SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 83
Ecologia
Ecologia
Conceitos Básicos
Indivíduo Exemplar de uma espécie qualquer que constitui uma unidade distinta.
Espécie
Conjunto de indivíduos muito semelhantes entre si e aos seus
ancestrais que se entrecruzam, naturalmente, produzindo
descendentes férteis.
População
Conjunto de indivíduos da mesma espécie que ocupam uma
determinada área, num determinado período de tempo.
Comunidade
ou
biocenose:
conjunto de populações diferentes que coexistem em determinada
região, interagindo direta ou indiretamente umas com as outras.
Ecossistema
Conjunto formado pela comunidade (meio biótico) e o ambiente físico
(meio abiótico). Ex: Lagoa, Deserto, Floresta, etc.
Biosfera Conjunto de todos os ecossistemas do planeta; corresponde à porção
da Terra onde existe vida.
Níveis de organização
Ecologia
Conceitos Básicos
Habitat
Local onde o indivíduo ou a espécie pode ser encontrado. Corresponde
a seu “endereço” no ecossistema onde vive.
Nicho Ecológico
Papel desempenhado pelo organismo no ecossistema. Define o modo
de vida único e particular que cada espécie explora no hábitat.
Ecótone
Região de transição entre dois ecossistemas. Apresenta grande
biodiversidade.
Bioma:
Conjunto de ecossistemas com características relativamente uniformes
de clima, solo, fauna e flora. Exemplos de biomas brasileiros: Cerrado,
Mata Atlântica, Caatinga e Pampas.
O ecótono é rico em espécies, sejam elas provenientes dos
ecossistemas que o formam ou espécies únicas (endêmicas)
surgidas nele mesmo.
Ecologia
2) Níveis de organização da Ecologia
Átomos  Moléculas  Organelas  Célula  Tecidos  Órgãos  Sistemas 
Organismos (indivíduos)  Populações  Comunidades  Ecossistemas  Biosfera
Ecossistema é a unidade funcional básica da ecologia, porque inclui todos os componentes
vivos e não vivos, além de considerar as interações existentes entre eles. Os seres vivos (fatores
bióticos ou biocenose) e seu ambiente (fatores abióticos ou biótopo) interagem de modo a
formar um conjunto coeso e contínuo.
•Luz solar
Fotossíntese
PRODUTORES
•Energia química
ALIMENTO
•Demais níveis tróficos
•Perda de energia na
forma de calor
ALIMENTO
Níveis tróficos
O principal fator que mantém uma comunidade é o nutricional. Assim, das relações
estabelecidas entre as populações de uma comunidade, predomina a de causa alimentar,
conhecida por relação trófica (do grego trophé, nutrição). Podemos entender como alimento
todo e qualquer composto orgânico que possa fornecer energia, de maneira direta ou indireta,
para os organismos realizarem suas atividades biológicas.
a) Organismos Autótrofos
São organismos que possuem a capacidade de utilizar o CO2 como fonte de carbono
para produzir matéria orgânica.
Os organismos podem ser autótrofos de duas maneiras:
I) Realizando fotossíntese
A fonte de energia necessária para converter o CO2 em matéria orgânica provém da
luz.
II) Realizando quimiossíntese
A energia necessária para converter o CO2 em matéria orgânica provém de reações
químicas.
6CO2 + 12H2O  C6H12O6 + 6H2O + 6O2
1) Conceitos Prévios
a) Organismos Autótrofos
Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia
Algas Verdes Árvores
Bromélias
Cianobactérias
Algas unicelulares
Algas Pardas
1) Conceitos Prévios
a) Organismos Heterótrofos
São organismos que não são capazes de produzir matéria orgânica. Dessa maneira,
precisam obter a matéria orgânica pronta.
Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia
1) Conceitos Prévios
a) Importância dos autótrofos
Os autótrofos, por serem capazes de produzir matéria orgânica, são os grandes
produtores de nutrientes dos ecossistemas.
Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia
2) Cadeias Alimentares
a) Conceito
Relação alimentar entre organismos de um ecossistema. Representa a série de
organismos pela qual flui a energia inicialmente assimilada pelos produtores.
Luz
Capim  Gafanhoto  Sapo  Serpente
Decompositores
(bactérias e fungos)
Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia
Toda cadeia alimentar
possui 3 componentes:
I) Produtores
II) Consumidores
III) Decompositores
Os Produtores
São sempre
representados pelos
organismos autótrofos
(Fotossintetizantes ou
Quimiossintetizantes)
Os consumidores
São sempre heterótrofos
São representados pelos
organismos carnívoros ou
herbívoros de um
ecossitema.
Os decompositores são
também heterótrofos,
porém são os únicos
capazes de converter a
matéria orgânica em
compostos inorgânicos
simples.
Na cadeia acima o capim
(autótrofo) é o
organismo produtor.
Gafanhoto, sapo e
serpente, consumidores
e bactérias e fungos
decompositores
TEIA ALIMENTAR
Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia
FLUXO DE ENERGIA
Fluxo de energia
1 2
8
9
10
11
4
3
5
6
7
Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia
Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia
Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia
a) Pirâmide de Energia
É sempre direta!!!
Pirâmides ecológicas: Quantificando os Ecossistemas
As pirâmides ecológicas representam graficamente o fluxo de energia e matéria entre os
níveis tróficos no decorrer da cadeia alimentar.
Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
b) Pirâmide de números
Pode ser direta ou inversa
Se os produtores forem
organismos pequenos e os
consumidores relativamente
maiores, a pirâmide será
sempre direta.
Se os produtores forem de
grande tamanho (uma
árvore) e os herbívoros
pequenos (lagartas) a base
da pirâmide será estreita e o
gráfico não apresentará
forma de pirâmide.
Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
b) Pirâmide de biomassa
Pode ser direta ou inversa
Produtores
Herbívoros
Carnívoros
Fitoplâncton
Zooplâncton
Peixes
Expressa a quantidade de substância viva
(“peso seco” em cada nível trófico.
(Vunesp-SP) Uma determinada
espécie de camarão foi introduzida
em um lago. A figura representa a
variação nos tamanhos populacionais
do camarão, de uma espécie de peixe
e de uma espécie de aves que vivem
no lago, observada nos anos
seguintes, como conseqüência da
introdução do camarão.
Resposta: Letra D
Resposta: Letra A
Resposta: Letra A
Os organismos que desempenham no ecossistema terrestre o mesmo papel do
fitoplâncton no ambiente aquático são:
a) Gramíneas
b) Bactérias do solo
c) Fungos
d) Gafanhotos
e) Protozoários ciliados
Resposta: Letra E
Resposta: Letra A
Resposta: Letra D
Resposta: Letra B
Resposta: Letra B
Os ciclos biogeoquímicos são processos que ocorrem na natureza para garantir a reciclagem
de elementos químicos no meio. São esses ciclos que possibilitam que os elementos interajam
com o meio ambiente e com os seres vivos, ou seja, garantem que o elemento flua
pela atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera.
Os principais ciclos biogeoquímicos encontrados na natureza são o ciclo da água, do carbono,
do oxigênio e do nitrogênio.
Na natureza a matéria é constantemente transformada por meio dos ciclos biogeoquímicos.
Além do ciclo da água, existem os ciclos do carbono, do enxofre, do fósforo, do nitrogênio e
do oxigênio.
GELEIRAS
ANIMAIS
neve
chuva
evaporação
respiração
transpiração
excreção
chuva
evaporação
gutação
sudação
respiração
evapotranspiração
evaporação
OCEANOS SUPERFÍCIE RIOS e LAGOS VEGETAIS
atmosfera
H2O(g)
ingestão
LENÇOL FREÁTICO
ANIMAIS
alimentação
ingestão direta
respiração
transpiração
excreção
vegetais
absorção
pelas raízes
respiração
evapotranspiração
sudação
gutação
atmosfera
CO2
ANIMAIS VEGETAIS
DECOMPOSITORES
alimento
ORGANISMOS
MORTOS E DETRITOS
CARVÃO E
PETRÓLEO
combustão
fermentação
respiração
fotossíntese
ANIMAIS
alimentos
morte
vegetais
alimentação
fotossíntese
morte
respiração
alimentação
respiração
Ciclo do Nitrogênio
VEGETAIS
atmosfera
N2
ANIMAIS
(morte)
DECOMPOSITORES
(húmus)
excretas
NH3
Nitrossomonas
