SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 59
Conceitos e Fundamentos
da História da Arte
Os povos da Mesopotâmia
e sua Arte
Aula ⑦
.... Mesopotâmia ?
O que é?
.... Povos da
Mesopotâmia?
Quem são?
Começando pelo presente ....
Oriente Médio e África do Norte
Em grego: MESO + POTAMOS = “ENTRE RIOS”
Em árabe: AL JAZIRAH = A ILHA
O Crescente Fértil
As Civilizações Hidráulicas do Egito e da Mesopotâmia
Agricultura e Irrigação
Cultura Urbana
Arquitetura
Escrita
Literatura
Astronomia
Astrologia
Calendário
Numeração e sistema sexagesimal
Aritmética
Códigos de Leis
O Legado das Civilizações Antigas da Mesopotâmia
Agricultura & Irrigação
Arquitetura & Cultura Urbana
Arquitetura & Cultura Urbana
ZIGURATE
= “construir em local elevado”
Astronomia, Numeração & Matemática
 Definição de constelações
 Zodíaco
 Medida angulares de distâncias
 Previsões de posições dos astros
Astronomia, Numeração & Matemática
Cálculo da √2
Sistema numérico
• De POSIÇÃO
• de base SEXAGESIMAL
Repercussões em nossos sistemas de contagem
•  Dia: 24 horas (6 x 4)
•  Ano: 12 meses
•  Hora: 60 min
•  Ângulo: 60’
•  Circunferência: 360º
•  Dúzia, meia dúzia
Calendário Calendário LUNI-SOLAR,
com 12 meses lunares, cada
um começando quando
uma nova Lua Crescente era
avistada pela primeira vez.
Para ajustar o calendário,
em alguns anos eram
inseridos meses
intercalados. O Sétimo dia a
partir de cada Lua Nova era
considerado especial, com a
proibição de certas
atividades. Havia também
dias em que os trabalhos
deviam cessar e dias de
festividades.
Escrita:
caracteres cuneiformes
Línguas faladas na Mesopotâmia:
 SUMÉRIO
 ACÁDIO
 BABILÔNIO
 ASSÍRIO
Escrita:
caracteres cuneiformes
Literatura
A escrita foi usada com abundância entre os povos mesopotâmicos, para
finalidades práticas da administração, comércio e correspondência
diplomática, bem como para registrar suas leis, para documentar as
observações astronômicas, compilar conhecimentos médicos, infinidade de
informações para adivinhar o futuro e para interpretar acontecimentos e
deduzir prognósticos de interesse dos reis ou de pessoas em geral. Os
mesopotâmios deixaram narrativas míticas muito ricas e que serviram de
modelo para outros povos, inclusive para os hebreus. Deixaram textos
religiosos, com hinos e poemas sobre seus deuses. Escreveram obras de
sabedoria, com reflexões, preceitos e regras de bem-viver. Mas também
legaram o que podemos chamar legitimamente “literatura”, com as
primeiras composições narrativas da história, destacando-se a mais célebre
e mais antiga, o Épico de Gilgamesh.
Um dos primeiros códigos de
leis da História é o que o deus
do Sol Shamash teria entregue
ao rei Hamurabi, em 1790 AC,
na Babilônia, e do qual ainda
resta uma cópia quase
completa, na língua acadia.
 Presunção de inocência
 Evidência
 Prova
 Mulher
 Penalidade equivalente ao
crime – “Olho por olho,
dente por dente”
O rei Hamurabi recebendo as leis de Shamash
.... de novo, os acontecimentos recentes ....
1979
REVOLUÇÃO NO IRÃ
1980-1988
GUERRA IRAQUE x IRÃ
1990-1991
GUERRA DO GOLFO
2001-2014
ATAQUE ÀS TORRES DO WORLD TRADE
CENTER, NOVA IORQUE, EUA - GUERRA
DO AFEGANISTÃO
2003-2011
GUERRA DOS EUA X IRAQUE
2014
GUERRA CIVIL NO IRAQUE
2011
“PRIMAVERA ÁRABE”
INÍCIO DA ATUAL GUERRA CIVIL NA SÍRIA
2014
INÍCIO DA OFENSIVA DO
AUTODENOMINADO “ESTADO
ISLÂMICO”
2015
INÍCIO DA GUERRA DO YEMEN
Saddam Hussein (1979-2003)
Ofensiva contra Mossul (outubro de 2016)
Até o século 19, o que se sabia sobre a antiga Mesopotâmia era o
que estava escrito em livros da Bíblia ou em livros de historiadores
e geógrafos gregos
Figuração moderna do profeta Isaias
contemplando as ruinas de Babilônia
O profeta Jeremias lamentando a tomada de Jerusalém
pelo rei Nabucodonosor, da Babilônia
Pintura de Horace Vernet, 1844
Heródoto,
Historiador e viajante grego
Estrabo,
Geógrafo e viajante grego
O Mundo conhecido de Estrabo
O que ficara na memória era a grandiosidade da cidade de Babilônia, o enorme
poder que dominou os povos mais frágeis.
A legendária Torre de Babel,
Pintura de Brueghel, século 16
Os legendários “Jardins Suspensos” de
Babilônia
No século 19, o que os viajantes viam na
paisagem do Oriente Médio eram colinas
(“tell”) como essas
Mas ouviam os comentários locais sobre
“tesouros” e “lascas” que podiam ser
encontrados aflorando nas colinas ou quando
elas eram escavadas.
TELL é um tipo de colina
arqueológica criada pela
ocupação humana e pelo
abandono do sítio
geográfico depois de alguns
séculos de ocupação. É uma
formação tão comum no
Oriente Médio que o termo
“TELL” é acrescentado ao
nome da localidade para
identificá-la. A frequência e
a semelhança dessas
formações chamaram a
atenção de viajantes e
estudiosos, levando alguns,
afinal, a escavá-la. As
primeiras revelações de
ruinas ou de artefatos
incentivou uma onda de
escavações por toda a
região.
Os Turcos Otomanos dominaram o Oriente
Médio até o início do século 20 e não
estimulavam investigações sobre o passado
remoto da região
Benjamin de Tudela
Século 12
Pietro della Valle
Séculos 16-17
Carsten Niebuhr
Séculos 18-19
Alguns viajantes anteriores ao século 19
que descreveram a Mesopotâmia e
chamaram a atenção para suas ruinas
Sir Henry Creswicke RAWLINSON
Claudius James RICH Paul Émile BOTTA
Austen Henry LAYARD
Pioneiros e fundadores da
“Assiriologia”
(nome dado à ciência que
estuda a antiga Mesopotâmia)
Hormuzd RASSAM
Meu pai e o pai de meu pai, antes de mim, abriram aqui as suas
tendas. Há doze séculos que os verdadeiros crentes – Deus seja
louvado, só eles possuem a verdadeira sabedoria – se
estabeleceram neste país, e nenhum deles ouviu jamais falar em
palácios subterrâneos, nem tampouco os que os precederam.
Então, eis que aparece um franco de um país afastado muitos dias
