O documento descreve a civilização da Mesopotâmia antiga, abordando tópicos como as principais culturas, a escrita cuneiforme, as realizações científicas e as obras literárias deixadas por esses povos, como o Épico de Gilgamesh.
6. Agricultura e Irrigação
Cultura Urbana
Arquitetura
Escrita
Literatura
Astronomia
Astrologia
Calendário
Numeração e sistema sexagesimal
Aritmética
Códigos de Leis
O Legado das Civilizações Antigas da Mesopotâmia
10. Astronomia, Numeração & Matemática
Definição de constelações
Zodíaco
Medida angulares de distâncias
Previsões de posições dos astros
11. Astronomia, Numeração & Matemática
Cálculo da √2
Sistema numérico
• De POSIÇÃO
• de base SEXAGESIMAL
Repercussões em nossos sistemas de contagem
• Dia: 24 horas (6 x 4)
• Ano: 12 meses
• Hora: 60 min
• Ângulo: 60’
• Circunferência: 360º
• Dúzia, meia dúzia
12. Calendário Calendário LUNI-SOLAR,
com 12 meses lunares, cada
um começando quando
uma nova Lua Crescente era
avistada pela primeira vez.
Para ajustar o calendário,
em alguns anos eram
inseridos meses
intercalados. O Sétimo dia a
partir de cada Lua Nova era
considerado especial, com a
proibição de certas
atividades. Havia também
dias em que os trabalhos
deviam cessar e dias de
festividades.
15. Literatura
A escrita foi usada com abundância entre os povos mesopotâmicos, para
finalidades práticas da administração, comércio e correspondência
diplomática, bem como para registrar suas leis, para documentar as
observações astronômicas, compilar conhecimentos médicos, infinidade de
informações para adivinhar o futuro e para interpretar acontecimentos e
deduzir prognósticos de interesse dos reis ou de pessoas em geral. Os
mesopotâmios deixaram narrativas míticas muito ricas e que serviram de
modelo para outros povos, inclusive para os hebreus. Deixaram textos
religiosos, com hinos e poemas sobre seus deuses. Escreveram obras de
sabedoria, com reflexões, preceitos e regras de bem-viver. Mas também
legaram o que podemos chamar legitimamente “literatura”, com as
primeiras composições narrativas da história, destacando-se a mais célebre
e mais antiga, o Épico de Gilgamesh.
16. Um dos primeiros códigos de
leis da História é o que o deus
do Sol Shamash teria entregue
ao rei Hamurabi, em 1790 AC,
na Babilônia, e do qual ainda
resta uma cópia quase
completa, na língua acadia.
Presunção de inocência
Evidência
Prova
Mulher
Penalidade equivalente ao
crime – “Olho por olho,
dente por dente”
O rei Hamurabi recebendo as leis de Shamash
19. 1979
REVOLUÇÃO NO IRÃ
1980-1988
GUERRA IRAQUE x IRÃ
1990-1991
GUERRA DO GOLFO
2001-2014
ATAQUE ÀS TORRES DO WORLD TRADE
CENTER, NOVA IORQUE, EUA - GUERRA
DO AFEGANISTÃO
2003-2011
GUERRA DOS EUA X IRAQUE
2014
GUERRA CIVIL NO IRAQUE
2011
“PRIMAVERA ÁRABE”
INÍCIO DA ATUAL GUERRA CIVIL NA SÍRIA
2014
INÍCIO DA OFENSIVA DO
AUTODENOMINADO “ESTADO
ISLÂMICO”
2015
INÍCIO DA GUERRA DO YEMEN
21. Até o século 19, o que se sabia sobre a antiga Mesopotâmia era o
que estava escrito em livros da Bíblia ou em livros de historiadores
e geógrafos gregos
Figuração moderna do profeta Isaias
contemplando as ruinas de Babilônia
O profeta Jeremias lamentando a tomada de Jerusalém
pelo rei Nabucodonosor, da Babilônia
Pintura de Horace Vernet, 1844
23. O que ficara na memória era a grandiosidade da cidade de Babilônia, o enorme
poder que dominou os povos mais frágeis.
A legendária Torre de Babel,
Pintura de Brueghel, século 16
Os legendários “Jardins Suspensos” de
Babilônia
24. No século 19, o que os viajantes viam na
paisagem do Oriente Médio eram colinas
(“tell”) como essas
Mas ouviam os comentários locais sobre
“tesouros” e “lascas” que podiam ser
encontrados aflorando nas colinas ou quando
elas eram escavadas.
TELL é um tipo de colina
arqueológica criada pela
ocupação humana e pelo
abandono do sítio
geográfico depois de alguns
séculos de ocupação. É uma
formação tão comum no
Oriente Médio que o termo
“TELL” é acrescentado ao
nome da localidade para
identificá-la. A frequência e
a semelhança dessas
formações chamaram a
atenção de viajantes e
estudiosos, levando alguns,
afinal, a escavá-la. As
primeiras revelações de
ruinas ou de artefatos
incentivou uma onda de
escavações por toda a
região.
