3. Aspectos Gerais
• Bacilos Aeróbios;
• Álcool ácido resistentes (BAAR)
▫ Elevado teor lipídico da parede celular (ác. Micólico);
▫ Retém o corante carbolfucsina;
• Imóveis;
• Intracelulares;
• Vários reservatórios conhecidos;
• Bacilo de Koch (BK);
• Outras espécies causadoras da tuberculose
▫ M. bovis, M. africanum e M. microti
4. Tuberculose
• Doença infecciosa e transmissível;
• Afeta principalmente os pulmões;
• 10 milhões de novos casos em todo o
mundo e um milhão de óbitos;
5. • Campanha iniciada em 2016 pela
OMS;
• O Brasil, que ainda permanece entre
os 20 países que apresentam mais
casos da doença
▫ 20ª posição na classificação de
carga da doença;
▫ 19ª quanto à coinfecção TB/HIV.
• Relatório do Ministério da Saúde (2016)
▫ Redução de 20% no nº de casos nos últimos 10 anos
De 38,7 casos/100 mil habitantes em 2006 para 30,9 casos/100 mil
habitantes em 2015;
▫ Ainda são notificados por ano aproximadamente 70 mil casos novos de
tuberculose e ocorrem 4,5 mil mortes em decorrência da doença.
8. M. tuberculosis - patogenia
Inalação dos aerossóis
Morte dos bacilos pelos
macrófagos
Desenvolvimento de foco primário
Estabilização
(latência)
Tuberculose pulmonar
primária
Doença disseminada
Tuberculose miliar
Estabilização
(latência)
9. M. tuberculosis – Formas Clínicas
Pulmonar: mais de 90% dos casos
Tosse produtiva* com ou sem hemoptise
Dor torácica
Comprometimento do estado geral
Febre baixa vespertina com sudorese
Emagrecimento
Aumento dos linfonodos
Sintomas
Período de incubação: 4 a 12 semanas
*A tosse pode ser seca inicialmente
11. M. tuberculosis – Formas Clínicas
Formas Extrapulmonares
Mais comum em crianças
Não contagiosas
Podem apresentar sintomas pulmonares ou não
Tuberculose gastrintestinal:
M. tuberculosis ou M. bovis
Dor abdominal e diarreia
Tuberculose renal:
Disúria, hematúria, piúria
12.
13. • Clínico:
▫ Demanda espontânea aos serviços de saúde;
▫ Cada população tem um corte específico para investigação da
tuberculose:
M. tuberculosis – Diagnóstico
15. M. tuberculosis – Diagnóstico
Coleta de Escarro
Pesquisa de escarro coletado em pelo menos dois dias consecutivos
• Escarro: material de maior riqueza bacilar e de fácil
obtenção;
• Escarro espontâneo ou induzido
• Volume ideal é de 5 a 10 ml.
16. M. tuberculosis – Diagnóstico
Baciloscopia: Exame direto – Escarro
Esfregaço da amostra clínica - coloração: Ziehl-Neelsen
Indicada para acompanhar a
eficácia do tratamento;
Baixa sensibilidade.
17. M. tuberculosis – Diagnóstico
Teste Rápido Molecular (TRM) - Escarro
• PCR em tempo real;
• Resultado em <1:30h;
• Detecção de genes de resistência – rifampicina;
• Alta sensibilidade;
• Triagem da tuberculose.
18. M. tuberculosis – Diagnóstico
Cultura : Leva de 3 a 8 semanas
Mais sensível que a
baciloscopia;
Permite teste de sensibilidade
às drogas antituberculose;
Resultado demorado.
Semeadura da amostra clínica no
Meio de Cultura Löwenstein-
Jensen
19. M. tuberculosis – Tratamento
• Prolongado devido:
▫ A natureza do granuloma
▫ A natureza da parede celular destas bactérias
• A associação de drogas é necessária devido ao
frequente aparecimento de subpopulações
resistentes;
• Todo o tratamento é fornecido pelo Ministério da
Saúde;
• Tratamento diretamente observado (TDO).
20. M. tuberculosis – Prevenção
• Vacina BCG
▫ Linhagem de M. bovis: bacilo de Calmette-Guérin;
▫ Oferece proteção a não infectados contra as formas mais graves;
▫ Não está recomendada a segunda dose da vacina BCG no Brasil.
21. M. tuberculosis – Prevenção
• Melhores condições de moradia e nutrição;
• Rápida identificação e tratamento
▫ Paciente torna-se não infeccioso 2 a 3 semanas após início do
tratamento;
• Isolamento respiratório (máscaras N95/PFF2 );
• Identificação de indivíduos expostos a pacientes com
doença pulmonar ativa;
• Pasteurização do leite.