de viagem, vai diretamente ao lugar, pega dum bastão e traça
uma linha para cá, uma linha para lá: “Aqui”, diz ele, “está o
palácio. E lá”, diz ele, “está o portão”; e mostra-nos o que durante
toda a nossa vida esteve sob os nossos pés, sem que nada
soubéssemos. Maravilhoso! Maravilhoso! Aprendeste isso pelos
livros, por artes mágicas ou pelos vossos profetas? Di-lo, ó Bei!
Diz-me o segredo da sabedoria.
Discurso do xeque Abd-er-Rahman ao arqueólogo Layard
Cenas do capítulo sobre a Mesopotâmia
do filme “Intolerance”, de David Griffith, 1916
T. E. Lawrence (o “Lawrence da Arábia”) e Leonard Wooley
A decifração da escrita cuneiforme
Graças às inscrições gravadas no alto da montanha de Behistun por ordem do rei
persa Dario I, foi possível começar a decifrar a misteriosa escrita cuneiforme. Essas
inscrições narravam as batalhas e a vitória final de Dario contra seus rivais na
disputa pelo trono da Pérsia. Essa história estava registrada em três línguas: o persa
antigo, o elamita e o babilônio, mas escritas com o mesmo sistema cuneiforme. O
filólogo alemão Jorge GROTEFEND forneceu as bases para que outros eruditos –
especialmente o inglês Henry RAWLINSON -- fossem pouco a pouco adquirindo um
conhecimento mais completo e preciso tanto da escrita cuneiforme como das
línguas antigas da região.
https://www.youtube.com/watch?v=h1sPFj96eks
Behistun
O Império Persa
• Texto na língua PERSA antiga 
• Texto na língua ELAMITA 
• Texto na língua BABILÔNIA 
Caracteres Cuneiformes
SÍNTESE CRONOLÓGICA DA HISTÓRIA DA MESOPOTÂMIA
4500-4000 UBAIDIANOS Os primórdios de civilização na Mesopotâmia
3200-200 SUMÉRIOS
2300 ACÁDIOS SARGÃO I
2150-2050 GUTIOS
2050-1950 Dinastia III de Ur Unificação Sumérios+Acádios
2000 AMORITAS: BABILÔNIA
Penetração de Amoritas Cananeus: semitização. Formação
de estados em Isin, Larsa e Babilônia
1728-1686 HAMURABI
1800-1375 ASSÍRIOS Imperio Assírio Antigo
1375-1047 ASSÍRIOS Império Assírio Médio
883-612 ASSÍRIOS Império Assírio Novo
1530-1160 Cassitas
1160 ELAMITAS
Conquista de Babilônia pelos Elamitas e fim do domínio
Cassita
1137 BABILÔNIA
NABUCODONOSOR I: expulsão dos Elamitas e unificação
sob a Babilônia.
614-608 MEDOS CIAXARES e NABOPOLASSAR derrotam Assírios
625-539 BABILÔNIA Império Neobabilônio
539 PERSAS Ciro conquista a Babilônia
https://www.youtube.com/watch?v=TVxmJoi-DDg
Esculturas de
LAMASSU,
divindade
assíria
Reconstituição
do Portão do
palácio do rei
Sargão II
Museu do
Louvre
Os portões monumentais
Salão Assírio
do Museu do
Louvre, Paris,
1923
O esmero decorativo
Estatuetas Sumérias
O “Estandarte de Ur”
Caixa de ressonância de um instrumento musical
Ilustra a celebração de campanha militar vitoriosa
A importância simbólica da Caça
A força dos soberanos
Desenho feito pelo arqueólogo Layard da Sala
do trono do palácio em Nimrud
Cidade de Babilônia:
Portões Monumentais de Ishtar
Gilgamesh
Uma das tabuinhas com o texto de Gilgamesh
O Épico de Gilgamesh
O épico inicia louvando a muralha de 9,5 km de Uruk, para cuja construção Gilgamesh havia imposto sobre o povo
um fardo pesado de trabalho forçado. O povo reclamou com os deuses e estes, querendo por Gilgamesh em
cheque, criaram Enkidu, um homem selvagem, crescido no meio de feras e que foi conduzido a Uruk por uma
prostituta sagrada. Em Uruk, Gilgamesh e Enkidu logo se hostilizaram e se enfrentaram, porém, ao final,
tornaram-se amigos. Ambos planejaram, então, combater Kumbaba, um ogro terrível e guardião da Floresta de
Cedros. Ajudados pelo deus Sol Shamash, os dois amigos, após difícil jornada, venceram o ogro. Na volta, a deusa
Ishtar (a Vênus sumeriana) ofereceu seu amor a Gilgamesh, mas esse a repudiou, alegando que ela havia levado
seus outros amantes à desgraça. Ishtar ficou furiosa e pediu ao pai, o deus Anu, que enviasse o Touro Celeste para
destruir Gilgamesh. Apesar de causar muita destruição em Uruk, o Touro acabou sendo morto pelos dois amigos.
Ao celebrarem a vitória, Enkidu insultou Ishtar e por isso os deuses decidiram mata-lo. Enkidu é acometido pela
doença, tem muitos sonhos ruins e depois de doze dias de sofrimentos, falece. Diante da perda do amigo,
Gilgamesh sente-se deprimido e começa a se dar conta de que ele também era mortal, o que lhe causa enorme
ansiedade. Mas, lembrando-se de que um antepassado seu, Utnapishtin, conquistara o privilégio da imortalidade,
sai em sua busca. A viagem é cheia de aventuras, mas Gilgamsh encontra Utnaspishtin, que lhe conta a história do
Dilúvio que os deuses causaram para aniquilar a humanidade e do qual somente ele e sua família escaparam,
sendo, em seguida, agraciados pelos deuses com o dom da imortalidade. Ele orienta Gilgamesh a permanecer
acordado para talvez receber o mesmo benefício, mas nosso herói não resiste e adormece. Utnapishtin lhe revela
que há uma planta no fundo do oceano que tem a propriedade de tornar imortal quem a ingerir. Gilgamesh
fabrica uma embarcação, adentra o mar e mergulha até o fundo, encontra a planta e a traz consigo até à tona. Na
viagem volta, descuidado, quando se banhava em um rio, uma serpente passou e roubou-lhe a planta e logo ela
própria se tornou imortal. Desanimado, resta a Gilgamesh se conformar com sua condição humana mortal. Assim
leva os seus últimos anos de vida, mas sempre assombrado por pesadelos, tendo até invocado os mortos e
recebido a visita do fantasma de Enkidu, ao qual indagou como era a existência dos mortos. A narrativa conclui
com um quadro melancólico sobre o mundo dos mortos e especialmente daqueles que não foram enterrados
dignamente nem tem quem os homenageiem, sendo obrigados a catar comida jogada pelas ruas, como
indigentes.
Gilgamesh e Enkidu derrotando o Touro Alado

