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PATOLOGIA DOS SISTEMAS III
Profa. Dra. ANA CRISTINA TASAKA
Medicina Veterinária
O material que disponibilizo durante o semestre destina-se exclusivamente aos meus alunos para facilitar o
estudo, e não deve ser compartilhado externamente. Bons estudos!
s
PATOLOGIA DOS SISTEMAS III
RESPIRATÓRIO
Porção olfatória
DUTOS ALVEOLARES E SURFACTANTE PULMONAR
O revestimento dos ductos alveolares é epitélio do tipo pavimentoso simples. Há 4 tipos
celulares distintos no alvéolos:
1) CÉLULAS ENDOTELIAIS DOS CAPILARES: as mais numerosas e com núcleo um pouco menor e
alongado que o das células epiteliais de revestimento, o endotélio é do tipo contínuo e não
fenestrado
2) PNEUMÓCITOS TIPO I: Essas células têm um retículo endoplasmático granular pouco
desenvolvido e apresentam microvilos curtos em alguns pontos de sua superfície, existem
também desmosomas ligando duas células epiteliais vizinhas.
3) PNEUMÓCITOS TIPO II: A principal característica dessas células é a presença de corpos
lamelares na região basal do citoplasma, eles são responsáveis pelo aspecto vesiculoso do
citoplasma à microscopia óptica. Produzem substância surfactante cuja função principal é reduzir a
tensão superficial sobre os alvéolos impedindo o colabamento alveolar.
4) MACRÓFAGOS ALVEOLARES: Os macrófagos alveolares localizados na camada surfactante
que limpam a superfície do epitélio alveolar são transportados para a faringe, de onde são
deglutidos.
PLEURA PARIETAL E VISCERAL
A pleura é formada por dois folhetos: o parietal e o
visceral.
Os folhetos são constituídos por um epitélio
simples pavimentoso denominado mesotélio e por uma
fina camada de tecido conjuntivo com fibras colágenas
e elásticas. Normalmente essa cavidade pleural contém
apenas uma película de líquido lubrificante, o qual
permite o deslizamento suave dos dois folhetos durante
os movimentos respiratórios, impedindo o atrito entre o
mesotélio visceral e o parietal.
ANATOMIA PULMONAR
EDEMA DE GLOTE
COLAPSO DE TRAQUÉIA
EDEMA PULMONAR EM BOVINO
VÍDEO SOBRE EDEMA PULMONAR
HEMORRAGIA PULMONAR POR EXERCÍCIO EM EQUINOS
No exame endoscópico são observados os
seguintes graus da doença:
Grau I: presença de pequenas estrias e/ou coágulos
situados no terço distal da traquéia.
Grau II: filetes de sangue distribuídos
aleatoriamente (não uniforme) por toda extensão da
traquéia, coágulos maiores.
Grau III: sangue distribuído uniformemente por
toda extensão da traquéia.
Grau IV: quantidade abundante de sangue por toda
a traquéia, laringe, faringe, fossas nasais.
Grau V: exacerbação do grau anterior e epistaxe.
HIPERTENSÃO PULMONAR
GRANULOMA MULTIFOCAL - TUBERCULOSE
HISTOLOGIA DE PULMÃO NORMAL
INFARTO PULMONAR EM REABORÇÃO
INFARTO HEMORRÁGICO EM REABSORÇÃO
COLAPSO ALVEOLAR E HEMOSSIDERINA
ANTRACOSE PULMONAR
QUISTOS AEREOS PULMONARES
FOCOS DE ADERÊNCIA DO FOLHETOS PLEURAIS
PLEURISIA FIBRINOSA
ADERÊNCIAS TORÁCICAS
PNEUMONIA LIPÍDICA
BRONCOPNEUMONIA AGUDA - SEROFIBRINOSA
O corte de pulmão acima mostra uma área compacta vermelha,
correspondente a um foco de broncopneumonia aguda, causada por
bactérias, em fase inicial.
Os alvéolos estão preenchidos por exsudato. O exsudato é
predominantemente seroso, ou seja, é constituído por proteínas, o que dá
o aspecto homogêneo róseo. Em áreas há também fibrina, que aparece
como material grumoso e eosinófilo (exsudato serofibrinoso). No pulmão
normal, notar alvéolos livres e a espessura fina e textura delicada dos
septos interalveolares, cuja celularidade é muito menor que na área
inflamada.
BRONCOPNEUMONIA X PULMÃO NORMAL
BRONCOPNEUMONIA X PULMÃO NORMAL
PORQUE A PNEUMONIA É TÃO PERIGOSA? - VÍDEO
•ABSCESSO = cavidade nova
formada por necrose liquëfativa
em uma inflamação purulenta
•EMPIEMA = acúmulo de pus
em cavidades já existentes,
como a pleura (empiema
pleural).
•FLEGMÃO = difusão do
exsudato purulento pelo tecido
sem formação de cavidade.
INFLAMAÇÃO AGUDA FIBROPURULENTA
As células que preenchem os alvéolos são neutrófilos, em sua grande
maioria já degenerados, e chamados piócitos. São os componentes fundamentais
do pus. Os piócitos são células em degeneração, muitas em apoptose. Além dos
piócitos há fibrina em forma de grumos ou de filamentos róseos, tortuosos e
emaranhados.
Há abscesso, ou seja, o parênquima sofreu necrose liqüefativa por ação
das bactérias e neutrófilos. No local onde havia tecido vai se constituir uma
cavidade cheia de pus, que é o abscesso, e que forma uma cavidade nova.
Não confundir com empiema, em que o pus se acumula em cavidades já
existentes, como a pleura (empiema pleural), p. ex. Outro termo comum
é flegmão; quando o exsudato purulento se difunde pelo tecido, mas não há
formação de cavidade. (Adaptado de Anatopat)
INFLAMAÇÃO AGUDA FIBROPURULENTA
INFLAMAÇÃO AGUDA FIBROPURULENTA
NÓDULO UNICÊNTRICO PULMONAR
CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA PULMONAR
DICTIOCAULOSE – VERMES ADULTOS EM PULMÃO
PATOLOGIA DOS SISTEMAS III
DIGESTÓRIO E HEPÁTICO
VÍDEO
TGI
ASPIRAÇÃO DE VÔMITO
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA
TORÇÃO DE ABOMASO
TRICOBEZOAR EM RUMEN
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GRANULOMAS MULTIFOCAIS - TUBERCULOSE
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