NO2
Nitrobacter
(nitrosação) (nitratação)
NO3
NH3
N2
NH3
N2
NH3
N2
Rhizobium
Micorrizas
Cianoficeas
H2Og(atm)
solo
NO3 e NH3
fixação
industrial
radiações cósmicas
e relâmpagos
(morte)
Pseudomonas
ANIMAIS
alimentação
excreção
morte
vegetais
alimentação
alimentação
morte
fixação industrial (N2)
fixação por simbiose (NH3)
(nitrificação)
absorção do solo (NO3 e NH3)
alimentação
Ecologia
3) Estudo das populações
a) Densidade Populacional
Número de indivíduos de uma mesma espécie que vive numa determinada área ou
volume (habitats aquáticos).
Fatores que determinam a densidade populacional:
o Taxa de Natalidade
o Taxa de Imigração
o Taxa de Mortalidade
o Taxa de Imigração
Densidade
populacional
Número de indivíduos
Área ou volume
=
3) Estudo das populações
b) Fatores que alteram o tamanho populacional
Ecologia
Todas as populações possuem potencial para
crescer.
Um único casal de pássaros, chocando 6 ovos
por ano, e com mortalidade zero, produziria ao
final de 15 anos cerca de 10 milhões de
descendentes.
Essa capacidade teórica de crescer apresentada
pelas populações é chamada de potencial
biótico.
3) Estudo das populações
b) Fatores que alteram o tamanho populacional
Ecologia
Em condições naturais, o crescimento de
uma população é limitado pela
disponibilidade de recursos do meio.
O tamanho da população será
determinado pelos efeitos combinados dos
fatores ambientais:
Abióticos: água, espaço, clima,
disponibilidade de nutrientes, etc.
Bióticos: Predação, competição, doenças,
alimentação, etc.
A curva de crescimento real de uma
população descreve uma curva em forma
de “S” (curva sigmóide)
Quando uma população atinge a
capacidade suportada pelo meio, seu
tamanho passa a oscilar em torno de um
valor médio.
4) Exercícios sobre populações
1) (PUC-SP) A cada conjunto de indivíduos que vive numa mesma área geográfica (região)
denominamos de:
a) Biomassa
b) Ecossistema
c) População
d) Nicho Ecológico
e) Comunidade Biótica
2) (Fuvest) Em um lago, estão presentes diversas espécies de animais, plantas, algas,
protozoários, fungos e bactérias. O conjunto desses seres vivos constitui
a) Uma cadeia alimentar
b) Uma comunidade biológica
c) Um ecossistema
d) Uma população
e) Uma sucessão ecológica
Ecologia
Resposta: Letra c
Resposta: Letra b
4) Exercícios sobre populações
3) (UFPE) Ao dizer onde uma espécie pode ser encontrada e o que faz no lugar onde vive,
estamos informando, respectivamente:
a) Nicho ecológico e habitat
b) Habitat e nicho ecológico
c) Habitat e biótopo
d) Nicho ecológico e ecossistema
e) Habitat e Ecossistema
4) (UFLA) Indique a alternativa que mostra a hierarquia correta, do mais simples para o
mais complexo, à nível ecológico:
a) População  indivíduo  comunidade  Ecossistema
b) Ecossistema  População  Indivíduo  Comunidade
c) Indivíduo  População  Ecossistema  Comunidade
d) Ecossistema  Comunidade  Populações  Indivíduo
e) Indivíduo  População  Comunidade  Ecossistema
Ecologia
Resposta: Letra b
Resposta: Letra e
4) Exercícios sobre populações
5) (UFRN) Entre os fatores que determinam a diminuição da densidade de uma população,
podemos citar:
a) Mortalidade e longevidade
b) Imigração e Emigração
c) Mortalidade e Imigração
d) Imigração e Natalidade
e) Emigração e Mortalidade
6) (PUC-MG) Uma população de parasitas e seus hospedeiros estão em interação.
Eliminando-se os parasitas, espera-se que a população de hospedeiros:
a) Cresça continuamente
b) Entre em declínio e depois permaneça em equilíbrio
c) Cresça até certo limite e depois permaneça em equilíbrio
d) Entre em equilíbrio imediatamente
e) Entre em declínio imediatamente
Ecologia
Resposta: Letra e
Resposta: Letra c
Ecologia
4) Exercícios sobre populações
7) (FCC) Para calcular a densidade de uma população é necessário conhecer o número de
indivíduos que a compõe e:
a) O espaço que ocupa
b) A taxa de mortalidade
c) A taxa de natalidade
d) O número de indivíduos que migram
e) O número de indivíduos de outras populações da mesma região
8)
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Nº de indivíduos
em centenas
Tempo em meses
a) O crescimento observado nos cinco
primeiros meses sugere que se trata
de uma população recente em
ambiente favorável
b) As flutuações observadas sugerem
que a população não atingiu o
equilíbrio nos doze meses.
c) A variação da população observada
entre 6 e 7 pode ser devida a um
aumento da taxa de imigração
d) A competição por espaço pode
explicar a variação da população entre
5 e 6.
Qual alternativa errada?
Resposta: Letra a
Resposta: Letra b
5) Relações Ecológicas
A interação dos diversos organismos que constituem uma comunidade biológica são
genericamente denominadas relações ecológicas, e costumam ser classificadas pelos
biólogos em intra-específicas, interespecíficas, harmônicas e desarmônicas.
a) Relações intra-específicas: São as que se estabelecem entre indivíduos de uma
mesma espécie.
b) Relações interespecíficas: São as que se estabelecem entre indivíduos de espécies
diferentes.
c) Relações harmônicas: Pelo menos uma das espécies se beneficia e não há prejuízo
para nenhuma das partes associadas.
d) Relações desarmônicas: Uma ou ambas as espécies são prejudicadas.
Ecologia
5) Relações Ecológicas
Ecologia
Relações Harmônicas
Intra-Específica Colônias
Sociedades
Interespecífica
Mutualismo
Protocooperação
Comensalismo
Relações Desarmônicas
Intra-Específica Competição intra-específica
Canibalismo
Interespecífica
Competição interespecífica
Predatismo
Parasitismo
Amensalismo
Esclavagismo
5) Relações Ecológicas
Vídeo sobre relações ecológicas
Ecologia
Parte I Parte II
5) Relações Ecológicas
a) Relações Intra-específicas Harmônicas
I) Colônia: São associações entre indivíduos da mesma espécie, unidos fisicamente entre
si, podendo ou não ocorrer divisão de trabalho.
Ex: Corais, bactérias (estreptococos), caravela
II) Sociedade: São associações entre indivíduos da mesma espécie, organizados de modo
cooperativo e não ligados anatomicamente.
Ex: sociedade dos insetos: abelhas, formigas, vespas.
Obs.: Na sociedade das abelhas as funções dos indivíduos são bem definidas,
havendo três castas sociais: rainha, zangão e operárias.
Video sociedade das abelhas ou formigas???
Ecologia
5) Relações Ecológicas
a) Relações Intra-específicas Harmônicas
I) Colônia:
Ecologia
5) Relações Ecológicas
a) Relações Intra-específicas Harmônicas
II) Sociedade: Abelhas
Ecologia
5) Relações Ecológicas
a) Relações Interespecíficas Harmônicas
I) Mutualismo: É a associação entre indivíduos de espécies diferentes, necessária à
sobrevivência dos participantes e que beneficia ambos.
Ex:
o Líquens (associação entre algas ou cianobactérias e fungos)
o Bacteriorriza: Associação formada por bactérias do gênero Rhizobium com raízes de
leguminosas, como o feijão.
o Herbívoros e Protozoários.
Ecologia
5) Relações Ecológicas
a) Relações Interespecíficas Harmônicas
II) Protocooperação: É a associação entre indivíduos de espécies diferentes em que
ambos se beneficiam, mas a existência não é obrigatória.
Ex:
o Paguro e anêmonas do mar
o Cervo e pássaro anu
o Pássaro palito e jacaré
o Insetos polinizadores e angiospermas
Ecologia
5) Relações Ecológicas
a) Relações Interespecíficas Harmônicas
III) Comensalismo: É a associação entre espécies diferentes, na qual uma espécie é
beneficiada sem causar prejuízo ou benefício a outra.
Comensalismo típico: Relação em que uma espécie se alimenta de restos alimentares de
outra, sem prejudicá-la. Ex: Abutres, que aproveitam restos das presas dos leões.
Inquilinismo: Relação ecológica em que uma espécie inquilina vive sobre ou no interior
de uma espécie hospedeira, sem prejudicá-la. Nos vegetais essa associação recebe o
nome de epifitismo. Ex: Bromélias.
Forésia: Relação na qual uma espécie usa a outra como meio de transporte. Ex: Tubarão