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Arte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° anoArte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° anoAline Raposo
 
Arte na mesopotâmia [modo de compatibilidade]
Arte na mesopotâmia [modo de compatibilidade]Arte na mesopotâmia [modo de compatibilidade]
Arte na mesopotâmia [modo de compatibilidade]Viviane Marques
 
A odisseia dos deuses erich von daniken
A odisseia dos deuses   erich von danikenA odisseia dos deuses   erich von daniken
A odisseia dos deuses erich von danikeneboobkspurinanos
 
A odisseia dos deuses erich von daniken
A odisseia dos deuses   erich von danikenA odisseia dos deuses   erich von daniken
A odisseia dos deuses erich von danikenAntonio Junior
 
Arte Egípcia; História da Arte
Arte Egípcia; História da ArteArte Egípcia; História da Arte
Arte Egípcia; História da ArteRobson Ferraz
 
Arteegpcia profantonioribeiro-parte1comtut-100127102504-phpapp02
Arteegpcia profantonioribeiro-parte1comtut-100127102504-phpapp02Arteegpcia profantonioribeiro-parte1comtut-100127102504-phpapp02
Arteegpcia profantonioribeiro-parte1comtut-100127102504-phpapp02valeriaiturvide
 
História da Arte - Arte egipcia
História da Arte - Arte egipciaHistória da Arte - Arte egipcia
História da Arte - Arte egipciaGeraldo Mellado
 
