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•Gravidade das lesões agudas
•Seqüelas para sempre
•2/3 em casa
•Adolescentes → líquidos combustíveis
•Crianças → líquido superaquecido
•Álcool sobressai →20% das queimaduras
•Centros de Queimados no Brasil → poucos e leitos em
menor número que o necessário
•Equipe Multidisciplinar:
•Clínicos Intensivistas
•Psicólogos
•Fisioterapeutas
•Anestesiologistas
•Pediatras Intensivistas
•Enfermeiras, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
•Cirurgiões Plásticos
•Nutricionistas
•Assistentes Sociais
•Terapeuta Ocupacional
Grau de Queimadura:
Determinar a profundidade do trauma térmico na pele.
Primeiro Grau:
Atinge a camada mais externa da pele. Não provoca
alterações hemodinâmicas e sem alterações clínicas significativas.
Hiperemiada, úmida e dolorosa. Ex: raios solares
Segundo Grau:
Atinge a epiderme e parte da derme. Formação de bolhas
ou flictemas. Ex: líquido superaquecido.
Grau de Queimadura:
Terceiro Grau:
Todas as camadas, e as vezes outros tecidos,
como hipoderme, músculo e ósseo. Apresenta
aspecto esbranquiçado ou marmóreo. Reduz
elasticidade tecidual. Causa elétrica ou térmica.
Quarto Grau:
Áreas Carbonizadas
• Diferenciar a queimadura de 2° grau profundo e
lesão de 3° grau
• Durante a própria evolução da queimadura, uma
infecção ou uma grave instabilidade
hemodinâmica podem aprofundar a lesão
• Reavaliação decorridas 48-72 horas da lesão
Grau Sinais Sintomas
1° Eritema Dor
2° Eritema + bolha Dor, choque
3° Branca Choque
4° Carbonização Choque grave
8
Área Queimada:
•Crianças diferente de adulto
•Adultos → “regra dos 9” (Polaski e Tennison)
•Crianças → tabela de Lund Browder
•Superfície corporal semelhante a partir da
puberdade
Regra dos Nove:
No adulto:
• Cabeça e pescoço – 9%
• Tronco anterior – 18%
• Tronco posterior – 18%
• Membros superiores – 18% (9% cada)
• Membros inferiores – 36% (18% cada)
• Períneo – 1%
Regra dos Nove:
Na criança:
• Cabeça e pescoço – 21%
• Tronco anterior – 18%
• Tronco posterior – 18%
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• Períneo – 1%
Gravidade da Lesão:
• Forma indireta
Doença de base, agente causal, traumas
associados a queimadura, idade do paciente,
• Lesões de vias aéreas
90 a 100% de mortalidade mesmo com
superfície corporal queimada de pequena ou média
intensidade
Lesões Térmicas:
Profundidade e extensão
* Queimaduras leves – sem indicação de internação:
– 1° grau qualquer extensão
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Queimaduras Moderadas
Indicação depende de outros fatores:
– 2° grau entre 10 a 20%
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* Queimaduras graves – internação sempre:
– 2° grau que excedem 20% da SC
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Queimaduras moderadas - fatores:
•Menores de 2 anos
•De acordo com a etiologia (elétrica, química)
•Concomitância de doença sistêmica
•Crianças menores de 2,5 anos e adultos com idade
superior a 65 anos → pior prognóstico
Choque do Queimado
• Graves alterações hemodinâmicas
• Aumento da permeabilidade capilar promove inundação dos
tecidos queimados provocando um filtrado plasmático
• Diminuição do volume circulante, elevação do hematócrito a
valores entre 45 e 55%
• Aumento da viscosidade sangüínea e da resistência vascular
periférica
Choque do Queimado
Passagem do filtrado plasmático através dos poros capilares
aumentados provoca redução importante da pressão coloidal-
osmótica plasmática e fuga dos líquidos dos vasos para o
interstício dos tecidos não queimados resultando em
hipovolemia severa
BURN SHOCK - grave choque hipovolêmico
Auto Enxertos Cutâneos
• Auto-enxertia cutânea: principal cirurgia do paciente
queimado em sua fase aguda
• Troca de curativo é imprescindível
• 1ª vez no máximo até 48 horas após a cirurgia:
1. Observar o posicionamento do enxerto
2. Possibilitar a drenagem de seromas e hematomas,
caso eles existam, evitando infecção e conseqüente perda do
enxerto
Classificação dos Enxertos
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Auto-Enxertos
Tipos de enxertos
Fragmentados - em desuso
Laminares
Expandidos mesh grait -
proporcionam aumento de
1,5 a 9 vezes na largura da
faixa de pele
Auto-Enxertos
Desvantagens do Enxerto Fragmentado
• Ruim do ponto de vista estático e funcional
• Desagradável
• Aspecto de mosaico
• Pequena resistência aos atritos e traumatismos
• A cicatriz resultante entre os pequenos enxertos é
em geral hipertrófica ou queloidiana e sujeita a dor e
prurido
• Retração cicatricial secundária
 Desvantagem do Enxerto de Pele Total
• Cicatrização da área doadora
 Desvantagem do Enxerto Intermediário de Pele Parcial
• Diferença de coloração de face
 Desvantagens do Enxerto Fino
• Acentuada retração cicatricial secundária
• Pouca resistência aos atritos e traumatismos
• Discromia
Revascularização
• Entre as duas superfícies cruentas surge uma camada
líquida composta de linfa intersticial, onde se encontram
alojados elementos figurados do sangue
• A fase inflamatória tem início algumas horas mais tarde
• Distingue-se pela destruição celular e do próprio coágulo.