e rêmoras.
Ecologia
5) Relações Ecológicas
b) Relações Intra-específicas desarmônicas
I) Competição Intra-específica: Ocorre entre indivíduos da mesma espécie, e é motivada
por disputas por território, alimento e companheiro sexual.
Obs.: A competição é um fator que regula o tamanho da população
II) Canibalismo: Relação na qual um organismo se alimenta de outro da mesma espécie.
Ex: Louva-Deus; Aranha viúva negra.
Ecologia
5) Relações Ecológicas
b) Relações Interespecíficas desarmônicas
I) Competição Interespecífica: Ocorre entre indivíduos de espécies diferentes.
Geralmente ocorre quando duas espécies apresentam sobreposição de nichos
ecológicos.
Obs.: A disputa pelo mesmo recurso ambiental é um importante fator no controle do
tamanho das populações.
Obs2.: Quando uma competição é muito severa uma das espécies pode ser eliminada
(extinta) ou obrigada a emigrar.
Obs3.: A introdução de espécies exóticas têm causado graves impactos ambientais
devido ao fato dessas espécies competirem pelos mesmos recurso que espécies nativas.
Ecologia
5) Relações Ecológicas
b) Relações Interespecíficas desarmônicas
I) Competição Interespecífica
Ecologia
5) Relações Ecológicas
b) Relações Interespecíficas desarmônicas
II) Predatismo: Ocorre quando organismo predadores matam indivíduos da população
de presas para deles se alimentarem.
Ex: Leões e girafas.
Obs.: A relação presa-predador pode ser um fator regulador da densidade populacional
de ambos.
Ecologia
Presa
Predador
Nº de indivíduos
Tempo
5) Relações Ecológicas
b) Relações Interespecíficas desarmônicas
II) Predatismo:
Ecologia
5) Relações Ecológicas
b) Relações Interespecíficas desarmônicas
III) Parasitismo: Relação na qual uma das espécies, o parasita, obtêm nutrientes e
moradia no corpo de indivíduos vivos da espécie hospedeira.
Endoparasitismo: O parasita vive no interior do corpo do hospedeiro.
Ex: Protozoários flagelados e cupim.
Ectoparasitismo: Quando o parasita vive na superfície do hospedeiro.
Ex: Piolho e homem.
Holoparasita: Planta parasita que obtém seiva bruta e elaborada as custas da planta
hospedeira. Ex: Cipó-chumbo.
Hemiparasita: Planta parasita que obtém somente seiva bruta as custas da planta
hospedeira. Ex: Erva de passarinho.
Obs.: O parasitismo pode ser um fator regulador do tamanho de uma população.
Obs2.: Geralmente os parasitas não matam os hospedeiros, pois dependem destes para
sobreviverem.
Ecologia
5) Relações Ecológicas
b) Relações Interespecíficas desarmônicas
III) Parasitismo
Ecologia
Erva-de-passarinho Cipó chumbo
Pernilongo
5) Relações Ecológicas
b) Relações Interespecíficas desarmônicas
IV) Amensalismo: Também chamado de antibiose, uma espécie denominada inibidora
libera substâncias que impedem o crescimento e a reprodução de outra denominada
amensal.
Ex: Algas pirrófitas e animais marinhos (Maré vermelha).
Ecologia
Algas Pirrófitas
5) Relações Ecológicas
b) Relações Interespecíficas desarmônicas
V) Esclavagismo: Uma espécie se beneficia do trabalho de outra.
Ex: Chupim.
Essa espécie de pássaro bota seus ovos no ninho de outras espécies, que passa a chocá-
los até a eclosão.
Ecologia
5) Relações Ecológicas
Formas especiais de adaptação
a) Camuflagem: Forma de adaptação na qual um organismo se parece com o ambiente,
confundindo-se com ele na cor e/ou na forma.
b) Mimetismo: Forma de adaptação na qual uma espécie se beneficia por assemelhar-se a
outras
Ecologia
5) Relações Ecológicas
Formas especiais de adaptação
b) Mimetismo
Ecologia
5) Relações Ecológicas
Formas especiais de adaptação
c) Aposematismo: Forma de adaptação na qual uma espécie exibe cores chamativas para
advertir seus possíveis predadores quanto a seu paladar desagradável ou pelo veneno
que possui.
Ecologia
5) Relações Ecológicas - Exercícios
1) A associação de bactérias que vivem na pança de mamíferos ruminantes, com esses
animais, é classificada como:
a) Comensalismo
b) Amensalismo
c) Inquilinismo
d) Parasitismo
e) Mutualismo
2) (UFMG) Para proteger os ovos das galinhas, o homem mata o gambá. A relação
ecológica que se estabelece entre o homem e o gambá, denomina-se:
a) Competição
b) Mutualismo
c) Parasitismo
d) Predação
e) Protocooperação
Ecologia
Resposta: Letra e
Resposta: Letra d
5) Relações Ecológicas - Exercícios
3) (FUVEST) Várias espécies de eucaliptos produzem certas substâncias que, dissolvidas
pelas águas da chuva e transportadas dessa maneira ao solo, dificultam o crescimento
de outros vegetais. Por essa razão, muitas florestas de eucaliptos no Brasil não
possuem plantas herbáceas ou gramíneas à sua sombra. O fato descrito ilustra um
exemplo de:
a) Competição intra-específica
b) Mutualismo
c) Comensalismo
d) Predatismo
e) Amensalismo
4) (PUC-MG) Não é relação harmônica interespecífica
a) Protocooperação
b) Inquilinismo
c) Mutualismo
d) Sociedade
e) Comensalismo
Ecologia
Resposta: Letra e
Resposta: Letra d
5) Relações Ecológicas - Exercícios
5) (UFMG) Podem organizar-se em sociedades
a) As aranhas
b) Os besouros
c) Os gafanhotos
d) As traças
e) As vespas
6) (PUC-MG) Não é relação harmônica intra-específica
a) Sociedade
b) Colônia
c) Canibalismo
d) Mutualismo
Ecologia
Resposta: Letra e
Resposta: Letra d
UFMG
2004
Resposta: Letra b
5) Relações Ecológicas - Exercícios
8) (PUC-MG) Entre as abelhas melíferas que não possuem ferrão, existe uma espécie que
invade a colméia de outra, a fim de roubar o mel elaborado por elas. O tipo de relação
ecológica descrito é:
a) Parasitismo
b) Predatismo
c) Amensalismo
d) Esclavagismo
e) Mutualismo
9) (UERJ) Ervas de passarinho são plantas que retiram de outras plantas água e sais
minerais. Seus frutos atraem aves que, por sua vez, irão dispersar as suas sementes.
Os tipos de interações entre seres vivos exemplificadas acima também são
desenvolvidas, respectivamente pelas seguintes duplas:
a) Carrapato e cachorro; boi e anu
b) Boi e anu; tamanduá e formiga
c) Orquídea e árvore; tamanduá e formiga
d) Orquídea e árvore; tamanduá e cachorro
Ecologia
Resposta: Letra d
Resposta: Letra a
6) Sucessão Ecológica
Processo que consiste na substituição ordenada e gradual de uma comunidade por
outra, até o estabelecimento de uma comunidade relativamente estável, denominada
comunidade clímax.
Etapas da sucessão: Ecese  Séries  Comunidade clímax
Estágio Inicial: Constituído pela comunidade pioneira ou (ecese) que modifica o
ambiente e é gradualmente substituída por comunidades temporárias (séries) até atingir
a comunidade clímax.
o Espécies pioneiras: Líquens e briófitas
o Séries: são comunidades temporárias que se sucedem após a colonização
o Comunidade clímax: É a que encerra a sucessão. É o estágio no qual se encontra
grande biodiversidade, não havendo mais substituição de espécies.
Ecologia
Ecologia
Espécies
Pioneiras
se estabelecem
Comunidades
temporárias
Comunidades
permanentes
6) Sucessão Ecológica
Tipos de sucessão ecológica
Sucessão Primária: Ocorre quando o desenvolvimento de uma comunidade inicia-se em
uma área estéril, ou seja, onde não existia vida.
Ex: Ilhas vulcânicas.
Sucessão Secundária: Ocorre quando o desenvolvimento de uma comunidade inicia-se
em uma área anteriormente ocupada por outras comunidades bem estabelecidas.
Ecologia
6) Sucessão Ecológica
Ecologia
Característica Eventos ao longo da sucessão
Composição em espécies Muda rapidamente no início, depois mais
lentamente.
Tamanho dos indivíduos Tende a aumentar
Diversidade de espécies Aumenta, atingindo o máximo na comunidade
clímax
Biomassa total Aumenta
Produtividade primária bruta Aumenta no início depois estabiliza
Respiração da comunidade Aumenta
Razão Fotossíntese/Respiração F > R, no início, depois F = R
Produtividade Líquida Inicialmente grande, depois diminui, igualando no
clímax
Cadeias alimentares Ficam mais elaboradas
Reciclagem de nutrientes Aumenta, tornando-se mais rápida