A extraordinária vida de jésus gonçalves (eduardo carvalho monteiro)
A extraordinária vida de jésus gonçalves (eduardo carvalho monteiro)A extraordinária vida de jésus gonçalves (eduardo carvalho monteiro)
A extraordinária vida de jésus gonçalves (eduardo carvalho monteiro)Moseo
 
Arqueologia e josé do egito
Arqueologia e josé do egitoArqueologia e josé do egito
Arqueologia e josé do egitowelingtonjh
 
Revista historia gabriel
Revista historia gabrielRevista historia gabriel
Revista historia gabrielprimeiroasenai
 

Mais procurados (20)

Alexandre o grande
Alexandre o grandeAlexandre o grande
Alexandre o grande
 
Arte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° anoArte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° ano
 
Arte na mesopotâmia [modo de compatibilidade]
Arte na mesopotâmia [modo de compatibilidade]Arte na mesopotâmia [modo de compatibilidade]
Arte na mesopotâmia [modo de compatibilidade]
 
A odisseia dos deuses erich von daniken
A odisseia dos deuses   erich von danikenA odisseia dos deuses   erich von daniken
A odisseia dos deuses erich von daniken
 
A odisseia dos deuses erich von daniken
A odisseia dos deuses   erich von danikenA odisseia dos deuses   erich von daniken
A odisseia dos deuses erich von daniken
 
Teogonia - Orígem dos deuses
Teogonia - Orígem dos deusesTeogonia - Orígem dos deuses
Teogonia - Orígem dos deuses
 
Pálido ponto azul
Pálido ponto azulPálido ponto azul
Pálido ponto azul
 
Os Deuses Olímpicos
Os Deuses OlímpicosOs Deuses Olímpicos
Os Deuses Olímpicos
 
Arte Egípcia; História da Arte
Arte Egípcia; História da ArteArte Egípcia; História da Arte
Arte Egípcia; História da Arte
 
Aula 2 art em
Aula 2   art emAula 2   art em
Aula 2 art em
 
Arteegpcia profantonioribeiro-parte1comtut-100127102504-phpapp02
Arteegpcia profantonioribeiro-parte1comtut-100127102504-phpapp02Arteegpcia profantonioribeiro-parte1comtut-100127102504-phpapp02
Arteegpcia profantonioribeiro-parte1comtut-100127102504-phpapp02
 
O Povo Hebreu
O Povo HebreuO Povo Hebreu
O Povo Hebreu
 
As mil-e-uma-noite
As mil-e-uma-noiteAs mil-e-uma-noite
As mil-e-uma-noite
 
História da Arte - Arte egipcia
História da Arte - Arte egipciaHistória da Arte - Arte egipcia
História da Arte - Arte egipcia
 
Hebreus
HebreusHebreus
Hebreus
 
A extraordinária vida de jésus gonçalves (eduardo carvalho monteiro)
A extraordinária vida de jésus gonçalves (eduardo carvalho monteiro)A extraordinária vida de jésus gonçalves (eduardo carvalho monteiro)
A extraordinária vida de jésus gonçalves (eduardo carvalho monteiro)
 
Egito antigo
Egito antigoEgito antigo
Egito antigo
 
Arqueologia e josé do egito
Arqueologia e josé do egitoArqueologia e josé do egito
Arqueologia e josé do egito
 
O EGITO ANTIGO
O EGITO ANTIGOO EGITO ANTIGO
O EGITO ANTIGO
 
Revista historia gabriel
Revista historia gabrielRevista historia gabriel
Revista historia gabriel
 

Semelhante a Aula 7 os povos da mesopotâmia e sua arte

Meta: Antiguidade oriental e o desenvolvimento das primeiras civilizações
Meta: Antiguidade oriental e o desenvolvimento das primeiras civilizaçõesMeta: Antiguidade oriental e o desenvolvimento das primeiras civilizações
Meta: Antiguidade oriental e o desenvolvimento das primeiras civilizaçõesDenis Gasco
 
Introdução geral à bíblia ppt
Introdução geral à bíblia pptIntrodução geral à bíblia ppt
Introdução geral à bíblia pptGilson Barbosa
 
As mil-e-uma-noite-
As mil-e-uma-noite-As mil-e-uma-noite-
As mil-e-uma-noite-GiovannaTom
 
Antiguidade oriental 2016
Antiguidade oriental 2016Antiguidade oriental 2016
Antiguidade oriental 2016Denis Gasco
 
Grécia4 helenismo e cultura
Grécia4 helenismo e culturaGrécia4 helenismo e cultura
Grécia4 helenismo e culturadmflores21
 
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev)   anonimoA epopéia de gilgamesh (rev)   anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimoProfadriano01
 
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev)   anonimoA epopéia de gilgamesh (rev)   anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimoProfadriano01
 
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev)   anonimoA epopéia de gilgamesh (rev)   anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimoProfadriano01
 
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev)   anonimoA epopéia de gilgamesh (rev)   anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimoProfadriano01
 
A EpopéIa De Gilgamesh (Rev) Anonimo
A EpopéIa De Gilgamesh (Rev)   AnonimoA EpopéIa De Gilgamesh (Rev)   Anonimo
A EpopéIa De Gilgamesh (Rev) AnonimoWillian Papp
 