25. Os Turcos Otomanos dominaram o Oriente
Médio até o início do século 20 e não
estimulavam investigações sobre o passado
remoto da região
26. Benjamin de Tudela
Século 12
Pietro della Valle
Séculos 16-17
Carsten Niebuhr
Séculos 18-19
Alguns viajantes anteriores ao século 19
que descreveram a Mesopotâmia e
chamaram a atenção para suas ruinas
27. Sir Henry Creswicke RAWLINSON
Claudius James RICH Paul Émile BOTTA
Austen Henry LAYARD
Pioneiros e fundadores da
“Assiriologia”
(nome dado à ciência que
estuda a antiga Mesopotâmia)
Hormuzd RASSAM
28.
29.
30.
31.
32. Meu pai e o pai de meu pai, antes de mim, abriram aqui as suas
tendas. Há doze séculos que os verdadeiros crentes – Deus seja
louvado, só eles possuem a verdadeira sabedoria – se
estabeleceram neste país, e nenhum deles ouviu jamais falar em
palácios subterrâneos, nem tampouco os que os precederam.
Então, eis que aparece um franco de um país afastado muitos dias
de viagem, vai diretamente ao lugar, pega dum bastão e traça
uma linha para cá, uma linha para lá: “Aqui”, diz ele, “está o
palácio. E lá”, diz ele, “está o portão”; e mostra-nos o que durante
toda a nossa vida esteve sob os nossos pés, sem que nada
soubéssemos. Maravilhoso! Maravilhoso! Aprendeste isso pelos
livros, por artes mágicas ou pelos vossos profetas? Di-lo, ó Bei!
Diz-me o segredo da sabedoria.
Discurso do xeque Abd-er-Rahman ao arqueólogo Layard
33. Cenas do capítulo sobre a Mesopotâmia
do filme “Intolerance”, de David Griffith, 1916
34. T. E. Lawrence (o “Lawrence da Arábia”) e Leonard Wooley
35. A decifração da escrita cuneiforme
Graças às inscrições gravadas no alto da montanha de Behistun por ordem do rei
persa Dario I, foi possível começar a decifrar a misteriosa escrita cuneiforme. Essas
inscrições narravam as batalhas e a vitória final de Dario contra seus rivais na
disputa pelo trono da Pérsia. Essa história estava registrada em três línguas: o persa
antigo, o elamita e o babilônio, mas escritas com o mesmo sistema cuneiforme. O
filólogo alemão Jorge GROTEFEND forneceu as bases para que outros eruditos –
especialmente o inglês Henry RAWLINSON -- fossem pouco a pouco adquirindo um
conhecimento mais completo e preciso tanto da escrita cuneiforme como das
línguas antigas da região.
42. • Texto na língua PERSA antiga
• Texto na língua ELAMITA
• Texto na língua BABILÔNIA
Caracteres Cuneiformes
43.
44. SÍNTESE CRONOLÓGICA DA HISTÓRIA DA MESOPOTÂMIA
4500-4000 UBAIDIANOS Os primórdios de civilização na Mesopotâmia
3200-200 SUMÉRIOS
2300 ACÁDIOS SARGÃO I
2150-2050 GUTIOS
2050-1950 Dinastia III de Ur Unificação Sumérios+Acádios
2000 AMORITAS: BABILÔNIA
Penetração de Amoritas Cananeus: semitização. Formação
de estados em Isin, Larsa e Babilônia
1728-1686 HAMURABI
1800-1375 ASSÍRIOS Imperio Assírio Antigo
1375-1047 ASSÍRIOS Império Assírio Médio
883-612 ASSÍRIOS Império Assírio Novo
1530-1160 Cassitas
1160 ELAMITAS
Conquista de Babilônia pelos Elamitas e fim do domínio
Cassita
1137 BABILÔNIA
NABUCODONOSOR I: expulsão dos Elamitas e unificação
sob a Babilônia.
614-608 MEDOS CIAXARES e NABOPOLASSAR derrotam Assírios
625-539 BABILÔNIA Império Neobabilônio
539 PERSAS Ciro conquista a Babilônia
58. O épico inicia louvando a muralha de 9,5 km de Uruk, para cuja construção Gilgamesh havia imposto sobre o povo
um fardo pesado de trabalho forçado. O povo reclamou com os deuses e estes, querendo por Gilgamesh em
cheque, criaram Enkidu, um homem selvagem, crescido no meio de feras e que foi conduzido a Uruk por uma
prostituta sagrada. Em Uruk, Gilgamesh e Enkidu logo se hostilizaram e se enfrentaram, porém, ao final,
tornaram-se amigos. Ambos planejaram, então, combater Kumbaba, um ogro terrível e guardião da Floresta de
Cedros. Ajudados pelo deus Sol Shamash, os dois amigos, após difícil jornada, venceram o ogro. Na volta, a deusa
Ishtar (a Vênus sumeriana) ofereceu seu amor a Gilgamesh, mas esse a repudiou, alegando que ela havia levado
seus outros amantes à desgraça. Ishtar ficou furiosa e pediu ao pai, o deus Anu, que enviasse o Touro Celeste para
destruir Gilgamesh. Apesar de causar muita destruição em Uruk, o Touro acabou sendo morto pelos dois amigos.