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula Ecologia energia básico para os ano

Semelhante a Aula Ecologia energia básico para os ano (20)

fundamentos da ecologia (1).pdf
fundamentos da ecologia (1).pdffundamentos da ecologia (1).pdf
fundamentos da ecologia (1).pdf
 
Aula_Ecologia_Geral.ppsx
Aula_Ecologia_Geral.ppsxAula_Ecologia_Geral.ppsx
Aula_Ecologia_Geral.ppsx
 
Vida e composição dos seres vivos
Vida e composição dos seres vivosVida e composição dos seres vivos
Vida e composição dos seres vivos
 
Semi ecologia geral
Semi ecologia geralSemi ecologia geral
Semi ecologia geral
 
Ecologia
Ecologia Ecologia
Ecologia
 
Ecologia
EcologiaEcologia
Ecologia
 
Ecologia - introducao.pptx
Ecologia - introducao.pptxEcologia - introducao.pptx
Ecologia - introducao.pptx
 
Introducao com referencia ao estudo de Ecologia.ppt
Introducao com referencia ao estudo de Ecologia.pptIntroducao com referencia ao estudo de Ecologia.ppt
Introducao com referencia ao estudo de Ecologia.ppt
 
Fluxo de matéria e energia nos ecossistemas
Fluxo de matéria e energia nos ecossistemasFluxo de matéria e energia nos ecossistemas
Fluxo de matéria e energia nos ecossistemas
 
Fluxo de matéria e energia nos ecossistemas
Fluxo de matéria e energia nos ecossistemasFluxo de matéria e energia nos ecossistemas
Fluxo de matéria e energia nos ecossistemas
 