ARTE na Antiguidade Oriental (Carla Camuso).ppsx
ARTE na Antiguidade Oriental (Carla Camuso).ppsxARTE na Antiguidade Oriental (Carla Camuso).ppsx
ARTE na Antiguidade Oriental (Carla Camuso).ppsxCarla Camuso
 

Semelhante a Aula 7 os povos da mesopotâmia e sua arte (20)

Meta: Antiguidade oriental e o desenvolvimento das primeiras civilizações
Meta: Antiguidade oriental e o desenvolvimento das primeiras civilizaçõesMeta: Antiguidade oriental e o desenvolvimento das primeiras civilizações
Meta: Antiguidade oriental e o desenvolvimento das primeiras civilizações
 
26 187-1-pb
26 187-1-pb26 187-1-pb
26 187-1-pb
 
ARTE EGÍPCIA
ARTE EGÍPCIAARTE EGÍPCIA
ARTE EGÍPCIA
 
Suméria, anunnaki, nefilins, planeta x, nibiru o que realmente é
Suméria, anunnaki, nefilins, planeta x, nibiru   o que realmente éSuméria, anunnaki, nefilins, planeta x, nibiru   o que realmente é
Suméria, anunnaki, nefilins, planeta x, nibiru o que realmente é
 
Introdução geral à bíblia ppt
Introdução geral à bíblia pptIntrodução geral à bíblia ppt
Introdução geral à bíblia ppt
 
Mesopotâmia e Egito 2019
Mesopotâmia  e Egito 2019Mesopotâmia  e Egito 2019
Mesopotâmia e Egito 2019
 
As mil-e-uma-noite-
As mil-e-uma-noite-As mil-e-uma-noite-
As mil-e-uma-noite-
 
As mil-e-uma-noite (1)
As mil-e-uma-noite (1)As mil-e-uma-noite (1)
As mil-e-uma-noite (1)
 
As mil-e-uma-noite
As mil-e-uma-noiteAs mil-e-uma-noite
As mil-e-uma-noite
 
Antiguidade oriental 2016
Antiguidade oriental 2016Antiguidade oriental 2016
Antiguidade oriental 2016
 
Grécia4 helenismo e cultura
Grécia4 helenismo e culturaGrécia4 helenismo e cultura
Grécia4 helenismo e cultura
 
Aula3
Aula3Aula3
Aula3
 
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev)   anonimoA epopéia de gilgamesh (rev)   anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimo
 
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev)   anonimoA epopéia de gilgamesh (rev)   anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimo
 
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev)   anonimoA epopéia de gilgamesh (rev)   anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimo
 
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev)   anonimoA epopéia de gilgamesh (rev)   anonimo
A epopéia de gilgamesh (rev) anonimo
 
A EpopéIa De Gilgamesh (Rev) Anonimo
A EpopéIa De Gilgamesh (Rev)   AnonimoA EpopéIa De Gilgamesh (Rev)   Anonimo
A EpopéIa De Gilgamesh (Rev) Anonimo
 
ARTE na Antiguidade Oriental (Carla Camuso).ppsx
ARTE na Antiguidade Oriental (Carla Camuso).ppsxARTE na Antiguidade Oriental (Carla Camuso).ppsx
ARTE na Antiguidade Oriental (Carla Camuso).ppsx
 
Arqueologia - Aula 3
Arqueologia - Aula 3Arqueologia - Aula 3
Arqueologia - Aula 3
 
