4. Curiosidades sobre o
Egito Antigo
- Os velhos eram muito respeitados no Egito Antigo, pois eles
valorizavam muito o conhecimento acumulado com o passar dos anos.
- No Egito Antigo, as crianças começavam a usar roupas a partir dos
cinco anos de idade. Os meninos usavam uma tanga e um cinto,
enquanto as meninas usavam um vestido.
- No dia do casamento, os noivos costumavam levar alimentos nos
templos como oferenda aos deuses. Faziam isso para pedir benção ao
casamento.
- Somente os templos e túmulos eram feitos de pedra. As outras
construções eram feitas de tijolos de barro misturados com palha
picada.
- As camadas mais populares da sociedade egípcia tinham como base da
alimentação o pão, o peixe e uma espécie de cerveja. Já os mais ricos
comiam carne de ganso, carne de vaca, vegetais, peixes, frutas e bolos. O
vinho era uma bebida cara e também era consumida apenas por aqueles
que tinham melhores condições sociais.
- Grande parte das roupas no Egito Antigo era feita de linho.
- As mulheres egípcias mais ricas faziam maquiagem usando pó de
minerais colorido misturados com óleos vegetais. Usavam também, para
ficarem mais bonitas, joias feitas de ouro e pedras preciosas.
- As meninos das famílias mais ricas iam para a escola, onde tinham aula
com sacerdotes e sábios. As meninas só podiam ir para a escola a partir
dos doze anos de idade. As crianças usavam pranchas de gesso e lascas
de pedra para escreverem. A escola era muito rigorosa e os castigos
físicos eram usados em caso de erros.
- Os filhos de famílias mais pobres (exceto de escravos) aprendiam a
profissão do pai em casa ou no local de trabalho. Estas famílias não
tinham condições de manterem os filhos numa escola.
- Os sarcófagos dos faraós eram feitos de ouro com adornos de pedras
preciosas. Quanto mais poderoso e rico o faraó, mais luxuoso era seu
sarcófago.
- O faraó começava o dia fazendo oração para os deuses, pedia proteção
e força para resolver as questões da administração do Egito.
- No Egito Antigo havia o divórcio. As mulheres podiam ficar com os
filhos e também com parte dos bens do casal. Elas podiam também
casar-se novamente.
- As doenças pulmonares eram muito comuns do Egito Antigo. As
pessoas costumam inalar muito pó de areia durante as tempestades de
areia, o que comprometia, com o tempo, o funcionamento dos pulmões.
5. - Os egípcios acreditavam que o décimo terceiro dia da segunda parte do
período de plantio era um dia de azar. Este era o dia da deusa Sekhmet
que, de acordo com os egípcios, enviava doenças e pragas.
- Os egípcios eram muito supersticiosos e acreditavam que os sonhos
sempre significavam algo. Se alguém sonhasse com a queda dos
próprios dentes, isso significava que alguém da família poderia morrer.
6. Mesopotâmia
Ao contrário da maioria das civilizações o sistema numérico
mesopotâmico tinha como base o valor sessenta. Acredita-se
que o sistema de base sessenta tenha sido usado por possível
sua subdivisão em metades, quartos, quintos, sextos,
décimos. Até dez divisões são possíveis.
Hoje em dia não se considera a Mesopotâmia uma região muito especial a não ser pelo petróleo que
possui. Na antiguidade, porém era um lugar privilegiado para a sociedade humana. Na época das
cheias os Rios Tigre e Eufrates transbordavam e provocavam enchentes em sua planície. Quando as
águas retornavam ao leito normal, uma rica camada de "húmus" (matéria orgânica que se origina da
decomposição de restos de animais e vegetais) ficava depositada sobre a terra tornando-a fértil e
própria para o cultivo.
A escrita cuneiforme consistia em sinais que representavam um som ou uma imagem, pelos quais o
leitor chegava ao objeto representado. A foto mostra um texto cuneiforme de teor jurídico-
administrativo cerca de 2300 a.C.
A VIDA DOS MESOPOTÂMICOS
Escravos e homens de condições humildes
levavam o mesmo tipo de vida. A alimentação era
muito simples: pão de cevada, um punhado de
tâmara, um pouco de cerveja leve. Isso era essencial
no cardápio diário. Às vezes comiam legumes,
lentilhas, feijão, pepinos ou ainda algum peixe,
pescado nos rios ou nos canais; a carne era um
alimento muito raro.
7. Na habitação era a mesma simplicidade. Às vezes a casa
era um simples cubo de tijolos crus revestidos de barro. O
telhado era plano e feito com troncos de palmeiras e argila
comprimida. Esse tipo de telhado tinha a desvantagem de
deixar passar a água nas chuvas mais torrenciais, mas em
tempos secos eram usados como terraços.
As casas não tinham, janelas e à noite eram iluminadas por
lampiões de óleo de gergelim. Os insetos eram abundantes
nessas moradias. Embora os ricos se alimentassem melhor,
e morassem em casas mais confortáveis que os pobres, suas condições de higiene não eram mais adequadas.
Quando as epidemias se abatiam sobre as cidades a mortalidade era a me sma em todas as classes.
A ciência
Embora a roda do oleiro tivesse sido inventada nos tempos pré-históricos, foram os Sumérios que
construíram os primeiros veículos de rodas.
Desenvolvendo os conhecimentos adquiridos pelos Sumérios, os Babilônicos fizeram novas
descobertas, como o Calendário e o relógio de Sol.
Os Caldeus, sem dúvida, os mais capazes cientistas de toda a história mesopotâmica, tendo deixado
importantes contribuições no campo da astronomia. Os mesopotâmios também conheciam pesos e
medidas.
Devemos aos Mesopotâmicos, vários elementos de nossa própria civilização, como:
O ano de 12 meses e a semana de 07 dias,
A divisão do dia em 24 horas,
A crença nos horóscopos e os dozes signos do zodíaco,
O habito de fazer o plantio de acordo com as fases da lua,
O círculo de 360 graus,
O processo aritmético da multiplicação.
Nas obras arquitetônicas os mesopotâmicos usavam tijolos
cozidos (pois a pedra era muito cara) e ladrilhos
esmaltados. Preferiam construir palácios. As habitações de
escravos e homens de condições mais humildes eram às
vezes, simples cubos de tijolos crus, revestidos de barro. O
telhado era plano e feito com troncos de palmeira e argila
comprimida. As casas simples não tinham janelas e à noite
eram iluminadas por lampiões de óleo de gergelim.
8. A civilização babilônica atingiu seu apogeu, depois da
reconstrução da cidade por Nabucodonosor II, que reinou de
605 a 562 a.C. e transformou a Babilônia em uma das maiores
cidades da Antiguidade.
Possivelmente ele foi o responsável pela construção dos conhecidos Jardins Suspensos – terraços elevados,
irrigados pelas águas do Rio Eufrates.
Outra preciosidade babilônica são os “animais-humanos”,
principalmente leões com asas de águia. Este leão alado,
muito encontrado nos objetos artísticos, é um verdadeiro
símbolo deste povo. Eles são vistos com frequência, nas
pinturas, em combate com o deus protetor da cidade,
Marduque. Alguns profetas associam o Rei Nabucodonosor
com imagens semelhantes. O leão, rei dos animais, e a águia,
que governa os pássaros, simbolizam o apogeu do império
babilônico, o poder e a glória. Os “animais-humanos” são
assim chamados porque, no Antigo Testamento, no qual são
muito mencionados, eles são descritos como entes fantásticos
com expressões humanas e corpos de animais.