A partir daí, aparecem os líquidos plasmáticos
Revascularização
• A sobrevivência do enxerto nas primeiras 48 horas é
mantida com nutrição por osmose.
• O enxerto fica embebido em líquidos plasmáticos
• Início da revascularização – 3° - 4° dia através de brotos
vasculares
• Consolidação – 7° - 8° dia
Reinervação
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alta especificação da pele normal
• O processo é demorado e varia de 10 a 15
meses e é ainda tanto mais tardio quanto mais
delgado for o enxerto
Conduta fisioterapêutica
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  • 1.
  • 2. •Gravidade das lesões agudas •Seqüelas para sempre •2/3 em casa •Adolescentes → líquidos combustíveis •Crianças → líquido superaquecido •Álcool sobressai →20% das queimaduras •Centros de Queimados no Brasil → poucos e leitos em menor número que o necessário
  • 3. •Equipe Multidisciplinar: •Clínicos Intensivistas •Psicólogos •Fisioterapeutas •Anestesiologistas •Pediatras Intensivistas •Enfermeiras, Auxiliar e Técnico em Enfermagem •Cirurgiões Plásticos •Nutricionistas •Assistentes Sociais •Terapeuta Ocupacional
  • 4. Grau de Queimadura: Determinar a profundidade do trauma térmico na pele. Primeiro Grau: Atinge a camada mais externa da pele. Não provoca alterações hemodinâmicas e sem alterações clínicas significativas. Hiperemiada, úmida e dolorosa. Ex: raios solares Segundo Grau: Atinge a epiderme e parte da derme. Formação de bolhas ou flictemas. Ex: líquido superaquecido.
  • 5. Grau de Queimadura: Terceiro Grau: Todas as camadas, e as vezes outros tecidos, como hipoderme, músculo e ósseo. Apresenta aspecto esbranquiçado ou marmóreo. Reduz elasticidade tecidual. Causa elétrica ou térmica. Quarto Grau: Áreas Carbonizadas
  • 6. • Diferenciar a queimadura de 2° grau profundo e lesão de 3° grau • Durante a própria evolução da queimadura, uma infecção ou uma grave instabilidade hemodinâmica podem aprofundar a lesão • Reavaliação decorridas 48-72 horas da lesão
  • 7. Grau Sinais Sintomas 1° Eritema Dor 2° Eritema + bolha Dor, choque 3° Branca Choque 4° Carbonização Choque grave
  • 8. 8 Área Queimada: •Crianças diferente de adulto •Adultos → “regra dos 9” (Polaski e Tennison) •Crianças → tabela de Lund Browder •Superfície corporal semelhante a partir da puberdade
  • 9. Regra dos Nove: No adulto: • Cabeça e pescoço – 9% • Tronco anterior – 18% • Tronco posterior – 18% • Membros superiores – 18% (9% cada) • Membros inferiores – 36% (18% cada) • Períneo – 1%
  • 10. Regra dos Nove: Na criança: • Cabeça e pescoço – 21% • Tronco anterior – 18% • Tronco posterior – 18% • Membros superiores – 18% (9% cada) • Membros inferiores – 24% (12% cada) • Períneo – 1%
  • 11. Gravidade da Lesão: • Forma indireta Doença de base, agente causal, traumas associados a queimadura, idade do paciente, • Lesões de vias aéreas 90 a 100% de mortalidade mesmo com superfície corporal queimada de pequena ou média intensidade
  • 12. Lesões Térmicas: Profundidade e extensão * Queimaduras leves – sem indicação de internação: – 1° grau qualquer extensão – 2° grau menores que 10% – 3° grau menores que 2%
  • 13. Queimaduras Moderadas Indicação depende de outros fatores: – 2° grau entre 10 a 20% – 3° grau entre 3 a 10% * Queimaduras graves – internação sempre: – 2° grau que excedem 20% da SC – 3° grau que excedem 10% da SC