Faraós
FaraósFaraós
Faraós
 

Último

COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 

Aula 7 os povos da mesopotâmia e sua arte

  • 1. Conceitos e Fundamentos da História da Arte Os povos da Mesopotâmia e sua Arte Aula ⑦
  • 2. .... Mesopotâmia ? O que é? .... Povos da Mesopotâmia? Quem são?
  • 3. Começando pelo presente .... Oriente Médio e África do Norte
  • 4. Em grego: MESO + POTAMOS = “ENTRE RIOS” Em árabe: AL JAZIRAH = A ILHA
  • 5. O Crescente Fértil As Civilizações Hidráulicas do Egito e da Mesopotâmia
  • 6. Agricultura e Irrigação Cultura Urbana Arquitetura Escrita Literatura Astronomia Astrologia Calendário Numeração e sistema sexagesimal Aritmética Códigos de Leis O Legado das Civilizações Antigas da Mesopotâmia
  • 9. Arquitetura & Cultura Urbana ZIGURATE = “construir em local elevado”
  • 10. Astronomia, Numeração & Matemática  Definição de constelações  Zodíaco  Medida angulares de distâncias  Previsões de posições dos astros
  • 11. Astronomia, Numeração & Matemática Cálculo da √2 Sistema numérico • De POSIÇÃO • de base SEXAGESIMAL Repercussões em nossos sistemas de contagem •  Dia: 24 horas (6 x 4) •  Ano: 12 meses •  Hora: 60 min •  Ângulo: 60’ •  Circunferência: 360º •  Dúzia, meia dúzia
  • 12. Calendário Calendário LUNI-SOLAR, com 12 meses lunares, cada um começando quando uma nova Lua Crescente era avistada pela primeira vez. Para ajustar o calendário, em alguns anos eram inseridos meses intercalados. O Sétimo dia a partir de cada Lua Nova era considerado especial, com a proibição de certas atividades. Havia também dias em que os trabalhos deviam cessar e dias de festividades.
  • 13. Escrita: caracteres cuneiformes Línguas faladas na Mesopotâmia:  SUMÉRIO  ACÁDIO  BABILÔNIO  ASSÍRIO
  • 15. Literatura A escrita foi usada com abundância entre os povos mesopotâmicos, para finalidades práticas da administração, comércio e correspondência diplomática, bem como para registrar suas leis, para documentar as observações astronômicas, compilar conhecimentos médicos, infinidade de informações para adivinhar o futuro e para interpretar acontecimentos e deduzir prognósticos de interesse dos reis ou de pessoas em geral. Os mesopotâmios deixaram narrativas míticas muito ricas e que serviram de modelo para outros povos, inclusive para os hebreus. Deixaram textos religiosos, com hinos e poemas sobre seus deuses. Escreveram obras de sabedoria, com reflexões, preceitos e regras de bem-viver. Mas também legaram o que podemos chamar legitimamente “literatura”, com as primeiras composições narrativas da história, destacando-se a mais célebre e mais antiga, o Épico de Gilgamesh.
  • 16. Um dos primeiros códigos de leis da História é o que o deus do Sol Shamash teria entregue ao rei Hamurabi, em 1790 AC, na Babilônia, e do qual ainda resta uma cópia quase completa, na língua acadia.  Presunção de inocência  Evidência  Prova  Mulher  Penalidade equivalente ao crime – “Olho por olho, dente por dente” O rei Hamurabi recebendo as leis de Shamash
  • 17. .... de novo, os acontecimentos recentes ....
  • 18.
  • 19. 1979 REVOLUÇÃO NO IRÃ 1980-1988 GUERRA IRAQUE x IRÃ 1990-1991 GUERRA DO GOLFO 2001-2014 ATAQUE ÀS TORRES DO WORLD TRADE CENTER, NOVA IORQUE, EUA - GUERRA DO AFEGANISTÃO 2003-2011 GUERRA DOS EUA X IRAQUE 2014 GUERRA CIVIL NO IRAQUE 2011 “PRIMAVERA ÁRABE” INÍCIO DA ATUAL GUERRA CIVIL NA SÍRIA 2014 INÍCIO DA OFENSIVA DO AUTODENOMINADO “ESTADO ISLÂMICO” 2015 INÍCIO DA GUERRA DO YEMEN
  • 20. Saddam Hussein (1979-2003) Ofensiva contra Mossul (outubro de 2016)
  • 21. Até o século 19, o que se sabia sobre a antiga Mesopotâmia era o que estava escrito em livros da Bíblia ou em livros de historiadores e geógrafos gregos Figuração moderna do profeta Isaias contemplando as ruinas de Babilônia O profeta Jeremias lamentando a tomada de Jerusalém pelo rei Nabucodonosor, da Babilônia Pintura de Horace Vernet, 1844
  • 22. Heródoto, Historiador e viajante grego Estrabo, Geógrafo e viajante grego O Mundo conhecido de Estrabo
  • 23. O que ficara na memória era a grandiosidade da cidade de Babilônia, o enorme poder que dominou os povos mais frágeis. A legendária Torre de Babel, Pintura de Brueghel, século 16 Os legendários “Jardins Suspensos” de Babilônia
  • 24. No século 19, o que os viajantes viam na paisagem do Oriente Médio eram colinas (“tell”) como essas Mas ouviam os comentários locais sobre “tesouros” e “lascas” que podiam ser encontrados aflorando nas colinas ou quando elas eram escavadas. TELL é um tipo de colina arqueológica criada pela ocupação humana e pelo abandono do sítio geográfico depois de alguns séculos de ocupação. É uma formação tão comum no Oriente Médio que o termo “TELL” é acrescentado ao nome da localidade para identificá-la. A frequência e a semelhança dessas formações chamaram a atenção de viajantes e estudiosos, levando alguns, afinal, a escavá-la. As primeiras revelações de ruinas ou de artefatos incentivou uma onda de escavações por toda a região.
  • 25. Os Turcos Otomanos dominaram o Oriente Médio até o início do século 20 e não estimulavam investigações sobre o passado remoto da região
  • 26. Benjamin de Tudela Século 12 Pietro della Valle Séculos 16-17 Carsten Niebuhr Séculos 18-19 Alguns viajantes anteriores ao século 19 que descreveram a Mesopotâmia e chamaram a atenção para suas ruinas
  • 27. Sir Henry Creswicke RAWLINSON Claudius James RICH Paul Émile BOTTA Austen Henry LAYARD Pioneiros e fundadores da “Assiriologia” (nome dado à ciência que estuda a antiga Mesopotâmia) Hormuzd RASSAM