Aula_Ecologia_Geral Cetisa.ppsx
Aula_Ecologia_Geral Cetisa.ppsxAula_Ecologia_Geral Cetisa.ppsx
Aula_Ecologia_Geral Cetisa.ppsx
 
Ecologia
EcologiaEcologia
Ecologia
 
Ecologia
EcologiaEcologia
Ecologia
 
Ecologia - Introdução
Ecologia - IntroduçãoEcologia - Introdução
Ecologia - Introdução
 
Ed amb aula-ecologia-aula-03
Ed amb aula-ecologia-aula-03Ed amb aula-ecologia-aula-03
Ed amb aula-ecologia-aula-03
 
conceitos em ecologia
conceitos em ecologiaconceitos em ecologia
conceitos em ecologia
 
Ecossistemas matéria e energia (2) (1)
Ecossistemas   matéria e energia (2) (1)Ecossistemas   matéria e energia (2) (1)
Ecossistemas matéria e energia (2) (1)
 
Nt4
Nt4Nt4
Nt4
 
Ecologia
EcologiaEcologia
Ecologia
 
Meio ambiente
Meio ambienteMeio ambiente
Meio ambiente
 

Último

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
Geologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do MarGeologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do MarGabbyCarvalhoAlves
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoRevisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoAlessandraRaiolDasNe
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos ViniciusO Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos ViniciusVini Master
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
Aula 1 Psico Social ensino superior xxxx
Aula 1 Psico Social ensino superior xxxxAula 1 Psico Social ensino superior xxxx
Aula 1 Psico Social ensino superior xxxxAnglica330270
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
Slide As células: unidade da vida, e organelas celulares.pdf
Slide As células: unidade da vida, e organelas celulares.pdfSlide As células: unidade da vida, e organelas celulares.pdf
Slide As células: unidade da vida, e organelas celulares.pdfeupedrodecostas
 
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulaoTeorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulaoEduardoBarreto262551
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 

Último (18)

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
Geologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do MarGeologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do Mar
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoRevisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos ViniciusO Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
Aula 1 Psico Social ensino superior xxxx
Aula 1 Psico Social ensino superior xxxxAula 1 Psico Social ensino superior xxxx
Aula 1 Psico Social ensino superior xxxx
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
Slide As células: unidade da vida, e organelas celulares.pdf
Slide As células: unidade da vida, e organelas celulares.pdfSlide As células: unidade da vida, e organelas celulares.pdf
Slide As células: unidade da vida, e organelas celulares.pdf
 
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulaoTeorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 

