumentos: a cláusula protetiva do equilibrio econômico-financeiro §  Obje5vo  de  uma  perspec5va  contratual:   §  Dar  flexibilidade  ao  contrato,  permi5ndo  ao  Poder  Público  alterá-­‐lo  para   sa5sfazer  ao  interesse  público,  mediante  indenização  (“reprecificação”)   §  Em  alguns  países  a  cláusula  também  engloba  as  indenizações  de  uma  parte   a  outra  por  riscos  contratuais  sofridos  por  uma  parte,  mas  de   responsabilidade  de  outra  parte  (“compensação  financeira”)   §  Cons5tui-­‐se  em  garan5a  ao  contratado   §  Nenhuma  alteração  contratual  será  feita  sem  que  as  suas  consequencias   econômicas  sejam  reparadas   §  Desafio:   §  Es5pular  claramente  os  critérios  e  limites  de  uso  dessa  cláusula,  coerentes   com  a  matriz  de  risco  contrautal   §  A  falta  de  clareza  leva  a  renegociação  do  contrato,  o  que  raramente  é  bom  para  o  Poder   Público  
  • 68. Outros instrumentos: a exigência de licitação periódica §  Obje5vo:   §  Permi5r  adequar  a  condições  de  mercado  contrato  de  longo  prazo  que   foram  realizados  em  situação  de  alta  incerteza,  por  exemplo  quanto  a   demanda   §  Submeter  periodicamente  (por  ex.  a  cada  10  anos)  a  licitação  o  contrato  no   qual  parceiro  privado  contratado  na  primeira  licitação  realizou   inves5mento  relevante  que  não  foi  ainda  amor5zado/depreciado   §  Como?   §  Contrato  estabelece  licitações  periódicas   §  O  vencedor  da  licitação  tem  obrigação  de  pagar  o  valor  não  amor5zado  do  inves5mento  ao   parceiro  privado  operador  da  infraestrutura   §  O  parceiro  privado  pode  par5cipar  da  licitação   §  O  critério  de  julgamento  da  licitação  pode  ser  menor  tarifa  ou  maior  pagamento  pela  outorga  
  • 69. Outros instrumentos: a licitação por menor valor presente líquido de receitas §  Clareza  quanto  aos  custos  de  inves5mento     §  Indicadores  de  resultado  do  serviço  prefixados  em  relação  a  qualidade   do  serviço   §  Clareza  sobre  o  custo  de  manutenção  e  operação  por  ano   §  Quem  aceita  realizar  inves5mento,  manter  e  operar  o  a5vo  pela   menor  receita  líquida  em  valor  presente?     §  Incen5vo  a  eficiência   §  Quanto  menor  a  receita  presente  líquida,  menor  será  o  prazo  do   contrato   §  Tarifa  pré-­‐fixada,  portanto  receita  presente  líquida  depende  da   realização  demanda   §  Prazo  de  contrato  variável:  contrato  termina  quando  o  valor  de   receita  es5pulado  é  a5ngido     §  Quanto  mais  rápido  a  demanda  se  realiza,  menor  o  prazo  do  contrato   §  Quanto  mais  demora  a  realização  da  demanda,  maior  o  prazo   contratual  
  • 70. Receitas  alterna5vas  e   ganhos  com   refinanciamento  
  • 71. Receitas alternativas §  Receitas  diversas  da  tarifárias  ou  do  pagamento  público   §  Ex.:  receitas  de  exploração  de  faixa  de  domínio  em  rodovia,  para   publicidade  ou  para  passagem  de  cabos  de  fibra  ó5ca   §  Poder  Público  mapeia  e  dimensiona  as  receitas   alterana5vas  relevantes  nos  estudos  de  viabilidade   §  Contrato  estabelece  regras  específicas  de   compar5lhamento  dessas  receitas   §  Contrato  prevê  regras  para  receitas  não  previstas   §  Prévia  autorização  para  exploração   §  Regra  para  repar5ção   §  Des5no  da  fa5a  do  setor  público  (tarifa  ou  pagamento  público?)  