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. Meu pai e o pai de meu pai, antes de mim, abriram aqui as suas tendas. Há doze séculos que os verdadeiros crentes – Deus seja louvado, só eles possuem a verdadeira sabedoria – se estabeleceram neste país, e nenhum deles ouviu jamais falar em palácios subterrâneos, nem tampouco os que os precederam. Então, eis que aparece um franco de um país afastado muitos dias de viagem, vai diretamente ao lugar, pega dum bastão e traça uma linha para cá, uma linha para lá: “Aqui”, diz ele, “está o palácio. E lá”, diz ele, “está o portão”; e mostra-nos o que durante toda a nossa vida esteve sob os nossos pés, sem que nada soubéssemos. Maravilhoso! Maravilhoso! Aprendeste isso pelos livros, por artes mágicas ou pelos vossos profetas? Di-lo, ó Bei! Diz-me o segredo da sabedoria. Discurso do xeque Abd-er-Rahman ao arqueólogo Layard
  • 33. Cenas do capítulo sobre a Mesopotâmia do filme “Intolerance”, de David Griffith, 1916
  • 34. T. E. Lawrence (o “Lawrence da Arábia”) e Leonard Wooley
  • 35. A decifração da escrita cuneiforme Graças às inscrições gravadas no alto da montanha de Behistun por ordem do rei persa Dario I, foi possível começar a decifrar a misteriosa escrita cuneiforme. Essas inscrições narravam as batalhas e a vitória final de Dario contra seus rivais na disputa pelo trono da Pérsia. Essa história estava registrada em três línguas: o persa antigo, o elamita e o babilônio, mas escritas com o mesmo sistema cuneiforme. O filólogo alemão Jorge GROTEFEND forneceu as bases para que outros eruditos – especialmente o inglês Henry RAWLINSON -- fossem pouco a pouco adquirindo um conhecimento mais completo e preciso tanto da escrita cuneiforme como das línguas antigas da região.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42. • Texto na língua PERSA antiga  • Texto na língua ELAMITA  • Texto na língua BABILÔNIA  Caracteres Cuneiformes
  • 43.
  • 44. SÍNTESE CRONOLÓGICA DA HISTÓRIA DA MESOPOTÂMIA 4500-4000 UBAIDIANOS Os primórdios de civilização na Mesopotâmia 3200-200 SUMÉRIOS 2300 ACÁDIOS SARGÃO I 2150-2050 GUTIOS 2050-1950 Dinastia III de Ur Unificação Sumérios+Acádios 2000 AMORITAS: BABILÔNIA Penetração de Amoritas Cananeus: semitização. Formação de estados em Isin, Larsa e Babilônia 1728-1686 HAMURABI 1800-1375 ASSÍRIOS Imperio Assírio Antigo 1375-1047 ASSÍRIOS Império Assírio Médio 883-612 ASSÍRIOS Império Assírio Novo 1530-1160 Cassitas 1160 ELAMITAS Conquista de Babilônia pelos Elamitas e fim do domínio Cassita 1137 BABILÔNIA NABUCODONOSOR I: expulsão dos Elamitas e unificação sob a Babilônia. 614-608 MEDOS CIAXARES e NABOPOLASSAR derrotam Assírios 625-539 BABILÔNIA Império Neobabilônio 539 PERSAS Ciro conquista a Babilônia
  • 46. Esculturas de LAMASSU, divindade assíria Reconstituição do Portão do palácio do rei Sargão II Museu do Louvre
  • 47.
  • 49. Salão Assírio do Museu do Louvre, Paris, 1923
  • 52. O “Estandarte de Ur” Caixa de ressonância de um instrumento musical Ilustra a celebração de campanha militar vitoriosa
  • 53. A importância simbólica da Caça A força dos soberanos
  • 54.
  • 55. Desenho feito pelo arqueólogo Layard da Sala do trono do palácio em Nimrud
  • 56. Cidade de Babilônia: Portões Monumentais de Ishtar
  • 57. Gilgamesh Uma das tabuinhas com o texto de Gilgamesh O Épico de Gilgamesh
  • 58. O épico inicia louvando a muralha de 9,5 km de Uruk, para cuja construção Gilgamesh havia imposto sobre o povo um fardo pesado de trabalho forçado. O povo reclamou com os deuses e estes, querendo por Gilgamesh em cheque, criaram Enkidu, um homem selvagem, crescido no meio de feras e que foi conduzido a Uruk por uma prostituta sagrada. Em Uruk, Gilgamesh e Enkidu logo se hostilizaram e se enfrentaram, porém, ao final, tornaram-se amigos. Ambos planejaram, então, combater Kumbaba, um ogro terrível e guardião da Floresta de Cedros. Ajudados pelo deus Sol Shamash, os dois amigos, após difícil jornada, venceram o ogro. Na volta, a deusa Ishtar (a Vênus sumeriana) ofereceu seu amor a Gilgamesh, mas esse a repudiou, alegando que ela havia levado seus outros amantes à desgraça. Ishtar ficou furiosa e pediu ao pai, o deus Anu, que enviasse o Touro Celeste para destruir Gilgamesh. Apesar de causar muita destruição em Uruk, o Touro acabou sendo morto pelos dois amigos. Ao celebrarem a vitória, Enkidu insultou Ishtar e por isso os deuses decidiram mata-lo. Enkidu é acometido pela doença, tem muitos sonhos ruins e depois de doze dias de sofrimentos, falece. Diante da perda do amigo, Gilgamesh sente-se deprimido e começa a se dar conta de que ele também era mortal, o que lhe causa enorme ansiedade. Mas, lembrando-se de que um antepassado seu, Utnapishtin, conquistara o privilégio da imortalidade, sai em sua busca. A viagem é cheia de aventuras, mas Gilgamsh encontra Utnaspishtin, que lhe conta a história do Dilúvio que os deuses causaram para aniquilar a humanidade e do qual somente ele e sua família escaparam, sendo, em seguida, agraciados pelos deuses com o dom da imortalidade. Ele orienta Gilgamesh a permanecer acordado para talvez receber o mesmo benefício, mas nosso herói não resiste e adormece. Utnapishtin lhe revela que há uma planta no fundo do oceano que tem a propriedade de tornar imortal quem a ingerir. Gilgamesh fabrica uma embarcação, adentra o mar e mergulha até o fundo, encontra a planta e a traz consigo até à tona. Na viagem volta, descuidado, quando se banhava em um rio, uma serpente passou e roubou-lhe a planta e logo ela própria se tornou imortal. Desanimado, resta a Gilgamesh se conformar com sua condição humana mortal. Assim leva os seus últimos anos de vida, mas sempre assombrado por pesadelos, tendo até invocado os mortos e recebido a visita do fantasma de Enkidu, ao qual indagou como era a existência dos mortos. A narrativa conclui com um quadro melancólico sobre o mundo dos mortos e especialmente daqueles que não foram enterrados dignamente nem tem quem os homenageiem, sendo obrigados a catar comida jogada pelas ruas, como indigentes.
  • 59. Gilgamesh e Enkidu derrotando o Touro Alado