Aula Ecologia energia básico para os ano

  • 1.
  • 3. Ecologia Conceitos Básicos Indivíduo Exemplar de uma espécie qualquer que constitui uma unidade distinta. Espécie Conjunto de indivíduos muito semelhantes entre si e aos seus ancestrais que se entrecruzam, naturalmente, produzindo descendentes férteis. População Conjunto de indivíduos da mesma espécie que ocupam uma determinada área, num determinado período de tempo. Comunidade ou biocenose: conjunto de populações diferentes que coexistem em determinada região, interagindo direta ou indiretamente umas com as outras. Ecossistema Conjunto formado pela comunidade (meio biótico) e o ambiente físico (meio abiótico). Ex: Lagoa, Deserto, Floresta, etc. Biosfera Conjunto de todos os ecossistemas do planeta; corresponde à porção da Terra onde existe vida.
  • 4.
  • 6. Ecologia Conceitos Básicos Habitat Local onde o indivíduo ou a espécie pode ser encontrado. Corresponde a seu “endereço” no ecossistema onde vive. Nicho Ecológico Papel desempenhado pelo organismo no ecossistema. Define o modo de vida único e particular que cada espécie explora no hábitat. Ecótone Região de transição entre dois ecossistemas. Apresenta grande biodiversidade. Bioma: Conjunto de ecossistemas com características relativamente uniformes de clima, solo, fauna e flora. Exemplos de biomas brasileiros: Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga e Pampas.
  • 7.
  • 8.
  • 9. O ecótono é rico em espécies, sejam elas provenientes dos ecossistemas que o formam ou espécies únicas (endêmicas) surgidas nele mesmo.
  • 10. Ecologia 2) Níveis de organização da Ecologia Átomos  Moléculas  Organelas  Célula  Tecidos  Órgãos  Sistemas  Organismos (indivíduos)  Populações  Comunidades  Ecossistemas  Biosfera
  • 11.
  • 12. Ecossistema é a unidade funcional básica da ecologia, porque inclui todos os componentes vivos e não vivos, além de considerar as interações existentes entre eles. Os seres vivos (fatores bióticos ou biocenose) e seu ambiente (fatores abióticos ou biótopo) interagem de modo a formar um conjunto coeso e contínuo. •Luz solar Fotossíntese PRODUTORES •Energia química ALIMENTO •Demais níveis tróficos •Perda de energia na forma de calor ALIMENTO
  • 13.
  • 14. Níveis tróficos O principal fator que mantém uma comunidade é o nutricional. Assim, das relações estabelecidas entre as populações de uma comunidade, predomina a de causa alimentar, conhecida por relação trófica (do grego trophé, nutrição). Podemos entender como alimento todo e qualquer composto orgânico que possa fornecer energia, de maneira direta ou indireta, para os organismos realizarem suas atividades biológicas. a) Organismos Autótrofos São organismos que possuem a capacidade de utilizar o CO2 como fonte de carbono para produzir matéria orgânica. Os organismos podem ser autótrofos de duas maneiras: I) Realizando fotossíntese A fonte de energia necessária para converter o CO2 em matéria orgânica provém da luz. II) Realizando quimiossíntese A energia necessária para converter o CO2 em matéria orgânica provém de reações químicas. 6CO2 + 12H2O  C6H12O6 + 6H2O + 6O2
  • 15. 1) Conceitos Prévios a) Organismos Autótrofos Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia Algas Verdes Árvores Bromélias Cianobactérias Algas unicelulares Algas Pardas
  • 16. 1) Conceitos Prévios a) Organismos Heterótrofos São organismos que não são capazes de produzir matéria orgânica. Dessa maneira, precisam obter a matéria orgânica pronta. Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia
  • 17. 1) Conceitos Prévios a) Importância dos autótrofos Os autótrofos, por serem capazes de produzir matéria orgânica, são os grandes produtores de nutrientes dos ecossistemas. Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia
  • 18. 2) Cadeias Alimentares a) Conceito Relação alimentar entre organismos de um ecossistema. Representa a série de organismos pela qual flui a energia inicialmente assimilada pelos produtores. Luz Capim  Gafanhoto  Sapo  Serpente Decompositores (bactérias e fungos) Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia Toda cadeia alimentar possui 3 componentes: I) Produtores II) Consumidores III) Decompositores Os Produtores São sempre representados pelos organismos autótrofos (Fotossintetizantes ou Quimiossintetizantes) Os consumidores São sempre heterótrofos São representados pelos organismos carnívoros ou herbívoros de um ecossitema. Os decompositores são também heterótrofos, porém são os únicos capazes de converter a matéria orgânica em compostos inorgânicos simples. Na cadeia acima o capim (autótrofo) é o organismo produtor. Gafanhoto, sapo e serpente, consumidores e bactérias e fungos decompositores
  • 19. TEIA ALIMENTAR Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. FLUXO DE ENERGIA Fluxo de energia 1 2 8 9 10 11 4 3 5 6 7 Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia
  • 24. Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia
  • 25. Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia a) Pirâmide de Energia É sempre direta!!! Pirâmides ecológicas: Quantificando os Ecossistemas As pirâmides ecológicas representam graficamente o fluxo de energia e matéria entre os níveis tróficos no decorrer da cadeia alimentar.
  • 26. Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia PIRÂMIDES ECOLÓGICAS b) Pirâmide de números Pode ser direta ou inversa Se os produtores forem organismos pequenos e os consumidores relativamente maiores, a pirâmide será sempre direta. Se os produtores forem de grande tamanho (uma árvore) e os herbívoros pequenos (lagartas) a base da pirâmide será estreita e o gráfico não apresentará forma de pirâmide.
  • 27. Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia PIRÂMIDES ECOLÓGICAS b) Pirâmide de biomassa Pode ser direta ou inversa Produtores Herbívoros Carnívoros Fitoplâncton Zooplâncton Peixes Expressa a quantidade de substância viva (“peso seco” em cada nível trófico.
  • 28. (Vunesp-SP) Uma determinada espécie de camarão foi introduzida em um lago. A figura representa a variação nos tamanhos populacionais do camarão, de uma espécie de peixe e de uma espécie de aves que vivem no lago, observada nos anos seguintes, como conseqüência da introdução do camarão. Resposta: Letra D
  • 30. Resposta: Letra A Os organismos que desempenham no ecossistema terrestre o mesmo papel do fitoplâncton no ambiente aquático são: a) Gramíneas b) Bactérias do solo c) Fungos d) Gafanhotos e) Protozoários ciliados
  • 36.
  • 37. Os ciclos biogeoquímicos são processos que ocorrem na natureza para garantir a reciclagem de elementos químicos no meio. São esses ciclos que possibilitam que os elementos interajam com o meio ambiente e com os seres vivos, ou seja, garantem que o elemento flua pela atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera. Os principais ciclos biogeoquímicos encontrados na natureza são o ciclo da água, do carbono, do oxigênio e do nitrogênio. Na natureza a matéria é constantemente transformada por meio dos ciclos biogeoquímicos. Além do ciclo da água, existem os ciclos do carbono, do enxofre, do fósforo, do nitrogênio e do oxigênio.
  • 38.
  • 39. GELEIRAS ANIMAIS neve chuva evaporação respiração transpiração excreção chuva evaporação gutação sudação respiração evapotranspiração evaporação OCEANOS SUPERFÍCIE RIOS e LAGOS VEGETAIS atmosfera H2O(g) ingestão LENÇOL FREÁTICO ANIMAIS alimentação ingestão direta respiração transpiração excreção vegetais absorção pelas raízes respiração evapotranspiração sudação gutação
  • 40.
  • 41. atmosfera CO2 ANIMAIS VEGETAIS DECOMPOSITORES alimento ORGANISMOS MORTOS E DETRITOS CARVÃO E PETRÓLEO combustão fermentação respiração fotossíntese ANIMAIS alimentos morte vegetais alimentação fotossíntese morte respiração alimentação respiração
  • 43.