  • 72. Ganhos de Refinanciamento §  Quando  acontecem?   §  Entrada  em  operação  reduz  riscos  do  projeto   §  Consolidação  do  Programa  de  PPP  também  reduz  riscos   §  Oportunidade  para  refinanciamento  com  taxas  de  juros  mais  baixas   §  Como  medir  os  ganhos?   §  Subtração  do  valor  presente   §  Das  contribuições  líquidas  es5madas  para  os  acionistas  no  cenário  pós   refinanciamento   §  Das  contribuições  líquidas  es5madas  para  os  acionistas  no  cenário  pré   refinanciamento   §  Qual  a  repar5ção?   §  Experiência  do  Reino  Unido:  30%  na  primeira  fase  do  Programa,  50%   atualmente  para  o  Poder  Público   §  Se  o  Poder  Público  é  acionista,  se  beneficia  como  ambos,   acionista,  e  como  Poder  Público   §  Forma  de  pagamento:  negociada  entre  as  Partes  
  • 73. Seguros  e  garan5a  de   cumprimento  de  contrato  
  • 74. Seguros §  Importante  contratar  especialista  durante  a  realização  de   estudo  de  viabilidade  para  es5pular   §  O  que  faz  sen5do  segurar   §  Quais  os  seguros  a  serem  exigidos  e  quais  valores  de  cobertura   §  Preço  do  prêmio  (para  ser  considerado  no  estudo  de  viabilidade)   §  Seguradora  e  resseguradora,  com  força  financeira  de  longo   prazo,  em  escala  nacional,  superior  ou  igual  a  “Aa2.br”,   “brAA”  ou  A(bra),  conforme    Moody’s,  Standard  &  Poors  ou   Fitch,  respec5vamente  
  • 75. Exemplo de seguros exigidos para Hospital §  Tipos  de  seguro   §  Seguro  de  Risco  de  Engenharia  para  Instalação  e  Montagem   §  Seguro  de  Riscos  Operacionais   §  Seguro  de  cascos  da  frota  de  veículos     §  Seguro  de  responsabilidade  civil   §  Instalação  e  montagem   §  Veículos   §  Responsabilidade  civil  do  empregador   §  Responsabilidade  profissional   §  Valores  es5pulados  por  especialista  considerando  os  bens  objeto  da   concessão   §  Prazo  de  vigência  anual   §  Renovação  das  apólices  30  dias  antes  do  vencimento   §  Se  não  for  realizado  pelo  parceiro  privado,  poder  público  pode  realizar   diretamente,  e/ou  aplicar  multas  e    ex5nguir  contrato   §  Poder  público  como  co-­‐segurado   §  Parceiro  privado  não  pode  alterar  coberturas  sem  autorização  do   Poder  Público  
  • 76. Garantia de Cumprimento do Contrato §  U5lização  no  processo  de  seleção  na  licitação  como  “sinal   de  capacidade  financeira”   §  U5liza  o  mercado  para  avaliar  a  capacidade  financeira  do  vencedor   da  licitação   §  Gera  incen5vo  financeiro  para  cumprimento  do  contrato   §  Deveria  ser  executada  a  primeira  demanda   §  Facilitar  a  execução  de  multas   §  Importante:  exigir  ra*ng  de  crédito  das  seguradoras  
  • 77. Variação do valor da garantia ao longo do contrato Valor  da  Garan'a  -­‐  projeto  hipoté'co   200   150   100   Valor  da  Garan5a  -­‐  projeto  hipoté5co   50   0   1   2   3   4   5   6   7   8   9   10   11   12   13   14   15   16   17   18   19   20   21   22   23   24   25   §  Valor  alto  no  princípio   §  Uso  como  “sinal  de  capacidade  financeira”   §  Valor  proporcional  ao  inves5mento  no  período  intermediário   §  Valor  sobe  novamente  no  final  para  gerar  incen5vo  para   devolução  dos  bens  em  bom  estado  
  • 78. Gerenciamento  de  conflitos   e  inadimplemento  
  • 79. Intervenção §  Direito  do  Poder  Público  retormar  o  controle  da  concessão   temporariamente  nos  casos  de:   §  Risco  a  segurança  dos  usuários,  do  meio  ambiente,  ou  a   con5nuidade  do  serviço   §  Para  evitar  intervenções  oportunistas   §  Obrigação  de  abrir  processo  administra5vo  para  apuração  das   causas  da  intervenção  com  prazo  curto  par  decisão  
  • 80. Direito dos financiadores assumirem o controle §  Quando  incide?   §  Condições  financeiras  que  ameacem  a  con5nuidade  do  serviço   §  Como  se  definem  tais  condições?   §  “Covenants”  financeiros   §  Financiador  como  assistente  do  Poder  Público  para  fiscalização  dos  aspectos   financeiros  da  concessão   §  Incen5vos  criados  pelas  garan5as  dos  financiadores   §  Incen5vos  entre  Poder  Público,  financiadores  e  parceiro  privado  permite  que  seja   deixada  à  relação  entre  financiador  e  parceiro  privada  a  definição  dos  critérios  de   incidência  desse  direito   §  Experiência  inglesa  isso  é  feito  pelo  “Direct  Agreement”   §  Autorização  do  Poder  Público  para  assunção  de  controle  pelo  financiador   §  Reestruturação  financeira  e  venda  de  controle  pelo  financiador   §  Relações  possíveis  entre  esse  direito  e  o  direito  a  intervenção  