Notas do Editor

  1. Introdução
  2. .... Mesopotâmia ? O que é? .... Povos da Mesopotâmia? Quem são?
  3. Oriente Médio e África do Norte
  4. Em grego: MESO + POTAMOS = “ENTRE RIOS” Em árabe: AL JAZIRAH = A ILHA
  5. O Crescente Fértil As Civilizações Hidráulicas do Egito e da Mesopotâmia
  6. O Legado das Civilizações Antigas da Mesopotâmia
  7. Agricultura & Irrigação
  8. ZIGURATE = “construir em local elevado”
  9. Definição de constelações Zodíaco Medida angulares de distâncias Previsões de posições dos astros
  10. Sistema numérico de base sexagesimal
  11. Calendário luni-solar, com 12 meses lunares, cada um começando quando uma nova Lua Crescente era avistada pela primeira vez. Para ajustar o calendário, em alguns anos eram inseridos meses intercalados. O Sétimo dia a partir de cada Lua Nova era considerado especial, com a proibição de certas atividades. Havia também dias em que os trabalhos deviam cessar e dias de festividades.
  12. Línguas faladas na Mesopotâmia
  13. Línguas faladas na Mesopotâmia
  14. O rei Hamurabi recebendo as leis de Shamash
  15. .... de novo, os acontecimentos recentes ....
  16. Começando pelo presente ....
  17. Começando pelo presente ....
  18. Saddam Hussein (1979-2003) Ofensiva contra Mossul (outubro de 2016)
  19. Figuração moderna do profeta Isaias contemplando as ruinas de Babilônia
  20. O Mundo conhecido de Estrabo, Geógrafo e viajante grego
  21. Os legendários “Jardins Suspensos” de Babilônia
  22. No século 19, o que os viajantes viam na paisagem do Oriente Médio eram colinas (“tell”) como essas Mas ouviam os comentários locais sobre “tesouros” e “lascas” que podiam ser encontrados aflorando nas colinas ou quando elas eram escavadas.
  23. Os Turcos Otomanos dominaram o Oriente Médio até o início do século 20 e não estimulavam investigações sobre o passado remoto da região
  24. Alguns viajantes antes do século 19
  25. Pioneiros e fundadores da “Assiriologia” (nome dado à ciência que estuda a antiga Mesopotâmia)
  26. Cena do capítulo sobre a Mesopotâmia do filme “Intolerance”, de David Griffith, 1916
  27. T. E. Lawrence (o “Lawrence da Arábia”) e Leonard Wooley
  28. A decifração da escrita cuneiforme
  29. O Império Persa
  30. Texto na língua persa antiga Texto na língua Elamita Texto na língua Babilônia Caracteres Cuneiformes
  31. Esculturas de Lamassu, divindade assíria Reconstituição do Portão do palácio do rei Sargão II Museu do Louvre
  32. Os portões monumentais
  33. O esmero decorativo
  34. Estatuetas Sumérias
  35. O “Estandarte de Ur” Caixa de ressonância de um instrumento musical Ilustra a celebração de campanha militar vitoriosa
  36. A importância simbólica da Caça A força dos soberanos
  37. Desenho feito pelo arqueólogo Layard da Sala do trono do palácio em Nimrud
  38. Cidade de Babilônia: Portões Monumentais de Ishtar
  39. O Épico de Gilgamesh
  40. Gilgamesh e Enkidu derrotando o Touro Alado