  • 44. VEGETAIS atmosfera N2 ANIMAIS (morte) DECOMPOSITORES (húmus) excretas NH3 Nitrossomonas NO2 Nitrobacter (nitrosação) (nitratação) NO3 NH3 N2 NH3 N2 NH3 N2 Rhizobium Micorrizas Cianoficeas H2Og(atm) solo NO3 e NH3 fixação industrial radiações cósmicas e relâmpagos (morte) Pseudomonas ANIMAIS alimentação excreção morte vegetais alimentação alimentação morte fixação industrial (N2) fixação por simbiose (NH3) (nitrificação) absorção do solo (NO3 e NH3) alimentação
  • 45.
  • 46. Ecologia 3) Estudo das populações a) Densidade Populacional Número de indivíduos de uma mesma espécie que vive numa determinada área ou volume (habitats aquáticos). Fatores que determinam a densidade populacional: o Taxa de Natalidade o Taxa de Imigração o Taxa de Mortalidade o Taxa de Imigração Densidade populacional Número de indivíduos Área ou volume =
  • 47. 3) Estudo das populações b) Fatores que alteram o tamanho populacional Ecologia Todas as populações possuem potencial para crescer. Um único casal de pássaros, chocando 6 ovos por ano, e com mortalidade zero, produziria ao final de 15 anos cerca de 10 milhões de descendentes. Essa capacidade teórica de crescer apresentada pelas populações é chamada de potencial biótico.
  • 48. 3) Estudo das populações b) Fatores que alteram o tamanho populacional Ecologia Em condições naturais, o crescimento de uma população é limitado pela disponibilidade de recursos do meio. O tamanho da população será determinado pelos efeitos combinados dos fatores ambientais: Abióticos: água, espaço, clima, disponibilidade de nutrientes, etc. Bióticos: Predação, competição, doenças, alimentação, etc. A curva de crescimento real de uma população descreve uma curva em forma de “S” (curva sigmóide) Quando uma população atinge a capacidade suportada pelo meio, seu tamanho passa a oscilar em torno de um valor médio.
  • 49. 4) Exercícios sobre populações 1) (PUC-SP) A cada conjunto de indivíduos que vive numa mesma área geográfica (região) denominamos de: a) Biomassa b) Ecossistema c) População d) Nicho Ecológico e) Comunidade Biótica 2) (Fuvest) Em um lago, estão presentes diversas espécies de animais, plantas, algas, protozoários, fungos e bactérias. O conjunto desses seres vivos constitui a) Uma cadeia alimentar b) Uma comunidade biológica c) Um ecossistema d) Uma população e) Uma sucessão ecológica Ecologia Resposta: Letra c Resposta: Letra b
  • 50. 4) Exercícios sobre populações 3) (UFPE) Ao dizer onde uma espécie pode ser encontrada e o que faz no lugar onde vive, estamos informando, respectivamente: a) Nicho ecológico e habitat b) Habitat e nicho ecológico c) Habitat e biótopo d) Nicho ecológico e ecossistema e) Habitat e Ecossistema 4) (UFLA) Indique a alternativa que mostra a hierarquia correta, do mais simples para o mais complexo, à nível ecológico: a) População  indivíduo  comunidade  Ecossistema b) Ecossistema  População  Indivíduo  Comunidade c) Indivíduo  População  Ecossistema  Comunidade d) Ecossistema  Comunidade  Populações  Indivíduo e) Indivíduo  População  Comunidade  Ecossistema Ecologia Resposta: Letra b Resposta: Letra e
  • 51. 4) Exercícios sobre populações 5) (UFRN) Entre os fatores que determinam a diminuição da densidade de uma população, podemos citar: a) Mortalidade e longevidade b) Imigração e Emigração c) Mortalidade e Imigração d) Imigração e Natalidade e) Emigração e Mortalidade 6) (PUC-MG) Uma população de parasitas e seus hospedeiros estão em interação. Eliminando-se os parasitas, espera-se que a população de hospedeiros: a) Cresça continuamente b) Entre em declínio e depois permaneça em equilíbrio c) Cresça até certo limite e depois permaneça em equilíbrio d) Entre em equilíbrio imediatamente e) Entre em declínio imediatamente Ecologia Resposta: Letra e Resposta: Letra c
  • 52. Ecologia 4) Exercícios sobre populações 7) (FCC) Para calcular a densidade de uma população é necessário conhecer o número de indivíduos que a compõe e: a) O espaço que ocupa b) A taxa de mortalidade c) A taxa de natalidade d) O número de indivíduos que migram e) O número de indivíduos de outras populações da mesma região 8) 80 70 60 50 40 30 20 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Nº de indivíduos em centenas Tempo em meses a) O crescimento observado nos cinco primeiros meses sugere que se trata de uma população recente em ambiente favorável b) As flutuações observadas sugerem que a população não atingiu o equilíbrio nos doze meses. c) A variação da população observada entre 6 e 7 pode ser devida a um aumento da taxa de imigração d) A competição por espaço pode explicar a variação da população entre 5 e 6. Qual alternativa errada? Resposta: Letra a Resposta: Letra b
  • 53. 5) Relações Ecológicas A interação dos diversos organismos que constituem uma comunidade biológica são genericamente denominadas relações ecológicas, e costumam ser classificadas pelos biólogos em intra-específicas, interespecíficas, harmônicas e desarmônicas. a) Relações intra-específicas: São as que se estabelecem entre indivíduos de uma mesma espécie. b) Relações interespecíficas: São as que se estabelecem entre indivíduos de espécies diferentes. c) Relações harmônicas: Pelo menos uma das espécies se beneficia e não há prejuízo para nenhuma das partes associadas. d) Relações desarmônicas: Uma ou ambas as espécies são prejudicadas. Ecologia
  • 54. 5) Relações Ecológicas Ecologia Relações Harmônicas Intra-Específica Colônias Sociedades Interespecífica Mutualismo Protocooperação Comensalismo Relações Desarmônicas Intra-Específica Competição intra-específica Canibalismo Interespecífica Competição interespecífica Predatismo Parasitismo Amensalismo Esclavagismo
  • 55. 5) Relações Ecológicas Vídeo sobre relações ecológicas Ecologia Parte I Parte II
  • 56. 5) Relações Ecológicas a) Relações Intra-específicas Harmônicas I) Colônia: São associações entre indivíduos da mesma espécie, unidos fisicamente entre si, podendo ou não ocorrer divisão de trabalho. Ex: Corais, bactérias (estreptococos), caravela II) Sociedade: São associações entre indivíduos da mesma espécie, organizados de modo cooperativo e não ligados anatomicamente. Ex: sociedade dos insetos: abelhas, formigas, vespas. Obs.: Na sociedade das abelhas as funções dos indivíduos são bem definidas, havendo três castas sociais: rainha, zangão e operárias. Video sociedade das abelhas ou formigas??? Ecologia
  • 57. 5) Relações Ecológicas a) Relações Intra-específicas Harmônicas I) Colônia: Ecologia
  • 58. 5) Relações Ecológicas a) Relações Intra-específicas Harmônicas II) Sociedade: Abelhas Ecologia
  • 59. 5) Relações Ecológicas a) Relações Interespecíficas Harmônicas I) Mutualismo: É a associação entre indivíduos de espécies diferentes, necessária à sobrevivência dos participantes e que beneficia ambos. Ex: o Líquens (associação entre algas ou cianobactérias e fungos) o Bacteriorriza: Associação formada por bactérias do gênero Rhizobium com raízes de leguminosas, como o feijão. o Herbívoros e Protozoários. Ecologia
  • 60. 5) Relações Ecológicas a) Relações Interespecíficas Harmônicas II) Protocooperação: É a associação entre indivíduos de espécies diferentes em que ambos se beneficiam, mas a existência não é obrigatória. Ex: o Paguro e anêmonas do mar o Cervo e pássaro anu o Pássaro palito e jacaré o Insetos polinizadores e angiospermas Ecologia
  • 61. 5) Relações Ecológicas a) Relações Interespecíficas Harmônicas III) Comensalismo: É a associação entre espécies diferentes, na qual uma espécie é beneficiada sem causar prejuízo ou benefício a outra. Comensalismo típico: Relação em que uma espécie se alimenta de restos alimentares de outra, sem prejudicá-la. Ex: Abutres, que aproveitam restos das presas dos leões. Inquilinismo: Relação ecológica em que uma espécie inquilina vive sobre ou no interior de uma espécie hospedeira, sem prejudicá-la. Nos vegetais essa associação recebe o nome de epifitismo. Ex: Bromélias. Forésia: Relação na qual uma espécie usa a outra como meio de transporte. Ex: Tubarão e rêmoras. Ecologia