  • 81. Mediação e arbitragem §  Mediação     §  Tenta5va  de  solução  amistosa  por  meio  da  nomeação  de  comissão   técnica  composta  pelas  Partes   §  Prazo  curto  (120  dias)   §  Informalidade   §  Arbitragem   §  Subs5tu5va  da  decisão  judicial   §  Abrangência   §  Qualquer  questão  de  natureza  financeira  entre  o  Poder  Público  e  o   concessionário   §  Poder  Público  mantém  os  poderes  regulamentares,  apenas  os  seus  efeitos   financeiros  estão  sujeitos  a  arbitragem   §  Ad  hoc  ou  ins5tucional  
  • 83. Financiamento e acompanhamento financeiro §  Financiamento  e  garan5as  aos  financiadores   –  Cessão  dos  créditos  futuros   –  Proteção  da  dívida  no  caso  de  ex5nção  antecipada  do  contrato       §  Acompanhamento  das  informações  financeiras  e  contábeis  da  concessionária   pelo  poder  público   –  Exigência  de  adoção  de  regras  de  contabilidade  exigidas  de  empresas  listadas  em   bolsa   –  Provimento  de  informações  contábeis  e  financeiras  trimestrais   –  Provimento  para  o  poder  público  de  informações  e  análises  financeiras  dos   financiadores  sobre  a  concessionária  
  • 85. Desapropriações realocações involuntárias §  Estudo  de  viabilidade  social  deve  mapear:   §  as  áreas  a  serem  desapropriadas   §  A  população  a  ser  realocada   §  O  custo  das  desapropriações  e  das  realoções   §  Em  alguns  países,  contrato  pode  transferir  para  o  parceiro  privado   §  A  obrigação  de  realização  dos  atos  executórios  da  desapropriação   §  O  gerenciamento  da  realocação   §  Para  isso  é  preciso  ter  regras  claras  sobre  como  realizar  ambos   §  Princípios  do  Equador  e  “Standards”  Sociais  do  IFC   §  Geralmente  custo  total  es5mado  com  desapropriações  e  realocações  é   previsto  no  contrato  e  se  o  custo  real  excede  o  previsto,  o  parceiro   privado  é  indenizado  pelo  Poder  Público   §  Não  há  intenção  de  gerar  incen5vo  para  o  parceiro  privado  reduzir  esse  custo,  pois  o   Poder  Público  não  quer  correr  o  risco  de  que  isso  espolie  os  desapropriados  ou   realocados  
  • 86. Ex5nção  do  contrato  e   bens  reversíveis  
  • 87. Extinção do Contrato §  Obrigação  do  parceiro  privado  assessorar  o  Poder  Público  no   período  de  transição,  garan5ndo  a  con5nuidade  dos  serviços   §  Indenização  em  caso  de  ex5nção  antecipada  do  contrato   §  Entendimento  da  indenização  por  bens  reversíveis  u5lizados  na  prestação  do   serviço  não  amor5zados     §  Cobertura  da  dívida  em  qualquer  caso,  mesmo  no  caso  de  ex5nção  por  não   cumprimento  do  parceiro  privado   §  Cobertura  do  retorno  privado  em  caso  de  término  antecipado  sem  culpa  do   concessionário   §  O  contrato  deve  estabelecer  indenização  prévia  a  assunção  dos  serviços  pelo   Poder  Público  em  todo  caso,  exceto  nos  casos  de  ex5nção  por  não   cumprimento  do  contrato   §  Permissão  que  indenizações  sejam  pagas  diretamente  a  financiadores  
  • 88. Bens reversíveis §  Definição  contratual  dos  bens  reversíveis   §  Ideal  seria  fazer  enumeração  taxa5va,  mas  isso  é  geralmente  inviável   §  Bens  indispensáveis  para  a  prestação  do  serviço,  mais  enumeração  não   taxa5va   §  Exigência  que  conste  dos  contratos  que  garantem  ao  concessionário  o   uso  dos  bens  a  previsão  de  transferência  para  o  Poder  Público,  em  caso   de  término  do  contrato,  com  transferência  dos  direitos  e  obrigações  do   concessionário  para  o  Poder  Público   §  Deve  ser  man5da  contabilidade  clara  dos  inves5mentos  em   bens  reversíveis,  porque  eles  serão  objeto  de  indenização  ao   término  do  contrato    
  • 89. Direitos  autorais  e  créditos   rela5vos  às  fotos   The  copyright  holder  of  this  work,   ©  by  Ian  Balcombe  and  licensed  for   has  release  it  into  the   reuse  under  this   public  domain.  This  applies   Crea5ve  Commons  AŠribu5on-­‐ worldwide.   Share  Alike  2.0  License.     ©  by  Oliver  Dixon.  This  work  is  licensed  for   reuse  under  the   Crea5ve  Commons  AŠribu5on-­‐Share  Alike   2.0  Generic  License.     ©  by  Lynne  Kirton  and  licensed   for  reuse  under  this   Crea5ve  Commons  AŠribu5on-­‐ Share  Alike  2.0  Generic  License.   ©  by  Richard  Chambers,  AAA  Yangtze   Sampler  Tour,  May  2004,  This  file  is   ©  by  Dario  Alpern,  and  licensed   licensed  under  the  Crea5ve  Commons   under  the   AŠribu5on-­‐Share  Alike  3.0  License.   Crea5ve  Commons  AŠribu5on-­‐ Share  Alike  3.0  License.