  • 14. Queimaduras moderadas - fatores: •Menores de 2 anos •De acordo com a etiologia (elétrica, química) •Concomitância de doença sistêmica •Crianças menores de 2,5 anos e adultos com idade superior a 65 anos → pior prognóstico
  • 15. Choque do Queimado • Graves alterações hemodinâmicas • Aumento da permeabilidade capilar promove inundação dos tecidos queimados provocando um filtrado plasmático • Diminuição do volume circulante, elevação do hematócrito a valores entre 45 e 55% • Aumento da viscosidade sangüínea e da resistência vascular periférica
  • 16. Choque do Queimado Passagem do filtrado plasmático através dos poros capilares aumentados provoca redução importante da pressão coloidal- osmótica plasmática e fuga dos líquidos dos vasos para o interstício dos tecidos não queimados resultando em hipovolemia severa BURN SHOCK - grave choque hipovolêmico
  • 17. Auto Enxertos Cutâneos • Auto-enxertia cutânea: principal cirurgia do paciente queimado em sua fase aguda • Troca de curativo é imprescindível • 1ª vez no máximo até 48 horas após a cirurgia: 1. Observar o posicionamento do enxerto 2. Possibilitar a drenagem de seromas e hematomas, caso eles existam, evitando infecção e conseqüente perda do enxerto
  • 18. Classificação dos Enxertos Auto-enxerto Homoenxerto Heteroenxerto Aloenxerto Xenoenxerto Membranas amnióticas Curativos biológicos Bilaminados sintéticos com base em colágeno Queratinócitos autólogos cultivados
  • 19. Auto-Enxertos Tipos de enxertos Fragmentados - em desuso Laminares Expandidos mesh grait - proporcionam aumento de 1,5 a 9 vezes na largura da faixa de pele Auto-Enxertos
  • 20. Desvantagens do Enxerto Fragmentado • Ruim do ponto de vista estático e funcional • Desagradável • Aspecto de mosaico • Pequena resistência aos atritos e traumatismos • A cicatriz resultante entre os pequenos enxertos é em geral hipertrófica ou queloidiana e sujeita a dor e prurido • Retração cicatricial secundária
  • 21.  Desvantagem do Enxerto de Pele Total • Cicatrização da área doadora  Desvantagem do Enxerto Intermediário de Pele Parcial • Diferença de coloração de face  Desvantagens do Enxerto Fino • Acentuada retração cicatricial secundária • Pouca resistência aos atritos e traumatismos • Discromia
  • 22. Revascularização • Entre as duas superfícies cruentas surge uma camada líquida composta de linfa intersticial, onde se encontram alojados elementos figurados do sangue • A fase inflamatória tem início algumas horas mais tarde • Distingue-se pela destruição celular e do próprio coágulo. A partir daí, aparecem os líquidos plasmáticos
  • 23. Revascularização • A sobrevivência do enxerto nas primeiras 48 horas é mantida com nutrição por osmose. • O enxerto fica embebido em líquidos plasmáticos • Início da revascularização – 3° - 4° dia através de brotos vasculares • Consolidação – 7° - 8° dia
  • 24. Reinervação • Não se faz completamente e jamais atinge a alta especificação da pele normal • O processo é demorado e varia de 10 a 15 meses e é ainda tanto mais tardio quanto mais delgado for o enxerto
  • 25. Conduta fisioterapêutica • Posicionamento • Cinesioterapia respiratória • Cinesioterapia geral • Massagem • Eletroterapia: correntes excitomotoras, microcorrentes, LASER, TENS, US
  • 26. Conduta fisioterapêutica • Crioterapia • Radiação UV • Radiação IV
  • 27. "O pior erro que você pode cometer na vida é o de ficar o tempo todo com medo de cometer algum.“ Elbert Hubbard