2. ARTE EGÍPCIA
A história do Antigo Egito inicia-se em cerca de
3150 a.C., altura em que se verificou a unificação
dos reinos do Alto e do Baixo Egito, e termina em
30 a.C. quando o Egito, já então sob dominação
estrangeira, se transformou numa província do
Império Romano.
3. ARTE EGÍPCIA
Os antigos Egípcios usaram vários nomes para
se referirem à sua terra. O mais comum era
Kemet, "a Terra Negra", que se aplicava
especificamente ao território nas margens do Nilo
e que aludia à terra negra trazida pelo rio todos
os anos. Decheret, "a Terra Vermelha", referia-se
aos desertos com as suas areias escaldantes,
onde os egípcios só penetravam para enterrar os
seus mortos ou para explorarem as pedras
preciosas.
4. ARTE EGÍPCIA
A actual palavra Egipto deriva do grego Aigyptos
(pronunciado Aiguptos), que se acredita derivar
por sua vez do egípcio Hetkaptah, "a mansão da
alma de Ptah".
5. ARTE EGÍPCIA
Um achado muito importante para que a Arte
Egípcia pudesse ser entendida melhor foi a
PEDRA DE ROSETA,
um bloco de pedra contendo o mesmo texto em 3
línguas diferentes.
Na parte superior = Hieróglifos egípcios
Parte mediana = Demótico
Parte inferior = Grego
10. PERÍODO ARCAICO
O primeiro rei foi Menés. No entanto, o mais
antigo rei conhecido da primeira dinastia é Hor-
Aha, e o primeiro rei a reivindicar ter unido as
duas terras foi Narmer (o último rei do período
pré-dinástico). Conhecemos seu nome por que
ele está escrito numa paleta comemorativa, a
Paleta de Narmer, usada para triturar minerais
para kohl, um tipo de cosmético, usado pelos
antigos egípcios para contornar os olhos.
19. ANTIGO IMPÉRIO
O Império Antigo do Egito, com a capital em
Mênfis, iniciou-se com a unificação dos dois
reinos, empreendida pelo faraó Menés e
estendeu-se até pouco antes de 2300 a.C
(chamado de dinastia teocrática do Egito Antigo).
Esse periodo caracterizou-se por grandes obras
de irrigação e de agricultura, além de construção
de grandes pirâmides. Neste período, o estado
egípcio era pacifista e mantinha-se
completamente isolados dos outros povos.
32. PINTURA EGÍPCIA
Na pintura, tanto quanto na escultura egípcia, era
seguido um RÍGIDO PADRÃO DE CONSTRUÇÃO,
onde cada figura obedecia a PROPORÇÕES PRÉ-
DETERMINADAS para que, em qualquer
monumento, em qualquer época e lugar, a arte
egípcia parecesse eterna, independendo do
artista.
33. PINTURA EGÍPCIA
Lei da FRONTALIDADE
•Esta lei foi utilizada para facilitar a visualização e o
entendimento de quem observava as imagens desenhadas
pelos artesãos
Cabeça de perfil
Olhos de frente
Peito e ombros de frente
Pernas e pés de lado
Pés voltados sempre para o mesmo lado que a cabeça
Mãos sempre como vistas de cima
69. GABARITO
Na pintura, tanto quanto na escultura egípcia, era
seguido um RÍGIDO PADRÃO DE CONSTRUÇÃO,
onde cada figura obedecia a PROPORÇÕES PRÉ-
DETERMINADAS para que, em qualquer
monumento, em qualquer época e lugar, a arte
egípcia parecesse eterna, independendo do
artista.
Para isto utilizava-se um GABARITO, que
permaneceu inalterado por MILHARES de anos,
passando de dinastia a dinastia.
74. O FARAÓ MENINO
TUTANKHAMON
Tutancâmon (ou Tutankhamon) foi um faraó do Antigo
Egito que faleceu ainda na adolescência. Era
provavelmente filho e genro de Akhenaton (o faraó que
instituiu o culto de Aton, o deus Sol) e filho de Kiya, uma
esposa secundária de seu pai. Casou-se aos 10 anos com
Ankhsenpaaton, sua meio-irmã que, mais tarde, trocaria o
seu nome para Ankhsenamon, sendo assim, genro de
Nefertiti, mãe de Ankhsenpaaton. Assumiu o trono
quando tinha cerca de doze anos, restaurando os antigos
cultos aos deuses e os privilégios do clero
(principalmente o do deus Amon de Tebas) e morreu, aos
dezenove anos, sem herdeiros.
75. O FARAÓ MENINO
TUTANKHAMON
Devido ao fato de ter falecido tão novo, o seu túmulo não
foi tão suntuoso quanto o de outros faraós, mas mesmo
assim é o que mais fascina a imaginação moderna pois
foi uma das raras sepulturas reais encontradas quase
intacta.
Ao ser aberta, em 1922, ela ainda continha peças de ouro,
tecidos, mobília, armas e textos sagrados que revelam
muito sobre o Egito de 3400 anos atrás.
119. Amset e Isis protegem o fígado, Hapi e Nephtys os pulmões,
Douamoutef e Neith o estomago e Kebehsenouef et Selket os
intestinos. Cada órgão, envolvido em linho, era colocado num
sarcófago miniatura – com a forma do defuntoTutankhamon – que
era colocado no vaso canopo correspondente.
127. Os braços do trono representam duas serpentes aladas portadoras da coroa
dupla e guardiãs do « cartucho » de Tutankhamon. Os pés anteriores estão
ornamentados com duas cabeças de leão terminadas por patas. Uma
decoração da época, simbolisando a União das Duas Terras, liga os dois pés.
Tutankhamon e a sua esposa Ankhsenamon, estão de frente um para o outro,
na decoração do encosto. O faraó, sentado, tem uma cabeleira ornamentada
com uma coroa compósita. Os pés repousam numa almofada instalada numa
banqueta.
A rainha, em pé, pousa uma mão no ombro do faraó e tem na outra uma taça
com unguentos. Está ornada com um diadema de Uraeusle que suportam o
disco, duas plumas e dois chifres alongados.
Os elementos incrustados são de vidro azul, as roupas de prata e incrustações
de pedras semi-preciosas.
Os raios do Sol do deus Aton recordam a época da heresia do período de
Amarna. A traseira do encosto tem também o nome inicial do soberano e da
sua esposa: Toutankhaton et Ankhsenpaton.
180. O túmulo do faraó continha 413.
O Chaouabti substituia o defunto em todas as tarefas agrícolas
ligadas à lida da casa real.
O trabalho doméstico era considerado obrigatório para todos
os mortos.
As figurinhas humanas colocadas no túmulo, inicialmente de
madeira de abacateiro, eram consideradas como os criados do
defunto no além.