Ao celebrarem a vitória, Enkidu insultou Ishtar e por isso os deuses decidiram mata-lo. Enkidu é acometido pela
doença, tem muitos sonhos ruins e depois de doze dias de sofrimentos, falece. Diante da perda do amigo,
Gilgamesh sente-se deprimido e começa a se dar conta de que ele também era mortal, o que lhe causa enorme
ansiedade. Mas, lembrando-se de que um antepassado seu, Utnapishtin, conquistara o privilégio da imortalidade,
sai em sua busca. A viagem é cheia de aventuras, mas Gilgamsh encontra Utnaspishtin, que lhe conta a história do
Dilúvio que os deuses causaram para aniquilar a humanidade e do qual somente ele e sua família escaparam,
sendo, em seguida, agraciados pelos deuses com o dom da imortalidade. Ele orienta Gilgamesh a permanecer
acordado para talvez receber o mesmo benefício, mas nosso herói não resiste e adormece. Utnapishtin lhe revela
que há uma planta no fundo do oceano que tem a propriedade de tornar imortal quem a ingerir. Gilgamesh
fabrica uma embarcação, adentra o mar e mergulha até o fundo, encontra a planta e a traz consigo até à tona. Na
viagem volta, descuidado, quando se banhava em um rio, uma serpente passou e roubou-lhe a planta e logo ela
própria se tornou imortal. Desanimado, resta a Gilgamesh se conformar com sua condição humana mortal. Assim
leva os seus últimos anos de vida, mas sempre assombrado por pesadelos, tendo até invocado os mortos e
recebido a visita do fantasma de Enkidu, ao qual indagou como era a existência dos mortos. A narrativa conclui
com um quadro melancólico sobre o mundo dos mortos e especialmente daqueles que não foram enterrados
dignamente nem tem quem os homenageiem, sendo obrigados a catar comida jogada pelas ruas, como
indigentes.
.... Mesopotâmia ?
O que é?
.... Povos da Mesopotâmia?
Quem são?
Oriente Médio e África do Norte
Em grego: MESO + POTAMOS = “ENTRE RIOS”
Em árabe: AL JAZIRAH = A ILHA
O Crescente Fértil
As Civilizações Hidráulicas do Egito e da Mesopotâmia
O Legado das Civilizações Antigas da Mesopotâmia
Agricultura & Irrigação
ZIGURATE = “construir em local elevado”
Definição de constelações
Zodíaco
Medida angulares de distâncias
Previsões de posições dos astros
Sistema numérico de base sexagesimal
Calendário luni-solar, com 12 meses lunares, cada um começando quando uma nova Lua Crescente era avistada pela primeira vez. Para ajustar o calendário, em alguns anos eram inseridos meses intercalados. O Sétimo dia a partir de cada Lua Nova era considerado especial, com a proibição de certas atividades. Havia também dias em que os trabalhos deviam cessar e dias de festividades.
Línguas faladas na Mesopotâmia
Línguas faladas na Mesopotâmia
O rei Hamurabi recebendo as leis de Shamash
.... de novo, os acontecimentos recentes ....
Começando pelo presente ....
Começando pelo presente ....
Saddam Hussein (1979-2003)
Ofensiva contra Mossul (outubro de 2016)
Figuração moderna do profeta Isaias contemplando as ruinas de Babilônia
O Mundo conhecido de Estrabo,
Geógrafo e viajante grego
Os legendários “Jardins Suspensos” de Babilônia
No século 19, o que os viajantes viam na paisagem do Oriente Médio eram colinas (“tell”) como essas
Mas ouviam os comentários locais sobre “tesouros” e “lascas” que podiam ser encontrados aflorando nas colinas ou quando elas eram escavadas.
Os Turcos Otomanos dominaram o Oriente Médio até o início do século 20 e não estimulavam investigações sobre o passado remoto da região
Alguns viajantes antes do século 19
Pioneiros e fundadores da “Assiriologia”
(nome dado à ciência que estuda a antiga Mesopotâmia)
Cena do capítulo sobre a Mesopotâmia
do filme “Intolerance”, de David Griffith, 1916
T. E. Lawrence (o “Lawrence da Arábia”) e Leonard Wooley
A decifração da escrita cuneiforme
O Império Persa
Texto na língua persa antiga
Texto na língua Elamita
Texto na língua Babilônia
Caracteres Cuneiformes
Esculturas de Lamassu, divindade assíria
Reconstituição do Portão do palácio do rei Sargão II
Museu do Louvre
Os portões monumentais
O esmero decorativo
Estatuetas Sumérias
O “Estandarte de Ur”
Caixa de ressonância de um instrumento musical
Ilustra a celebração de campanha militar vitoriosa
A importância simbólica da Caça
A força dos soberanos
Desenho feito pelo arqueólogo Layard da Sala do trono do palácio em Nimrud
Cidade de Babilônia:
Portões Monumentais de Ishtar