  • 62. 5) Relações Ecológicas b) Relações Intra-específicas desarmônicas I) Competição Intra-específica: Ocorre entre indivíduos da mesma espécie, e é motivada por disputas por território, alimento e companheiro sexual. Obs.: A competição é um fator que regula o tamanho da população II) Canibalismo: Relação na qual um organismo se alimenta de outro da mesma espécie. Ex: Louva-Deus; Aranha viúva negra. Ecologia
  • 63. 5) Relações Ecológicas b) Relações Interespecíficas desarmônicas I) Competição Interespecífica: Ocorre entre indivíduos de espécies diferentes. Geralmente ocorre quando duas espécies apresentam sobreposição de nichos ecológicos. Obs.: A disputa pelo mesmo recurso ambiental é um importante fator no controle do tamanho das populações. Obs2.: Quando uma competição é muito severa uma das espécies pode ser eliminada (extinta) ou obrigada a emigrar. Obs3.: A introdução de espécies exóticas têm causado graves impactos ambientais devido ao fato dessas espécies competirem pelos mesmos recurso que espécies nativas. Ecologia
  • 64. 5) Relações Ecológicas b) Relações Interespecíficas desarmônicas I) Competição Interespecífica Ecologia
  • 65. 5) Relações Ecológicas b) Relações Interespecíficas desarmônicas II) Predatismo: Ocorre quando organismo predadores matam indivíduos da população de presas para deles se alimentarem. Ex: Leões e girafas. Obs.: A relação presa-predador pode ser um fator regulador da densidade populacional de ambos. Ecologia Presa Predador Nº de indivíduos Tempo
  • 66. 5) Relações Ecológicas b) Relações Interespecíficas desarmônicas II) Predatismo: Ecologia
  • 67. 5) Relações Ecológicas b) Relações Interespecíficas desarmônicas III) Parasitismo: Relação na qual uma das espécies, o parasita, obtêm nutrientes e moradia no corpo de indivíduos vivos da espécie hospedeira. Endoparasitismo: O parasita vive no interior do corpo do hospedeiro. Ex: Protozoários flagelados e cupim. Ectoparasitismo: Quando o parasita vive na superfície do hospedeiro. Ex: Piolho e homem. Holoparasita: Planta parasita que obtém seiva bruta e elaborada as custas da planta hospedeira. Ex: Cipó-chumbo. Hemiparasita: Planta parasita que obtém somente seiva bruta as custas da planta hospedeira. Ex: Erva de passarinho. Obs.: O parasitismo pode ser um fator regulador do tamanho de uma população. Obs2.: Geralmente os parasitas não matam os hospedeiros, pois dependem destes para sobreviverem. Ecologia
  • 68. 5) Relações Ecológicas b) Relações Interespecíficas desarmônicas III) Parasitismo Ecologia Erva-de-passarinho Cipó chumbo Pernilongo
  • 69. 5) Relações Ecológicas b) Relações Interespecíficas desarmônicas IV) Amensalismo: Também chamado de antibiose, uma espécie denominada inibidora libera substâncias que impedem o crescimento e a reprodução de outra denominada amensal. Ex: Algas pirrófitas e animais marinhos (Maré vermelha). Ecologia Algas Pirrófitas
  • 70. 5) Relações Ecológicas b) Relações Interespecíficas desarmônicas V) Esclavagismo: Uma espécie se beneficia do trabalho de outra. Ex: Chupim. Essa espécie de pássaro bota seus ovos no ninho de outras espécies, que passa a chocá- los até a eclosão. Ecologia
  • 71. 5) Relações Ecológicas Formas especiais de adaptação a) Camuflagem: Forma de adaptação na qual um organismo se parece com o ambiente, confundindo-se com ele na cor e/ou na forma. b) Mimetismo: Forma de adaptação na qual uma espécie se beneficia por assemelhar-se a outras Ecologia
  • 72. 5) Relações Ecológicas Formas especiais de adaptação b) Mimetismo Ecologia
  • 73. 5) Relações Ecológicas Formas especiais de adaptação c) Aposematismo: Forma de adaptação na qual uma espécie exibe cores chamativas para advertir seus possíveis predadores quanto a seu paladar desagradável ou pelo veneno que possui. Ecologia
  • 74. 5) Relações Ecológicas - Exercícios 1) A associação de bactérias que vivem na pança de mamíferos ruminantes, com esses animais, é classificada como: a) Comensalismo b) Amensalismo c) Inquilinismo d) Parasitismo e) Mutualismo 2) (UFMG) Para proteger os ovos das galinhas, o homem mata o gambá. A relação ecológica que se estabelece entre o homem e o gambá, denomina-se: a) Competição b) Mutualismo c) Parasitismo d) Predação e) Protocooperação Ecologia Resposta: Letra e Resposta: Letra d
  • 75. 5) Relações Ecológicas - Exercícios 3) (FUVEST) Várias espécies de eucaliptos produzem certas substâncias que, dissolvidas pelas águas da chuva e transportadas dessa maneira ao solo, dificultam o crescimento de outros vegetais. Por essa razão, muitas florestas de eucaliptos no Brasil não possuem plantas herbáceas ou gramíneas à sua sombra. O fato descrito ilustra um exemplo de: a) Competição intra-específica b) Mutualismo c) Comensalismo d) Predatismo e) Amensalismo 4) (PUC-MG) Não é relação harmônica interespecífica a) Protocooperação b) Inquilinismo c) Mutualismo d) Sociedade e) Comensalismo Ecologia Resposta: Letra e Resposta: Letra d
  • 76. 5) Relações Ecológicas - Exercícios 5) (UFMG) Podem organizar-se em sociedades a) As aranhas b) Os besouros c) Os gafanhotos d) As traças e) As vespas 6) (PUC-MG) Não é relação harmônica intra-específica a) Sociedade b) Colônia c) Canibalismo d) Mutualismo Ecologia Resposta: Letra e Resposta: Letra d
  • 78. 5) Relações Ecológicas - Exercícios 8) (PUC-MG) Entre as abelhas melíferas que não possuem ferrão, existe uma espécie que invade a colméia de outra, a fim de roubar o mel elaborado por elas. O tipo de relação ecológica descrito é: a) Parasitismo b) Predatismo c) Amensalismo d) Esclavagismo e) Mutualismo 9) (UERJ) Ervas de passarinho são plantas que retiram de outras plantas água e sais minerais. Seus frutos atraem aves que, por sua vez, irão dispersar as suas sementes. Os tipos de interações entre seres vivos exemplificadas acima também são desenvolvidas, respectivamente pelas seguintes duplas: a) Carrapato e cachorro; boi e anu b) Boi e anu; tamanduá e formiga c) Orquídea e árvore; tamanduá e formiga d) Orquídea e árvore; tamanduá e cachorro Ecologia Resposta: Letra d Resposta: Letra a
  • 79. 6) Sucessão Ecológica Processo que consiste na substituição ordenada e gradual de uma comunidade por outra, até o estabelecimento de uma comunidade relativamente estável, denominada comunidade clímax. Etapas da sucessão: Ecese  Séries  Comunidade clímax Estágio Inicial: Constituído pela comunidade pioneira ou (ecese) que modifica o ambiente e é gradualmente substituída por comunidades temporárias (séries) até atingir a comunidade clímax. o Espécies pioneiras: Líquens e briófitas o Séries: são comunidades temporárias que se sucedem após a colonização o Comunidade clímax: É a que encerra a sucessão. É o estágio no qual se encontra grande biodiversidade, não havendo mais substituição de espécies. Ecologia
  • 81. 6) Sucessão Ecológica Tipos de sucessão ecológica Sucessão Primária: Ocorre quando o desenvolvimento de uma comunidade inicia-se em uma área estéril, ou seja, onde não existia vida. Ex: Ilhas vulcânicas. Sucessão Secundária: Ocorre quando o desenvolvimento de uma comunidade inicia-se em uma área anteriormente ocupada por outras comunidades bem estabelecidas. Ecologia
  • 82.
  • 83. 6) Sucessão Ecológica Ecologia Característica Eventos ao longo da sucessão Composição em espécies Muda rapidamente no início, depois mais lentamente. Tamanho dos indivíduos Tende a aumentar Diversidade de espécies Aumenta, atingindo o máximo na comunidade clímax Biomassa total Aumenta Produtividade primária bruta Aumenta no início depois estabiliza Respiração da comunidade Aumenta Razão Fotossíntese/Respiração F > R, no início, depois F = R Produtividade Líquida Inicialmente grande, depois diminui, igualando no clímax Cadeias alimentares Ficam mais elaboradas Reciclagem de nutrientes Aumenta, tornando-se mais rápida